-0.v~~ AfZqu VDS r+ ~o--l.~~ ~ 'r~ V N:...

3
-0.v~~ AfZqu l ~o--l.~~ ~ VDS 'r~ ~A ~ ~~C;{~ ~~o.-f V lYC --3. N: 1. r+ 21- 2"3 ( 1\ 9 73 NOTj\S SOBTIE DUAS ESPÉCIES DE Lymnaca Lamark, 1799, nOSPEDEII~OS I?\TEIDIEDLil~IOS DE' Fasciola hepática L. 'NO ESTADO DO RIO DE JAl\'EIUO. (Mollusca, Gastropoda, Basommatophora, Lymnacidae) t . HUGO EDISON BAr.nOZA DE REZ!:NDE:!. JOSÉ LUIZ DE BARROS ARAÚJO< PLÍNlO AKTÕNlO COSTA GOMES3, SILVIl'O J\ur:in\Br:r.c~.· l\IA!-IOEL PIJ\1r::-OTEL'NETO\ GILSON PEREIRA J,)E OLIVEIRA,-I ,e :RUDENS PINTO DE M.ELLO:! Sinopse " Os autores; observando uma alta incidéncia de FascioZa tieptiiica L., em bovi- nos nascidos c criados em alguns rnunicipios do Estado do Rio de Janeiro, deci- diram desenvolver projeto de pesquisa sobre o assunto. Na pr írnelra etapa foi programado determinar a mcicência do parasita em bovinos e os possíveis hos- pedcíros Interrneriiàr ios. Neste trabalho é assinalada. pela primeira vez no Brasil, a presença. de Lym71aca cubc7!sis Pfeiffer, 1839, como provável hospedeiro intermediário. Esta espécie foi descrita na América do Sul, somente na Venczucla. Lymnaca colu- mel/a Say, 1817, é também, peja primeira vez, assinalada no Estado do Rio de Janeiro, como hospedeiro intermediário da rosciota tieiuitica L., em condições naturais. O ciclo biológico completo da FascioZa hepatica L:. foi reproduzido em labo- ratório, usando-se ambas as espécies de Lymnaea •. INTRODUÇAO Constatada na região centro-sul do Brasil .R incidência elevada da fasciolose bovina em determinadas fazendas, os pesquisadores da Seção de Parasitologia do Instituto de Pes- quIsa Agropecuária do Centro Sul UPEACS). da Area de Par asltolcg ia do Departamento de Blología Animal do lD.S.tltuto de Biologia da UniversIdade Federal Rural do Rio de Janeiro (AP fDB.ljJIB!UFRR.J) e, posteriormente, do Laboratório de Biologia Animal da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estádo do- RIo de Janeiro (LBAjSAA-RJ), delinearam um projeto de .pesquisa, o Qual vem sendo desenvolvido, satistatorfarncnte. A etapa prio- . ritárla do projeto, consiste no mapeamento dos focos de fasciolose em bovinos nascidos e criados na região e, parulelarncnte. 110 le- vantamento dos possíveis hospedeiros inter- mediários. 1 Trnb:llho rr,,1!zado nos Inbor a tórtos do lPEACS. AP/DBA/ID/UHt.qJ e l.D.VSA. ••·RJ. com o a ux a io do Conselho l'\:lc:onal ce PCS(jlll":1S, ~ Pro!c~sore.'l Assistentes do Instituto de Bl ol og ie, da trrnn.i. Med. V~t, do GEP:\InJ-M ..••- Chefe dp. Seç ão de Pernsltolo;l:\ do LBA/:5AA-HJ. ' Pr oc. C:-IPQ ~1~õ9n2 • Bl1~lno C:-;PQ ~8~~/71 Gllson C~;PQ 1:;:5/71 I'lmcDu,! CNPQ 5S9J/n. Med. Veto da Seção de Pllra.sltôl0l:!a do lPEACS. . ':.::'--:i- " RESULTADOS· E nISCUSSAO ~-----< .' A "'révlsão bibliogrãfica· sobre Lymnaea euà!!nsis Pfe1ffer, 1839, indica Diria distribuição geográfica restrita ao Novo Mundo, sendo que na América do Sul foi assinalada somente na Venezuela (RAj\1.IRES VILLAl\1EDIANA &, VERGANI, 1949 e BRICEXO ROSSI, 1950). Até o presente momento, tem-se trabalhado em vários municípios do Estado do Rio de Janeiro, entre eles: Três Rios, Paraiba do Sul, Petrõ- . ' polís e Teresópolis, nos quais foram assinala- dos focos de fasc!olose bovina e colecionados exemplares de Lym1!aea eubensis "Pf~lffer, ·1839. , LUTZ (1921). refere-se à ocorrência, pela prírnelra vez no Estado do Rio de Janeiro, do gênero Lymnaea .Larnark, 1799, tendo inclusive encontrado dois exemplares mortos, natural- mente inf ectados ; compara, ainda com Lym- ncca uitiior d'Orbigny, 1835, proveniente de Montevidéu, sem, contudo, identificar a es- pécie. LymllQca viator d'Orblgny, 1835, é espécie descrita para o Brasil. Segundo PILSBRY .(1911). espéc!mens. c.oleclonados nas prox1ml-· :11

Transcript of -0.v~~ AfZqu VDS r+ ~o--l.~~ ~ 'r~ V N:...

Page 1: -0.v~~ AfZqu VDS r+ ~o--l.~~ ~ 'r~ V N: 21-ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/122284/1/PROCI-1973... · programado determinar a mcicência do parasita em bovinos e os

-0.v~~ AfZqu l

~o--l.~~ ~VDS

'r~~A ~ ~~C;{~ ~~o.-f

V lYC --3. N: 1. r+ 21- 2"3 ( 1\ 9 73

NOTj\S SOBTIE DUAS ESPÉCIES DE Lymnaca Lamark, 1799,nOSPEDEII~OS I?\TEIDIEDLil~IOS DE' Fasciola hepáticaL. 'NO ESTADO DO RIO DE JAl\'EIUO. (Mollusca, Gastropoda,

Basommatophora, Lymnacidae) t

. HUGO EDISON BAr.nOZA DE REZ!:NDE:!. JOSÉ LUIZ DE BARROS ARAÚJO< PLÍNlO AKTÕNlOCOSTA GOMES3, SILVIl'O J\ur:in\Br:r.c~.· l\IA!-IOEL PIJ\1r::-OTEL'NETO\ GILSON PEREIRA J,)E

OLIVEIRA,-I ,e :RUDENS PINTO DE M.ELLO:!

Sinopse "

Os autores; observando uma alta incidéncia de FascioZa tieptiiica L., em bovi-nos nascidos c criados em alguns rnunicipios do Estado do Rio de Janeiro, deci-diram desenvolver projeto de pesquisa sobre o assunto. Na pr írnelra etapa foiprogramado determinar a mcicência do parasita em bovinos e os possíveis hos-pedcíros Interrneriiàr ios.

Neste trabalho é assinalada. pela primeira vez no Brasil, a presença. deLym71aca cubc7!sis Pfeiffer, 1839, como provável hospedeiro intermediário. Estaespécie foi descrita na América do Sul, somente na Venczucla. Lymnaca colu-mel/a Say, 1817, é também, peja primeira vez, assinalada no Estado do Rio deJaneiro, como hospedeiro intermediário da rosciota tieiuitica L., em condiçõesnaturais.

O ciclo biológico completo da FascioZa hepatica L:. foi reproduzido em labo-ratório, usando-se ambas as espécies de Lymnaea •.

INTRODUÇAO

Constatada na região centro-sul do Brasil.R incidência elevada da fasciolose bovina emdeterminadas fazendas, os pesquisadores daSeção de Parasitologia do Instituto de Pes-quIsa Agropecuária do Centro Sul UPEACS).da Area de Par asltolcg ia do Departamento deBlología Animal do lD.S.tltuto de Biologia daUniversIdade Federal Rural do Rio de Janeiro(AP fDB.ljJIB!UFRR.J) e, posteriormente, doLaboratório de Biologia Animal da Secretariade Agricultura e Abastecimento do Estádo do-RIo de Janeiro (LBAjSAA-RJ), delinearamum projeto de .pesquisa, o Qual vem sendodesenvolvido, satistatorfarncnte. A etapa prio-

. ritárla do projeto, consiste no mapeamentodos focos de fasciolose em bovinos nascidose criados na região e, parulelarncnte. 110 le-vantamento dos possíveis hospedeiros inter-mediários.

1 Trnb:llho rr,,1!zado nos Inbor a tórtos do lPEACS.AP/DBA/ID/UHt.qJ e l.D.VSA. ••·RJ. com o aux a io doConselho l'\:lc:onal ce PCS(jlll":1S,

~ Pro!c~sore.'l Assistentes do Instituto de Bl ol og ie, datrrnn.i.

• Med. V~t, do GEP:\InJ-M ..••- Chefe dp. Seç ão dePernsltolo;l:\ do LBA/:5AA-HJ. ' Pr oc. C:-IPQ ~1~õ9n2• Bl1~lno C:-;PQ ~8~~/71 Gllson C~;PQ 1:;:5/71 I'lmcDu,!CNPQ 5S9J/n.

• Med. Veto da Seção de Pllra.sltôl0l:!a do lPEACS.

. ':.::'--:i-

" RESULTADOS· E nISCUSSAO~-----< .'

A "'révlsão bibliogrãfica· sobre Lymnaeaeuà!!nsis Pfe1ffer, 1839, indica Diria distribuiçãogeográfica restrita ao Novo Mundo, sendo quena América do Sul foi assinalada somentena Venezuela (RAj\1.IRES VILLAl\1EDIANA &,VERGANI, 1949 e BRICEXO ROSSI, 1950). Atéo presente momento, tem-se trabalhado emvários municípios do Estado do Rio de Janeiro,entre eles: Três Rios, Paraiba do Sul, Petrõ-

. ' polís e Teresópolis, nos quais foram assinala-dos focos de fasc!olose bovina e colecionadosexemplares de Lym1!aea eubensis "Pf~lffer,

·1839.

, LUTZ (1921). refere-se à ocorrência, pelaprírnelra vez no Estado do Rio de Janeiro, dogênero Lymnaea .Larnark, 1799, tendo inclusiveencontrado dois exemplares mortos, natural-mente inf ectados ; compara, ainda com Lym-ncca uitiior d'Orbigny, 1835, proveniente deMontevidéu, sem, contudo, identificar a es-pécie.

LymllQca viator d'Orblgny, 1835, é espéciedescrita para o Brasil. Segundo PILSBRY.(1911). espéc!mens. c.oleclonados nas prox1ml-·

:11

Page 2: -0.v~~ AfZqu VDS r+ ~o--l.~~ ~ 'r~ V N: 21-ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/122284/1/PROCI-1973... · programado determinar a mcicência do parasita em bovinos e os

•...•

... . \ .' ...

RESENDE. ARA.ÚJO. GOMES. NUElU\BERG. Nl:.-rO. OLIVEIRA 11 M.l:.L.LO

Segundo informações do Dr. PUnia A. C.Gomes, co-autor do presente trabalho, L.cubensis é a espécie mais importante na epí-demiologia da distomatose hepática em Porto.Rico, seja pela sua alta sensibilidade no de-senvolvlmen to das formas evolutivas do tre- A temperatura ambiente mantido. durantematóíde, emergindo cercárias em período mais. o experimento Iol de 2ylC, aproximadamente,curto que em L. columella, seja pela sua maior e a emergência de cercarias foi verificada aresistência às variações ecológicas. partir do 44.° ao 53.0. dias, após a infecção.

Lymnaea cubensis Pfeiffer, 18.~9, infectadas, Finalmente,· de um total de 1.100 moluscosem condições de laboratório,~n:t miracideos . coletados no campo e dissecados, foram cn- ,1de Fasciola h.epaiica L. obtidos:de ovos cole-.· contrados 26 infectados, com rédlas e cer- \/cárías, .tados nas fezes de ovinos do município de "11Bananal, Estado de São Paulo, bem cornor-c., _ Considerando a importância dos resultadosobtidos de vesiculas biliares de bovinos prove- - pal'cbis obl lúos, os autores pretendam, para-mentes do matadouro de Areal, município de lelamente ao trabalho da identificação dasTrês Rios, produziram após a infecção: espécies de rnoluscos e da distribuíçâo da dis-

tomatose hepática nos bovinos da região cen-tro-sul, continuar estudando o comportamen-to biológico dos h~spedeiros intermediários.

dades de Montevidéu· c outros de Lima, nãosão separados, por caractcrcs Q:l concha, deLymnaca cubensís Pfciffer,-1839, das Antilhas.No entanto, a rádula,o pênis e o canal daesperrnateca de L_ uiator, ilustrados em. HU-BE1\TDICK (1951), não coincidem com os obser-vados em L. cubcnsts. Ainda maia..a descríçáoanatõmica de L. cubcnsis de HARRY e HU-BENDICK (1964), em trabalho sobre molus-cos de Porto Rico, coincide perfeitamente, comos caracteres observados em nosso material.

a)

b)

c)

rédias Inães em 7 dIas;rédias filhas em 14 dias;cercárlas em 20 dias.

A temperatura ambiente foI de 25°C, apro-ximadamente, e a emergência de cercárlas domolusco ocorreu .a partir do 30.~ dia após ainfecção.

Liminaca columella Say, 1817, foi tambémidcntificada, C0m base nos trabalhos de HU-BE.i'\!)ICK (1951) e HARRY e HUBENDICK(1964) . A sua distribuição geográfica é a mes-ma de L. cubcnsis no Estado do Rio de Ja-neiro, sendo, ainda, encontrada nos municí-pios de Nitcrói, Itarruai, Magé e São Gonçalo.

Lsrmruica columella Say, 1817, foi assinalada,pela primeira vez no Brasil, corno hospedeiroIn tcrrncdiá rio de Pasciclà liepaiíc« L. porGONZALES et aI. (1!i70), no Rio Grande doSul, em nota prévia apresentada no XII Con-gresso Brasileiro de Mcdlcina Veterinária.Nesse trabalho os autores referem-se à espé-cie como Lymnaea peregrina Clessln, 1822. Os

mesmos autores, em 1971, confirmam L. cotu-mel/a Say, 1817, como hospedeiro mtcrrncdtã-rio de' Fasciola licpaiica L. no Estado do RioGrande do Sul.

Em condições de laboratório, espécimcns deL. columclla foram íntcctadoscom mlracldeosde Fasciola iicpatica, obtidos de ovos colctadosem vcsiculas biliarcs de bovinos, provenientesdos matadouros de Areal (Três -Rios)~-BantaCruz (Guanabara) e Teresópalis, produzindoapós a infecção: .

a)

b)c)

rédías mies em !) dias;rédias filhas em 20 dias;cercárias enl 30 a 33 dias.

REFEREI\'CIAS BillLIOGRAFICAS

BrJceno Rosst, A. L.• 1950; TrnbrlJO expertmcntat sobroFusciola hc;;atictl. Primem corn p r obnc ió a dei verda-dcro hué spcd mt crruccu arto <.!C este parasito eu Ve;n ez ue la, Reu, Sunrí. Asis:. soc., 15(6): 381.

. Gorizn les, J. C.. S:!.:1chez, V. !>L. Tborn é, J. "' .•Oonçalves,P. C. ó:. OllYC:~3. C. B. xr., I~~IO.HospedeIro Intcr-tne dí ár í o <ia Fasc:oia i,cp"tica no Ii.io Gra n de doSul. Al!:!.:S do XII CC:JHCS!O Br:\Sllelro de MedIcIna\'C~Cl m:lrl:\. Por to /ue;;cc. US, Br:l~11.

Go nzul es. J. C .. S:mchcz, V. ~,I.. 'Th orné , J. W., Gonç«\-vCS. P.C."'Olh-e",,-. C. ll. M.• 1!J,!, Lymnaca -:oIH7Ilel-/", nospc dcíro 1nte:xcc!:~r:o de Fa~cjcla I:cpati:ü L.no H'o GT"nrlc do Sul. Anr.is do Cong rcsso daSOVERO, 13n;;c, RS.

Hà r ry, H. 'Y. & Hu ucn dtcx, 13.• 1%·~, 'fhc rrcsuwat erpulmorint e .~:0!!::!C" cf Pu crt o Il ic o. GülcDorQ$ Ve·lcnkSamh. lfandl., F. 6. ser. D. 9(5): 1-77. I~J !Ias.

Hubendlcl:. D.. 1951. Rcr cn t LJln171"ri,I,,~. th etr vnriot ton,morpnoicc: .. t a xon ccnv. norr cnc la cur c n;;d <.lI~tr1bu_tlon. K. S:·cnskc VClcn.;; .I.;;"d. l i t: l: ,li., 3: 1-<23.

Lutz. A.• 1!l21. So·cre n ocorrénc;a ca ru~c:ol(l ltcpat!ctlL. no Ez t n d o do ruo ce Janeiro. A Folha M~d., 2:81. c BoI. I tist . Os\\a!c:.o Crll':, 1(1): 9-13. lV21.

?11,b0', H. A.• 19:1, Hon·manna stcuusc a cf Patl\t;onln.Rcp, PnnCClon EIi'cu. Palc901lfa laG3-1ó~9. 3: 513.

Rnrntr cz VIll:t:ncdlnna. J. J . .<.; Verr.nnl, 1".• 19~9, oontrí-blllcló;; ai cs t ud;o dei cicio evoruuvo de Ia Fasc!olahcpclfca C1\ Veuc zucta. Rev. Gran.:olomb. Cafllc,u:817-826.

Page 3: -0.v~~ AfZqu VDS r+ ~o--l.~~ ~ 'r~ V N: 21-ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/122284/1/PROCI-1973... · programado determinar a mcicência do parasita em bovinos e os

z, .. )

"~' .

.",1

.~ I

, \

--',',

r'llclola hepat!ca L. NO ESTADO DO RIO DE JANF.illO

Abslract

NOTES 0:-1 TWO SPECTES OF' LymllQrQ Lnrnurk , t"!l~, INTER:-tEDIATE 1l0STS 01" Tasdolanepattca L. lN TliE STATE OF HIO DE J:\:"EIRO, DHAZIL. I.Ho!lulca, Go st ropoâa,

Basol71111atopllOra, Lymllacirlac)

The authors observcd a hi~h incidence of Fasciola licpatica L, affcctingherds of cattlc, born and r earcd In varíous countics of the Sl:lte of Rio deJaneiro, Brazil. nnd decidcd to cstablisb a rescarch project on tne subjcct. Thefirst step consists of a survcy to determine accurntcly the incidence or theparasítc in bO\'Íl1cS and the possible íntcrrnerüate ,hOSt5 occurr ing in the region.

The occurrence of Limniaea cubcllsis 'Pfriffer. ] 839 Is reported, for the í írsutime ln Br az il, as a probable host of the parasite. This specíes has bcen pr evlouslydescrlbcd in Latin América only in Veriezucla. Linntuicti colurncllti Say, 181'/ isalso demonslraled to act as' an intermediate host of Fasciola lieptiticti undernatural conclitions for thc first time ln thc State of Rio de Janeiro.

,The complete 1ife cycle of Pasciola Iiepatica was reproduced ín the labora-tory using both Lhe Lymnaea spp. rnentíoned above. . . ~'

i. ,

- , .-,,;