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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FRIBURGO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Prefeito Municipal de Nova Friburgo Renato Pinheiro Bravo Vice- prefeito Marcelo Braune Secretária de educação Josanne Marchon de Oliveira Subsecretária pedagógica Patrícia Rodrigues Azevedo Silva 1

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA FRIBURGO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Prefeito Municipal de Nova FriburgoRenato Pinheiro Bravo

Vice- prefeitoMarcelo Braune

Secretária de educaçãoJosanne Marchon de Oliveira

Subsecretária pedagógicaPatrícia Rodrigues Azevedo Silva

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2 0 1 7

“ A atitude crítica no estudo é a mesma que deve ser tomada diante do mundo, da realidade, da existência. Uma atitude de adentramento com a

qual se vá alcançando a razão de ser dos fatos cada vez mais lucidamente”.

(Paulo Freire)

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Profª Helena Coutinho,

implantado em 1999, foi reavaliado pelos profissionais de Educação de nossa Unidade

Escolar, com a participação de alguns pais de alunos e comunidade local em

dezembro de 2003, a fim de definirmos as ações educativas para 2004.

Para esta reavaliação, primeiramente foram enviadas à casa de todos os alunos

uma enquete com o objetivo de preparar as famílias para um encontro em que foram

definidas as referidas ações educativas para o ano letivo de 2004. Utilizou-se uma

série de recursos: material e humano, objetivando a compreensão/reflexão da

importância da participação de toda a comunidade escolar na elaboração do Projeto

Político Pedagógico da escola. Aproveitou-se a primeira reunião de pais em 2016 (de

24/02 ao dia 29/02/16) para tratar de questões relacionadas à educação das crianças,

bem como a importância da parceria entre família/escola, no sentido de fazer com que

as ações da escola propiciem aprendizagens para os alunos e toda comunidade escolar.

Em 2017, novamente estamos em processo de reavaliação, e junto ao corpo

docente, demais funcionários e comunidade escolar, o PPP está sendo repensado face

ao atual contexto e realidade que a escola encontra-se inserida.

Trata-se de uma ação do PDDE Interativo, que objetiva, entre outras coisas,

promover um ensino de qualidade aos alunos matriculados em nossa Unidade de

Ensino.

Desta forma, nas reuniões pedagógicas, o trabalho está sendo lido atentamente

pelas professoras, orientadoras, diretoras adjuntas e diretora, intencionando

compreender/refletir a importância da participação de todos na elaboração do P.P.P da

Escola.

Por último, enfatiza-se que algumas ações foram propostas e outras

redirecionadas.

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Equipe Gestora

SUMÁRIO

1. Equipe Gestora e Pedagógica ............................................................................51.2 - A.A.E e Conselho Escola ................................................................................52. Marco Referencial ............................................................................................ 63. Apresentação .....................................................................................................73.1- Identificação .....................................................................................................73.2 – Localização .....................................................................................................73.3 – Aspetos Legais de Criação .............................................................................83.4 – Níveis e Modalidades de Ensino ....................................................................83.5 – Quantitativo de alunos/docentes e administrativos ........................................8 3.6 – Origem da Clientela ......................................................................................103.7 – Histórico da Escola .......................................................................................114. Contexto Físico da Localização ........................................................................155. Contexto Social e Cultural ...............................................................................166. Recursos Técnicos e Pedagógicos .....................................................................186.1 – Técnicos ........................................................................................................186.2 – Pedagógicos ..................................................................................................186.3 – Brinquedos ....................................................................................................186.4 – Recursos Humanos .......................................................................................197. Gestão ................................................................................................................197.1- Estilo de Gestão .............................................................................................19 7.2- Recursos Materiais/ Finaceiros / Humanos ....................................................197.3- Tabelas de Verbas Reprogramadas para oAno Letivo de 2014 ......................207.4 – Programas Federais Existentes na Escola ....................................................21 7.5- Estrutura e Funcionamento da Secretaria .......................................................237.6- Atualização e Qualificação da Equipe ............................................................247.7 – Política para atendimento da Demanda – Ofertas de Vagas .........................248. Propostas ...........................................................................................................258.1- Metodologias ..................................................................................................258.2- Conteúdos,Habilidades e Competências ........................................................278.3- Avaliação ........................................................................................................348.4- Provinha Brasil ...............................................................................................348.5- Prova Brasil ....................................................................................................368.6- Saerjinho ........................................................................................................378.7- Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA .................................................378.8- Aspectos Pedagógicos ....................................................................................388.9- Organização Pedagógica ................................................................................439. Identificando Possibilidades e Obstáculos ........................................................4410. Objetivos Estratégicos .....................................................................................4410.1- Metas ............................................................................................................44

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10.2- Ações ............................................................................................................4511. Plano de Ação ..................................................................................................4612. ConsideraçõesFinais ........................................................................................5213. Referências Bibliográficas ..............................................................................53

1 - EQUIPE GESTORA E PEDAGÓGICA

Diretora: Márcia Maria Silva GomesDiretora Adjunta (1º turno) – Magali Pinto Rodrigues

1.2 - A.A.E e Conselho Escolar

Representantes dos funcionários:

Tatiana Pinto Rodrigues (titular)

Maria de Lourdes Venâncio da Silva (Suplente)

Funcionários administrativos:

Márcia Maria Silva Gomes (Presidente Titular)

Vanessa da Silva Ferreira (Presidente Suplente)

Representantes dos professores:

Ana Carolina Lopes Franco Martins (Secretária Titular)

Ana Lúcia Pinheiro (Secretária Suplente)

Representantes Pedagógicos:

Magali Pinto Rodrigues

Fabiane Aparecida Waldhelm

Representantes dos pais:

Franciane Flores da Costa (Vice-Presidente Titular)

Regilane Carrielo(Suplente)

Representantes da comunidade:

Douglas Hilário Carrielo dos Santos (Titular)

Valdinês Henrique dos Santos (Suplente)

Representante dos alunos:

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Victor Fonseca Talarico TeodoroLuciano Sant’Anna Barcelos

2 - MARCO REFERENCIAL

Uma instituição não tem cara e não tem alma, não tem histórias...

Cara e histórias têm as pessoas que ali trabalham

e são elas que lhe fornecem alma. (Luiz Fernando Veríssimo)

Partimos do pressuposto de que uma Escola que tem como objetivo realizar

ações intencionais precisa levar em conta os problemas decorrentes das relações que

se estabelecem em seu contexto, a fim de que possamos contribuir de forma efetiva,

para a construção de uma sociedade mais humana, justa, livre, participativa e feliz.

Sendo assim, faz-se necessário um olhar sobre o paradoxo existente em nossa

sociedade atual: enquanto presenciamos as rápidas transformações tecnológicas,

convivemos com o crescimento das injustiças e segregações sociais. Desta forma, faz-

se necessário compreender o mundo e situar os problemas presentes em nosso entorno

para, em seguida, apontarmos em que direção caminhará nossa Escola.

Vivemos em um momento de profundas transformações, onde há uma

valorização excessiva do “ter” e não do “ser”, crise de valores, excesso de apelo físico

e sexista, desigualdade social, corrupção, entre outros. É comum ouvirmos sobre

direitos humanos, mas presenciarmos a “lei do mais forte”. Nesta luta de classes,

exclui-se o menos favorecido, tornando urgente uma mudança nas instituições, uma

revisão de valores.

Neste cenário acima descrito, convivemos com pessoas que sofrem as

influências destas transformações, enfatizando deste modo, a necessidade da escola

encontrar meios de desenvolver seus ideais e propostas. A escola é um espaço vivo,

apesar dos problemas, pois é neste espaço que o aluno passa grande tempo de sua

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vida, aprendendo a conviver e socializar-se. Este ponto nos leva a sonhar e almejar

uma escola em que o aluno sinta-se seguro, encontrando prazer e o sentido para a

vida.

Nosso objetivo é proporcionar uma escola atrativa, com ensino de qualidade e

que forme cidadãos conscientes, capazes de enfrentar os desafios do mundo atual,

usufruindo de forma saudável, os benefícios que a sociedade oferece.

Pretende-se desbancar a ideia de que a escola é um “depósito” de crianças,

para torná-la o centro do saber. É preciso que os docentes desenvolvam com

profundidade a sua função primordial: o ensino, o conhecimento, a prática

pedagógica, a pesquisa.

Sonhamos com uma sociedade mais justa, mais solidária, onde não haja

discriminação, e onde a qualidade de vida seja tangível sem distinção. Para atingirmos

esta sociedade ideal, precisamos de cidadãos que pensem de forma global, mas agem

de forma local. Então, nesta perspectiva, a finalidade da escola torna-se valorizar o ser

humano em todos os seus aspectos (pedagógico, social, afetivo e cognitivo), tornando-

o um agente de transformação para a sociedade em que vive. Tendo em vista o atual

cenário econômico e político do país, observa-se a imensa importância de

fomentarmos a formação do indivíduo, que deve ser direcionada para o pensar e o agir

transformadores, em uma sociedade cada vez mais complexa e desencadeadora de

problemas sociais.

Trabalhar-se-á, para que na prática, haja um ensino de qualidade, a fim de que

nosso aluno busque uma vida digna, sendo capaz de exigir seus direitos e cumprir

seus deveres.

Para tanto, é preciso seriedade, comprometimento de toda a equipe da Escola

M. Profª Helena Coutinho, união na busca de concretização dos objetivos propostos,

planejamento condizente com a realidade do aluno e a participação direta dos pais na

escola. Enfim, um trabalho em conjunto visando a formação de um ser solidário, mais

crítico, mais humano, consciente e consequentemente mais feliz.

3 - APRESENTAÇÃO

3.1 – Identificação:

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Escola Municipal Professora Helena Coutinho

3.2 - Localização

A Unidade Administrativa Municipal está localizada no Município de Nova

Friburgo, à Rua Joaquim Moreira Pinto, s/nº, no bairro de Olaria. O telefone é

25225657.

3.3 – Aspectos Legais de Criação

Ato de Criação | Publicação:

908|80 - Regimento | Cartório - 3º ofício - 40.196

CNPJ: 01.241.175/0001-53

Código do CENSO/INEP: 33022208

3.4 – Níveis e Modalidades de Ensino

A Escola Municipal Profª Helena Coutinho atende duas turmas de

Educação Infantil, em horário integral, de 7:30h às 17h, além de oferecer o primeiro

segmento do Ensino Fundamental (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos), divididos em dois turnos.

O primeiro turno funcionando de 7:30h às 12h e o segundo turno tendo início às

12:30h, indo até as 17h.

Atualmente, encontram-se matriculados em nossa Unidade Escolar uma

média de 190 alunos.

Ressalta-se que a nossa Unidade Escolar oferece oficinas do Programa

Mais Educação, contemplando os alunos dos dois turnos. O Reforço Escolar, antiga

ação do PDE, deixou de acontecer por falta de profissional.

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3.5 - Quantitativo de Alunos/ Docentes/ Administrativos

Quantidade de Alunos Por Turmas

Pré I Pré II 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano

19 alunos 21 alunos 18 alunos 24 alunos 19 alunos

(Manhã)

18 alunos

(tarde)

26 alunos 21 alunos

Relação de Turmas por Turno

Turnos/ Turmas 1º Turno – Manhã

7:30h às 12h

2º Turno – Tarde

12:30h às 17hPré I (Integral) X XPré II (Integral) X X

1º Ano - X2º Ano - X3º Ano X X

4º Ano

X -

5º Ano X -

Relação de Professores por Turma/ TurnoDocentes Turma Turno

Tamires Schottz de Oliveira

Pré I Manhã

Tamires Schottz de Oliveira

Pré I Tarde

Vanderleia Rodrigues

Pré II Manhã

Renata Penna Machado de Paiva

Pré II Tarde

Jeanine Lopes 1º Ano Tarde

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CorreaVanderleia Rodrigues

2º Ano Tarde

Jeniffer André Jandre

Maiana Werlingue de Oliveira

3º Ano3º Ano

ManhãTarde

Ana Carolina Lopes Franco Martins

4º Ano Manhã

Ana Lúcia Pinheiro 5º Ano Manhã

Relação de Equipe de Apoio por Função/ TurnoEquipe de Apoio Função Turno

Isaias Gonçalves de Araújo Inspetor de Alunos 1º/2º (turno intermediário)Rosangela Rocha Luiz Merendeira 2º turno

Maria de Lourdes Venâncio da Silva

Aux. de Serviços Gerais 1º turno

Rosane Maria Moura Mendonça

Merendeira 1º/2º (turno intermediário)

Tatiana Pinto Rodrigues Auxiliar de Ensino (Ed. Especial)

1º turno

Thaís Barros Neves Auxiliar de N.E.E 1º turnoVanessa da Silva Ferreira Auxiliar de Secretaria 1º/2º turno

3.6 – Origem da Clintela

A clientela desta Instituição é basicamente constituída de crianças de nível

econômico baixo, residentes próximos à escola.

Os alunos matriculados na Escola Municipal Profª Helena Coutinho, são

advindos, em sua grande maioria, de famílias desestruturadas; envolvidos em

conflitos existentes, que muitas vezes, provocam problemas de cunho emocional, que

atrapalham o processo de ensino e aprendizagem. Cita-se que a problemática do

tráfico de drogas tem aumentado consideravelmente no entorno de nossa Unidade de

Ensino, sendo que, recebemos frequentemente informações de responsáveis que se

encontram sob custódia da justiça. Além disso, recebemos também informações de

alunos que estão diretamente ligados ao comércio de drogas. Observa-se ainda, um

aumento nas matrículas de alunos advindos da rede particular de ensino.

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Há um número considerável de alunos com distorção idade-série (em

especial nas turmas de 3º, 4º e 5º anos), um dos problemas que a equipe deve

concentrar esforços para diminuir, isto é, lutar para que o fracasso se torne sucesso

escolar.

Cabe ressaltar que, encontramos muitas crianças com ótimo potencial para

aprender, talentosas que, com certeza, a escola faz toda a diferença. Temos notícias de

histórias de sucesso, cujos alunos fizeram parte da Família Helena Coutinho. Como

exemplo, podemos citar uma professora que foi aluna da escola e hoje faz parte de

nossa equipe docente.

3.7- Histórico da Escola

A Escola Municipal Profª Helena Coutinho tem como patrona a Educadora

Helena Coutinho, que nasceu em 09/05/1881 - Bonfim - Estado de Minas Gerais.

No final do ano letivo de 2008, a Escola Municipal Profª Helena Coutinho foi

interditada pela Defesa Civil de Nova Friburgo, em função das péssimas condições do

prédio, além do risco de desabamento do telhado, incêndio, pois toda fiação estava

comprometida e o pátio que se encontrava afundando. Vale destacar que havia o

Anexo da Unidade Escolar que atendia crianças de 2 anos e 6 meses a 5 anos de idade

- Educação Infantil, cujo o prédio era insalubre para as crianças e funcionários.

Sendo assim, ao assumir a Direção da Escola em janeiro de 2009, a professora

Maria Teresinha Ramos e as Dirigentes: Célia Rosa Mussi e Magali Pinto Rodrigues,

optaram por informar à Secretaria Municipal de Educação sobre as péssimas

instalações do anexo, bem como da impossibilidade de oferecer aos alunos um

ambiente limpo, asseado, consequentemente um ensino de qualidade. A equipe da

SME, acolheu as nossas aflições após observação das fotos exibidas e visitação no

local, constatando que o espaço não seria utilizado.

A Secretária de Educação da época, profª Ledir Porto realizou uma reunião

com os pais, que foram informados sobre a decisão de utilizar o Ciep Licínio Teixeira

para abrigar os alunos da nossa Unidade Escolar.

Dessa forma, a Escola funcionou no ano letivo de 2009, no Ciep citado, com o

oferecimento de ônibus que vinha ao Loteamento Nosso Sonho, local onde a Unidade

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de Ensino está localizada, para transportar os alunos dos dois turnos, incluindo-se a

Educação Infantil que foi oferecida em horário parcial.

No dia 26 de janeiro de 2010, a professora Magali Pinto Rodrigues assumiu a

direção da Escola, juntamente com a professora Sonia Maria Coutinho Anselmo que

foi designada a ocupar o cargo de diretora adjunta. As referidas professoras foram

convidadas para assumir os cargos pela Secretária de Educação professora Ledir

Porto, tendo sido nomeadas a partir de 01 de fevereiro de 2010.

Em 08 de março de 2010, nossa Unidade Escolar passou a funcionar no antigo

prédio da Hak, situado à Rua Manoel Duarte, nº 335. Este espaço foi cedido pelo

Pastor Jorge da Igreja Quadrangular.

Pode-se pontuar sobre as precárias condições que funcionamos durante todo o

1º (primeiro) semestre de 2010, com odor advindo dos pombos, impedimento de

utilizar o material de apoio, didático, livros, jogos pedagógicos, entre outros, uma vez

que o espaço não permitia organizar o cotidiano escolar. Vale ressaltar o enorme

esforço dos professores em oferecer aos alunos atividades prazerosas, capazes de

promover aprendizagens. Ressalta-se também a colaboração de todos os funcionários

de apoio por tornar um ambiente feio, frio e sem vida, na Escola Municipal Helena

Coutinho. Acrescenta-se a isto, o fato de não podermos oferecer almoço, tendo sido

oferecido apenas lanches às crianças.

Pois bem. Toda esta história talvez tenha contribuído para que o Ideb de nossa

Escola tenha ficado inferior ao ano anterior, isto é, 4,1 em 2008 e 3,8 em 2009. Nos

anos subsequentes (2011 a 2015) em que a Prova Brasil foi aplicada, nossa Unidade

de Ensino não participou, uma vez que não havia o quantitativo de alunos (20) para tal

participação.

As obras em nossa Escola iniciaram-se em janeiro de 2010 e apesar da

empresa responsável ter prazo para entregar, a inauguração foi adiada várias vezes,

provocando insatisfações por parte da comunidade. Esta, foi acolhida pela equipe

escolar e pela Secretária de Educação profª Ledir Porto que através de várias reuniões,

explicou toda a problemática administrativa que envolveu a reforma da Escola.

Finalmente, retornamos para nossa Casa em 09 de agosto de 2010, iniciando o

2º (segundo) semestre do ano corrente, enfatizando que a inauguração aconteceu em

16 de agosto de 2010.

O espaço físico tornou-se limpo, claro, atrativo, confortável, atendendo bem a

quantidade de alunos matriculados naquela época. A Escola, então, passou a contar 12

com 5 (cinco) salas de aula, ocupadas por 9 (nove) docentes distribuídos em dois

turnos. As salas ganharam pisos de cerâmica, forro de PVC e quadro branco,

melhorando as condições de trabalho dos professores e condições de aprendizagem

dos alunos. No pátio, foram desenhados jogos pedagógicos como dama, amarelinha e

trilha com uso versátil, que já necessitam de reparos, pois os jogos estão sumindo pelo

desgaste natural das tintas. Com o objetivo de contemplar a questão de acessibilidade,

foi construído um banheiro para “cadeirantes” (não foi finalizado) e os outros

banheiros foram reformados com colocação de pisos e cerâmicas.

Porém em janeiro de 2011, na tragédia que assolou toda a região serrana do

Estado do Rio de Janeiro, mais uma vez a Escola Municipal Profª Helena Coutinho se

viu prejudicada. Devido a uma pedra solta que rolou de um terreno acima do nível da

escola, atingindo uma sala de aula, bem como a incidência de deslizamentos no seu

entorno, fez com que a Defesa Civil interditasse nosso espaço, por considerá-lo

passível de riscos à segurança de pais, alunos e funcionários. Mais uma vez tivemos

que transferir nossas atividades para o Ciep Licínio Teixeira, tendo que dividir o

espaço com uma creche e uma Escola Estadual que atendia o ensino fundamental I e

II, misturando desta maneira, várias faixas etárias comprometendo a realização de

atividades com os alunos de menor idade, incluindo-se as atividades do Programa

Mais Educação.

No ano de 2012, a Defesa Civil voltou para uma perícia na escola sede, por

solicitação do Professor Ricardo Lengruber – Secretário de Educação neste período -

e entendeu que mediante a construção de um muro de contenção, estaríamos aptos a

retornamos com nosso funcionamento. Ressalta-se que assim foi feito e desta forma

mais uma vez tivemos que enfrentar os transtornos de uma mudança.

Atualmente, estamos funcionando em nosso espaço de origem (Rua Joaquim

Moreira Pinto, s/nº - Bairro Olaria). A direção continua a ser presidida por Magali

Pinto Rodrigues e Diretora Adjunta: Fabiane Aparecida Waldhelm.

Muitas transformações ocorreram neste espaço desde então. Após reuniões

com o Conselho Escolar, fundado em 31 de agosto de 2010, tendo como membros:

Representantes dos funcionários: Rosane Maria Moura Mendonça (titular) e Luciane

Maia da Silva (Suplente); Funcionários administrativos: Magali Pinto Rodrigues

(Presidente Titular) e Vanessa da Silva Ferreira (Presidente Suplente); Representantes

dos professores: Fabiane Aparecida Waldhelm (Secretária Titular) e Carla da

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Conceição Arouca Novaes (Secretária Suplente); Representantes dos pais: Valdinês

Henrique dos Santos (Vice-Presidente Titular) e Adriana Rodrigues Lopes (Suplente);

Representantes da comunidade: Rozimere da Costa Rocha (Titular) e Osvaldo Fialho

de Freitas (Suplente), observou-se a necessidade de adaptar o espaço físico para

atender as atividades do Programa Mais Educação que acontecem no contraturno.

Sendo assim, o primeiro espaço a ser modificado foi o refeitório. Buscou-se parceria

com a comunidade, utilizou-se verba do Programa Mais Educação para a compra de

materiais de construção e foi colocado revestimento cerâmico na metade da parede,

em função da mesma encontrar-se sempre muito suja por conta das aulas de teatro,

dança, letramento e prevenção e saúde, que havia no ano letivo de 2012. Através da

parceria citada, conseguiu-se mão de obra gratuita com os responsáveis.

A sala de leitura Glaucia Rodrigues Guzzo, foi inaugurada no dia 23 de maio

de 2014, porém até hoje, não contamos com profissional capacitado para a realização

do trabalho neste espaço. Sendo assim, a sala de leitura é utilizada com a supervisão e

orientação dos professores das classes e diretoras. A sala de leitura também teve a

participação da comunidade com a feitura da mão de obra de forma gratuita.

No mês de março de 2014, mais uma vez a parceria com a comunidade deu

frutos. Observamos que as paredes da sala do Pré I estavam com o reboco caindo

provocados por uma intensa umidade advinda de olhos d'água no solo onde a escola

foi construída, gerando nos alunos e docentes, problemas respiratórios. Sendo assim,

utilizou-se a verba do PDDE destinada à custeio para a compra de revestimentos

cerâmicos, rejunte e argamassa especial para aplicação de piso sobre piso para serem

colocados na metade da parede desta sala de aula. Aproveitou-se a oportunidade para

também realizar a troca do piso que foi enviado pela Secretaria Municipal de

Educação. Esta sala tornou-se um ambiente mais atrativo e prazeroso, possibilitando a

oferta de atividades que promovam mais aprendizagem, além disso os problemas de

saúde deixaram de existir.

A equipe gestora constantemente aborda nas reuniões do Conselho Escolar,

bem como reuniões de planejamento, questões relacionadas à estrutura física da

escola, bem como sua repercursão na prática educativa. Apesar da reforma

mencionada, já em 2010, começamos a observar a péssima qualidade do material

utilizado e mão de obra aplicada. Assim, temos problemas referentes a:

Revestimento cerâmico da cozinha e dos banheiros despencando;

Teto de pvc do refeitório estufando;14

Goteiras em quase todos os cômodos da escola;

Problemas na rede elétrica, inclusive com desarmamento de disjuntores,

inúmeras lâmpadas queimadas e curto-circuito em algumas das tomadas;

Reboco da parte interna e externa caindo;

Portas sendo danificadas pela falta de calhas e coberturas, incluindo-se a falta

desta na sala do Pré I, levando os alunos a atravessarem na chuva para as

refeições;

Pátio com rachaduras e afundamentos, provocados pela falta de drenagem,

apontada pela Defesa Civil como resolução do problema.

Caixas de gordura e de escoamento de águas pluviais instaladas de formas

inadequadas, servindo de criadouros do mosquito da Dengue;

O banheiro destinado ao Pré I, que atende a faixa etária de 4 anos, encontra-se

em desuso, uma vez que, técnicos da Águas de Nova Friburgo, afirmaram não

haver a ligação entre o encanamento da Escola e a Rede de Esgoto.

O banheiro destinado aos portadores de necessidade educacionais especiais,

não foi concluído, servindo de almoxarifado para a escola.

As salas de aulas não foram contempladas com rampas de acesso;

O banheiro dos funcionários encontra-se sempre sem água na caixa de

descarga, visto que a instalação foi feita com a ligação em uma nascente

pertencente ao Sanatório Naval.

Cabe ressaltar que, nossa Escola não se encontra mais em estado de garantia

da obra efetuada. Ressalta-se que os pedidos de auxílio e revisão da obra, ao

engenheiro responsável, Sr. Cézar e Secretaria Municipal de Educação, através dos

documentos/ofícios 103/10; 109/10; 087/12; 099/12; 038/13 e 044/14, não foram

atendidos, apesar de termos recebido várias visitas técnicas de engenheiros, arquitetos,

mestres de obras, etc. Enquanto aguardamos, realizamos em parceria com a

comunidade, os reparos evidenciados para que a escola não fique sucateada.

4 – CONTEXTO FÍSICO DA LOCALIZAÇÃO

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A Escola Municipal Profª Helena Coutinho, localizada na periferia de Nova

Friburgo, à Rua Joaquim Moreira Pinto, s/nº, Loteamento Nosso Sonho - Bairro: Alto

de Olaria, foi fundada em 1973, sendo nesta época o prefeito Dr. Amâncio M.

Azevedo.

No Loteamento Nosso Sonho, não é observado espaços de lazer e esportes,

praças, espaços comunitários, tampouco equipamentos, capazes de oferecer a

comunidade local melhores condições de vida e lazer.

A grande maioria da comunidade utiliza meio de transporte de massa (ônibus),

sendo que poucos têm veículo próprio.

A saúde também é outro problema crônico, uma vez que não há uma Unidade

de Saúde, no Loteamento Nosso Sonho, capaz de atender a comunidade em caráter

preventivo, ou seja, com programas que auxiliem no combate à doenças típicas de um

determinado período. A comunidade recorre ao Posto de Saúde Tunney Kassuga e,

nos casos de emergência ao Hospital Raul Sertã. Ainda no que se refere à saúde|

educação a comunidade expressa, nas reuniões de pais, sua insatisfação com a falta de

psicólogos e fonoaudiólogos para fazer a avaliação e acompanhamento solicitados

pela escola. Atualmente, os responsáveis têm feito queixas constantes em relação à

falta de médicos, bem como quaisquer tipos de atendimento, evidenciando assim,

graves problemas no setor de saúde do município de Nova Friburgo.

No que diz respeito às melhorias, a situação não é diferente, pois há muitos

anos existe a promessa de construção de uma quadra de esportes para atender a escola

e à comunidade, sem efetivamente as autoridades competentes conseguirem cumprir,

inclusive os macrocampos de Futsal e Handbol do Programa Mais Educação, tiveram

que ser suspensos, pois só funcionaram, porque a escola estava no Ciep Licínio

Teixeira em 2011.

A escola enfrenta problemas como falta de sala de reuniões para professores,

pais e comunidade e uma quadra de esportes, elementos que limitam o

desenvolvimento de uma série de atividades propiciadoras de um melhor desempenho

escolar do alunado.

A comunidade queixa-se também de falta de área de lazer para as crianças,

falta de capina e varredura das ruas, coleta de lixo seletiva e mais regular.

Por último é uma comunidade guerreira, crítica e participativa. São amantes

da escola e querem que ela com qualidade do ponto de vista físico e pedagógico. Há

necessidade em 2016, de continuarmos investindo na parceria escola|família|16

comunidade, uma vez que o número de participantes nas questões escolares poderia

ser maior.

5 – CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL

No contexto escolar, insere-se a situação do trabalho das famílias, sendo que as

mães em sua maioria se ocupam com o trabalho doméstico e as outras como

empregadas domésticas, costureiras em confecções de moda íntima de grande e

pequeno porte, indústria têxteis etc.

Sabe-se o quanto o contexto social de nossa demanda escolar tem relevância,

no que tange o processo educativo, pois o mesmo é desencadeador de

comportamentos múltiplos no espaço escolar, tais como: atos de violência,

dificuldades em relacionar-se com os pares, pouco ou inexistente interesse pelos

conteúdos do currículo.

Um dos problemas de nossa Unidade Escolar refere-se à forma em que as

famílias acabam por destituir-se da função educativa, delegando à escola papéis que

lhe caberiam.

Outro fator diz respeito aos estímulos que nossos alunos recebem de seu

meio, por vezes, carente, violento, expondo exemplos de conduta e referências

questionáveis, levando-o a observar e agir, segundo modelos que não se encontram

consonantes com os ideais da escola.

Os problemas sociais que são evidenciados no entorno da escola, dizem

respeito ao intenso tráfico de drogas, furto, violência advinda do tráfico com

assassinatos, ameaças físicas e verbais, violência doméstica com vários casos de

homens agredindo suas esposas e companheiras. Há casos de abandono de incapaz,

com mães abandonando seus filhos durante dias, responsabilizando-se por seus

próprios cuidados.

Toda esta problemática, incide dentro do universo escolar, pois temos

informações de muitos alunos envolvidos em furto e questões relacionadas à

sexualidade, sendo todos os casos enviados ao Conselho Tutelar, mas com pouca ação

efetiva para a superação do problema.

Dentro da escola, o maior problema é conscientizar os alunos da

importância da participação no reforço escolar para melhora no rendimento escolar.

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Além disso, aparecem problemas relacionados à bullying, notadamente questões

experimentadas na família e comunidade de ter dificuldades em aceitar diferenças.

Estamos com problemas relacionados a frequência escolar, levando-nos a

realizar contatos telefônicos, atendimento presencial e posterior encaminhamento de

Ficai ao Conselho Tutelar.

Buscando a superação das questões acima levantadas, a Escola Municipal

Profª Helena Coutinho, adota medidas que visam assegurar um elo entre cognição e

afetividade, por acreditar que este binômio é fundamental para a promoção de uma

aprendizagem significativa, além de propiciar a transmissão de valores e normas que

contribuam para a evolução do sujeito dentro de uma sociedade. Para isto, incentiva-

se uma parceria entre a escola, a família e a comunidade, por considerá-la primordial

ao processo de socialização e formação de nossos alunos.

6 – Recursos Técnicos e Pedagógicos

A Escola possui uma série de recursos técnico e pedagógicos que

contribuem para a aplicação de atividades prazerosas e criativas:

6.1 - Técnicos:

Datashow, notebook, laboratório de informática, telão retrátil, dvd, caixa

amplificadora com entrada USB, máquina fotográfica digital, aparelho de som

portátil, TV (Smart TV), microfones, impressora, CD-Room.

6.2 - Pedagógicos:

Jogos pedagógicos adquiridos com verbas do PDE e PDDE: Jogo da

memória, dominó (multiplicação, divisão, adição e subtração), palavras cruzadas,

alfabeto móvel e silábico, tangran, jogo de sílabas, forme palavras, sequencia lógica,

escala cuisinaire, loto aritmética, Material Dourado, alfabeto ilustrado, bingo de letras,

pega varetas gigante, jogos de encaixe, kit de prova piagetiana, peças anatômicas

(aparelho reprodutor feminino e masculino, arcada dentária, embrionário humano),

18

quebra-cabeça, globo terrestre, kit de alimentação saudável, kit linha movimento, kit

trânsito elétrico, Jogo Perfil, pirâmide saúde alimentar, relógio saúde, 20 (vinte) calc

Há ainda, um bom acervo de livros adquiridos com verba oriunda do PDE,

Secretaria Municipal de Educação e FNDE, alocados na Sala de Leitura Glaucia

Rodrigues Guzzo, inaugurada no dia 23 de maio de 2014, incluindo-se dicionários

para uso geral e nas aulas de Letramento.

6.3 - Brinquedos:

Carrossel (danificado), gangorra, mesa de ping-pong (danificada),

fantoches, pebolim, tabela de basquete, bolas diversas, bonecas, fogões, cordas,

carrinhos, bambolês, bandinha, petecas, trenzinho educativo, ábaco, entre outros. Há

a necessidade da troca de alguns brinquedos de parquinho, a fim de oportunizar às

crianças da Educação Infantil, momentos de educação e lazer.

6.4 - Recursos Humanos

A equipe técnica é composta de: Uma Diretora, uma Diretora Adjunta e

uma Orientadora Educacional. Além destas, a equipe docente tem nove professoras.

Também faz parte da escola um inspetor de alunos, duas monitoras do Programa Mais

Educação, três merendeiras e uma auxiliares de serviços gerais, uma auxiliar de

Educação Infantil, uma auxiliar de Portador de Necessidades Educativas Especiais e

uma auxiliar de secretaria.

7 - GESTÃO

7.1 – Estilo de Gestão

O estilo de trabalho que a equipe gestora acredita e procura seguir é uma

Gestão democrática, procurando propiciar espaços (reuniões) onde todos têm a

oportunidade de expor suas ideias, pensamentos e opiniões, acerca das ações a serem

desenvolvidas na escola, para a otimização da prática educativa.

19

Neste sentido, busca-se um trabalho voltado à mobilização, à organização e a

articulação das condições materiais e humanas para garantir o avanço dos processos

sócio-educacionais com relevância sob as condições internas e externas da escola,

respeitando e aprendendo com todos os envolvidos.

Procura-se estabelecer uma inter-relação estreita com todos os membros do

Conselho Escolar, no sentido de envolvê-lo/comprometê-lo com todas as questões

vinculadas à questões pedagógicas, administrativas e financeiras.

7.2 – Recursos Materiais – Financeiros - Humanos

Os recursos de materiais são advindos da Secretaria Municipal de Educação,

sempre colocados no Patrimônio da Escola. Cada professor recebeu um DVD, TV,

som e calculadora para o uso em sala de aula. Os recursos para uso comum, todos são

orientados a cuidar do bem público, para que não haja danificação e, com a falta deste

bem, a prática educativa seja prejudicada.

Por outro lado, os recursos financeiros, resguardando as orientações vindas do

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que estabelece a necessidade da

democratização da aplicação da verba oriunda do PDDE – Programa Mais Educação,

realiza-se reuniões com a apresentação da chegada da verba, sugestão e planilhas de

compras, onde todos os funcionários (docentes e equipe de apoio) da escola são

ouvidos, bem como Membros do Conselho Escolar, com registro em ata, arquivada na

pasta da Associação de Apoio À Escola Municipal Profª Helena Coutinho.

Posteriormente, realiza-se a prestação de contas com exibição de tomadas de preços,

notas fiscais, xerox dos cheques utilizados que estão em arquivo nas pastas destinadas

a este fim.

A gerência dos recursos humanos é feita precipuamente respeitando o

Regimento Escolar, enviado pela Secretaria Municipal de Educação, onde cada

funcionário tem suas atribuições estabelecidas. Além disso, busca-se promover o

entendimento de que a qualidade das relações interpessoais estabelecidas no ambiente

de trabalho tem influência direta sobre os resultados obtidos pela Unidade Escolar.

Neste sentido, a Escola prima para que todos, no uso de suas atribuições, se respeitem,

valorizem a experiência do próximo, contribuindo para um ambiente de trabalho

harmonioso. 20

7. 3 – Tabela de Verbas Reprogramadas para o Ano de 2017

FONTE

TOTAL R$

ESTADUAIS MUNICIPAIS

Secretaria de Educação

____________

Subtotal ____________

% do Total Geral _____________

FEDERAIS

Mais Cultura

PDDE

Mais Educação

Subtotal

% do Total Geral

OUTRAS

Campanhas / Eventos _

Subtotal -

% do Total Geral

TOTAL GERAL -

7.4 – Programas Federais Existentes na Escola

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação teve seu início no ano de 2010, tendo sido

amplamente discutido pela equipe docente, com fins a uma educação integral, que

prevê a permanência do aluno durante o mínimo de 7 (sete) horas diárias no espaço

21

escolar. Os macrocampos são escolhidos de acordo com as necessidades evidenciadas

pelos alunos, através de pesquisa registrada em folha. Desta forma, a equipe escolar,

juntamente com o corpo discente optou por desenvolver no ano de 2016, os seguintes

macrocampos:

Orientação de Estudos

Cordas (violão) Eleger-se-á uma professora coordenadora dos trabalhos, que acompanhará os

monitores que desenvolverão as atividades com as crianças, além de elaborarem

relatórios, acompanhar a freqüência e participar de reuniões na Secretaria Municipal

de Educação e na nossa Unidade Escolar.

Nossa Unidade Escolar sempre orienta para que as atividades desenvolvidas

estejam contextualizadas e consonantes com nosso Projeto Político Pedagógico.

Todos os alunos do Ensino Fundamental são contemplados pelo Programa

Mais Educação. Eles recebem no início de cada ano, documentos que constam as

atividades oferecidas pela escola, bem como os horários de funcionamento das

oficinas. Ressalta-se que as atividades são oferecidas no contraturno do aluno, a fim

de que o mesmo possa permanecer no ambiente escolar por mais tempo, favorecendo

uma aprendizagem significativa e cidadã.

Nossa Escola preocupa-se em discutir e refletir constantemente sobre as

atividades propostas em cada macrocampo, de tal forma que estas possam

proporcionar aos alunos, teoria e prática, a fim de formar a práxis que dará a

competência e as referências enquanto cidadãos da sociedade.

Através das verbas oriundas do Governo Federal, vem sendo possível

promover melhorias no espaço físico escolar, proporcionando mais conforto aos

alunos e demais funcionários, favorecendo a aprendizagem. Cita-se que com uma

parte da verba destinada ao Programa Mais Educação, foi possível comprar cerâmicas

que foram utilizadas como revestimento nas paredes do refeitório, bem como cortinas

que tornaram o ambiente mais acolhedor, contribuindo com uma alimentação mais

prazerosa; além de propiciar que o referido espaço seja adequado para a realização de

atividades propostas pelas oficinas, visto que o espaço físico da escola, por vezes

mostra-se inadequado por não dispormos de salas de aulas suficientes.

22

Consideramos este Programa de extrema relevância para as escolas, uma vez

que a estrutura física da maioria não permite o desenvolvimento de atividades que

auxiliam a prática pedagógica das escolas, evidenciando a necessidade de avaliação

por profissionais da Secretaria Municipal de Educação, bem como o oferecimento de

obras que favoreçam o desenvolvimento das atividades do Programa de forma a torná-

lo qualitativo.

CONSTRUÇÃO E ELABORAÇÃO DO PDDE - Interativo

A Escola Municipal Helena Coutinho, elaborou o PDDE - Interativo em 2015

com a participação de todos (diretoras, professoras, demais funcionários, pais e

responsáveis).

Nas reuniões pedagógicas, foram realizadas todas as etapas para construção do

PDDE - Interativo, com a participação de toda a equipe docente na análise de todos os

Instrumentos provocando um melhor conhecimento do desempenho dos alunos,

através das taxas de aprovação, reprovação, abandono e distorção. Enfatiza-se a

importância da Análise dos Critérios de Eficácia Escolar, pois favoreceu a

compreensão do funcionamento da Escola, em especial, do ponto de vista pedagógico,

onde o currículo, aprendizagem, práticas na sala de aula, estratégias, recursos

didáticos e avaliação, serviram de base para as discussões e debates que nos

auxiliaram na elaboração do plano de ação.

O Plano de Ação foi elaborado respeitando a opinião de todos na definição dos

objetivos, estratégias e metas. Cita-se que para todas as ações definidas serão

utilizadas verbas explicitadas na planilha.

Em relação à elaboração do PDDE - Interativo enfatiza-se que a equipe escolar

considerou de extrema importância a realização do trabalho, pois nos levou a

refletir/analisar sobre as práticas desenvolvidas no espaço escolar, bem como a

necessidade da avaliação contínua para que tal prática seja sempre redimensionada, no

sentido de fazer com que a escola cumpra seu papel precípuo, ensinar.

23

7.5 - Estrutura e Funcionamento da Secretaria

A Secretaria da Escola é organizada com arquivos em uso e arquivo morto,

contendo o registro da vida escolar de todos os alunos matriculados na Escola

Municipal Profª Helena Coutinho, desde sua inauguração em 1973 até a presente data.

Utiliza-se uma série de fichas e documentos enviados pela Secretaria

Municipal de Educação, objetivando a organização do trabalho de forma que

quaisquer pesquisas acerca do aluno possam ser encontradas quando necessário. Há

também livros (de matrícula, índice numérico, transferência emitidas e recebidas)

além; do livro de visitas, onde são registradas as impressões das supervisoras no

momento da visita. As fichas de encaminhamento das mais variadas áreas (Psicologia,

Neurologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, entre outros) realizadas pelo Serviço de

Orientação Educacional (SOE), são arquivadas nas pastas dos alunos.

Para registro do rendimento escolar dos alunos são, utilizados os diários de

classe, as atas, mapões, e boletins, que são assinados pelos responsáveis, em reuniões

específicas. Ainda em se tratando de rendimento escolar, utiliza-se o livro de

classificação, reclassificação e reclassificação por infrequência, de acordo com o caso

apresentado.

Elabora-se o Relatório Anual, Censo Escolar, Relatório bimestral do Programa

Bolsa Família e Relatórios de aprendizagem, documentos fundamentais para análise

de dados estatísticos que diz respeito à: aprovação, reprovação, frequência e

quantitativo de alunos utilizados por instâncias federais para a definição das verbas

encaminhadas em cada ano letivo.

Enfatiza-se a importância da secretaria para a preservação da história da

Escola, bem como do indivíduo e do grupo.

7.6 – Atualização e qualificação da equipe

24

A atualização e qualificação dos docentes e demais membros são feitas,

através das capacitações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação, bem

como outros órgãos, além de estudos periódicos oferecidos pela equipe gestora

através de estudos com textos advindo da Coordenação Pedagógica da SME e

pesquisados pela orientação educacional e pedagógica, que trazem para as reuniões de

planejamento assuntos cuja a relevância é evidenciada na prática.

7.7. Política para Atendimento da Demanda – Oferta de Vagas

Nossa Unidade de Ensino cumpre as orientações da Secretaria Municipal de

Educação, oferecendo aos pais e responsáveis todas as informações para a efetuação

da matrícula online, transposições de vagas e transferências. Para tanto, procura-se

resguardar o quantitativo de alunos por M³ (metros cúbicos), na sala de aula conforme

definido no Regimento Escolar.

Sendo assim, atualmente a capacidade para o atendimento para a Educação

Infantil é de 40 alunos, divididos entre Pré I e Pré II. No entanto, há a necessidade do

oferecimento de mais vagas, face a procura de vagas, em nossa Unidade de Ensino,

diariamente. No ensino fundamental, percebeu-se o aumento de matrículas,

inclusive estamos praticamente com a totalidade de alunos em sala de aula,

considerando os metros cúbicos, previstos por lei. Ressalta-se que nossas salas de aula

comportam um total de vinte e cinco alunos, estando algumas com o quantitativo

acima deste número.

8- PROPOSTAS

8.1 - Metodologias

As orientações norteadoras da prática educativa são advindas da Coordenação

do Ensino Fundamental e da Educação Infantil, bem como da equipe pedagógica da

Secretaria Municipal de Educação (SME), que enviou às escolas, propostas

pedagógicas que embasam tal prática educativa. Apesar destas orientações, a escola

25

tem autonomia para desenvolver este trabalho pedagógico que atenda as necessidades

reais da escola.

Adotamos a concepção sócio-interacionista como norteadora da prática, por

acreditarmos que o indivíduo é um ser geneticamente social, onde a possibilidade da

aprendizagem passa necessariamente pela mediação do outro, deixando claro que este

outro se faz presente sob a forma de tradição, hábito, normas ou valores, e sob a forma

de cultura, mediador sempre presente na situação de interação.

Cabe pontuar que, a Pedagogia de Projetos, com assuntos selecionados a partir

do interesse evidenciado por cada turma ou nível de ensino, apresenta-se como

instrumento relevante para a abordagem dos assuntos (conteúdos) e planejamento das

atividades, visto que por meio deste, consegue-se contemplar a interdisciplinaridade e

transversalidade, proporcionando ao professor e aos alunos o intercâmbio dos diversos

saberes. Além disso, a SME (Secretaria Municipal de Educação) enviou para as

escolas o Documento de Organização Curricular (revisada em 2016) e Proposta

Curricular da Educação Infantil (em fase de revisão).

Cita-se a participação de nossa Unidade de Ensino na elaboração da Proposta

para a Base Nacional Comum, com a participação de todos os docentes e diretoras,

conforme material que segue em anexo.

Estamos obsevando no Bloco Alfabetizador, a utilização de orientações

oferecidas pelo PNAIC.

Definição dos objetivos:

A Escola Municipal Helena Coutinho estabelece como objetivos:

I- Proporcionar ensino de qualidade aos alunos nela matriculados.

II- Trabalhar no sentido de construir uma boa educação, compromissada com a

formação integral da pessoa, colaborando com o surgimento de indivíduos críticos

inventivos e transformadores.

III- Desenvolver nos educandos o conceito amplo de cidadania, proporcionando uma

maior consciência social, espírito de solidariedade e fraternidade, culminando em uma

ação efetiva para a construção de uma sociedade mais humana, justa e igualitária.26

IV- Oferecer um leque de atividades ao aluno, capazes de instrumentalizá-los à

compreensão e intervenção na realidade social a qual estão inseridos.

V- Provocar no educando o entendimento de que ele é sujeito de seu processo de

construção do conhecimento, facilitando a compreensão de seu papel histórico na

construção da realidade que o cerca e de que o conhecimento não é algo pronto e

acabado, ao contrário, constitui-se como dinâmico.

VI- Propiciar ao aluno oportunidades que trabalhem o pensamento dialético/reflexivo

de maneira a utilizá-lo em sua vida escolar e social.

VII- Promover o entendimento, através do Estatuto da Criança e do Adolescente onde

os mesmos têm direitos assegurados por tal estatuto, mas em contrapartida têm

deveres a serem cumpridos como exercício de cidadania.

VIII- Oportunizar a aprendizagem, através de experiências reais, capazes de facilitar

ao aluno a aprender a fazer, fazendo.

IX- Possibilitar a equipe escolar (Direção, S.O.E, S.O.P e Corpo Docente) um

envolvimento constante com uma prática pedagógica compatível com a realidade a

qual trabalham, comprometidas com a transformação da sociedade.

X- Envolver a família e a comunidade em todas as atividades da escola, provocando a

compreensão da parceria que deve existir na formação de nossas crianças.

8.2 – CONTEÚDOS, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ESPERADAS PARA

CADA ANO ESCOLAR

EDUCAÇÃO INFANTIL – PRÉ I E PRÉ II

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

27

Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e expressar

necessidades e sentimentos;

Interessar-se pela leitura de histórias;

Familiarizar-se com a escrita no cotidiano com livros, revistas, histórias e etc;

Aprender a escutar textos e histórias;

Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do

cotidiano;

Escolher livros para ler;

Demonstrar capacidades de recontar histórias;

Participar de pequenas dramatizações;

Diferenciar escrita de desenhos.

MATEMÁTICA

Estabelecer noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, por

exemplo;

Construir conceitos matemáticos: longe, perto, dentro, fora, em cima, embaixo, novo,

velho, em frente, atrás, primeiro, último, noite, dia, agora e hoje;

Perceber relações de causa e efeito nas coisas;

Seriar objetos: tamanho, comprimento, espessura;

Construir noção de quantidade: muito, pouco, cheio,

vazio, mais, menos, o mesmo tanto;

Descrever qualidades quanto à cor, forma e tamanho;

Agrupamento de objetos (classificação);

Discriminar e nomear as primárias, as figuras geométricas, grande, pequeno, grosso,

fino, alto, baixo, frio, quente, gelado, liso, áspero, leve, pesado, molhado, seco, duro,

macio;

Discriminar sabores diversos e odores: salgado, doce, azedo, amargo, agradável e

desagradável;

Identificar gradativamente os numerais (até 5) e as quantidades correspondentes.

ARTES

28

Manipular diferentes objetos e materiais explorando suas características, entrando em

contato com formas diversas de expressão artística;

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos, ampliando suas possibilidades de

expressão e comunicação;

Interessar-se pelas próprias produções e pelas diversas obras artísticas ampliando seus

conhecimentos do mundo e da cultura;

Produzir trabalhos de artes, desenvolvendo o gosto e o respeito pelo processo de

produção e criação.

MOVIMENTO

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

Desenvolver atitudes de confiança nas próprias capacidades motoras;

Explorar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento;

Controlar gradualmente o próprio movimento e ajustar habilidades motoras;

Apropriar-se progressivamente da imagem global do corpo, conhecendo e

identificando seus elementos;

Desenvolver atitudes de interesse e cuidado com o próprio corpo;

Segurar corretamente o lápis e manejar a tesoura;

Realizar a atividade de enrolar, modelar, rasgar e empilhar;

Deslocar-se com destreza progressiva no espaço.

NATUREZA E SOCIEDADE

Explorar o ambiente para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contatos

com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos;

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando

perguntas, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando

informações e confrontando ideias;

Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se

estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a

qualidade de vida humana.

MÚSICA 29

Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos;

Brincar com música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;

Explorar materiais e escutar obras musicais para propiciar o contato e experiências

com a matéria prima da linguagem musical;

Refletir sobre a música como produto cultural do ser humano e importante forma de

conhecer e representar o mundo.

1º ANO, 2º ANO E 3º ANO (Bloco Alfabetizador) LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

Demonstrar interesse na leitura de diversas modalidades de textos;

Usar com clareza e boa pronúncia, a linguagem como forma de expressão de ideias,

fatos e sentimentos;

Ler, interpretar, compreender a função social de diversos tipos de textos;

Usar seu repertório linguístico e buscar estratégias para a construção da base

alfabética;

Escrever com letra de fôrma e cursiva;

Reconhecer, identificar e grafar as famílias silábicas;

Acrescentar ao seu vocabulário e à escrita palavras com dificuldades ortográficas;

Produzir textos individuais ou coletivos com coerência e sequência lógica;

Evoluir da hipótese da escrita, do silábico- alfabético para o alfabético. MATEMÁTICA

Usar as estruturas lógico-matemáticas em situações da vida cotidiana;

Identificar critérios elaborados por terceiros para classificar e seriar;

Ter ideia de número e compreender seu uso social;

Reconhecer outras formas geométricas;

Identificar gradativamente os numerais ( até 500) e as quantidades correspondentes;

Fazer registros espontâneos dos numerais em situações de uso funcional (contagem,

uso social, contextualizado);

Conhecer gradativamente o sistema de peso e medidas em situações de uso social;

30

Resolver problemas envolvendo a ideias de adição e subtração, multiplicação e

divisão. NATUREZA E SOCIEDADE

Pesquisar fatos contextualizados;

Dar informações sobre dados pessoais;

Ter noção onde mora, onde é sua escola, observando e descrevendo o caminho

percorrido;

Vivenciar experiências de natureza química, física e biológica com grau crescente de

dificuldade e profundidade na observação e conclusão;

Associar determinadas atividades aos dias da semana;

Relatar fatos ocorridos com sequência lógica;

Desenvolver hábitos de preservação da saúde e meio ambiente.

4º ANO E 5º ANO

LÍNGUA PORTUGUESA

PROCEDIMENTOS DE LEITURA

Localizar informações explícitas em um texto.

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Inferir uma informação implícita em um texto.

Identificar o tema de um texto.

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA

COMPREENSÃO DO TEXTO

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos,

foto, etc.).

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

31

RELAÇÃO ENTRE TEXTOS

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que

tratem do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas

em que será recebido. COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou

substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Identificar o conflito gerador do enredo e dos elementos que constroem a narrativa.

Estabelecer relações de causa/consequência entre partes e elementos do texto.

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,

advérbios, etc.

RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um

texto.

MATEMÁTICA

ESPAÇO E FORMA

Identificar a localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras

representações gráficas.

Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos,

relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

32

Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo

número de lados, pelos tipos de ângulos.

Identificar quadriláteros, observando as posições relativas entre seus lados (paralelos,

concorrentes, perpendiculares).

Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da

área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais, usando malhas quadriculadas. GRANDEZAS E MEDIDAS

Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais ou não.

Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como

km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.

Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.

Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ou o intervalo da duração de

um evento ou acontecimento.

Num problema, estabelecer trocas entre cédulas e moedas do sistema monetário

brasileiro, em função de seus valores.

Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas, desenhadas

em malhas quadriculadas.

Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas,

desenhadas em malhas quadriculadas. NÚMEROS E OPERAÇÕES/ÁLGEBRA E FUNÇÕES

Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais como

agrupamentos e trocas na base 10 e princípio do valor posicional.

Identificar a localização de números naturais na reta numérica.

Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.

Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua forma

polinomial.

Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.

Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.

33

Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados da

multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, idéia de proporcionalidade,

configuração retangular e combinatória.

Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.

Identificar a localização de números racionais representados na forma decimal na reta

numérica.

Resolver problema utilizando a escrita decimal de cédulas e moedas do sistema

monetário brasileiro.

Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes

significados.

Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal, envolvendo

diferentes significados da adição ou subtração.

Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%). TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Ler informações e dados apresentados em tabelas.

Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente, em gráficos de

colunas).

NATUREZA E SOCIEDADE

Assuntos referentes à Ciências, Geografia e História, serão abordados

seguindo a Orientação Curricular e os Projetos especiais, implementados por nossa

Unidade de Ensino. Tais como: Sustentabilidade, Cultura, Arte, entre outros.

8.3 - AVALIAÇÃO

As atividades programadas serão realizadas no decorrer dos anos letivos e

terão possibilidade de serem reapresentadas quando oportuno. Tais como: avaliação

individual e grupal, por meio de trabalhos, pesquisas, autoavaliação, apresentações

nos eventos escolares, participação ativa em sala de aula, de exercícios, entre outros.

Na proposta especificada pela escola, a avaliação do processo de ensino - a

aprendizagem parte do principio condizente com a linha da ação que a escola

assumiu. Trata-se de uma avaliação diagnóstica, onde o erro é concebido como parte

34

do processo. Assim, a avaliação é permanente acontecendo a todo momento, onde é

possível rever conceitos, confirmar outros, respeitando a maneira de aprender de cada

individuo ao participar. Segundo Jorge Visca:

“... conhecer verdadeiramente como o sujeito aprende, é um conceito

revolucionário, no sentido de aceitar este sujeito e fazer com que ele aprenda de

verdade... Não fazendo de conta”.

“... justamente eu acho que aprendizagem, para uma pessoa abre o caminho

da vida, do mundo, das possibilidades até de ser feliz”.

Sabe-se que a avaliação faz parte do fazer pedagógico e que tal avaliação

sempre teve caráter classificatório, sentenciatório, numérico e autoritário. A intenção

é, portanto, redimensionar esse trabalho.

Com a mudança do sistema de ensino, a criança terá mais tempo para aprender

significativamente e isso será amplamente divulgado no decorrer do ano letivo, nas

reuniões de pais e nos atendimentos particulares que se fizerem necessários, sempre

explicitando a preocupação da escola em colaborar para a formação de pessoas

criticas, cidadãs, capazes de reivindicar seus direitos e cumprir seus deveres.

Desta forma destaca-se que: Na Educação Infantil, a avaliação ocorrerá em

caráter investigativo, contínuo e diversificado, oferecendo informações sobre o

desenvolvimento do aluno, sendo registrado em instrumento próprio, sem fins de

retenção.

No que concerne ao Ensino Fundamental, a avaliação se dará em caráter

contínuo, com função diagnóstica e formativa, com vista à reflexão crítica sobre a

prática propiciando o pensar e o fazer pedagógico.

Os três primeiros anos do Ensino Fundamental compõem um bloco

pedagógico único conforme Resolução CNE-CEB nº 7, 14 de dezembro de 2010, não

passível de interrupção. A retenção ocorrerá a partir do 3º ano, caso o aluno apresente

aproveitamento inferior à 6,0 (seis) exigido para aprovação, ou em casos onde a

frequência seja inferior a 75% do total de horas letivas.

A avaliação também abrangerá as dimensões formativa, procedimental e

atitudinal, sendo realizada através de relatórios qualitativos e/ou instrumentos

quantitativos.35

A avaliação quantitativa na Rede Municipal de Ensino deverá ser realizada

através do 3º ano do Ensino Fundamental, na qual serão atribuídas notas de 0,0 (zero)

a 10,0 (dez) bimestralmente, a partir das competências desenvolvidas pelo aluno,

referendadas pelo Conselho de Classe e registradas em documento próprio.

Cada professor deverá ter um caderno com observações diárias dos alunos,

onde constam participação, alcance dos objetivos, dificuldades apresentadas e

intervenções.

Em todas as avaliações, os professores elaborarão um sistema especifico de

atividades que resguardem o nível de cada turma em particular, além de priorizar

igualmente os aspectos cognitivos, afetivos, motores, sociais, considerando as

possibilidades, os limites e as individualidades de cada aluno.

Também serão avaliados os trabalhos e intervenções do SOE/ SOP para

melhoria das dificuldades apresentadas por cada aluno de cada turma.

8.4 PROVINHA BRASIL

No que diz respeito à Provinha Brasil, apresentamos esta avaliação para o

corpo docente que discutiu e analisou sua função. Acredita-se na importância da

participação de todos os docentes, uma vez que a questão da leitura e escrita perpassa

todos os anos de escolaridade.

A Provinha Brasil, é aplicada pelas, que aproveitam a oportunidade para

avaliar o comportamento das crianças face a realização desta avaliação, para posterior

estudo nas reuniões de planejamento.

Cabe pontuar que, nas análises feitas da Provinha Brasil, algumas questões são

observadas. Tais como: a avaliação tem caráter investigativo/diagnóstico, isto é,

algumas questões abordam a alfabetização, no sentido de saber se a criança atingiu a

base alfabética. Outras abordam a questão do letramento, isto é, intenciona verificar se

a função social da escrita foi construída pela criança.

Após a aplicação da Provinha, que é corrigida pela professora da classe,

estuda-se os resultados com o objetivo de redimensionar a prática em sala de aula, no

sentido de oferecer ao aluno um leque de possibilidades que favorecem a construção

da leitura e escrita.

36

Para este estudo, utiliza-se o Guia de Correção e Interpretação de Resultados,

onde encontramos a análise dos níveis em que a criança se encontra, além das

sugestões de atividades.

No ano de 2015, nossos alunos atingiram o nível 4 de Língua Portuguesa e

Matemática, evidenciando em Língua Portuguesa, a necessidade de propor aos alunos,

atividades que consolidem o letramento. Da mesma forma, em Matemática, há

necessidade de um trabalho voltado à consolidação de atividades que explorem o

raciocínio lógico-matemático, aplicado em cálculos, situações-problema, gráficos,

entre outros.

8.5- PROVA BRASIL

Por outro lado, em relação à Prova Brasil, consideramos a necessidade de um

melhor estudo por parte da equipe escolar, no que diz respeito à metodologia

utilizada, bem como os objetivos estabelecidos, ressaltando-se que, o último ano que

os alunos de nossa Unidade de Ensino, passaram por esta avaliação, foi em 2009,

atingindo 3,8 de média. Acredita-se que a Escola tenha alcançado esta média, em

função das constantes mudanças de prédio ocasionadas pelas interdições da Defesa

Civil. Nos anos subsequentes, nossa Escola não participou da Prova Brasil, em virtude

de não termos 20 (vinte) alunos na classe, conforme pré-estabelecido pelos

organizadores do exame. Espera-se que este ano, caso haja a Prova Brasil, nossa

Escola participe, uma vez que temos matriculados 24 alunos.

Este estudo inicia-se no início do ano, com a observação nos livros que trazem

as avaliações anteriores onde podemos perceber um trabalho voltado para a utilização

dos diferentes tipos de textos em que várias competências são desenvolvidas. Da

mesma forma, em Matemática, percebe-se que as avaliações exploram o raciocínio

lógico-matemático, com atividades que trazem resolução de situações-problema,

gráficos, entre outros, evidenciados no cotidiano das crianças.

8.6 - SAERJINHO

37

No ano de 2015, nossa Escola realizou as avaliações bimestrais do Saerjinho,

atingindo boas médias em Língua Portuguesa e Matemática.

Observando estas avaliações, foi possível perceber a importância de o

professor elaborar planejamentos, contemplando os vários gêneros de textos em

Língua Portuguesa, suas interpretações e gramática aplicada, além de atividades que

trabalham o raciocínio lógico-matemático, cálculo, situações-problema e geometria,

objetivando um bom rendimento escolar dos alunos.

8.7 – AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO (ANA)

No ano de 2013, nossa Escola realizou a Avaliação Nacional da Alfabetização

(ANA), com os alunos do 3º ano do ensino fundamental - fase final do ciclo de

alfabetização – a fim de produzir indicadores que demonstrem o desempenho de

nossos alunos, contribuindo desta forma para o processo de alfabetização nas escolas

públicas brasileiras.

Assim, a estrutura dessa avaliação envolveu o uso de instrumentos variados,

cujos objetivos foram: aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua

Portuguesa e alfabetização em Matemática das crianças regularmente matriculadas.

Ressalta-se que não tivemos, no ano de 2015, a aplicação desta avaliação em

nossa Unidade de Ensino.

8.8 – Aspectos Pedagógicos

Nossos indicadores internos mostram os seguintes dados em relação ao

aproveitamento dos alunos e distorção idade-série.

Aproveitamento dos alunos

Turmas Taxa de

Aprovação

Taxa de

Reprovação

Taxa de

Abandono

2º ano 100% 0% -

3º ano 80% 20% -

38

4º ano 92% 4% 4%

5º ano 80% 15% 5%

Distorção idade-série

Turmas Taxa de distorção

2º ano 5%

3º ano 20%

4º ano 32%

5º ano 10%

Em nossa realidade percebe-se que o rendimento escolar dos alunos, muitas

vezes é prejudicado pela faixa etária adiantada em relação ao ano cursado, pelos

problemas econômicos, sociais e afetivos das crianças e pela pouca participação da

família na vida escolar dos filhos. Em relação a esta pouca participação, a escola está

desenvolvendo em 2017, o projeto “A importância da família na formação do

cidadão”, procurando estabelecer uma parceria entre escola/família/comunidade,

vislumbrando fortalecer esta relação e promover a conscientização da importância da

participação dos pais na vida escolar e social da criança.

Pode-se dizer que a escola apresenta também problemas relacionados à

infrequência escolar dos alunos, um quadro que vem sendo trabalhado com

acompanhamento de frequência escolar através de contato com os pais e, quando

possível, visita às famílias dos alunos faltosos. Quando a escola esgota todos os

recursos, procura auxílio ao Conselho Tutelar através da FICAI (Ficha de

Comunicado de Aluno Infrequente).

No que diz respeito às dificuldades de aprendizagem, os principais problemas

estão na aquisição da leitura e escrita e conceitos matemáticos, visto ser a clientela de

nível sócio-econômico baixo, e desta forma não disporem de uma série de estímulos

da família à iniciação “do processo de alfabetização, como acesso a livros, entre

outros”. Sabe-se que a bagagem que as crianças trazem para a escola é rica em

brincadeiras, canções folclóricas, experiências variadas, conceitos matemáticos, mas

na maioria das vezes não vivenciam o ato de ler e escrever em sua vida diária, ao

contrário da criança da classe social média, que tem em sua própria casa acesso a

39

estas situações, favorecendo assim, sua alfabetização. Sobre o assunto observa Emília

Ferreiro:

“ A língua escrita, sendo um objeto social, não está democraticamente distribuídas

pelos diferentes setores da população. Há crianças que crescem em ambientes

alfabetizadores, e há aquelas cujos ambientes não têm condições, em hipótese

alguma, de demonstrar, através de atos sociais às quais a escrita está intimamente

ligada”.

Resguardadas as especificidades de cada disciplina, as dificuldades encontram

a mesma problemática.

Em relação às dificuldades citadas, as crianças que precisam, recebem

atendimento por parte do professor, que na maioria das vezes, parte do princípio que:

“Se uma criança não aprende da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da

maneira que pode aprender”. Outra ação implantada na escola foi o oferecimento do

reforço escolar, pelas diretoras conforme já citado, destinado só para esta atividade

que acontece em pequenos grupos no contra turno do aluno. Ainda em relação à

problemas de aprendizagem, a equipe escolar está realizando estudo de casos mensais

no sentido de compreender os motivos pelos quais a criança não aprende, além de

sugerir ações que possam sanar as dificuldades apresentadas.

Alguns problemas de aprendizagem que não são do âmbito escolar,

encaminha-se a criança para avaliação e atendimento especializado de acordo com a

dificuldade apresentada.

Analisando esses dados, vê-se logo que temos grandes desafios em relação ao

trabalho a ser desenvolvido por toda equipe escolar. Entretanto, sabemos que nosso

compromisso com a educação nos incita a transformar estes desafios em

possibilidades e objetivos a serem perseguidos e conquistados por nós, para que se

tenha clareza da linha de ação geral da prática educativa em 2016. Ou seja, o

desenvolvimento de um trabalho compromissado com a formação de indivíduos

autônomos, críticos, conscientes de seu importante papel ativo na construção de seu

conhecimento e sua participação na construção de conhecimento do grupo ao qual

está inserido. Acredita-se que a partir desta perspectiva surgirão cidadãos responsáveis

e instrumentalizados em desempenhar bem seus papéis na vida, participando na

construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna.

40

Sabemos que a prática educativa não se configura como neutra, ao contrário

está permeada de ideologias. Então, é preciso clareza em saber a quem nossa prática

pedagógica está servindo. Neste sentido, destaca Luzia de Maria:

“ E nunca é demais repetir: educamos para a obediência cega e servil, para a

manutenção das estruturas vigentes ou educamos para a emancipação, para o

questionamento, para o diálogo e a cooperação, para a mudança e transformação”.

A nossa escola fez a opção por uma ação transformadora. Trata-se de

desenvolver uma atuação critica atingindo não só os aspectos políticos, mas também,

os sociais, econômicos e cognitivos, servindo como mediadora entre prática escolar e

transformação social.

Para que este trabalho seja efetivo, a Escola Municipal Profª Helena Coutinho

estabelece com os objetivos gerais:

I. Proporcionar ensino aprendizagem aos alunos da Educação Infantil ao 5º ano de

Ensino Fundamental.

II. Conhecer o aluno para que a partir disso, surja um trabalho que atenda suas

necessidades.

III. Trabalhar para uma nova educação comprometida com a formação da pessoa

humana, de cidadãos críticos, inventivos e conscientes, capazes de cumprir seus

deveres e reivindicar seus direitos.

IV. Propiciar atividades que instrumentalizem o aluno a compreender e intervir na

realidade que o cerca.

V. Conscientizar o educando de que ele é sujeito ativo no processo de aprendizagem, é

autor de sua história e parte integrante do processo de aprendizagem do outro.

VI. Oportunizar ao aluno o entendimento de que o educador é seu aliado e que só

trabalhando juntos serão capazes de tornar a escola mais humana e democrática.

41

VII. Provocar na equipe docente, o entendimento de que a sociedade urge por uma

prática educativa mais condizente com a realidade social que necessita

transformações.

VIII. Proporcionar ao educador a compreensão da importância do seu

comprometimento com a educação, destacando sua posição de mediador da

aprendizagem do aluno, auxiliando-o na organização e sistematização de seus

conhecimentos, ajudando a sair de uma visão sincrética para a científica.

IX- Procurar constantemente a realização de um trabalho critico e transformador,

rompendo as barreiras do discurso demagógico, buscando mostrar aos alunos os

grandes desafios dos dias atuais, bem como as possibilidades de vencer estas

barreiras, mediante o estudo, trabalho e ação cidadã.

X. Respeitar a individualidade do aluno, procurando desenvolver atividades que

resguardem tal subjetividade, dando igual importância aos aspectos cognitivos,

afetivos, sociais e motores.

XI. Proporcionar atividades compatíveis com a etapa de desenvolvimento do escolar,

primando por um processo de ensino aprendizagem que parta de suas experiências

e possibilite uma aprendizagem interacionista.

XII. Possibilitar a aprendizagem através da interação entre os pares, por meio de

experiências reais, onde se aprende a fazer, fazendo.

XIII. Desenvolver a compreensão de que o Brasil é um país plural com uma enorme

diversidade étnica e cultural.

XIV. Estimular o espírito solidário e fraterno, através de campanhas entre alunos,

professores, funcionários e comunidades que ajudem alguém necessitado.

XV. Provocar a participação em todas as atividades e eventos da escola, objetivando

o desenvolvimento da responsabilidade com a agenda escolar e futuramente com

sua agenda profissional e social. 42

Para que os objetivos estabelecidos sejam efetivados, optou-se por um

planejamento de ensino onde todos os setores da escola, resguardando suas

especificidades.

8. 9 - Organização Pedagógica

O planejamento de ensino em nível pedagógico, será realizado às sextas-feiras

no horário de 10h às 12h no primeiro turno e de 15h às 17h no segundo turno, a partir

das orientações oferecidas pela equipe pedagógica da Secretaria Municipal de

Educação, através das reuniões semanais com equipe docente, SOE, Diretor e Diretor

Adjunto. Os docentes têm em mãos um documento elaborado pela Secretaria

Municipal de Educação, Proposta Curricular do Ensino Fundamental, Orientações

oferecidas pelo Pnaic, Documento com orientações educacionais e pedagógicas

oferecidas pela própria escola e Proposta Curricular para Educação Infantil, onde

constam os objetivos e conteúdos a serem utilizados no decorrer do ano letivo.

Além disso, respeitando a autonomia da escola, após estudos, reflexões e

debates, considera-se fundamental desenvolver uma prática educativa com caráter

interdisciplinar. Trata-se de superar uma visão de educação com perspectiva

compartimentada para uma integrada. O conteúdo deixa de ser transmitido como

pronto e acabado para ser problematizado e integrado nas diversas áreas. Assim,

objetiva-se trabalhar com a ideia de formação do homem que possibilite uma ação,

onde este seja trabalhado em totalidade, um ser político, econômico, social, cultural.

Para tanto, a metodologia de ensino norteador do trabalho pedagógico será a

Pedagogia de Projetos, em que os temas serão escolhidos pelos alunos ou

necessidades evidenciadas pela comunidade, onde as possibilidades de conhecimentos

trabalhados também serão abordados através dos temas transversais.

Considera-se importante o trabalho com temas que partam das expectativas e

experiências das crianças, pois assim ela poderá construir um saber real, tendo mais

prazer no ato de aprender. Dessa forma as crianças se sentirão valorizadas, perceberão

que são capazes de ter atitudes positivas sobre o meio em que vivem, solidificando a

43

autoconfiança e autoestima, elementos fundamentais no processo de ensino

aprendizagem, consequentemente em seu crescimento pessoal.

Por outro lado, trazendo para a escola temas com questões sociais

evidenciados na comunidade, acreditamos que os meninos e meninas têm

oportunidades infinitas de questionar, refletir, debater, enfim, interferir dentro e fora

de sala de aula acerca dos problemas que afetam o ambiente em que vivem. Espera-se

a partir deste trabalho, que o saber adquirido/construído na escola, transcenda os

muros da mesma.

Buscando efetivar a integração e o comprometimento de toda a escola na

explicitação dos temas, várias metodologias, recursos e procedimentos didáticos,

serão utilizados. Tais como: pesquisa de campo (mercados, entrevista com os pais,

mães, moradores, com posterior elaboração de gráficos e confrontação de resultados

obtidos, debates acerca dos mesmo, etc). Através deste trabalho, objetiva-se, na

medida do possível, promover a integração de conhecimentos que contemplem as

disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Saúde,

Meio Ambiente, Organização Social, O Mundo do Trabalho, entre outras. Buscar-se-á

envolver a comunidade na apresentação dos trabalhos.

Um outro procedimento didático, será a elaboração do Jornal Helena

Coutinho, onde haverá a participação de toda a escola e comunidade, provocando o

interesse pela comunicação oral e escrita, com textos redigidos pelos alunos,

professores, pais, mães, etc. Além disso, haverá colunas com publicação, desenhos,

classificados, concursos, campanhas, entre outros.

Em nível comunitário, constitui-se como objetivo da escola, promover um

relacionamento estreito com a comunidade, procurando atender às necessidades

evidenciadas pela família, concebendo-a como parceira da educação de nossas

crianças. Nossa intenção é realizar reuniões de pais com temas pertinentes, solicitadas

por eles no decorrer do ano letivo de 2017. O assunto de estudo solicitado: “Como

lidar e educar meu filho?”, será um dos temas das palestras, que contará com

especialistas da área, tais como psicólogos, pedagogos, psicopedagogos, entre outros.

9 – IDENTIFICANDO POSSIBILIDADES E OBSTÁCULOS

44

Podemos apontar como forças da nossa Unidade de Ensino, a existência de

uma equipe comprometida em elaborar e implementar ações que tornem a Escola um

ambiente onde, aconteça aprendizagens para todos (alunos, professores...). Dentro

desta perspectiva, observam-se todos os funcionários, cada um em seu setor,

empenhados em colaborar com a equipe gestora para que, cada atividade, cada evento,

cada festa seja um sucesso.

A fragilidade de nossa Unidade de Ensino refere-se à questões já apontadas em

texto acima, como: as de infraestrutura, e as condições das famílias dos estudantes.

Conclui-se que a realidade local apresenta-se muitas vezes, complexa devido à

problemas sociais como: violência, tráfico de drogas, entre outros.

10 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

10. 1 - METAS

1. Diminuir o índice de reprovação em todos os anos escolares do 1º segmento

do Ensino Fundamental, em especial no 3º e 5º anos.

2. Reduzir o índice de distorção idade série em todos os anos escolares do 1º segmento do Ensino Fundamental.

3. Capacitar todos os professores, vislumbrando a melhoria das práticas educativas.

4. Implantar um sistema de acompanhamento pedagógico nos 5 primeiros anos do 1º segmento do Ensino Fundamental, objetivando melhorar as taxas de aprovação nas disciplinas críticas.

5. Coibir a evasão escolar, por meio das ações realizadas junto à comunidade, no sentido de despertar a consciência da importância da boa freqüência para o sucesso escolar.

6. Propiciar aos alunos, condições que intencione trabalhar com a questão da formação| informação.

45

7. Melhorar o desempenho na leitura, escrita e interpretação, habilidades indispensáveis ao processo de ensino-aprendizagem.

8. Promover reuniões com a equipe de apoio, buscando envolve-los na prática educativa da escola com o pensamento de que todos de uma certa forma, participe da educação das crianças.

9. Realizar reuniões mensais com os membros do Conselho Escolar, para tratar de assuntos de cunho financeiro, administrativo e pedagógico.

10.2 - AÇÕES

1. Promover cursos, palestras e encontros para todos os professores, visando a formação continuada.

2. Fortalecer a parceria com pais, responsáveis, Conselho Tutelar e Ministério Público, vislumbrando o comprometimento de todos para erradicação da evasão escolar.

3. Realizar encontros mensais para fazer estudo de caso sobre dificuldades de aprendizagens.

4. Promover palestras com temas pertinentes que auxiliem os pais e responsáveis a compreender o desenvolvimento infantil do ponto de vista da aprendizagem e do comportamento.

5. Fomentar a participação nos eventos e festas escolares para fortalecer a parceria entre família| escola, instituições fundamentais na formação da pessoa.

6. Prestar contas à comunidade, acerca das verbas oriundas do Governo Federal, emitidos para conta da Associação de Apoio à Escola M. Profª Helena Coutinho, decidindo junto, como tal verba será melhor utilizada para resolver as principais necessidades da escola, tais como: PDE, PDDE, Mais Educação e recursos próprios.

46

7. Elaborar um calendário escolar, com as atividades, eventos e comemorações.

8. Elaborar um calendário de reuniões de pais.

9. Elaborar um calendário de Conselho de Classe e Conselho de Promoção.

10. Dinamizar a atuação do Conselho Escolar.

11. Promover encontros bimestrais com pequenos grupos de pais dos alunos com rendimento escolar baixo.

12. Propiciar reuniões bimestrais de pais, para fortalecer a parceria entre família | comunidade| escola.

13. Implementar projetos em caráter interdisciplinar que fomente o espírito empreendedor para os alunos de nossa Unidade de Ensino. Cita-se o Projeto Criando e Empreendendo, desenvolvido no ano de 2015, cuja culminância a feira do empreendedor, com a participação de alunos, professoras, diretoras, responsáveis e comunidade local.

11 – PLANO DE AÇÃO

Nome da Escola: Escola Municipal Helena CoutinhoObjetivo estratégico: Elevar o rendimento escolar dos alunos do 3º ao 5º anosEstratégia: Aumentar a taxa de aprovação em todas as turmas de disciplinas críticas.Meta: Aumentar de 80% para 95% a taxa de aprovação dos alunos do 3º ao 5º ano do 1º segmento do ensino fundamental.

Nº AÇÃO

AÇÃO INÍCIO TÉRMINO

RESPONSÁVEL RESULTADO ESPERADO

INDICADOR

1 Implementar um sistema de recuperação paralela para alunos com dificuldade de aprendizagem durante o ano letivo.

02| 2017

12|2017 Próprio professor Sistema implantado: documento contendo a sistemática com o procedimento.

80% (referente ao número de alunos aprovados na escola)

2 Fomentar a participação nas aulas de Orientação de Estudo

02| 2017

12|2017 Número de alunos atingidos dividido pelo resultado

Número de alunos recuperados dividido pelo nº de alunos

47

promovendo encontros com os pais, a fim de buscar parcerias para uma boa freqüência, elemento fundamental para a melhoria do desempenho escolar.

pretendido X 100.

em sala de aula.

3 Alfabetizar e letrar todos os alunos do 1º segmento de ensino.

02| 2017

12|2017 Próprio professor Sistema de alfabetização e letramento implantado.

Número de alunos alfabetizados e letrados dividido pelo resultado pretendido X 100.

4 Implantar a sala de leitura, buscando desenvolver o prazer pelo conhecimento.

02| 2017

12|2017 Fabiane Aparecida Waldhelm

Sala de leitura implantada.

Número de alunos freqüentando a sala de leitura dividido pelo número de alunos da escola X 100.

Nome da Escola: Escola Municipal Helena CoutinhoObjetivo estratégico: Fortalecer o processo educativo, vislumbrando a distorção idade-série.Estratégia: Concentrar esforços para a redução da distorção idade-série.Meta: Implementar um sistema contínuo de acompanhamento e avaliação dos alunos, intencionando alcançar 100%.

Nº AÇÃO

AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RESULTADO ESPERADO

INDICADOR

1 Implantar um programa com uma série de atividades, na sala de leitura, para todos os

alunos da escola.

02| 2017

12|2017 Fabiane A Waldhelm

Programa implantado.

Número de alunos

acompanhados dividido pelo

número de alunos em sala

de aula.2 Implantar um

sistema de acompanhamento pedagógico dos cinco primeiros

anos do 1º segmento do

Ensino Fundamental, objetivando

02| 2017

12|2017 Fabiane A Waldhelm

Sistema de acompanhament

o implantado.

Número de alunos

participantes dividido pelo

resultado esperado X

100.

48

reduzir as taxas de distorção idade-série.

3 Fazer a avaliação diagnóstica dos

alunos, nos cinco primeiros anos,

em Língua Portuguesa e Matemática.

02| 2017

12|2017 Magali Pinto Rodrigues

Sistema de avaliação

implantado.

Número de alunos com distorção

idade-série X 100 dividido pelo número

de alunos matriculados em sala de

aula.4 Intensificar as

ações para diminuir o

problema da distorção idade-série por meio de acompanhamento pedagógico, objetivando

trabalhar com a concepção de

prevenção, enfatizando a recuperação

paralela contínua, durante todo o ano letivo.

02| 2017

12|2017 Fabiane A Waldhelm e

professores de cada classe

Sistema de ações implantado.

Avaliação dos alunos

alcançados.

Nome da Escola: Escola Municipal Helena CoutinhoObjetivo estratégico: Melhorar as práticas educativas da escola.Estratégia: Reavaliar o Projeto Político Pedagógico da escola.Meta: Construir uma nova proposta pedagógica com base nos dados e informações da análise situacional da escola.

Nº AÇÃO

AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RESULTADO ESPERADO

INDICADOR

1 Utilizar as reuniões de planejamento para estudo de assuntos que dizem respeito ao desenvolvimento e aprendizagem das crianças.

02| 2017

12|2017 Toda equipe docente

Estudos realizados.

Documentos das reuniões realizadas.

2 Realizar uma oficina semestral para professoras com técnicas inovadoras e criativas para utilização dos jogos

02| 2017

12|2017 Fabiane Aparecida Waldhelm

Oficina realizada.

Documentos detalhando as oficinas realizadas.

49

pedagógicos3 Promover

cursos, palestras e encontros para todos os professores, visando a formação continuada.

02| 2017

12|2017 Magali Pinto Rodrigues e Fabiane A. Waldhelm

Cursos, palestras e encontros realizados.

Documentos detalhando os temas dos cursos, palestras e econtros realizados.

4 Realizar encontros mensais para fazer estudo de caso sobre dificuldades de aprendizagem.

02| 2017

12|2017 Magali Pinto Rodrigues e

Fabiane Aparecida Waldhelm

Sistema de avaliação diagnóstica implantado.

Documentos dos encontros mensais realizados.

Nome da Escola: Escola Municipal Helena CoutinhoObjetivo estratégico: Fortalecer a parceria entre escola|família|comunidadeEstratégia: Obter total comprometimento da família e comunidade, com questões escolares.Meta: Promover uma série de eventos, reunião de pais, palestras, encontros para participação das famílias, funcionários e comunidade.

Nº AÇÃ

O

AÇÃO INÍCIO

TÉRMINO RESPONSÁVEL RESULTADO ESPERADO

INDICADOR

1 Promover palestras com temas pertinentes que auxiliem os pais e responsáveis a compreender o desenvolvimento infantil do ponto de vista da aprendizagem e do comportamento.

02| 2017

12|2017 Profissionais de fora.

Evidência de melhor relacionamento entre pais e filhos.

Número de pais participantes da reunião X número pretendido dividido por 100.

2 Fomentar a participação da família nos eventos e festas escolares, para fortalecer a parceria entre família| escola, instituições fundamentais na formação da pessoa.

02| 2017

12|2017 Direção e equipe docente da Unidade Escolar.

Evidência de maior número de pais participando de todos os eventos escolares.

Números de eventos efetivamente promovidos, buscando atingir 100% do pretendido.

3 Prestar contas à comunidade, acerca das verbas oriundas do Governo Federal, emitidas para a conta da Associação de Apoio à Escola Municipal Helena

02| 2017

12|2017 Direção e membros da Unidade Executora.

Prestação de conta realizada com a participação da família e dos membros da Unidade Executora.

Número de participantes na reunião dividido número pretendido X por 100.

50

Coutinho, decidindo junto como tal verba será utilizada para resolver as principais necessidades da escola, tais como: PDE, PDDE, Mais Educação e recursos próprios.

4 Promover encontros bimestrais com pequenos grupos de pais dos alunos com rendimento escolar baixo

02| 2017

12|2017 Orientação Educacional e Pedagógica. Direção e os docentes da Unidade Escolar.

Encontros bimestrais realizados.

Número de pais nos encontros bimestrais dividido número de alunos com baixo rendimento escolar X por 100.

5 Propiciar reuniões bimestrais de pais, para fortalecer a parceria entre a família|comunidade| escola

02| 2017

12|2017 Orientação Educacional e Pedagógica. Direção e os docentes da Unidade Escolar

Reuniões de pais realizadas.

Número de pais na reunião dividido número pretendido X por 100.

Nome da Escola: Escola Municipal Helena CoutinhoObjetivo estratégico: Organizar o gerenciamento da escola.Estratégia: Melhorar a rotina da escola.Meta: Otimizar os processos de matrícula, atendimento aos alunos, reuniões do Conselho Escolar, PDE interativo, Mais Educação e divulgação dos resultados.

Nº AÇÃO

AÇÃO INÍCIO TÉRMINO RESPONSÁVEL RESULTADO ESPERADO

INDICADOR

1 Prestar contas à comunidade, acerca das verbas oriundas do Governo Federal, emitidos para conta da Associação de Apoio à Escola M. Helena Coutinho, decidindo junto, como tal verba será melhor utilizada para resolver as principais necessidades da escola, tais como:

02| 2017

12|2017 Direção, Membros da Unidade Executora.

Todas as contas devidamente prestadas, documentos exibidos e aprovados pelos participantes da reunião.

Documento de prestação de contas, bem como as atas elaboradas e assinadas pelos presentes.

51

PDE, PDDE, Mais Educação e recursos próprios.

2 Fortalecer a parceria com os pais, responsáveis, Conselho Tutelar e Ministério Público, vislumbrando o comprometimento de todos para a erradicação da evasão escolar.

02| 2017

12|2017 Direção e Equipe Docente. Orientação Educacional e Pedagógica.

Evidência da diminuição do índice de evasão escolar.

Documentos comprobatórios do trabalho realizado e as taxas de evasão diminuídas.

3 Elaborar um calendário escolar, com as atividades, eventos e comemorações, bem como reuniões de pais, Conselho de Classe e de Conselho de Promoção.

02| 2017

12|2017 Diretora e diretores adjuntos. Orientação Educacional e Pedagógica.

Documento elaborado.

Atividade desenvolvidas com sucesso

4 Dinamizar a atuação do Conselho Escolar.

02| 2017

12|2017 Membros da escola participantes do Conselho Escolar. Orientação Educacional e Pedagógica.

Dinamização conquistada.

Documentos comprobatórios do trabalho realizado.

12 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na elaboração deste documento, algumas questões emergiram sobre esta

Unidade de Ensino. Foram evocados muitos sentimentos, em função de a Escola e as

pessoas que a constitui, terem vivenciado momentos de desespero, face as duas

interdições em 2008 e 2011.

Vimos brotar sentimento de pertencimento, de necessidade de respeito à

história aqui forjada. Para muitos um prédio, para outros, simplesmente uma escola,

para a comunidade, sua casa. Local onde a grande maioria dos adultos estudou,

ensinou, aprendeu, tornou-se cidadão.

52

Em 08 de março de 2010, por exemplo, a Unidade Escolar passou a

funcionar no antigo prédio da Hak, em condições precárias, com odor advindo de

pombos, impedimento de utilizar o material de apoio, didático, livros, jogos

pedagógicos, entre outros, uma vez que o espaço não permitia organizar o cotidiano

escolar.

Pois bem, partilhamos da idéia de Darcy Ribeiro, quando ele diz: “Uma boa

escola pública faz uma nação”.

Tendo como base esta frase e a ampla análise feita na elaboração deste

trabalho, considera-se de extrema relevância valorizar a escola como instrumento de

apropriação do saber, onde os atores interagem e ao mesmo tempo, que ensinam

aprendem. Tal aprendizagem deve garantir a todos um bom ensino, ou seja a

construção de conhecimentos que tenham ressonância na vida do estudante.

Em resumo, consideramos que a atuação da escola, configura-se como

preparação para a vida adulta, com todas as nuances e contradições, oferecendo-lhes

um leque de oportunidades e instrumentos capazes de propiciar uma ação organizada

e crítica na sociedade.

Nesta perspectiva, aprender tem outro sentido, podendo ser concebido

como a capacidade de processar informações, correlacionando-as com o meio,

analisando os dados disponíveis na experiência vivenciada.

Para que tudo isso ocorra, nesta Unidade de Ensino, há a necessidade de

continuar incentivando a permanência da criança no espaço escolar, por meio de

atividades significativas, prazerosas que conceba o ato de aprender como uma

aventura humana na Terra.

Além disso, consideramos fundamental, promover um ambiente harmônico

para todos os setores da escola, onde cada individualidade deve ser respeitada dentro

de um coletivo. Trata-se de provocar o entendimento de que o mundo é plural em

idéias e diversidade, onde cada um tem sua singularidade respeitada dentro deste

mundo.

53

13 - REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996. Acessado em 16 de abril de 2009. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br.

LEI Nº. 9394/96, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional. Ministério da Educação. Brasília. 1996.

LÜCK, Heloísa et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de

Janeiro: DP&A, 1998.

LÜCK, Heloísa. et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5º Ed.

São Paulo, 2001.

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ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Equipe Docente:

Ana Carolina Lopes Franco Martins

Ana Lúcia Pinheiro

Jeanine Lopes Correa da Costa

Jeniffer André Jandre

Maiana Wermelingue de Oliveira

Renata Penna Machado de Paiva

Tamires Schottz de Oliveira

Vanderleia Rodrigues

Equipe de Apoio:

Isaias Gonçalves de Araújo

Maria de Lourdes Venâncio da Silva

Rosane Maria Moura Mendonça

Rosangela Rocha Luiz

Tatiana Pinto Rodrigues

Thaís Barros Neves

Vanessa da Silva Ferreira

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