¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 -...

16
\__..,æ.'<, ,-.,., . :—r-rr.W ii ii -.»¦—-»-».1.1 , -»»M--»--»»--»«M--M-M---M«M-i-M-M-M-M-M-|-|--| fr ., ik'.. I I.\ ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 . tg t.¦•¦¦ a Vr- ;,â O.-T .-¦ ¦ ¦ .¦¦,¦.¦..'...¦¦¦¦¦..¦¦¦¦.. ,¦¦..¦¦/.....¦¦'¦¦ .. ¦ -.¦¦¦ ¦¦ -. * . ¦ .- æ.'.¦'.¦'.....'.... : \ ' ¦ -'-i '^'.'.m'.-- > y ¦* K*rKJ ¦ I I Pubiica-seem= aos SabbadosSáo Paulo.

Transcript of ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 -...

Page 1: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

\__.., .'<, ,-.,., . :—r-rr. ii ii -.»¦—-»-». 1.1 , -»»M--»--»»--»«M--M-M---M«M-i-M-M-M-M-M-|-|--|

fr ., ik'.. I I. \

¦ XXj'X-xl- 1/ : //', Custa $200

. tg t. ¦•¦¦ a Vr- ;,â.-T .-¦ ¦ ¦ .¦¦,¦.¦..'...¦¦¦¦¦..¦¦¦¦.. ,¦¦..¦¦/.....¦¦'¦¦ .. ¦ -.¦¦¦ ¦¦ -. *

. ¦ .- .'.¦'.¦'.....'.... : \ ' ¦ • -'-i '^'.'.m'.-- > y • ¦* K*rKJ ¦

I I Pubiica-se em =aos Sabbados Sáo Paulo.

Page 2: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

i.^ '¦ ' «,.* Tr.

O PIRRALHO

.

3E 3E

É remédio sem ipal

(Quem diz isto não se engana)A apa mais procuradaÀ boa Samapírana.

r^BEES timesrrnrÍíon*jE[f\Dv,

p

1 Ni-@ km vil Aa A

*** M4Ji H\ l\«

Figado, baço, intestinos.. lrfÍV*M

[Àí''A.:':üvJ

Só podem bem funecionar:^r*.'«*r—--y_

Em quem, com toda a confiançaSamanifana tomar,

3E 3 31

S. PAULO RÜUNIEH 8 C. FILIAL

ARTIGOS PARA HOMENSCASA MATRIZ NO

RIO DE JANEIRO -172, Rua do Ouvidor9SI1S BELLOS flIMEIMflIlt DO 1

ALFAIATARIAExecuta-se com promptidão qnalquer

costume, exclusivamente sob medida

TELEPHONE, 96*4

RUA 15 NOVEMBRO N. 39

FUMEM SO'

SÃO OS MELHORES

,_*, , __ ___________VA --"A. ,. '"^

in^TJ

>_ ii u w^m— jK J I I ^__J__Sl

Ml] fit:ifljt1MWfft-IA SEm §ll Illll i

<*u* Jo^cííifRn n*"i"S MULO

' \\r\í\\\\\\\l\

•41!¦smMmú

H.COLíniyCcinHDi-DECHLEH»)E.sTAJjH lll' 11 IMÃS Kl KAI

LDUREÍROjCL!'JE:RHiC'BBS

s» vugs.

ZERRENNER, BULOW & 0.SANTOS llluUft- S. PAULO

CAIXA YINliuJ CAIXA 93

Rua S. Antônio, 52 = Rua S. Bento, 81

des Caves du Grand Hotel, Parisdo Rheno e da Mosella

CHIANTI "Frat-elli Bracci"em quartolas caixas

BARBEIRA Alessandro Zoppa— DO PORTO —

COMMENDADOR E MATTHIASas duas mancas preferidas

ÁGUA APOLLINARIS

¦¦¦•'¦'•)'

Page 3: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

r C^ g. Paulo, 21 te Outubro b*1 $11

Assignatura por Anno io$ooo

Exposição de Bellas Artes_<u>

Graças á iniciativa corajosa deum grupo de jornalistas e homensde lettras, realisar-se-á em Dezem-bro próximo a primeira exposiçãobrazileira de Bellas Artes nesta ca-pitai.

Uma garantia do suecesso da ex-posição é certamente o nome deAmadeo Amaral que figura como oseu primeiro secretario.

O distineto escriptor tem se es-forçado, com excellente proveito,para conseguir a concorrência dosprineipaes artistas brazileiros, inclu-sive os domiciliados na Europa,bem como a dos artistas extrangei-ros aqui residentes.

Assim é que acaba de receberduas importantíssimas adhesões ade Antônio Parreiras e a de Luciliode Albuquerque.

O Pirralho não concorre á ex-posição porque só sabe fazer cari-catura e as secções são apenas qua-tro: pintura, esculptura, architectu-ra, e arte decorativa.

Mesmo assim, deseja que ella serealise com o melhor dos suecessose cumprimenta desde já AmadeoAmaral pela coragem da idéia.

99«AVISO-.Vdianos aos nossos assignantes

<ío interior a fineza de remetterematé o dia 10 de Novembro próximoa importância de suas assignatn-ras, afim de não ser suspensa aremessa da revista.

Historia curtaQ) taram ao "Pirralho", no do-

mingo á noute, uma historia assim:«Era uma vez um menino muito

peralta que comprou um bodoque.Ora, um rapaz invejoso, sabendoque o menino possuia um cofre¦'echeiado de pratinhas, foi procu-ral-o com o pretexto de lhe tomaro bodoque, fazendo ver que era umbrinquedo impróprio, perigoso emmãos de creança de tão tenra edade.

NUMERO 11

Semanário Illustrado .dimportanda

<3 o t> o . t>

t> < <J -

Redacção: ka.15teira,SO-B

-^f^xjrEmquanto o espertalhão ia fallan-

do, seu olhar ávido esquadrinhavao aposento até que descobriu aseconomias do fedelho. Quando, po-rém, quiz metter as unhas no cofre,uma bolota foi-lhe bater em cheiona unha do mata-piolhos, outrafez-lhe um gallo na testa, e outra emais outra, cada qual atirada commais força, fizeram correr o inve-joso».

** #

Si o "Pirralho" estiver de veia,no próximo numero dará, ingênua-mente, sua opinião sobre o casodas Metralhadoras.

3E 1__E

Quando o capitãofôr presidente

O sr. Eurico virá administrar oscorreios.

O numero 7 será adoptado of-ficialmente: haverá 7 chaves paraos cofres do thesouro; o conselhode jurados será formado de 7 ci-dadãos eleitores; haverá as seguintescâmaras, em numero 7: dos sena-dores, dos deputados, municipal,commercial, ardente, executiva eLopes.

Os soldados envolvidos na ten-tativa de levante na Força Publicaserão premiados com os galões decapitão e, portanto, teremos nume-rosos candidatos a futuras presi-dencias do Estado.

O presidente-capitão-telegram-mas, em signal de gratidão pelorenome que adquiriu, elevará osvencimentos dos funecionarios dotelegrapho.

O caso das metralhadoras nãoserá mais explorado.

O "S. Paulo" e "A Tarde"continuarão a propagar a mesmacandidatura.

Desejando conseguir novamen-te alguns assignantes, o "S. Paulo"desejará novos recenseamentos.

Os recenseadores de Itú rece-berão os vencimentos a que fizeramjus pelos innumeros esforços appli-cados f em prol do partido.É provável que a sede do go-verno estadoal seja transferida paraPiracicaba.

i

O CHORO DOS HERMISTAS

i». ui.

Dormindo de espora e rellioNum grato sonho me embalo:Domar a pátria queridaComo quem doma um cavallo.

1». T.

Para mim deixam os restos,Os ossos depois de roiclos?!Os louros do meu trabalhoPor outro serão lambidos?!

Vb.Eu não ligo, não me importo!Não me amollem!... Quero paz.Não se me clá que o hermismoVá p'ra deante ou para traz.

E. <:.

E do ar do hermismo ardenteQue meu fôlego se alenta.Sou deputado e cá amargoTudo quanto o diabo inventa.

V. A.

Empurraram-me, entallaram-me,Eizeram-me deputado.E agora me vejo tontoP'ra dar conta do recado.

J. Si. S.O Pedro na presidência,Na vice-dita o Martim...Si quizerem o meu votoArranjem a chapa assim.

E IHgRFzqi |

No próximo numero daremos umartigo de critica, firmado por dis-tineto collaborador, sobre os livrosde Álvaro Moreyra e Phelippe deOliveira, que tanto exito conseguiram.

Os dois notáveis poetas tiverama bondade de nos mandar os vo-lumes.

ü8l6 Ullãr^ny moveu a valorisação do café — Serviço modelo.

__= Ponto elegante da cidade ___•

. | in)£j > Oí ¦ . ^ o*

._:.t. '<&\i«i.,^ -]D.

I

Page 4: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

O PIRRALHO

Pagina ae Jorge Colaco

Page 5: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

O PIRRALHO

J / j/v** \^ /

//? V \/yy I K^\^

th,Anno brimêrro

Y///\mmj W/Âu/Jm

Xotma<?=

c=j

Reüãdorr-xêfe - FRANZ KEhN!PPERLE!MT=^> Numerro t-íorle

Zinaturra í guilo padadas Horgan brobaflontles allemongs no PrasilZan Baulo fltttie un te Oíctupro nofe3ertí)0£5 on3e

A VORZA TO MAGARRONíiS

fVl i\ 7'a/>\ri/ v'ü ' ' Á -^ }

s í / vv w,,i"«"-«»B*»-'"--*â**'; ^y „—<r| i Y/*""'3' ^^•¦«^,^-ç>'*--'*'.^'<-*-*'*-n^|\ 1 \l *•¦ «\ /' \__ J7\ t S / A, V,^Y\ NP >y / '"/.'

— /nr / >*S^s^ $&&??'

Ò Durijti. — Eu té osdou tmido cintas as Dribolitlaiíias so bocê es-ln Ou/iiiiinilu i^*tmui fazer uni mpgoiTÒngs gosdoses aitài-n !

üm cueabon í?mbopDanbe! !

Fertíc&opp te 3et*fed]e'Z eaíá 3en0obnojejaíio bot-gatne íetròe mui&oesbumeg no diet^es.Odre tia cuando eu esdá

muido guiedamende doman-do uma lidro tê zerfechesno Brogrediorr e fazendoum ledurra, eu esdá lendoum goize entesgritifa.

No Allemanhes um fente-dorr te zerfeches esdá va-zendo um vraude no bre-ziozo liguido. (Gome tizemos escridorres); tê zendo ezinmenda lidros elle esdáemgompridando tuzendosfinde borgauze tê uma va-zimendo tê brozezo guimi-migos e meganigos.

Un goize emmenzamendeintegorrozes!!!

Vado emenendemendedrisde!

isiínga esdá antando obenzamendo no meu gabe-zes guê os alíemongs bo-derrião esdar zendo gadu-nados belos brobrios alie-mongs e no zerfeches, ali-mendo brimordialmende go-mides em vorma liguidabelos allemongs, um ali-mendo tê brimerra vorza!

Mas borrem esde zerfe-ch erres zavades, draidores,andibadriodigo esdá zendoemburrado no jadrez, o guêesdá lefemende embosdo.

O Kaiser tefia esdarr man-tando dudas os ezerdidos toAllemanhes no vabriga têganongs Krupp, gologar es-de monsdruozes no zendroe mantando disbarrar dirrosno gábezes telle adé esdarrmorrides.

tsde zim esdá xusdamen-Oe VeiuO . pránz Kennipperleütt"

Zeroí30 Delec^amatico

O guerreg no Ofwóba!

Roma, dreze - Esdon zevormando um crande gom-banies dalianes barra zifili-zar o Dribolidania, fazendoesdarr nazides cafalos, pur-ros, gamelles, leidongs, blan-dando padades, veijongs,milhes, enderrando gazesnoschongs, dehadrros, cuar-deis e aprindo crandeigons-druzongs barra esdar fen-tendo zerfeches.

fanliodos no Dribolidania ebosderriormende nong dermais xende barra ezes toisbrocludos esdarr zendo go-mides; dampcm zabònedeesdá brozizando um vabri-gazongs borgauze esdá zen-do fidemados durgos gomemosga.

Oonsdandinobla, toze —Um crande supescrizon bu-blica esdá aperdes barra es-dar feido un esguadres gon-dre Idalia.

Noáatô réhdazoiifjü rEsàê. Nóda to rehãazongs- Obrezizo dampem guê* o gom- Idalia t-efià, esdarr esberandobanies esdá findo barra o nm tois annos barra prigar

goncir.Brazil barra esdarr falòrri-zando o panarias e o ma-àiierôngs borgauze guê esdámorcndo claliànos gome ca- o I)urgiria nong teng nâfios.

o Durgnia, borguezinongc olla esdá azerdandodirros no acua borgauze guê

asanznsossiBSBBaffinBCj -/.o^ç.^zxEsaaasi

<-**, '• * TTiTyo'!¦"_> ""i"1 rn \ t s~\ .. i *»t"T r->ri o

í * I

— ; l'"n..- "i—BW—p—__«___¦m, . -..^ __. ,.. }O dnrgo - llô! Esguãdra Dáliana! fcsbêi/ra um, iuio anuos, 411c eu csc«ô gons-<

clruindo o men damperig!

Page 6: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

6 O PIRRALHOr r ¦ — -nr -—- «¦ i É *¦*.*¦._________ r- minai tggjt

s Cp¦ __"'_*-n O s da noite

(POF l_lr. FffiFFiSfl

.j^y^i^^M^^g»^^-'',,-;" ¦—¦•*¦"' ¦ "**!wy"r* **""*

I

.'¦¦*.¦¦¦;..:¦¦ .--¦:.'¦¦¦.' ..v-í;-'.;"-:.

(-:¦¦.":'*:-:¦:¦¦¦¦:::>¦¦: .- ¦' ' '¦ ¦ 's. . - .'. ¦ ¦-. -V-,-•'-.'¦. V - '< ¦*•',.¦' ...¦-"-.¦•¦- - -¦¦.-'..-.-

¦"¦¦¦V"''::-..-¦'¦ ¦¦-"¦¦¦ • ' ' *-*¦ ';¦ 00-

¦•...'¦¦:-¦ \í '"¦•;*•<.. ..-¦.¦". .-¦:,.,:. ¦ :v.; ..¦:'.' -.:¦¦;.¦;." *¦ :. ¦-'¦•-¦. .¦":-¦-:' *-. ¦ *¦* "- ¦''""> ' ' V f: , í. -. ..-:¦,." ¦ ./"'¦¦.. .-,/ '.' --.' ¦ "' ¦¦.,'. ¦- -.' ;- '¦ .'¦'.¦'¦ '0

"

lifISl"'-®'?! Illl "iSfft!^^^ :-:¦ : :Í*Í*IÍIIiÍͦ;5Êf^^l.ÍÉ|^lSiS«Í^^ -OSgTS^-iin.,.-.

:¦¦•-¦;¦' ;' ,...¦. ¦. í. .*.':¦. -íf -;: .;^:;':^ ;.:- ."~^'í'-í*i*-^.^ ' -; '-':"v- .-.¦:¦¦ ;'-.'.'¦ ' áfe.l__. ¦"' ;

V .-V". .'¦.' -¦• './:.¦ ;-;"-^^'^;^:?-:"'';Vvv-.j:;iV-::"';!:'-;v ¦" --'' ¦ | ÜÜ

'" '' ¦'' :'' ' 0^'^'á::':' :"v" '..- iVi" ' i '"("¦»—;

,'••¦',¦..¦.¦.¦':•> - .- ¦¦¦- ,,-j ^-^..'-*"-|-";:' '--"-'iiiií i-'iiiiiii,1"i

" " «—__¦_— _._.¦â____*wi«-ii-*----*--*-'P-^ __<

ís.

i ¦. .. ..

.! '

Page 7: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

O PIRRALHO

Vida Mundana

Continua a Capital artistica en-volta n'um denso véo de poeira.

Mas a poeira é fortificante, já odisse Tancredo do Amoral, e a nossapatriótica Prefeitura é inimiga daanemia. Espalha poeira para acabarcom a anemia do povo.

E' uma obra grandiosa.Uns médicos atrazadões vivem gri-

tando contra o pó das ruas, inven-tando uma theoria de contagio emil outros absurdos.

Bem haja pois a nossa Prefeituraque não ouve a opinião de taes me-dicos e beneficia a população pau-lista distribuindo-lhe gratuitamente eegualitariamente o fortificante pódas ruas.

E por amor á tradicção permitteque as ruas tambem sejam invadidaspelos cargueiros dos caipiras.

Que importa que os elegantesgritem?

Em primeiro logar a saúde e de-pois a tradicção.

O Club Paulicea com os seus bai-les sem cerimonia parece que nãovai em grande prosperidade.

Pouco concorrida e não muitoanimada esteve a sua ultima partida.

Em compensação o baile do Mu-nicipal foi uma festa elegantíssima.Um verdadeiro encanto!

Pena foi que a commissão orga-nisadora do dito tivesse a tristelembrança de inventar um baile po-pular, nas immediações do theatro.Então emquanto os graúdos dansamlá dentro a ralé tem que ir para arua?! Na verdade é chocante.

Foi uma idéa triste e que bastanteirritou o nosso povo.

Comprehende-se bale popular co-mo os de 14 de Julho em Paris.

Em toca a parte ha distineçãode classes, mas taes co/.sas não de-vem ser atiradas brutalmente á facecio povo.

Mas deixemos este lado triste.O baile do Municipal indiscuti-

velmente íoi unia da mas chies fes-tas a que ultimamente temos assisti-do em S. Páíifc,.

Vimos elegantíssimos toilettes. Es-íavam encantadores Mmes.: CaioPrado, Edgard Conceição, Maga-lhãcs Castro, Cassio Prado, RuyNogueira, Pedro Lacerda. Mlles.Padua SaKes, Àlbertinà Prado deOliveira, Mattarazzo, Climaco deOliveira, Mabella Egydio, Cardosode Mello, Ninette. Ramos e. muitasoutras mais de cujos nomes já nãomais nos lembramos.

O corso na Avenida Paulista pa-rece que vai 'pegando. Domingo

passado esteve concorridissimo. E'o caso de darmos parabéns aosnossos collegas do «Commercio deS. Paulo» que foram os iniciadoresde habito tão elegante.

E de novo nada mais ha.Os perfis ficam para o próximo.

Javine ila Gama.

INSTANTÂNEOSM. U.

— Seria um noivo ideal! diziauma linda morena a duas compa-riheiras, num baile da alta roda, nãofaz muito tempo.

As tres vestiam finamente, sobreos corpos esbeltos e fortes, e ti-

nham os olhos negros parados nafigura fidalga do moço que sob aincidência das luzes do salão, acom-panhava um typo branco e delicada-mente loiro de mulher.

De facto, Manoeli. . . (perdão, souindiscreto). . . o meu amigo é quasiperfeito como rapaz. E' alto, espa-daúdo e bonitão.

N'uma praia de banhos, sob umfato colante, os músculos bem for-mados, realçam-lhe a figura.

Na cidade, na Academia, no Ca-sino, a sua sobriedade de linhaacerescenta-lhe uma distincçlo par-ticular.

Além disso, M. U. é um espiritomuito fino, estuda, lê, escreve etrabalha.

No trato é de uma gentileza quetermina os seus attractivos.

E' rico, filho de senador c moran'uma chácara de luxo.

Resumindo — acadêmico, athlefa,rapaz de salão, enérgico e bom,amável e um bocadinho litterato.

NA BIBLIOTHEC-A 1)0 CATTETEéWaãWÊmmmmmmmÊÊÊmiÊK^i^mfmmÊÊ^mmmmmm^mmmmaÊmmÊammma^miÊmÊmm — WÊÊÊÊmmtmiÊmÊWmmmkmm^kW»k\

:te

ir1

yy.'-?;t

mO Mu/ci/tãl-TtY medo dc menu.

será isso ? Ora vamos ver...necira... melhatadora! que diabo i

• ¦-.... &m'itywám

Page 8: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

!?yT*»^'**W»fi i; i , \:..

1

_

DC

Visão de uma noite de luar

fl Alcides Maya

Muitas vezes, a sós, em éxtasis, medito,E, em vasto sonho ao luar, n'um remoto futuroLivre de todo o mal, sem lagrima e sem grito,Repousa o meu olhar mais tranquillo e mais puro.

E penso, ora sonhando, ora sciente e seguro,Que o reino immaterial virá do Amor bemdito,D;esse Amor que a tactear debalde hoje procuro,E bemdigo esta magua em que ha tanto me agito.

Dulcissima visão!... Uma infinita calmaAdorna a Terra inteira, e, em festa, eternamente,Em toda humanidade habita uma só alma.

Após a sombra e a luta, ao sol, em cada canto,Da ventura e da Paz fructifica a sementePlantada em nossa dor, regada em nosso pranto!

(Dos «Poemas Humanos»)

i— /ç* sff- • /tu /? y**~ 'm [

INTER-

ISIM

MARTIAL(a Odilon Moraes)

Perguntas-ine porquo tantas vezes profiroA' barulhenta Roma o plácido retiro N

Do Nomentano;E' qne ein Roma, Lnpereio, um pobrd som ventura,Procura o sonho, a paz, e, em vez do qno procura!

Encontra o desengano.

Como viver aqui. si logo na alvoradaO mestre escola grita, e grita pela-escíida

A voz do mon padeiro!E sôa o martellar das fabricas do feiro,E mais o atroz pregão do um perfuraiito borro,

Gritando o dia inteiro!

Esle somma com amor, cambista odioso o foro,Moedas em "que se vêm as linhas más de Noro;

Depois algjlèm (pio apanhaUm mólhn, e o bate, bato intemiinavolmoii.e.Num batedor de pedra; o linho reluzentes

Quo nos'fornece a Hespanha.

Depois um desfilar intormino, detonaUm violento clangnr, os .filhos do Bellona;

Um naufrago quo ostúa,Palreiro, a conduzir uns restos do salvado,

actea. e o, seu bordão vibradoNas calcadas da rua.

Um cego qne

Ai! quem contasse o tempo, as lon gas horas idasNo tumulto de 'Roma, lioras-todas pordidas

Pnra1 o descanço e o somno,Poderia, contar as màos. trabalho infando!Que em ruidoso officio ompregam-se, .quebrando

O meu doce abandono.

E tu, Lnpereio. tu ignoras esto horrendoFragor da vida; o como o saberias, sendo

0 grão senhor que toma,Com campos, olivaos o construcções enormes,Em teu domínio ideal de Petilio em que dormes,

Dous quarteirões de Roma?!

Os cerros do Falerno, em pleno outomno, pobresBem pobres são, ao pé dos quo possues — descobres,

Como do um alto monte,Do alto delles. em torno, os arredores ermos,Verdes campos além, ondulando sem termos,

De horizonte a horizonte.

Tu, sim, podes dormir no calmo labyrinthoDo teu reino bastante aos jogos de Corintho,

E ás legiões om guerra;Mas eu continuamente escuto sem alento,Toda a nouto vozeando o povo mais bulhonto

Que existe sobre a terra!

Dorme, dorme, Lupercio ! Os sonhos tous enfunaA topida monção da pródiga Fortuna,

A tou destino preza;Eu, pobre, insomno, vou-me á vida predileta,E a unica quo gosa um mísero poeta,

Na paz da Natureza.

m

PMISffi' 0\iCCU^u£^ (^CIAJ&^

Pelo trilho tortuosoque liga a caza á Biqumhavae cantando a caipirinhacom um andar todo dengozo...

Talvez vá fruindo^o gozode recordar a modinha,que um dia de tardezinhaouviu de um moço formoso,

Vae cantando satisfeita-como quem nunca tem maguade coróte á mão direita,

Levando á cabeça o pote,nem sente escorrer-lhe a aguapelo trigueiro cogóte.

Tietê 1911.

Quadro de Antônio Parreiras

«^A-C-^-yS*

-________ »—-mia-Mmarniíii-HÉ n«i i nu .iiam^g^ - - j)imriíi»l»Tl|||i||im ',^W' '¦'««¦I. ... ','i

!¦'¦'" HãraflP^i^l ^ssr*-''--'-^!

i' bbk-:^^. íÜmSf? JÈSPí^otHS ________H_i_^__ll^__l

_S_____ll_______^v'í';lIA ''3****V*\ia»^a\\\*aa\iaXaB*****\ aa**a^aaa**t!iaa********XKSrJ^Í

*^_H 9_ffi_S*_r§l5SÍÍWBB^fc "<, «^Bwfl l\***mEE$9Bm "^j™

J^HHRR^KnB_____K^ ^ffifi \*maWIÊÈÊBS£& \\W:aWÈ*?$sÊ$ pR&^xn^*maa**\*\*^n*mW^*aWwtà$m_____W_________-SaBKHB^^ffl^twafll¦mHÉ&j, ^i^m^JI»- ¦¦ : ^a_V_S_W___wÊ^JBffll

Xy.''":- *•''' ... I

BjK^ü^^iáaÉ^ £& Ê jàr^ _<tf_____fl_P^^^S^^K98^^H^^^^H

[¦_¦.¦¦¦¦.; :^--yy... ^'^^^HH^hSHH^^H

'.. ¦ :. S-ví -_\

'I

Page 9: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

•.,: • ¦yrr--.yf«:m^- ¦ ,.-*'.: v

MEZZO

Quadro de Ucilio de Albuquerque

m

Gr^\

SONETOSeios alvos, de neve; carinhosasMãos pequenas, gracis, de unhas rosadas,Longos beijos de amor, por argentadasNoutes de luar vagas e mysteriosas;

Deslumbramentos rutilos; grandiosas,Estonteantes fortunas encantadas;Fontes de prata e de ouro; allucinadasFulgurações de pedras preciosas;Sonhos de gloria: ardencias de fanfarra,Cavalleiro que ao longe se desgarra— A mão na espada, o olhar numa bandeira

Magnetismo de thesouros raros;Palácios de illusão immensos, claros,

,0, teu sereno olhar desfez em poeira.¦[')¦:¦

f&fr

, ....../ ¦ ,., , -.;¦ aa . ,¦ .aft^tf^

{¦7'':";7a,':a-.-

6^$ f^íf-^-C-C-yOLO-CL

'SÜS*}

smvt>J

UILLAMCETE

Meu amor é tão sinceroque, embora me não queimes,quero-vos cada vez mais.

Não lia tormento nem maguaque me anime a desquerer-vos:enchem-se-me os olhos d'aguasi passo um dia sem ver-vos.

Meu amor é tão sinceroque o não supplantam meus aise tanto mais vos eu queroquanto mais me desprezaes;

porquanto na minha, mentelia sonhos tantos e taesque ou vivo por vós somente,embora me não queiraes;e alheio ao riso e á alegria,neste viver torturado,não passo noite nem diaque eu vos não sonhe ao meu lado.

E ao peso de tantas dores,meu coração - desgraçado! -vê cahirem como floresos meus sonhos cie noivado;e chora, e por meu castigo,pelas maguas que me claes,cada vez mais vos bemdigo,quero-vos cada vez mais!

C:i mXÍÜlu^^ MM ¦sGrjíco Peão

• E' o Chico das morenas e das moças,Que Vae alegremente estrada fora,

Largas bombachas, rústicas e grossas,Tilintando a roseta de sua-espora.

Pelos campos risonhos, peias roças,Que a natureza lindamente enflora,Cantando amor, dormindo pelas choças,Corre-lhe a Vida plácida e sonora.

LeVa de lado a Viola acostumada,Onde descanta, em murmura toada,A sua alma mais mansa que uma oVelha.

Em sua potranca o Chico Peão caminha,Com sua larga lapeana na bainha,E um toco de cigarro atraz da orelha.

Tietê, 1910

4Lé*££Z»é

tk

V;V %%¦¦

Page 10: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

l'.' '

10 O PIRRALHO

y'A

AS CARTAS D'ABAX'0 PIGUES

LustrissimoRedattore

du PiralhoCometuttoo

mondo parlada a importan-cia do garone-loPiadade,porcausa che osopradetto ga-ronello é o

commandante generalo doinzercitochiamato la «sguardia nazionale»,risolvi da pigá una circunferenzainzima d'ell3.

Intó si dexêi invisti u mio sfraquenovo, amuntei no garadura i fui a-piá inda a gaza do tale garoneloPiíidíide

Guano tenía xigado lá> piguei den-tro a campagnia e si dexei puxa cumtuda as forza. Vinho uma gnata, mache bello pixó chi era, chi inté 10guasi butei un abraccio inzima d'el-la- ma inveiz nó! atirei un cartó doo burso e dice: sono lo corrispon-denti do o «Piralho», quello chi fala corrispondenza d'abax'o oPigues-Juó Bananere, suo griato! La bellagriata si dexó intrá pá dentro da agaza.'

Li facia poço tempio, pareceu ugaronello. Oh! mamma mia! quellosi, é un vero garonello! Un uómoaíto come u rei da a mia terra etanto gorde come Chiribi, quello chifá o compagnere do o Phoca.

Egli si butó inzima di mé, e tuttoalegro diceva:

O' sô Bananere, come va! comevá la famiglia? t

Eli! si vá tutto bene o inlustroo garonelo!-Intó? a chi devo o piaceri daa visita do garo Bananere?!

-Eh! mi contáro chi o inlustroo garonello faceva u commandantida «sguardia nazionali» e intó io ri-solví da pigá uma circvmferenza in-zima da a vostra signorie.

Oh! ma io sonno sempre aliasposizione do o caro Bananere!

Intó io tenía da pergunta pò in-lustro o garonello qualli seria os mi-gliore animalo pá muntá inzima doos sordado.

Inda a mia opinion sono as egu-las; tanto chi os sordado u mio in-zercito si deixa muntá só dMnzima asegulas.

Ma inveiz, purché ci penza cosio inlustro o garonello?

-Oh! Ia questione é tutta da ainímnomia politica. Magine o Bana-neíe che o Guvernatore mi dá unaegula; io buto ella inzitrtA o «postezootecono» c qualque meze in poipila faiz a luiz uiValtra egula pichi-

SEMPRMNTI SAVOIA! >í:

l

1 ÜLXW>

I f\\\ f

Cuiisjquencias de uma sbornia patriótica.

• ¦¦ i' .

Page 11: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

nigna; questa, quanno tenía os ein-que o sei anni va també inzima u

poste zootecono« e faiz a Iuiz un'al-tra egulina, e cosi si vá.

Ma perdon pô inlustro o garo-nello. Como tenía da fazé si a egulabutasse a Iuiz sopra du cavallino in-veiz da egulina?

Oh! ma o garo Bananere nonconosce la regola: «tale u padre taleu figlio»? Por causa chi u padre éa egula, u figlio sara també la egu-üna! Eh! non é vero?

Si signore! come é taligenti ugaronello!

E cosa ci fa das egulina?Eh bé! ora ci va la parte po-litica.

Gome o Guvernatore ci ha dattosó Ia egula mais grande, io ve idoIas egulina e buto o aramo dentroo burro.

(Qui tegno da parlare chi inda amia terra «burro» é una cosa chi sibuta inzima do pon.)

Si signore! evviva o garonello!-Mas li tenía un'altra bundadeIas egulas. Ellas, por causa chi sonbarrigudulas, se dexam pigá maiorinfirmazione sopra da a gente.Eh bé! signore o inlustro o ga-ronello commandanti generalo da asguardia nazionale»! li buto muitos

ingradecimento inzima por causa in-da amabilidade da vostra signoria.-Sempre as ordine do o garoBananere.

Intó io piguei un abraccio inzimau garonello, amuntei no garadura evim s'imbora inda a gaza mia.

O PIRRALHO 11

Juó Bananai-o.

«_

0 PIRRALHO NOS CINEMAS

rer£3_

NO RADI UM

E' o ponto elo-gante e o pontod 2 alguns prom-ptos smarts.

Durante a se-mana consegu'-mos tomar as se-guintes impres-soes: J. G., nairradiação de suamocidade loura;E. G. digna deinspirar poetas e

pintores; L. A. justamente vaidosade seus innumeros encantos; R.P* dona de lindos olhos escuros;A. G. trazendo na expressão ma-goada o reflexo dos sermões quetem ouvido, pois vive embebi-da nas palavras dos grandes ora-dores sacros; E. C. com o vago

LSfe ~'ikJx

i ¦""¦ss*

mmR —¦ "Sr

*""*"" I i m>

/VO POLYTHEAMA

:

—***»>*»"'—> ¦"" ¦"" II

As descobertas do genera! gaúchoNA ESTADÃO DA LUZ

I 7 C^_J ~—'— "' ¦ .-'¦I

^ZL. Li!'

m

l|l]

Nossa Senhora do Chuy! Uma metralhadora!...

m

Page 12: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

-..-. ¦—r^-r- ~~~~i ^kKtgm+il/t1'' ' _!'»:--«fr

12 O PIRRALHO

encanto de menina que passou an-nos em collegio de freiras; A. F1cujo sorriso mysterioso tem a at-tracção do abysmo; W. M. S. afallar da escola com sua gentil ami-güinlia d: olhos verdes; M. M. eA. M. bastante pallidas; R. P. ten-tadora e brejeira; A. J. bem vesti-da e elegantemente calçada; V. P.e L. L. pousando meigos olharesnum mesmo ponto; O. G. indiffe-rente a tudo, altiva, magoando bas-tante, com seu olhar distrahido, umpobre calourinho; M. S. V. des-contente com sua toilette que, noentanto, é bellissima.

Alem dessas, muitas e muitas ou-trás estrellas de vivo fulgor.

NO FRONTAO

Este centro de diversões conti-nua a ser o ponto obrigatório dosamantes da pela.

Para amanhã além das quinielasde costume, haverá uma quinieladupla pelos melhores pelotaris doquadro.

ROWING

CLUB TIETÊ

A pretexto de uma estréa reap-parecem no Valongo, duas subi}-mes guarnições que a despeito dasua fama, se apresentam modes-tamente para disputar o pareô da«Taça Municipal» e o magníficobronze offerecido pelo «São PauloRegatas», que actualmente está em.poder do Internacional. A primeiraguarniçao está confiado á Silveira,Alexandre, Jorge Bacalhau e Chris-tino Goiabada: A segunda, á JoséKatoz, Luiz Souza, Costa e Caçamba.

Ambas estão bem disciplinadas ecomo todas as demais, levam nacerta.

Si perderem será uma vergonha,pois existem todas as probabilida-des de vencer, visto que de linguassão bem servidos.

CLUB ES PERI A

Felicitamos sinceramente a valo-rosa guarniçao que soube brilhan-temente defender a Federação Pau-lista, segunda-feira, por occàsião dadisputa do «Campeonato Brasil».

Desejamos que os mesmo tri um-phos sejam alcançados em Novem-bro, inflingindo uma lição emregra aos adversários Santistas.

fls descobertas do general gaúchoNA PONTE GRANDE

-——¦*mm-mmm.m^^mmmm^mtmmmmm

•'. *'•/•: '.••¦¦*•

^s"^ r-^^fb ^—« r, *~ ¦' . t f ~o

a\S m^íí^\_^§L&$\ ífflm

Elle - Nossa senhora do Chuy! Barcos Cheios de pólvora(Mrabalhador - Ma que pórva, capito! Guilo é arrena.

O ALTO COMMERCIO

m

*f s ,^mM¦'Jf ¦'.'..': <¦¦¦ "¦ ¦¦••¦'?¦ ' ¦ .''^¦',;/v>í'<vv-j-..,

v/,,;***-.. , , •! ¦ ," '*'•'. '.! (¦;

ti- !•„:/-,;»•',

/fefefel: 'r: * ti '

yyy .;'(,' -.-ÍJ7- "

.# vi1'"' ' ' .* ' •''MW^^m- WtitiWHí titiiti-tititi-yti,-:& 'ti ,ti ti - • -*,',*..' .,,'; ,.;

x. ¦¦VSsi-y t

fe' !,*».'='"V V V |.,|:

fefefe\.;*}*.

.* :¦«;-.

'" *ljP'lt ' ,

' ,¦>,.'»

'- ftiti'. ,-

# .p.i"'. ,,• , .-' >' » ' ,*

' ! .

-¦>. .'' !,;••'¦,-:¦Mfe-ífe ' ;' "(*" !:;,';i;: :r:')'fi "-jVi-v ¦:li':l-.;.;*:l'i>^.t-:i*-,.*;:

l^lt^M-**.,***, - fe fe;-, :¦ ,,%•¦ v , -ti<¦¦¦¦ lií-v ^stS^Wfe;';.'.-: V >¦¦,:• í-'*1 ,.ü' .::,i!|.!l"'-',¦¦*:;¦¦• ..v. ¦•:•.¦.:• ,:; • V"!' If".' !".V "4!#.|fe - ' - \* M,-' "fe-|: Mt&< - ,¦;#ffâWfe- =¦- 'ft u^í-'í iWíf: *t;-i-^^^^^^^^--: fe--y S:*1

' -^"-«ifei "

| fe '' ' '

!,* ¦¦¦v'--'.-'.'*'* ¦''¦"• fe^ftktvf'*. *, ii'- v*;.'v ii''"-'iH*-*-S^<-:;.-.:.':',í:

f •' iiCr-'^ jjÜf

a -Hsj-ffft¦;• VVlV.|,V :::.,d:...:.;v:. .-,¦;• ;, ..* ;....;¦:: •*. :.,!.::/';,:;;;;.;.,-..;• i|.*.:..,;. ¦¦¦v. . • .

*f#r ¦' -I I '".. , " '-' .,-' -ti v ti ¦- M"'rj:II, ..;|tt»s"''";™ ¦ ¦ * ;¦•:":>.:

jftdj*.»*»**'*-

Tina D'Arco, a graciosa primadona da Marchetti, contractada pa-ra trabalhar na Camerata, não quiz-porque não lhe deram o logarde prima-donissima.

-.'¦'.' ¦ feifefefe-—-.-.: _—-fe—fe-fe—--:,'-¦

C. P. Vianna por Mr. Forrest.

;•*:',,.;:-

Page 13: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

O PIRRALHO 1311

!

.V, ! > i ' V

* -S. •" — —*—'—******-**¦—**" "s ,- |,| ¦—.~T ——| 1 .;/T*-1 r

*¦"¦»¦¦" ¦",l" ¦ ^_¦_¦¦_¦_¦_¦¦¦¦____-¦__¦___-_¦__¦__MMM__aaiiMnM_i__kMatfw^^

8"

Si

.>.' .

1

Page 14: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

^-•,Y'V7SV' \ 7;'/_*' ¦'

14 O PIRRALHO

Pharmacia HomeopáticoDE

1 I HH EI [IIPR. Gonçalves Dias, 58

RíO DE JANEIRO

mMmmmmmmmmmmmMm

l . ISI i (.il

Importadores e Exportadores

=0D=

Rua São Bento, 48-ASÃO PAULO

TYPOGRAPHIA E PAPELARIAEncadernação, Pantacíío, Livros em Branco etc.

•-_>

SOCIEDADE ANONYMA

(jfiLSfiL vanorden,,

S. PRULO e MOS«^t_^B^_i^^^^_^y_^y_^

CIGARROS

1Caixa do Correio, 143 — Telephone, 814

Loja c Escniptonio

Rua do Rosário 9 e 11 © S. PAULOOfficinas

Rua Borges de Figueredo — (MOÓCA)

UIIILI#r

Dão coragemDão força

Dão energiaCharutaria Carioca

*>¦k

DE

Gonçalves & GuimarãesQUEM NÃO FUMA

I CASTELLOES?

IDp

EMPREZA GRAPHICA MODERNASOCIEDADE ANONYMA

CAPITAL: 150:000$000

TYPOGRAPHIA, ESTEREOTYPIA, ENCADERNAÇÃO, PAUTAÇAO E DOURAÇACFABRICA DE LIYROS EM BRANCO E CARIMBOS DE BORRACHAESPECIALIDADE

EM TRABALHOS PH0T0-MECANIC0S =====

19 e 21 - Rua Barão Duprat, = 19 e 12(Edifício Próprio) Perto da Estação da Cantareira-s=^ S. PAULO

!::*•

Page 15: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

-*TT*;**«gpifc**1

O PIRRALHO

COMIGO P NOVE...€'est dijfficíle de plaireA' tout le monde et sou père

Vender barato! E porque não?Saber escolher, ser esteta, ter gosto — não é pa-ra todos.Gosar da simpatia e confiança publicas é sorte

sina, condão, não sei qué, que nem a todos é dadopossuir...

Sopram-nos ventos galemos: aproveitemos amonção!A casa Freire, oiçam bem, tem presentemente umlindíssimo sortimento, como nenhuma outra, de —

Louças finas, bonitas porcelanas, mimosos objectosartisticos de terra-cota, reluzentes e sonoros cristaesrendados de ouro, que fariam honra a mesa de Apoio'os genuínos faqueiros de Christoffe, á moda antiga'(modelo preferido) e artigos de eletro-plate, á moderna'

E por cima de tudo isto as mui famosas redesda terra «da virgem dos lábios de mel// ...e o almonéctar de caju, produetos tão docemente cantadospelos Anacreontes indígenas nos seus imortaes poemasExposição permanente na loja e no sobrado.

Preços Populares

34-B - RUA S. BENTO - 34-B

CASA FREIRE

SORTE GRANDEOU vUll I LO e bem assim toda a dezena de ns 6.211 e 6.220 foram ven-didos pelo popular varejo da Succursal da

CASA LOTCRICAá Rua General Carneiro, 1 (Defronte dos Correios)

O n. 6217 pertencente ao sr. ArmandoR. de Campos auxiliar do Commercio, foi an-te hontem mesmo pago é acha-se exposto novarejo desta Casa.

A preferencia na compra de bilhetes deve ser dada á

C9Sa L0TERIC9por ser a unica que paga todos os prêmios que ven-

der sem descontar o imposto do governo.

SABBADO PRÓXIMO 50 contos por 5$PRAÇA ANTONIO PRADO, 5

succursal: RUA GENERAL CARNEIRO, 1

A EQUITATIVASociedade de Seguros Mútuos sobre a vida Terrestres e Marítimos

Fundo de Ganan.in e Reserva:Mais de Es. 14.000:000$000

edifício de sua propriedade

Negocio.; realizados.Mais de Es. 200.000:0(JO$000

Sinistros e sorteios pagas:Mais de Es. 10.000:0.)()$()()()

Apólices com Sorteio Trimestral em dinheiroUltima palavra em seguros de vida f. Invenção Exclusiva tl'a "EQUITATIVA"Os sorteios teem lugar em 15 de Janeiro, 15 de Abril, 15 de Julhoe 15 de Outubro de todos os annos

125, AVENIDA CENTRAL, 125BIO DE JANEIRO

Agencias em todos os Es.ados da União e na Europa===== PEDIR PROSPECTOS ==

.

* i !

P

Vi,'P

li

m

u

s.

Page 16: ¦ XXj'X-xl-1/ : //',Custa $200 - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/213101/per213101_1911_00011.pdfi.^'¦ ' «,.* Tr. O PIRRALHO. 3E 3E É remédio sem ipal (Quem diz isto não se engana)

«^pggpp

16 O PIRRALHO

Companhia Brasileira de SegurosFUMDHDH EM 7 DC MHRÇO DE 1910

Autorisada a funcionar na Republica, por Decreto ^erál.n. TOTÓ, do 28

de Abril o Cartas-Patentes ns. 39 e 40 de 15 de Julbo do 1910.

Opera em seguros de Vida, Marítimose Terrestres

Sede: Bua do Rosário, 12S. PAULO

Endereço Postal: Caixa 828- Endereço Telegr. "BRASILICA"

Capital Social 2.000:000^000Deposito Permanente no The-

souro Nacional 400:000^000

DIRECTORIAPresidente, Conde Asdrubal do Nascimento;- Director

Jurídico, Dr. Carlos de Campos; Director Technico, MarcellinoPenteado; Director Financeiro, Francisco Nicoláu Baruei; DirectorMedico, Dr. Bernardo de Magalhães. j

Os planos de seguros sobre vida creados e adotados pelaCompanhia Brasileira «le Seguros, o seu «ysteilia tiltamenteliberal de prêmios decrescentes, a barateza inegualavel dos mes-mos prêmios e as generosas liquidações antecipadas em dinheiroou em seguro liberado, qúe as suas apólices garantem em algaris-mos claramente n'ellas determinados, tudo isso são vantagens quese não encontram em nenhuma outra companhia ou sociedade deseguros até hoje conhecidas* ,.-......

Com tão grandes liberalidades e garantias nenhum - chefede familia deve deixar de instituir úm. patrimônio a favoi; de .seusfilhos na liberrima Companhia Brasileira cie Seguros.

9 É calvo quem querPerde os cabellos quem quer ¦=•Tem barbo falhada quem querTem caspa quem quer —

Porque o «? w m

Haz brotar novos cabellos, impede a suaqueda, faz vir uma barba forte e sadia éaz desapparcccr completamente a caspae quaesquer parasitas âa cabeça,, barba esobrancelhas. ys__:& Numerosos casos decuras em pessoas conhecidas são a provada sua efficacia. ? m m m CDÁ venda nas boas pharmacias e perfumarias

desta cidade e do estado no deposito geral

Ungiria FRANCISCO CIFF0N11 C!Rua Primeiro de Março, 17 ? BIO DE J

1 = HaliMj ¦iiiii_____._i.iii ii'.'-'."

m^^^M^LMmwmmmmmmmw"^ -""*T

1 Miatl

Cerveja medicinal.Dá appetite, saúde e

vigor.Alimento em forma li-

qui da.Aos que soffrem do es-

• • tomago. •

Aos convalescentes.Ás exmas. senhoras no

periodo da amamen-tação.

Fabricada sob nossa ga-rantia, somente de lu-

pulo e cevada de 1 .aqualidade.

v, ¦

l'

POPER9S9 R.EC9NSTITU1NTEPremiado com o "GRAND PRIX"

¦¦s.:-:>z:si:, ^,;_:;,-:^-

•; •'.¦•.. / ;À maior recompensa da Exposição de 5. Luiz 1904

i or;:,;. ü 3.-.; ,;:. ;••'

• i ¦ i .¦ ¦ ¦¦» ~.'i' »_¦ í .p:.:..: - ¦ ¦' ¦ **' '..,

C.a Bntapcíica Paulista

. ¦ -. -'-.'; .' ,'y- ¦ ¦¦..¦¦ , **¦•; .¦¦¦¦>¦!y . - '¦¦• ''¦' • •

SPUMANTE ASJTÍ E M0SCATEL"¦' ¦ ¦ ..-.'«' _'.'•'.#¦¦'¦}.-:

¦¦¦ ¦'• -¦¦ '

OBRPE DElFERRC

0OfO IOTW08 s-wwtôCAIXA 275 -TÈLEPHOliE 511

.'¦ : J-—1.1 «¦ '.'V''-.' KU 'K ;.' ..i.O, ¦*¦¦¦' •¦¦ -* -' -J <• ¦

LOTERIA DE S.PflULO Extracções ás segunda e qjúin-tas-feiras, sob a fiscalisaçãodo Governo do Estado.

20:000$, 30:000$, 40:000$, 50:000$, ioo:$ooo e 200:000$.THBZOURARIA - RUA BARi O DE PARANAPIACABA, IO

A venda de bilhetes na thezouraria er cerra-se meia hora antes da extracção.c:rc»

i ¦