0 LÍ¥ftO YERMmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1880_02214.pdf · religião que lhe ordenava que...

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& .4' í A'NN'0-XI. A «íi «o aturas. Semestre. ¦-- Trimestre... 8*000 4*000 Porte franco para os s.ibsitipUv: res. dentro do Império *;'¦% ', -'-'--:- .¦""• ' ^^.^ ..'f --to¦¦*' ..^¦ f-ou -*l ",|:' i' :*y :-.vi.. m .Slifito '¦¦io:'YyiVVAV mmm 2214 Publioa-se Todos os dias de manhã exce- pto ás segundas-feiras ' e diu seguinte o sanclilicurio ou feriado v JOi&xxjkXi do: co:m:jMeibi, OIO, LA.VOTJK/A El IIISTDTTSTlEòIA.. Propriedade de uma EMPREZA. Maranhao-Séxta-feira, 31 de Dezembro de 1880. ALMANACK DO (DIÁRIO». Tendo de proceder-se á organisação do Alnianack, que costumamos distribuir, aos nossos assignantes, principio de cada anno, convidamos os interessados a fornecer quaesquer escla recimeritos especiaes, no escriptorio deste jornal, ou particularmente a Alberto Mar quês Pinheiro, que se encirr-ega dess-i organisação. Receberemos, desde já, anuuncios nas condições do costume, 3f;lOOO reis por pagina. 0 Almanach, para ser mais completo, será distribuído em fira de janeiro próximo, e isto porque, no correr desse mez, é- que terão logar as eleições dc grande , arte daa companhias anonym-is, e publicação de seus balanços. EPHEMERIDES. Dezembro-31 dias. _ _._ _„_^— ã S, .- r/g- s .s as a * h o c __j«___g_ 1 ~ i 4 8,67 8 0 10II 12- 13 14 18 10 1718 19 20-21 22 23 2428 26 27 28 29 30 31 SECCÃ0GEHAL. Joaquim Pinto França, sua senhora e filhos, retirando-se uo vapor «Pernam buco» para o Ceará, agradecem decora ção ao povo Maranhense o bcoevolo acolhimento, que lhes fez; e pedem des culpa "não terem procurado pessoal- mente algumas pessoas que os obséquio- rão, o que foi devido á presteza de via FOLHETIM. (38 0 LÍ¥ftO YERM POB MAURICE JOKAI xix A dicção do Beth aba. —Ha; mas na minha terra um rapaz que quer casar-se com - uma rapariga, entende-se com o pai d'ella sobre o dote, , e nada niàisi a moça é boa e fiel, elle da-lhe bons vestidos; se é má, manda a para a casa dos pais, e procura outra. —Entre nós, minha- filha, se deve amor a um homem; a religião assim o ordena. —Ohl ó diíTeren.te! Pois.a religião manda amar? Não quero revoltar-me con- tra a religião, visto que sou baptisada. Então; tu amas teu marido ? Enca- , raste bem com elle ? Ou foi elle que te üctou profundamente ? Ainda não notei isso: Gorinthia arqueiou ligeiramente a sobrancelha: -Olha, minha querida, disse ella a Bethsaba, a vida é longa, e a lua de mel assim que se chamam os primeiros tempos do casamento) a lua de mel é cuçta. '•' ' . —Então devia-se dividir essa lua de mel em minutos pára a ter durante toda a^vida. —Sabes que tens espirito ? —Nada sei a esse respeito. ^Apenas creio 'que começo a suspeitar qual foi o peccado de Belhsaba. Desobedeceu á religião que lhe ordenava que amasse seu marido, Mas o que tem o rei David com isso ? Gorinthia não o disse, se bem que li- vessé uma pressa má, corruplnosa, de perverter aiingenua que lheihavia. sido confiada. E, também el!a queria saber o gem e encommodo de saúde, de d. Ida- lina França. Maranhão, 28 de dezembro.de 1880. -—*=<e»t. O ensino escolar. (Continuado dos ns. 212.1 o 2131) Não ha quem ignore que é má, c quasi nenhuma-; 'o instrucçao primaria que recebe a nossa in- fiincia; e que lambem é a secundaria. . Curta do dr A. C. Borges ao ministro João Alfredo.' Sob a epigraphe supra propozemo-nos lia tempos publicar uma pequena serie de artigos, onde arriscaríamos algumas considerações, filhas da experiência, atti- nenles ;i instrucçao popular; porem, os árduos labores do o//icío e outras causas correlalivas, fizeram-nos suspender o de- signio. . Todavia, como ba pouco fizéramos exa- mes em nossas aulas, os quaes parecem ter sido bem recebidos por pessoas com- potentes e de testemiinhaes; enlão, nesse engano (Calma ledo c cego que a fortuna não deixa durar muilo, reatamos hoje o cmpretiendimento, sem nos,compro- tnettermos a continuai-o em períodos de- terminado?; com o que, sem duvida, na- cia perderá o leitor. É pungente, na verdade, o quadro que nas seguintes sombrias frazes esboça o dr. Abilio Borges, no introito do seo Lu- ziadas: «Quem de vós, senhores, ignoro que no geral das nossas escolas primarias, alem do ensino machinol da leitura, rias operoçõescle- mentaie-s do calculo, do escripto, juntamente com o estudo áiilipálliiço e estéril das. regras dii grammatica de cor, trabalha a nossa mo- cidade, quasi em vão, ale á idade dc 12 c 13 nnnos achando-se, ao deixar o escola, quasi lão pobre rie conhecimentos, como no dia cm .que nella fez entrada ? POi.sàni assim os meninos quasi matcrinli- sorios poro o instrucçao secundaria; e ahi, que progressos poderão fazer, pobríssimos de ideas sem a curiosidade de saber, sem o ha- que tinha o rei David vindo fazer na con- versa do czar. Mas a joven Georgina ti- nha sublilmente illúdido as perguntas; e sem mentir muito, recusado trahir a sua amiga. Assim a duqueza nada soube do que se havia passado na viagem do czar: Araklcheielí absleve-se de fallar nisso a quem quer que fosse em S. Pelersbiirgo, e a escolta de Cosacos foi mandada para Casan. XIX Corintbia Antes de entrarmos no período lugu- bre do drama precisamos ainda desenhar alguns de seus adores e actrizes. A nar- raliva nada perderá com isso. A joven princeza de Grusia estava em boa escola em casa da duqueza Ghemi- nin. Esla era o typo da verdadeira fi- dalga russa d'aquelles tempos,. e talvez da mulher verdadeiramente feminina de todos os tempos. Podia servir de modelo aquelle nalu- ralisla moscovita que, muito antes d.e Dar.win, tinha tentado demonstrar que a mulher era uma gala degenerada. Não admitlia que a mulher tosse uma gata domesticada. A ausência das garras nada significava. Os espíritos mais galantes que natura- listas (n'aquella época somente os sábios tinham este titulo) pretendiam que a bella Gorinthia, seduclora como Aspasia, era cruelmente fria como Diana. Com a différença, porem que d!esla vez era As pasia quem transformava os adoradores emActéons. A castidade de Diana nada alterava na metamorphose. O homem que Corintbia parecia ter distinguido, o brilhante cavalheiro Gal- bani, não tinha conseguido decifrar essa esphinge. Acompanhava a duqueza á caçaedan- cava com ella em todos os bailes; guar- davá-lbe o ramo e o leque; ella ria-se com os seus gracejos, com as suas ma- licias, com as suas indiscripções; conce- dia-lhe os favores de um chechisbeismo bito de pensar, e portanto sem gosto para os estudos ?'...,\ •È iíqüi, é na instrucçao primaria que eslá1 a essencia de Ioda o reforma utii du instruc- j ção publica.». ; Este homem, que ha mais j um quar-, to de século vive para o ensino da in-: fancia, eslehomem que pór isso pode-se dar como uma aulhoridade,—ao expén-, der taes proposições, deve ser ouvido e J aCendido como um oráculo. Meditemos. | —Quem lor pai de familia, quem li-^ ver filhos a criar, ou for encarregado, da educação e instrucçao dos filhos de; oulrem, ao vèr taes assertos, e sobre tu- j do ao observar o descalabro que lam-; bem entre nós se em assumptos de | moralidade, no que somente diz respeito. á infância; quem não for adepto do (ais-\ sez faire, laissez dire, apres mói le dè-' luiji; etc, (leve sentir uma vaga e dplo-l rosa apprelicrisão ii respeito do futuro, dessa pobre infância, assim dirigida.' deste modo encaminhada. E mais ainda, porque tudo isto se pas- sa om um paiz exhuberante de seiva... por vezes deletéria; paiz novo, que anda a aclimar idéias, para depois aclimar princípios; cheio de preconceitos;, sem costumes propriamente seos, sem habi- los definidos, sem quasi litleralura pro- pria, a não ser na generalidade, a do folhetim volante, cuja dicção freqüente- mente deslisa-se do lino ridendo castigai mores... em presença, pois, desta série- de factos, é para retrahir-se a gente e de horror transido perguntar á si pro- pria: onde o especifico contra esla eres- cente malária \- —Brada-se aos quatro ventos que no ensino primário é. que está o segredo da elevação, intellectual de uma sociedade, mormente uma socidade nova. Entretan- io os poderes competentes nas suas pe- ças olliciaes não mais fazem que engros- sar o lyrismo destas jeremiadas!... E' hoje cousa assentada, e que a nin guem faz duvida: os meslres-escolas são uns ignorantes de chapa; não merecem a água que bebem; não vale a pena o levantar-se um padeiro á meia noite para "fornecer-lhes o pão de manhã ! Pois se elles não teem inctliodo de en- sino (dizem) não conhecem um dos mil processos o meios empregados nos paizos * cultos, para o desenvolvimento itilelleclual o pbysico das creanças; não mandão vir mappas, livros, modelos; mo- veis escolares etc; são uns mercenários quando deviam ser uns apóstolos; pois que preparar patriotas beneméritos, me- morar as futuras geraes-é um sublimo encargo! Agora vejamos quaes as vantagens comparadas que teem taes apóstolos, que, entretanto, não podem andar" de saiirlá- lias, nem alimentar-se de hervas, nem tam pouco jurar renuncia do mundo ou da familia. O professor publico, entre nós? pelo que respeita á pecunia tem cathegoria inferior a um 3" escripturario, exigiu- do-se quasi os mesmos preparatórios: esteiem 1:4000; com acce.ssos até 2 contos e tantos, aquelle apenas I:üOO.rí» e nada mai:, Um chefe de seção ifalfanilega, tem fixos 250)5, que podem ir até 400$; men- saes são nomeados sem concurso, e quasi sempre estranhos á repartição. Ao meslre-escola particular dão, na generalidade, 20000 mensaes por meni- no.-Ora, islo corresponde ao jornal de nm mestre pedreiro; ou a uma assigna lura de barba, (uão sendo em casa de cabelleireiro francez): Mas... vamos e venhamos; o cabelleireiro deve mesmo ser melhormente pago, tem mais trabalho: o professor oecupa-se somente da cabeça dos meninos; o barbeiro trata da cabeça c dos queixos da humanidade. —Não somos supersticiosos nem vi- sionarios; mas parece-nos ter notado que quanto mais chora-se o honorário dos professores—mais rudes se tornam os alumnos; mas os methodos ensino não provam bem; em summa, alguns meninos barbam na escola, sem nada de bom aprenderem I Porque será ? O que será preciso reformar e melho- rar-os professores, os methodos de en- sino, as leis da instrucçao ou os bono- rarios ? Ha tempos veio-nos da quitanda em- brulliando qualquer" cousa, um rol (le perpetuo; mas apezar de ludo islo, con- servava-o a certa distancia. Havia um ho- mem para quem olhava com altivez, com a crueldade de uma densa e que queria ver súplice a seus pés. A elle teria con- fiado o seu segredo, teria deixado ver a. chafnma profunda que occullava e que a devorava. Ninguém desconfiava d'esse senlimen- to. Aquelle que ó despertava o que podia conhecel-o, não faltava d'elle a pessoa ai- guma. Era leviano, estouvado, doudo, mau, mas homem de honra. No dia de terça-feira gorda, recebeu um bilhete perfumado com estas palavras:, «Uma bemfeitora anonyma, que se in- teressa pêlo seu futuro, está prompla a pagar todas as suas dividas, com uma unica condição: não esla noite á sa- turnal canladora Ilmerinen». Não podemos, pois, duvidar que não era sem motivo que o credor de Poucli- kiné lhe disse que havia na cidade mais de uma fidalga disposta a tirar de apu- ros urn ollicial tão bonito. Poiichkine, porque era eile o Endymion da deusa, respondeu a esse pedido mysterioso en- trando n'essa mesma noite, recostadoTio trenó de Zoneida, no Eleusis prohibido. Gorinthia ficou horrivelmente despei- tada. Não odiava a* cantora peío amor de Gheminin, detestava-a pela amisade de Pbuchkine. As relações de Zeneida e do duque eram uma traição brutal, mas até certo ponto permittida. Pra de uso qne os fi- dalgos protogessem os artislas. Isto.es- tabelecia em certos casos um contracto bi-lateral e a mulher podia dizer: —O que eu to permitto porque m'o prohibestu? O que principalmente, n'este negocio,, excitava os zelos da duqueza, era que Zeneida, tinha na stia estula as mais bel- Ias palmeiras, nas suas eslribarias os mais lindos cavallos e que, em qualquer parte onde as .duas mulheres se encon- travam, Zeneida eclipsava Corinthia com a sua elegância. ~ v , . A duqueza estava-persuadida que todo ledacção rua da Palma iij 6 despezas domesticas, anonymo, (mas o dono era ou é figurão) e enlre varias pjircellas tomamos nota das seguintes.* Mestre de desenho para Lili...100000 Dito do francez80000 Mestra do piano200000 Feitio e enfeites do vestido da senhora.'....'300000 Para a escola, do Zuza20000 Assignalura do Gabinete10000 Dita do Diário 2o trimestre....40000 Subscripção de... uma fami- liá pobre conhecida)20000 etc. etc. De sorte que, do mestre do Zuza para baixo, teem todos assim uns ares de ma- trapilhos on mendigos, a julgar pelo va- lor das parcellas I Ora viram uma inversão assim de cousas e cie pessoas ? viram como n'nma sociedade se vive uma vida phosphorica, estéril, ar- lificial, frivola, ou como melhor nome em direito tenha ?... —E' um sacerdócio, é uma missão, sublime a da professora, a do professor primário... é uma espécie de certas dig- nidacles—que tem honras de coronel e soldo tle tambor... (Continua.) Roberto Mobeiiia. Sociedade de S. Sebastião. (MAS AULAS DE II. MOREIRA.) A primeira sociedade de dous bilhetes, números annunciados a cautelas distri- bnidas—completou-se. A segunda, que em razão do preço, lião foram os bilhetes comprados; não ha números annunciados, nem cauleljas distribuídas; existe somente o dinheiro reunido, não teve por ora effeito a so- eiedade. Maranhão, 30 de dezembro de 1880. esse luxo da cantora provinha das minas de prata de sen marido: mas se ressen- tia algum despeito, perdoava afinal uma prodigalidaile que cm um ponto lisoii- geava o seu orgulho. Era preciso uma fortuna principesca para que Gheminin podesse contentar a essas duas rivaes. Mas o que ella não perdoava, depois do incidente do veado, era que, depois de ler querido vingar-se, tivesse sido obrigada a recuar a fingir indilTerença. Um outro pensamento doloroso agitava o coração de Gorinthia. A falta que havia translormado para o czar em uma fonte de dores e do ale- grias secrelas, Corinthia queria que não fosse esquecida,' ainda que ella não se lembrasse e que lhe desse na corte a auetoridade, a influencia de uma impe- ralriz morganalica. Ninguém, enlre aquelles que podiam suspeitar e conhecer a sua existência, pensava em semelhante cousa. A czarina era por todos lastimada, admirada, ado- rada. Viam-n'a definhar sob a sua dôr muda, e aceusavam Alexandre por esse abandono tfê~sua mulher. Muitas vezes mesmo, entre os conju- rados, tinha-se discutido repetir-se o que se.tinha feito com Pedro III e Catharina II, isto é, encarcerar o czar e proclamar Isabel em seu logar. Corinthia indignava-se, pois, secreta- mente não estar mais junto do coração do czar visto que o obstáculo legitimo não servia do impedimento e que sua filha os unia. Desde muito'que Alexandre c Izabel estavam separados. A amor do czar por sua mulher linha desapparecido com o ataude de seu ultimo filho. Más ainda ahi, Zeneida pela terceira vez era,sua rival. Em quanto o czar evi- lava qualquer encontro com a princeza, prodigalisava favores a cantora. Ella achava-so sempre entre o czar "e a czarina, podendo aproximal-os ou alíastal-os ainda mais. Quando por acaso, em uma festa da corte, o czar o a. czarina entravam de braço dado, logo que viam a du- queza Gheminin, a czarina fazia-se pai- lida, o czar tornava-se sombrio, os bra- ços soltavam se, separavam-se e, alías- tando-se unido outro,alíastavam-se tam- bem d'ella. i Era um supplicio que dissio ulava, e que redobrava sob a sua apparente fa- ceirice. Altiva, e desdenliosa para o ho- 'mem por quem queria ser adorada, era ' a mulher correcta para seu marido que 1 detestada; a vassala submissa do czar 'sobre quem tinha direito sagrado, e 'ainda obrigada a. representar o papel de 'protectora para com a sua rival. - se que havia mérito em Corinihia quando sorria, e comprehende-se que não pudesse ser uma tntora paciente e discreta para com a jovem princeza que lhe tenha sido confiada! Xinha tido consciência da irônica mis- são de que a haviam incumbido dando na pia baptismalá pequena paga o nome, da pecadora, porque o rei David sentia remorsos. Mas, por felicidade, Rethsaba, a sua ignorância e a sua innocencia aparte, era dotada de muita imaginação e um gran- de instinclo ardiloso, para se deixar fa- cilmente corromper. Com um salto passava por cima das lições do Corinthia. Recordava-se tam- bom das lições de sua mãi.. Vinha uma vez por anno, no dia do anno bom, entre as quarenta mil pessoas que vinham comprimentar o czar e a czarina na grande sala.do throno e que por essa oceasião também comprimenla- va a rainha desllíronada da Grussia. Todas as vezes que Bethsaba via-a, contava os sulcos que ifessa fçonte au- gusta e altiva substituíam a coróá. Sabia; tinham-lhe dito que sua mãi havia sido condemnada; por ter ferido o homem que ousou dizer-lhe—amo-a I Então, em sua ingenuidade, pergunta- a si mesma como b amor, pelo qual. se morre e se mata-, podia ao mesmo lempo ser esse sentimento lão doce e lão bello, que sua madrinha tanto enca- reciã. (Continuo). OA-OY. "¦yY .¦¦¦'..,-¦¦.. V ¦ > ¦ -'- "¦; o V\

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Todos os dias de manhã exce-pto ás segundas-feiras '

e diu seguinte o sanclilicurioou feriado

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Propriedade de uma EMPREZA. Maranhao-Séxta-feira, 31 de Dezembro de 1880.

ALMANACK DO (DIÁRIO».Tendo de proceder-se á organisação

do Alnianack, que costumamosdistribuir, aos nossos assignantes, núprincipio de cada anno, convidamos osinteressados a fornecer quaesquer esclarecimeritos especiaes, no escriptorio destejornal, ou particularmente a Alberto Marquês Pinheiro, que se encirr-ega dess-iorganisação.

Receberemos, desde já, anuuncios nascondições do costume, 3f;lOOO reispor pagina.

0 Almanach, para ser mais completo,sò será distribuído em fira de janeiropróximo, e isto porque, no correr dessemez, é- que terão logar as eleições dcgrande , arte daa companhias anonym-is,e publicação de seus balanços.

EPHEMERIDES.

Dezembro-31 dias._ _._ _„ _^—

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8,67 8 0 10 II

12- 13 14 18 10 17 18

19 20-21 22 23 24 28

26 27 28 29 30 31

SECCÃ0GEHAL.Joaquim Pinto França, sua senhora e

filhos, retirando-se uo vapor «Pernambuco» para o Ceará, agradecem decoração ao povo Maranhense o bcoevoloacolhimento, que lhes fez; e pedem desculpa dè "não terem procurado pessoal-mente algumas pessoas que os obséquio-rão, o que foi devido á presteza de via

FOLHETIM.(38

0 LÍ¥ftO YERMPOB

MAURICE JOKAI

xixA dicção do Beth aba.

—Ha; mas na minha terra um rapazque quer casar-se com - uma rapariga,entende-se com o pai d'ella sobre o dote,

, e nada niàisi Sè a moça é boa e fiel, elleda-lhe bons vestidos; se é má, manda apara a casa dos pais, e procura outra.

—Entre nós, minha- filha, só se deveamor a um homem; a religião assim oordena.

—Ohl ó diíTeren.te! Pois.a religiãomanda amar? Não quero revoltar-me con-tra a religião, visto que sou baptisada.Então; tu só amas teu marido ? Enca-

, raste bem com elle ? Ou foi elle que teüctou profundamente ? Ainda não noteiisso: Gorinthia arqueiou ligeiramente asobrancelha:

-Olha, minha querida, disse ella aBethsaba, a vida é longa, e a lua de mel(é assim que se chamam os primeirostempos do casamento) a lua de mel écuçta.

'•' ' .

—Então devia-se dividir essa lua demel em minutos pára a ter durante todaa^vida.

—Sabes que tens espirito ?• —Nada sei a esse respeito. ^Apenas

creio 'que começo a suspeitar qual foio peccado de Belhsaba. Desobedeceu áreligião que lhe ordenava que amasseseu marido, Mas o que tem o rei Davidcom isso ?

Gorinthia não o disse, se bem que li-vessé uma pressa má, corruplnosa, deperverter aiingenua que lheihavia. sidoconfiada. E, também el!a queria saber o

gem e encommodo de saúde, de d. Ida-lina França.

Maranhão, 28 de dezembro.de 1880.-—*=<e»t.

O ensino escolar.

(Continuado dos ns. 212.1 o 2131)

Não ha quem ignore que é má,c quasi nenhuma-; 'o instrucçaoprimaria que recebe a nossa in-fiincia; e que má lambem é asecundaria. .

Curta do dr A. C. Borges aoministro João Alfredo.'

Sob a epigraphe supra propozemo-noslia tempos publicar uma pequena seriede artigos, onde arriscaríamos algumasconsiderações, filhas da experiência, atti-nenles ;i instrucçao popular; porem, osárduos labores do o//icío e outras causascorrelalivas, fizeram-nos suspender o de-signio. .

Todavia, como ba pouco fizéramos exa-mes em nossas aulas, os quaes parecemter sido bem recebidos por pessoas com-potentes e de testemiinhaes; enlão, nesseengano (Calma ledo c cego que a fortunanão deixa durar muilo, reatamos hojeo cmpretiendimento, sem nos,compro-tnettermos a continuai-o em períodos de-terminado?; com o que, sem duvida, na-cia perderá o leitor.

É pungente, na verdade, o quadro quenas seguintes sombrias frazes esboça odr. Abilio Borges, no introito do seo Lu-ziadas:

«Quem de vós, senhores, ignoro que nogeral das nossas escolas primarias, alem doensino machinol da leitura, rias operoçõescle-mentaie-s do calculo, do escripto, juntamentecom o estudo áiilipálliiço e estéril das. regrasdii grammatica de cor, trabalha a nossa mo-cidade, quasi em vão, ale á idade dc 12 c13 nnnos achando-se, ao deixar o escola,quasi lão pobre rie conhecimentos, como nodia cm .que nella fez entrada ?

POi.sàni assim os meninos quasi matcrinli-sorios poro o instrucçao secundaria; e ahi,que progressos poderão fazer, pobríssimos deideas sem a curiosidade de saber, sem o ha-

que tinha o rei David vindo fazer na con-versa do czar. Mas a joven Georgina ti-nha sublilmente illúdido as perguntas; esem mentir muito, recusado trahir a suaamiga.

Assim a duqueza nada soube do quese havia passado na viagem do czar:Araklcheielí absleve-se de fallar nisso aquem quer que fosse em S. Pelersbiirgo,e a escolta de Cosacos foi mandada paraCasan.

XIX

Corintbia

Antes de entrarmos no período lugu-bre do drama precisamos ainda desenharalguns de seus adores e actrizes. A nar-raliva nada perderá com isso.

A joven princeza de Grusia estava emboa escola em casa da duqueza Ghemi-nin. Esla era o typo da verdadeira fi-dalga russa d'aquelles tempos,. e talvezda mulher verdadeiramente feminina detodos os tempos.

Podia servir de modelo aquelle nalu-ralisla moscovita que, muito antes d.eDar.win, tinha tentado demonstrar quea mulher era uma gala degenerada. Nãoadmitlia que a mulher tosse uma gatadomesticada. A ausência das garras nadasignificava.

Os espíritos mais galantes que natura-listas (n'aquella época somente os sábiostinham este titulo) pretendiam que abella Gorinthia, seduclora como Aspasia,era cruelmente fria como Diana. Com adifférença, porem que d!esla vez era Aspasia quem transformava os adoradoresemActéons. A castidade de Diana nadaalterava na metamorphose.

O homem que Corintbia parecia terdistinguido, o brilhante cavalheiro Gal-bani, não tinha conseguido decifrar essaesphinge.

Acompanhava a duqueza á caçaedan-cava com ella em todos os bailes; guar-davá-lbe o ramo e o leque; ella ria-secom os seus gracejos, com as suas ma-licias, com as suas indiscripções; conce-dia-lhe os favores de um chechisbeismo

bito de pensar, e portanto sem gosto para osestudos ?'..., \

•È iíqüi, é na instrucçao primaria que eslá1a essencia de Ioda o reforma utii du instruc- jção publica.» . ;

Este homem, que ha mais j um quar-,to de século vive para o ensino da in-:fancia, eslehomem que pór isso pode-sedar como uma aulhoridade,—ao expén-,der taes proposições, deve ser ouvido e JaCendido como um oráculo. Meditemos. |—Quem lor pai de familia, quem li-^ver filhos a criar, ou for encarregado,da educação e instrucçao dos filhos de;oulrem, ao vèr taes assertos, e sobre tu- jdo ao observar o descalabro que lam-;bem entre nós se dá em assumptos de |moralidade, no que somente diz respeito.á infância; quem não for adepto do (ais-\sez faire, laissez dire, apres mói le dè-'luiji; etc, (leve sentir uma vaga e dplo-lrosa apprelicrisão ii respeito do futuro,dessa pobre infância, assim dirigida.'deste modo encaminhada.

E mais ainda, porque tudo isto se pas-sa om um paiz exhuberante de seiva...por vezes deletéria; paiz novo, que andaa aclimar idéias, para depois aclimarprincípios; cheio de preconceitos;, semcostumes propriamente seos, sem habi-los definidos, sem quasi litleralura pro-pria, a não ser na generalidade, a dofolhetim volante, cuja dicção freqüente-mente deslisa-se do lino ridendo castigaimores... em presença, pois, desta série-de factos, é para retrahir-se a gente ede horror transido perguntar á si pro-pria: onde o especifico contra esla eres-cente malária \-

—Brada-se aos quatro ventos que noensino primário é. que está o segredo daelevação, intellectual de uma sociedade,mormente uma socidade nova. Entretan-io os poderes competentes nas suas pe-ças olliciaes não mais fazem que engros-sar o lyrismo destas jeremiadas!...

E' hoje cousa assentada, e que a ninguem faz duvida: os meslres-escolas sãouns ignorantes de chapa; não merecema água que bebem; não vale a pena olevantar-se um padeiro á meia noite para"fornecer-lhes

o pão de manhã !Pois se elles não teem inctliodo de en-

sino (dizem) não conhecem um só dosmil processos o meios empregados nospaizos

* cultos, para o desenvolvimentoitilelleclual o pbysico das creanças; nãomandão vir mappas, livros, modelos; mo-veis escolares etc; são uns mercenáriosquando deviam ser uns apóstolos; poisque preparar patriotas beneméritos, me-morar as futuras geraes-é um sublimoencargo!

Agora vejamos quaes as vantagenscomparadas que teem taes apóstolos, que,entretanto, não podem andar" de saiirlá-lias, nem alimentar-se de hervas, nemtam pouco jurar renuncia do mundo ouda familia.

O professor publico, entre nós? peloque respeita á pecunia tem cathegoriainferior a um 3" escripturario, exigiu-do-se quasi os mesmos preparatórios:esteiem 1:4000; com acce.ssos até 2contos e tantos, aquelle apenas I:üOO.rí» enada mai:,

Um chefe de seção ifalfanilega, temfixos 250)5, que podem ir até 400$; men-saes são nomeados sem concurso, e quasisempre estranhos á repartição.

Ao meslre-escola particular dão, nageneralidade, 20000 mensaes por meni-no.-Ora, islo corresponde ao jornal denm mestre pedreiro; ou a uma assignalura de barba, (uão sendo em casa decabelleireiro francez): Mas... vamos evenhamos; o cabelleireiro deve mesmo sermelhormente pago, tem mais trabalho: oprofessor oecupa-se somente da cabeçados meninos; o barbeiro trata da cabeçac dos queixos da humanidade.

—Não somos supersticiosos nem vi-sionarios; mas parece-nos ter notado quequanto mais chora-se o honorário dosprofessores—mais rudes se tornam osalumnos; mas os methodos dé ensinonão provam bem; em summa, algunsmeninos barbam na escola, sem nada debom aprenderem I

Porque será ?O que será preciso reformar e melho-

rar-os professores, os methodos de en-sino, as leis da instrucçao ou os bono-rarios ?

Ha tempos veio-nos da quitanda em-brulliando qualquer" cousa, um rol (le

perpetuo; mas apezar de ludo islo, con-servava-o a certa distancia. Havia um ho-mem para quem olhava com altivez, coma crueldade de uma densa e que queriaver súplice a seus pés. A elle teria con-fiado o seu segredo, teria deixado ver a.chafnma profunda que occullava e quea devorava.

Ninguém desconfiava d'esse senlimen-to. Aquelle que ó despertava o que podiaconhecel-o, não faltava d'elle a pessoa ai-guma. Era leviano, estouvado, doudo,mau, mas homem de honra. No dia deterça-feira gorda, recebeu um bilheteperfumado com estas palavras: ,

«Uma bemfeitora anonyma, que se in-teressa pêlo seu futuro, está prompla apagar todas as suas dividas, com umaunica condição: não vá esla noite á sa-turnal dá canladora Ilmerinen».

Não podemos, pois, duvidar que nãoera sem motivo que o credor de Poucli-kiné lhe disse que havia na cidade maisde uma fidalga disposta a tirar de apu-ros urn ollicial tão bonito. Poiichkine,porque era eile o Endymion da deusa,respondeu a esse pedido mysterioso en-trando n'essa mesma noite, recostadoTiotrenó de Zoneida, no Eleusis prohibido.

Gorinthia ficou horrivelmente despei-tada. Não odiava a* cantora peío amor deGheminin, detestava-a pela amisade dePbuchkine.

As relações de Zeneida e do duqueeram uma traição brutal, mas até certoponto permittida. Pra de uso qne os fi-dalgos protogessem os artislas. Isto.es-tabelecia em certos casos um contractobi-lateral e a mulher podia dizer:

—O que eu to permitto porque m'oprohibestu?

O que principalmente, n'este negocio,,excitava os zelos da duqueza, era queZeneida, tinha na stia estula as mais bel-Ias palmeiras, nas suas eslribarias osmais lindos cavallos e que, em qualquerparte onde as .duas mulheres se encon-travam, Zeneida eclipsava Corinthia coma sua elegância. ~ v ,

. A duqueza estava-persuadida que todo

ledacção rua da Palma iij 6

despezas domesticas, anonymo, (mas odono era ou é figurão) e enlre variaspjircellas tomamos nota das seguintes.*

Mestre de desenho para Lili... 100000Dito do francez 80000Mestra do piano 200000Feitio e enfeites do vestido dasenhora.' ....'300000

Para a escola, do Zuza 20000Assignalura do Gabinete 10000Dita do Diário 2o trimestre.... 40000Subscripção de... (é uma fami-

liá pobre conhecida) 20000etc. etc.

De sorte que, do mestre do Zuza parabaixo, teem todos assim uns ares de ma-trapilhos on mendigos, a julgar pelo va-lor das parcellas I

Ora já viram uma inversão assim decousas e cie pessoas ?

Já viram como n'nma sociedade sevive uma vida phosphorica, estéril, ar-lificial, frivola, ou como melhor nomeem direito tenha ?...

—E' um sacerdócio, é uma missão,sublime a da professora, a do professorprimário... é uma espécie de certas dig-nidacles—que tem honras de coronel esoldo tle tambor...

(Continua.)Roberto Mobeiiia.

Sociedade de S. Sebastião.

(MAS AULAS DE II. MOREIRA.)

A primeira sociedade de dous bilhetes,

números annunciados a cautelas distri-

bnidas—completou-se.A segunda, que em razão do preço,

lião foram os bilhetes comprados; não

ha números annunciados, nem cauleljas

distribuídas; existe somente o dinheiro

reunido, não teve por ora effeito a so-

eiedade.Maranhão, 30 de dezembro de 1880.

esse luxo da cantora provinha das minasde prata de sen marido: mas se ressen-tia algum despeito, perdoava afinal umaprodigalidaile que cm um ponto lisoii-geava o seu orgulho. Era preciso umafortuna principesca para que Ghemininpodesse contentar a essas duas rivaes.

Mas o que ella não perdoava, depoisdo incidente do veado, era que, depoisde ler querido vingar-se, tivesse sidoobrigada a recuar a fingir indilTerença.

Um outro pensamento doloroso agitavao coração de Gorinthia.

A falta que havia translormado para oczar em uma fonte de dores e do ale-grias secrelas, Corinthia queria que nãofosse esquecida,' ainda que ella não selembrasse e que lhe desse na corte aauetoridade, a influencia de uma impe-ralriz morganalica.

Ninguém, enlre aquelles que podiamsuspeitar e conhecer a sua existência,pensava em semelhante cousa. A czarinaera por todos lastimada, admirada, ado-rada. Viam-n'a definhar sob a sua dôrmuda, e aceusavam Alexandre por esseabandono tfê~sua mulher.

Muitas vezes mesmo, entre os conju-rados, tinha-se discutido repetir-se o quese.tinha feito com Pedro III e CatharinaII, isto é, encarcerar o czar e proclamarIsabel em seu logar.

Corinthia indignava-se, pois, secreta-mente não estar mais junto do coraçãodo czar visto que o obstáculo legitimo nãoservia do impedimento e que sua filhaos unia. Desde muito'que Alexandre cIzabel estavam separados. A amor doczar por sua mulher linha desapparecidocom o ataude de seu ultimo filho.

Más ainda ahi, Zeneida pela terceiravez era,sua rival. Em quanto o czar evi-lava qualquer encontro com a princeza,prodigalisava favores a cantora. Ellaachava-so sempre entre o czar

"e a czarina,

podendo aproximal-os ou alíastal-os aindamais. Quando por acaso, em uma festada corte, o czar o a. czarina entravamde braço dado, logo que viam a du-queza Gheminin, a czarina fazia-se pai-lida, o czar tornava-se sombrio, os bra-

ços soltavam se, separavam-se e, alías-tando-se unido outro,alíastavam-se tam-bem d'ella.

i Era um supplicio que dissio ulava, eque redobrava sob a sua apparente fa-ceirice. Altiva, e desdenliosa para o ho-

'mem por quem queria ser adorada, era

' a mulher correcta para seu marido que1 detestada; a vassala submissa do czar'sobre

quem tinha direito sagrado, e'ainda obrigada a. representar o papel de'protectora

para com a sua rival. -Vè se que havia mérito em Corinihia

quando sorria, e comprehende-se quenão pudesse ser uma tntora paciente ediscreta para com a jovem princeza quelhe tenha sido confiada!

Xinha tido consciência da irônica mis-são de que a haviam incumbido dandona pia baptismalá pequena paga o nome,da pecadora, porque o rei David sentiaremorsos.

Mas, por felicidade, Rethsaba, a suaignorância e a sua innocencia aparte, eradotada de muita imaginação e um gran-de instinclo ardiloso, para se deixar fa-cilmente corromper.

Com um salto passava por cima daslições do Corinthia. Recordava-se tam-bom das lições de sua mãi..

Vinha uma vez por anno, no dia doanno bom, entre as quarenta mil pessoasque vinham comprimentar o czar e aczarina na grande sala.do throno e quepor essa oceasião também comprimenla-va a rainha desllíronada da Grussia.

Todas as vezes que Bethsaba via-a,contava os sulcos que ifessa fçonte au-gusta e altiva substituíam a coróá. Sabia;tinham-lhe dito que sua mãi havia sidocondemnada; por ter ferido o homemque ousou dizer-lhe—amo-a I

Então, em sua ingenuidade, pergunta-vá a si mesma como b amor, pelo qual.se morre e se mata-, podia ao mesmolempo ser esse sentimento lão doce elão bello, que sua madrinha tanto enca-reciã.

(Continuo).

OA-OY.

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> ¦ -'- "¦; o V\

Page 2: 0 LÍ¥ftO YERMmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1880_02214.pdf · religião que lhe ordenava que amasse seu marido, Mas o que tem o rei David com isso ? Gorinthia não o disse,

Ü ÍA H Li M A. R h N H A

Tí^T RÍtR AMMAS oxtincto visconde no ultimo período da, medico prestou-lhe os cuidados de que

Serviço do holclim lelcgninliico.Rio—21), I h. da t.

Poi approvado, no Soando, em !).•'' dis-cussão, com as emendas quê sollVou, oprojecto dc lei da Reforma Eleitoral.

Pernambuco-30, 2 \\,da I,

Acaba de saber-se aqui t|tio foi adiadan extracção da grande loteria ile S.Paulo.

Ainda não lia dia marcado.

sua vidaQtie desventura para o Brazil I Den-

tro de nm anno vio cabir nas trevas dosepuleltro tres dos seus . mais notáveisfilhos, tres dós mais dislinclos prólogo-distas do grande e horrível drama daguerra do Paraguay: llerval, Caxias e

ella careciaO marido lendo necessidade de ausen-

tar-se da corte, o fez seis dias depois doparlo, tendo antes ouvido a opinião domedico sobre o eslado de sua mulher,que não inspirava receios.

Mme. Diiniingon continuou, entretantoItio Branco I Que inagestoso grupo, para I a visitar a parluricnli'.constituir um monumento nacional 1 Sim. Livre da presença de seu marido o douni monumento nacional ! Eu, que sou medico, (ornou cila ao negocio da troca

alia-ingrali-

Telegramma daque faÜòcpii; suiciilSuissa.

Europa communicalião, ó presidonle da

NOTICIÁRIO.Alnaanaoh • ,

iinzicjineo. 31 dias.(:.lüO-0).

Sexta-feira, 31. S. Silveslro.

Iktbra-mar:«

Prca-mar:«

<Ê> Nova

0007

II

Io4530

0

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da manhã.« larde.« manliã« noite.

« « tn

Venda judicial.—Em auiliencia espe-ciai do sr. dr. juiz substituto da varade orphãos serão hoje abertas as propôs-tas, cpie se

o mais pobre dos brasileiros, se se Iralar dessa obra digna de gratidão da pa-Iria, esteja cerlo de cpie o meu humildeobolo se não fará esperar I Quando aPratica e a Itália não cessam de levan-lar estatuas aos seus horóes. alguns dos

j quaes do beneinerencia equivoca, nãoconsentirá o Brazil que os nmnos dos

i seus verdadeiros beneméritos sejamfados na valia commum ! Se adão para com os vivos ó um vicio lierlíondo,.a ingratidão para com os mortosillustres é um crime atrocíssimo, que aposteridade não perdoará ás geraçõesque d'elle se mancliarani !

Do malogrado visconde (digo-o semvaidade, mas com orgulho), possuo (lo-zonas de cartas, que são verdadeiros

•Ihesonros de bom senso, traslados vivosjiló seu coração e da sua alma pura I|.N'.m'a d'ellas, escripta nos dias agonia-dos da magna questão do elemento sor-

- vil, em que elle revelou o vigor de quej ó capaz o animo convencido de umaí grande idéa, dizia me: «Acaba de infor-mar-mc o meu eollega da agricultura,

: que V. quando outros hesitavam, 'se re-j solveu a preencher o numero da com-missão especial, que tem de dar pare-

| cor solire a proposta do governo. Para-j bens. por mais esle rasgo dc patriotismo"';que vem decidir da continuação do mi-

jnisterio, o qual não podia deixar de r-[ tirar-se se de hoje até amanhã se não

! completasse a commissâo; deixando a

da criança e ouvio de Diiniiiigon que acriança já havia sido subsiituida por ou-Ira. que eslava no berço.

Sabendo disto a parliiriente saccou, einnome de seu marido uma ordem deã0:Ü00| contra nina casa conimorcialdesla praça e entregou o dinheiro a Du-mingon.qi.ie o recebeu c não voltou maisá casa.

Seguiu-se a isso o arrependimento damãi, que convencida de que não podialer dado á luz senão uma creança, e queem seu logar se achava oiiir.ii que nãolhe pertencia, inundou chamar o medicoe confiou lhe o segredo, que mais lardefoi pelo mosmo medico revelado á po-licia.

Sendo Mine Dimtiiigon interrogada pe-Ia autoridade, declarou que não fizera atroca da criança, como se lhe havia pe-(lido; qne elfeetivanicnle recebeu os20.000$ eos resliluia.»

Embalsamamento — Dizlha estrangeira que oacaba de comprar c fazerqiiidò inventado fiara

governo ai

apresentarem para ã com-!outros a responsabilidade de se não la-.ira da caza commercial do fallecido An-:zer hoje pacificamente aqtiillo que maistonio Ferreira Vianna. j larde seria arrancado pela força irresis-

.. . . ., . . -, tivel das circumstancias com profundoAferição de pesos.—No primeiro (ha.'f-âbalò do paiz.»do próximo janeiro, começará o empregado respectivo da camara munici-pai a proceder á aferição das balanças,pezos e medidas.

Visconde do Rio Branco e Mon-senhor Pinto de Campos. — Muii-senhor Pinto de Campos escreveu a se-guinte caria ao seu amigo major E. Tau-nay, sobre a dôr que lhe causou a no-ticia da morte do grande visconde dollio Branco:

«Boma,Amigo e

istas palavras serão o meu epilaphio!Basta, e vislo que o estylo ila dôr é

forçosamente desalinhado e lacônico,terminarei a iludindo ao rápido perpassardo homem na terra, com estes dois ver-sos do mavioso Belrarcha:

0 eieli. il tunlo af/aticar che giova ?Tulti lorniamo alia grand madre antica!

Adeus.—Seu contrisladode Campos.»

amigodfíHnlo

uma fo-lenião

iiiblicar O li-einlialsaniar, con-

servando os corpos com Ioda a apparen-cia dc vida o aptos a serem deseccadosatinloinicamoiile cm qualquer lempo.

Eis a composição do liquido;Em 3,001) grammas de agita íinventlo

se dissolvem 100 de alumoti, 2o dó salconiiiium, \2 de salitre, 00 de polassa eIO de ácido arsenical. Dcixa-sc a solu-ção esfriar e filtra-se. ajttnlando-se aoproduclo lillrado \ litros dc glycerina eum dc acool inelhylieo.

O processo consiste em impregnar bemno cadáver com a solução indicada

1'ara cada corpo é siifliciente I 112 ao litros, segundo o lamanlio e eslado degordura em que se achava o indivíduo.

•m casa do pai. que ignorava,,! exisien-cia de lal lilho.

Acontece que anles de ser pai o mes-mo sr. conselheiro Lima Duarle já fôravictima ilosle habilidoso menino, que sechamava eulão Mascai -unhas, lilho dosr.barão das Sele Lagoas. Apresentando senesla inciilcada qualidade, taes arlima-nlias urdio, lão plaiisivelnionlo contou asua historia, que de dous boles que deuconsegiiio apanhar 200,5000

A policia anda no encalço deslo jovenaveiiliireiro, quo naturalmente já leraadopkdo outro pai continuando a viverá eufj* da humanidade Evidentementeé moço esperto, do engenho ferlil e ta-lenlo inventivo; eslá ua idade em (piepodo ainda corrigir-se, o conforme istose conseguir ou não, tornar-se ha cida-dão preslantc ou homem extremamenteperigoso.• Caberia aqui prenítinir os incautoscontra a facilidade com qne, muilas vj-zes por bondade de coração, se deixamlevar do engodo de palavras sonoras,boas maneiras e contos arleiraineiite lo-cidos; compreherido se. porém, a razãopor que o não fazemos, além do que nãolia ninguém que na sua vida não lenhacabido em logros. Liiiiitamo-nns a pedirque quem tiver novas do heróo pritici-pianle auxilie a policia a descobril-o nointeresse de Iodos.»

Quarentenas suspensas.—Os jor-naes de Lisboa deram esla noticia:

Segundo a disposição do art. 10o doregulamento geral de sanidade marítimasão dispensados da quarentena os imli-yiiluos procedentes de paizes infecciona-dos de febre amarella nos mezes de de/.-ombro, janeiro o fevereiro. Por esle mo-ti Vò tiveram livro pralica em 1" do cor-renle os ipiarenlciiarios procedentes (InBrasil, incluindo as do vapor Cearense.que liiihain entrado para o lasarelo nodia :'A) do plissado,

Aquelles náufragos foram salvos nnrum vapor portuguez. "¦

Lúcia

Sociedade Humanitária.— Hoje,ás 7-lioras da noiiie. haverá sessão (Iadirectorja^la HeafS&eigllaile HumanitáriaI." (^''Dezembro.

Applicação de prêmio de loteria— Lò-se na Gazeta do Povo, dc S. Paulo.

16 de novembro de 1880.--Sr. major Taunay.-Qiiando

acabei de ler a formidolosa e horripi-

InSdo moP|S°'v,U(fn^§! dG ''2 (lü «° ™^<* fa^»^iro sr. José .Ia

f 2;'?. V;:JLTÍ g,?Tm0!CÍDlh0 tle Araújo Cintra, residente no

co irrom ou 1 nf S n !° ^WtfÜ comprou honlem o bilhete in-(Valrn

' t moi-tn n ÍJ& K? 7'°' leil'° "^1' ^ <& "a do Ypiranga,

ÍLSlííl CMf '' N tle 1"° ° N™ qne lhe cíiba seja

domemmicnniS l™ acl"cll° cidadão, DOSdo-mc com a condessa de Barrai, disse- rnélh^ãmentos da mencionada cidade eme haver-lhe constado por via de Parisler se verificado o caso fatal, e tres diasdepois recebi de um membro daquellalegação a confirmação da triste noticia,a qual não obstante achar-me de animopreparado, leve para. mim o elTeilo deum raio 1 Ha suecessos que embora na-liiralissimos, assumem, pelo inesperadode seu apparecimenlo, nm certo caracler de extraordinários !

Como se dissolveu assim tão de im-proviso a existência de um homem, que,por seu vigor apparenle, como que con-centrava em si Ioda a vitalidade da suaepocha ! Quo perda 1 Um vulto dos maisimportantes, um dos impulsores maisrobustos do movimento social e políticodo seu paiz, que d'elle havia recebidoos mais valiosos penhores de uma dedi-cação que nunca esfriou, nem mesmoquando ferida, em vez de applaudida 1...E assim se morre, e .assim se apagatanta luz, e assim se esvaece tanto pres-tigio, e assim se dissipa lanla espe-rança I

Quando-mo constava a serie de ainiu-dados infortúnios que lhe invadia o lardoméstico o o coração, interrogava-mea mim mesmo: «Que crime commetteuo visconde do Bio Branco, para merecertão duras, e tão acerbas provações ?»Crime ?~»Não I—respondia eu logo;crime não pode ter commettido quemnão conhece o crime, se não pelo hor-ror que lhe tem.» E' verdade, meu ami-go, pela alma cândida do visconde doBio Branco não passou nunca o pensa-mento do crime I D'elle se pode dizercom vantagem o que do principe deMetternick dizia Napoleão I: Metternickest absolumenl incapable d'un crime,esl d'une mauvaisc acíion.

Erros ?... Se como político o nossolinado commetteu erros, esses erros foram casuaes, foram erros de homem, onão do homem, e que nunca puderamempanar o brilho do seu caracter moral!

Segredos inexcrtitaveis da Providen-cia, que por caminhos ignorados pelosmíseros mortaes, muitas vezes eleva ovarão forte ao summo gráo da perfeição,apurando a sua constância no crysol detodos os sollrimentos. de todas as an-'giisliàs í E' assim que cu piamento ex-plico os tremendos golpes, que feriam o

villa de Serra Negra.»

Jejum de cavallo - Lô-se no Dinnodc Noticias, de Lisboa.

«Einqtianlo o verdadeiro Tanner se su-jeila. por aposta, a novo jejum de qua-renta. dias, os especialistas de Londres,demonstram que lambem ha Taiuiersonlre os cavallos. sujeitando um a estarsem comer vinte e cinco dias, resistindoa esta prova, e sem beber desezete. Istoprova que... .depois do homem o pri-meiro animal é o cavallo.»

Logro de paiteirano Rio-Nasnoticias vindas do sul consta a espertezade uma parteíra que ponde apanhar a umasenhora 20 contos de reis. ^

O Cruzeiro narrou-esle faclo minucio-samenlo pela seguinte maneira:

«Com referencia ao' facto, que anle-hontem noticiamos, de haver uma par-teira se apropriado da quantia de 20:000$pertencentes a uma senhora casada, fo-ram-rios dadas as seguintes informações:

A parteíra de que se trata é Mme. Du-nungon, moradora á rua da Uruguaya-na n. 2.

Em princípios do corrente anno umasenhora casada, que dizem estar solTreii-do de perturbações mentaes, achando-segrávida, não suppunha se em tal estadoe manifestava desconfianças de ter dentrode si um bicho. .

Um medico desta corto foi chamado everificou que aquella senhora se achavaclíectivamonto grávida.

Pareceu ella satisfeita com essa decla-ração; mas, ao approximar-se a épocade dar á luz.voltou-llieascismado^e/ioe mandou chamar uma parteíra Mme. Du

iwuas loterias juntas'.'-Diz ò CorPatilistano que a commiíssão das lo-

Va.s_.tlo Ypirangns resolyeii.|juntar, emjisô, as dtias.lolerjar'qu0|jl'altam, ha-idóLd|ous preiiijoR^de miÉ»nlos."A'"''"- A /'*¦ r--''Arv

ici.ittiÈmto ,&' enfermaria. —Para^fâ^rfiíarià 'do^Spílalallião foramante-homç^^Bg^íí^s seguintes pro-poslas úü fornecimento:

Adriadq Cedro dos Sanlos-papel emais objectos de expediente.

Anlonio José Guimarães—roupa lava-da e engomada.

Exames em aula particular.—Na escola particular, dirigida pela exm asi'." d. Anua Isabel da Silva Bego, foramno dia 29 examinadas e plenamente ap-provadas comdistiiicção, em grammaticaporlngueza e mais matérias do ensinoprimário, as alumnas:

D. Palmira Esmelinda Leite..D. Olliilia Queiroz Pires.D. Alice Eslcphania de Souza.—Na escola particular do professor

José A. Pires foram no dia 29 examina-dos e approvados em grammatica porln-gtieza c mais matérias do ensino prima-rio, os alumnos:

Agostinho Estanislau dc Queiroga Bosaplenamente com distineção.

Eduardo Albino Serra Marlins plena-menle com distineção.

Joaquim José Moniz idem idem.Ignacio José da Costa idem idem.Francisco Antônio de Aguiar, plena-

menle.Francisco Fonseca idem.Horacio do Couto Lobão idem.Octavio Henriques Machado idem.Uaimundo João do Aguiar idem.

Sessão da camada.—Hoje haverá,na camara municipal, a ultima sessão doanno, para o que foram avisados osrespectivos vereadores.

Um fingido filho do ministro damarinha.-O Jornal do Commercio assimrelata as espertezas de um rapaz, que seinculca lilho de quanto figurão ha:

«Sob o nome de Arthur do Lima Du--- ¦¦- arte e inculcando-se filho do sr. ministronungnon, a quem revelou suas suspeitas, da marinha, um joven que representa

pedmdo-lhea substituição do bicho por, ter de 17 a 18 annos de idade, tem pra-uma criança branca. ; ticado na corte e nas provincias inntt-Dessa circumstancia, segundo nos meras gentilezas em detrimento das aiconsta, procurou a parteíra tirar o me- gibeiras do próximo. Becebido e agaza-lhor partido possível, observando logo' Ih .do na sua supposta qualidade, temque por menos de 20:000(51, nenhum pai plissado vida regalada em mais de umaou mai seria capaz de ceder um filho, j fazenda, e finlado muitas pessoas emA interessada na troca não fez a isso quantias mais ou menos consideráveis aa menor objecção. titulo de empréstimos para livrar-se deChegou o dia do parto. embaraços momentâneos em que sem-Estavam presentes a parleira, o medico pre se vò por circumstancias ibrluitas ee o mando parturienle. I imprevistas. Ultimamente as reclama-A criança nasceu sem dilliculdades e o,ções dos credores começaram a chover

Sociedade brasileira em Pariz.- Diz o convspoiidcnle dc Pariz para oDjario do 0rão-Parti:

Não posso rematar esla caria sem fal-lar de uma patriótica Instituição, proino-vida por Suã Alteza o: sr. Cotide d!Eu,que se acha ii'es.la capital. Sua Altezaquiz supprir uma lacuna, creando umaSociedade de Beneficência para os bra-sileiros quesc acharem em França dos-liluidos de recursos. Para esse lim, cons-la-me que o generoso principe convocouos nossos patrícios, os srs. visconde deCarapebús, dr. Araújo, dr. Barbosa, e.dr. SanfAnna Nery, com quem redigioos competentes estatutos. A sociedade,iniciada no dia 7 de selembro, será imitigorada no dia 2 de desembro. IVcsscmodo. a festa do Brasil e a festa do senmonarcha ficarão associadas com a idéia(fessa fundação caridosa. .Aos brasilei-ros do Brasil toca agora ajudarem seusirmãos que Iticlam no estrangeiro, a Ili i -mando a solidariedade que deve existirenlre filhos da mesma pátria. A socie-dade, querendo reconhecer o muito quedeve ao marido da nossa Princeza Im-perial, conferio-lhe o titulo de-Presi-dente Fundador.

Familia envenenada.— Dn Porlo-Alegro escreverão ao Diário de Noticiasde Lisboa:

Toda a cidade está commovida com umsuccesso doloroso. A familia do preslantccidadão José Vellez Caroço, almoçandodomingo passado uns cogumelos, inani-feslou dentro em pouco symplomas deenvenenamento; furam seis pessoas asenvenadas, e jáTalleceram duas (Pellas:uma criada e um neto do sr. Caroço. ()dr. Cerqueira e mais médicos da lerralenlain salvar os demais enfermos; masjulga-se que é inevitável a perda do donoda caza, que é um cavalheiro caritativo eobseqtiiador como poucos.

Do Cutim à villa do (Paço.-Man-dou s. exc. que fossem orçadas as des-pezas precizas para ser reparada a es-Irada que vai do Culim á villa do Paço.

Merece toda a approvação a medida,c que ella seja levada a elíeilo.

Cumpre, porem, notar que não me-nos necessitada do melhoramento está aparle da estrada quo vai do cemitériodos Passos ao Cutim, o que para ciladevem agora, com preferencia, ser vol-tadas as vistas de s. exc , cerlo de queassim prestaria um relevante serviço deadministração.

Extracção da loteria.-Novas conimoções serão sentidas, e 'a isto dá causaa nolicia telegraphica do adiamento daextracção da loteria de S. Paulo.

De nada valeu, já se vò, a declaraçãoleita pela commissâo.

Dous anões.- Moslrniti-sé a^n ÈPcea.lilly-ilall, cm Londres, dois" alô

'varão e mulher; chamados, elaZarate. e elle general Mise.

Tem Lúcia 17 annoí? de idade 0 20pollegadas do cslalura, posando dous ki-los e meio. 0 general é uma polloeadamais alio, e lambem conla uni anno maissendo proporcionalmente formado e<ióaspecto iiilelligenle e syinpathico.

Pezar pela morte de um cão ~Lè-se no liem Pttòlico folha da cidade dèPiiulauioiiliagalia, provincia de S. Paulo-

Em Rezende, lendo o fiscal da camaramunicipal iiiqi lo com veneno um cãopertencente ao sr. João Evangelista Go-mes de Souza, cerca de trinta pessoasassignarain a seguinte declaração depezar, como se vai ver:

Os abaixo assignados declaram poramor á justiça o à verdade, quo conhe-coram o prestituoso cão Garibaldi, per-lencenlo ao sr. João Evangelista Gomesde Souza, cujo cão era digno de estimapor causa de suas raras habilidades, eu-sino e mansidão. Viram-no muitas vezesexecutar trabalhos que faziam crer, queesse animal praticava-os por intelligenciae não simplesmente em consequeiícia deapurado inslinclo: e mais, que nuncaconstou-lhes que elle aggredisse á pes-soa alguma e sempre o conheceram su-bmisso a Iodos o excessivamente iis cri-ancas que com verdadeira alegria o fes-tejavam ao vel-o.

A prova dos raros predicados de lãodistineto cão foi a indignação que causouem Iodas as pessoas, quando viram morlopor elíeilo de veneno que lhe foi propi-nado por uma mão malfazeja.

Como prova de reprovação a esse aclode barbaridade olíereceiu esie ao sr,Evangelista Gomes para delle fazer o umque lhe convier. '

Bezende, 12 de outubro do 1880..(Seguem-se 33 assigiialuras).

Um veterano. - Lô se nn Porto-Me-gre:

Na edadojle 87 annos, falleceu em S.Leopoldo o sr. João Henrique JoaquimHuluifleiseh, um dos poucos veteranosdas guerras de Napoleão I, que aindaexistem na provincia.

Sentando praça em 1813, serviu sobas ordens do marechal Bluchcr e reco-beti Ires feridas na batalha de Kalzbach,onde foi balido o general francez MacDonald.

Restabelecido entrou ainda em fogona batalha de Leipzig (18 de outubro de1813)) e fez a campanha de 1815 toman-do parle, no posto de sargento ajudante,na batalha do Warleloo, sendo condeco-rado com a Cruz de Ferro.

Em 1822 emigrou ellè para o Brazil,trabalhando como selleiro no Rio do Ja-neiro, e em 1821 veio com os primeiroscolonos para a provincia, domiciliando-sena feitoria velha.

Caxias.—Recebemos o Commercio de 25e delle tiramos:

Ressuscitou.— Ha tempos correo o boatode que o celebre Agripino Araripe linhasido morlo por um tiro,

Casamento.-No dia 2!) do correntomez receberam-se em matrimônio o sr.Firmiuo Antunes Biheiro com d. Marga-rida Saboia de Souza.

Mala. - Hoje ns I! horas da tarde o cor-reio expedirá malas pelo vapor Alcântarapara o Tury-assú.

Naufrágio.—Dcsemhiifcnrnni cm Plymoiilh 8 homens dos 29 da tripolação do

para o lado doMonteiro, em oceasião de tentar o raptode duas -moças.

Não é exaclo o boato, porque, segundonos iiifornião. anda elle vagando pelo 3."dislricto, onde commeltc toda sorte deactos criminosos, como c sen costume elevando o sobresallo ao seio das fami- -lias.

Fallecimento. --Na., manhã do 22 docorrenle falleceu José Florido Vieira dosSanlos, um dos mais antigos habitantesdesla cidade, onde foi negociante muitosannos.

Tinha o linado cerca de 80 annos edeixou modesta fortuna que vem perten-cor a uma filha, que legitimou, casadacom Matheos Pereira dos Santos.

Casamento:— No dia 22 do corrente,pelas 7 lioras da noile, na casa de suaresidência, receberão-se em matrimoniQo sr. tenente-coronel Domingos Josôda Silva Vianna, e a exm." sr.;1 d Joau-na Marlins Machado.- . .

Assistio ao casamento o rvd. vigárioda Tresidella Raimundo João AlvaresDuarle.

Promotor publico.—Em conseqüênciade ter se" retirado o sr. dr. Joaquim \f-pos Lobão para a capilal da provincia,1acha-so em exercicio do cargo de pro-motor publico desla comarca o sr. capi-lão Odorico Antônio de Kós.

O roubo do banco de Porto Ale-gre.-Dc Monlevidco communicaiii atjliar-sc.presos alli alguns dos ladrões que natempos roubaram o banco da provínciade Porto Alegre.

Horrivel tempestade nas ooatasda Antuérpia.-De Antuérpia dizem oseguinte:'

«A tempestade que se desencadeou';estes últimos dias sobro as nossas costastom oceasionadoiiislros. grando numero de si-

„ ., . . „ , , .-¦•,.. Consta que naufragaram uns trezentosvapo inglez Galatliea]que se afundou navios e succumbiranimais de dois - «"¦ -no alto mar por elleito de tempestade, marinheiros

Page 3: 0 LÍ¥ftO YERMmemoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1880_02214.pdf · religião que lhe ordenava que amasse seu marido, Mas o que tem o rei David com isso ? Gorinthia não o disse,

I í ¦:!m* I.

Muitos pescadores do nosso porto, ondeestão a entrar, dizem que navegarammuita vez no meio de restos ílucluantosde embarcações»..

DIÁRIO ÜO MARA NHAC

PAS ORES.IVosdiaà. 3r 5. 6, So

§* cie janepo, estará em expiisi-,ão da.s fj horus .fíanlti em diant. o pre-s«'pe li.lYnrii. ii.iisl.ii',.0, que. inqu il.li._

fli.'is mos irará ii. limla o íiova üsí-i.8 30"'

iy*~r «olonia Montserrat em S. Paulo.3$*.

--«Procedentes da provincia de Manliia,,í Alta Itália, e attrabidos por 35 fámilías' de colonos da fazenda de Montserrat. ,-,,. , ..,.,„ , ,É em Judiahy, pertencentes ao sr. tenente s.ra V A t'"

'"'in ,ll,,nle A ''vm¦ coronel Antônio Lima da Fonseca, par-'mí;i('' .)')a' Cxf •""• m^<-\ '"•»•

liram para Santos, a bordo do vapor™ ,/ih'^ e lni",l',

«America», 10 famílias de iminigrantes &¦ IMTORINHAS, as qua.... fa-

listas famílias-, com as que já existem V^Z i! ?'í *'.'"?- M*' in'aquolla colônia, c mais 40 quo são es-.J .'..' ' . 4* &íi[mmmm 1,«ri"1:1

peradas proximamente -vão reforçar c(,a ,J':le O^sa-em|)«). Iiji,vera no proii..

If

K

núcleo colonial ali estabelecido»i| O anno de 1881.-Lè-se n"n Proviiici\ do Pard:

O futuro anno de 1881 será uma'etriosidade malhematica. Lè-so do mesn:

i modo da direita para a esquerda, comoi", esquerda para a direita, 18 dividido pi\ 2, da 9 por quociente e 81 dividido pii 8 dá por'quociente 9.'^\ Se 1881 se divido por 209, o quo;9 Aente é 9, e se se divide por 9, o quo-ente contém um 9 e se se multipb

por 9 o prodúcto contém dois 9; I 6são 9, 8 o I são 9. So ás cifras 18.ajuntar 81 o prodúcto é 99, o se a so-ma se fizer desle modo: I, 8, 8, liprodúcto'é 18, quer so sommein da íquerda para a direita, corno da direipara a esquerda.

Pescador corajozo.—Escrcin da Ivoa de Varzim, que o valente e benemrito pescador Josó llodrigues Maia, co.seguira guiar para leira,(iu lanchas upescadores, que um temporal desfeilpunha em grande risco de naufrágio. .população movida de um impulso gciuroso, tinha corrido toda a praia, o maestava, medonho e o vento furioso,-)alarido da população, suppondo os pe-cadores irrcmessivelmente perdidos, eienorme, e sensibilisava os corações ma;fortes! 0 salva-vidas não linha" quem icominandasse ! Nisto nppatècèú o gon-roso pescador, o salv.-vidas acha hei}nm arrojado commanoYinle, um limou.-ro deslimido que arriscando a propnvida, com osseusrcmidores, consegueitrazer a salvo os seusjrniãos em perigrjOs applausos o as beiçãos que esla I-çanba inspirou são imiscrilivcis I

MA1UNHÃ0, 31 DE 1.__ESIBII0 DE 188C.

Direot-írias.' -.«(Semana de 27 a I" de Janeiro.

vel(.'"lação um' linda jllnminaçãu, a qualse tomará (jijiji _o .or visla.

Para as pys.is qu.',' çijin a sua presença i|i)izü{è(] honrar esle divertido r.-creio, oiíçoritfrão boníls á p.ártir do laigodo Carmo; d/s ii horas ií_ Urde em di-anti\

iMiiranhão-k) de dezembro do 1880.O caixeiro da empreza Ferro Caivil,

Club Hebe.A partida deste mez lera Ijig.r ii" dia

31, como ji| foi previamenio annuncjiiila,Maranhão! 22 du novembro de 1880.

O presijieiíle ila direciona.Domingos Gonçalves Urânio.

Club Pic-nic,Fica Iransfe.ridifpara a noute de 31 do

corren té fa paitida anniinciada para a de2 te

Maranhão, 16 de dezembro ile0 director,

Alexandre Raiol.

1880.

9 - 9

O ourives G. Faria, participaaos seus amigos e freguezes, que das 8 ho-ras ila manha as 5 ila linde, procurem noHolid Contrai. Largo do CiirniO; paru nego-cios do sua profissão. 6-2

Joaquim Antônio Moreira. 4—11 ""**

José Moreira de Souza & Ccomprai am para o sr. Joào Carlos da Ser-ra Si ki, do Coroatá, meio bilhete n. ...201,490 da primeira loteria de S. Paulo,'Vara o inomjmHitò do Ypifariga', e paiao sr. Lázaro Sevetiâtio Nogueira; do Cu-man (Gnirnarães) ú meio bilhete ti267.(107 da mesma loteria.

Maranhão, 30 de dezembro Je 1800.

O encarregado da festivida-«le de Io do jiijftj.ro tle 1881, na igiej/de N. S. ilo...armii, declara qui: a musicado coro que tom d_ servir, foi ulíeieiidapelo muilo digno negociante desla praçao sr. Jacintho José .Maia

Maranhão, 30 (lòdesembro de 1880.José de Azevedo Mendonça..

(I

Carneiro.A' tua do Sol ii. 35, lem para vender-se,

um lindo carneiro. 3—1

3;600.Queijos flamengos muito novos, vendem

Anionio AlmeidaCANTO DÓ rilUATUO

O abaixo assignado, tendode retirar-se para a cidade do Recife,onde é domiciliado, ciè nada dever nestapraça, mas, se alguém se julgar com di-reito a qualquer reclamação, aprés.íííesua conta para ser conferida e paga,

Maianhã i 30 de dezembro de 1880.Antomó liamos de Azevedo Júnior.

3-i

llÁNCõ oo Maranhâ).Antônio Monlciroda Silva.Agostinho José lodrigues Valle.

IIanc.ó Commercial.Miguel Joaquim ú lloelia.João Tavares da filva

Hanco Hypothecard.Francisco .1. (iuilbn de .Oliveira.João rPAImeida foeyedo.

Alfaude;a.Rendimento de 1 a 2!) de.e-zeriibro ... 249:7G8$'0ã_

Thesouro Prcvincial.Rendimento de I a 2. dele-zembro.A 79:007^884

Movimento rniritlmo

Navios êspeíadosHamburg—íloive—a ordeii.Hamburgo—Kazem-a Min Sobrinho & C

Navios á cn-gn.Barca porlugueza—Carnõi!'.

« Norueguensc—Tanccd.Vapor brasileiro-Colombo

Navios á demrga.Lúgiir norueguense—Ama.Pernambuco—MariaCaiolua -a Moreira i

Saraiva.L,'ik,il>.fV1-'<'ernâo de Magalhíes-a Castro Sou

za,&l..- -Rio.—Sultanar—CastVõ 'á.íWí* e C.Vapores brasi.eiro -Gurup#

Surtos nox^tp.Vapor Brasileiro . ...,

Pertencem aos abaixo as-signados os dois meios bilhetes da pri-meira «rande loteria de S. Paulo, de ns.35l,8o(i e 441.486.

Maranhão, 30de dezembro de 1880.José Corrêa de Carvalho.Joaquim J. D. d'Azevedo.

Catharina Rosa Ferreirade Jesus declara, e. especialmente ao cor-po commercial, que nada deve a pessoa,alguma; mas, sh algu'in se julgar prejudica-do, haja de apresentar suas .onlas noprasode pilo dias, para serem pgas.

Maranhão 41 de de de.embro 1888.2-1

Miguel Ignacio Parga.Ewer-tou, comprou por ordem o conta do sr. Joa-quiin José Salgado, de Vianna, o bilhete iu-teiro n. 49313 e marca 765425, da loteriade S Paulo.'Maranhão,

30 de de.embro de 1880.8-1

Maia Junior e 0, vendem:Vinho moscate.1 do selubal d. superior qua-lidaile. em caixas de 12 garrafas e a retalho.Chouiicas em barris e a retalho,muilo no-

vas.Paios cm laias grandes e pequenas, a a re-

talho.Hua Grande, canlo da travessa do Theatro.

ParamimoSaPassas enfeitadas próprias para mimo cm

caixas e meias caixas, idem em quartos e aretalho.

Figos cm caixinhas de 4 libras.Nozes e amêndoas a retalho.

V.mleni Maia Junior à C", rua Gr.andecanto da travessa do Thealro.

Escravas para alugar.A' rua Grande, n. 123.

Pintasilgos e canários portu-guezes, cantadores.

Vendem-se á rua de Nazareth n. 21,junto á livraria. 3—1

Vende-se um cnsco (canoa),hem construído e de boa madeira.

Quem pretender, queira lazer o favorde dirigir-so á oflicina do funileiro, árua da Estrella.

Yinlio de Bó-Í)(>Para a casa de Maya, Sobrinhos d- C.

chegou um smiimento deste bom e con-forlavel vmho, especialidade da casa, len-do bastàrdir, secco, especial raalvasiii:preços, em caixa 24,5000 garrafa 2#5(.().

6-2

OoniPuHaxle Navegação av% do Maranhão

0 TUI.Y-ASSU'-Seguirá no

da noite o va. Recebe clarde e fecba-sidia da sahida

irg31 do corrente ás 8 horas

"Alcântara».t. o dia 30 ás 4 horas daexpediente na gerencia no

l-AHAOWi. É ESCALASSeguirá no diu'

da larde o vaporRecebo cargas

tarde e fecba-se odia 31 as mesmas ha

PARA 0 PAIÜSeguirá no dia II dc

vapor Gurupy.Recebe cargas alé o

fecba-se o expediente msubida ás 3 horas da tanli

de Janeiro ás 2 horus[OlilUl.

dia 29 ás 3 horas da'dienle na Gerencia no

iSCALASloiro á meia noite i.

S\ do corrente eAnciã no dia da

Iii IP

BMFRBZ LBARRIS MílllilB,

Serviço nos dias 1 e 2 de janei-ro de 1881, para o

CUTIM.Dia 1

«An., roze».

Uo Pará é esperado esle vior a(ü 0 _\U]2 do janeiro próximo e depV (lt! j)0m^demora seguirá para.LiverpoLja Ceaii)

Desde já ejigaja-so carga è-ksagéjfôsMaranhão, 2!) de dezembro^ \g^y

Henry Airli]Agente.

Vapor Bahw

li' esperado dos ponsul uo dia 2 de janeiro c depois dàdo costume, seguirá para o Pará.

Maranhão, 27 de dezembro de 1880.José Moreira da Silva.

carroditoditoditos

IDAS.

.. 30'"0

II 30m4

da»

manhãdila.dila.

tarde.

2 carros ásditodilos

VOLTAS

8 20"' da manhã.1 4om da larde.

5 40"' « dita.

Dia 3ás G

dito ás 11 300.ditos ás 4

VOLTAScarros ás 8 20'"dilo á I 45'"ditos ás 5 40'"

2 ditos12

2I3

da manhã.« dita.

tarde.«

daa»

manhã.larde.dita.

Empresa dc Navegação fluvialMoreira da Silva eC.

Movimento das linhas em janeiro de 1881

AVISO.Desla data em diante não se fretam

carros nos domingos o dias santos.Maranhão, 30 de de.embro de 1880.

0 caixeiro da empreza,Joaquim Antonio Moreira.

2-1

Frederico José Correia-niidoii a sua residência e escriptorio\ara a má de SanfAnna, n. 42, poucobaixo d'oi)de morava. 3—3

Moleque.CaxiasVianna e MonçãoMearimCajapió

.j o 21.I5e3l.1 o 16.8 e 22.

\a rua da Paz n. 31, precisa-se alu-(jariim moleque de 10 a 12 annos de

! idad,. 4—4

dr. Oliveira Azedo<ompra\o_ aluga um preto de meia idade,

CAXIAS. .0 vapor Carolina, cominaiidante Vaz, ..

sahirá para Caxias o escala, levando barvipie saila cuidar de cav.llos de sella.cas, uo dia fi do janeiro á meia noite. 3—2

Recebe-se cargas alé ao meio dia efecha se o expedientes 4 horas da larde. I

LOffffilA DE S. PAULO.

iÍ °r!TJ

W'^S 'n'n' cmmmhy! SocieLlede 50 destes bilhetes, no valore Gaspar, satura para Caxias e escn|;i; ,|0.9.00|faò divididos em quotas de cinco

levando bares, no dia 21 de janeiro á ,riil reis. ÍAssjgna-so para esta sociedade emmeia noile. | casa de B%nuudo de Castro, em poder de

Recebe-se cargas até ao meio dia e !.-; «|uem se aliam os Ifllheles, cujos númeroschase o expediente ás 4 horas da tarde, constarão arcada recibo entregue ao subscri-

pior. \VIANNA E MONÇÃO A «"'acça\é a 30 desle mez.

Barca porlugueza

IlialeDa roaLugar

nuroeguense; - -"... '' '1:0

Maranhense.Colombo.O. de Castro.(iuriipy.iCaxiense.(fia mões.!M> Carolina.Siillana,F. iMagalhães.Tancredo.Amai.

TÊCÇÃÕ Dte, ANNMC10S.

Ao commereio10 abaixo assignado declara que de hoje em

diante fica dissolvido a uo.iedado que giravnnesta praça sob a llrma # Ribeiro Pontes &•Pinheiro, ficando lodo aclf o c passivo a car-gó' do sócio Manuel Hijpp Poilt(;s-

líaranbflo. 30 de dezembro do 1880.d*-" I

Real Sociedade HumanitáriaPrimeiro de Dezembro.

Não podendo ler logar a sessão d'as-sembléa geral, desta sociedade, annunciaciada para honlem, são do novo convidados iodos os srs. sócios a reunirem seno edifício do Hospital 1'orluguez, no dia2 do janeiro próximo vindouro, ás 5 ho-ras da tarde, afim de ler logar a sessãode poss dos funcionários quo lêem deexercer os diversos cargos da sociedadeno anno próximo futuro, e a prestaçãode contas relativas ao ultimo semestre.

Maranhão, 27 de dezembro de 1880.Anionio Martins do Rio,

2." secretario.

Na Travessa do Theatroprecisa-se alugar nina rapariga que saib.cozinhar. 3-

Os abaixo assignados com-prarão em commum com iguldade de direitopura Iodos os seguintes seis meios bilhetesdii I." loteria de S. Paulo, para o monumeiilodo Ypirangn, n,"s 352586, 382580 352537,3825II, ,352436,, 352568,

Joiè Almeida Santos.João Baptista de L. Guimarães,Francisco José Teixeira.Manuel Pinto de Moura.Souza Rosa _ Correia.Raimundo Barros Telles.

Maranhão, 29 de de dozemhro de 1880.2-2

Club Civilisador.Previne-se ans srs. sócios desle club,

que a sua partida lei aA lugar na sexta-fei-ra 31 do .corrente.

\0 direclor,- J. S. A.

Casa para alugar.Aluga-se tinia boa morada do casa a rua de

SanfAinia, em frente ao cxui. sr. viscondedo ltucoluiny; tem bom poço, é canalisada agaz, quem u pretender poderá tratar com

José da Cunha Santos & Filho.

Queijos flamengos.Novos e macios, chegarão polo .Braganza»

para o estabelecimento de Luzo Irmão & (_.'á rua Grande n. 44, canto da da Cru_.

Queijos de S. Bento,Também chegarão esles, ja bem conhecidos

queijos para o mesmo estabelecimento deLuzo Irmão & (..' à rua Grande ii; 44.

Períis grandes e gor-dos.

Vendem-se á rua Grande n. 44, canlo dada Cruz. 3-2

ATTENÇÃO.Na rua das Barrocas, n. 13 vende se

cabeças de criação por módico preço. Garantesr) a boa qualidade. 3—3

Precisa-se alugarpara o—«Bazar l°'de Dezembro»—umanegia de bons costumes, qu» saiba gnm-mar hem, e um moleque ou um preto demeia idade que seja muilo fiel.

3-2

O vapor Gonçalcs Dias, lominaodaiileGaspar, sahirá para Vianna e Monção, le-vando barcas, no dia 31 de janeiro ás10 horas da noite.'ptôcebe se cargas ató o meio'dia o fu-

clyse o expeilion»e ás 4 horas da tarde.

K) vapor Carolina, commandanta Gas-p7r, sahirá para Vianna e Monção, levan-do. barcas, no dia Iíi do janeiro ás 10horas da noile.

Becebe-se cargas até o meio dia e fecha-se o expediente ás 4 horas da tarde.

MEARIM;O vapor Carolina, commandanle Vaz.

sahirá para o Mearim o ««cala no dia l.°de janeiro ás 11 horas da manhã.

Recebe-se cargas alé o dia 31 de dez-emhro ás 5 horas da larde e fecha-se oexpediente ás mesmas horas.

O vapor Gonçalves Dias, commandan-le Gaspar, sahirá para o Mearim e escala,levando barcas, no dia 15 de janeiro ás11 horas da noite.

Recebe-se cargas até o meio dia e fe-cha se o expediente ás 5 horas da larde.

CAJAPIÓ.O vapor Gonçalves Dias, cornnifiudaiiie

Gaspar, sahirá para Cajipió uo dia 8 dejaneiro ás 9 horas da manhã.

Fecha-se o expediente no dia 7 às 5horas da tarde.

O vapor Carolina, commandanle Vaz,sahirá para Cajapió no dia 22 de janeiroás 8 horas da manhã.

Fecha-se o expediente no dia 21 ás 5horas da tarde.

Gerencia d a empreza em Maranhão, 24de dezembro de 1880.

0 gerenle,José Moreira da Silva,

"V 3-3

João RibWo-^e Moura, á rua da Paz,lado do quarlelAicm um era hom esta-do liara vender. 3-2

aso.0 dentista AnlonMMaria de Souza, offe-

rece seus serviços nol\ü_ diz respeito á suaarte, rua du Cruz ii. 4^

A mu&cvsua infância, educação e .„ 'oencia na sociedade. Ai.igqs publicadas m outubrode 187!), nos jornaes «Av P. .vincia doPará» e «Diário do Maranhão», por D.C. Sanches do Frias 1 volume 2*51000 rs.

A' venda na livraria Univertsal de An-tonio P. II. de Almeida & (x.a, rua da"alma. \ lfK-8

Violas, cavaquinhos e redes.Na casa americana compra se consoante-

mente e paga-se bem agradando, \30—21

Queijos flamengos.Despachados hoje vendem-se na iua\

Grande n. 54. 6-4' X

MII í 11 SMil

Vende-se um terreno ao Ca-minho Giande, fronteiro á quinta do .visconde do Itacolnmy. Esle terreno estanas melhores condições pata uma edifi-cação de recreio, por esl.ir perto da esla-cão dos bonds. e passar-lhe na frente osmesmos bonds, o assim lambem os en-..naméntos (Io gaz e das. águas de S.Luiz; lem 60 braças do frente e 120 ditasde fundo, Q«em quizer procure na casaá rua dos Remédios n. 22. 6-2

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7 7CURA íEFFICAJS

DAS

Febres iritermíttentes, ajaleilas c' Sezões,

iMmh |':J Ji

,...,. . ',Yy/Preparadas unicamente por seu ' M01'

JOgíj Jfâ^iS MMJ¥*I^ ©l^í fevST.ÍEO,• ydTURT-ASSÚ na Provincia do ^ÁRABTHÂO,

IMPÉRIO UO BRAS/J*Y- .-7 7 ;; IIÚnico.deposito na Pharmacia dos srs. AZif EDO FILHO & C.

rua do Trapiche n.

COLLLGIO ABILIO«XJC^C

O abaixo assignado tem a lionca/íe communlcar aos srs-pães de familia que, de volta de su| viagem á Europa, reas-sumio a direcção do seu çojlegiòpm a mesma nunca des-mentida dedicação. ./

O prospectodocollegio,coraÁscondições de admissão,acha-se na livraria dos srs. 01 Magalhães & Neves, ondepode ser procurado. /

Pelo dr. Abílio Gesar Borgis,

Já se aehão á venda os bilhetes

' •¦ M PRIMEIRA GKAJPE ¦

a> .

Luiz Étgalhães dt Neves.f

\ÍT FAT a nPT-rJyJUF A1A1 J1í>

Os bilhetes da Ia grande loteria da Corte todtó teni direito aos

;-.TRES SORTEIOS. ;Quem desejar habilitar-se para esta I grandeloteria üho deve de-

morar-se a comprar os bilhetes «o

1 M '1 °/

A

W LWPUDIMII llllll•'"«•'. i> ' ¦' -7 1) i7

hua do Sol canlo' da rua dol%pyto.fi a mm n 1 S nòAfflr-SiÜ 10- •5

>rOI

ii S!

,§Ogr*. r7 5Í 3

52

Acaba de despachar, ty tem á disposição de seus freguezes as seguintes fazendas,cuja bôa qualidade gar/ilc:

Pannos o casémiras «relas,—casémiras pretas lavrados, do lã pura,—casémiras supe-riorcs para calças, —n/irinós de lã pura lavrados,—fuslàm dc côr para colletes,—brimbranco de linho, ditos» pardos.—e susponsorios para calças.

Tendo recebido ta/nbem superiores aviamentos, acha-se nas condições de bem servira seus freguezes.

iargo do Carmo.

u

I •*m

Vi!iin..^rí.e/legitimo do Amaranto, casta-nbas do reiçior repolhos, queijos flamengos,ditos prato, ditos dn S. Bento e muitos outrosgêneros prrViosdo seu estabelecimento comosabem. Veri-io-se no novo estabelecimento deAnlonio Mnrtins Alves, rua da Palma defrontedo muro «Jo N. S. das Mercez.

No mpmo compram se garrafas vasias,que sejtro limpas. 5-3

7 Escrava fugidal(o abaixo assignado, fugio ha um mez••«¦o mais ou menos, a sua escrava

egiída, preta, de 37 annos de, e do estatura regular; quem a ca

..irar e flzer entrega na rua Grande so-brado, n. 88*será gratificado.

O annunciante protesta na forma da lei,contra quem a liver açoitada.

Maranhão, 14 de setembro de 1880.

Annibal Augusto de Azevedo..10-

Chá da índia.Para o bazar do baraleiro na rua Gran-

de ii. G9 despachou se deste gênero doprimeira qualidade, e vendo se á 4$500ruis o kilo.

A' elle 11 antes quo so acabe.10—2

Caldeirões novos.Vendem-se em casa de Martins, Irmãos

&C.

: Vellas stearinas.Para pliotoinobille, em caixinhas de 24 vel-

Ias.Soda ingleza

e americana, cm latas.Vendem Martins, Irmãos & C*

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