005 Termoplasticos Avaliacao Informacoes n5pg46
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8/19/2019 005 Termoplasticos Avaliacao Informacoes n5pg46
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Avaliação de defeitosem peças injetadas em termoplásticos
Notas explicativas A obtenção de peças de boa quali-
dade está diretamente associada adois importantes fatores técnicos nainjeção de termoplásticos: o projeto/construção do molde e o processo detransformação, estando estes dois fatores sujeitos a variáveis de difícilcontrole.
No projeto/construção do molde,os cálculos relativos ao comporta-mento do plástico durante o proces-so de transformação são extrema-mente complexos. Também, é prati-camente impossível conseguir a repe-tição exata no aço das medidas espe-cificadas no projeto devido ao des-gaste das ferramentas de usinagem edas partes mecânicas das máquinasoperatrizes.
No processo, a obtenção dos pa-râmetros de injeção especificados noprojeto sofre variações, tanto em rela-
ção às características da resina a serinjetada, quanto nas condições decontrole de temperaturas, pressões,velocidades, tempos, e todos os ou-trosparâmetros de controle.
Desse fato resulta que, freqüen-temente, nos primeiros testes de ummolde existem correções que devemser procedidas. Após o teste inicial ascotas são controladas relativamenteao desenho de produto, e então sãoefetuadas as devidas alterações.
Entretanto, todo teste de moldedeve ser realizado com critério, se-guindo uma seqüência de ações quepermitam obter o máximo de aproxi-mação com os requisitos projetados.
Com o intuito de auxiliar na re-solução de problemas durante os tes-tes de injeção de materiais termo-plásticos, a ficha técnica apresentadanesta edição descreve os principaisdefeitos encontrados em peças inje-tadas, relacionando as possíveisações que devem ser tomadas para
minimizar ou eliminar tais defeitos,que podem ter origem no projeto, no
processo ou em ambos. A ficha téc-nica deve acompanhar todos os tes-tes até a aprovação finaldo molde.
O uso é bastante simples. Porexemplo, se durante o teste a peçaestá apresentando porosidade, ooperador da máquina, conforme a ficha técnica, deve seguir a seguinteseqüência:
1 - secarmaterial;2 - reduzirtemperatura do cilindro;3 - reduzirvelocidade de injeção;4 - reduzirvelocidade da rosca;5 - limpar saídas degases; e6 - verificar contaminação dematerial.
A terminologia utilizada em grande parte da literatura técnica disponível no Brasil, apresenta definiçõesna língua inglesa. Para melhor en
tendimento, as Figuras 1, 2 e 3 apresentam esquematicamente os termoscanal de injeção ( ), canal deataque ( ) e canal de entrada( ).
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runner sprue
gate
Figura 1- Indicação de canal de injeção (runner)e de ataque (sprue) para injeção capilar
Existem ainda outros fatores quepodem afetar o desempenho do pro-
cesso e conseqüentemente a quali-dade da peça injetada. O mais signi-
ficativo é o sistema de refrigeração domolde. Não são apresentadas aquipossíveis ações para este fator umavez que implicam em alterações sig-nificativas da ferramenta sendo, ge-ralmente necessárias revisões com-pletas do projeto original.
Figura 2 - Indicação de canal de injeção (runner)e de ataque (sprue) para injeção em leque
Figura 3 - Indicação de canal de entrada (gate) para injeção submarina
A ficha traz também um resumodas informações técnicas dos termo-plásticos mais utilizados comer-cialmente, principalmente no queconcerne a características para iden-tificação do material e o seu respec-tivo código de reciclagem.
Devido as variações que podeha-ver entre as resinas de diferentes fabricantes, é altamente recomen-dado que, ao definir a matéria-prima,seja solicitado a ficha de especificação
do material ao fabricante.
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Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais
AVALIAÇÃO DE DEFEITOS EM PEÇASINJETADAS EM TERMOPLÁSTICOS
CLIENTE
DESCRIÇÃO
ANÁLISE DOS DEFEITOS (Assinale com “x”)
Teste Nº
Data
Ordem de Serviço Nº
Empresa:
Contato:
Nome da Peça:
Material a Processar:
e-mail:
Fone: Fax:
Avaliação feita por:
Observações:
P o r o s i
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F r a g
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AÇÕES SUGERIDAS(seguir a seqüência das ações conforme a numeração - em
ordem crescente - da coluna do “defeito apresentado”)
Aliviar tensão de moldagem
Aumentar carga de material no canhão
Aumentar contrapressão
Aumentar força de fechamento
Aumentar pressão de injeção
Aumentar pressão de recalque
Aumentar temperatura do molde
Aumentar tempo de injeção
Aumentar tempo de recalque
Aumentar tempo de resfriamento
Aumentar velocidade de injeção
Elevar temperatura do material
Limpar faces do molde
Limpar saídas de gasesReduzir contrapressão
Reduzir pressão de injeção
Reduzir pressão de recalque
Reduzir quantidade de material reciclado
Reduzir temperatura do cilindro
Reduzir temperatura do molde
Reduzir todos os tempos de ciclo
Reduzir velocidade da rosca
Reduzir velocidade de injeção
Secar material
Verificar contaminação de material
Verificar temperatura desigual no molde
Aumentar dimensão das saídas de gases
Aumentar dimensão do canal de ataque de injeção ( )
Aumentar dimensão do canal de injeção ( )
Aumentar dimensão do canal de entrada ( )
Posicionar canal de entrada ( ) perto de seções espessas
Reposicionar canal de entrada ( )
Reprojetar mecanismos de extração
Verificar fechamento do molde
sprue
runner
gate
gate
gate
N O
P R
O C E
S S O
N O
P R
O J E T
O
Fonte: RTP Co. e Centimfe - Manual do Projectista para Moldes de Injeção de Plástico
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Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais
TABELA ORIENTATIVA(valores reais de cada material devem ser obtidos junto aos fabricantes)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS DAS RESINASTERMOPLÁSTICAS MAIS UTILIZADAS
Códigode
reciclagem
Classes Materiais Sigla
Temperaturasadmissíveisao uso (°C)
Breve Constante
Contração(%)
Densidade(Sólido)
g/cm3
Características da chama /reconhecimento do material
M a t e r i a i s
O l e f í n i c o s
M a t e r i a i s
E s t i r e n i c o
s
M a t e r i a i s
C l o r a d o s
M a t e r i a i s
d e
E n g
e n h a r i a
130
Polietileno deBaixa Densidade
Polietileno de Alta Densidade
PolipropilenoHomopolímero
PolipropilenoCopolímero
Poliestireno
CristalPoliestireno de Alto Impacto
Copolímero de Acrilonitrila,Butadieno e Estireno
Copolímero de Acrilonitrilae Estireno
Poli (Cloreto de Vinila)Flexível
Poli (Cloreto de Vinila)Rígido
Poli (Óxido de Metileno)Poliacetal
Policarbonato
Poli(Tereftalato de Etileno)
Poli(Tereftalato de butileno)
Poliamida 6
Poliamida 6.6
Poliamida 11
Poliamida 12
Poliamida 610
Poli(Fluoreto de Vinilideno)
Poliamidas c/ 30%
Fibra de vidro
PEBD
PEAD
PPH
PPC
PSC
PSAI
ABS
SAN
PVCf
PVCr
POM
PC
PET
PBT
PA 6
PA 6.6
PA 11
PA 12
PA 610
–
–
PVDF
100
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90
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80
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70
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120
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120
120
120
120
120
+/– 3
0,3 - 0,6
1,2 - 1,8
1,8 - 2,5
1,0 - 2,5
0,5 - 2,2
0,3 - 1,2
1,2 - 2,0
0,5 - 0,7
1,9 - 2,3
0,5 - 0,7
1,0 - 2,0
0,4 - 0,7
0,4 - 0,7
0,4 - 0,7
0,3 - 0,6
1,2 - 2,2
1,2 - 2,2
1,5 - 2,0
1,5 - 2,0 0,954
0,965
0,92
0,905
1,04 - 1,08
1,03 - 1,06
1,04 - 1,06
1,06 - 1,10
1,19 - 1,35
1,38 - 1,41
1,41 - 1,42
1,20 - 1,22
1,39
1,57
1,12 - 1,15
1,13 - 1,16
1,15
1,01 - 1,04
1,01 - 1,05
1,3
1,78
Facilmente inflamável, continuando acesoapós retirada a chama. Goteja, tem chama
clara com núcleo azulado. Cheira a parafina.
Queima na chama e extingue-sevagarosamente ou não quando forada chama. A chama é amarela com
centro azulado com odor de vela/parafina.Materiais com vapores neutros.
Queima imediatamente e continuaqueimando fora da chama. Aparência dachama é brilhante, fuliginosa e o odor da
fumaça é doce/borracha queimada.Materiais com vapores neutros.
Facilmente inflamável, queima com luminosi-dade até depois de retirado da chama.
Chama cascateante, com fuligem (preta).Cheiro de doce de fruta.
Difícil de queimar e se apaga quandoretirado da chama. Aparência da chamacom borda verde. Odor da fumaça é de
ácido clorídrico.Materiais com vapores ácidos.
Queima imediatamente e continuaqueimando fora da chama. Aparência da
chama é azul. Odor da fumaça é de formol.Material com vapor neutro.
Difícil de queimar e se apaga quandoretirado da chama. Aparência da chama
é luminosa e fuliginosa.Material com vapor neutro.
Queima na chama e extingue-sevagarosamente ou não quando fora dachama. Aparência da chama é amarela/
laranja fuliginosa. Odor da fumaça é doce/aromático. Materiais com vapores ácidos.
Difícil de queimar e se apaga quandoretirado da chama. Aparência da chama
com fumaça azulada.Odor da fumaça é de osso queimado.
Materiais com vapores alcalinos.
Não queima, odor da fumaça é picanteMaterial com vapor ácido.
Fonte: Rosalina Borguezan - Plastibrás Ind. de Plásticos Ltda. - Joinville - SC
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