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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA- UNIR CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS FERNANDO GOMES DA SILVA PIRES CONTABILIDADE E SUA EVOLUÇÃO NA ERA DIGITAL: UM ESTUDO NOS ESCRITÓRIOS CONTÁBEIS DA CIDADE DE PIMENTA BUENO – RO Trabalho de Conclusão de Curso

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA- UNIR

CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

FERNANDO GOMES DA SILVA PIRES

CONTABILIDADE E SUA EVOLUÇÃO NA ERA DIGITAL: UM ESTUDO NOS

ESCRITÓRIOS CONTÁBEIS DA CIDADE DE PIMENTA BUENO – RO

Trabalho de Conclusão de Curso

Cacoal - RO

2017

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FERNANDO GOMES DA SILVA PIRES

CONTABILIDADE E SUA EVOLUÇÃO NA ERA DIGITAL: UM ESTUDO NOS

ESCRITÓRIOS CONTÁBEIS DA CIDADE DE PIMENTA BUENO – RO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Universidade Federal de Rondônia – UNIR,

Campus Professor Francisco Gonçalves Quiles

como requisito parcial para a aquisição do título

de bacharel em Ciências Contábeis sob a

orientação da Prof. Dr. Cleberson Eller Loose.

CACOAL - RO

2017

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR

CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

O artigo TCC intitulado “A Contabilidade e sua evolução na era digital: Um estudo nos

escritórios contábeis da cidade de Pimenta Bueno - RO”, elaborado pelo acadêmico

Fernando Gomes da Silva Pires, foi avaliado, julgado e aprovado pela banca examinadora

formada por:

___________________________________________

Prof. Dr. Cleberson Eller Loose

Presidente

____________________________________________

Prof° Ms. Rogério Simão

Membro

____________________________________________

Prof° Ms. Valdinei Leones de Souza

Membro

______________________

Média

Cacoal - RO

2017

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CONTABILIDADE E SUA EVOLUÇÃO NA ERA DIGITAL: UM ESTUDO NOS

ESCRITÓRIOS CONTÁBEIS DA CIDADE DE PIMENTA BUENO - RO

Fernando Gomes da Silva Pires¹

RESUMO: Este trabalho teve como objetivo a evolução da contabilidade na era digital, nos

escritórios na cidade de Pimenta Bueno-RO, o presente estudo analisou a contabilidade e sua

evolução, as principais mudanças na contabilidade, o profissional contábil no contexto da

informatização, e as contribuições e as necessidades que essa evolução exigiu para tal

atividade, a caracterização dos escritórios de contabilidade, a visão profissional em elação ao

SPED, as principais mudanças ocorridas com a digitalização da contabilidade, ferramentas de

gestão e emissão de Nfe. Os dados foram obtidos por meio de questionário aplicado aos

responsáveis pelos escritórios. Posteriormente foram agrupados de acordo com o seu grau de

similaridade, analisados com auxilio de ferramentas eletrônicas e os resultados foram

apresentados por meio de figuras gráficas. Foi verificado que a maioria dos profissionais são

bacharéis em contabilidade, na maioria tem médio conhecimento ao sistema publico de

escrituração digital-SPED, demonstra no que se refere a umas das principais mudanças que a

era digital proporcionou sendo a agilidade nos processos e rotinas dessas organizações

contábeis, por exemplo, a viabilidade de escolha do nome empresarial para constituição de

uma pessoa jurídica, que levava dias e passa a levar horas. Traz a tona sobre possibilidade de

se realizar contabilidade digital, sem a utilização de sistemas ERPs onde estudo mostra que a

maioria desses escritórios acreditam ser praticamente impossível a realização sem um desses

sistemas.

Palavras Chave: Contabilidade. Evolução. Era Digital.

1 INTRODUÇÃO

Por meio dos avanços tecnológicos, pode-se dizer que após a revolução industrial,

surgi a revolução do conhecimento e da informação, pois a integração dos computadores, da

internet, e das telecomunicações no cotidiano humano marca uma nova era da informação.

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Em se tratando de um mundo globalizado as informações tecnológicas são constantes, faz

com que ocorra um avanço no desenvolvimento das atividades organizacionais.

Nos últimos anos a rede mundial de computadores ganhou força de forma tão

significativa, que já se reconhece que dentre os vários setores da nossa economia a tecnologia

é de fundamental importância para o desenvolvimento das atividades cotidianas, e a

contabilidade Brasileira já vem há algum tempo procurando se adequar e estabelecer padrões

que possam ser geridos de forma mais rápida e segura.

Por meio de avanços tecnológicos hoje no Brasil já existem serviços contábeis que

passaram a ser oferecidos online, uma tendência que a muito tempo já vinha sendo utilizada

em outros países e vem ganhando espaço junto aos escritórios contábeis, em algumas regiões

do Brasil.

Entre os especialistas, é unânime que um dos maiores fenômenos recentes no mundo

contábil e tributário do país foi a criação do SPED - Sistema Público de Escrituração Digital.

Nada mais é do que uma enorme 'servidor' que recepciona os dados e informações de diversas

naturezas (contábil, tributário, custos, produção, financeiro, trabalhista, etc.) dos

contribuintes. A partir do SPED, foram instituídas outras tipologias com funções específicas,

como escrituração contábil digital-ECD, escrituração d documentos fiscais-EFD (ICMS/IPI),

e-Social (trabalhista), além das notas fiscais eletrônicas (NASCIMENTO, 2013).

Esse trabalho tem o objetivo de apresentar a influência dos avanços tecnológicos na

execução da atividade contábil, os benefícios e malefícios diretamente ligados aos serviços

contábeis, evidenciando melhoras no desempenho dos processos contábeis, identificando as

necessidades de evolução do profissional para desenvolvimento dos processos contábeis.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O Presente estudo Abordado este referencial procura demonstrar as principais

mudanças, e evoluções que ocorreram na contabilidade, através da era digital. Procurando

evidenciar desde os primórdios do surgimento da contabilidade, até os dias atuais, com a

adoção de novas Leis e padrões Internacionais que fizeram a contabilidade, chegar ao que é

hoje.

2.1 CONTABILIDADE E SUA EVOLUÇÃO

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Ao falarmos em contabilidade, é necessário entender, que a mesma surgiu, através dos

povos mais primitivos, mas tonou-se notória a partir do século XV, na Itália, fato este já na

época do Renascimento, onde surgiram grandes classes de ricos comerciantes, mercadores e

banqueiros, que acabou propiciando a abertura ao desenvolvimento, das artes, da ciência e da

tecnologia.

O profissional da contabilidade, naquela época era conhecido como, guarda livros, e

tinha como função escriturar e manter em boa ordem, os livros das empresas comerciais. Vale

ressaltar que nesta época este trabalho era basicamente mecanizado, o que exigia pouca

especialização e quase nenhum conhecimento científico.Para que se conheça um pouco da

história de contabilidade, é imprescindível navegar através do tempo para conhecer como

iniciou-se a ciência contábil e interpreta-la, assim cita Edinho (1946 apud SÁ, 2002, p. 21)

“para que a exposição de um sistema de pensamento seja clara, é preciso que se comecem

pelas origens”.

A contabilidade é conceituada por vários autores de formas distintas. Esta pesquisa

procurou elencar alguns destes conceitos, e procurou evidencia- lós da forma sucinta,

conforme demonstra a figura 1.

Autor Conceito Klein (1954 apud

SILVA; MARTINS,

2009)

A contabilidade é a ciência que estuda os registros, por meio de métodos e

doutrinas contábeis, seja econômicas ou administrativas, a partir da evolução da

sociedade juntamente com seu patrimônio.

(FRANCO, 1997)

A contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos ocorridos no patrimônio das

entidades, mediante o registro, a classificação, a denominação, a demonstração

expositiva, a análise e a interpretação desses fatos, com o fim de oferecer

informações e orientações – necessárias à tomada de decisões – sobre a

composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da

gestão da riqueza patrimonial.

(Sá 2008) A contabilidade é a ciência que estuda as mutações patrimoniais, e que se

preocupa em retratar a realidade, suas evidências e seu comportamento, em

relação à sua eficácia funcional.

Segundo Iudícibus e

Marion (2007, p. 32),

“A contabilidade existe desde os povos mais primitivos, em função da

necessidade de controlar, medir e preservar o patrimônio familiar e, até mesmo,

em função de trocar bens para maior satisfação das pessoas”.

para se tratar dos fundamentos históricos que marcam o surgimento da

contabilidade há cerca de 4.000 a.C., é conveniente entender que buscar 18 na

história antiga da Suméria, da Mesopotâmia e do Antigo Reino Egípcio processos

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Andrade (2009, p. 22) rudimentares de controle de bens, tal qual se verifica nos objetos encontrados nas

escavações realizadas nas regiões do Oriente, não significa que possamos

qualificá-los como sistemas contábeis, no sentido estrito do conceito de sistema,

como algo organizado que obedece a um processo controlado, principalmente no

que se refere à Contabilidade. As espécies de controles encontrados naquelas

regiões da antiguidade, pelo nível de evolução de sua agricultura e das trocas

(comércio) existentes, demonstram mais serem simples formas de inventariar

mercadorias, identificar o seu proprietário e definir o seu valor de troca.

Figura 1: conceitos da contabilidade

Fonte: Teesmann (2011)

Evidente que ocorreu uma evolução na contabilidade, afim de que se pudesse conhecer

suas reais possibilidades de uso, de consumo de produção, etc. Com o surgimento das

primeiras administrações particulares, aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser

feito sem o devido registro, afim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada.

Conforme, na figura 2 está o mapa indicativo da região onde se desenvolveu a Suméria (hoje,

aproximadamente onde está o Iraque) e nasceu o primeiro processo de racionalização

evoluída dos informes contábeis (PROEL, 2011).

Figura: 2 Mapa onde se iniciou os primeiros informes contábeis

Fonte: https://www.google.com.br/search?q=MAPA+SUMERIA&rlz

No livro de Jó, o mais antigo da Bíblia, encontra-se um trecho que especifica a

quantidade de animais possuídos por ele, e que acaba perdendo tudo, mas após um tempo

consegue recuperar seus bens, e a própria Bíblia traz outra inscrição mencionando que passou

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a existir o dobro do que havia antes, mostrando assim que o surgimento da contabilidade não

é algo recente (IUDÍCIBUS E MARION 2007.)

Verifica-se que a história dos números no ocidente começa com a obra Líber

Abaci (Livro do Ábaco), escrito em 1202 por Leonardo Pisano ou Leonardo Fibonaci. Como

citam os mesmos autores, este é o grande impulso que a contabilidade precisava, pois seria

difícil imaginar a contabilidade sem os números arábicos e sem o zero, só com letras

(IUDÍCIBUS e MARION, 2007).

As primeiras publicações sobre a contabilidade aparecem na Europa em 1228,

com a segunda edição da obra Líber Abaci (Livro Ábaco), do matemático Leonardo Pisano, e

lá introduziu os algarismos arábicos que havia aprendido com os hindus , com a representação

do zero no sistema de quantificação numérica, aplicando esses conceitos nos cálculos

comerciais para demonstrar dívidas e prejuízos (ANDRADE, 2009).

Neste contexto a contabilidade já vem sendo utilizada pela humanidade desde os

primórdios da civilização, e com o passar do tempo tornou-se fator primordial para a gestão

de negócios. No Brasil, até o ano de 2006 a contabilidade era regida por normas estabelecidas

pela Lei 6.404/76, no entanto a partir de 2007 após significativas mudanças no cenário

econômico mundial, o Brasil passou a adotar padrões internacionais de contabilidade, que

foram instituídas através da Lei 11.638/07, o que causou severas mudanças na contabilidade

do país, e que serão abordadas no próximo capitulo.

2.2 PRINCIPAIS MUDANÇAS NA CONTABILIDADE APÓS A LEI 11.638/07 E LEI 1.941/09

Com relação as mudanças ocorridas na contabilidade após a Lei 11.638/07

analisarmos primeiramente o art. 176 da Lei 6.404/76, artigo este que foi o primeiro a ser

alterado através da Lei 11638/07, onde o mesmo exclui a demonstração de origem e aplicação

de recurso (DOAR) como uma demonstração financeira obrigatória, ao final de cada exercício

e a substitui pela demonstração do fluxo de caixa (DFC). O referido artigo traz também, a

obrigatoriedade da elaboração da demonstração do valor adicionado (DVA), somente para

empresas de capital aberto.

A DVA é uma demonstração que surgiu na Europa, por influência de países como, a

Inglaterra, França e Alemanha, por parte de uma expressa recomendação da ONU. Ao se

adotar a DVA o Brasil se coloca ao lado de países de primeiro mundo, tal demonstração

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evidencia o quanto de riqueza uma empresa produziu, ou seja o quanto ela adicionou de valor

e a maneira como ela distribuiu esta riqueza (MARION, 2008).

Outra mudança significativa foi no grupo de contas do balanço patrimonial, onde o

ativo permanente dividiu-se em: Ativo circulante, ativo não circulante, ativos realizável a

longo prazo dos quais englobam: investimentos, Imobilizado e intangível. Já o passivo ficou

dividido em: Passivo circulante, Passivo não circulante e patrimônio líquido, conforme pode

ser observado através da figura 3:

ANTES X DEPOIS

Lei nº 6.404/76 após Lei 11.638/07 Lei nº 6.404/76 e Lei nº 11.368/07 após Lei 11.941/09

BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE ATIVO CIRCULANTE PASSIVO

PASSIVO EXIGIVEL A LONGO

PRAZO PASSIVO NÃO CIRCULANTE

ATIVO REALIZÁVEL A

LONGO PRAZO

RESULTAODS DE EXERCÍCIOS

FUTUROS

ATIVO NÃO CIRCULANTE

ATIVO PERMANENTE PATRIMONIO LIQUIDO REALZÁVEL A LONGO PRAZO PATRIMONIO LIQUIDO

INVESTIMENTOS CAPITAL SOCIAL INVESTIMENTOS CAPITAL SOCIAL

IMOBILIZADO RESERVAS DE CAPITAL IMOBILIZADO INTANGÍVEL RESERVAS DE CAPITAL

DIFERIDO

AJUSTES DE AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

AJUSTES DE AVALIAÇÃO

PATRIMONIAL

INTANGÍVEL RESERVAS DE LUCROS RESERVAS DE LUCROS

AÇÕES EM TESOURARIA AÇÕES EM TESOURARIA

PREJUIZOS ACUMULADOS PREJUIZOS ACUMULADOS

Figura 3: Balanço Patrimonial – comparação entre a Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09

Fonte: Adaptado pelo autor de (Pereira, 2012).

Quanto a demonstração do resultado do exercício, (DRE) as mudanças também foram

significativas, onde foram eliminados o item IX “Saldo da conta de correção monetária” não

fazendo mais parte da discriminação desta demonstração. Mudou –se também o item VI,

dispondo que a DRE deve conter, as participações de debentures, de empregados e

administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições, ou de fundos

de assistência ou previdência de empregados (ROSA; FARIA, 2009).

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Outro fator que merece destaque está relacionado a reserva de lucro, onde seus valores

ganharam limites não podendo ultrapassar o valor do capital social em 20%, este percentual

não sendo atingido a reserva poderá receber destinação de 5% do luro liquido do exercício

(ROSA; FARIA, 2009).

Outra mudança que também merece destaque é o de Regime tributário de transição

(RTT), e controle fiscal contábil de transição (Fcont), que foi instituído pela Lei 11941/09 em

seu artigo 15 que versa sobre os ajustes tributários decorrentes de novos procedimentos

contábeis, inseridos pela Lei 11638/07 e pela Lei 11941/09, cujo o objetivo era o de

neutralizar os efeitos tributários gerados através das novas normas contábeis (ROSA; FARIA,

2009).

O controle fiscal contábil de transição (Fcont) foi instituído pela instrução normativa

949/09, sendo a mesma uma escrituração das contas patrimoniais e de resultado em partidas

dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária

(ROSA; FARIA, 2009).

2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ERP

Os sistemas de informação gerencial sempre existiram dentro de uma organização,

porém eles não eram reconhecidos como tal, eram usados de forma simples e informal. Com o

advento da computação e sua capacidade de processar e condensar maior quantidade de dados

levou a formação de um campo de estudo e a formalidade do sistema de informação gerencial.

As tentativas de usar os computadores com eficácia, levaram a identificação e ao estudo dos

sistemas de informação e ao planejamento, e a implementação e à revisão desses novos

sistemas (SOUZA, 2000).

Para tanto o sistema ERP pode ser definido como sendo sistemas de informações

integrados, adquiridos sob a forma de pacotes de softwares comercial, cuja finalidade é dar

suporte a maiorias das informações de uma empresa. Tais pacotes são comumente divididos

em módulos, que se comunicam e se atualizam em uma mesma base de dados central, de

maneira que as informações que sejam alimentadas em um módulo sejam instantaneamente

disponibilizada para os demais que dependam dos mesmos. Estes sistemas, ainda permitem a

utilização de ferramentas de planejamento, capazes de analisar o impacto de decisões de

manufatura, suprimentos, finanças, recursos humanos, dentre outros (Souza, 2000).

Portanto, os sistemas ERP, possuem uma série de características que quando tomadas

em conjunto, se distinguem dos sistemas desenvolvidos internamente nas empresas, e de

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outros tipos de pacotes comerciais. Tais características são importantes para a análise dos

possíveis benefícios e dificuldades, relacionadas com a sua utilização (SOUZA000).

Outras características importantes relacionadas ao sistema ERP que são:

Funcionalidade; Módulo; Parametrização; Configuração; Customização; Localização e

atualização de versão. Cada característica apresentadas serão conceituadas abaixo conforme

descritos por (LAUDON, 1996):

A- Funcionalidade: Conjunto total de funções que estão embutidas em um sistema

ERP, aliados as suas características e as suas diferentes possibilidades de uso;

B- Módulos: trata - se dos menores níveis de funções que podem ser adquiridos, e

implementados separadamente em um sistema ERP, em geral se referem as

divisões departamentais de uma empresa;

C- Parametrização: Refere- se a um processo de adequação das funcionalidades de

um sistema ERP a uma determinada empresa através da definição de valores de

parâmetros já disponibilizada dentro do próprio sistema;

D- Configuração: trata - se do nome dado ao conjunto total de parâmetros após a

sua definição, representando, o conjunto das opções de funcionamentos das

diversas funções de um sistema ERP;

E- Customização: Trata –se da modificação de um sistema ERP para que este

possa a se adequar, a uma determinada situação empresarial, que seja

impossível de ser executada através de parâmetros já existentes.

Os sistemas ERP vieram de forma a facilitar o trabalho do profissional contábil,

através de sua integração, informações gerenciais e contábeis são formadas em segundos, no

entanto o homem teve que se adequar a tais funcionalidades, e levando ao profissional uma

nova era, ao do avanço da contabilidade na era digital, do qual trataremos no próximo

capitulo.

2.4 O AVANÇO DA CONTABILIDADE COM A ERA DIGITAL

Em relação a contabilidade na era digital, pode se dizer que a mesma tornou-se cada

vez mais importante com o passar dos anos, no cenário mundial, pois os avanços tecnológicos

proporcionaram aos profissionais da área contábil, a buscar cada vez mais, maneiras de

melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados.

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Com a contabilidade digital é possível ao fisco obter as informações contábeis, de

maneira mais centralizada e ágil, diminuindo ações fraudulentas e os sonegadores.

Atualmente, possui subprojetos, alguns já estão ativos e outros ainda em fase de testes (sendo

utilizados por empresas piloto, que são parceiras deste projeto), dos quais os principais são: a

nota fiscal eletrônica (NF-e), a Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Fiscal

Digital (EFD). Está em produção o projeto EFD-PIS/COFINS. E em estudo o Livro de

Apuração de Lucro Real Eletrônica (e-Lalur), a Escrituração Fiscal Digital Social (EFD-

Social ou e-Fopag) e a Central de Balanços.

O projeto SPED é um impulso para o desenvolvimento empresarial e contábil, a fim

de que se consiga atender as exigências legais. De modo geral, consiste na modernização da

sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes

às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital

para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos

mesmos apenas na sua forma digital (RECEITA FEDERAL, 2011).

Para o Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 2011), foi uma iniciativa do fisco

convidar representantes da sociedade, demais órgãos e autarquias envolvidas e empresas-

piloto de grande porte para participarem do projeto da legislação que define as práticas para se

aplicar e desenvolver a contabilidade digital, para que seja uma construção coletiva, ao invés

de uma legislação impositiva.

Em julho de 2005, a Receita Federal do Brasil - RFB convidou o CFC para fazer parte

do Grupo de Trabalho para Desenvolvimento do SPED (CFC, 2011). Desde então, tem

participado com sugestões técnicas, especificamente quanto ao módulo de Escrituração

Contábil Digital, e, sobretudo, no que diz respeito às Normas Brasileiras de Contabilidade

(NBC).Em meio a todo este emaranhado de informações e questões tecnológicas estão os

profissionais de contabilidade, que tiveram que se adequar a todos estes sistemas, caminho

este nada fácil, e que abordaremos no próximo tópico.

2.5 PROFISSIONAL CONTÁBIL NO CONTEXTO DA INFORMATIZAÇÃO

Para se constituir uma empresa em consonância com as regras estipulada pela Receita

Federal, é necessário possuir um endereço que será a sede da empresa. Este endereço deve ser

definido antes da abertura da empresa, pois o mesmo irá constar no contrato social, estatuto

ou requerimento de empresário.

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A contabilidade brasileira já vinha caminhando de forma estagnada devido à carência

de troca de informações, no entanto já é possível se perceber que este patamar já está em

processo de mudança, por meio do estabelecimento da tecnologia da informação aplicada à

Contabilidade, facilitando a troca de comunicações e modernizando todo o sistema

(TOMELIN; NOVAES; BUCKER, 2011).

Uso da internet, já se é possível monitorar escritório virtuais, os quais poderão ser

capazes de trocar informações e dados com empresas inteligentes, facilitando e auxiliando na

montagem do balanço patrimonial, e consequentemente do levantamento do resultado do

exercício, balancetes de verificação dentre outras demonstrações contábeis (TOMELIN;

NOVAES; BUCKER, 2011).

Em algumas regiões do país onde é permitido o funcionamento de mais de uma

empresa num mesmo endereço, os Escritórios Virtuais oferecem a opção de abertura de

domicílio fiscal, para toda e qualquer empresa independente do ramo de atividade que a

mesma atue. Neste caso, o escritório virtual cuidará do processo de regularização fiscal do

empreendimento agindo mediante procuração concedida pelo locatário para representá-lo na

recepção de correspondências e perante os agentes de fiscalização (SEBRAE, 2015).

O que se pode perceber é que a tecnologia deixou de ser meramente um sistema de

processo operacional, e passou a ser considerada um recurso estratégico no negócio. Já neste

sentido os desafios para a contabilidade são consideráveis, e vão desde a necessidade de

incorporação, das novas tecnologias, até a compreensão de seus efeitos sobre o patrimônio.

Uma aliança estratégica entre a contabilidade e as novas tecnologias de informação

proporcionarão às organizações condições mais seguras para tomarem decisões (TOMELIN,

NOVAES e BUCKER, 2011).

2.6 ESCRITURAÇÃO FISCAL E CONTÁBIL EM TEMPO REAL

A escrituração contábil digital ECD, foi criada para fins fiscais e previdenciários, e

devem ser transmitidos pelas pessoas jurídicas a ela obrigada, ao sistema público de

escrituração digital (SPED) e só é considerada válida após confirmado o recebimento do

arquivo que a contem, e quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos competentes.

Para fins de escrituração contábil digital, estão compreendidos os livros: Diário, e seus

auxiliares se houver; Livro razão e seus auxiliares, caso haja; Livro balancete diários,

balanços e fichas de lançamentos que comprovem suas origens. Esses livros devem ser

gerados de forma eletrônica, e assinados digitalmente através de certificado digital. Abaixo

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destaca-se quais entidades estão obrigadas a transmitir escrituração contábil digital no Brasil,

observar conforme, na figura 4:

I – as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;

II – as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem

incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior

ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver

sujeita;

III – as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano calendário, tenham

sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, nos termos da Instrução

Normativa RFB 1.252/2012.

IV – as Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do sócio ostensivo.

Figura 4 – Entidades obrigadas a transmitir a Escrituração contábil Digital (ECD)

Fonte: Jornalcontabil.com 2016.

A elaboração e envio da ECD não levará em consideração se houve ou não

movimentação no período, já que mesmo sem fatos contábeis relativos à atividade normal da

empresa, podem ocorrer outras movimentações, como depreciação, apropriação de despesas e

outros lançamentos que vão exigir que seja feita a ECD (Receita Federal do Brasil).

2.7 NFE - NOTA FISCAL ELETRÔNICA

A Nota fiscal eletrônica foi criada por meio do ajuste do SINIEF 7/2005, do qual

também passou a ser instituído o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE.

Considera–se como sendo nota fiscal eletrônica, o documento emitido e armazenado

eletronicamente, e de existência apenas digital, cujo o intuito seja documentar, operações e

prestações, cuja a validade jurídica, seja garantida pela assinatura digital, do emitente e

autorização de uso pela administração tributária (PORTAL TRIBUTÁRIO,2016).

A NFe substitui a nota fiscal modelo 1 e 1- A sob todas as hipótese prevista na

legislação cujos documentos possam ser utilizados, sendo incluso a Nota fiscal de entrada,

operações de importação, operações de exportação, operações interestaduais, ou ainda

operações de simples remessa (Portal tributário).

Para que seja emitida a empresa que for fazer a emissão deverá gerar um arquivo

eletrônico que deverá conter informações fiscais da operação comercial e assinar digitalmente

pelo emitente no intuito de garantir a integridade do dados e a autoria do emissor.

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Este arquivo eletrônico gerado que corresponde a nota fiscal deverá ser transmitido

pela internet para a Secretaria Estadual de Fazenda em que o emitente estiver localizado

(Receita Federal do Brasil). Tal arquivo será transmitido pelos órgãos competentes no estado

do emitente para a Receita Federal do Brasil, haja visto que essa última atua como repositório

de todas as NFe emitidas no país. No caso de uma operação interestadual, a NFe é transmitida

para a secretaria de fazenda de destino da operação. E em casos de operações de exportação

de mercadoria por meio de comercio exterior será transmitida para a unidade federada de

desembaraço aduaneiro.

A NFe pode ser transmitida para a Superintendência da Zona Franca de Manaus –

SUFRAMA quando a NFe tiver como destinatário pessoas localizadas nas áreas incentivadas.

Para que possa ser auxiliado na questão de circulação de mercadoria a DANFE será impressa

em papel trazendo consigo o número da chave de acesso para a consulta da NFe na internet, e

um código de barras unidimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações

da NF-e pelos Postos Fiscais de Fronteira dos demais Estados (PORTAL TRIBUTÁRIO,

2016).

2.8 e-Social

O e-Social é um projeto do Governo Federal, que envolve a Receita Federal, o

Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal. Seu principal objetivo é a

consolidação das obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega. Em resumo,

ele é o responsável por unificar o envio de informações referente aos trabalhos das empresas.

Por meio do e-Social, o profissional de Recursos Humanos fará em um único envio todas as

informações relevantes para cadastro nacional de empregados e desempregados-CAGED,

guia de recolhimento ao-FGTS-GFIP, relatório de rmação sócio econômicas- RAIS, etc.

(Receita federal do Brasil).

Estão inclusos no E- social, a entrega de todas as declarações, resumos para

recolhimentos de tributos, oriundos da relação trabalhista e previdenciária, bem como todas as

informações relativas ao contrato de trabalho, além de maior controle, sobre informações

referentes e saúde e segurança do trabalhador, além de outras atribuições que serão elencadas

abaixo:

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A- Admissões ou demissões: precisarão ser informadas imediatamente quando ocorrerem.

O trabalhador não poderá ser admitido ou demitido sem que o arquivo com a

informação já esteja na base da Receita.

B- Folha de pagamento: o envio deverá ser realizado todo dia 07 do mês subsequente.

C- Jornada de trabalho e alterações de horários: deverão ser informadas na medida em

que acontecerem as alterações de horários. Inclusive para trabalhadores isentos de

marcação de ponto.

D- Alterações de Salário: o envio das informações deverá ser feito no dia subsequente

à alteração.

Vale ressaltar que o programa E-Social está interligada com o ambiente da Receita

Federal. Sendo assim, é de extrema importância que o profissional de RH verifique a

consistência das informações no registro do programa de folha de pagamento.

2.9 CONTABILIDADE DIGITAL

A contabilidade digital, possibilita ao fisco, possuir as informações contábeis de

maneira mais controlada, e centralizada, tendo como resultado a diminuição de ações

fraudulentas, e uma maior detecção de sonegadores.

A contabilidade digital, veio também para suprir, notas e livros fiscais em papel, que

veio a ganhar forma através da certificação digital, criada pela medida provisória 2.202-2 de

17/08/2001, em conjunto com o decreto 3.872 de 18/07/2001, que definiu sobre o comitê

gestor da infraestrutura de chaves públicas brasileiras (CGICP – Brasil), sua secretaria

executiva e sua comissão técnica executiva (COTEC).

Por meio da emenda constitucional n° 42 de 19 de dezembro de 2003, que ocorreram

as principais mudanças no sistema tributário nacional, e outras providencias legais, onde se

incluiu a padronização dos sistemas de informação, que foram elaboradas, pelo sistema

nacional de integrado de informações econômicas e fiscais (SINIEF), Administrado pelo

CONFAZ – conselho nacional de políticas fazendárias.

Desta forma que surgi o SPED, que até a sua criação era considerado como, um

impulso para o desenvolvimento empresarial, e contábil a fim de se atender as exigências

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legais do fisco. Abaixo podemos observar as principais leis que deram origem a contabilidade

digital e que serão demonstradas através da figura 5:

Legislação Teor das Leis

Emenda constitucional, n° 42/2003 Altera o sistema tributário nacional, e a reforma

tributária.

Medida provisória 2.200-2/2001 Institui a infra – estrutura de chaves públicas

Brasileira, ICP Brasil

Decreto 6.022/07 Institui o sistema público de Escrituração digital,

SPED

Figura 5: teor das leis e legislação SPED

Fonte: Tesmann 2011

Como vimos a contabilidade e a tecnologia da informação vem se tornando cada vez

mais essenciais para a sobrevivências das empresas. Através do desenvolvimento tecnológico,

o profissional contábil deve saber analisar e interpretar as informações contábeis, e assim

extrair o máximo de informações gerencias que puderem.

As informações geradas pela escrituração digital facilita o controle gerencial, através

de dados precisos. Através de toda a contabilização das operações das empresas, afim de

satisfazer a necessidade das entidades fiscais, certamente não existem motivos para não se

aproveitar das riquezas de informações gerencias que podem ser extraídas através dos

registros contábeis. Dessa forma se percebe, que os gestores devem aproveitar a existências

dos dados ao seu alcance para o auxílio no aperfeiçoamento da sua gestão empresarial

(Duarte, 2009).

2.10 EMPRESA FACIL

O portal empresa fácil foi implantado em Rondônia no ano de 2015, e visa facilitar, os

processos de constituição, alteração e extinção de empresas, no decorrer deste período a

plataforma vem se aprimorando e aperfeiçoando fazendo a integração entre os dados

cadastrais da receita federal do Brasil, com os diversos órgãos estaduais e municipais,

disponibilizando as informações, na rede mundial de computadores, em um ambiente de fácil

acesso (Portal empresa fácil, 2017).

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O portal empresa fácil é gerenciado pela REDESIM – Rede nacional para a

simplificação de registro, e da legalização de empresas e negócios. Criada pela Lei 11.598/07

com o intuito de que o cidadão abra o seu negócio de forma simplificada e sem burocracia,

este órgão é administrado pelo subcomitê estadual, constituído por órgãos representativos dos

municípios dos estados e da sociedade em geral, e tem como seus principais objetivos:

A- Redução da informalidade;

B -Redução dos custos sociais e econômicos;

C- Aumento da produtividade/ competitividade;

D- Adequação da legislação municipal as leis federais que regulamentam as atividades

empresariais;

E- Eliminação da burocracia, no processo do registro e legalização de empresas.

F- Realização de mais de um evento por processo

Como podemos observar o portal empresa fácil veio para facilitar, e desburocratizar a

vida das empresas, gerando benefícios tanto para o empreendedor, através de fatores como a

redução do tempo de abertura de uma empresa; tanto para os municípios, através da

padronização da lei tributaria municipal, automatização e melhoria de processos além de

beneficiar também a sociedade, através da redução da economia informal, entre outros fatores

(Portal empresa fácil, 2017).

3 METODOLOGIA

Para atender aos objetivos desse estudo utilizou-se de pesquisa descritiva na e

exploratória, para conhecer a realidade dos escritórios de Pimenta Bueno – RO. No que se

refere as particularidades introduzidas pela digitalização da contabilidade. De acordo com Gil

(2008) as pesquisas se caracterizam como exploratória e descritiva.

Quanto ao meio de investigação, a pesquisa se caracterizou como de campo, pois

segundo (VERGARA, 2010) a pesquisa de campo é aquela que acorre no local onde se

desenrolam os fenômenos, que neste caso será os escritórios de contabilidade da cidade de

Pimenta Bueno - RO. foram abordados dados predominantemente qualitativos, pois não

houve a preocupação em levantar e analisar dados numéricos, como também não houve a

utilização de ferramentas estatísticas tais como, análise de regressão e correlação.

Foram realizadas buscas em endereços eletrônicos para verificar a quantidade e os

endereços dos escritórios de contabilidade. Também foi realizada uma consulta junto ao

Conselho Regional de Contabilidade por meio do delegado local.

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No campo das ideias, este trabalho se caracterizou como dedutivo, segundo que

Marconi e Lakatos (2006), afirmam que a dedução é um processo mental de se chegar a

conclusões amplas a partir de informações particulares, que podem ser obtidas por meio de

pesquisas.

Os dados da pesquisa form obtidos por meio de um questionaria plicado aos

empresários contábeis da cidade de Pimenta Bueno – RO. Após obtidos os dados foram

agrupados e analisados com o auxílio de ferramentas eletrônicas. Posteriormente apresentados

com auxílio de figuras gráficas e discutidos com base em referencial existente sobre o tema

para uma melhor compreensão dos resultados obtidos.

4 ANALISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Neste tópico são apresentados, analisados e discutidos os dados da pesquisa com base

em referencial teórico pertinente.

4.1 LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada na cidade de Pimenta Bueno município brasileiro do estado

de Rondônia. Sua população municipal, de acordo com estimativas de 2017 é de 40 702

Habitantes (IBGE 2017), sendo a população em maioria aglomerada na área urbana, mais de

35 mil vivem na cidade. É 10º município mais populoso de Rondônia o 97º mais populoso da

região norte. Pesquisa realizada juntos aos escritórios que Prestam serviços relacionados a

contabilidade num contexto geral.

5 APRESENTAÇÃO DOS DADOS – ANALISE DE DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Com o objetivo de facilitar a apresentação e analise dos resultados os dados foram apresentados e distribuídos de acordo com o seu grau de similaridade, apresentados, analisados e distribuídos, com o auxílio de figuras e embasamento em referencial teórico pertinente.

Para isso os dados foram divididos, em caracterização dos escritórios; visão do profissional em relação ao SPED; mudanças

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introduzidas por meio da digitalização da contabilidade; ferramentas como o sistema ERP; emissão de Nfe e Empresa Fácil.

5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE CONTABILIDADE

No que se Refere ao escritório de contabilidade estudados foi a caracterização dos

escritórios de contabilidade, o primeiro ponto a ser analisado foi a formação acadêmica dos

empresários contábeis dos escritórios localizados na cidade de pimenta Bueno – RO, ao todo

foram entrevistados 15 empresários, que segundo dados repassados pelo delegado do CRC -

RO (conselho regional de contabilidade de Rondônia), totalizam todos os escritórios ativos na

cidade.

Através da análise dos dados observou-se a seguinte divisão: 5 (cinco) empresários

correspondendo a 33% dos entrevistado possui formação como técnico em contabilidade;

outros 8 (oito) totalizando 54% dos entrevistados possuem formação superior em ciências

contábeis; outros 2 (dois) que representam 13% possuem formação superior e ciências

contábeis e especialização.

53%

13%

33%

FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS ESPRESÁRIOS CONTÁBEIS

Bacharel em Ciências Con-tábeis

Bacharel em ciências Con-tábeis com especialização

Tecnico em contabilidade

Figura 5 – Formação acadêmica dos empresários Contábeis

Fonte: próprio autor (2017)

Em relação a formação do profissional da área contábil, Ruschel, Frezza e Utzig

(2011) afirmam em relação ao profissional contábil é um fator de extrema relevância quando

se trata da questão de confiabilidade dos serviços prestados. Portanto se levarmos também em

consideração que na amostra em estudo 05 (cinco) dos entrevistados disseram estar em

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atuação no mercado a mais de 10 anos, o que totaliza 33% das empresas pesquisadas, fica

evidente que existe nesse mercado profissionais experientes na sua área de atuação.

Nesse sentido fica evidente que em relação a formação dos empresários contábeis,

todos os entrevistados possuem capacitação adequada para atuar no mercado. Vale ressaltar

que é importante que os profissionais sempre se mantenham atentos a mudanças que possam

vir a ocorrer no cenário atual, e busquem sempre estar se aperfeiçoando em suas atividades.

5.2 VISAO DO PROFISSIONAL EM RELAÇÃO AO SPED

A contabilidade nos últimos anos passou por profundas e significativas mudanças em

seu cenário, é fato que o fisco busca cada vez mais diminuir os espaços e controlar de forma

eficiente as sonegações fiscais; o mercado tem valorizado profissionais que buscam a

excelência de sua área de atuação. Com o avanço da globalização a tecnologia vem

impactando cada vez mais em aspectos econômicos sociais e culturais, educacionais

possibilitando ao profissional da contabilidade constante atualização o que é de extrema

importância. Pois a contabilidade se apresenta como ferramenta crucial na operacionalização

cotidiana para micro, pequenas, medias e grandes empresas.

Neste contexto o profissional contábil passou a atuar dentro das organizações, como,

gestor financeiro, ou seja, além de fazer os registros do negócio, também passou a interpretar

todas as informações geradas no processo de operacionalização das operações. Diante dessa

situação Oliveira (2014), destaca que, o Sped veio justamente para buscar um profissional

ainda mais técnico e flexível a todas as modificações quanto a forma de apresentação desta

escrituração contábil.

NO que se refere ao grau de conhecimento em relação ao uso do sistema SPED, 07

(sete) dos entrevistados o que representa 47% das amostra afirmam possuir conhecimento

médio desse sistema. 04 (quatro) ou 27% dos profissionais disseram possuir um grau alto de

conhecimento em relação ao Sped, e 3 (três) representando 20% da amostra afirmaram

possuir um grau regular de conhecimento em relação ao SPED, e apenas 1 o que representa

6% dos profissionais abordados pela pesquisa considera possuir um grau baixo de

conhecimento do SPED, conforme, apresentado pela figura 6.

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Alto Médio Regular Baixo Muito Baixo

4

7

3

1

0

Grau de conhecimento em relação ao uso do sistema Sped

Figura 6 – Grau de conhecimento em relação ao uso do sistema Sped

Fonte: elaborado pelo autor (2017).

Em relação à área de atuação dos escritórios de contabilidade da cidade de Pimentas

Bueno foi verificado que todos atuam com escrita fiscal e contabilidade. Nenhum deles

prestam serviços de perícia, consultoria e auditoria.

No que se refere a melhoria do operacionalização das rotinas do escritório 94% ou 14

escritórios entrevistados, consideram que a melhoria nos processos foram extremamente

satisfatório, ou seja, na visão dos responsáveis desses escritórios o SPED, e uma ferramenta

indispensável nas rotinas dos escritórios de contabilidade na cidade de Pimenta Bueno-RO m

função de segurança, rapidez e agilidade proporcionados pelo sistema no processamento dos

dados.

Com a digitalização dos processos Souza, Ascenção e Souza (2008), destacam que o

que se exige dos profissionais e das empresas contábeis é desafiador. No entanto precisa–se

aliar a capacidade técnica a um permanente aprimoramento para não ficar alienado no

mercado de trabalho, razão está de se ter uma maior formação, para um melhor desempenho

das atividades desenvolvidas nesta área de atuação.

Tratando-se do grau de conhecimento do uso do sistema SPED, foi constatado que

cada vez mais o profissional contábil tem se preocupado com o aprimoramento das suas

habilidades, buscando sempre uma melhor qualidade e agilidade para atender o seu cliente.

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5.3 PRINCIPAIS MUDANÇAS OCORRIDAS COM A DIGITALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE

Desde o ano de 2007 a contabilidade brasileira vem passando por várias

transformações, o papel foi sendo deixado de lado, e deu lugar a era digital, onde tudo passou

a ser gerido por meio eletrônico, e mais uma vez o profissional teve que se adequar a esta

realidade. O Objetivo deste tópico era verdadeiramente evidenciar como o empresário

contábil está lidando com estas novas tecnologias e o que ele considera que a mesma

contribuiu para o desenvolvimento de suas atividades. Dessa forma buscou-se verificar quais

foram as mudanças ocorridas dentro dos escritórios de contabilidade na cidade de Pimenta

Bueno com a digitalização dos processos, sendo apresentado na figura 7.

Formas de Contabilização

Maior controle de patromônio

Maior Agilidade

Leis mais Rigidas

0 1 2 3 4 5 6 7

numero de ´profissionais entrevistados

Prin

cipai

s mud

anca

s

Figura 7 – Principais Mudanças que a Digitalização trouxe para a contabilidade Fonte: elaborado pelo autor (2017)

Foi verificado que e a tecnologia deixou de ser meramente um sistema de processo

operacional, e passou a ser considerado um recurso estratégico no negócio. Já os desafios para

a contabilidade são consideráveis, e vão desde a necessidade de incorporação das novas

tecnologias, até a compreensão de seus efeitos sobre o patrimônio. Uma aliança estratégica

entre a contabilidade e as novas tecnologias de informação proporcionará às organizações

condições mais seguras para tomadas de decisões (TOMELIN, NOVAES e BUCKER, 2011).

Pode ser observado que 03 (três) dos entrevistados, o que representa 20% da amostra,

acreditam que as mudanças ocorridas na contabilidade com processo da digitalização

possibilitaram uma melhor fiscalização por parte do fisco 7 (sete) dos entrevistados o que

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totaliza 47% da amostra acreditam que as mudanças trouxeram maior agilidade para os

processos contábeis; outros 3 (três) entrevistados 20% da amostra consideram que a

digitalização possibilitou um maior controle do patrimônio; outros 2 (dois) que totaliza 13%

dos entrevistados acreditam que as formas de contabilização foram as mudanças mais

relevantes ocorridas na contabilidade com a digitalização do processo.

Sendo assim, fica evidente que os empresários contábeis assimilaram de forma

satisfatória as mudanças ocorridas na contabilidade com sua digitalização, onde foi possível

acrescentar uma maior agilidade na apuração do processos contábeis com uma maior

segurança e um rígido controle tributário.

5.4 FERRMENTAS DE GESTÃO (SISTEMA ERP)

No que se refere aos sistemas ERP, é importante destacar que a adoção do mesmo

afeta a empresa em todas as suas dimensões, sejam elas culturais, organizacionais, ou

tecnológicas. Estes sistemas são capazes de controlar toda a empresa, dede a produção até as

finanças, registrando e controlando cada fato novo na engrenagem corporativa e distribuindo a

informação de maneira clara e segura em tempo real (LIMA et al, 2000).

Em relação a este tema a visão do empresário contábil da cidade de Pimenta Bueno-

RO, consideram que os sistemas ERPs ajudam no desenvolvimento das atividades do

escritório. De acordo com o que pode ser observado nos dados apresentados na figura 8, a

possibilidade de realizar a contabilidade sem o sistema ERP na visão da maioria dos

escritórios de contabilidade de Pimenta Bueno-RO e quase impossível.

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6; 40%

9; 60%

POSSIBILIDADE DE REALISAR A CONTABILIDADE SEM UM SISTEMA ERP

Perfeitamente Possível Parcialmente PossívelImpossivel

Figura 8 – possibilidade de se realizar contabilidade sem um sistema ERP

Fonte: Elaborado pelo Autor, (2017).

Ao serem questionados sobre a possibilidade de se realizar a contabilidade nos dias

atuais sem o uso dos sistemas ERP podemos observar que 9 (nove) dos entrevistados o que

totaliza 60% da amostra disseram ser impossível realizar contabilidade sem o uso de um

sistema adequado, outros 6 (seis) que totaliza 40 % da amostra disseram ser parcialmente

possível realizar a contabilidade de uma empresa sem um sistema ERP, e em nenhum dos

casos alguém disse ser perfeitamente possível realizar a contabilidade sem o uso de um

sistema adequado.

Dessa maneira fica evidente que os sistemas ERP vieram para somar junto aos

escritórios contábeis, e que com a era digital é praticamente impossível que se realize a

contabilidade de uma empresa sem um sistema adequado. Em síntese, pode se dizer que a

tecnologia veio para ficar e estar totalmente incorporada dentro das empresas e o seu

aperfeiçoamento é necessário para que se mantenha um bom andamento de suas atividades

das mesmas.

5.5 EMISSAO DE NFe

Na chamada era digital a contabilidade foi e está sendo influenciada a cada dia por

mecanismos eletrônicos, dentre os quais pode ser destacado a NFe a qual veio para facilitar a

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operacionalização das empresas e do processo contábil de maneira geral. Tal afirmação tem

como base a diminuição do uso do papel na emissão de notas fiscais e na diminuição do

trabalho de redigitar dados já constantes da base nas empresas, ou seja, uma vez gerada as

informações pela emissão da NFe a contabilidade não enceta digitar esses dados novamente.

Com o advento da Nfe por meio do processo de digitalização contábil, surgiram

desafios para a classe empresarial, contábil e desenvolvedores softwares. Fazendo com que

ambos atores necessitassem de uma completa reciclagem no que se refere às formas de

atuação e operacionalização de seus negócios (DUARTE, 2009).

Diante desta situação foi verificado por essa pesquisa a visão do empresário contábil,

em relação a importância da Nfe, e com base nos dados coletados, onde em sua grande

maioria mas especificamente 12 dos 15 entrevistados o que representa 80 % da amostra,

disseram que a implementação da Nfe trouxe maior agilidade, segurança e uma apuração mais

precisa dos processos contábeis.

Sendo assim, podemos dizer que os empresários contábeis ao longo de todo este

período de transição conseguiram se adequar bem as normas exigidas a partir da digitalização

da contabilidade, conseguindo inclusive transmitir isso a seus colaboradores de forma

significativa, demonstrando que estão aptos a implementação do SPED na prestação de

serviços aos seus clientes. Se faz importante ressaltar que a partir de 2018, todas as formas

jurídicas estarão obrigadas a transmitir o SPED todos os meses.

5.6 FACILIDADES CRIADAS PELO SISTEMA EMPRESA FÁCIL No Brasil existe um processo burocrático muito grande no que se refere à abertura,

alteração e enceramento de uma empresa. Visando diminuir as exigências e burocracias, ou

seja, tornar esse processo mais rápido surgiu em 2017 a chamada empresa fácil a qual consiste

em um sistema que auxilia tramitação dos eventos que compõe constituição, alteração e

enceramento de uma pessoa jurídica. Diante desta situação buscou-se conhecer quais são as

facilidades introduzidas por esse sistema.

Na figura 9 é demonstrado um comparativo entre o que ocorria na escola do nome

empresarial antes e após a empresa fácil.

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Mesmo Dia 1 a 2 dias 3 a 4 dias 5 a 6 dias outros

Anterior ao empresa facil Após o Empresa Fácil

Figura 9 – Tempo para a escolha do nome Empresarial

Fonte: elaborado pelo autor, (2017).

Como pode ser observado anterior ao empresa fácil: 04 (quatro) entrevistados o que

representa 27% da amostra disseram que o processo em questão demorava de 1 a 2 dias para

ser feiro, outros 03 (três) representando 19% da amostra, disseram que tal processo demorava

em média 3 a 4 dias outros; 04 (quatro) que também representam 27% da amostra disseram

que tal processo demora de 5 a 6 dias para ser feito, e ainda outros 04 (quatro) mais 27%

disseram demorar mais de seis dias para isso.

Se analisarmos estes dados, após a implantação do empresa fácil podemos observar

que dentre todos os entrevistados 12 (Doze) o que representa 81% da amostra disseram que

este processo é realizado no mesmo dia, e 03 (três) dos entrevistados o que representam 19%

da amostra disseram demorar de 1 a 2 dias para este processo. Ressalta –se que esta pesquisa

se baseou em dias, no entanto segundo dados do empresa fácil, em média este processo

demora em torno de 01 (um) hora ou até menos para ser finalizado.

Por meio dos dados analisados fica evidente que o sistema empresa fácil veio para

facilitar e desburocratizar a vida das empresas e dos empresários contábeis, proporcionado

grandes benefícios, haja visto a agilidade que pode ser repassada ao empresário, não sendo

mais necessário aguardar tanto tempo para se abrir uma empresa.

Ao serem questionados em relação a aptidão para operacionalizar o sistema empresa

fácil, todos os escritórios declararam que estão aptos.

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6 CONSIDERAÇOES FINAIS

A presente pesquisa teve como objetivo demonstrar o impacto que a evolução da

contabilidade por meio da era digital causou dentro da realidade dos escritórios contábeis da

cidade de Pimenta Bueno – RO, e para isso abordou–se temas como: caracterização dos escritórios; visão do profissional em relação ao SPED; mudanças introduzidas por meio da digitalização da contabilidade; ferramentas como o sistema ERP; emissão de Nfe e Empresa Fácil.

Os resultados da pesquisa apontaram que os profissionais contábeis, muito embora enfrentando grandes dificuldades, vem conseguindo se adequar de forma satisfatória a todas as mudanças ocorridas no cenário contábil ao longo de seu processo evolutivo.

Por fim vala ressaltar a necessidade constante de aperfeiçoamento para estes profissionais, levando–se em consideração que muitas mudanças ainda estão por vir e demandarão ainda mais trabalho, aos poucos o fisco vai estreitando seus caminhos e interligando dados até que não se possa mais chegar ao ponto que nenhuma informação fiscal seja transmitida sem que o mesmo tenha conhecimento, e o profissional deverá estar atento a isso para que não venha a sofrer problemas futuros.

Diante disso podemos destacar que a contabilidade é uma ferramenta em constante evolução e que os profissional dessa área necessita estar sempre buscando novos conhecimentos de maneira a atender às exigências apresentadas pelo mercado.

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RUSCHEL, Marcia Erna; FREZZA, Ricardo; UTZIG, Maria Jaqueline Santos. O impacto do SPED na contabilidade desafios e perspectivas do profissional contábil. Revista Catarinense da Ciência Contábil-CRCSC, Florianópolis, v. 10, n. 29, p.9-26, abr./jul.2011

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SEBRAE. Serviço Brasileiro de apoio as micros e pequenas empresas. Como montar

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<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-servico-de-facilidades-

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APÊNDICE A –ROTEIRO DE ENTREVISTA

Entrevistador: ____________________________________________.

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Data: ___ / ___ / _______. Duração: ________

Local: ___________________________________________________.

Entrevistado:

________________________________________________________________

Idade ______

Estado Civil_____________________________

A) Caracterização da estrutura e porte do escritório de contabilidade entrevistado

1- Qual a sua formação acadêmica?

() Bacharel em ciências contábeis

() Bacharel em ciências contábeis e especialização

() Técnico em contabilidade

() Outros

2- Há quanto tempo trabalha com contabilidade?

3- Quais são as áreas de atuação do escritório?

() Escrita fiscal

() Contabilidade

() Consultoria

() Pericia

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() Auditoria

4- Qual a quantidade de clientes que o escritório presta serviço

( ) 10

( ) 20

( ) 30

() 40 ou mais

5- Quantos colaboradores o escritório possui?

B) Visão do profissional contábil em relação ao Sede

6- Após o Speed como você considera estar as rotinas do escritório?

A) Considera que melhorou? Em que?

B) Considera que piorou? Em que?

7- Após a implantação do Sped Qual é o seu grau de conhecimento em relação ao uso do

sistema?

() Alto

() Médio

() Regular

() Baixo

() Muito Baixo

8- De acordo com as alternativas, após as disponibilidade das diversas plataformas

digitais (sped, e-social, empresa fácil etc.) para elaboração e desenvolvimento da

atividade contábil, em quais dessas áreas, houve significativo necessidade de

investimento.

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() Sistemas de gerencias contábeis (SGC)

() Equipamentos

() Pessoas

() Rede de Computadores

() Outros

9- Em relação os benefícios que o Sped proporciona classifique segundo sua opinião os

itens a seguir de acordo com seu grau de importância: 1- Sem importância 2- pouco

Importante 3- Indiferente 4- Importante 5- Muito importante:

() Padronização das informações que o contribuinte presta as diversas unidades federadas

() A Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e fiscais

() Disponibilidade de copias autenticas da escrituração para uso distinto e concomitantes

() Preservação do meio ambiente pela redução no uso de papel

() Aperfeiçoamento do combate à sonegação

10- Através das dificuldades encontradas para se adequar a escrituração contábil digital

relacione os itens a seguir da maneira que você acredite, que um escritório de

contabilidade deva aprimorar conhecimento e melhorar técnicas para que domine o

Sped baseando sua resposta nos seguintes fatos: 1- Nunca 2- Raramente 3- Às vezes 4-

Geralmente 5- Sempre:

() Possuir conhecimento e domínio dos procedimentos contábeis

() Ter domínios em informática e utilização de software

() Experiência no meio contábil adquiridas através das rotinas diárias

() Transição da antiga forma de escrituração para a nova (Sede)

() Ter curso na área contábil seja ele técnico ou superior

11- Com base na contabilidade quais as mudanças que você considera de maior relevância

para a profissão contábil?

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() As formas de contabilização

() Maior controle do patrimônio

() Maior agilidade

() Leis mais rígidas

13- Como você avalia as mudanças ocorridas na estruturação do balanço patrimonial

após a Lei 11.638/07

() Positiva? Por qual motivo?

() Negativa? Por Qual motivo?

14-Diante da Contabilidade na era digital, existe a possibilidade de um escritório de

contabilidade, realizar contabilidade de seus clientes, sem a utilização d sistemas ERP,

destinados a escritórios de contabilidade?

() Perfeitamente

() Parcialmente

() Impossível

12- Você entente que os Sistemas ERP Trouxeram benefícios para o escritório? Quais?

13- Você considera que o escritório possui profissionais capacitados a cumprir toda a

demanda e exigências do fisco?

14- Como você avalia a oferta de capacitação dos profissionais contábil na sua região

() Ótimo

() Bom

() Ruim

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() Regular

() Péssimo

15- Quais as melhorias que a Nfe Trouxe para as empresa e para o escritório?

16- Como você classifica o avanços da contabilidade por meio da era digital?

17- Como você avalia a criação do E-social?

18- Quais as vantagens que você considera existir Após a implantação do empresa Fácil?

19- Anterior a implantação do “EMPRESA FACIL”, quanto tempo durava o processo

viabilizar a escolha do nome empresarial?

() 1 a 2 dias

() 3 a 4 dias

() 5 a 6 dias

() outros

20- Após implantação do “EMPRESA FACIL”, quanto tempo demora, a se aprovar a

viabilidade doo nome empresarial?

() no mesmo dia

() de 1 a 2 dias

() de 2 a 3 dias

21- “Empresa fácil desburocratizou os processos de abertura, encerramento, alterações

contratuais? Quais os benefícios?

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