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1 ESTUDO DE IMPACTO FARMACOECONÔMICO SOBRE OS ANTIMICROBIANOS ATRAVÉS DO SERVIÇO DE FARMÁCIA CLÍNICA E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR RICIERI, Marinei Campos 1 ; MOTTA, Fabio de Araújo 2 ; BOZE, Patrícia Françoise de Andrade 3 ; GIAMBERARDINO, Heloisa Ihle Garcia 4 Instituição: Hospital Pequeno Príncipe RESUMO No serviço hospitalar pediátrico o uso de medicamentos de alto custo, amplo espectro e/ou off label é uma necessidade cada vez mais presente. Isso pode incorrer em vultosos gastos com medicamentos, aumento do perfil de resistência bacteriana e de riscos de eventos adversos a medicamentos, levando a internamentos mais prolongados e dispendiosos. A Farmácia Clínica é um serviço com impacto significativo sobre a qualidade da farmacoterapia dos pacientes hospitalizados e os custos com medicamentos. OBJETIVO: quantificar economicamente as intervenções sobre o uso de antimicrobianos, realizada pelo farmacêutico clínico e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). METODOLOGIA: estudo quali-quantitativo descritivo prospectivo, baseado em análise documental, realizado no período de 14 meses (julho/08 a setembro/09). Foi utilizado um formulário de pesquisa para registro dos indicadores farmacoeconômicos. RESULTADOS: a partir das solicitações de medicamentos pelos prescritores, a indicação e o tempo de uso dos antimicrobianos foram analisados pelo farmacêutico clínico e o SCIH. Quando necessário, foi proposta uma sugestão/intervenção, entre elas: redução ou ajuste de dose do medicamento; mudança de esquema terapêutico ou forma farmacêutica; suspensão de medicamento sem efetividade. Estas intervenções foram quantificadas a partir da avaliação apenas dos custos diretos, ou seja, calculou-se o valor de custo do medicamento comprado pelo hospital, multiplicado pelo número de dias ou número de frascos que foram reduzidos após a intervenção. Foram realizadas 23 intervenções farmacoeconômicas, as quais totalizaram uma economia de R$ 121.864,19 para o hospital. Deste total, R$ 105.987,68 (87,8%) correspondeu à redução de custos com antimicrobianos. CONCLUSÃO: A classe farmacológica com maior impacto farmacoeconômico de redução de custos foi o antimicrobiano. Os resultados obtidos foram devido à presença do farmacêutico clínico nas unidades de internação hospitalar, articulando-se com os serviços, equipes e, principalmente, com o SCIH na promoção do uso racional do antimicrobiano. Palavras-chaves: farmacoeconomia, farmácia clínica, antimicrobianos. Declaração de conflito de interesses: Declaro não ter conflitos de interesses com empresas e laboratórios farmacêuticos, financiadores ou patrocinadores. 1 Farmacêutica, Responsável pelo Serviço de Farmácia Clínica 2 Médico, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) 3 Enfermeira, Gerente de Risco e SCIH 2 Médica, Coordenadora do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar

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ESTUDO DE IMPACTO FARMACOECONÔMICO SOBRE OS ANTIMICROBIANOS ATRAVÉS DO SERVIÇO DE FARMÁCIA CLÍNICA E

CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

RICIERI, Marinei Campos1; MOTTA, Fabio de Araújo2; BOZE, Patrícia Françoise de Andrade3; GIAMBERARDINO, Heloisa Ihle Garcia4

Instituição: Hospital Pequeno Príncipe RESUMO No serviço hospitalar pediátrico o uso de medicamentos de alto custo, amplo espectro e/ou off label é uma necessidade cada vez mais presente. Isso pode incorrer em vultosos gastos com medicamentos, aumento do perfil de resistência bacteriana e de riscos de eventos adversos a medicamentos, levando a internamentos mais prolongados e dispendiosos. A Farmácia Clínica é um serviço com impacto significativo sobre a qualidade da farmacoterapia dos pacientes hospitalizados e os custos com medicamentos. OBJETIVO: quantificar economicamente as intervenções sobre o uso de antimicrobianos, realizada pelo farmacêutico clínico e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). METODOLOGIA: estudo quali-quantitativo descritivo prospectivo, baseado em análise documental, realizado no período de 14 meses (julho/08 a setembro/09). Foi utilizado um formulário de pesquisa para registro dos indicadores farmacoeconômicos. RESULTADOS: a partir das solicitações de medicamentos pelos prescritores, a indicação e o tempo de uso dos antimicrobianos foram analisados pelo farmacêutico clínico e o SCIH. Quando necessário, foi proposta uma sugestão/intervenção, entre elas: redução ou ajuste de dose do medicamento; mudança de esquema terapêutico ou forma farmacêutica; suspensão de medicamento sem efetividade. Estas intervenções foram quantificadas a partir da avaliação apenas dos custos diretos, ou seja, calculou-se o valor de custo do medicamento comprado pelo hospital, multiplicado pelo número de dias ou número de frascos que foram reduzidos após a intervenção. Foram realizadas 23 intervenções farmacoeconômicas, as quais totalizaram uma economia de R$ 121.864,19 para o hospital. Deste total, R$ 105.987,68 (87,8%) correspondeu à redução de custos com antimicrobianos. CONCLUSÃO: A classe farmacológica com maior impacto farmacoeconômico de redução de custos foi o antimicrobiano. Os resultados obtidos foram devido à presença do farmacêutico clínico nas unidades de internação hospitalar, articulando-se com os serviços, equipes e, principalmente, com o SCIH na promoção do uso racional do antimicrobiano. Palavras-chaves: farmacoeconomia, farmácia clínica, antimicrobianos. Declaração de conflito de interesses: Declaro não ter conflitos de interesses com empresas e laboratórios farmacêuticos, financiadores ou patrocinadores.

1Farmacêutica, Responsável pelo Serviço de Farmácia Clínica 2Médico, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) 3Enfermeira, Gerente de Risco e SCIH 2Médica, Coordenadora do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar

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INTRODUÇÃO

A Farmácia Clínica (FC) é uma atividade com impacto significativo sobre

a qualidade da farmacoterapia dos pacientes hospitalizados e os custos com

medicamentos.

Na FC hospitalar, o farmacêutico avança além das habilidades técnicas

de preparo e dispensação de medicamentos, e passa a relacionar-se de forma

direta e ativa com o paciente e os demais profissionais de saúde, assumindo

uma postura clínico-assistencial, do ponto de vista medicamentoso (WITZEL,

2008; HEPLER; STRAND, 1990).

No Brasil esta prática, realizada pelo farmacêutico clínico, está se

estabelecendo aos poucos. A experiência que trazemos é de um hospital

pediátrico de referência, considerado um serviço de alta complexidade,

localizado em Curitiba/PR. Possui 390 leitos e atende aproximadamente 70%

dos pacientes do Sistema Único de Saúde e 30% pacientes de convênios.

A política de qualidade deste hospital entende que, de acordo com a

Política Nacional de Medicamentos, se faz necessário assegurar o acesso da

população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, ao menor custo

possível (BRASIL, 2001).

Devido a isto, foi implantado neste hospital, em 2007, o serviço de

Farmácia Clínica, que conta com um farmacêutico clínico exclusivo destinado a

cumprir os seguintes objetivos: a) disponibilizar informações técnicas sobre o

uso adequado do medicamento, assessorando a tomada de decisão clínica; b)

reduzir custos com a farmacoterapia, a partir de estudos farmacoeconômicos;

c) atuar de forma preventiva e resolutiva nos eventos adversos a medicamento,

principalmente reações adversas; d) integrar o farmacêutico à equipe de saúde.

Em uma atenção à saúde de alta complexidade como é um hospital,

associado à especificidade da pediatria, o uso de medicamentos de alto custo,

amplo espectro e/ou off label é uma necessidade cada vez mais atual. E isso

pode incorrer em conseqüências para o paciente e a instituição, como vultosos

gastos com medicamentos, aumento do perfil de resistência bacteriana,

aumento dos riscos de eventos adversos a medicamentos e, por conseguinte,

internamentos mais prolongados e dispendiosos.

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Os gastos com medicamentos em relação ao orçamento do Ministério da

Saúde vêm aumentando gradualmente a cada ano.

No cenário hospitalar, citando o hospital em estudo como exemplo,

45,7% dos itens da curva ABC de consumo são medicamentos. Desse total,

quase um quarto correspondem aos antimicrobianos, representando 17,4% dos

custos totais com medicamentos (SFH, 2009).

Atualmente, o campo de conhecimento da Economia da Saúde vem se

estabelecendo para trabalhar melhor os dados financeiros e estatísticos

relacionados a medicamentos (RASCATI, 2010).

Neste contexto hospitalar, o estudo traz uma análise quantitativa do

desempenho articulado e estratégico do Serviço de Farmácia Clínica, com

potencial de impacto na saúde tanto do ponto vista clínico quanto financeiro.

OBJETIVOS

• Quantificar o impacto financeiro das intervenções do farmacêutico clínico

em conjunto com o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

• Quantificar econonomicamente as intervenções sobre o uso de

antimicrobianos.

• Demonstrar que o Serviço de Farmácia Clínica reduz custos com a

farmacoterapia.

METODOLOGIA

Este estudo baseou-se na metodologia quali-quantitativa de pesquisa

descritiva prospectiva, baseada em análise documental. Os dados obtidos

compreenderam o período de julho de 2008 a setembro de 2009 e referem-se a

uma amostra de 23 intervenções realizadas.

Esta amostra foi selecionada a partir de pacientes que foram

acompanhados pelo serviço de Farmácia Clínica, onde se observou que as

sugestões/intervenções realizadas pelo farmacêutico clínico geraram redução

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de gastos com medicamentos, recebendo, portanto, a classificação de

intervenção farmacoeconômica.

Estas sugestões/intervenções se iniciaram a partir da análise da ficha de

controle de uso de antimicrobianos, da ficha de solicitação de medicamento

não padronizado ou da prescrição médica.

A partir destes documentos, quando observado alguma inconsistência

do ponto de vista da indicação, efetividade e segurança do medicamento, eram

sugeridas propostas de intervenção, sejam dirigidas ao prescritor ou junto ao

SCIH, sempre com prévia discussão entre os profissionais envolvidos e com o

aceite destes.

Quando se tratava de antimicrobianos, especialmente de alto custo e

amplo espectro, era realizada uma discussão prévia do caso com o SCIH, para

fundamentar e assessorar os aspectos técnicos e epidemiológicos. Quando se

tratava de outros fármacos, o farmacêutico clínico apoiava-se no seu

conhecimento técnico sobre medicamento, analisando-os sob um enfoque

clínico, para posterior discussão com equipe médica.

Para a quantificação de dados foi utilizado um instrumento de pesquisa

(anexo 1) para registro padronizado das informações. Neste instrumento

constam os seguintes dados: data da aboradegem/intervenção, iniciais do

paciente, medicamento prescrito, dose prescrita/tempo de uso, quantidade

necessária (nº de frascos), justificativa médica de solicitação do medicamento,

descrição da proposta de intervenção, redução (medicamento em

dias/unidades), redução de gastos com medicamento (em valor monetário).

Seguindo este roteiro conseguiu-se quantificar, em valor monetário,

quanto que uma intervenção farmacêutica, sendo ela, por exemplo, um ajuste

de dose, gerou de redução de custos com medicamento, obviamente sem

comprometer a efetividade clínica e farmacoterapêutica do tratamento.

RESULTADOS

Um estudo farmacoeconômico trata-se de um estudo complexo, onde se

analisam vários tipos de custos, como diretos, indiretos e intangíveis

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(RASCATI, 2010). Na experiência hospital em estudo, avaliou-se isoladamente

um item dos custos diretos, que foi o custo com medicamentos, baseado nas

sugestões/intervenções realizadas.

Os resultados foram obtidos sob uma vertente qualitativa e quantitativa.

A análise qualitativa foi realizada à medida em foram propostas

sugestões/intervenções sobre as solicitações médicas, conforme constam nas

tabelas 2 e 3 de indicador farmacoeconômico.

A análise quantitativa deu-se a partir do cálculo do custo do

medicamento multiplicado pelo número de dias reduzidos ou quantidade de

medicamento reduzido.

Os resultados demonstram que as intervenções realizadas pelo

farmacêutico clínico em conjunto com o SCIH geraram redução de custos com

medicamentos e evitaram problemas relacionados a eles.

No período estudado, foram analisadas 23 intervenções

farmacoeconômicas, as quais totalizaram uma economia de R$ 121.864,19

(tabela 1). Estas intervenções foram do tipo:

• Redução ou ajuste de dose do medicamento;

• Mudança de esquema terapêutico;

• Mudança da forma farmacêutica;

• Medicamento sem efetividade terapêutica;

Tabela 1 – Resultado quantitativo das intervenções farmacoeconômicas realizadas no período de jul/08 a set/09, hospital pediátrico, Curitiba/PR.

Período

Nº de

intervenções

farmacêuticas

/SCIH

Total de redução de

custos com

medicamentos

(R$)*

Total de redução

de custos com

antimicrobianos

(R$)*

Percentual de

redução de

custos com

antimicrobianos

Jul-Dez/08 10 15.876,51 12.091,86 76,2%

Fev-Set/09 15 105.987,68 105.234,40 99,3%

Total

14 meses 23 121.864,19 117.326,26 87,8%

Fonte: registros do serviço de Farmácia Clínica. Nota: *Valores calculados a partir do valor de custo do medicamento comprado pelo hospital.

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Considerando o tempo total de 14 meses, pode-se observar que a

classe de antimicrobianos correspondeu a um expressivo percentual de 87,8%,

ou seja, R$ 117.326,26 de redução de custos. Quando comparado às outras

classes farmacológicas, o antimicrobiano além de corresponder ao uso

quantitativamente elevado em ambiente hospitalar, tem um impacto financeiro

significativo entre os gastos hospitalares.

Nas tabelas 2 e 3 estão descritos os casos e as etapas de análise das

quais se chegou ao resultado monetário final. A sugestão/intervenção sobre

uma situação clínica do paciente aconteceu devido ao acompanhamento

farmacoterapêutico do farmacêutico clínico, desenvolvido nas unidades de

internação, farmácia e outros setores.

Todas as intervenções sobre os antimicrobianos, e a maioria deles de

uso restrito e amplo espectro, foram discutidas caso a caso com o SCIH, no

sentido de ter um rigor quanto à indicação, dose e posologia ideal, segurança e

efetividade do fármaco, de acordo com a idade, peso e condição clínica do

paciente. Todos estes aspectos que asseguram o uso racional do

antimicrobiano.

As 23 intervenções farmacoeconômicas realizadas incorreram em

prevenção ou resolução de problemas relacionados a medicamentos do tipo:

• paciente em uso de medicamento que não necessita;

• medicamento com inefetividade terapêutica para a condição clínica;

• medicamento com risco de segurança, ou seja, risco de reação adversa.

Esta avaliação demonstra a estreita relação entre a farmacoeconomia e

a promoção do uso racional do medicamento, ou seja, ao mesmo tempo em

que se previne o uso inadequado do medicamento, reduz-se custo com a

farmacoterapia.

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CONCLUSÃO

Este estudo demonstrou que os resultados quantitativos obtidos foram

devido à presença do farmacêutico clínico nas unidades de internação

hospitalar, articulando-se com os serviços, equipes e, principalmente, com o

SCIH na promoção do uso racional do medicamento.

A Farmácia Clínica assegurou a racionalização dos medicamentos dos

pacientes acompanhados por este serviço, e desenvolveu uma sistematização

de avaliação econômica da farmacoterapia, que embora simples, se adequa a

realidade de um hospital essencialmente público.

Nesta perspectiva farmacoeconômica e interdisciplinar pontua-se como

resultados expressivos o rigor do uso do antimicrobiano, principalmente de

amplo espectro e alto custo, e a afirmação de que este grupo corresponde ao

de maior impacto quantitativo (significativo consumo de acordo com a análise

ABC de controle de estoque), qualitativo (minimização do potencial de

resistência antimicrobiana) e financeiro (classe com maior valor de consumo na

curva ABC e com maior redução de gastos, de acordo com as intervenções

farmacoeconômicas).

Entende-se que um estudo de avaliação econômica de interesse para

um serviço público de saúde, no que tange ao uso do medicamento, terá maior

potencial se o farmacêutico - numa perspectiva clínica - estiver envolvido. E o

investimento neste serviço certamente superará a economia de gastos

vislumbrada, uma vez que este estudo demonstrou que o investimento no

serviço de Farmácia Clínica, em termos financeiros, foi bem menor do que a

economia de gastos com medicamentos que foi promovida pelo trabalho do

farmacêutico clínico em parceria com o SCIH, principalmente no tocante a

antimicrobianos.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde. Política nacional de medicamentos 2001. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. HEPLER, C.D.; STRAND, L.M. Opportunities and responsibilities in pharmaceutical care. Am. J. Hosp. Pharm., Washington, v.47. n.3, p. 533-543, 1990.

SFH – Serviço de Farmácia Hospitalar, Hospital Pequeno Príncipe, 2009. RASCATI, K. L. Introdução a Farmacoeconomia. Porto Alegre: Artmed, 2010. WITZEL, M.D.R.F. Aspectos conceituais e filosóficos da assistência farmacêutica, farmácia clínica e atenção farmacêutica. In: STORPIRTIS et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. p. 336-348.