1-Acordo Ortográfico - Nosso Objetivo é Evoluir e Simplificar

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Nosso objetivo é evoluir e simplificar   Acordo Ortográfico de 1990  Antes de mais, dese jo que não me ch amem utópic o. Pelo facto de eu reconhecer e desejar que o mundo poderia ser melhor se os homens assim o quisessem, e que não é porque todos vivem pelas tradições, pela cultura vigente, por registos atávicos, tudo isto controlando e hipnotizando a mente de quase toda a gente, de que a afirmação de uso geral “isso é utópico”, que se possa forçosamente afirmar que é realmente utópico… ou será mais conveniente para a maioria manter o “status quo” f azer tal afirmação quando alguém quer ver, e desejar ir, mais além para um mundo melhor.  A lingua gem é apenas um meio de as pessoas se comunicarem enquanto corpos biológi cos que vivem numa atmosfera (sem atmosfera não haveria sons), uma vez que neste estado não controlam outros meios de comunicação mais evoluídos, que não necessitem de uma linguagem, como por exemplo a transmissão direta do pensamento. Enquanto este impedimento existe, não devemos fazer da aprendizagem da linguagem, da sua correta aplicação com um conjunto de regras (e igual número de exceções) inventadas pelos homens, o objetivo fundamental da nossa vida, e nisso gastar parte significativa das nossas energias que seria muito mais racional gastar no que é essencial para a nossa evolução. O objetivo fundamental da nossa vida é a reprodução e a evolução, esta sendo intelectual e moral. Para a reprodução precisamos de saúde e de meios para tornar a prole autossuficiente. Para este efeito, na economia em que vivemos, precisamos de conseguir algum dinheiro, de um abrigo para proteger a família, de um transporte que desloque de forma segura a família, todos estes meios, e eventualmente mais alguns de acordo com a visão de cada um, com o objetivo final de tornar a prole autossuficiente e o decurso da vida agradável, tendo o cuidado de no decurso desta missão não prejudicar ninguém em meu benefício, tendo em conta que todos temos o mesmo objetivo, os mesmos deveres e direitos. Mas o objetivo de evoluir intelectualmente e moralmente é o nosso objetivo fundamental enquanto entidade independente, o indivíduo, o nosso eu, a nossa alma. Tendo este objetivo como meta, gastar neurónios numa linguagem complicada é desperdiçar neurónios com prejuízo do que é fundamental: o conhecimento do universo, o conhecimento da vida, das suas leis, o conhecimento do cosmos, o conhecimento do todo. Esta tarefa é sofisticada, gasta muitos séculos de aprendizagem e investigação científica nos diversos domínios, que cada um tem que fazer, tem que testar e tem que dominar, esforçando-se por seguir o caminho para atingir a iluminação (conhecimento). Eis o grande objetivo.  A língua portuguesa , assim como as outras línguas do planeta, é uma manifestação da nossa vaidade, do nosso orgulho, da nossa opulência e é uma manifestação de independência relativamente aos outros povos, pois que geralmente os vemos como possíveis inimigos. É assim, uma manifestação de desunião, de afastamento dos outros, de falta de fraternidade, de egoísmo, de competição, ao contrário do desejável na missão mais importante que seria: união, colaboração, fraternidade, esforço comum de evolução, porque a união facilita a tarefa, divide esta em partes que cada um pode trabalhar em detalhe transmitindo a todos as suas descobertas (e vice versa) e assim, como fruto do esforço conjunto, todos, mais depressa, podem chegar à iluminação. Como todos sabemos, o português teve a sua origem na língua galaico-português, descendente do latim vulgar falado pelos conquistadores romanos , com influências das línguas de diversos povos que chegaram à península ibérica. Esta língua original considera- se formada no séc. 8. Foi língua culta fora dos reinos da  Galiza e de Portugal, nos reinos vizinhos de Leão e Castela, tanto que o rei castelhano Afonso 10 escreveu as suas  Cantigas de Santa Maria em galaico-português.

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Nosso objetivo é evoluir e simplificar  – Acordo Ortográfico de 1990

 Antes de mais, desejo que não me chamem utópico.Pelo facto de eu reconhecer e desejar que o mundo poderia ser melhor se os homens assimo quisessem, e que não é porque todos vivem pelas tradições, pela cultura vigente, porregistos atávicos, tudo isto controlando e hipnotizando a mente de quase toda a gente, deque a afirmação de uso geral “isso é utópico”, que se possa forçosamente afirmar que é

realmente utópico… ou será mais conveniente para a maioria manter o “status quo” fazer talafirmação quando alguém quer ver, e desejar ir, mais além para um mundo melhor.

 A linguagem é apenas um meio de as pessoas se comunicarem enquanto corpos biológicosque vivem numa atmosfera (sem atmosfera não haveria sons), uma vez que neste estadonão controlam outros meios de comunicação mais evoluídos, que não necessitem de umalinguagem, como por exemplo a transmissão direta do pensamento.

Enquanto este impedimento existe, não devemos fazer da aprendizagem da linguagem, dasua correta aplicação com um conjunto de regras (e igual número de exceções) inventadaspelos homens, o objetivo fundamental da nossa vida, e nisso gastar parte significativa dasnossas energias que seria muito mais racional gastar no que é essencial para a nossaevolução.

O objetivo fundamental da nossa vida é a reprodução e a evolução, esta sendo intelectual emoral. Para a reprodução precisamos de saúde e de meios para tornar a proleautossuficiente. Para este efeito, na economia em que vivemos, precisamos de conseguiralgum dinheiro, de um abrigo para proteger a família, de um transporte que desloque deforma segura a família, todos estes meios, e eventualmente mais alguns de acordo com avisão de cada um, com o objetivo final de tornar a prole autossuficiente e o decurso da vidaagradável, tendo o cuidado de no decurso desta missão não prejudicar ninguém em meubenefício, tendo em conta que todos temos o mesmo objetivo, os mesmos deveres edireitos.

Mas o objetivo de evoluir intelectualmente e moralmente é o nosso objetivo fundamentalenquanto entidade independente, o indivíduo, o nosso eu, a nossa alma. Tendo este objetivocomo meta, gastar neurónios numa linguagem complicada é desperdiçar neurónios comprejuízo do que é fundamental: o conhecimento do universo, o conhecimento da vida, dassuas leis, o conhecimento do cosmos, o conhecimento do todo.Esta tarefa é sofisticada, gasta muitos séculos de aprendizagem e investigação científicanos diversos domínios, que cada um tem que fazer, tem que testar e tem que dominar,esforçando-se por seguir o caminho para atingir a iluminação (conhecimento). Eis o grandeobjetivo.

 A língua portuguesa, assim como as outras línguas do planeta, é uma manifestação da

nossa vaidade, do nosso orgulho, da nossa opulência e é uma manifestação deindependência relativamente aos outros povos, pois que geralmente os vemos comopossíveis inimigos. É assim, uma manifestação de desunião, de afastamento dos outros, defalta de fraternidade, de egoísmo, de competição, ao contrário do desejável na missão maisimportante que seria: união, colaboração, fraternidade, esforço comum de evolução, porquea união facilita a tarefa, divide esta em partes que cada um pode trabalhar em detalhetransmitindo a todos as suas descobertas (e vice versa) e assim, como fruto do esforçoconjunto, todos, mais depressa, podem chegar à iluminação.

Como todos sabemos, o português teve a sua origem na língua galaico-português,descendente do latim vulgar falado pelos conquistadores romanos, com influências daslínguas de diversos povos que chegaram à península ibérica. Esta língua original considera-

se formada no séc. 8. Foi língua culta fora dos reinos da Galiza e de Portugal,  nos reinosvizinhos de Leão e Castela, tanto que o rei castelhano Afonso 10 escreveu as suas Cantigas deSanta Maria em galaico-português.

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E assim poderia ter continuado até aos dias de hoje, com as alterações próprias do tempo, nãofosse a vaidade e o orgulho do rei Dinis que por volta de 1297, com a conclusão da reconquista,o rei para vincar a sua separação de Castela forçou algumas alterações que iriam acentuar adiferenciação com o castelhano. Depois com os descobrimentos portugueses, esta línguaespalhou-se pelo mundo nos séculos 15 e 16 até aos dias de hoje. Apesar disso a línguacontinua muito próxima do castelhano e ainda bem.

Eu não tenho essa noção, separatista do resto da humanidade, de nacionalismo, de pátria e delíngua pátria. Nós somos todos iguais. Os nossos genes têm a mesma raiz comum e nada justifica esta agressão entre regiões e seus povos. Os nacionalismos só têm servido para dardesgraça à humanidade, guerras e mais guerras, mortes e mais mortes. Na época atual, e aqui ànossa beira, veja-se por exemplo o caso da florescente Jugoslávia e no que deu com esseestúpido conceito de nacionalismo e religiosidade dogmática. E na Irlanda, na Catalunha, noPaís Basco, etc., uma verdadeira vergonha civilizacional e com tantos milhares de mortes.

Eu acho que o ideal seria que todo o planeta fosse um único país com um governo central naONU, que não privilegiasse ninguém, que não fosse corrupto, que fosse racional na proteção doplaneta e de toda a sua vida, e tivesse uma única língua.

Não tendo sido isso possível, pelo menos, a península ibérica poderia ter uma única língua e serum único país – o País Ibérico.Na economia em que nos encontramos, e que eu rejeito porque é opressora de mais de 99% dapopulação do planeta e concentra a riqueza em menos de 1% da população, sendo que estesatravés dos media de que são donos e dos jornalistas que lhes servem os interesses, acentuamexageradamente benefícios neste tipo de economia, em detrimento de alternativas maiscolaboracionistas e fraternas, de uso correto dos recursos do planeta segundo as necessidadesde cada região, de uma forma ética e moral, e não dominadora e egoísta como infelizmente sevê.

 A existir, esse País Ibérico, no sistema em que vivemos, teria muito mais influência na Europaem particular e no planeta em geral. Assim, muito provavelmente, a decisão vaidosa de poder dorei Afonso Henriques só gerou um país, que nesta economia competitiva, não é respeitado por

ninguém. E já disse, não me chamem utópico. O vosso ideal só vigora porque, reconheço,somos muito imperfeitos, egoístas e opulentos (queremos ser mais ricos que o vizinho  – ondeestará esse conceito religioso de Cristianismo?).

E as religiões, talvez com exceção do budismo, com a ligação íntima ao poder temporal e aoseconomicamente poderosos de todos os tempos não ajudou nada a alterar esta triste situação,muito pelo contrário. Foi, e é, em nome das religiões que mais se matou, sendo que tudo que sediz nas religiões é invenção dos homens, geralmente com intensões muito pouco nobres.

Para dar um exemplo, na religião católica, criaram-se os dogmas que conhecemos e que aciência já demonstrou que são falsos: Assim, e tendo sempre em conta a ciência, Deus(teologicamente) não pode ser uma trindade; Jesus não pode ser parte de Deus ou Deus; Jesus

não pode ter ressuscitado; Jesus não pode ter subido para fora da atmosfera terrestre; Maria nãopode ser mãe de Deus; Maria não podia ser virgem - neste dogma, a razão que está por trás éaté caricata; quando os primeiros cristãos quiseram convencer os judeus que Jesus era o queeles achavam de “o Messias prometido”, toca a pedir a tradução do anunciado em Elias acercada vinda do Messias. O tradutor enganou-se e traduziu “mulher jovem” por “mulher virgem”; istocausou enorme embaraço porque Jesus tinha (dos mesmos pais) mais 4 irmãos e pelo menosduas irmãs. Toca a inventar que estes irmãos eram “parentes”. E porque Maria passou (porinvenção dos homens) a ser mãe de Deus, toca a decretar, bem perto de nós, em 1950, queMaria também subiu na atmosfera com o corpo carnal. Queriam estes dogmáticos que aspessoas ignorassem que a 10Km de altitude, além de outras razões técnicas, a temperatura é decerca de 50º negativos.E, para mim uma das consequências mais graves, ao decretarem em 325 no 1º concílio de

Niceia (atual İznik, Turquia)  o trinitarismo (santíssima trindade), deram motivo para surgir em 610o Islamismo para repor o conceito de Deus único (indivisível).

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Só na região sul de França - norte da Itália, cerca de 1 milhão de Valdenses foram mortos emnome de Deus. Os reis católicos (Espanha) por volta de 1500 mandaram exterminar os povosnativos da América latina por estes se negarem a converterem-se ao catolicismo; e a chacina foitão grande que os poucos sobreviventes que eram de regiões remotas e montanhosas, compouco contacto com as áreas cultas, não sabiam (e os seus descendentes não sabem) a histórianem do seu passado nem das suas civilizações autóctones da América latina.

E estes erros dogmáticos, e as suas graves consequências que dão origem à falta de amoruniversal, existem na maioria das outras religiões. Pensemos, apenas como exemplo, no casodo Islamismo que segue os mesmos dogmas.

Em vários campos se veem estes comportamentos ligados a tradições caducas e isentas derigor de análise científica e de falta de amor pelas diversas formas de vida indo ao ponto demuitos terem diversão e prazer com o sofrimento de outros animais.E igualmente grave (eu não escrevi mais grave, escrevi igualmente), muitos homens têm prazerem fazer sofrer e matar o animal (que também é animal), o homem.

E é neste mundo tão compartimentado, baseado em tantas tradições sem qualquer fundamentoético, moral ou científico, que prosperam tantos sensos comuns que nada têm de fraternidade, e

respeito um pelos outros. Pelo contrário, acentuam o domínio, a escravatura dos outros e aguerra; e deram, e continuam a dar, origem a tanto egoísmo e separação, com o consequenteisolamento e surgimento de tantas línguas.

Uma área em que posso mostrar um exemplo de conservadorismo irracional, e tradição caduca,apesar do alto nível cultural das pessoas que manifestam este conservadorismo e tradição, sóporque é tradição, é por parte dos músicos de música clássica e verifica-se acerca de algunsinstrumentos musicais. Só como exemplo vejamos o caso do piano.

O piano é o instrumento que num ambiente de pouca tecnologia no decurso dos séculos 18 e 19se conseguiu construir e adotar. É um instrumento demasiado grande e pesado para o que faz; atecnologia que então se conhecia para fazer vibrar as cordas era insuficiente, resultando numsom aceitável e agradável nas notas médias, mas num som cheio de harmónicos indesejáveis

nos graves e som de martelo demasiado saliente nas notas agudas; desafina-se com facilidade,tem mobilidade muito reduzida e peso absurdo, não tem possibilidade de baixar o volume comabafador sem alterar o timbre, ou seja uma série de imperfeições. Com a chegada nos fins doséculo 20 dos computadores miniatura, com os seus CPUs e memórias de alto desempenho, épossível desde o início do séc. 21 imitar o melhor piano clássico na perfeição em todas ascaracterísticas (até na sensibilidade ao toque das teclas), e até corrigi-lo nas imperfeições que oclássico tem, e tudo isso é possível com os modernos teclados eletrónicos. Adicionalmente,estes são capazes de imitar na perfeição todos os demais instrumentos existentes, sintetizarnovos sons e uma panaceia de elevadas características como reverberações de diferentescompartimentos, sequenciação completa de partituras podendo dar ao compositor uma amostrareal de como a sua obra vai soar, etc., etc.. E tudo isto dentro de uma caixa de menoresdimensões, facilmente transportável e por um preço muito mais acessível.

Porém um pianista clássico recusa-se a tocar num piano eletrónico. E não dá para perceber arazão, porque num teste cego, com cortina preta, com todos os parâmetros corretamenteafinados, ninguém consegue distinguir qual piano está a tocar atrás da cortina.

Quando eu estava a fazer engenharia no Porto, o meu pai que tinha apenas a terceiraclasse feita com as regras do AO de 1911, resolveu escrever-me uma carta. Quando a li,fiquei surpreendido com a quantidade do que naquele momento eu, que fui ensinado paratal, chamei de erros. Mas passados uns minutos de surpresa e analisando o que estava portrás dos “erros” verifiquei que afinal as regras dos outros é que poderiam estar mal e o meupai ter toda a razão.

O meu pai era a pessoa mais inteligente na minha terra. Sabia tratar com destreza de toda adocumentação com os diversos setores do estado, justiça, conservatória, finanças, etc.

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 Adicionalmente era engenhoso em encontrar soluções para o que lhe ia, de vez em quando,dificultando a vida.

Então, o que é meu pai usou na referida carta? Usou o que passo a descrever:Para o efeito consideremos uma nova convenção e o seguinte alfabeto: cada letra tem umúnico som. Assim, tenho que acrescentar algumas letras ao nosso alfabeto e nenhumapalavra é acentuada, tal como no inglês. Algumas letras têm uns apêndices que lhe dão um

único som – atenção, não são acentos.  Acrescento que esta ideia não é novidade; esta ideiaapareceu na língua checa onde a ortografia foi racionalizada primeiro por  Jan Hus no século 14 e depois no século 19 por  Josef Dobrovsky e está hoje em pleno uso ao escrever checoe também foi adotada por Zamenhof ao inventar o Esperanto.

http://www.aprender-tcheco.com/alfabeto-pronuncia-tcheco.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Esperanto: 

a – tem apenas o som como a “a” em amor; á – tem o som do primeiro “a” em cara (não éuma letra acentuada, é uma nova letra); é  – como em Eva; ê  – como em pera (fruta); e  – como o segundo “e” de este; ô – como o primeiro “o” de tolo; ó – como o primeiro “o” deobjeto; s  – tem sempre o som como em sapo; rr  – como em rato e r  – como em cara; c  – como em cara; g – sempre como em gato; etc., etc… julgo que se entende a ideia. 

Então vamos lá escrever com esta nova convenção:

U izérsitu istáva a marxár nu terréiru éisteriôr a pásu rápidu cuándu pasôu um rrátu cecurria muintu i fujirám tôdus em debándáda.

Pronto, já dá para explicar a ideia. Como podemos ver, não há duas maneiras diferentes deler cada palavra e o som que sai daqui é português indiscutivelmente; se o som de cadapalavra estivesse normalizado ninguém daria erros. Mais, se alguém desconhecesse o somnormalizado, essa pessoa escreveria com o seu sotaque e todos saberíamos de onde a

pessoa era. E programar um computador para falar e entender português era extremamentesimples  –  digo eu que sou engenheiro programador de programas de computador paracalcular e desenhar navios por este meio tecnológico.

Durante o período do português arcaico, cada copista escrevia a mesma palavra como bementendia. Elis de Almeida Cardoso colecionou as seguintes variantes da palavra igreja:ygreja, eygreya, eygleyga, eigreia, eygreia, eygreyga, igleja, igreia, igreja e ygriga.

Desde o séc. 16 até o começo do 20 predominou uma escrita etimológica, uma grafia quepermitia facilmente descobrir o passado histórico da palavra. Era um tempo em que oscidadãos escolarizados sabiam grego e latim, de forma que não estranhavam nada essasgrafias. Assim em:

1576 - Duarte Nunes de Leão publicou a sua Orthographia da Lingoa Portuguesa.1633 - Álvaro Ferreira de Vera publicou a Ortographia ou Arte para Escrever Certo na LinguaPortuguesa.1746 - Luiz António Verney publicou O Verdadeiro Método de Estudar, opondo-se à grafiaetimológica. Com isso, o ph, ch, th e o y começaram a alternar com letras que lhescorrespondiam de forma mais simples. Mas só em,1904 - O assunto passou às mãos de um especialista. Em Lisboa, Gonçalves Viana, que erafoneticista e lexicólogo, publicou a sua Ortografia Nacional, vindo a exercer uma grandeinfluência nos anos seguintes. Seu trabalho trazia uma proposta de simplificação ortográfica,de que resultou a pretendida “expulsão” dos dígrafos th, ph, ch,  rh e y. As consoantesdobradas, como tt, ll, etc. também desapareceram, exceto rr e ss.

1907 - A Academia Brasileira de Letras começou a simplificar a escrita nas suaspublicações.

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1911 - Primeira Reforma Ortográfica: tentativa de uniformizar e simplificar a escrita dealgumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.1915 - A Academia Brasileira de Letras resolveu harmonizar a ortografia com a portuguesa,aprovando o projeto de Silva Ramos, que ajustou a reforma brasileira aos padrões dareforma portuguesa de 1911.1919 - Curiosamente, a Academia Brasileira de Letras revogou a sua resolução de 1915, etudo voltou a ser como antes.

1931 - Brasil e Portugal aprovaram o primeiro Acordo Ortográfico, que levou em conta aspropostas de Gonçalves Viana.1934 - A Constituição brasileira de 1934 anulou essa decisão, revertendo o quadroortográfico às decisões da Constituição de 1891.1938 – O Brasil voltou à reforma de 1931.1943 - Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, publicando-se o FormulárioOrtográfico de 1943.1945 - Surgiu um novo Acordo Ortográfico, que se tornou lei em Portugal. O governobrasileiro não ratificou esse Acordo, e assim os brasileiros continuaram a regular-se pelaortografia anterior.1947 – Em Portugal entrou em vigor o AO de 1945.1971 - O Brasil promulgou através de um decreto algumas alterações no Acordo de 1943,reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.1973 - Portugal promulgou as alterações, reduzindo as divergências ortográficas com oBrasil.1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboraramnovo projeto de acordo que não foi aprovado oficialmente.1986 - Nasceu a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O presidente doBrasil José Sarney promoveu no Rio de Janeiro um encontro dos sete países de LínguaPortuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomée Príncipe.1990 - Por convocação da Academia das Ciências de Lisboa, as academias de Portugal eBrasil elaboraram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 16 de

dezembro de 1990, em Lisboa.1996 - Passados seis anos, o Acordo tinha sido formalmente ratificado apenas por trêsEstados membros: Portugal, Brasil e Cabo Verde. Com isso, seguia vigente no Brasil o Acordo Luso-Brasileiro de 1943 e em Portugal o de 1945.2009 – O Brasil decidiu pôr o Acordo em prática.2010 - Portugal decidiu pôr em prática o Acordo a partir de 20102015 – O Acordo entra em vigor em Portugal em 13 maio de 2015.2016 – O Acordo entra em vigor no Brasil em 1 de janeiro de 2016.

O AO de 1911

 A primeira reforma ortográfica, em Portugal em 1911 e que se manteve até 1947, tal como

no atual AO de 1990, também sofreu várias contestações.Foi nesta reforma de 1911 que vimos por exemplo estas alterações:

pharmacia – farmácia, diphthongo - ditongo, syntaxe - sintaxe, theologia - teologia, chimica –  quimica, walsa  –  valsa, typo  –  tipo, lyra  –  lira, abbade  –  abade, abstrahir  –  abstrair,abysmo  –  abismo, acceder  –  aceder, accudir  –  acudir, addiar  –  adiar, adeante  –  adiante,aggregar  –  agregar, aldèa  –  aldeia, alumno  –  aluno, alli  –  ali, anno  –  ano, antipathico  – antipatico, apathia – apatia, appendix – apendice, assignar – assinar, azues – azuis, Sarah – Sara, rajah  – rajá, hontem  –  ontem, hir  –  ir, çapato – sapato, çarça  –  sarça, egual  –  igual,edade – idade, peior – pior, leial - leal, etc. 

Depois de 1911 escrevia-se: escrever-se hão (escrever-se-ão), alimentar-se há (alimentar-

se-á), freqùentemente, etc. Saliente-se que aquele “hão” e “há” sendo formas do verbohaver estavam perfeitamente corretas. Ora, enquanto não se abolir a letra h no início daspalavras, que com ela começam, e que nos dias atuais não faz falta nenhuma porque o

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português não tem nenhuma palavra aspirada (ao contrário de outras línguas que têmpalavras aspiradas e onde, então, o “h” faz todo o sentido), então aquele “hão” , e palavrasdo mesmo verbo, deveriam continuar a escrever-se com “h” (haja racionalismo e apenasregras). 

Também em 1911 foram suprimidas  consoantes mudas, como por ex.: auctor  –  autor,resttricto – restrito, producto – produto, proncto – pronto, presuncção – presunção, anecdota

 –  anedota, damno  –  dano, assimnar  –  assinar, fructo  –  fruto, scena  –  cena, sciência  – ciência, scetro – cetro, scisão – cisão, scisma – cisma, etc.

Nessa altura fez-se a seguinte recomendação:“Na escrita será indispensável recorrer-se ao competente VOCABULÁRIO, pois os casosduvidosos para os indoutos, são milhares.” 

O latim não tinha acentos. Do decurso das modificações da ortografia das palavras dalíngua portuguesa, foi-se entendendo que faria sentido acentuar certas palavras. Assimcomeçou a surgir a acentuação das palavras que foi ficando complexa, cheia de regras eexceções. Assim, foi no AO de 1911 que se determinou o célebre caso do “para”, que não tinhaqualquer acento anteriormente:

- “Diferençar -se hão pelo acento agudo os seguintes vocábulos:  pára, verbo, de  para,preposição; pélo, péla, de pêlo substantivo, e de pelo, pela ( per lo, per la, per o, per a); pólo,substantivo, de  polo (forma antiquada, em vez de  pelo); e pelo circunflexo,  pêra, de  pera,forma antiga e popular da proposição  para; quê, de que, átono (que não tem acento tónico);cômo, verbo, de como, partícula. Pelo acento agudo se diferençará a forma do pretérito,louvámos, da do presente, louvamos. - As formas verbais dêem, lêem, vêem, crêem (de dar , ler , ver , crer ) receberão o acentocircunflexo, ficando assim distintas de outras como te(e)m, ve(e)m, de ter , vir .”, etc. 

Foi também nessa altura que se tentou normalizar o uso do hífen, com inúmeras regras eexceções que ainda hoje apesar de algumas simplificações, que entretanto aconteceram,continua muito complicado.

O AO de 1945

Como poderemos ver, o AO de 1945 reforça o de 1911 mantendo a mesma característica deter muitas regras e muitas exceções:

 A letra h:- Palavras devido à etimologia com h mantêm-se: haver, hélice, hera, hoje, hora, humano,etc. 

- Devido à tradição mantêm-se em: húmido, humor.- Devido ao uso perde o h: Herva  –  erva, herbanário  –  ervanário; mas se a pessoa forerudita mantem-se o h: herbanário.- Se a palavra tem h mas tem um prefixo antes, perde o h: desarmonia, desumano, exaurir,inábil, lobisomem, reabilitar, reaver, uma vez que se escreve conforme regras e exceçõesanteriores: harmonia, humano, haurir, hábil, etc.- Mas perde o h (apesar de ser o verbo haver) e ganha um hífen adicional: amá-lo hei  – amá-lo-ei, amá-lo hia - amá-lo-ia, dir-se há - dir-se-á, falar-nos hemos - falar-nos-emos, etc.- Mantem-se, no entanto em: anti-higiénico, contra-haste, pré-história, sobre-humano, etc. - Mantem-se em: Baruch, Loth, Moloch, etc., mas perde em: Joseph - José, Nazareth -Nazaré; Judith – Judite, etc.

 A propósito da distinção no uso entre ch e x, g e j, s, ss, c, ç e x, a situação é tão complicadaque está lá este comentário:

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“Dada a homofonia existente entre certas consoantes, nem sempre permite fácildiferenciação de todos os casos em que se deve empregar uma consoante, e a consulta dovocabulário ou do dicionário irão ensinando.”  

Ou seja, é preciso memorizar  a escrita das palavras face à ausência de regras lógicas.

Troca de ç por s: çafio - safio, çapato – sapato, çaloio – saloio, etc.

Troca de x por s: juxtapor - justapor, juxtalinear - justalinear, mixto - misto, sixtino - sistino,sixto – sisto, etc.

Troca de z por s: Bizcaia – Biscaia, Cádiz – Cádis, etc.

E continuando a complicação temos a dificuldade de distinção entre s, x e z:- “S” que vale “z” - aceso, analisar, anestesia, artesão, asa, asilo, Baltasar, besouro, etc.- “X” que vale “z” - exalar, exemplo, exibir, exorbitar, exuberante, inexacto, inexorável, etc.- Apesar de estar entre vogais, como no primeiro caso, continua-se a usar o “z” - abalizado,alfazema, Arcozelo, autorizar, azar, azedo, azo, baliza, bazar, beleza, buzina, búzio, etc.,

E novamente o caso das letras mudas que também existiam e deixaram de existir:O c das sequências cç e ct, e o p das sequências pç e pt, ora se eliminam, ora seconservam. Assim:

- Eliminam-se em:aflicção - aflição, aflicto - aflito, auctor - autor, conducção - condução, conductor - condutor,diccionário - dicionário, dístricto - distrito, dictame - ditame, equinóccio - equinócio, extincção- extinção, víctima - vítima, victórìa – vitória, etc.

absorpção - absorção, assumpção - assunção, assumpto - assunto, captivar - cativar,captivo - cativo, descripção - descrição, excerpto - excerto, presumpção - presunção,

promptidão - prontidão, prompto - pronto, etc.- Conservam-se nos casos em que são proferidas:compacto, convicção, convicto, ficção, fricção, friccionar, pacto, etc.;adepto, apto, erupção, eucalipto, inepto, núpcias, rapto; etc.

- Conservam-se nos casos em que só se proferem em Portugal ou só no Brasil:caracteres, coarctar, contacto, dicção, facto (c geralmente proferido em Portugal e mudo noBrasil), jacto, tactear, tacto, tecto (c por vezes proferido no Brasil), etc.

assumptível, assumptivo, ceptro, corrupção, corrupto, corruptor, peremptório (p interiorgeralmente proferido no Brasil, mas predominantemente mudo em Portugal), sumptuário,

sumptuoso, etc.

- Conservam-se devido à tradição ortográfica:acção, activo, actor, afectuoso, arquitectura, colecção, colectivo, contracção, correcção,defectivo, direcção, director, electricidade, espectáculo, espectral, facção, faccioso, flectir,etc.

acepção, adopção, adoptar, adoptivo, baptismo, Baptista, baptizar, concepção, decepção,excepção, excepcional, exceptuar, imperceptível, intercepção, interceptar, Neptuno,recepção, etc.

- Conservam-se quando devem harmonizar-se graficamente com formas afins:

abjecto, como abjecção; abstracto, como abstracção; acta e acto, como acção ou activo;adopto, adoptas, como adoptar, afecto, como afectivo ou afectuoso, etc.

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árctico e antárctico, como Arcturo; arquitecto, como arquitectura; caquéctico, comocaquexia; carácter, como caracteres; colecta, como colectar; contracto, como contracção oucontractivo; correcto, como correcção ou correctivo; dialecto, como dialectal; didáctico, comodidactismo, etc.

- Mas não há que harmonizar:assunção com assumptivo; assunto, com assumpto, cativo com captor ou captura; dicionário

com dicção; vitória com victrice, etc.

Ou seja: O argumento de que é para abrir a vogal anterior não é a razão geral (é apenasuma das razões) que está no AO 1945.

Como pudemos ver, a eliminação de consoantes mudas já existia antes do atual AO de1990. Por exemplo, com este acordo, espectador passa a escrever-se espetador, mascontinua-se a pronunciar com “e” aberto – “espétador ”.Mas já existiam antes do AO de 1990 palavras homógrafas com diferentes pronúncias:pegada (pégada) - uma pegada na areia, pegada - a Maria está pegada com o vizinho;pregar (prégar) - vai pregar aos pagãos, pregar - vai pregar um prego. Em muitos casos, aabertura de uma vogal não era já graficamente marcada: velhote (vélhote), ceguinho(céguinho), regicídio (régicídio), calmaria (cálmaria), maquinista (máquinista).

Enfim, depois de todas estas tentativas de acordo já chegamos a simplificações. Aindafaltam muitas outras que os vindouros certamente farão. Mas para já é de aplaudir o esforçofeito. Não fiquemos na situação do irracionalismo religioso ou de tradição, ou deorgulhosamente sós e separação ou competição. Para bem de todos nós sejamoscolaboracionistas e cooperantes.

Na tabela seguinte podemos ver uma comparação de antes de 1911 com depois de 1990. Esó temos que concluir que de facto, depois de um século de esforços, as coisas ficaram umpouco mais simples:

Ortografia antes de 1911 Ortografia atual (Acordo de 1990) Acção Ação Actividade Atividade Abbade Abade Abstrahir Abstrair Abysmo Abismo Acceder Aceder Accentuar Acentuar Accomodar Acomodar Accordar Acordar Accrescentar Acrescentar Accudir Acudir Accumular Acumular Accusar Acusar Acquisição Aquisição Acto Ato Addiar Adiar Adeante Adiante Adhesão Adesão Admittir Admitir Affagar Afagar Affastar Afastar Affeiçoar Afeiçoar

 Affirmar Afirmar Affligir Afligir Aggregar Agregar

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 Aldèa Aldeia Alhèa Alheia Alli Ali Alliança Aliança Allusão Alusão Alphabeto Alfabeto Alumno Aluno

 Analysar Analisar Anecdota Anedota Annel Anel Annexo Anexo Anniversario Aniversário Anno Ano Annunciar Anunciar Anonymo Anónimo(pt europeu), Anônimo(pt brasileiro)

 

 Antipathico Antipático Apathia Apatia Apoz Após Apparecer Aparecer Apparelho Aparelho Appellido Apelido Appendix Apêndice Appetecer Apetecer Appetite Apetite Applaudir Aplaudir Applicar Aplicar Appoiar Apoiar Apprehender Apreender Approvar Aprovar Approximar Aproximar Aquelle Aquele Archaismo Arcaísmo

 Archeologo Arqueólogo Architectura Arquitetura Arithmetica Aritmética Arremetter Arremeter Arripiar Arrepiar Aspecto Aspeto Assignar Assinar Assignatura Assinatura Assucar Açúcar Assumpto Assunto Asthma Asma Asylo Asilo

 Atheu Ateu Athletismo Atletismo Athmosphera Atmosfera Atravez Através Atraz Atrás Atropellar Atropelar Attenção Atenção Attender Atender Attingir Atingir Attrahir Atrair Attribuir Atribuir Aucthor Autor Augmentar Aumentar Autographo Autógrafo Azues AzuisBahia Baía

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Ballada BaladaBaptismo BatismoBelleza BelezaBibliotheca BibliotecaBocca BocaBritannica BritânicaBronchite Bronquite

Burguez BurguêsCabelleira CabeleiraCahir CairCahos CaosCallar CalarCalligraphia CaligrafiaCalumniador CaluniadorCamponez CamponêsÇapato SapatoCappella CapelaCastello CasteloCathalogo CatálogoCathedral CatedralCatholicismo CatolicismoCautella CautelaCavallo CavaloChammejante ChamejanteCharavella CaravelaChimica QuímicaChlorophylla ClorofilaCholera CóleraChronica CrónicaCivilisação CivilizaçãoChristão CristãoCoherencia Coerência

Collar ColarCollecção ColeçãoColonisação ColonizaçãoColumna ColunaComprehensão CompreensãoCommercio ComércioCommunicação ComunicaçãoComtudo ContudoCraneo CrânioCreação CriaçãoCreança CriançaCysne Cisne

Dansa DançaDeos DeusDiccionário DicionárioDifferente DiferenteDifficil DifícilDiphthongo DitongoDirecção (ainda vigente em PT) DireçãoEcclesiastico EclesiásticoEdade IdadeEgreja IgrejaElectricidade (ainda vigente em PT) EletricidadeElle/Ella Ele/ElaEpocha ÉpocaEscripta EscritaEscriptor EscritorEscriptorio Escritório

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Escriptura EscrituraEsphera EsferaEstadoal EstadualExgottar EsgotarExhibição ExibiçãoExhuberante ExuberanteExpectaculo Espetáculo (Em Portugal ainda se usa “Espectáculo”) 

Falla FalaFructa FrutaGeographia GeografiaGrammatica GramáticaGuarany GuaraniGymnasio GinásioHespanhol EspanholHydraulico HidráulicoHydrographia HidrografiaHygiene HigieneIchthyologia IctiologiaIdea IdeiaInsecto (ainda vigente em Portugal) InsetoImmovel ImóvelIndemne IndeneInstrucção InstruçãoIntroducção IntroduçãoLyrio LírioLucta LutaKeratose QueratoseKilometro Quilômetro(pt brasileiro), Quilómetro(pt europeu)

 

Martyr MártirMathematica MatemáticaMelancholia MelancoliaMethodo Método

Monarchia MonarquiaMez MêsNaphtha NaftaObjecto (Ainda vigente em PT) ObjetoOccasião OcasiãoOfficio OfícioOphthalmologia OftalmologiaOrthodoxia OrtodoxiaOrthographia OrtografiaOxygenio Oxigênio(pt brasileiro), Oxigénio(pt europeu)

 

Pae PaiPaiz País

Pateo PátioPatriarchalismo PatriarcalismoPhantasia FantasiaPhantasma FantasmaPharmacia FarmáciaPhenomeno Fenômeno(pt brasileiro), Fenómeno(pt europeu)

 

Philanthropia FilantropiaPhilarmonica FilarmônicaPhilosophia FilosofiaPhorma FormaPhosphoro FósforoPhotographia FotografiaPhrase FrasePhthysica TísicaPhysica FísicaPortuguez Português

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Producto ProdutoPrognathismo PrognatismoProhibição ProibiçãoPropheta ProfetaPsalmo SalmoPsychologia PsicologiaRedacção (ainda vigente em PT) Redação

Rheumatismo ReumatismoSacco SacoSahida SaídaScena CenaSciencia CiênciaSignal SinalSuccesso SucessoSystema SistemaTechnico TécnicoTelegrapho TelégrafoTelephone TelefoneTheatro TeatroTheorya TeoriaTheologia TeologiaThesouro TesouroThorax TóraxTriumpho TriunfoTupy TupiTyrannia TiraniaTypo TipoTypographia TipografiaVictoria Vitória

Tregosa, junho de 2016

Carlos Rodrigues