1 ano do Sínodo para a Amazônia · para refletir e discernir caminhos que promovam uma...

ROTEIROS CELEBRATIVOS1 ano do Sínodo para a Amazônia

TRÍDUO DO SÍNODO

NOVOS CAMINHOS PARA A IGREJAE PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL

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Livreto_REPAM_CAPA_FINAL.pdf 5 10/07/2019 10:44 AM

ROTEIROS CELEBRATIVOS1 ano do Sínodo para a Amazônia

Roteiros Celebrativos – 1 ano do Sínodo para a Amazônia

Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-Brasil

Presidente

Cardeal Cláudio Hummes

Vice-presidente

Dom Erwin Krautler

Secretário

Dom Roque Paloschi

Secretária Executiva

Ir. Maria Irene Lopes

Equipe de Elaboração

Ir. Maria Carmelita de Lima

Ir. Roselei Bertoldo

Leon Souza

Pe. Laudimiro de Jesus Borges

Pe. Vanthuy Neto

Publicação Digital

www.repam.org.br

Brasília, outubro de 2020.

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APRESENTAÇÃO

Caríssimos irmãos e irmãs,

Estamos celebrando um ano da realização da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Amazônia, convocada pelo Papa Fran-cisco e celebrada em Roma no mês de outubro de 2019. Inspira-dos e inspiradas pelo tema “Amazônia – Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral”, reunimos bispos, religiosas e religiosos, leigos e leigas, sacerdotes, povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e outras expressões do Povo do Deus na Amazônia, para refletir e discernir caminhos que promovam uma Evangeliza-ção coerente com o seguimento de Jesus de Nazaré, que escuta e se compromete com os gritos dos pobres e da Terra.

É importante ressaltar que a caminhada sinodal continua pelos rios e igarapés de toda Pan-Amazônia. O chamado a conversão, expres-sado no Documento Final da Assembleia do Sínodo, está encon-trando respostas comprometidas de toda Igreja e é sustentado pela Exortação Querida Amazônia, do Papa Francisco, que aprofundou os discernimentos através dos quatro sonhos: social, cultural, eco-lógico e eclesial.

Neste tempo de memória, queremos celebrar a realização do Sí-nodo para a Amazônia e, por isso, apresentamos estes roteiros ce-lebrativos que poderão ser vivenciados pelas comunidades, paró-quias, regionais e dioceses da Amazônia, mas também por todas as pessoas de boa vontade que estão comprometidas no cuidado com os territórios e povos amazônicos.

Os quatro primeiros roteiros são um convite para aprofundar as conversões e sonhos, conectando-os com as realidades atuais, espe-cialmente os gritos dos pobres e da Terra diante da aceleração das

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violações de direitos, da pobreza e injustiças. E também oferecemos o “Ofício dos Mártires”, para recordar o compromisso mulheres e ho-mens que em toda Pan-Amazônia são testemunhas do Reino, muitas vezes doando suas próprias vidas para a defesa da vida dos povos e da Criação.

Que Maria, Mãe da Amazônia, continue nos acompanhando e dan-do-nos coragem e ousadia para os novos caminhos de uma Igreja com rosto amazônico.

Presidência da REPAM-Brasil

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Primeira CelebraçãoCHAMADAS E CHAMADOS À CONVERSÃO INTEGRAL

AMBIENTAÇÃO

Preparar um ambiente (mesmo que seja celebrado virtualmente) com vela, bíblia, exemplares da Querida Amazônia e do Documen-to Final do Sínodo, mapa da Pan-Amazônia. Refrão

Amazônia ventre bendito / Terra sagrada

Amérindia flor / sustento da tua gente

Tuas matas / berço divino de amor.

CHEGADA

– Estes lábios meus vem abrir, Senhor. (bis)

- Cante esta minha boca sempre o teu louvor! (bis)

– Verdadeiramente Cristo ressurgiu! (bis)

A criação inteira o Senhor remiu! (bis)

– Hoje, ó Deus da vida, vimos adorar, (bis)

com toda Amazônia, vimos celebrar. (bis)

– O Senhor é rei, na terra alegria, (bis)

sua justiça e glória o céu anuncia! (bis)

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)

– Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis)- Com tantas testemunhas, a Deus louvação. (bis)

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RECORDAÇÃO DA VIDA

Leitor 1: “A Amazônia hoje é uma beleza ferida e deformada, um lugar de dor e violência. Os ataques à natureza têm consequências para a vida dos povos. Essa crise socioambiental única se refletiu nas escutas pré-sinodais que sinalizaram para as seguintes ameaças contra a vida: apropriação e privatização de bens da natureza, como a própria água; concessões flo-restais e a entrada de madeireiras ilegais; caça e pesca predatórias; me-gaprojetos insustentáveis (hidrelétricas, concessões florestais, exploração massiva de madeira, monoculturas, estradas, hidrovias, ferrovias e pro-jetos de mineração e petróleo); a contaminação causada pela indústria extrativista e lixões urbanos; e, sobretudo, mudança climática.

Leitor 2: São ameaças reais associadas a graves conseqüências sociais: doenças derivadas da contaminação, narcotráfico, grupos armados ile-gais, alcoolismo, violência contra a mulher, exploração sexual, tráfico humano, venda de órgãos, turismo sexual, perda da cultura originária e da identidade (língua, práticas espirituais e costumes), criminaliza-ção e assassinato de lideranças e defensores do território. Por trás de tudo isso estão os interesses econômicos e políticos dos setores domi-nantes, com a cumplicidade de alguns governantes e algumas autori-dades indígenas. As vítimas são os setores mais vulneráveis, crianças, jovens, mulheres e a irmã mãe terra.” (DF, 10).

Leitor 1: Escutar os gritos dos empobrecidos e empobrecidas e da Mãe Terra. Quais são os gritos que nós estamos escutando hoje, na Amazônia? Quem está gritando?

PARTILHA – REFLEXÃO

Leitor 2: “O nosso é o sonho duma Amazónia que integre e promo-va todos os seus habitantes, para poderem consolidar o «bem viver». Mas impõe-se um grito profético e um árduo empenho em prol dos mais pobres. Pois, apesar do desastre ecológico que a Amazónia está a enfrentar, deve-se notar que uma verdadeira abordagem ecológica sempre se torna uma abordagem social, que deve integrar a justiça nos debates sobre o meio ambiente, para ouvir tanto o clamor da terra como o clamor dos pobres». Não serve um conservacionismo «que se preocupa com o bioma, porém ignora os povos amazónicos.” (QA, 8)

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HINO

Leitor 1: Cantemos a libertação que há de vir para os pobres e para a Terra.

CANTO DOS MÁRTIRES DA TERRA Zé Vicente

Venham todos, cantemos um canto que nasce da terra,

canto novo de paz e esperança, em tempos de guerra.

Neste instante, há inocentes tombando nas mãos de tiranos.

Tomar terra, ter lucro, matando: são esses seus planos.

Lavradores: Raimundo, José, Margarida, Nativo,

assumir sua luta, seu sonho, por nós é preciso!

Haveremos de honrar todo aquele que caiu lutando,

contra os muros e cercas da morte jamais recuando!

Eis o tempo da graça! Eis o dia da libertação!

De cabeças erguidas, de braços unidos, irmãos!

Haveremos de ver, qualquer dia, chegando a vitória:

O povo nas ruas, fazendo a história,

crianças sorrindo, em toda a nação! (bis)

Companheiros, no chão desta pátria é grande a peleja!

No altar da Igreja o seu sangue bem vivo lateja!

Sobre as mesas de cada família há frutos marcados

e há flores vermelhas gritando por sobre os roçados.

Ó Senhor, Deus da vida, escuta este nosso cantar,

pois contigo o povo oprimido há de sempre contar!

Para além da injúria e da morte, conduz nossa gente!Que o teu Reino triunfe na terra deste Continente.

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LEITURA DA PALAVRA

Romanos 8, 21-23

Silêncio – meditação – partilha

Salmo 34 (33)

“Bendigamos ao Senhor que escuta a oração dos empobrecidos e liberta os oprimidos e oprimidas. Façamos nossa experiência de in-timidade com Deus que o salmista revela e Maria desenvolve na sua ação de graças ao Senhor.”

PRECES

Leitor 2: Roguemos ao Deus da vida, Criador de toda a beleza que habita a Amazônia, para que nos ajude nos caminhos de conver-são para cuidar de todas as criaturas, inspirados no sonho de uma Amazônia que continue gerando vida em abundância para todas e todos.

Nossa resposta será: Convertei-nos, Senhor!

Pai Nosso

BENÇÃO

Deus da vida, Tu que nos conecta com todos os seres do universo, concede-nos a graça da harmonia e da vivência fraterna com toda a Casa Comum. Que nosso caminho de anúncio de Vosso Reino seja trilhado na ousadia do Bem Viver, com solidariedade e compaixão com todos os que sofrem e com o desejo de vida plena para todos os povos e para a floresta.

Amém, Axé, Awiri!

Caminha conosco, Deus da Vida, e nos abençoe:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!

Amém!

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Segunda CelebraçãoDO SONHO À CONVERSÃO CULTURAL

AMBIENTAÇÃO

Preparar um ambiente (mesmo que seja celebrado virtualmente) com vela, bíblia, exemplares da Querida Amazônia e do Documento Final do Sínodo, elementos da cultura dos povos amazônicos (instrumentos, vestimentas, comidas e outros). Refrão

Nós somos parte da Terra.

A Terra é parte de nós.

Um é a extensão do outro,

Nós não vivemos a sós.

CHEGADA

- Venham, ó nações, ao Senhor cantar!

Ao Deus do universo venham festejar!

- Seu amor por nós, firme para sempre!

Sua fidelidade dura eternamente! (acendem-se as velas)

- Para ti, Senhor, toda noite é dia! A escuridão mais densa logo se alumia!

- És a luz do mundo, és a luz da vida! Cristo Jesus resplende, és nossa alegria! (oferta-se incenso ou

ervas cheirosas) - Povos da Amazônia, tempo de missão! Igreja em Saída, que busca conversão!

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- Glória ao Pai, ao Filho, e ao Santo Espírito.

Glória a Trindade Santa, glória ao Deus bendito!

- Aleluia irmãs, aleluia irmãos!

Com toda Amazônia, a Deus louvação!


Leitor 1: “Os grupos humanos, seus estilos de vida e cosmovisões são tão variados como o território, pois tiveram que se adaptar à geografia e aos seus recursos. Não são iguais as aldeias de pesca-dores às de caçadores, nem as aldeias de agricultores do interior às dos cultivadores de terras sujeitas a inundações. Além disso, na Amazónia, encontram-se milhares de comunidades de indígenas, afrodescendentes, ribeirinhos e habitantes das cidades que, por sua vez, são muito diferentes entre si e abrigam uma grande diversida-de humana.

Leitor 2: Deus manifesta-Se, reflete algo da sua beleza inesgotá-vel através dum território e das suas caraterísticas, pelo que os di-ferentes grupos, numa síntese vital com o ambiente circundante, desenvolvem uma forma peculiar de sabedoria. Quantos de nós ob-servamos de fora deveríamos evitar generalizações injustas, discur-sos simplistas ou conclusões elaboradas apenas a partir das nossas próprias estruturas mentais e experiências.” (QA, 32)

Leitor 1: “Na Amazónia, mesmo entre os distintos povos nativos, é possível desenvolver «relações interculturais onde a diversidade não significa ameaça, não justifica hierarquias de um poder sobre os outros, mas sim diálogo a partir de visões culturais diferentes, de celebração, de inter-relacionamento e de reavivamento da espe-rança.” (QA, 42)

Quais pessoas, experiências, missionários e missionárias queremos recordar quando pensamos em conversão cultural? Quem são as pessoas, grupos e experiências que se deixam tocar pela cultura dos povos amazônicos e, a partir disso, promovem uma evangelização pautada no diálogo e no respeito à diversidade?

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Leitor 2: “Nos povos da Amazônia encontramos ensinamentos para a vida. Os povos originários e aqueles que chegaram mais tarde e forjaram sua identidade na convivência, trazem valores culturais nos quais descobrimos as sementes do Verbo. Na floresta, não só a ve-getação se entrelaça apoiando uma espécie à outra, mas também os povos se interrelacionam entre si em uma rede de alianças que bene-ficiam a todos. A floresta vive de inter-relações e interdependências e isso acontece em todas as áreas da vida. Graças a isso, o frágil equilí-brio da Amazônia foi mantido durante séculos.” (DF, 43)

HINO

Leitor 1: Cantemos a beleza e a potência de toda Criação que habitam na Amazônia:

HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2007

Seja o verde o sinal da esperança

Na Amazônia, rincão da aliança

Sem os males que gera a cobiça;

Com o Cristo que tudo renova,

Haveremos de ver terra nova

Nova terra onde reina a justiça!

Rios, lagos, florestas e povos,

Bendizei ao Senhor na canção,

Bendizei ao Senhor na canção,

É canção que constrói tempos novos

Nossa vida e missão neste chão!

Nossa vida e missão neste chão!

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Os apelos de Deus pela vida

Vêm na voz de Jesus que convida

Ao convívio na diversidade.

Pelo pobre que se há de acolher

A Amazônia vai se converter

Na planície da fraternidade.

Amazônia, levamos ao mundo,

O clamor que se faz tão profundo

Por justiça, trabalho e pão,

Pela vidade que se manifesta,

Pelos nossos irmãos da floresta

Pela paz e evangelização.

Amazônia, Amazônia, este canto

Nos ajude a enxugar todo pranto

Deste solo tão forte e tão terno!

E que a vida dos mártires seja

Novo sopro de vida na Igreja

E esperança de um mundo fraterno.

LEITURA DA PALAVRA

Coríntios 12, 4-11


Salmo 47(46)

“Hoje cantamos o poder do Senhor que se revela conduzindo o mundo inteiro ao seu plano de amor.”

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PRECES

Leitor 2: Rogamos a Deus que continue manifestando toda sua bondade nas culturas amazônicas, no canto e danças, nos saberes ancestrais e no cuidado das populações tradicionais para com a floresta. Que essa “explosão de beleza” continue a nos converter continuamente, para que o anúncio do Evangelho aconteça sem novos colonialismos, sem violência, sem proselitismo.

Nossa resposta será: Ouvi o grito que sai do chão, da Amazônia em oração!

Pai Nosso

BENÇÃO

Ó Deus da criação e da justiça, que tua voz ouvida no assovio do vento e teu cheiro presente nas matas molhadas da nossa Amazônia, iluminem nosso paneiro da vida e guie os caminhos da Tua Igreja que sonha e espera por constante conversão. Que ela encontre for-ça e esperança em suas remadas, de modo que as correntezas da morte não nos tirem a coragem de construir uma Igreja em saída que promova a ecologia integral.

Amém, Axé, Awiri!



Amém!

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Terceira CelebraçãoDo Sonho à Conversão Ecológica

AMBIENTAÇÃO

Preparar um ambiente (mesmo que seja celebrado virtualmente) com vela, bíblia, exemplares da Querida Amazônia e do Documen-to Final do Sínodo, um barco ou réplica de uma canoa, mapa do rio Amazonas e outros elementos das culturas locais, imprimir poesias que estão na Querida Amazônia e de outros poetas (disponibilizar no ambiente para serem declamadas na Recordação da Vida).

Refrão

Tudo está, interligado.

Como se fôssemos um.

Tudo está, interligado.

Nesta casa comum.

CHEGADA





- Para ti, Senhor, toda noite é dia!

A escuridão mais densa logo se alumia!

- És a luz do mundo, és a luz da vida!

Cristo Jesus resplende, és nossa alegria! (oferta-se incenso ou er-vas cheirosas)

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- Povos da Amazônia, tempo de missão!

Igreja em Saída, que busca conversão!






Leitor 1: “Constatamos que a intervenção do ser humano perdeu seu caráter “amigável”, para assumir uma atitude voraz e pre-datória que tende a espremer a realidade até o esgotamento de todos os recursos naturais disponíveis. “O paradigma tecnocrático tende a exercer o seu domínio também sobre a economia e a po-lítica” (LS 109). Para se opor a isso, que prejudica gravemente a vida, é necessário buscar modelos econômicos alternativos, mais sustentáveis, amigáveis com a natureza, com um sólido “sustento espiritual”. (DF, 71)

Leitor 2: “Junto aos povos amazônicos (cf. LS 183) e ao seu horizonte do “bem viver”, chamamos a uma conversão ecológica individual e comunitária que salvaguarde uma ecologia integral e um modelo de desenvolvimento em que os critérios comerciais não estejam acima do meio ambiente e dos direitos humanos. Queremos apoiar uma cultura de paz e respeito – não de violência e ultraje – e uma economia centrada na pessoa que também cuide da natureza. Por isso, propomos gerar alternativas de desenvolvimento ecológico in-tegral a partir das cosmovisões construídas com as comunidades, resgatando a sabedoria ancestral.” (DF, 73)

Leitor 1: “A poesia ajuda a expressar uma dolorosa sensação que muitos compartilhamos hoje. A verdade ineludível é que, nas con-dições atuais, com este modo de tratar a Amazónia, tanta riqueza de vida e de tão grande beleza estão «tomando o rumo do fim», embora muitos pretendam continuar a crer que tudo vai bem, como se nada acontecesse.” (QA, 47)

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As pessoas são motivadas a declamar/ler as poesias que estão na Querida Amazônia, ou ainda outros poemas que foram disponibili-zados na ambientação.


Leitor 2: “Despertemos o sentido estético e contemplativo que Deus colocou em nós e que, às vezes, deixamos atrofiar. Lembre-mo-nos de que, «quando não se aprende a parar a fim de admirar e apreciar o que é belo, não surpreende que tudo se transforme em objeto de uso e abuso sem escrúpulos». Pelo contrário, se en-trarmos em comunhão com a floresta, facilmente a nossa voz se unirá à dela e transformar-se-á em oração: «Deitados à sombra dum velho eucalipto, a nossa oração de luz mergulha no canto da folhagem eterna». Tal conversão interior é que nos permitirá cho-rar pela Amazónia e gritar com ela diante do Senhor.” (QA, 56)

HINO

Leitor 1: Cantemos este Hino como gesto de contemplação, como louvação pelas maravilhas da Casa Comum.

PAN-AMAZÔNIA ANCESTRAL

Letra e música: Antonio Cardoso

Na vazante do Rio Todos se põem ao plantio

Pois, quando as águas subirem Eis o maior desafio que é viver.

A colheita há de ser Antes das águas revoltas

Pois, quando a vazante inundar Sei onde vou aportar o meu barco.

Ribeirinhos guardiões Da nossa casa comum

Laudato si” É Francisco chamando um à um.

Dez mil anos de história

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Pan-Amazônia ancestral Pão de uma eucaristia

Cosmo da “Ecologia integral”.

Nem uma folha se cai Sem a vontade do PAI

Pois na vazante da vida CRISTO é semente de LUTA e de PAZ.

Igreja samaritana Contra-cultura da grana Tantas feridas abertas

No seio da floresta e a ganância.

Irmão sol, irmão lua Irmão de todos os povos É Deus Tupã que reclama

Deus que nunca abandona a sua OBRA.

LEITURA DA PALAVRA

Sabedoria 13, 1-9

Silêncio – meditação – partilhaSalmo 65(64)

“Pelo trabalho de Deus na natureza, na nossa vida e pelos benefí-cios que Ele nos tem dado, louvemos ao Senhor.”

PRECES

Leitor 2: Pedimos a Deus que escute nossos clamores, que nos ins-pire junto com o Papa Francisco a sonhar com uma Amazônia “que guarde zelosamente a sedutora beleza natural que a adorna, a vida transbordante que enche os seus rios e as suas florestas.”Oração pela nossa terraDeus Onipotente, que estais presente em todo o universo e na mais pequenina das vossas criaturas,

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Vós que envolveis com a vossa ternura tudo o que existe, derramai em nós a força do vosso amor para cuidarmos da vida e da beleza. Inundai-nos de paz, para que vivamos como irmãos e irmãs sem prejudicar ninguém. Ó Deus dos pobres, ajudai-nos a resgatar os abandonados e esquecidos desta terra que valem tanto aos vossos olhos. Curai a nossa vida, para que protejamos o mundo e não o depredemos, para que semeemos beleza e não poluição nem destruição. Tocai os corações daqueles que buscam apenas benefícios à custa dos pobres e da terra. Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa, a contemplar com encanto, a reconhecer que estamos profundamente unidos com todas as criaturas no nosso caminho para a vossa luz infinita. Obrigado porque estais conosco todos os dias. Sustentai-nos, por favor, na nossa luta pela justiça, o amor e a paz.

(Laudato Si, 246)

Pai Nosso

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BENÇÃO

O Senhor da luz nos abençoe e nos guarde!

Amém!

O Senhor brilhe em nós e inspire coragem e ousadia para conti-nuarmos a caminhada sinodal.

Amém!

O Senhor que sempre fez a opção pelos empobrecidos e empobre-cidas ilumine nossos caminhos na defesa dos povos e de toda a Amazônia.

Amém!



Amém!

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Quarta CelebraçãoDA CAMINHADA SINODAL À CONVERSÃO ECLESIAL

AMBIENTAÇÃO

Preparar um ambiente (mesmo que seja celebrado virtualmente) com vela, bíblia, exemplares da Querida Amazônia e do Documen-to Final do Sínodo, mapa da diocese/regional ou paróquia, cartaz ou material das pastorais e movimentos do território.

Refrão

Deus é amor, arrisquemos viver por amor.

Deus é amor, Ele afasta o medo!

CHEGADA





- Para ti, Senhor, toda noite é dia!

A escuridão mais densa logo se alumia!

- És a luz do mundo, és a luz da vida!

Cristo Jesus resplende, és nossa alegria! (oferta-se incenso ou er-vas cheirosas)

- Povos da Amazônia, tempo de missão!

Igreja em Saída, que busca conversão!


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Leitor 1: “Perante tantas necessidades e angústias que clamam do coração da Amazónia, é possível responder a partir de organizações sociais, recursos técnicos, espaços de debate, programas políticos… e tudo isso pode fazer parte da solução.” (QA, 62)

Leitor 2: “Ao mesmo tempo que anuncia sem cessar o querigma, a Igreja deve crescer na Amazónia. Para isso, não para de moldar a sua própria identidade na escuta e diálogo com as pessoas, realidades e histórias do território. Desta forma, ir-se-á desenvolvendo cada vez mais um processo necessário de inculturação, que nada despreza do bem que já existe nas culturas amazónicas, mas recebe-o e leva-o à plenitude à luz do Evangelho.” (QA, 66)

Leitor 1: Nesta caminhada sinodal, queremos recordar com afe-to todas as pessoas e expressões que assumem a Amazônia como opção de vida, como lugar de anúncio e experiência do Reino de Deus. Especialmente recordar mulheres, leigas e leigos, juventudes, religiosas e religiosos e todo o povo de Deus. A Igreja deve cada vez mais se converter num espaço de eclesialidade, de caminhada sinodal que escuta e reconhece as diferentes vozes.

Por isso, vamos recordar quais são as experiências que vivemos em nossa diocese/regional/paróquia na dimensão da sinodalidade, do caminhar juntos e juntas. Como essas experiências podem ser for-talecidas? O que queremos avançar para que nossas comunidades sejam cada vez mais sinodais?


Leitor 2: “Com ousadia evangélica, queremos implementar novos ca-minhos para a vida da Igreja e seu serviço por uma ecologia integral na Amazônia. A sinodalidade marca um estilo de viver a comunhão e a

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participação nas Igrejas locais que se caracteriza pelo respeito à digni-dade e igualdade de todos os batizados e batizadas, pelo complemento de carismas e ministérios, pela alegria de reunir-se em assembléias para discernir juntos a voz do Espírito. Este Sínodo nos dá a oportuni-dade de refletir sobre a forma de estruturar as Igrejas locais em cada região e país, e de avançar em uma conversão sinodal que aponte ca-minhos comuns na evangelização.” (DF, 91)

HINO

Leitor 1 : Cantemos nosso testemunho missionário presente no chão amazônico.

Nesses campos, nessas matas, nesses lagos e igarapés;

Nesses rios, planaltos e serras, planícies e vales, vão anunciar;

No lombo de um belo cavalo, de barco, ou canoa,

de remo na proa atender Teu chamar.

Sou missionário, sou povo de Deus. Sou índio, caboclo, mesti-ço fazendo da vida a missão;

aqui nesta grande tapera da Igreja Amazônica sou mensageiro de um Deus que é irmão.(bis)

ô, ô, ô, ô, ê, ê de um Deus que é irmão.(bis)

Jesus Cristo, nosso guia anima o nosso caminhar;

nos aponta o caminho certo e de braços abertos vem nos ensinar,

que é preciso fazer opção pelo irmão peregrino

que foi esquecido e por ele lutar.

Somos filhos da Igreja do norte; missionários desta região.

Formamos a comunidade nesta geografia que temos nas mãos;

Aprendemos a ouvir a mensagem de um Deus que nos fala na brisa,

nas águas nas flores no chão.

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LEITURA DA PALAVRA

João 5, 33-39


Salmo 85(84)

“Voltando do cativeiro para a terra prometida, o povo agradece ao Senhor e implora que ele complete a salvação.”

PRECES

Leitor 2: Nossa resposta será: Por uma Igreja com rosto amazô-nico, convertei-nos, Senhor!

Preces espontâneas

Pai Nosso

Oração à Maria, Mãe da Amazônia.

Mãe da vida, no vosso seio materno formou-Se Jesus, que é o Senhor de tudo o que existe. Ressuscitado, Ele transformou-Vos com a sua luz e fez-Vos Rainha de toda a criação. Por isso Vos pedimos que reineis, Maria, no coração palpitante da Amazônia.

Mostrai-Vos como mãe de todas as criaturas, na beleza das flores, dos rios, do grande rio que a atravessa e de tudo o que vibra nas suas florestas. Protegei, com o vosso carinho, aquela explosão de beleza.

Pedi a Jesus que derrame todo o seu amor nos homens e mulheres que moram lá, para que saibam admirá-la e cuidar dela.

Fazei nascer vosso Filho nos seus corações para que Ele brilhe na Amazônia, nos seus povos e nas suas culturas,

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com a luz da sua Palavra, com o conforto do seu amor, com a sua mensagem de fraternidade e justiça.

Que, em cada Eucaristia, se eleve também tanta maravilha para a glória do Pai.

Mãe, olhai para os pobres da Amazônia, porque o seu lar está a ser destruído por interesses mesquinhos. Quanta dor e quanta miséria, quanto abandono e quanto atropelo nesta terra bendita, transbordante de vida!

Tocai a sensibilidade dos poderosos porque, apesar de sentirmos que já é tarde, Vós nos chamais a salvar o que ainda vive.

Mãe do coração trespassado, que sofreis nos vossos filhos ultrajados e na natureza ferida, reinai Vós na Amazônia juntamente com vosso Filho. Reinai, de modo que ninguém mais se sinta dono da obra de Deus.

Em Vós confiamos, Mãe da vida! Não nos abandoneis nesta hora escura. Amém!

BENÇÃO

O Deus da vida e da resistência que está presente em todos os seres da Amazônia, volte os seus olhos para nós e nos faça caminhar na esperança da libertação, abrindo novos caminhos para a Igreja e

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para uma Ecologia Integral, agora e para sempre.



Amém!

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Ofício dos Mártires“VIDAS PELA VIDA, VIDAS PELO REINO, VIDAS PELA AMAZÔNIA”

1. CHEGADA

- silêncio.... oração pessoal... refrão meditativo:Deus é amor, arrisquemos viver por amor.

Deus é amor, Ele afasta o medo!

2. ABERTURA

(Uma pessoa acende o círio e diz em voz bem alta:)Bendito sejas, Deus da vida, pela luz de Cristo,

o Mártir Jesus, e por tantas testemunhas da sua Páscoa!

- Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (bis)

Ao Deus do universo venham festejar! (bis)

– Dos porões da morte, Cristo ressurgiu! (bis)

E em flores de alegria, o sertão se abriu! (bis)

(Acendem-se as velas)

– Na tua luz, Senhor, toda noite é dia, (bis)

o resplendor da Páscoa a terra alumia. (bis)

(Oferta-se o incenso ou ervas cheirosas)

– Suba nosso incenso ao Libertador, (bis)

nosso louvor pascal, oferta de amor. (bis)

– Nossas mãos orantes, para os céus subindo, (bis)

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cheguem como oferenda ao som deste hino! (bis)

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis)

glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)

– Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis)

Mártires todos, cantem a Deus louvação. (bis)

3. RECORDAÇÃO DA VIDA

Irmãs e irmãos, vamos fazer memória do que vivemos, senti-mos e ouvimos durante a realização do Sínodo para a Amazônia, em outubro de 2019. Quais são as recordações que temos desse tempo de Graça vivido pela Igreja? Para quem esteve em Roma, na sala sinodal e na Tenda da Casa Comum, mas também para quem permaneceu em sintonia desde a Amazônia e outros luga-res, quais são as lembranças que podemos celebrar do Sínodo?

4. HINO: PAI-NOSSO DOS MÁRTIRES

– Cirineu KuhnPai-nosso, dos pobres marginalizados!

Pai-nosso, dos mártires, dos torturados!

1. Teu nome é santificado

naqueles que morrem defendendo a vida.

Teu nome é glorificado

quando a justiça é nossa medida.

Teu reino é de liberdade

de fraternidade, paz e comunhão.

Maldita toda violência,

que devora a vida pela repressão.

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2. Queremos fazer tua vontade

És o verdadeiro Deus libertador.

Não vamos seguir as doutrinas

corrompidas pelo poder opressor.

Pedimos-te o Pão da vida

o pão da segurança, o pão das multidões,

o pão que traz humanidade,

que constrói a vida em vez de canhões.

3. Perdoa-nos quando por medo,

ficamos calados diante da morte!

Perdoa e destrói os reinos

em que a corrupção é a lei mais forte.

Protege-nos da crueldade

do Esquadrão da Morte, dos prevalecidos.

Pai-nosso, revolucionário,

parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos!

5. SALMO 33(32)

– Reginaldo Veloso Do “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada foi criado” (Jo 1,3).

1. Alegres vibrem no Senhor, ó justos,

pois a vocês fica tão bem louvar.

Com a guitarra ao Senhor celebrem,

com violões pra ele vão tocar!

2. Um canto novo cantem ao Senhor,

toquem com arte na festividade,

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pois a palavra do Senhor é certa

e sua obra toda é verdade!

3. O seu prazer consiste na justiça

e seu amor preenche toda a terra,

o céu foi feito pela sua palavra,

e sua boca sopra e surgem as estrelas!

4. Do mar as águas ele é quem represa

e os oceanos o Senhor contém;

que a terra inteira o respeite e o tema

e os moradores deste chão também!

5. Fala o Senhor e as coisas acontecem,

e o que ele manda faz-se de repente;

Ele desfaz os planos das nações,

mas seu projeto dura eternamente!

6. Feliz a nação que tem Deus por Senhor,

feliz o povo que o tem por herança!

De lá do céu contempla o mundo todo

e os corações o seu olhar alcança!

7. Ninguém se salva pela própria força,

nem o valente, nem o poderoso;

para salvar, as armas nada valem

e seu poder é sempre enganoso.

8. O Senhor vela por quem o respeita,

por quem espera pelo seu amor

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para livrar da morte sua vida

e sustentá-lo em tempo de horror.

9. Por isso nós por ele esperamos,

é nosso auxílio e nossa proteção!

E no seu nome é que nós confiamos,

nele se alegra o nosso coração!

10. O teu amor repousa em nós, Senhor,

tal como está em ti nossa esperança!

Ao Pai, ao Filho e ao Divino Amor

todo louvor e toda a confiança!

ORAÇÃO SÁLMICA

Ó Deus,

Criador do mundo,

tu que caminhas com teu povo

e alegras o nosso coração com a vitória do teu filho Jesus,

a testemunha fiel.

Olha teu povo que busca a terra sem males

e ajuda-nos a comprometer-nos sempre com teu Reino.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

6. LEITURA BÍBLICA

Leitura do Livro do Apocalipse (Ap 7,2-4.9-14)

Eu, João, vi um outro anjo que vinha do Oriente, trazendo o selo do Deus vivo. Ele gritou em alta voz aos quatro anjos, que tinham sido encarregados de fazer mal à terra e ao mar: “Não prejudiquem a terra, nem o mar, nem as árvores! Primeiro vamos marcar a fronte

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dos servos do nosso Deus”. Ouvi então o número dos que recebe-ram a marca: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos do povo de Israel.

Depois disso eu vi uma multidão que ninguém podia contar: gente de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam todos de pé dian-te do trono e diante do Cordeiro. Vestiam vestes brancas e traziam palmas na mão. Em alta voz, a multidão proclamava: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”.

Nesta hora, todos os anjos que estavam ao redor do trono, dos An-ciãos e dos quatros Seres vivos, ajoelharam-se diante do trono para adorar a Deus. E diziam: “Amém! O louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus, para sempre. Amém!”

Um dos Anciãos tomou a palavra e me perguntou: “Você sabe quem são e de onde vieram esses que estão vestidos com roupas brancas?” Eu respondi: “Não sei não, Senhor! O Senhor é quem sabe!” Ele en-tão me explicou: “São os que vêm chegando da grande tribulação. Eles lavaram e alvejaram suas roupas no sangue do Cordeiro”.

Palavra do Senhor.

– Graças a Deus!

7. MEDITAÇÃO

Silêncio... partilha... refrão:Vidas pela vida,

vidas pelo Reino,

vidas pelo Reino.

todas as nossas vidas,

como as suas vidas,

como a vida d’Ele,

o Mártir Jesus!

L.: P. Casaldáliga – M.: Zé Vicente

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8. LADAINHA DOS MÁRTIRES DA AMAZÔNIA

Irmãs e irmãos, invoquemos as testemunhas do Reino, os mártires a Pan-Amazônia: que roguem a Deus por toda humanidade e por nós, herdeiros de muito sangue e de muito sonho.

- Ir Dorothy Mae Stang, Mártir da Ecologia - Pará/Brasil.

Presente na caminhada!

- José Cláudio e Maria do Espírito Santo, Mártires da Terra - Pará/Brasil

- Monsenhor Alejandro Labaka - Equador

- Ir. Inês Arango Velázquez - Equador

- Ernesto Pill Parra – Mártir da Paz e da Justiça - Colômbia

- Pe. Alcides Jiménez Restrepo Idárraga - Colômbia

- Pe. Rodolfo Lunkenbein e Simão Bororo, Mártir da Terra Indígena - Mato Grosso/Brasil

- Pe. João Bosco Penido Burnier, Jesuita Missionpario - Mato Gros-so/Brasil

- Irmão Vicnte Cañas, Mártir dos Povos Indígenas - Mato Grosso/Brasil

- Edwin Chota, Mártir da Selva - Perú

- Massacre de Bágua - Perú

- Pe. Raimundo Hermann, Mártir dos Camponeses - Bolívia

- Sabino Romero, Mártir Indígena - Venezuela

- Massacre de El Amparo, 14 Pescadores Mártires - Venezuela

- Alfredo Vracko, Mártir da luta contra a Mineração - Perú

- Pe. Ezequiel Rammin, Mártir da TerraR - Rondônia/Brasil

- Ir. Adelaide Molinari, Mártir da Justiça - Pará/Brasil

- Bernardino Racua, Mártir da Justiça - Bolívia

- Júlio Rocca, Mártir da Solidariedade - Perú

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- Pe. Maurício Maraglio, Mártir da Luta Pela Terra - Maranhão/Brasil

- Osvaldino Viana, Mártir da Terra - Amapá/ Brasil

- Lázaro Condo, Liderança Indígena - Equador

- Francisco Mendes Filho “Chico Mendes”, Mártir da Floresta - Acre/Brasil

- Ir Cleusa C. Rody Coelho, Mártir da Causa Indígena - Amazônia/Brasil

- Wilson S. Pinheiro, Sindicalista, Líder dos Seringueiros - Acre/Brasil

- Todos e todas Mártires testemunhas do Reino,

(O grupo pode acrescentar outros mártires, testemunhas do Reino).

PAI NOSSO... pois teu Reino, o poder e glória para sempre. Amém

Oração:

Deus da vida e de toda a família humana, que caminha na vossa pre-sença. Fazendo memória dos mártires da caminhada da Pan-Ama-zônia, celebramos a Páscoa do vosso Filho Jesus, a Testemunha Fiel. Nós vos bendizemos pelo amor que venceu o medo e a tortura e vos pedimos que nos torneis filhas e filhos da mesma Graça, teste-munhas e herdeiros/as do sangue derramado, fiéis ao Evangelho do Reino, cuidantes da Casa Comum. Por Cristo nosso Senhor.

– Amém!

9. BÊNÇÃO

O Deus da vida e da resistência que olhou para os mártires da ca-minhada, volte os seus olhos para nós e nos faça caminhar na espe-rança da libertação, agora e para sempre.

Amém, Axé, Awire, Aleluia!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

– Para sempre seja louvado!

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10. SAIDEIRA

Tudo está interligado como se fôssemos um,

Tudo está interligado nesta Casa Comum.

1 ano do Sínodo para a Amazônia · para refletir e discernir caminhos que promovam uma...

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