038-2.3-DB-e-DFS-MASON

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  1 2.3- DIAGRAMAS DE BLOCOS E DE FLUXO DE SINAL. FÓRMULA DE MASON DIAGRAMA DE BLOCOS    DB Os sistemas de controle, geralmente, são constituídos por vários componentes ou “partes” interligadas. Para mostrar estas interconexões e também destacar os  pontos de entrada e de saída dos sinais considerados , usa-se um tipo de diagrama denominado “diagrama de blocos”. Estes diagramas são compostos por três componentes: a) BLOCO FUNCIONAL: indica a operação matemática que age sobre o sinal de entrada para produzir o sinal de saída. É importante observar que o bloco funcional é orientado, o que significa que o sentido do fluxo de sinais é bem definido. BLOCO FUNCIONAL F(s) C(s) R(s)  Figura 2.11  b) SOMADOR: detector de erro ou ponto de adição: produz como sinal de saída a soma algébrica dos sinais de entrada. + R(s)  C(s) = R(s) + B(s) B(s) +  Figura 2.12 c) PONTO DE JUNÇÃO ou de ramificação: é o ponto onde um sinal é captado para ser levado a outro ponto do diagrama de blocos. X(s) PONTO DE JUNÇÃO  Figura 2.13

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Mason - MEF

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  • 1

    2.3- DIAGRAMAS DE BLOCOS E DE FLUXO DE SINAL.

    FRMULA DE MASON

    DIAGRAMA DE BLOCOS DB

    Os sistemas de controle, geralmente, so constitudos por vrios componentes ou

    partes interligadas. Para mostrar estas interconexes e tambm destacar os

    pontos de entrada e de sada dos sinais considerados, usa-se um tipo de diagrama

    denominado diagrama de blocos. Estes diagramas so compostos por trs

    componentes:

    a) BLOCO FUNCIONAL: indica a operao matemtica que age sobre o

    sinal de entrada para produzir o sinal de sada. importante observar que

    o bloco funcional orientado, o que significa que o sentido do fluxo de

    sinais bem definido.

    BLOCO

    FUNCIONAL

    F(s)

    C(s)R(s)

    Figura 2.11

    b) SOMADOR: detector de erro ou ponto de adio: produz como sinal de

    sada a soma algbrica dos sinais de entrada.

    +R(s) C(s) = R(s) + B(s)

    B(s)+

    Figura 2.12

    c) PONTO DE JUNO ou de ramificao: o ponto onde um sinal

    captado para ser levado a outro ponto do diagrama de blocos.

    X(s)

    PONTO DE JUNO

    Figura 2.13

  • 2

    TERMINOLOGIA BSICA

    Considere o diagrama ilustrativo abaixo:

    CONTROLADOR

    Gc(s)

    PLANTA

    G(s)

    DISPOSITIVOS

    DIVERSOS

    H(s)

    +R(s) E(s)

    B(s)

    C(s)

    Figura 2.14

    1) PLANTA OU PROCESSO: o objeto fsico a ser controlado.

    Exemplos: caldeira, motor, nvel de um lquido em um reservatrio, etc.

    2) REALIMENTAO: a ao do sinal de sada sobre o sinal de entrada

    ou de referncia para gerar o sinal de erro ou de comando. A

    realimentao pode ser positiva ou negativa. A realimentao negativa

    usada para estabelecer a diferena entre o sinal de referncia e o sinal de

    sada, ou seja, gerar um sinal de erro que ir atuar sobre o sistema visando

    a atingir os objetivos desejados. A realimentao positiva ocorrer em

    casos especiais e ser vista em outro ponto do programa.

    +R(s)

    B(s)

    +

    C(s)

    REALIMENTAO

    Figura 2.15

    3) SISTEMA DE MALHA FECHADA: um sistema com realimentao.

    Neste tipo de sistema o sinal de sada comparado com o sinal de entrada

    para gerar o sinal de comando.

    Exemplo: refrigerador.

    +R(s)

    B(s)

    +G(s)

    H(s)

    C(s)

    E(s)

    Figura 2.16

  • 3

    4) SISTEMA DE MALHA ABERTA: aquele em que o sinal de sada no

    interfere no sinal de comando. Isto quer dizer que o sinal de sada no

    medido nem realimentado para comparao com o sinal de entrada.

    Exemplos: lavadora de roupas, sinal de trnsito de tempo fixo.

    F(s)R(s) C(s)

    Figura 2.17

    5) SERVOMECANISMO: um sistema de controle de malha fechada no

    qual a sada uma posio mecnica, velocidade ou acelerao.

    CONSTRUO DE DIAGRAMAS DE BLOCOS

    Algumas vezes deseja-se construir um diagrama de blocos a partir de um sistema

    ou um conjunto de equaes. Como ilustrao considere o circuito eltrico RLC

    srie abaixo:

    e

    RL

    C

    i0e

    Figura 2.18

    De maneira resumida as etapas para construo de um DB, so :

    a) escrever as equaes que descrevem o comportamento dinmico do

    sistema;

    b) aplicar a Transformada de Laplace a estas equaes;

    c) desenhar o DB correspondente a cada uma delas;

    d) unir os diversos diagramas obtidos em um nico diagrama que ser DB

    desejado.

    Para este circuito iremos considerar a entrada como sendo a fonte de tenso, e

    como sada, a tenso no capacitor. Nesta situao temos:

    a) Equaes que descrevem o comportamento do circuito (modelo

    matemtico).

  • 4

    i) 0di

    e Ri L e 0dt

    ii) t

    0

    0

    1e idt

    C

    b) Transformada de Laplace das equaes acima:

    i) 0E s R.I s sL.I s E s 0 ii) 01

    E I ssC

    0E s E sI s

    R sL

    c) Diagrama de blocos da equao i) :

    Figura 2.19

    Diagrama de blocos da equao ii)

    1

    sCI(s) 0E s

    Figura 2.20

    d) Unindo os diagramas de blocos teremos:

    +E(s)

    -

    1

    R sL

    1

    sC 0E s

    Figura 2.21

    O diagrama de blocos acima ento o diagrama de blocos do circuito eltrico.

    Observe que o sinal de entrada est esquerda e o sinal de sada direita do DB.

    +E(s)

    -

    1

    R sLI(s)

    0E s

  • 5

    REDUO OU SIMPLIFICAO DE UM DIAGRAMA DE BLOCOS

    O que ser mostrado a seguir que um diagrama de blocos mais complexo, ou

    seja, com um nmero maior de laos pode ser simplificado ou reorganizado pela

    combinao de dois ou mais blocos em um s. Isto ser feito sob regras que no

    alterem a dinmica do sistema original. Veremos que medida que o diagrama vai

    sendo simplificado, o nmero de blocos funcionais vai diminuindo e a

    complexidade das funes de transferncia vai aumentando devido ao

    aparecimento de novos plos e zeros.

    REGRAS PARA REDUO DE UM DIAGRAMA DE BLOCOS

    1) Alterao da ordem das parcelas, reduo de somadores ou

    desmembramento:

    Figura 2.22 a

    Figura 2.22 b

    2) Blocos em Cascata

    Figura 2.23

    3) Blocos em Paralelo

    Figura 2.24

    + +A

    B

    A - B

    C

    A - B +C

    -+ +

    A

    B

    A+C

    C

    A-B +C

    -

    +

    B

    -

    C

    AA - B +C

    + +A

    B

    A - B

    C

    A - B +C

    -

    G1 G2A.G1 A.G1G2A

    G1G2A

    A.G1G2

    G1

    G2

    A+

    AG1 + AG2AG1

    AG2

    G1 + G2A AG1 + AG2

  • 6

    4) Mover um bloco para depois de um somador

    Figura 2.25

    5) Mover um bloco para antes de um somador

    Figura 2.26

    6) Mover um bloco para depois de um ponto de juno

    Figura 2.27

    7) Mover um bloco para antes de um ponto de juno

    Figura 2.28

    G +-

    A AG

    B

    AG - B GA

    +-

    1

    G

    B

    AG

    B

    AG - B

    B

    G

    G+-

    A

    B

    AG - BGA - B G

    G

    A

    B

    AG

    BG

    +-

    AG - BG

    A AGG

    AG

    AG

    G

    AG

    AG

    AG

    AG

    A

    GA AG

    1

    G

    A

    AG

  • 7

    8) Forma Cannica de um sistema com realimentao: eliminao do lao

    de realimentao.

    Considere o diagrama de blocos abaixo que denominado de forma cannica de

    um DB:

    +R(s)

    B(s)

    +G(s)

    H(s)

    C(s)

    E(s)

    Figura 2.29

    Para este diagrama definimos :

    a) ( )G S funo de transferncia de canal ou ramo direto

    b) ( )H S funo de transferncia de realimentao

    c) )()( SHSG funo de transferncia de malha aberta - FTMA

    Observe que : )()()(

    )(SHSG

    SE

    SB

    d) )()(1

    )(

    )(

    )()(

    SHSG

    SG

    SR

    SCSF

    funo de transferncia de malha

    fechada ou global - FTMF.

    Vejamos como foi obtida a FTMF : do diagrama de blocos temos :

    ( ) ( ) ( )E S R S B S

    ( ) ( ) ( )B S H S C S

    ( ) ( ) ( )C S G S E S

    Substituindo em , temos :

    ( ) ( )[ ( ) ( )]C S G S R S B S

    Substituindo em , temos :

    ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )C S G S R S G S H S C S

    ou ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )C S G S H S C S G S R S

    ou ( )[1 ( ) ( )] ( ) ( )C S G S H S G S R S

  • 8

    Sendo assim chegamos ( ) ( )

    ( ) :( ) 1 ( ) ( )

    C S G SF S

    R S G S H S

    ;

    ( Obs. : significa igual por definio ).

    PROPRIEDADE : Todo diagrama de blocos de um sistema monovarivel pode

    ser reduzido a um nico bloco funcional. Veja o exemplo a seguir:

    Exemplo 2.9 Reduzir o DB abaixo a um nico bloco funcional e determinar a

    funo de transferncia do sistema:

    +-

    + G1 +-

    G2 G3R

    H1

    H2

    C

    Figura 2.30 a

    Soluo: a) movendo o bloco 1G para depois do somador temos :

    +-

    + G1+-

    G2 G3R

    H1

    C

    2

    1

    H

    G

    Figura 2.30 b

    b) eliminando o lao : 1G 2G 1H , temos :

    +-

    +-

    G3

    R C

    2

    1

    H

    G

    1 2

    1 2 1

    G G

    1 G G H

  • 9

    Figura 2.30 c

    c) eliminando o lao superior temos :

    +-

    RC

    1 2 3

    1 2 1 2 3 2

    G G G

    1 G G H G G H

    Figura 2.30 d

    d) eliminando o lao resultante obtemos finalmente :

    RC

    1 2 3

    1 2 1 2 3 2 1 2 3

    G G G

    1 G G H G G H G G G

    Figura 2.30 e

    SISTEMAS MULTIVARIVEIS

    As regras para reduo de diagrama de blocos podem ser tambm, em alguns

    casos, aplicadas em sistemas multivariveis para simplificar o diagrama original.

    importante observar que em um sistema multivarivel lidamos com matrizes de

    transferncia e, portanto no possvel reduzir o DB a um nico bloco funcional.

    Veja os exemplos que seguem.

    Exemplo 2.10 Dado o DB abaixo, determine a matriz de transferncia.

    G1(s)R(s)

    +-

    +

    H(s)

    G2(s)

    D(s)

    C

    Figura 2.31

  • 10

    Exemplo 2.11 Dado o DB abaixo, determine a matriz de transferncia.

    +-

    R1(s)G1(s) +

    C1(s)

    +-

    R2(s)G2(s) G3(s)

    C2(s)

    Figura 2.32

    DIAGRAMA DE FLUXO DE SINAL DFS

    DIAGRAMA DE FLUXO DE SINAL DFS

    O diagrama de blocos de um sistema um tipo de modelo matemtico

    amplamente usado no estudo dos sistemas de controle. Entretanto quando lidamos

    com sistemas com vrios laos ou seja muitas interconexes, a aplicao das

    regras para simplificao do diagrama pode acabar se transformando em um

    trabalho complexo. Uma forma alternativa para lidarmos com diagramas de

    blocos mais complexos usar o denominado diagrama de fluxo de sinal DFS.

    Este tipo de diagrama mais simples e mais adequado ao uso de uma frmula, (

    frmula de Mason ), que permite determinar a funo de transferncia de um

    sistema sem usar as regras de reduo de DB j vistas.

    Um Diagrama de fluxo de Sinal DFS, ento um DB simplificado e

    basicamente constitudo por :

    a) N : a representao grfica de uma varivel ou sinal ; b) RAMO : a representao grfica de uma operao, s vezes denominada

    de transmitncia. O ramo liga dois ns e orientado. A transmitncia

    corresponde funo de transferncia de um bloco funcional.

    PRINCIPAIS DEFINIES :

    1) Caminho ou percurso uma trajetria constituda por ramos e percorrida nos sentidos indicado;

    2) N de entrada aquele que s possui ramos de sada ou eferentes; 3) N de sada aquele que s possui ramos de chegada ou aferentes; 4) N misto aquele que possui ramos de entrada e de sada; 5) Caminho direto uma trajetria que liga um n de entrada a um n de

    sada e no cruza nenhum n mais de uma vez;

    6) Ganho de um caminho o produto das transmitncias ao longo do mesmo;

  • 11

    7) Lao um caminho que termina no mesmo n em que comeou e no cruza nenhum n mais de uma vez

    8) Laos que no se tocam ou disjuntos so os que no tem nenhum n em comum.

    EXEMPLO de um diagrama de fluxo de sinal:

    1 2 3 4 5 6 7

    8

    2 1

    -1

    3

    S

    1

    S

    1

    S

    1

    1

    1

    S 2

    1

    S

    -2

    2

    1

    S

    )(SU

    )(1 SY

    )(2 SY

    No diagrama de fluxo de sinal acima temos :

    Ns : 1, 2 e 3 um caminho;

    Ns : 3, 4, 5 e 2 tambm um caminho;

    Ns : 4, 5, 2, 3 tambm um caminho;

    N 1: um n de entrada, ( um ramo eferente);

    Ns 7 e 8 : so ns de sada, ( um ramo aferente);

    Ns : 2, 3, 4, 5 e 6 so ns mistos, ( ramos eferentes e aferentes);

    Ns : 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 um caminho direto entre o n 1, (entrada) e o n 7,

    (sada).

    O ganho deste caminho : )2)(1(

    22

    SSS

    G ;

    Ns : 1, 2, 6 e 7 um outro caminho direto entre o n 1, (entrada) e o n 7,

    (sada);

    O ganho deste caminho : S

    G6

    ;

    Ns : 1, 2, 3 e 8 um caminho direto entre o n 1, (entrada) e o n 8, (sada);

  • 12

    O ganho deste caminho : )2)(1(

    2

    SSG ;

    Ns 2, 3 e 2 : formam um lao, (lao 1);

    Ns 4, 5 e 4 : formam um lao, (lao 2);

    Ns 2, 3, 4, 5 e 2 : formam um lao, (lao 3);

    Lao 1 e lao 2 : laos que no se tocam, (laos disjuntos);

    Lao 1 e lao 3 : tm os ns 2 e 3 como ns comuns;

    Lao 2 e lao 3 : tm os ns 4 e 5 como ns comuns;

    FRMULA DE MASON ( S. J. Mason ) :

    A frmula de ganho de Mason tem como objetivo calcular a funo de

    transferncia, )(SF , entre um n de entrada e um n de sada em um diagrama de

    fluxo de sinal. Sendo assim, para sistemas multivariveis, ser aplicada m x r

    vezes onde m o nmero de entradas e r o de sadas.

    1

    1)(

    i

    iiPSF onde:

    fedcba LLLLLL1

    aL - soma dos ganhos dos diferentes laos do diagrama.

    cbLL - soma dos produtos dos ganhos de todas as possveis combinaes de laos que no se tocam, considerados dois a dois.

    fed LLL - soma dos produtos dos ganhos de todas as possveis combinaes de laos que no se tocam, considerados trs a

    trs. ( E assim sucessivamente ).

    iP - ganho do i-simo caminho direto.

    i - o i-simo cofator de . obtido anulando-se na expresso de

    , as parcelas que tm como fator ou fatores, os laos que

    tocam o i-simo caminho direto.

    F S( ) - a funo de transferncia considerada

    - o determinante do sistema

    - o nmero de caminhos diretos do diagrama

  • 13

    ROTEIRO PARA APLICAO DA FRMULA DE MASON

    1) Considere um n de entrada e um de sada. Identifique os caminhos diretos e calcule os respectivos ganhos.

    2) Identifique os laos do diagrama e calcule os respectivos ganhos;

    3) Calcule aL , cbLL , fed LLL , ...; 4) Calcule .

    5) Para cada caminho direto, calcule os respectivos cofatores ,,, 21

    6) Calcule )(SF para o ns de entrada e sada considerados :

    1

    1)(

    i

    iiPSF

    7) Se o sistema for multivarivel determine as demais funes de

    transferncia e escreva a matriz de transferncia )(SG .

    NOTA : Os itens 2, 3 e 4 so calculados uma nica vez se o sistema for

    multivarivel.

    CONSTRUO DE UM DFS A PARTIR DE UM DB.

    Para construir um diagrama de fluxo de sinal a partir de um diagrama de

    blocos observe que :

    1) a entrada e a sada de um bloco funcional transformam-se em ns; 2) o bloco funcional transforma-se em um ramo; 3) somadores e pontos de juno transformam-se em ns mistos

    EXEMPLOS : para cada sistema abaixo pede-se construir o correspondente

    diagrama de fluxo de sinal e usando a frmula de Mason determine a funo de

    transferncia :

    Exemplo 2.12

    +-

    U(s)G1(s) +

    Y(s)

    G2(s)-

    Figura 2.35 a

    Soluo : o diagrama de fluxo de sinal correspondente :

    G1(s)

    -1

    1 1 G2(s)

    -1

    U(s)1

    Y(s)

    Figura 2.35 b

  • 14

    Aplicando a frmula de Mason, teremos :

    1 1 2

    1 1

    2 2

    P G s .G s

    L G s

    L G s

    a 1 2 1 2

    b c 1 2

    L L L G s G s

    L .L G s .G s

    a b c 1 2 1 21 L L .L 1 L L L .L

    1 2 1 21 G s G s G s .G s

    1 1

    1 2

    i i 1 1

    i 1 1 2 1 2

    1.G s .G s .11 1F s P .P

    1 G s G s G s .G s logo :

    1 2

    1 2 1 2

    G s .G sF s

    1 G s G s G s .G s

    Exemplo 2.13

    +-

    U(s)G1(s) +

    Y(s)

    G2(s)-

    Figura 2.36 a

    Soluo : o diagrama de fluxo de sinal correspondente :

    G1(s)

    -1

    1 G2(s)

    -1

    U(s)1

    Y(s)

    Figura 2.36 b

  • 15

    Aplicando a frmula de Mason, teremos :

    1 1 2

    1 1

    2 2

    P G s .G s

    L G s

    L G s

    a 1 2 1 2 b cL L L G s G s ; L .L no existe

    a 1 2 1 21 L 1 L L 1 G s G s

    1 1

    1 2

    i i 1 1

    i 1 1 2

    1.G s .G s .11 1F s P .P

    1 G s G s logo :

    1 2

    1 2

    G s .G sF s

    1 G s G s

    Exemplo 2.14 sistema multivarivel :

    H1

    G1

    G3

    G2

    +

    +-U(s)

    Y1(s)

    Y2(s)

    Figura 2.37 a

    Soluo : o diagrama de fluxo de sinal correspondente :

    1 G1 G2 Y1(s)

    -H1

    U(s)

    G3 1

    1

    Y2(s)

    Figura 2.37 b

  • 16

    Observe que este sistema tem 1 entrada e 2 sadas como indicado abaixo :

    u

    m = 1

    y

    r = 2

    Figura 2.38

    A frmula de Mason ser ento aplicada 2 vezes :

    11

    r x m 2 x 121

    F sG s G s : G s

    F s

    Utilizando a Frmula de Mason :

    I. Clculo de 11F s :

    1

    11

    Y sF s

    U s

    1) 1 1 2P G .G

    2) 1 1 1L G .H

    3) a 1 1 2L L G s G s

    b cL .L ; etc no existem

    4) a 1 1 11 L 1 L 1 G .H

    5) 1 1

    6)

    1 211 i i 1 2i 1 1 1 1 1

    1 1 G .GF s P .G .G

    1 G .H 1 G .H ; logo :

    1 211

    1 1

    G .GF s

    1 G .H

  • 17

    II. Clculo de 21F s :

    2

    21

    Y sF s

    U s

    1) 1 1P G 2 3P G

    2) ( j calculado ) : 1 1 1L G .H

    3) ( j calculado ) : a 1 1 1L L G .H

    4) ( j calculado ) : a 1 1 11 L 1 L 1 G .H

    5) 1 1 2 1 11 G .H

    6)

    2

    21 i i 1 1 2 2

    i 1

    1 1F s P P P

    21 1 3 1 1

    1 1

    1F s G .1 G . 1 G .H

    1 G .H ; logo :

    1 3 1 3 121

    1 1

    G G G .G .HF s

    1 G .H

    Sendo assim, temos:

    1 2

    1 1

    1 3 1 3 1

    1 1

    G .G

    1 G .HG s

    G G G .G .H

    1 G .H

    OBSERVAO: Y s G s .H s

    1 1 2

    2 1 3 1 3 11 1

    Y s G .G1. .U s

    Y s G G G .G .H1 G .H

    Por simplificao no DB temos:

  • 18

    G3

    G2

    +

    U(s)Y1(s)

    Y2(s)

    1

    1 1

    G

    1 G H

    Figura 2.39

    Vemos facilmente que :

    1 211

    1 1

    G .GF s

    1 G .H

    1 3 1 3 1121 3

    1 1 1 1

    G G G .G .HGF s G

    1 G .H 1 G .H

    O que confirma os resultados obtidos via Mason.