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10/13/10 1 NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA – PROF. LUARA ALMEIDA O PROBLEMA Mundialmente, o número de pessoas com excesso de peso supera o de desnutridos. BALANÇO ENERGÉTICO POSITIVO: CONSUMO ENERGÉTICO > GASTO ENERGÉTICO ALTERAÇÕES DOS HÁBITOS DIETÉTICOS E DOS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA SÃO RESULTADOS DA CRESCENTE INDUSTRIALIZAÇÃO E DA INTENSA URBANIZAÇÃO DA POPULAÇÃO EQUILÍBRIO ENERGÉTICO Questão fundamental para o controle da obesidade. Primeira recomendação do documento reconhecido como “Estratégia Global” (WHO, 2006) e incorporada pelo Guia Alimentar Brasileiro (Ministério da Saúde, 2006) NO BRASIL O fenômeno é marcante, com aumento na prevalência em adolescentes, adultos e idosos. Prevalência em adultos SOBREPESO OBESIDADE HOMENS 41,1% 8,9% MULHERES 40% 13% Prevalências de obesidade maiores no sul do país (10,1% em homens e 15,1 % em mulheres). Em todas as regiões observouse a tendência de aumento crescente em homens e decrescente ou manutenção entre as mulheres (exceção às mulheres do Nordeste) POF (20022003)

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    NUTRIO EM SADE PBLICA PROF. LUARA ALMEIDA

    O PROBLEMA

    Mundialmente, o nmero de pessoas com excesso de peso supera o de desnutridos.

    BALANO ENERGTICO POSITIVO: CONSUMO ENERGTICO > GASTO ENERGTICO ALTERAES DOS HBITOS DIETTICOS E DOS NVEIS DE

    ATIVIDADE FSICA SO RESULTADOS DA CRESCENTE INDUSTRIALIZAO E DA INTENSA URBANIZAO DA POPULAO

    EQUILBRIO ENERGTICO

    Questo fundamental para o controle da obesidade.

    Primeira recomendao do

    documento reconhecido como

    Estratgia Global (WHO, 2006)

    e incorporada pelo Guia Alimentar

    Brasileiro (Ministrio da Sade,

    2006)

    NO BRASIL

    O fenmeno

    marcante, com

    aumento na

    prevalncia em

    adolescentes, adultos

    e idosos.

    Prevalncia em adultos SOBREPESO OBESIDADE

    HOMENS 41,1% 8,9%

    MULHERES 40% 13%

    Prevalncias de obesidade maiores no sul do pas (10,1% em homens e 15,1 % em mulheres).

    Em todas as regies observou-se a tendncia de aumento crescente em homens e decrescente ou

    manuteno entre as mulheres (exceo s mulheres do

    Nordeste)

    POF (2002-2003)

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    Prevalncia em adolescentes

    Forte tendncia de aumento

    Sobrepeso:

    SUDESTE NORDESTE

    MENINOS 17%

    5%

    MENINAS 12%

    Prevalncia em idosos

    Obesidade como Epidemia ?? Fatores associados a obesidade

    Problema de Sade Pblica principalmente

    para a populao mais jovem e entre os mais

    pobres.

    Doena multifatorial fatores ambientais so

    reconhecidamente os mais importantes na

    gnese e na preveno

    Consumo diettico

    FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEO

    Gros refinados, acar e

    gordura

    CUSTO BAIXO

    Legumes, hortalias

    frescas e frutas

    MAIS CAROS

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    Obesidade na infncia e adolescncia

    Cerca de 7% dos menores de 10 anos e 25%

    dos adolescentes apresentam algum grau de

    obesidade.

    Gravidade :

    Tendncia de persistir na vida adulta

    Associao com doenas crnico-

    degenerativas incio na infncia

    Formao do estilo de vida hbitos

    alimentares + atividade fsica

    Mais freqente em meninas:

    Atividade fsica ( )

    Hormonal

    Complicaes clnicas

    Ortopdicas, respiratrias, gastro-intestinais,

    cardiovasculares

    Impacto no aspecto emocional e social

    Causalidade: Reduo da atividade fsica

    Incentivo familiar ao superconsumo de alimentos

    INTERVENES:

    Preveno de Obesidade Infantil Economia no

    tratamento de DM II, HAS, DCV e cncer

    * PREVENO:

    Proteo: evitar informao incorreta

    Promoo: disseminar informao correta

    Apoio

    Medidas ativas devem ser implementadas para a

    preveno e tratamento destes processos de incio

    precoce.

    Combate ao sedentarismo

    Modificao na dieta (familiar) induzir mudana no

    comportamento alimentar

    Abordagem multidisciplinar

    Rotulagem nutricional

    Materiais para promoo de alimentao saudvel

    Escola: ambiente privilegiado para a promoo de

    estilos de vida saudveis

    Incluso da alimentao e nutrio em parmetros

    curriculares

    Proposta Cantina saudvel

    Propaganda de alimentos forte influncia na escolha

    de alimentos pelas crianas maioria dos alimentos

    com muito acar, gordura, sal

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    Superconsumo de calorias

    CONSUMO DE REFRIGERANTES

    Aumento da ingesto maior que 400% nas ltimas

    dcadas no Brasil (reduo do custo)

    Associao positiva com o ganho de peso

    Menor controle do consumo de energia na forma de

    lquidos + alta densidade energtica

    Ingesto influenciada por pais e amigos

    No Brasil:

    Alto consumo de doces, biscoitos e batatas fritas

    padro associado com a obesidade

    Alto consumo de acar

    Recomendao da Estratgia Global da OMS:

    Limitar o consumo de acares livres

    Consumo de acar per capta

    Sudeste rural 100 g/dia

    Sudeste urbano 80 g/dia

    Nordeste 80 g/dia

    www.who.int