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Estudo Fitossociológico em um Remanescente Florestal às Margens do Reservatório de Itupararanga - Município de Votorantim (SP)

Mayra Jamas Renato Borges de Carvalho

Graduandos em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), FCMS Campus Sorocaba.

[email protected] Vilma Palazetti de Almeida

Professora do Departamento de Morfologia e Patologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) FCMS

Resumo: O reservatório de Itupararanga no Município de Votorantim (SP) possui no seu

entorno várias áreas desprovidas de mata ciliar. Por força da lei os proprietários da região estão

reflorestando uma faixa de 100 m na borda do reservatório. O conhecimento da composição

florística e fitossociologia das matas residuais do entorno do reservatório é a base para se

determinar quais espécies florestais devem ser indicadas nestes projetos de reflorestamento. O

objetivo deste projeto foi caracterizar a comunidade arbórea de um remanescente florestal às

margens do Reservatório de Itupararanga através de parâmetros fitossociológicos localizado nas

coordenadas UTM latitude = 23° 37’ 23,64800’’S, longitude = 47° 23’ 14,46687’’ W de altitude

880m. Foi coletado material botânico arbóreo com DAP≥5cm, em 10 parcelas de 250 metros

quadrados. Foram amostrados 655 indivíduos, pertencentes a 35 famílias, 61 genêros e 83

espécies. As famílias que apresentaram maior riqueza foram: Myrtaceae (n=20), Fabaceae

(n=10), Lauraceae (n=6), Euphorbiaceae (n=5), Flacourtiaceae (n=4) e Sapindaceae (n=3) que

representa 57,83% de todas as espécies, restando 42,17% para as demais 29 famílias com

menos de 3 espécies. O fato do fragmento estudado de Itupararanga ter apresentado a síndrome

de dispersão zoocórica como a mais freqüente pode suscitar conclusões de que ele seja capaz de

sustentar fauna silvestre.

Palavras-chaves: Fitossociologia, Itupararanga, Floresta Estacional.

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Introdução

A floresta estacional semidecidual, que ocorre no interior paulista, apresenta um grau maior

de impacto por atividades agrícolas por possuir solos mais adequados para a atividade do que as

demais formações (Primark & Rodrigues, 2001).

O entendimento e reconhecimento de fatores determinantes do padrão ambiental colaboram

com a compreensão das variadas formações florestais paulistas buscando estudá-las, preservá-

las e recuperá-las (Gandolfi et al.1995). Rodrigues & Gandolfi (1996) concideram que “a

recuperação ambiental que tenha como objetivo principal o reflorestamento e o restabelecimento

das relações ecológicas têm ampliada sua possibilidade de sucesso se as formações florestais

remanescentes da região forem consideradas e incluídas na escolha das espécies usadas no

plantio preferencialmente levando em conta outros parâmetros ecológicos como abundância e

características sucessionais e ambientais”.

Este projeto pretendeu caracterizar a comunidade arbórea local subsidiando a escolha das

espécies para implantação de projetos de recuperação da floresta às margens do Reservatório de

Itupararanga.

Local da Amostragem

Para amostragem fitossociológica, foi selecionado um remanescente florestal de

aproximadamente 54 hectares que circunda uma área de pasto abandonado, onde estão sendo

desenvolvidas técnicas para recuperação florestal, na propriedade da fazenda de Itupararanga,

Rancho Alegre, situado nas coordenadas 23° 37’ 24’’S, 47° 23’ 14,’’ W de altitude 880m do nível

do mar. A formação florestal encontrada às margens do reservatório, no local de estudo,

apresenta-se por Floresta Estacional Semidecidual (IBGE, 1992).

Metodologia de coleta

Fitossociologia

O local de estudo foi visitado quinzenalmente onde foi realizada a obtenção de dados

quantitativos e qualitativos da vegetação do remanescente florestal. Nesse trabalho a amostragem

quantitativa é baseada numa amostragem sistemática com o método de parcelas ao longo de uma

trilha distante 50m uma da outra. Foram utilizadas 10 parcelas, onde cada parcela apresenta

250m². O critério de inclusão foi o de considerar todos os indivíduos arbóreos vivos ou mortos com

fuste com perímetro ≥ 5cm à altura do peito (DAP) a 1,3m do solo e que estivessem fixos ao solo

(em pé). O material botânico coletado no campo foi herborizado e as exsicatas catalogadas e

armazenadas no Herbário Regional da PUC-SP. Todas as exsicatas das espécies levantadas no

estudo foram fotografadas formando um banco de dados digital

Métodos de análise dos dados da cobertura arbórea

As espécies coletadas no campo foram listadas e organizadas em suas respectivas famílias,

gêneros e espécies. Segundo o critério de classificação sucessional adotados por Ribeiro et al.

(1990) as espécies amostradas, excluindo aquelas identificadas apenas a nível genérico, forão

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agrupadas em pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias. Para as construções dos

dados e análises estáticas foi utilizado o software Mata Nativa 2 (CIENTEC, 2006), que é um

sistema para análise fitossociológica para elaboração de inventários e planos de manejo de

florestas nativas.

Resultados e Discussão

No levantamento fitossociológico do estrato arbóreo foram amostrados 655 indivíduos,

pertencentes a 35 famílias, 61 genêros e 83 espécies, em uma área de 2.500m². A densidade total

estimada foi de 2620ind./ha.

A maioria das famílias do estudo apresentou um número reduzido de espécies, sendo que

apenas 6 famílias apresentaram maior riqueza com mais de 3 espécies: Myrtaceae (n=20),

Fabaceae (n=10), Lauraceae (n=6), Euphorbiaceae (n=5), Flacourtiaceae (n=4) e Sapindaceae

(n=3) que representa 57,83% de todas as espécies, restando 42,17% para as demais 29 famílias

com menos de 3 espécies.

As famílias que apresentaram maior número de indivíduos foram Myrtaceae (n=146),

Fabaceae (n=80), Morta (n= 72), Anacardiaceae (n=40) e Clethraceae (n= 36). Comparando com

outros trabalhos, nota-se que as famílias mais importantes se repetem, alterando apenas a ordem

de importância ou o número de espécies (Catharino et al. 2006; Oliveira Filho et al. 1994 e Silva e

Leitão Filho 1982).

Estabeleceu-se a existência de três estratos arbóreos, apresentando um dossel irregular,

de acordo com as classes de altura: estrato arbóreo inferior limitado até 4,04 m, com 127

indivíduos, estrato médio compreendido entra 4,04 e 11,02 m, com 441 indivíduos, e o superior

com alturas acima ou igual a 11,02 m, com 87 indivíduos.

Entre os indivíduos medianos, as espécies que mais se destacam são: indivíduos mortos,

Clethra scabra, Tapirira sp., Syagrus romanzoffiana, Siphoneugena widgreniana, Protium

heptaphyllum, Machaerium villosum, Campomanesia xantocarpha e Eugenia sp. 4. Enquanto no

estrato inferior, destacam-se: indivíduos mortos, Syagrus romanzoffiana, Guapira opposita,

Guapira opposita. Entre os indivíduos de maior altura, pertencentes ao estrato superior, destacam-

se as espécies: Copaifera langsdorffii, Machaerium cf. brasiliense, Tetrorchidium rubrivenium,

Ocotea cf. bicolor. A diferença entre os estratos pode se dar devido às variáveis estratégias das

espécies, frente à disponibilidade de luz e à dinâmica sucessional de cada uma (Whitmore 1988

apud Oliveira Filho et al.1994).

Na Fig1. estão indicadas as 10 espécies que apresentaram o maior índice de valor de

importância (IVI), densidade relativa representam 48,85% do total de DR. As famílias significativas

são as mesmas encontradas para outros levantamentos de florestas semidecíduas no Estado de

São Paulo (Carvalho et al. 1995). Os valores relativamente elevados de importância (IVI) e

cobertura (IVC) parecem resultar de espécies com número de indivíduos abundantes (densidade)

e dominância (área basal) (Morta, Clethra scabra, Tapirira sp., Syagrus romanzoffiana,

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Siphoneugena widgreniana, Protium heptaphyllum e Machaerium villosum); com grande

abundância, embora pequena dominância (Casearia decandra e Machaerium cf. brasiliense) e

com grande dominância, mas pequena abundância (Copaifera langsdorffii). Dessa maneira, as

espécies contribuem para a fisionomia da comunidade de diferentes formas .

Vinte e duas espécies amostradas (26,5%) apresentaram um único indivíduos, entre elas

encontramos: Machaerium nictitans, Dodonea cf. viscosa e Jacaranda micrantha. Essas espécies

são responsáveis por aumentar o índice de diversidade encontrado. No remanescente florestal às

margens do Reservatório de Itupararanga, as prováveis peturbações podem ter sido decorrentes

da exploração de madeira para a construção de mourões de cerca, cultivo de milho, utilização

pelo exército para área alvo no treinamento de tiro e posterior transformação em pastos para a

criação de gado. Há evidências físicas deste histórico com áreas em fase inicial de regeneração

em uma antiga estrada que corta o fragmento.

A densidade total obtida no levantamento foi de 2620 ind./ha. Comparando com outros

levantamentos em Florestas Estacionais, observamos que foi superior ao encontrado por

Fig.1: As 10 espécies mais importantes apresentando seus valores de importância, densidade, freqüência e dominância.

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Cavassan et al. (1984) e Ivanauskas et al. (2002). Cavassan et al. (1984) encontrou em uma

mata em estágio pré-climático de regeneração uma densidade de 642,805 ind./ha, enquanto

Santos et al. (1996) apud Ivanauskas et al. (2002) encontrou 1.456 ind./ha em uma floresta em

bom estado de conservação e Ivanauskas et al. (2002) obteve também em uma área bem

conservada um valor de 2.125 ind./ha. Entretanto um estudo realizado por Carvalho et al. (1995)

encontrou uma densidade de 2990,74 ind./ha. Dessa forma pode-se comparar o remanescente

florestal do reservatório de Itupararanga a florestas em estágios avançados de regeneração.

Para melhor caracterizar a real situação do estágio sucessional em que o fragmento de

Itupararanga se encontra, as espécies encontradas foram classificadas de acordo com a

classificação sucessional, divididas em pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias.

Gandolfi (1991) classifica as espécies pioneiras como aquelas de ciclo de vida curto completado

sob condições de pleno sol para estabelecimento e reprodução. As secundárias iniciais

necessitam de plena luz para crescimento e reprodução. Enquanto as secundárias tardias foram

caracterizadas como as espécies longevas, que crescem à sombra, mas necessitam de plena luz

para a reprodução.

Dentre os 655 indivíduos amostrados, 51 deles (de 9 famílias e 11 espécies) pertencem à

classe pioneira, o que corresponde a 7,78% do total, com destaque para as famílias Fabaceae

(n=20), Myrsinaceae (n=13) e Lauraceae (n=6). Enquanto 436 indivíduos (de 23 famílias e 56

espécies) foram classificados como secundários iniciais, 66,56%, as famílias que mais se

destacaram são Myrtaceae (n=132), Fabaceae (n=60), Anacardiaceae (n=40), Clethraceae (n=36)

e Arecaceae (n=35). E 95 indivíduos (de 11 famílias e 14 espécies) da classe secundária tardia,

14,50%, com destaque para as famílias Flacourtiaceae (n=21), Myrtaceae (n=14) e Nyctaginaceae

(n=13).

Gandolfi et al. (1995) discute que é comum encontrar espécies secundárias iniciais em

Florestas Estacionais Semideciduais devido as perturbações antrópicas sofridas nesta formação,

além da deciduidade proporcionar uma alta luminosidade no período de seca dentro da floresta,

favorecendo as espécies dessa categoria sucessional.

Avaliando as síndromes de dispersão 63,4% são zoocórica e 30,4% anemocóricas. A

dispersão barocórica foi a menos encontrada no levantamento com 6% no total. O fato do

fragmento estudado de Itupararanga ter apresentado a síndrome de dispersão zoocórica como a

mais freqüente pode suscitar conclusões de que ela seja capaz de sustentar fauna silvestre. Estas

plantas deste fragmento em conjunto com os remanescentes vizinhos sustentam uma rica vida

silvestre quando em frutificação, sendo esta interação fundamental para a disseminação das

sementes destas espécies.

As árvores mortas ocuparam a primeira posição no índice de valor de importância, com

10,99% (n=72), já que apresentam valores superiores em relação a freqüência, densidade,

dominância e valor de cobertura, às demais espécies encontradas em Itupararanga; mostrando

que estão bem distribuídas por todo o remanescente florestal. O que parece ser normal indivíduos

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mortos apresentarem altos valores de importância (Cavassan et al. 1984 e Ivansuskas et al.

2002). Martins (1979) atribuíu ao grande número de mortes fatos como: morte natural, acidentes

(ventos, tempestades, queda de grandes galhos, etc.), doenças e perturbações antrópicas.

O valor do índice de Shannon para o conjunto da amostragem (n= 655 indivíduos), H’=3,74

nats/indivíduo e a Equabilidade de Pielou.de 0,85 nat/indivíduos, está entre os valores medianos

para as florestas paulistas. Entretanto, o valor obtido foi um dos mais altos, levando em

consideração os baixos índices encontrados em florestas estacionais semideciduais conservadas

do interior do Estado de São Paulo, como é o caso de H’=3,53 obtido em Campinas (Bernacci

1992), H’=3,5 (Cavassan et al. 1984), estrato superior H’=4,08 e estrato inferior H’=2,99 em Rio

Claro (Pagano et al. 1987).

Portanto, o remanescente florestal às margens do Reservatório de Itupararanga possui as

características de floresta decídua, conferindo-lhe a importância de uma reserva de espécies e

atribuindo a este trabalho o importante papel de referência.

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