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    PACOTE DE TEORI A E EXERC CI OS PARA TCNI CO

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    PROFESSOR ALBERT I GLSI A

    Prof. Albert I glsia www.pontodosconcursos.com.br 1

    Seja bem-vindo au la 4 .

    Espero realmente que voc esteja estudando a todo vapor, pois n a

    l t i m a au l a t e re m o s u m s im u l a d o, com gabarito comentado.

    Trataremos aqui da s in taxe dos te rmos da o rao . Na aula

    seguinte, estudaremos as relaes entre as oraes do perodo.

    E por falar em orao e perodo, voc sabe identific-los? Sabe

    tambm diferenciar orao de frase? Veja os exemplos seguintes e responda

    ao que se pede.

    a) Bom dia, senhor Miguel! Como vai?b) Eu vou bem , obrigado.Ento, quantas frases, oraes e perodos existem no dilogo

    acima? Se voc respondeu: trs frases, duas oraes e dois perodos

    acertou. Se respondeu algo diferente disso, precisa entender que: f rase

    todo enu nc iado que possu i sen t ido comp le to , capaz de t r ansmi t i r um a

    in fo rm ao sat i s fa t r ia pa ra a s i tuao em que u t i l i zado .

    Assim sendo, na fala da primeira personagem existem duas frases:

    a primeira encerrada pelo ponto de exclamao; a segunda, pelo ponto de

    interrogao. Na fala do senhor Miguel, existe apenas um enunciado, isto ,

    uma frase, que delimitada pelo ponto.

    O conceito de frase , portanto, bastante abrangente, incluindo

    desde estruturas lingusticas muito simples at estruturas complexas:

    Ai!

    Durant e algum tem po, vivi no Rio de Janeiro.

    As frases de maior complexidade normalmente se organizam a

    partir de um ou mais verbos (locues verbais). f r ase que se o rgan iza ao

    redo r de um ve rbo ou locuo ve rba l damos o nome de o rao ( f rase

    ve rba l ) . Portanto o primeiro enunciado no caracteriza uma orao, j que

    nele no h verbo ( uma f rase nomina l). Na sequncia, ainda na fala daprimeira personagem, surge a primeira orao: Como vai?. A segunda fala,

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    observe, se organiza em torno da forma verbal vou e constitui a segunda

    orao do dilogo.

    A f rase o rgan izada em oraes cons t i tu i o per odo , que pode

    ser s imp les (formado apenas por uma orao) ou c o m p o s to (formado por

    mais de uma orao). Atente para o fato de que o final do perodo marcado

    por ponto, ponto de exclamao, ponto de interrogao (e mais rarametne por

    reticncias), e n o por vrgulaou ponto e vrgula. Veja os exemplos:

    Vive-se um momento social delicado. (perodo simples, umaorao).

    Ele estuda, trabalha e pratica esporte. (perodo composto, trs

    oraes).

    Guarde esses conceitos, principalmente o de perodo, pois na aula

    4, ao estudarmos detalhadamente as oraes, estabeleceremos distino entre

    per odo com pos to po r coordenao , por subo rd inao e per odo m is to .

    Por enquanto, limitemo-nos aos termos da orao. E s faz sentido falar deles

    quando estivermos diante de uma orao.

    O organograma abaixo uma apresentao sistemtica e resumida

    do que entendemos por termos da orao.

    Eis os termos da orao! Sentiu a falta do voca t i vo? que ele, na

    verdade, no faz parte desse grupo, isto , no faz parte da orao, um

    t e rm o i n d e p e n d e n te d e l a . No fique espantado. Os livros somente o

    Term os da Orao

    Essenciais1 Sujeito

    2 Predicado

    I n t e g r a n t e s1 Complemento verbal

    2 Complemento nominal

    3 Agente da passiva

    Acessr ios1 Adjunto adverbial

    2 Adjunto adnominal

    3 Aposto

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    apresentam na mesma seo em que tratam dos termos da orao por uma

    questo meramente didtica. isso que tambm farei aqui, principalmente

    porque, e m p r o v a , comum as bancas examinado ras induz i rem os

    cand ida tos a con fund i - l o com o su je i t o da o rao.

    Term os Essenc ia is da Orao

    1. Su je i to o termo do qual, geralmente, se declara algumacoisa; concorda em n m e r o e pessoa com o verbo da orao (concordnc ia

    ve rba l). Frise-se que s faz sentido falar em sujeito quando estamos lidando

    com oraes, ou seja, quando possvel perceber uma relao entre um

    determinado termo de uma orao e o verbo dessa mesma orao.

    Ns estudamos muito.

    Jos e Mar i a estudam m uito.

    Sujeito uma funo subs tan t i va da orao, ou seja, so os

    subs tan t i vos e as pa lav ras de va lo r subs tan t i vo que atuam como

    nc leos dessa funo nas oraes da Lngua Portuguesa. Observe:

    Osc idados

    Todos

    A m b o s

    Oscovardes

    Na sequncia, temos: substantivo, pronome substantivo, numeral

    substantivoe adjetivo substantivadoexercendo a funo de ncleo do sujeito.

    Tambm possvel que o sujeito seja rep resen tado po r um a o rao inteira.

    Era foroso que fosse assim.

    manifestaram sua insatisfao.

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    A d i fe rena na l i ngu agem

    1 Para os gramticos, a arte da palavra quase se esgota na

    arte da escrita, o que se v ainda pelo uso que fazem dos

    acentos, muitos dos quais fazem alguma distino ou evitam

    4 algum equvoco para os olhos mas no para os ouvidos. [...]

    Bento Prado Jr. A re t r ica de Rousseau . So Paulo: Cosac Naify, 2008, p. 129-130.

    1. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) Em suas duas ocorrncias, a forma verbalfazem (l. 2 e l. 3) concorda com sujeitos distintos.

    Comen t r io Eu disse (e voc j deve saber) que o verbo da orao

    concorda em nmero e pessoa com o sujeito dela. Isso quer dizer, por

    exemplo, que o verbo dever ficar na terceira pessoa do plural se o sujeito

    tambm o estiver. o que acontece com a forma verbal fazem. Resta, ento,

    identificar os sujeitos das duas ocorrncias.

    Em seu primeiro emprego, a forma verbal fazem tem porsujeito o termo o s g ra m t i c o s , que inicia o perodo. Note que ele no

    aparece materialmente expressa na mesma orao da qual o verbo fazem

    parte integrante, mas subentendido pelo contexto. So os gramticos

    quem fazem uso dos acentos referidos no texto.

    A segunda ocorrncia da forma verbal fazem tem como

    sujeito a expresso partitiva m u i t o s d o s q u a i s . Note que, nela, h a

    presena do pronome relativo os quais, representante semntico dosubstantivo acentos. Escrita de outra maneira, a passagem poderia ficar

    assim: muitos dos acentos fazem alguma distino...

    Resposta Item certo.

    2. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Quem precisa de transplantes depncreas precisa se inscrever na lista de outro estado, como So Paulo,

    por exemplo.

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    O sujeito de precisa se inscrever na lista de outro estado Quem.

    Comen t r io Aqui o erro sutil. O pronome indefinido Quem sujeito da

    primeira ocorrncia do verbo precisa. O sujeito de precisa se inscrever na

    lista de outro estado toda a orao anterior: Quem precisa de transplantes

    de pncreas.

    Resposta Item errado.

    [...]

    e no dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no

    jirau de paxiba, espiando o trabalho dos outros e

    principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho

    e Jigu na fora do homem.

    3. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Na linha 12 do fragmento I, a orao quetinha, sinttica e semanticamente dispensvel para o texto, caracteriza-se por ter um pronome relativo como sujeito sinttico.

    Comen t r io Primeiro erro: dizer que a orao que tinha dispensvel.

    Trata-se de uma orao subordinada adjetiva restritiva (observe que ela no

    separada por vrgula do substantivo manos). As adjetivas explicativas

    (separadas por vrgula do substantivo) so dispensveis; mas as restritivas

    no. Segundo erro: atribuir ao pronome relativo que a funo de sujeito.

    Para verificar a real funo sinttica dele, voc deve substitu-lo pelo

    antecedente a que ele se refere e reorganizar a orao adjetiva: [ele] t i n h a

    m a n o s. Perceba que o sujeito est oculto e o termo m a n o s completa o

    sentido do verbo transitivo direto t i n h a.

    Resposta Item errado.

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    4. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Admite-se como forma alternativa dereescrita da expresso coloquial o diabo do homem s faltou me chamar

    de (L.4-5) a estrutura s f al t o u o d i a b o d o h o m e m m e ch a m a r d e , na

    qual o verbo f a l ta r empregado como impessoal e, portanto, integra

    uma orao sem sujeito.

    Comen t r io No original, o sujeito do verbo f a l ta r a expresso o diabo do

    homem (sujeito simples). Observe que o verbo, conjugado na terceira pessoa

    do singular, tem que variar para concordar com o sujeito. Exemplo: El e sf a l tou m e chamar de; Eless f a l ta ram me chamar de.

    Na reescritura, o sujeito passa a ser a orao sublinhada: s

    faltou o diabo do homem me chamar de. Faa a clssica pergunta ao verbo: O

    que faltou? Resposta: Isso (pronome que representa a orao sublinhada).

    A dificuldade, para alguns, est no fato de o sujeito ter surgido

    depois do verbo, numa posio que geralmente ocupada pelo objeto.

    Resposta Item errado.

    TI POS DE SUJEI TO1.1 Simples possui apenas um ncleo e est materialmenteexpresso na orao.

    Todos aqueleses tudan tes participaram da m anifestao.

    [...] Durante os governos do

    Imprio (1822-1889), e de igual forma aps a proclamao

    10 da Repblica, significativo nmero de brilhantes engenheiros

    brasileiros elaborou planos detalhados e ambiciosos de

    transportes para o Brasil. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. I n: Internet: (com adaptaes).

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    5. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A forma verbal elaborou (l.11) est nosingular porque concorda com o ncleo do sujeito da orao: nmero

    (l.10).

    Comen t r io O sujeito representado por toda a expresso significativo

    nmero de brilhantes engenheiros brasileiros. Nela, o termo central, nuclear,

    mais importante o termo nmero (no singular). Em torno dele esto seus

    adjuntos adnominais.

    Resposta Item certo.

    [...]

    6. (Cespe/STM/Analista Judicirio/Execuo de Mandados/2011) O sujeito daforma verbal vivem (L.2) no ocorre de maneira explcita no perodo,

    devendo ser inferido da leitura do texto.

    Comen t r io Fique atento, pois o examinador gosta de usar um velho

    recurso que confunde muita gente: inverter a ordem entre sujeito e verbo. A

    ordem consagrada SUJEITO VERBO OBJETO; mas frequente o sujeito

    aparecer depois do verbo, no lugar que tradicionalmente ocupado pelo

    complemento. Foi isso que aconteceu no perodo sob anlise. O sujeito a

    expresso milhes de brasileiros sua volta. Repare que at possvel

    substituir esse termo por um pronome pessoal: O leitor interessado em

    compreender um pouco melhor como vivem eles (ou ...como eles vivem...)

    poderia aproveitar... Portanto o sujeito ocorre de maneira explcita.

    Resposta Item errado.

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    1.2 Oculto, elptico, implcito, desinencial aquele que n o estmaterialmente expresso na orao, mas pode ser identificado pela desinncia

    verbal ou pelo contexto.

    Ficam os algum tempo sem falar. (o sujeito da orao ns,

    indicado pela desinncia de primeira pessoa do plural mos).

    Soropita ali viera; na vspera, l dormira. (o contexto nos

    permite afirmar que o sujeito da forma verbal dormira tem sua referncia em

    Soropita).

    Hoje estudei muito. (o sujeito agora representado pelo pronome

    de primeira pessoa do singular eu).

    Guilhermina bocejou. Iria adormecer? (outra vez, o contexto nos

    auxilia na identificao do sujeito, que tem como referncia o termo

    Guilhermina)

    [...]

    luz desses entendimentos que os direitos humanos

    13 devem ser vistos. No mais direitos que apenas se cristalizam em

    leis ou cdigos, mas que se constituem a partir de conflitos,

    que traduzem as transformaes e os avanos histricos da

    16 humanidade. No se pode mais entend-los como fruto de umasociedade abstrata, mas como a expresso coativa de tenses e

    contradies engendradas pelos embates de interesses e projetos

    19 de grupos sociais.

    Roberto A. R. de Aguiar. t ica e d i re i t o s h u m a n o s. I n: Desaf ios t icos.

    Conselho Federal de Medicina, p. 60-1, 1993 (com adaptaes).

    7. (Cespe/TCE-Acre/ACE/2009) A forma verbal traduzem (l.15) estflexionada no plural porque o sujeito da orao, o pronome que (l.14)

    retoma a expresso no plural leis ou cdigos (l.14).

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    Comen t r io O sujeito (termo sinttico) do verbo traduzem o pronome

    relativo que da linha 15. Este retoma o termo direitos (representado

    semanticamente pelo pronome relativo), expresso na linha 13 e oculto nas

    linhas 14 mas [direitos] que se constituem e 15 [direitos] que

    traduzem.

    Resposta Item errado.

    1 Inovar recriar de modo a agregar valor e incrementara eficincia, a produtividade e a competitividade nos processos

    gerenciais e nos produtos e servios das organizaes. Ou seja,

    4 o fermento do crescimento econmico e social de um pas.

    [...]

    Lus Afonso Bermdez. O fe rme n to t e cn o l g ico . I n: Darcy .

    Revista de jornalismo cientfico e cultural da Universidade de

    Braslia, novembro e dezembro de 2009, p. 37 (com adaptaes).

    8. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) A forma verbal (l.4) estflexionada no singular porque, na orao em que ocorre, subentende-se

    Inovar (l.1) como sujeito.

    Comen t r io: no perodo inicial, o sujeito Inovar est explcito j no incio

    dele. Na linha 4, o mesmo sujeito foi ocultado.

    Resposta: item certo.

    9. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) No h quem no se arrepie aoler como o jovem Nabuco descobriu que a tepidez do que parecia a ordem

    natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na verdade

    brutal e amarga. Er a menino ainda, estava sentado no patamar da escada

    superior da casa onde havia sido criado pela madrinha.

    O sujeito de era a ordem natural das coisas.

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    Comen t r io O termo indicado pela banca examinadora integra a orao

    adjetiva restritiva que parecia a ordem natural das coisas. Nela, o verbo

    parecia de ligao; o pronome relativo que funciona como sujeito desse

    verbo; o termo a ordem natural das coisas predicativo desse sujeito. O

    sujeito do verbo Era (em negrito) est oculto (ele) no perodo e tem como

    referncia o termo o jovem Nabuco.

    Resposta Item errado.

    10. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Inovar recriar de modo aagregar valor e incrementar a eficincia, a produtividade e a

    competitividade nos processos gerenciais e nos produtos e servios das

    organizaes. Ou seja, o fermento do crescimento econmico e social de

    um pas.

    A forma verbal est flexionada no singular porque, na orao em que

    ocorre, subentende-se Inovar como sujeito.

    Comen t r io No perodo inicial, o sujeito Inovar est explcito j no incio

    dele. No perodo seguinte, o mesmo termo foi ocultado. Repare bem: I novar

    recriar... Ou seja, [ inovar] o ferm ento...

    Resposta Item certo.

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    [...]

    11. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Com relao aossentidos e aspectos lingusticos do texto, julgue o item seguinte.

    O sujeito das oraes Foi adolescente (l.6) e Chegou idade adulta

    (l.9-10) remete a A atual gerao de adultos (l.3-4).

    Comen t r io isso mesmo. Embora o termo no esteja materialmente

    expresso na orao, ele pode ser subentendido por meio do contexto. Trata-se,

    portanto, de um caso de sujeito oculto.

    Resposta Item certo.

    [...]

    12. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Considerando asideias e a estruturao sinttica do texto, julgue o item seguinte.

    O sujeito da orao Resume o historiador Marco Antonio Villa (l.9) est

    oculto.

    Comen t r io Intuitivamente, sabemos que a posio do sujeito

    naturalmente antes do verbo. O examinador se aproveitou disso para dizer que

    o sujeito no est materialmente expresso na orao. Mentira dele! O que

    aconteceu foi a inverso do termos: o verbo iniciou a orao e o sujeito surgiu

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    logo aps. Que tal lermos tudo com outra ordenao: O h is to r iado r Marco

    An ton io V i l la resume... (o sujeito simples est em negrito).

    Resposta Item errado.

    1.3 Composto possui mais de um ncleo.O pro fessor , a d i re to ra e eu samos cedo.

    O lazer e o espo r te conduzem sade mental e fsica.

    13. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A capacidade de associao, ou opoder de conectar perguntas, problemas ou ideias de campos distintos e

    aparentemente sem nenhuma relao entre si, fundamental no DNA do

    inovador.

    O sujeito de fundamental no DNA do inovador composto, j que

    enumera mais de um assunto e os separa por meio de vrgula.

    Comen t r io Sujeito composto caracteriza-se por ser constitudo por mais de

    um ncleo, e no por enumerar mais de um assunto e os separar por meio de

    vrgula. O sujeito da orao indicada o termo A capacidade de associao,

    cujo ncleo o substantivo capacidade.

    Resposta Item errado.

    1.4 Indeterminado aquele que no se pode ou no se querdeterminar, podendo ocorrer de duas maneiras basicamente:

    a) colocando-se o verbo na terceira pessoa do plural, sem quehaja referncia a outro termo anteriormente identificado.

    Te le fonaram para voc.

    Gr i ta ram muito.

    b) colocando o pronome oblquo se junto a verbos de l igao ,i n t r a n s i t i v o s, t rans i t i vos ind i re tos ou t rans i t i vos d i re tos cujos objetos

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    diretos estejam prepos ic ionados; os verbos ficam sempre na t e rce i ra

    pessoa do s ingu la r :

    Ficou-se feliz.

    Vive-se bem.

    Gosta-sede voc.

    Bebeu-se do vinho. (caso a preposio fosse retirada

    bebeu-se o vinho , teramos uma voz passiva sinttica com

    sujeito representado pelo termo o vinho).

    1 A qualidade do ambiente urbano torna-se, cada vez

    mais, uma destacada fonte de cobrana da populao sobre

    seus governantes. Repleta de problemas nessa rea, a cidade

    4 de So Paulo experimenta, nos ltimos anos, uma notvel

    mudana de comportamento das autoridades municipais, que

    passam a incorporar o tema em suas prioridades de gesto.

    [...]

    Folha de S.Paulo . Editorial, 8/1/2009 (com adaptaes).

    14. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) O emprego do pronome se (l.1) indicaque a orao em que o verbo est inserido tem sujeito indeterminado.

    Comen t r io Na linha 1, o pronome parte integrante do verbo de ligao

    t o rn a r - s e, tambm conhecido como verbo pronominal, e no se confunde com

    o primeiro exemplo da letra b. L, o verbo f icar de ligao, mas no

    pronominal; o se ndice de indeterminao do sujeito, e no parte integrante

    do verbo.

    Conclui-se que o sujeito da forma verbal torna-se (l. 1) o

    termo A qualidade do ambiente, que est bem determinado, expresso no

    texto.

    Resposta Item errado.

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    [...]

    Todavia, foi somente aps a Independncia que comeou a

    se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupao com

    7 o isolamento das regies do pas como um obstculo ao

    desenvolvimento econmico. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. I n: Internet: (com adaptaes).

    15. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Em se manifestar (l.6), o se indicasujeito indeterminado.

    Comen t r io Voc j aprendeu a indeterminar o sujeito e pode verificar que

    ele no ocorre no trecho indicado. O sujeito est muito bem determinado,

    porm aparece depois do verbo. Vamos reorganizar o trecho: a preocupao

    com o isolamento das regies do pas como um obstculo ao desenvolvimento

    econmico comeou a se manifestar. O termo sublinhado o sujeito da

    locuo verbal.

    Resposta Item errado.

    1.5 Inexistente ou orao sem sujeito ocorre quando o fato expressona orao no pode ser atribudo a nenhum ser, surgindo um dos chamados

    verbos impessoa is, os quais ficam sempre na t e rce i ra pessoa do s ingu la r

    (com rarssimas excees). Observe os seguintes casos:

    a)

    verbos que exprimem fenmenos da natureza: chover, nevar,gear, amanhecer, entardeceretc.

    Estamanhecendo .

    Trove jou violentamente.

    ATENO! Choveram f l o res sobre os noivos. o verbo foi empregado com

    sentido figurado (conotativo), por isso possui sujeito (simples).

    b) utilizando-se o verbo have r no sentido de ex is t i r , acontecer ,ou indicando t e m p o d e co r r i d o .

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    Aqui h alunos estudiosos.

    Houve muitas brigas depois do jogo.

    H meses no o via.

    ATENO! O verbo t er , de acordo com a norma culta, s pode ser empregado

    na orao quando indicar posse e possuir sujeito. Caso contrrio, ser

    substitudo pelo verbo have r no sentido de existir.

    O aluno no t e v e aula. c o r re to

    No t em aula. er rado / No h aula. c o r re to

    16. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) As oraes So tantos osespaos para a dita participao popular (l.1) e no h espaos de

    visibilidade claros (l.11) so exemplos de orao sem sujeito.

    Comen t r io A primeira orao possui sujeito. Ele apareceu posposto ao

    verbo, o que normalmente dificulta a anlise dos candidatos (eles costumamconfundir o sujeito com o objeto direto). Repare: So tantos os espaos....

    Mas a segunda orao realmente no possui sujeito. O verbo

    have r foi usado com sentido de ex is t i r , o que o torna impessoal.

    Resposta Item errado.

    1

    uma grande iluso imaginar que o Brasil estar entreas cinco maiores economias do mundo na dcada atual se no

    realizar investimentos pesados em um novo padro de energia,

    4 independente da utilizao de petrleo. [...]

    Delfim Netto. F rm u la s d e c re sc ime n to . Internet:

    (com adaptaes).

    17. (Cespe/AGU/Agente Administrativo/2010) No texto, a forma verbal (l.1) inicia uma orao com sujeito inexistente.

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    Comen t r io A posio natural do sujeito antes do predicado; porm a

    posposio do sujeito ao verbo algo comum em nossa Lngua. Veja alguns

    exemplos:

    muito fcil esta questo!

    Breve desapareceram os dois guerreiros... (Jos de Alencar)

    Foi isso o que aconteceu no primeiro perodo do texto. O

    sujeito imaginar que o Brasil estar... encontra-se posposto ao predicado.

    Note que o sujeito surgiu sob a forma de orao reduzida (imaginar) e queainda podemos analisar a orao que o Brasil estar como objeto direto

    (imaginar o qu? imaginar que o Brasil estar.. .).

    Convm lembrar que, nas oraes sem sujeito, o contedo

    verbal no atribudo a nenhum ser; seu verbo impessoal, empregado

    sempre na terceira pessoa do singular. So verbos impessoais: have r (nos

    sentidos de existir, acontecer, realizar-se, decorrer) e fazer , passar (de), i r

    (para), ser e es ta r com referncia ao tempo.

    Fazia um frio intenso.

    Era no m s de agosto.

    Se estiver calor, abra a janela,

    J passava das dez horas da noite!

    I a para t rs anos que estudvamos.

    Resposta Item errado.

    18. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) A populao carcerria no Brasil compostafundamentalmente por jovens entre 18 e 29 anos de idade. Vale a pena

    deix-los sem futuro?

    Na orao Vale a pena deix-los sem futuro?, o sujeito inexistente.

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    Comen t r io O sujeito existe e a orao reduzida de infinitivo deix-los

    sem futuro. Normalmente, as oraes subordinadas substantivas subjetivas

    vm pospostas ao verbo da orao principal. Cuidado para no confundi-las

    com um objeto direto.

    Resposta Item errado.

    c) utilizando-se o verbo fazer exprimindo f e n m e n o d ana tu reza ou t e m p o d e co r r i d o .

    Fa z m uito calor aqui.

    Fa z anos que no o vejo.

    ATENO! Fazem dois dias de vida os bebs . nesse exemplo, o fato

    expresso na orao foi atribudo ao termo os bebs; sendo ele, pois, o

    sujeito.

    d) utilizando-se o verbo i r exprimindo tempo decorrido.Vai para uns quinze anos escrevi uma crnica do Curvelo.

    e) utilizando-se o verbo ser indicando d is tnc ia ou t e m p odeco r r ido .

    Da minha casa tuaso dez quilmetros.

    uma hora e trint a minutos. / / S o duas horas.

    Hojeso oito de maio. // Hoje dia oito de maio.

    Observe que a verbo SER concorda com a expresso que indica a

    distncia ou o tempo decorrido.

    2. Pred icado tudo aquilo que se declara a respeito do sujeito;

    em termos prticos, equivale a tudo que diferente do sujeito e do vocativo,

    quando este ocorre.

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    predicadosujeito

    noite, a temperatura diminuiu.

    Ateno! Em todo predicado necessariamente existe um verbo, que o que

    de fato caracteriza uma orao, j que pode haver orao sem sujeito, como

    voc j perceber.

    TI POS DE PREDI CADO2.1 Verbal possui como ncleo um verbo nocional (ou uma locuo

    verbal), isto , um verbo que exprime ao, acontecimento, fenmeno natural,

    desejo, atividade mental (so mais conhecidos como verbos transitivos e

    verbos intransitivos)

    Elees t co r rendo .

    Euam o minha esposa.

    Prec isa-se de professores.

    Dei um presente a ela.

    2.2 Nominal possui como ncleo um nome (adjetivo, substantivo ou

    outra palavra com valor substantivo), que desempenha a funo de predicativo

    do sujeito (termo que caracteriza o sujeito, tendo como intermedirio um

    verbo); seu verbo no-nocional (mais conhecido como verbo de ligao).

    Ele estcansado.

    Voc parece um m o n s t r o .

    A vida um constante r e t o m a r . (note que aqui o verbo retomar

    foi substantivado pela presena do artigo indefinido um).

    ATENO! Verbos podem variar de regime de acordo com o sentido que

    possuem na orao. Esse o caso, por exemplo, do verbo ESTAR. Em Ele est

    correndo, o verbo est auxiliar e integra uma locuo verbal indicativa de

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    um processo, uma ao. Diferente o seu emprego em Ele est cansado,

    frase em que o mesmo verbo agora tomado como no nocional, ou de

    ligao. Na primeira frase, tem-se pred icado ve rba l; na segunda, n o m i n a l .

    Variao semelhante pode ser observada tambm nos seguintes

    exemplos: A correnteza virou a canoa e A lagarta virou borboleta. No

    primeiro caso, o verbo virou indica uma ao; , pois, nocional e ncleo do

    pred icado ve rba l . J no segundo, seu valor semntico indica uma mudana

    de estado; sendo, portanto, no nocional e integrante de pred icado nomina l

    cujo ncleo o termo lagarta.

    2.3 Verbo-Nominal apresenta dois ncleos: um verbo (que ser

    sempre nocional) e um nome (que funcionar como predicativo do sujeito ou

    do objeto).

    Os excursionistasvo l ta ramexaus tos da caminhada.

    O atofo i acusadode i l ega l .

    Cons ideramos i nace i tve l a proposta apresentada.

    Term os I n t eg ran tes da Orao

    1. Comp lemen to Ve rba l termo que completa o sentido dosverbos t r a n s i t i v o s.

    1.1 Objeto Direto (OD) completa o sentido de um verbo t r a n s i t i v o

    d i r e t o e, normalmente, aparece sem preposio (a preposio no

    obrigatria).

    Querog l r i a e f am a .

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    Os jornaisnada publicaram.

    ATENO! Em alguns casos, o OD vem representado por uma orao (a qual

    chamamos de orao subordinada substant iva objetiva direta).

    No queroque f i ques t r i s te .

    Os pronomes oblquos tambm representam complementos

    verbais, porm os pronomes o , a , os, as s funcionam como OD .

    Comprei-o hoje.

    Puseram-n a de joelhos.

    Irei levar-t e de carro.

    s vezes, pode o objeto direto vir regido por preposio (o b j e to

    d i re to p repos ic ionado). So casos especiais de ocorrncia. Seja como for,

    esteja certo de que a regncia do verbo (e no a preposio) que

    determinar se o complemento ou no objeto direto. Tome nota dos casos

    mais frequentes:

    a) Com verbos que exprimem sentimentos:Amamosa Deus .

    No amoa n ingum.

    b) Para evitar ambiguidade:Ama-seaos pa is .

    Notadamenteaos ma is des favorec idos atingem essas medidas.

    c) Por motivo de nfase:A m d ico , con fessor e let r ado nunca enganes.

    Cumprico m a m i n h a p a la v ra .

    d) Diante de pronome oblquo tnico:Rubio esqueceu a sala, a mulher ea s i .

    O novo horrio incomodaa m i m .

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    Tambm pode o OD vir representado, repetidamente, por um

    pronome oblquo tono ou tnico. o que chamamos de o b j e to d i r e t o

    p leons t ico ( ODP)

    rvore, filho e livro, queria-os perfeitos.

    Encontrou-nosa ns .

    O que o que ?

    1 Se recebo um presente dado com carinho por pessoa

    de quem no gosto como se chama o que sinto? Uma

    pessoa de quem no se gosta mais e que no gosta mais da

    4 gente como se chama essa mgoa e esse rancor? Estar

    ocupado, e de repente parar por ter sido tomado por uma

    desocupao beata, milagrosa, sorridente e idiota como se

    7 chama o que se sentiu? O nico modo de chamar perguntar:

    como se chama? At hoje s consegui nomear com a prpria

    pergunta. Qual o nome? e este o nome.

    Clarice Lispector. A d e sco b e r ta d o m u n d o .

    Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 199.

    19. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) Nos segmentos como se chama o quesinto? (l. 2) e e que no gosta mais da gente (l. 3-4), os pronomesrelativos exercem a mesma funo sinttica.

    Comen t r io O primeiro passo isolarmos as oraes que os pronomes

    relativos integram:

    (1) [que sinto]

    (2) [e que no gosta mais da gente].

    O segundo passo identificarmos os termos aos quais ospronomes relativos fazem referncia. Esses termos encontram-se, via de

    OD ODP

    OD ODP

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    regra, anteriores aos prprios pronomes relativos e so conhecidos como

    termos antecedentes. O pronome relativo em (1) se refere ao termo o (=

    aquilo), pronome demonstrativo, presente na orao

    (3) [como se chama o].

    O pronome relativo em (2) se refere ao termo uma pessoa

    presente na orao

    (4) [Uma pessoa de quem no se gosta mais].

    O terceiro passo substituirmos os pronomes relativos pelos

    termos a que fazem referncia, reescrevendo a orao subordinada adjetiva

    preferencialmente na ordem direta:

    (1.1) [sinto aquilo]

    (1.2) [e uma pessoa no gosta mais da gente]

    Ao analisarmos as funes sintticas dos termos aquilo e

    uma pessoa, verificamos que exercem, respectivamente, as funes de

    o b j e to d i r e t o da forma verbal sinto e de s u j e i t o da forma verbal gosta.

    Dessa forma, descobrimos tambm as funes sintticas que a banca

    examinadora nos prope, visto que os pronomes relativos so seus

    correspondentes semnticos nas oraes em que surgem.

    Resposta Item errado.

    [...] Para a sociedade,coletivamente, s haver vantagens na busca de maior

    produtividade quando seus resultados forem distribudos

    16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. [...]

    Henrique Rattner. Tecno log ia e soc iedade . I n: Internet:

    (com adaptaes).

    20. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A coerncia e a correo gramatical dotexto seriam mantidas ao se substituir s haver (l.14) por s ex ist i r .

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    Comen t r io Preste muita ateno agora: o termo que funciona

    sintaticamente como objeto direto do verbo have r sujeito em relao ao

    verbo ex is t i r . Com o verbo have r no h necessidade de concordncia, mas

    com o verbo ex is t i r sim. Observe:

    ...s haver vantagens... (objeto direto)

    ...s existiro vantagens... (sujeito)

    Resposta Item errado.

    [...] Cumpre

    acrescentar que, no enfrentamento do desafio de incluso

    16 social, emerge cristalina a necessidade de fortalecer as

    instituies democrticas.

    Nessa linha de pensamento em que se procura reverter

    19 um processo de descrena, a defensoria pblica, erigida naConstituio Federal de 1988 (CF) condio de instituio

    essencial justia, precisa preencher relevante espao no

    22 compromisso constitucional de reduo das desigualdades, com

    promoo do integral acesso justia. Assim definida, cabe-lhe

    no s a assistncia judiciria, pois pouco, ou nada, valem

    25 direitos formalmente reconhecidos, sem que se concretizem na

    vida das pessoas e dos grupos sociais. Aquilo de que se precisa,de uma vez por todas, compreende igualmente um conjunto de

    28 atividades extrajudiciais e de informao, extremamente

    imprescindvel em um pas de analfabetos e semianalfabetos,

    com o intuito de proporcionar aos necessitados conscincia de

    31 seus direitos, fazendo-os se verem como partes integrantes

    desse pas, ou seja, como cidados.

    Tatiana de Carvalho Camilher. O pape l da de fensor ia pb l ica

    p a ra a in c lu s o so c ial ru m o co n c re t i za o d o e s ta d o

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    d e mo cr t i co d e d i re i t o . Internet: (com adaptaes).

    21. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) A respeito de aspectossintticos do texto, assinale a opo correta.

    (A) A forma verbal compreende (l.27) concorda com o respectivo sujeito:

    um conjunto de atividades extrajudiciais e de informao (l.27-28).

    (B) Na linha 16, o deslocamento do vocbulo cristalina para imediatamente

    depois de necessidade no interfere no sentido nem na estrutura

    sinttica do trecho.(C) Na linha 18, o vocbulo que retoma linha de pensamento e pode,

    juntamente com a preposio que o antecede e sem prejuzo gramatical

    ou de sentido para o texto, receber artigo definido masculino e ser

    reescrito da seguinte forma: no qual.

    (D) O pronome lhe (l.23) faz referncia a defensoria pblica (l.19).

    (E) O termo direitos formalmente reconhecidos (l.25) exerce funo de

    complemento de ambas as formas verbais valem (l.24) e concretizem(l.25).

    Comen t r io Alternativa A: o verdadeiro sujeito da forma verbal

    compreende o termo Aquilo. A expresso um conjunto de atividades

    extrajudiciais e de informao complementa o significado do verbo

    compreende r ; , pois, o seu objeto (direto).

    Alternativa B: no original, o termo cristalina funciona

    sintaticamente como o predicativo do sujeito necessidade (predicativo do

    sujeito o termo que exprime um atributo, um estado ou modo de ser do

    sujeito). Vamos reescrever a passagem como a banca props: emerge a

    necessidade cristalina de fortalecer as instituies democrticas. Agora o

    adjetivo cristalina exerce a funo de adjunto adnominal, termo que

    caracteriza ou determina os substantivos.

    Alternativa C: em resumo, o que o examinador sugere queno h problemas na seguinte estrutura: Nessa linha de pensamento no qual

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    Resposta Item errado.

    [...]

    essa agilidade, muito provavelmente, teve como objetivo

    exclusivo permitir-nos decidir o que merecia a nossa ateno

    [...]

    D. Goleman. I n t e l i g n c ia e mo c io n a l. Rio de

    Janeiro: Objetiva, 2007, p. 305-6 (com adaptaes).23. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) A expresso como

    objetivo exclusivo (L.5-6) exerce a funo de complemento direto da

    forma verbal teve (L.5).

    Comen t r io No verdade. O complemento direto (ou simplesmente objeto

    direto) da forma verbal teve oracional: permitir... (= ISSO). Repare: teve

    ISSO como objetivo exclusivo. A forma verbal teve equivale-se a considerou:

    considerou ISSO como objetivo exclusivo. Trata-se, portanto, de um verbo

    transobjetivo, isto , um verbo que vem acompanhado de pred ica t i vo do

    o b j e to . Esta a funo sinttica do termo como objetivo exclusivo.

    Resposta Item errado.

    24. (Cespe/Correios/Analista de Correios/Letras/2011) Em Quando o carteirochegou/e meu nome gritou (L.38-39), os sujeitos gramaticais o carteiro

    e meu nome esto antepostos a seus respectivos predicados verbais.

    Comen t r io Voc se lembra do que eu disse sobre a ordem SUJEITO

    VERBO OBJETO e sobre a possibilidade de inverso para confundir o

    candidato? Pois foi isso que ocorreu novamente. No porque o termo meu

    nome est antes do verbo gritou que vamos classific-lo como sujeito.

    Faa-se as seguintes perguntas: Quem gritou? e Gritou o qu?. O carteiro

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    gritou meu nome. Pronto, ficou claro que meu nome funciona como objeto

    direto do verbo.

    Resposta Item errado.

    1.2 Objeto Indireto (OI) completa o sentido de um verbo t r a n s i t i v o

    i n d i r e t o e, normalmente, aparece preposicionado.

    Precisod e a j u d a .

    Duvidavada r iqueza da te r r a .

    ATENO! Em alguns casos, o OI vem representado por uma orao (a qual

    chamamos de orao subordinada substant iva objetiva indireta).

    Precisod eq u e m e a j u d e .

    J vimos que os pronomes oblquos podem representar

    complementos verbais, porm os pronomes l h e e l hes s funcionam como OI :

    Dei-lh e o livro.

    As noites no l hes trouxeram repouso.

    Nom e pert encem os seus culos.

    Semelhantemente ao que acontece com o objeto direto, o objeto

    indireto pode tambm ser representado, repetidamente, por um pronome

    oblquo tono ou tnico ou por pronome de tratamento (o b j e to i n d i r e t o

    p leons t ico):A mim, ensinou-m e tudo.

    Aos meus escritores, nol hes dava import ncia.

    Quem lhe dissea voc que estavam no palheiro?

    25. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A coordenadora da CTPE, ZildaCavalcanti, atribui o crescimento dos transplantes no estado ao trabalho

    contnuo de sensibilizao da populao para o tema. Buscamos levar

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    mais informao s pessoas e aos profissionais de sade para mudar a

    cultura que existe sobre transplantes .

    As formas verbais levar e mudar no apresentam complemento

    introduzido por preposio.

    Comen t r io Somente o verbo mudar transitivo direto e no possui

    complemento (a cultura = objeto direto; o a artigo) introduzido por

    preposio. O verbo levar foi empregado como bitransitivo e seu

    complemento indireto (s pessoas e aos profissionais de sade) regido pelapreposio a, que se aglutinou com o artigo a, dando origem crase ().

    Resposta Item errado.

    26. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) A respeito deaspectos lingusticos do texto, assinale a opo correta.

    (A) No primeiro verso, a expresso estas mal traadas linhas um doscomplementos da forma verbal Escrevo.

    (B) As expresses meu amor (v.1) e por favor (v.3) exercem a funo de

    aposto.

    (C) No pedido de desculpa pelos erros (v.3), o autor da carta comete o

    seguinte erro: emprego da forma verbal desculpes, em vez de desculpe.

    (D) No verso 5, os vocbulos Talvez e at expressam circunstncias de

    tempo.

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    quer dizer que essa funo sinttica tambm pode ser exercida por uma

    orao (subo rd inada subs tan t i va com p le t i va nom ina l ) :

    Estou com vontadede sup r im i r es te cap tu lo .

    A fim de que voc se sinta seguro na hora de identificar o CN e no

    o confundir com o adjunto adnominal (ADJ. ADN.), eis algumas dicas

    importantes:

    I. Todo termo preposicionado que depende de advrbio ouadjetivo CN.

    Ela mora pertodo cu rso . (CN)

    II. Substantivo concreto no admite CN.Comprei o livrode Machado d e Assis . (ADJ. ADN.)

    III. Todo termo que depende de substantivo abstrato ser CN sea preposio no for de .

    A alegriana paz infinita. (CN)

    IV. Caso a preposio seja d e, o termo preposicionado ser CNquando so f re r a ao (termo paciente) ou f o r o a l vo de la; e ser ADJ. ADN.

    quando pra t ica r a ao (termo agente) ou f o r a o r igem de la e ainda

    quando transmitir a i de ia de po sse.

    A descoberta da vac ina foi benfica. (CN note que a expresso

    da vacina indica o que foi descoberto).A descoberta do c ien t i s ta foi benfica. (ADJ. ADN. agora, o

    termo do cientista expressa o agente da ao de descobrir).

    [...] Tendo como principal propsito a

    13 interligao das distantes e isoladas provncias com vistas

    constituio de uma nao-Estado verdadeiramente

    unificada, esses pioneiros da promoo dos transportes no

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    16 pas explicitavam firmemente a sua crena de que o

    crescimento era enormemente inibido pela ausncia de um

    sistema nacional de comunicaes e de que o

    19 desenvolvimento dos transportes constitua um fator crucial

    para o alargamento da base econmica do pas. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. I n: Internet: (com adaptaes).

    27. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A preposio em de que odesenvolvimento (l.18-19) exigida pela regncia da palavra crena(l.16).

    Comen t r io Estamos diante de um complemento nominal, termo que

    integra ou limita o sentido de um adv rb io , a d j e t i v o ou subs tan t i vo

    a b s t ra to; aparece sempre p repos ic ionado e indica o alvo ou o paciente do

    processo. A preposio conecta o substantivo abstrato crena (l.16) ao seu

    complemento.

    Resposta Item certo.

    16 [...] Finalmente, considero que,

    embora a formao de novos sujeitos sociais e polticos e de

    arenas de participao da sociedade na formulao e gesto das

    19 polticas pblicas traga as marcas de nossa trajetria histrica,

    constitui, ao mesmo tempo, possibilidade aberta para outraequao entre universalismo e particularismo na sociedade

    22 brasileira.

    Jeni Vaitsman. D e s ig u a ld a d e s so c iais e p a r t i cu la r i sm o s

    na soc iedade b ras i le i ra . I n: Caderno s de Sade Pb l ica , Rio

    de Janeiro, n. 18 (Suplemento), p. 38 (com adaptaes).

    28. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Por meio da conjuno e,empregada duas vezes na linha 17 e uma vez na linha 18, estabelecida

    a seguinte organizao de ideias: a primeira ocorrncia liga duas

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    caractersticas de novos sujeitos (l.17); a segunda liga dois

    complementos de formao (l.17); a terceira, dois complementos de

    arenas de participao da sociedade (l.18).

    Comen t r io: pr ime i ra oco r rnc ia os termos so os adjetivos sociais e

    poticos, que funcionam como adjuntos adnominais; segunda ocor rnc ia

    a conjuno articula dois termos que so o alvo da formao, isto , so

    verdadeiros complementos nominais; t e rce i ra ocor r ncia aqui o raciocnio

    anterior se repete, mas agora em relao expresso arenas de participaoda sociedade.

    Resposta: item certo.

    29. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) o chamado efeito Mdici, emaluso exploso criadora deflagrada em Florena quando o cl Mdici

    reuniu gente de toda uma srie de disciplinas escultores, cientistas,

    poetas, filsofos, pintores, arquitetos na cidade. A interao de todos

    fez brotar novas ideias no cruzamento das disciplinas, o que deu origem

    ao Renascimento, uma das eras mais criativas da histria.

    O nome aluso e o verbo deu tm complementos introduzidos pela

    mesma preposio.

    Comen t r io A questo tratou ao mesmo tempo de complementos nominal e

    verbal. O complemento nominal vem obrigatoriamente preposicionado; o

    complemento verbal que vem obrigatoriamente preposicionado o objeto

    indireto. Eis, ento, o complemento do nome aluso: exploso criadora, e

    o complemento indireto do verbo deu: ao Renascimento, ambos

    introduzidos pela preposio a.

    Resposta Item certo.

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    [...]

    liberdade poltica, aos Estados democrticos. Um e outro

    13 reconhecimento so a mais alta expresso do esprito laico que

    caracterizou o nascimento da Europa moderna, entendendo-se

    esse esprito laico como o modo de pensar que confia o destino

    16 do regnum hominis (reino do homem) mais razo crtica que

    aos impulsos da f, ainda que sem desconhecer o valor de uma

    [...]

    Norberto Bobbio. Elo g io d a se re n id a d e e o u t ro s e sc r i t o s m o ra is.

    So Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 149 (com adaptaes).

    30. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) As expresses doesprito laico (L.13) e da f (L.17) complementam, respectivamente, os

    vocbulos expresso e impulsos.

    Comen t r io Repare que as expresses limitam o significado dos vocbulos

    expresso e impulsos, caracterizando-os. Observe ainda que esprito laicoe f servem como agentes desencadeadores das respectivas aes: o esprito

    laico expressa...; a f impulsiona...Tambm est presente nos dois casos a

    ideia de posse/pertena: a expresso dele, ou seja, do esprito laico; os

    impulsos so dela, ou seja, da f. Portanto as expresses destacadas so

    adjuntos adnominais, e no complementos nominais.

    Resposta Item errado.

    3. Agent e da Pass iva termo que, na voz passiva, pra t i ca a aoexpressa pelo verbo, a qual so f r i da pelo sujeito.

    As ruas foram lavadaspe las chu vas .

    Mariana era apreciadapor t odos quant os iam a nossa casa .

    A voz passiva, como regra geral, uma flexo pertinente aos

    ve rbos t rans i t i vos d i re tos.

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    O termo que funciona como agente da passiva vem sempre

    i n t r oduz ido po r p r eposio (por, per, de).

    A voz passiva sempre apresen t a su j e i to , o qual o pac ien te da

    ao expressa pelo verbo;

    A voz passiva analtica (ou verbal) pode apresentar agente da

    passiva, mas a voz passiva sinttica (ou pronominal) como regra geral n o

    apresentar agente da passiva.

    O aluno leu o livro. ( voz ativa com sujeito simples: O aluno) .O livro foi lido pe lo a luno . (voz passiva analtica; o termo

    destacado o agente).

    Vendem flores. (voz ativa com sujeito indeterminado).

    Flores so vendidas. (voz passiva analtica sem agente da passiva).

    Vendem- se flores. (voz passiva sinttica sem agente da passiva).

    Contudo, s vezes somos contrariados pela dinmica da Lngua,

    que nem sempre se ajusta rigidez gramatical. Gramticos como Cegalla

    (2008:356), por exemplo, so bem contundentes quando tratam desse

    assunto. Ele diz que Na passiva pronominal [ou sinttica] no se declara o

    agente. Veja trs exemplos que o eminente professor apresenta em sua obra:

    Nas ruas assobiavam- se as canes dele pelos pedest res. ( errado)

    Nas ruas eram assobiadas as canes dele pelos pedestres. (certo)

    Assobiavam- se as canes dele nas ruas. (certo)

    [...]

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    31. (Cespe/PC-CE/Inspetor de Polcia/2012) Na linha 3, a expresso pelasredes transnacionais de poder indica o agente da ao verbal de

    u l t rapassar .

    Comen t r io A questo nada mais abordou do que conceitos sobre voz

    passiva e, consequentemente, sobre agente da passiva. Observe a locuo

    verbal foi ultrapassada, com verbo auxiliar ser e verbo principal u l t rapassar

    no particpio. Note que o sujeito sua soberania sofre a ao de ser

    ultrapassada. Isso caracteriza voz passiva verbal ou analtica. Agora percebaque o termo preposicionado pelas redes transacionais de poder o responsvel

    pela ao de ultrapassar.

    Resposta Item certo.

    Bem, j estamos na metade desta aula. compreensvel que voc

    esteja meio cansado. Tenho conscincia de que muita informao ao mesmo

    tempo. Mas, sinceramente, julgo importantes esses conceitos sobre os termosda orao. Se voc no conseguir compreender a relao estabelecida entre

    eles, ter dificuldades de responder corretamente s questes de prova. Logo,

    avance mais um pouquinho. Vamos l!

    Term os Acessr ios da Orao

    1. A d j u n to A d n o m i n a l termo de valor adjetivo que serve para

    especificar ou delimitar o significado do substantivo, podendo ser expresso

    por:

    a) adjetivo: Compareceram pessoasi n te ressadas .

    b) locuo adjetiva: Era um homemde consc inc ia .

    c) artigo: Omar erau m lago sereno e azul.

    d) pronome adjetivo: Minha camisa igual sua.

    e) numeral adjetivo: Casara-se haviaduas semanas.

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    [...] A democratizao no sculo XX

    no se limitou extenso de direitos polticos e civis. O tema

    16 da igualdade atravessou, com maior ou menor fora, as

    chamadas sociedades ocidentais.

    Renato Lessa. D e mo cra c ia e m d e b a te. I n: Revis ta

    Cult , n. 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com adaptaes).

    32. (Cespe/MJ-DPF/Agente/2009) Em textos de normatizao mais rgida doque o texto jornalstico, como os textos de documentos oficiais, a

    contrao de preposio com artigo, como em da igualdade (l.16), deve

    ser desfeita, devendo-se escrever de a igua ldade, para que o sujeito da

    orao seja claramente identificado.

    Comen t r io De fato, recomenda-se que o artigo que integra o sujeito do

    verbo (normalmente, este surge no infinitivo) no seja aglutinado preposio

    que o antecede:

    Est na hora de a ona beber gua. (ce r to)Est na hora d a ona beber gua. (er rado )

    Mas no trecho indicado pelo Cespe, o sujeito do verbo

    atravessou est claramente identificado: O tema da igualdade. A locuo

    adjetiva da igualdade pode ser analisada, isoladamente, como adjunto

    adnominal de tema, assim como o artigo O. Nesse caso, no h

    necessidade de desfazer a contrao existente em da (de + a).

    Resposta Item errado.

    2. Ad jun to Adve rb ia l termo de valor adverbial que denota as

    circunstncias em que se desenvolve o processo verbal, ou intensifica o

    sentido deste, de um adjetivo ou de um advrbio, podendo ser expresso por:

    a) advrbio: Aqu i no fica ningum reprovado.

    b) locuo ou expresso adverbial: L emba ixo , ns

    comeamos a danarsob o so l do m e io -d ia .

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    c) orao subordinada adverbial: Quando acordou, no havia

    mais ningum por perto.

    Os adjuntos adverbiais recebem diversas classificaes, todas de

    acordo com a circunstncia que indicam. A seguir, apresento apenas uma

    pequena relao:

    a) causa: Por qu e lhes daria tanta dor?

    b) companhia: Viviacom Dan iela .

    c) condio: Sem es tu dar , no passar. d) concesso: Apesa r de t udo , estudam os muit o.

    e) dvida: Acaso fizeste mesm o isso?

    f) fim: H homensp a ra t u d o .

    g) instrumento: Bati-lhecom o ch ico te .

    h) intensidade: Gostom u i t o de ti.

    i) lugar: Vejaaonde vai.

    j) matria: Esta feit ad e b a r ro .

    k) meio: Voltamosde bo te .

    l) modo: Vagarosamen te ela recolheu o fio.

    m) negao: No desanimem.

    n) preo: O curso custacem rea is .

    o) tempo: Estudaremosat as duas horas .

    ATENO! s vezes no possvel precisar a circunstncia expressa peloadjunto adverbial. Neste exemplo, difcil distinguir se o adjunto adverbial

    de modo ou de intensidade: Entreguei-meca lo rosamen te quela causa.

    O que o que ?

    1 Se recebo um presente dado com carinho por pessoa

    de quem no gosto como se chama o que sinto? Uma

    pessoa de quem no se gosta mais e que no gosta mais da

    4 gente como se chama essa mgoa e esse rancor? Estar

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    ocupado, e de repente parar por ter sido tomado por uma

    desocupao beata, milagrosa, sorridente e idiota como se

    7 chama o que se sentiu? O nico modo de chamar perguntar:

    como se chama? At hoje s consegui nomear com a prpria

    pergunta. Qual o nome? e este o nome.

    Clarice Lispector. A d e sco b e r ta d o m u n d o .

    Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 199.

    33. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) Em de repente parar por ter sido tomadopor uma desocupao (l. 5-6), a preposio por introduz termo com

    valor causal, na primeira ocorrncia, e o agente da passiva, na segunda.

    Comen t r io Na primeira ocorrncia, a preposio por integra o a d j u n t o

    adve rb ia l (por ter sido tomado por uma desocupao) que denota a causa

    ou o motivo do processo verbal indicado por parar.

    Acontece que, no mesmo segmento, surge o que se denomina

    de voz verbal passiva analtica: ter sido tomado (note que a locuo verbal composta pelos auxiliares ter sido que acompanham o principal tomado,

    que assume a forma nominal caracterstica de particpio). Nesse tipo de voz, o

    elemento que indica o agente desencadeador do processo verbal classificado

    de agente da pass iva . Conforme explicao dada nesta aula, esse termo da

    orao surge sempre preposicionado. E no caso em anlise, a preposio que o

    introduz justamente a preposio por.

    Resposta Item certo.

    Cano do Ver (fragmento)

    1 Por viver muitos anos

    dentro do mato

    Moda ave

    4 O menino pegou

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    um olhar de pssaro

    Contraiu viso fontana.

    7 Por forma que ele enxergava

    as coisas

    Por igual

    10 como os pssaros enxergam.

    As coisas todas inominadas.

    gua no era ainda a palavra gua.

    13 Pedra no era ainda a palavra pedra. E tal.

    As palavras eram livres de gramticas e

    Podiam ficar em qualquer posio.

    16 Por forma que o menino podia inaugurar.

    Podia dar s pedras costumes de flor.

    Podia dar ao canto formato de sol.

    19 E, se quisesse caber em uma abelha, era s abrir a

    [palavra abelha e entrar dentro dela.

    Como se fosse infncia da lngua.

    Manoel de Barros. Po em a s ru p e s t re s. Rio de Janeiro: Record, 2004.

    34. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) Em Por viver muitos anos/dentro do mato(v. 1-2) e ele enxergava/as coisas/Por igual (v. 7-9), a preposio Por,

    nas duas ocorrncias, introduz uma circunstncia de modo nos perodos

    em que se insere.

    Comen t r io Novamente estamos s voltas com a preposio por. No

    primeiro caso, ela introduz orao de va lo r semn t i co adve rb ia l que

    comunica a causa de o menino ter adquirido um olhar de cobra. A

    compreenso dessa circunstncia seria facilitada se colocssemos o perodo na

    forma direta:

    O menino pegou um olhar de cobra por viver muitos anosdentro do mato.

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    Em sua segunda ocorrncia, a preposio por realmente

    indica o m o d o como o personagem menino via as coisas. A expresso por

    igual constitui uma l ocuo adverb ia l formada por preposio e adjetivo

    (ver explicao nas pginas 15 e 16). Pode, sem problema algum, ser

    substituda por i g u a l m e n te .

    Resposta Item errado.

    [...] preciso, portanto, que o esprito da blitz na

    19 avenida Paulista seja estendido para toda a cidade. O DNA

    Paulistano, srie de pesquisas realizadas, no ano passado,

    pelo Datafolha, revelou fatias surpreendentemente elevadas

    22 de pessoas que, nas diversas regies da cidade, costumam

    caminhar at o trabalho.

    [...]

    Folha de S.Paulo . Editorial, 8/1/2009 (com adaptaes).

    35. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Na linha 22, as vrgulas aps aspalavras que e cidade foram empregadas para se isolar adjunto

    adverbial de lugar deslocado.

    Comen t r io Esta questo envolve tambm o conhecimento sobre a

    utilizao de vrgula, assunto que ainda no foi tratado neste curso. Entretantoo exerccio til para ratificar nosso conhecimento a respeito de adjuntos

    adverbiais.

    Lembre-se de que ad jun to adve rb ia l denota as

    circunstncias em que se desenvolve o processo verbal, ou intensifica o

    sentido deste, de um adjetivo ou de um advrbio. No texto, ele assumiu a

    forma locuo e indica onde a ao de caminhar at o trabalho

    habitualmente desenvolvida pelas pessoas.

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    Resposta Item certo.

    7 [...] Na primeira dcada deste sculo,

    os avanos deram-se em direo a uma agenda social, voltada

    para a reduo da pobreza e da desigualdade estrutural. Nos

    10 prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do ensino

    deve ser uma obrigao dos governantes, sejam quais forem os

    ungidos pelas decises das urnas.

    Jo rn a l d o Bra s i l , Editorial, 21/1/2010 (com adaptaes).

    36. (Cespe/Inca/Cargos de Nvel Mdio/2010) O emprego de vrgula apsanos, em Nos prximos anos, a questo da melhoria da qualidade do

    ensino deve ser uma obrigao dos governantes (l.9-11), justifica-se por

    isolar termo adverbial, com noo de tempo, deslocado do final para o

    comeo do perodo.

    Comen t r io isso mesmo! A expresso Nos prximos anos funciona comoadjunto adverbial de tempo. Sua antecipao ocasionou o emprego da vrgula.

    A mesma funo sinttica exerce o termo Na primeira dcada deste sculo.

    Resposta Item certo.

    37. (Cespe/Correios/Analista de Correios/Letras/2011) Se os versos dofragmento fossem reescritos na ordem sujeito-verbo-complemento verbal-

    adjunto adverbial, a verso correta seria: No pa lc io da

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    Ca ch o e ira / Jo a q u im Si l v r i o c o m e a / a r e d i g ir s u a ca r t a / c om

    pena bem apa rada .

    Comen t r io Temos a impresso de que, 2011, a banca brincou com a

    ordem dos termos da orao. Vejamos o que temos aqui:

    - sujeito: Joaquim Silvrio;

    - verbo: comea a redigir(locuo, que veio intercalada);

    - complemento verbal: sua carta(objeto direto);

    - adjunto adverbial: No palcio da Cachoeira(lugar); ecom pena bem aparada(instrumento).

    Reorganizando tudo conforme sugere o examinador: Joaquim

    Silvrio comea a redigir sua carta no palcio da Cachoeira, com pena bem

    aparada.

    Resposta Item errado.

    Rom ance LXXXI ou Dos I lus t r es Assassinos

    1

    5

    10

    15

    grandes oportunistas,sobre o papel debruados,que calculais mundo e vidaem contos, doblas, cruzados,que traais vastas rubricase sinais entrelaados,com altas penas esguiasembebidas em pecados!

    personagens solenesque arrastais os apelidoscomo paves auriverdesseus rutilantes vestidos, todo esse poder que tendesconfunde os vossos sentidos:a glria, que amais, dessesque por vs so perseguidos.

    Levantai-vos dessas mesas,sa de vossas molduras,

    25

    30

    35

    que profundas sepulturasnascidas de vossas penas,de vossas assinaturas!

    Considerai no mistriodos humanos desatinos,e no polo sempre incertodos homens e dos destinos!Por sentenas, por decretos,parecereis divinos:e hoje sois, no tempo eterno,como ilustres assassinos.

    soberbos titulares,to desdenhosos e altivos!Por fictcia autoridade,vs razes, falsos motivos,inutilmente matastes: vossos mortos so mais vivos;e, sobre vs, de longe, abrem

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    20

    vede que masmorras negras,

    que fortalezas seguras,que duro peso de algemas,

    40 grandes olhos pensativos.

    Ceclia Meireles. Romanceiro da Inconfidncia. Riode Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.

    38. (Cespe/PF/Papiloscopista/2012) Os trechos Por sentenas, por decretos(v.29) e Por fictcia autoridade, vs razes, falsos motivos (v.35-36)

    exercem funo adverbial nas oraes a que pertencem e ambos denotam

    o meio empregado na ao representada pelo verbo a que se referem.

    Comen t r io O trecho Por sentenas, por decretos exprime o meio

    empregado para se parecer divino. Funciona, pois, como adjunto adverbial de

    meio. Entretanto as locues Por fictcia autoridade, vs razes, falsos

    motivos indicam os motivos inteis que levam algum a matar. Funciona,

    portanto, como adjuntos adverbiais de causa.

    Resposta Item errado.

    3. Apos to termo de carter nominal que se junta a um

    substantivo, ou a qualquer palavra substantivada, para explic-lo, especific-

    lo, esclarec-lo, desenvolv-lo ou resumi-lo, classificando-se em:

    a) explicativo: O professor, u m h o m e m m u i t o e s t u d i o s o ,

    escreveu vrios livros.

    b) especificativo: A cidadede Paracam bi linda.

    c) enumerativo: Ele reivindicava vrias coisas: m elho r sal r io ,

    assis tnc ia m d ica e reduo da carga ho rr ia .

    d) distributivo: Havia vrias pessoas: umas t r i s tes , ou t ras

    a legres .

    e) resumitivo ou recapitulativo: Amor, alegria, saudade, t u d o

    era paixo.

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    O aposto tambm pode vir representado por uma orao (orao

    subo rd inada substan t i va aposi t i va ).

    S quero uma coisa: que vocs estu dem.

    O aposto equivale ao termo a que se refere (sujeito, predicativo,

    complemento verbal, complemento nominal, agente da passiva, etc.).

    Ela, Dora , foi m uitssimo discreta.

    As escrituras eram duas: a da h ipo teca e a da venda das

    p rop r iedades .

    O aposto especificativo n o v em marcado por sinais de pontuao

    (dois-pontos, vrgulas, travesses). Esse tipo de aposto , normalmente, umsubstantivo prprio que individualiza um substantivo comum, prendendo-se a

    ele diretamente ou por meio de preposio.

    A cidadede L isboa linda.

    O cantorCaet ano Velo sofoi premiado novamente.

    O msd e m a i o o m s das noivas.

    1 Toda a questo do conhecimento, como desejo

    de penetrar os fenmenos e dizer sua lgica,

    organizao e seu funcionamento, pode ser pensada a

    4 partir do que se deve denominar uma filosofia de

    superfcie: aquela que se dedica a tratar crtica e

    analiticamente o mundo das superfcies. [...]

    Mrcia Tiburi. U ma f i l o so f ia d a su p e r f c ie. I n: Cult , ano 11, p. 42 (com adaptaes).

    Pred. do Suj.

    Suj.

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    separar elementos de mesma funo gramatical componentes de uma

    enumerao.

    Comen t r io Voc j identificou a funo sinttica dos termos separados

    pela vrgula? Lembra-se do apos to , termo de carter nominal que se refere a

    um substantivo ou a qualquer palavra substantivada para explic-lo,

    especific-lo, esclarec-lo, desenvolv-lo ou resumi-lo? Pois os termos

    enumerados e coordenados entre si esclarecem o significado do termo

    consequnciasResposta Item certo.

    41. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) O trecho um gs sem cor nem cheiroque resulta da queima incompleta dos combustveis (l.37-38) exerce a

    funo de aposto.

    Comen t r io Agora ficou fcil atestar a veracidade da informao. O termoapontado aposto explicativo de monxido de carbono.

    Resposta Item certo.

    [...]

    Diante da impossibilidade de reunio de todos os

    envolvidos aqueles que, de alguma forma, sentem os

    13 reflexos das decises tomadas e sendo cada vez mais

    urgente a tomada de decises em tempo recorde, identificou-se

    a necessidade de eleger representantes. Assim nasceu a

    16 democracia representativa, com seus prs e contras.

    [...]

    Tatiana de Carvalho Camilher. O pape l da de fensor ia pb l ica

    p a ra a in c lu s o so c ial ru m o co n c re t i za o d o e s ta d o

    d e mo cr t i co d e d i re i t o . Internet: (com adaptaes).

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    42. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) O trecho entretravesses nas linhas 12 e 13 explica a expresso todos os envolvidos

    (l.11-12).

    Comen t r io Esta foi para confirmar o conceito de aposto explicativo. No

    vai me dizer que, depois de tudo o que foi falado aqui sobre ele, voc errou a

    questo?

    Resposta Item certo.

    Por fim, quero apresentar-lhe o voca t i vo. Ele um termo isolado,

    no faz parte dos termos essenciais, dos termos integrantes nem dos termos

    acessrios. A funo do voca t i vo chamar ou in te rpe la r a pessoa a

    q u e m n o s d i r i g i m o s. V e m s e m p re marcado por pontuao, admite a

    anteposio de interjeio e n o deveser confundido com o sujeito da orao.

    Meu am igo , que horas so?(sujeito inexistente)

    A ordem, m e u s a m i g o s , a base do governo. (sujeito: A

    ordem)

    m i n h a a m a d a , que olhos os teus! (frase nominal).

    Vamos fazer uma pausa aqui. Respire um pouco, refaa os

    exerccios (eles esto transcritos logo a seguir) e s depois prossiga para a

    prxima aula.

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    L ist a das Ques tes Com ent adas

    A d i fe rena na l i ngu agem

    1 Para os gramticos, a arte da palavra quase se esgota na

    arte da escrita, o que se v ainda pelo uso que fazem dos

    acentos, muitos dos quais fazem alguma distino ou evitam

    4 algum equvoco para os olhos mas no para os ouvidos. [...]

    Bento Prado Jr. A re t r ica de Rousseau . So Paulo: Cosac Naify, 2008, p. 129-130.

    1. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) Em suas duas ocorrncias, a forma verbalfazem (l. 2 e l. 3) concorda com sujeitos distintos.

    2. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Quem precisa de transplantes depncreas precisa se inscrever na lista de outro estado, como So Paulo,

    por exemplo.

    O sujeito de precisa se inscrever na lista de outro estado Quem.

    [...]

    e no dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no

    jirau de paxiba, espiando o trabalho dos outros e

    principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho

    e Jigu na fora do homem.

    3. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Na linha 12 do fragmento I, a orao quetinha, sinttica e semanticamente dispensvel para o texto, caracteriza-

    se por ter um pronome relativo como sujeito sinttico.

    4. (Cespe/IRBr/Diplomata/2012) Admite-se como forma alternativa dereescrita da expresso coloquial o diabo do homem s faltou me chamar

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    de (L.4-5) a estrutura s f al t o u o d i a b o d o h o m e m m e ch a m a r d e , na

    qual o verbo f a l ta r empregado como impessoal e, portanto, integra

    uma orao sem sujeito.

    [...] Durante os governos do

    Imprio (1822-1889), e de igual forma aps a proclamao

    10 da Repblica, significativo nmero de brilhantes engenheiros

    brasileiros elaborou planos detalhados e ambiciosos detransportes para o Brasil. [...]

    Olmpio J. de Arroxelas Galvo. I n: Internet: (com adaptaes).

    5. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) A forma verbal elaborou (l.11) est nosingular porque concorda com o ncleo do sujeito da orao: nmero

    (l.10).

    [...]

    6. (Cespe/STM/Analista Judicirio/Execuo de Mandados/2011) O sujeito daforma verbal vivem (L.2) no ocorre de maneira explcita no perodo,

    devendo ser inferido da leitura do texto.

    [...]

    luz desses entendimentos que os direitos humanos

    13 devem ser vistos. No mais direitos que apenas se cristalizam emleis ou cdigos, mas que se constituem a partir de conflitos,

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    que traduzem as transformaes e os avanos histricos da

    16 humanidade. No se pode mais entend-los como fruto de uma

    sociedade abstrata, mas como a expresso coativa de tenses e

    contradies engendradas pelos embates de interesses e projetos

    19 de grupos sociais.

    Roberto A. R. de Aguiar. t ica e d i re i t o s h u m a n o s. I n: Desaf ios t icos.

    Conselho Federal de Medicina, p. 60-1, 1993 (com adaptaes).

    7. (Cespe/TCE-Acre/ACE/2009) A forma verbal traduzem (l.15) estflexionada no plural porque o sujeito da orao, o pronome que (l.14)

    retoma a expresso no plural leis ou cdigos (l.14).

    1 Inovar recriar de modo a agregar valor e incrementar

    a eficincia, a produtividade e a competitividade nos processos

    gerenciais e nos produtos e servios das organizaes. Ou seja,

    4 o fermento do crescimento econmico e social de um pas.

    [...]

    Lus Afonso Bermdez. O fe rme n to t e cn o l g ico . I n: Darcy .

    Revista de jornalismo cientfico e cultural da Universidade de

    Braslia, novembro e dezembro de 2009, p. 37 (com adaptaes).

    8. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) A forma verbal (l.4) estflexionada no singular porque, na orao em que ocorre, subentende-se

    Inovar (l.1) como sujeito.

    9. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) No h quem no se arrepie aoler como o jovem Nabuco descobriu que a tepidez do que parecia a ordem

    natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na verdade

    brutal e amarga. Er a menino ainda, estava sentado no patamar da escada

    superior da casa onde havia sido criado pela madrinha.

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    O sujeito de era a ordem natural das coisas.

    10. (Cespe/MPU/Analista Administrativo/2010) Inovar recriar de modo aagregar valor e incrementar a eficincia, a produtividade e a

    competitividade nos processos gerenciais e nos produtos e servios das

    organizaes. Ou seja, o fermento do crescimento econmico e social de

    um pas.

    A forma verbal est flexionada no singular porque, na orao em que

    ocorre, subentende-se Inovar como sujeito.

    [...]

    11. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Com relao aossentidos e aspectos lingusticos do texto, julgue o item seguinte.

    O sujeito das oraes Foi adolescente (l.6) e Chegou idade adulta

    (l.9-10) remete a A atual gerao de adultos (l.3-4).

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    [...]

    12. (Cespe/Correios/Agente de Correios/2011 adaptada) Considerando asideias e a estruturao sinttica do texto, julgue o item seguinte.

    O sujeito da orao Resume o historiador Marco Antonio Villa (l.9) est

    oculto.

    13. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) A capacidade de associao, ou opoder de conectar perguntas, problemas ou ideias de campos distintos e

    aparentemente sem nenhuma relao entre si, fundamental no DNA do

    inovador.

    O sujeito de fundamental no DNA do inovador composto, j que

    enumera mais de um assunto e os separa por meio de vrgula.

    1 A qualidade do ambiente urbano torna-se, cada vez

    mais, uma destacada fonte de cobrana da populao sobre

    seus governantes. Repleta de problemas nessa rea, a cidade

    4 de So Paulo experimenta, nos ltimos anos, uma notvel

    mudana de comportamento das autoridades municipais, que

    passam a incorporar o tema em suas prioridades de gesto.

    [...]

    Folha de S.Paulo . Editorial, 8/1/2009 (com adaptaes).

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    14. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) O emprego do pronome se (l.1) indicaque a orao em que o verbo est inserido tem sujeito indeterminado.

    [...]

    Todavia, foi somente aps a Independncia que comeou a

    se manifestar explicitamente, no Brasil, a preocupao com

    7 o isolamento das regies do pas como um obstculo ao

    desenvolvimento econmico. [...]Olmpio J. de Arroxelas Galvo. I n: Internet: (com adaptaes).

    15. (Cespe/Detran-DF/Analista/2009) Em se manifestar (l.6), o se indicasujeito indeterminado.

    16. (Cespe/EBC/Cargos de Nvel Superior/2011) As oraes So tantos osespaos para a dita participao popular (l.1) e no h espaos de

    visibilidade claros (l.11) so exemplos de orao sem sujeito.

    1 uma grande iluso imaginar que o Brasil estar entre

    as cinco maiores economias do mundo na dcada atual se no

    realizar investimentos pesados em um novo padro de energia,

    4 independente da utilizao de petrleo. [...]Delfim Netto. F rm u la s d e c re sc ime n to . Internet:

    (com adaptaes).

    17. (Cespe/AGU/Agente Administrativo/2010) No texto, a forma verbal (l.1) inicia uma orao com sujeito inexistente.

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    18. (Cespe/CEF/Arquiteto/2010) A populao carcerria no Brasil compostafundamentalmente por jovens entre 18 e 29 anos de idade. Vale a pena

    deix-los sem futuro?

    Na orao Vale a pena deix-los sem futuro?, o sujeito inexistente.

    O que o que ?

    1 Se recebo um presente dado com carinho por pessoa

    de quem no gosto como se chama o que sinto? Uma

    pessoa de quem no se gosta mais e que no gosta mais da

    4 gente como se chama essa mgoa e esse rancor? Estar

    ocupado, e de repente parar por ter sido tomado por uma

    desocupao beata, milagrosa, sorridente e idiota como se

    7 chama o que se sentiu? O nico modo de chamar perguntar:

    como se chama? At hoje s consegui nomear com a prpriapergunta. Qual o nome? e este o nome.

    Clarice Lispector. A d e sco b e r ta d o m u n d o .

    Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 199.

    19. (Cespe/IRBr/Diplomata/2009) Nos segmentos como se chama o quesinto? (l. 2) e e que no gosta mais da gente (l. 3-4), os pronomes

    relativos exercem a mesma funo sinttica.

    [...] Para a sociedade,

    coletivamente, s haver vantagens na busca de maior

    produtividade quando seus resultados forem distribudos

    16 para elevar o nvel de bem-estar coletivo. [...]

    Henrique Rattner. Tecno log ia e soc iedade . I n: Internet:

    (com adaptaes).

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    20. (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) A coerncia e a correo gramatical dotexto seriam mantidas ao se substituir s haver (l.14) por s ex ist i r .

    [...] Cumpre

    acrescentar que, no enfrentamento do desafio de incluso

    16 social, emerge cristalina a necessidade de fortalecer as

    instituies democrticas.

    Nessa linha de pensamento em que se procura reverter19 um processo de descrena, a defensoria pblica, erigida na

    Constituio Federal de 1988 (CF) condio de instituio

    essencial justia, precisa preencher relevante espao no

    22 compromisso constitucional de reduo das desigualdades, com

    promoo do integral acesso justia. Assim definida, cabe-lhe

    no s a assistncia judiciria, pois pouco, ou nada, valem

    25 direitos formalmente reconhecidos, sem que se concretizem na

    vida das pessoas e dos grupos sociais. Aquilo de que se precisa,

    de uma vez por todas, compreende igualmente um conjunto de

    28 atividades extrajudiciais e de informao, extremamente

    imprescindvel em um pas de analfabetos e semianalfabetos,

    com o intuito de proporcionar aos necessitados conscincia de

    31 seus direitos, fazendo-os se verem como partes integrantes

    desse pas, ou seja, como cidados.

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    21. (Cespe/DPU/Analista Tcnico Administrativo/2010) A respeito de aspectossintticos do texto, assinale a opo correta.

    (A) A forma verbal compreende (l.27) concorda com o respectivo sujeito:um conjunto de atividades extrajudiciais e de informao (l.27-28).

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    (B) Na linha 16, o deslocamento do vocbulo cristalina para imediatamente

    depois de necessidade no interfere no sentido nem na estrutura

    sinttica do trecho.

    (C) Na linha 18, o vocbulo que retoma linha de pensamento e pode,

    juntamente com a preposio que o antecede e sem prejuzo gramatical

    ou de sentido para o texto, receber artigo definido masculino e ser

    reescrito da seguinte forma: no qual.

    (D) O pronome lhe (l.23) faz referncia a defensoria pblica (l.19).

    (E) O termo direitos formalmente reconhecidos (l.25) exerce funo de

    complemento de ambas as formas verbais valem (l.24) e concretizem

    (l.25).

    22. (Cespe/SAD-PE/Analista Contbil/2010) Absorvia-a no leite pretoq u e m eamamentou; ela envolveu-me como uma carcia muda toda a minha

    infncia, escreveu Joaquim Nabuco sobre a escravido que conheceu

    como menino, em um engenho pernambucano. Por felicidade da minha

    hora, eu trazia da infncia e da adolescncia o interesse, a compaixo, o

    sentimento pelo escravo o bolbo q u e devia dar a nica flor da minha

    carreira.

    O vocbulo que, destacado acima, pertence mesma categoria

    gramatical e exerce, respectivamente, funo sinttica de objeto direto e

    de sujeito.

    [...]

    essa agilidade, muito provavelmente, teve como objetivo

    exclusivo permitir-nos decidir o que merecia a nossa ateno

    [...]

    D. Goleman. I n t e l i g n c ia e mo c io n a l. Rio de

    Janeiro: Objetiva, 2007, p. 305-6 (com adaptaes).

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    23. (Cespe/TJ-ES/Analista Judicirio/Taquigrafia/2011) A expresso comoobjetivo exclusivo (L.5-6) exerce a funo de complemento direto da

    forma verbal teve (L.5).

    24. (Cespe/Correios/Analista de Correios/Letras/2011) Em Quando o carteirochegou/e meu nome gritou (L.38-39), os sujeitos gramaticais o cart