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ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

E

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENGENHEIRO BELTRÃO

2007

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 04

INTRODUÇÃO 06

1-ATO SUACIONAL 11

1.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 11

1.2-ESPAÇO FÍSICO 12

1.3- DEPÊNDENCIAS DISPONÍVEIS NA ESCOLA 13

2-OBJETIVOS GERAIS 14

3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS 15

4-PRINCÍPIOS FILISÓFICOS DA ESCOLA 16

5-PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 18

5.1A EDUCAÇÃO INCLUSIVA 19

6-A EDUCAÇÃO NO BRASIL,ESTADO E MUNICÍPIO 20

6.1-OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NA COMUNIDADE ESCOLAR 22

6.2- COMO SERÁ TRABALHADO AS SEGUINTES QUESTÕES NA ESCOLA 24

7– CONCEITOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR 26

7.1 – HOMEM 26

7.2 – SOCIEDADE 26

7.3 – ESCOLA 27

7.4 – EDUCAÇÃO 27

7.5 ENSINO –APRENDIZAGEM 28

7.6 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO 29

7.7 AVALIAÇÃO 30

7.8 GESTÃO DEMOCRÁTICA 32

7.9 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA 33

7.10 –ORGANIZAÇÃO CURRICULUM 35

8- ATO OPERACIONAL 40

8.1 DIREÇÃO 40

8.2 CONSELHO ESCOLAR 42

8.3 DO PROFESSOR PEDAGOGO 47

8.4 DO CORPO DOCENTE 49

8.5 DO CONSELHO DE CLASSE 51

8.6 CONSELHO PARTICIPATIVO 52

8.7 DA BIBLIOTECA 53

8.8 DA EQUIPE PEDAGÓGICA 53

8.9 DA SECRETARIA 54

9–OUTROS SEGMENTOS 57

9.1 – REPRESENTANTES DE TURMA 57

9.2 – GRÊMIO ESTUDANTIL 58

9.10 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS,MESTRES E FUNCIONÁRIOS 60

10- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 63

11- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA 67

12- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO 72

13- ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 73

14- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 92

15- ANEXOS 94

APRESENTAÇÃO

O termo Projeto deriva do latim projectu, que significa tomar um rumo, uma

direção.

Pedagógico e político- a dimensão pedagógica reside na possibilidade de

efetivação da finalidade da educação/ escola, cuja função é de formar cidadãos

críticos, responsáveis, criativos e participativos. Político e pedagógico são

dimensões indissociáveis, porque propiciam a vivência democrática necessária à

participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da

cidadania.A forma de organização dos elementos necessários à assimilação do

saber, fazendo a distinção entre o essencial e o acidental, o fundamental e o

acessório. Essas formas adequadas do desenvolvimento pedagógico trata-se da

organização dos conteúdos, espaços , tempo e procedimentos através dos quais

progressivamente cada indivíduo singular realize, na forma de segunda natureza, a

humanidade produzida historicamente. Sãos essas condições que viabilizam a

apropriação do saber. Para isso requer dosá-lo e seqüenciá-lo de modo que a

criança, o adolescente, o jovem e o adulto passe gradativamente do seu não –

domínio; é o fim a atingir que determinará os métodos e processos de ensino de

aprendizagem. Através deste domínio pressupõe-me a opção e compromisso com a

formação do cidadão que sonhamos para o tipo de sociedade nas justa e

igualitária.

“...Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta,

menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo

não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser

humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de

intervir no mundo.” (Freire, p.1997, p.58-59).

O presente projeto foi construído coletivamente com a intenção de avaliar e

redirecionar a prática pedagógica da Escola Estadual Arthur Ramos – EF, para isto

foram necessários vários encontros e estudos de textos. Nesses encontros

professores, funcionários, pais, alunos, equipe pedagógica buscaram elaborar um

projeto que tivesse o comprometimento de todos com a qualidade do ensino . Foi

preciso refletir sobre a sociedade capitalista que vivemos, suas determinações e

contradições. Nós queremos uma sociedade mais justa e isto na escola se faz com

gestão democrática, com uso adequado dos recursos humanos, materiais,

financeiros disponíveis e estudo das diretrizes curriculares. O objetivo da escola

deve ser o sucesso de todos os alunos, é fazer com que todos aprendam. A

avaliação deve então superar a simples categorização dos alunos.

A avaliação sempre esteve relacionada com a forma dos educadores

olharem a questão pedagógica, o desenvolvimento do aluno. Durante muito tempo

se responsabilizou o aluno por seu fracasso ou sucesso.

INTRODUÇÃO

A Escola Estadual Arthur Ramos – EF, apresenta o seu

Projeto.Político.Pedagógico, resultado de uma construção coletiva de

professores,pedagogos,pais ,funcionários e direção . Este documento foi elaborado

para que servir de parâmetro na construção de uma nova realidade escolar.

Este projeto retratará o perfil da escola, mostrando sua identidade física e

humana, fará um breve histórico da comunidade, do estabelecimento. Exporá atos

de criação, Resoluções e implantação, bem como Regimento Escolar, Estatuto da

APMF, Conselho Escolar e Regulamentos da biblioteca e cantina.

Exibirá ainda, os objetivos, as metas, os projetos e a filosofia da Escola.

Incluirá nesta proposta uma nova metodologia de ensino, os pressupostos teóricos

e o plano curricular de cada disciplina, atendendo a política das diretrizes

curriculares da educação fundamental da rede de educação do Estado do Paraná,

tendo o amparo legal – LDB Lei 9394/96 nos seus Art. 12,13 e 14 – tendo como

compromisso garantir o processo que se realizará na escola.

Portanto, este documento será o norteador dos trabalhos realizados na

escola, possuirá a força do conhecimento , o equilíbrio da afetividade nas relações,

a competência em todas as atividades e a riqueza firme de caráter que guiarão

nossas ações.

No início do século XVI a região do Ivaí no Norte do Paraná , onde se

localiza atualmente o Município de Engenheiro Beltrão , foi a primeira no Estado a

ser visitada, conhecida e explorada pelos bandeirantes paulistas e , posteriormente

pelos Jesuítas da Companhia “Quinta Vicentinos” .

As penetrações no sertão aconteceram através do famoso “Caminho de

Peabiru” ou “Caminho de São Tomé”, e pela navegação através dos Rios Piquiri e

Ivaí .

Até 1948 o povoado viveu no esquecimento , o centro comercial mais

próximo era o de Mandaguari ou de Campo Mourão .

As férteis terras específicas ao plantio do café e de cereais , integraram a

região ao afluxo colonizador responsável pelo surgimento do patrimônio. Vastas

áreas de terra eram parceladas em lotes do tipo colonial ou em áreas conjuntas

para formação de fazendas de café .

Em 1947 a 1948 a região passou a contar com a localidade Maringá , que

ao que tudo indicava seria uma próspera comunidade. Em virtude de inúmeros

problemas surgidos nas documentações e vendas das terras , a futura cidade não

prosperou e foi extinta. Na época verificou-se sérios atritos entre posseiros e

compradores, tendo sido necessário a presença de contingentes militares para

garantir a segurança. O Major Valdir F.Bahar realizou trabalho dos mais importantes

e manteve a ordem até a solução final do acontecimento litigioso.

O atual Município de Engenheiro Beltrão surgiu daqueles movimentos

demográfico-econômico-sociais, surgiu , como dezenas de outros da região Norte

do Estado, daqueles fenômenos históricos sem precedentes na História do Brasil e

do Paraná.

Situado à margem esquerda do caudalosos Rio Ivaí , o Município de

Engenheiro Beltrão deve seu desbravamento , colonização e peculiar surto de

progresso econômico e demográfico a iniciativa da sociedade Técnica e

Colonizadora “Engenheiro Beltrão Ltda” , tendo como Diretores o Engenheiro

Francisco Gutierrez Beltrão e seu filho Alexandre Beltrão .E, por este motivo a

cidade denominou-se Engenheiro Beltrão em homenagem ao fundador Engenheiro

Francisco Gutierrez Beltrão .

Em 1954 foi elevada à cidade , sede do novo Município de Engenheiro

Beltrão , formado com território desmembrado do Município de Peabiru, isto pela

Lei Estadual nº 253, de 26 de novembro de 1954.

Em 3 de outubro de 1955 ocorreram as primeiras eleições , foram

constituídos os poderes Executivo e Legislativo. A instalação solene ocorreu no dia

25 de novembro de 1955, com a posse do primeiro Prefeito eleito Senhor

Joaquim Antonio Bueno. Na mesma data tomou posse a primeira Câmara Municipal

de Vereadores.

Engenheiro Beltrão situa-se entre 20º a 25º Latitude Sul e 50º a 55º

Longitude Oeste. Faz limite com : ao norte : Ivatuba e Floresta , Sul: Peabiru ,

Leste : Quinta do Sol e ao Oeste: Terra Boa . Encontra-se a 60 km ,

aproximadamente do Trópico de Capricórnio , que passa próximo a Maringá . Acha-

se a 481 km de Curitiba , por rodovia . A altitude é de 537,77 m acima do nível do

mar . Sua superfície é de 441, 78 km 2 . Sua área urbana é de 1.680.000 m 2 . A

temperatura é variada, podendo observar no verão a máxima de 25º a 40º C; no

inverno , a mínima de 5º C positivos . Clima temperado (subtropical) . Tem 5

distritos: Figueira D’Oeste , Sertãozinho , Ivailândia , Triângulo e Sussuí . Possui

aproximadamente , 14.061 habitantes.

A Escola Estadual Arthur Ramos - Ensino Fundamental , com sede a Rua

Avelino Vieira, 597, Município de Engenheiro Beltrão , Estado do Paraná , é uma

transformação do Ginásio Estadual Arthur Ramos , criado pelo Decreto nº 8092

de 22 de Agosto de 1968, publicado no diário oficial do dia 28/12/67 e

autorizado a funcionar pelo mesmo decreto. O Ginásio Estadual Arthur Ramos

é uma transformação da Escola Normal de grau Ginasial Arthur Ramos .

A Escola Estadual Arthur Ramos era parte do Complexo Escolar Padre

Aloisio Jacob – Ensino de 1º e 2º Graus , no Município de Engenheiro Beltrão foi

criado e autorizado pelo Decreto nº 2.475/80 de 12/06/80 , publicado no Diário

Oficial nº 816 de 13/06/80 e mantido pelo Governo do Estado do Paraná ,

composto pelas seguintes unidades:

Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental .

Colégio Estadual Padre Antonio Vieira – Ensino de 1º e 2º Grau , com

municipalização transformou-se em Colégio Estadual Padre Antonio Vieira –

Ensino de 2º Grau.

Escola Estadual Papa Paulo IV – Ensino de 1º Grau , com a

municipalização transformou-se em Escola Municipal Maria Aparecida Medeiros .

O Conselho Estadual de Educação no uso de suas atribuições pelo

Decreto 8092 de 1968 confere a criação da Escola Normal Grau Ginasial . Tendo

sua autorização do Ginásio Estadual Arthur Ramos através da Resolução 144/ 74.

A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino de 1º Grau , de Engenheiro

Beltrão , passou a denominar-se “Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino

Fundamental” de acordo com o Ofício nº 040/98 – Resolução 3120/98 e

Deliberação nº 003/98 aprovada em 02/07/98.

Reconhecimento – 2.887/81 de 02/12/81 .

A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental é mantida pelo

poder público , administrada pela Secretaria de Estado da Educação , nos termos

da Legislação em vigor .

A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental, oferta ensino de

5ª a 8ª série e possui dois turnos, matutino e vespertino.

O período matutino possui doze (12) turmas, sendo três (03) 5ª séries, três

(03) 6ª séries, três (03) 7ª séries e três (03) 8ª séries.

O período vespertino possui oito (08) turmas, sendo duas (02) 5ª séries,

duas (02) 6ª séries, duas (02) 7ª séries e duas (02) 8ª séries.

A Escola Estadual Arthur Ramos –EF possui atualmente um corpo docente

composto de 30 professores das várias disciplinas. Todos os nossos professores

possuem graduação e pós-graduação é são do quadro próprio do magistério, e a

minoria é por contratação.

O quadro de funcionários da Escola Estadual Arthur Ramos-EF é

constituída de apenas 10 pessoas, sendo divididos entre serviço administrativo e

serviços gerais.

Os funcionários da área administrativa é composta de secretária e

auxiliares administrativos.

Nossa equipe de funcionários é muito pequena para a estrutura da escola

e todos cumprem uma jornada de 08 horas diárias.

Atualmente a Escola Estadual Arthur Ramos- EF, conta com uma equipe

técnico pedagógica composta por 03 pedagogos e 01 diretora. Sendo que todos

possuem pós graduação . O total das 60 horas disponíveis para pedagogos se

dividem da seguinte forma: 40 horas para o período matutino e 20 horas para o

período vespertino.

A Escola Estadual Arthur Ramos – EF atende atualmente 599 alunos em

dois períodos : manhã, tarde, onde 60,19% são residentes nos bairros centrais de

Engenheiro Beltrão , 16,68% em bairros afastados do Jardim Castelo Branco e

Paulo Grandi e 23,11% em Distritos de Sertãozinho , Figueira D’Oeste, Sussuí e

Zonas Rurais de Pedra Branca, Estrada Cinco , Saltinho e Progresso, que são

atendidos pelo transporte escolar do Município.

No período da manhã atende a 378 alunos , onde a maioria (77,51%) são

residentes em bairro central , provenientes de famílias de classe média , 51,32%

têm renda familiar superior a três salários mínimos , reservando-se os 48,67% para

aqueles que apresentam ganho de até 2 salários , 13,22% vêm dos bairros

afastados e só 9,25% da zona rural .

A clientela do período da tarde é proveniente de família de pequenos

agricultores , trabalhadores rurais e assalariados , pois dos 209 alunos , a maior

parte (54,06%) são de zonas rurais e (15,78%) dos bairros de periferia ,

reservando a poucos alunos (30,14%) do centro da cidade .

Economicamente a maioria (73,67%) dos familiares apresenta índice de

ganho de até 2 salários e o restante (26,30%) têm ganho superior a três salários .

Quanto à escolaridade dos pais o índice é também baixo , pois 71,76% têm até o

Ensino Fundamental enquanto uma média de 24,88% possui o Ensino Médio e só

3,34% o Ensino Superior.

1-ATO SITUACIONAL

1.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Nome: Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental

Endereço: Rua Avelino Vieira, 597 – Centro

Telefone: (0xx44) 5371272

Município: Engenheiro Beltrão : Código 0750

NRE: Campo Mourão

Estado : Paraná

Entidade Mantenedora: SEED

Autorização de Funcionamento: Decreto nº 2.475/80 de 13.06.80

Reconhecimento do Estabelecimento do Curso : Resolução nº

2.887/81

de 04.01.82

Renovação de Reconhecimento de Curso: 2727/02 DOE 09/08/02

Unidade Mantenedora: SEED

Curso: 5ª a 8ª série de Ensino Fundamental Regular.

Turnos: Diurno

Ato Administrativo de Regimento Escola nº 161 e data 04/09/2000

Distância da escola até NRE: 30KM

1.2 -ESPAÇO FÍSICO

A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental, possui uma área

total do terreno medindo 7.668 m2 , sendo 3.955.55 m2 de área ocupada pela

construção, 1.137,83 m2 em área livre e 2.534.62 m2 em área construída.

Na sua estrutura física, conta com três pavilhões de alvenaria

O primeiro tem 02 banheiros , 01 cozinha , 08 salas, onde funcionam a

parte administrativa , a biblioteca , a sala de professores, sala de hora atividade e

um espaçoso estacionamento interno .

O segundo pavilhão tem 10 salas de aula , 04 banheiros , 01 cozinha , 01

despensa , 01 cantina e um refeitório .

O terceiro pavilhão tem 07 salas, sendo 01 salão nobre , 01 sala de

recreação , 01 sala de apoio e recurso, 01 sala para material de Educação física, 01

sala ambiente de Inglês, 02 vestiários e 4 banheiros, 02 salas de aula .

A Escola conta ainda com 01 quadra poliesportiva coberta, 01 quadra de

vôlei de areia , 01 casa para o caseiro , um amplo pátio coberto para os alunos

circularem e um maravilhoso jardim com mesas e bancos.

1.3- DEPENDÊNCIAS DISPONÍVEIS DA ESCOLA

Estacionamento interno para carros ;

Pátio para alunos;

Refeitório;

Casa do caseiro ;

Cozinhas ;

Sala da Diretoria;

Secretaria;

Almoxarifado;

Sala de mecanografia;

Sala para pedagogo ;

Sala para orientação escolar;

Sala de Hora Atividade;

Sala para professores;

Banheiro femininos (alunos);

Banheiro masculino (alunos);

Banheiros para professores ;

Banheiros para funcionários;

Biblioteca;

Laboratório de Informática;

Sala de jogos e recreação;

Salão nobre;

Salas de aulas;

Quadra Esportiva coberta;

Quadra de areia;

Cantina Escolar;

Depósito para merenda;

Despensa para materiais de limpeza.

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2- OBJETIVOS GERAIS

Propiciar ao educando o desenvolvimento da capacidade de

aprender,tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo;

Desenvolver a compreensão do sistema político,da tecnologia,das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

Apontar a necessidade de construção de uma educação básica de

qualidade, resgatando valores sócio-culturais e raciais;

Mostrar a importância da participação do governo, pais, comunidade

escolar na qualificação da educação evitando assim a evasão e

repetência;

Fortalecer os vínculos da família,dos laços de solidariedade humana

e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;

Implantar a Inclusão para possibilitar o aprendizado e permanência

de todos os alunos e não apenas para os portadores de

necessidades educacionais especiais;

Estabelecer critérios de avaliação que estejam ligados ao processo

pedagógico propor meios e instrumentos avaliativos onde o aluno

pode expressar os avanços na aprendizagem porque

interpreta,produz analisa,posiciona-se argumenta.

Dar ciência a toda comunidade escolar,professores alunos e

Funcionários sobre todas as funções e a Gestão Participativa.

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3 –OBJE7TIVOS ESPECÍFICOS

Formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade e que

possam transformá-la;

Incorporar novas linguagens no processo de ensino e aprendizagem

através da participação dos professores, pedagogos e diretora

em cursos ,palestras, grupos de estudo...

Desenvolver nos alunos compromisso e responsabilidade com a

aprendizagem, proporcionando mudança de comportamento e

valores;

Utilizar de metodologias capazes de priorizar a construção do

conhecimento, desenvolvendo o espírito crítico para atuar

dignamente na sociedade;

Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos

para adquirir , construir conhecimento e elaborar aulas

interessantes que ajudem a construir o pensamento crítico;

Mobilizar todos na construção de uma Educação Inclusiva garantir

adequações e atendimento de qualidade a todos;

Conhecer as atribuições do Conselho Escolar,do Conselho de

Classe,da Bibliotecária,dos Pedagogos,dos serviços gerais,da

APMF,dos representantes de Turma;

Compilar todos os projetos da escola e a Proposta Curricular das

disciplinas no Projeto Político Pedagógico,para que todos possam

ter acesso a estes.

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4-PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA

A metodologia dialética do conhecimento perpassa todo o trabalho docente-

discente, estruturando e desenvolvendo o processo de construção do conhecimento

escolar, tanto no que se refere à nova forma do professor estudar e preparar os

conteúdos, elaborar e executar seu projeto de ensino-aprendizagem expressa a

totalidade do processo pedagógico, dando-lhe centro e direção na construção e

reconstrução do conhecimento. Ela dá unidade a todos os elementos que compõem

o processo educativo escolar. Numa abordagem educacional voltada para a

qualidade do ensino e contando com uma grande quantidade de alunos oriundos do

campo atenderemos às diferenças e a diversidade étnico-cultural e racial, bem

como adequar a escola para trabalhar alunos com necessidades especiais.

Saviani, ao correlacionar a teoria dialética do conhecimento com a

correspondente metodologia de ensino – aprendizagem, diz que “o movimento que

vai da síncrese (a visão caótica do todo) à síntese ( uma rica totalidade de

determinações mais simples) pela mediação da análise (as abstrações e

determinações mais simples) constitui uma orientação segura tanto para o processo

de descoberta de novos conhecimentos (método científico) como para o processo

de transmissão – assimilação do conhecimento (método de ensino) [Saviani, 1999,

p.83]. Esse processo pedagógico deve possibilitar aos educandos, através do

processo de abstração, a compreensão da essência dos conteúdos a serem

estudados, a fim de que sejam estabelecidas ligações internas específicas desses

conteúdos com a realidade global, com a totalidade da prática social e histórica.

Levando em conta que a educação é ao mesmo tempo um processo

individual e um processo social que acontece através das inter-relações, a Escola

Estadual Arthur Ramos –EF buscou referências em algumas tendências existentes

no sistema pedagógico. Objetivando suscitar no educando a consciência de si e do

mundo, a escola busca na pedagogia progressista (baseada nos estudos de Paulo

Freire), a teoria dialética do conhecimento, refletindo a prática e retornando a ela

para transformá-la. Educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica

na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta esta teoria, num processo de

constante aperfeiçoamento.

Enfim a tendência pedagógica da Escola Estadual Arthur Ramos – EF é a

constante busca de um ensino de qualidade, que estimule e desafie o aluno,

partindo de seu nível de inteligência, que se confronte com o que a humanidade

produziu, que propicie o espírito crítico, e crie situações para que os alunos se

apropriem do conhecimento, cada um de acordo com seu talento e com seu

potencial.

5-PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Os princípios da educação que norteiam a construção da Proposta Político

Pedagógica da Escola Estadual Arthur Ramos – EF, tem como finalidade a

formação comum indispensável ao cidadão, fornecendo meios a fim de torná-lo um

ser crítico e que possa progredir no trabalho e na vida. Esta proposta está

17

embasada na Constituição Federal, no Art. 206, na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB) e também no Estatuto da Criança e do Adolescente.

A educação é um dever da família e do Estado e da Escola que através de

sua proposta pedagógica assegura a todos uma educação gratuita e de qualidade,

com carga horária mínima anual de 800horas,distribuída por um mínimo de 200

dias de efetivo trabalho escolar.

Por meio de reuniões mantém informados pais e responsáveis sobre o

aproveitamento e freqüência de seus educandos, mantendo uma maior interação

entre escola – pais- alunos.

A escola através de sua gestão democrática e participativa está

subordinada às diretrizes estabelecidas pela união e às normas de seu sistema de

ensino estadual. Dentro desse limite cabe à escola gerenciar os recursos humanos

e financeiros da melhor maneira possível e segundo estabelecido pelas leis às

quais somos subordinados.

Segundo Ilma Passos “Pensar o projeto político-pedagógico de uma escola

é pensar a escola no conjunto e a sua função social. Se essa reflexão a respeito da

escola for realizada de forma participativa pro todas as pessoas nela envolvidas,

certamente possibilitará a construção de um projeto de escola consistente e

possível.

Portanto, o projeto de uma escola é fruto da projeção arquitetada por todos

os envolvidos com o processo educativo, considerando que é na prática busca seus

fundamentos de existência e reconfiguração.”

5.1- EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Diante de tantas mudanças que vimos eclodir na evolução da sociedade,

surge um novo provimento, o da inclusão, conseqüência de uma visão social, de

um mundo democrático, onde pretendemos respeitar os direitos e os deveres. A

limitação da pessoa não diminui seus direitos, são cidadãos e fazem parte da

sociedade como qualquer outro. É o momento de a sociedade se preparar para

lidar com a diversidade humana.

18

A inclusão é o mais novo paradigma em discussão na área educacional e

faz parte da tentativa de adequar a escola às necessidades de uma sociedade

exigente no que se refere à igualdade de oportunidades, e veloz em suas

inovações.

A pessoa portadora de necessidades especiais tem direito à educação

pública e gratuita assegurado por lei, preferencialmente na rede pública regular de

ensino e, se for o caso, a educação adaptada às suas necessidades em escolas

especiais, conforme estabelecido nos Art.58 e seguintes da Lei Federal nº 9394, de

20 de dezembro de 1996, Art 24 do Decreto nº 3289/99 e Art.2º da Lei nº 7853/89.

Por isso a LDB obriga o poder público a ampliar o atendimento aos alunos

com necessidades especiais na rede pública regular de ensino (Art.60, parágrafo

único).

Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção a

diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, uma

educação de qualidade para todos , eliminando rótulos , preconceitos , mecanismos

de expulsão de alunos que, por diversas razões , contrariam as expectativas do

sistema educacional escolar e acabam discriminadas e em situação de

desvantagem.

A educação é uma questão de direitos humanos e todos os indivíduos

devem ter garantidos o acesso, o ingresso e a permanência , com sucesso, em

todo o fluxo da escolarização estabelecido pelo sistema nacional de educação , nas

zonas urbana e rural.

Os princípios da inclusão aplicam-se a todos e não apenas aos alunos com

deficiência ou em situação de desvantagem social. Neste estabelecimento temos

01 aluno com deficiência auditiva, 01 com deficiência mental e 01 com deficiência

física, e a proposta de educação inclusiva tem por fim, essencialmente, a

equiparação de oportunidades educacionais escolares para igualar os direitos de

todos à educação ,com ênfase aos alunos que apresentam necessidades especiais.

Para assegurar a previsão dos recursos e apoios para atender às necessidades

educacionais especiais – temporários ou permanentes de qualquer aluno, há que se

garantir as articulações e parcerias internas e externas à rede governamental de

educação do Paraná.

19

A escola deve ser um canal de mobilidade ascendente que supera

contradições sociais, que desenvolve a cidadania para que o ser humano seja

respeitado em sua totalidade.

Faremos atendimento pedagógico adicional para os alunos

portadores de necessidades especiais,

com apoio especializado:

Sala de Recursos – ( deficiência mental,condutas típicas e

superdotação)

O serviço de apoio especializado de 1ª a 8ª série será ofertado no período

contrário daquele que o aluno freqüenta na Classe Comum,com professor da

Educação Especial,em espaço físico adequado,onde o atendimento pedagógico

específico se da individualmente ou em grupos,com cronograma de atendimento

com vista ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no processo

de aprendizagem.

Sala de Apoio ( alunos de 5ªsérie)

Serviço voltado para o atendimento dos alunos de 5ª série com defasagem

de aprendizagem na escrita e no cálculo,possibilitando que eles tenham aulas,em

período contrário,com professores de Lingua Portuguesa e Matemática.

ATO SITUACIONAL

6-A EDUCAÇÃO NO BRASIL, ESTADO E MUNICÍPIO

A educação brasileira das escolas públicas é um reflexo do país

subdesenvolvido, com regiões onde a criança não tem acesso à escola,temos como

exemplo o nordeste, sem ensino fundamental para a maioria da população em

idade escolar.

Nas demais regiões, as chamadas mais desenvolvidas da qual fazemos

parte no processo de educação, temos as ditaduras dos diversos métodos

20

educacionais inovadores. Impondo a todos sem primeiro verificar se ele se

adaptará ou não com a realidade existente de cada região.

No Brasil fala-se muito em melhoria educacional onde se inclui várias

metodologias para diminuir o índice de analfabetismo, porém o que se consegue

com esses métodos milagrosos são transformar, analfabetos em analfabetos

funcionais como aconteceu no Paraná com a aceleração no projeto correção de

fluxo?

Porém um dos maiores problemas que afeta a educação no Paraná e que

prejudica o andamento curricular, é a descontinuidade das políticas educacionais,

onde a cada período de governo tem-se uma linha filosófica diferente a ser seguida,

e quando professores e equipe pedagógica conseguem inteirar-se da mesma e ter

segurança para seguí-la, acontece mudança, com a troca de governo. Há

necessidade de uma política educacional com continuidade.

Podemos citar ainda os PCNs implantado pelo MEC, a nível de Estado, a

Secretaria de Educação não teve acesso, vindo diretamente para as escolas e cada

professor devia colocá-la na prática de seu dia a dia. O mesmo seguia uma política

educacional fortemente marcada pela concepção neo-liberal, que passou a propor

para as escolas uma ação pedagógica voltada para o desenvolvimento de

competência e habilidades; havendo assim um conflito de ideologias.

Atualmente a metodologia utilizada pela Secretaria de Estado do Paraná

baseia-se na pedagogia histórico –crítica sendo necessário para a transformação de

sua prática pedagógica.

Falando em reforma educacional, é preciso registrar que os profissionais

do magistério estão muito desestimulados com o baixo salário e com a

desvalorização profissional.

A nossa realidade não é diferente das demais regiões, nosso Município é

basicamente agrícola havendo assim um fluxo migratório influenciando o processo

ensino – aprendizagem causando diversos problemas como a evasão, a repetência

e muitas vezes abandonando as salas de aulas para ajudar no sustento da família.

Outros problemas que estamos enfrentando é a indisciplina e o número

muito alto de alunos por sala dificultando o trabalho do professor no que diz respeito

a pluralidade cultural existente. Temos ainda o problema da desestruturação familiar

21

e a questão econômica levando os pais a ficarem o dia todo no trabalho, deixando

seus filhos a mercê da própria sorte. Enfrentando também dificuldade com a

estrutura física e pedagógica com relação a inclusão de alunos com necessidades

especiais nas escolas pública do Paraná.

Somente a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. A

cultura escolar deve permitir que os educandos tenham transcurso contínuo e

progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação de resultados

efetivos de aprendizagem.

6.1– OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NA COMUNIDADE ESCOLAR

Após leitura do texto “ A construção coletiva do Projeto Político

Pedagógico” depois de intensa discussão em grupo, que era composto por

professores, pedagogos e funcionários administrativo e do serviço gerais

concluímos, que a nossa “comunidade” que é formada por uma sociedade injusta,

onde existe uma má distribuição de renda causando assim uma desigualdade social

muito grande, propiciando muita violência.

As famílias estão muito desestruturadas, consumistas e com inversão de

valores morais.Na política, impera a corrupção e a falta de ética.

As escola que temos hoje são para “poucos”, sem atrativos e com poucos

recursos tecnológicos. Atualmente as escolas estão desempenhando em grande

parte atribuições que devem ser da família, sem contar que não existe uma

continuidade educacional, que muda a cada troca de governo – nossas escolas são

paternalistas e protecionistas.

Os alunos infelizmente, temos uma grande parte desmotivados com baixa

auto –estima, sem nenhum projeto de vida, eles são muito imediatistas e

individualista. Ainda bem que temos também aqueles que realmente levam o estudo

a sério e possui uma família auxiliando.

Os professores todos são capacitados e continuam fazendo cursos de

capacitação, são assíduos e cumpridores de sues deveres, salvo raras exceções.

Porém não acompanham a evolução da tecnologia e temos também alguns

22

resistentes às mudanças de metodologias e aqueles que acham mais cômodo

serem acomodados diante de tantas transformações.

Os funcionários que temos são poucos e sobrecarregados; com problemas

de saúde. São eficientes e dedicados porém sentem-se desvalorizados pelo Estado.

Queremos uma sociedade justa, igualitária, mais fraterna, onde o ser

humano seja valorizado, bem como, o ser,a ética seja mais importante que o ter.

Uma escola para todos, onde o aluno tenha prazer em permanecer nela,

que se respeite as diferenças, que valorize o homem e o seu saber e que tenha

como meta humanizar os alunos e valorizá-los, bem como, que seja provida de

recursos financeiros, tecnológicos e teóricos, havendo autonomia pedagógica.

Que os alunos sejam motivados com perspectivas de futuro, que sejam

críticos com espírito cooperativo para que se tornem cidadãos atuantes éticos,

responsáveis, empreendedores, enfim que sejam agentes transformadores de

nossa realidade.

Os professores devem estar verdadeiramente comprometidos com o ato de

educar e com ensino-aprendizagem. Que saibam avaliar sua prática educativa, que

sejam democráticos, pesquisadores, leitores críticos, sendo autoritário sem

autoritarismo, que busque formação continuada bem como valorize a cultura

individual e coletiva e que acompanhe os avanços tecnológicos.

Os funcionários, contratados em maior número para que suas tarefas sejam

executadas com tranqüilidade e que as funções sejam melhor distribuídas. Que

todos sejam efetivos, com plano de carreira, tendo assim maior poder de decisão.

6.2 COMO SERÁ TRABALHADO AS SEGUINTES QUESTÕES NA ESCOLA

Após estudos realizados com professores e funcionários, foi elaborado um

planejamento , com um quadro síntese de como está hoje a nossa sociedade,

escola, alunos professores e funcionários e como gostaríamos que fossem. Este

estudo foi posteriormente colocado para os pais e comunidade que deram suas

contribuições e aprovação.

23

Depois de feita as devidas modificações este quadro síntese fará parte da

Proposta Político Pedagógica de nossa Escola ficando assim elaborado.

Após a leitura do texto “A Construção Coletiva do Projeto Político

Pedagógico”, depois de intensa discussão em grupo, que era composto por

professores, pedagogos e funcionários administrativo e do serviços gerais

concluímos, que a nossa “comunidade” que e formada por uma sociedade injusta,

onde existe uma má distribuição de renda causando assim uma desigualdade social

muito grande, propiciando muita violência.

As famílias estão muito desestruturadas, consumista e com inversão de

valores morais.

Na política impera a corrupção e a falta de ética.

As escolas que temos hoje são para poucos, sem atrativos e com poucos

recursos tecnológicos. Atualmente as escolas estão desempenhando em grande

parte atribuições que deveria ser da família, sem contar que não existe uma

continuidade educacional, que muda a cada troca de governo. Nossas escolas são

paternalistas e protecionistas.

Os alunos infelizmente, temos uma grande parte desmotivados, com baixa

auto-estima, sem nenhum projeto de vida, eles são muito imediatistas e

individualistas.

Ainda bem que temos também aqueles que realmente levam o estudo a

sério e possui uma família auxiliando.

Os professores todos são capacitados e continuam fazendo cursos de

capacitação, são assíduos e cumpridores de seus deveres, salvo raras exceções.

Porém não acompanham a evolução tecnológica e temos também alguns

resistentes às mudanças de metodologias e aqueles que acham mais cômodo

serem acomodados diante de tantas transformações.

Os funcionários que temos são poucos e sobrecarregados; com problemas

de saúda. São eficientes e dedicados porém sentem-se desvalorizados pelo Estado.

A sociedade que queremos ter é que ela seja justa, igualitária, mais

fraterna, onde o ser humano seja valorizado, bem como, o ser seja mais importante

que o ter.

Onde haja ética e a segurança seja garantida para a população.

24

Uma escola para todos onde o aluno tenha prazer em permanecer nela,

que se respeite as diferenças, que valorize o homem é o seu saber e que tenha

como meta humanizar os alunos e valorizá-los, bem como, que seja provida de

recursos financeiros, tecnológicos e teóricos, havendo autonomia pedagógica.

Que os alunos sejam motivados com perspectivas de futuro, que sejam

críticos com espírito cooperativo para que se tornem cidadãos atuantes, éticos,

responsáveis, empreendedores, enfim que sejam agentes transformadores de

nossa realidade.

Os professores devem estar verdadeiramente comprometidos com o ato de

educar e com o ensino-aprendizagem. Que saiba avaliar sua prática educativa que

seja democrático, pesquisador, leitor crítico, sendo autoritário sem autoritarismo,

que busque a formação continuada bem como valorize a cultura individual e coletiva

e que acompanhe os avanços tecnológicos.

Os funcionários que sejam contratados em maior número e que suas

tarefas sejam executadas com mais tranqüilidade e as funções melhor distribuídas e

que todos sejam efetivos, com plano de carreira, tendo assim maior poder de

decisão.

7- ATO CONCEITUAL

7.1-CONCEITOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

7.2 H OMEM O que é o homem? Trata-se de um questionamento filosófico a respeito

do conceito que o homem faz de si mesmo. Todas nossas concepções de mundo e

todas nossas formas de educar parte de uma idéia de homem que nós temos.

O homem é um ser provido de qualidades físicas e psíquicas, move e

remove situações de acordo com sua vivência.

Um novo homem esta surgindo a partir do impacto dos efeitos da

informática,dos meios de comunicação de massa e da conseqüente globalização do

25

mundo, que trouxeram transformações e impactos tanto positivos quanto negativos

sobre a vida humana e do planeta.

Cabe a escola formar cidadãos com qualidades técnicas e

práticas,mas também ser solidários ,responsáveis e criativos,capazes de

compreender situações usando conhecimentos humanísticos e científicos,precisam

ser capazes de aprender sempre e preservar a vida.

7.3 SOCIEDADE

Pensar Sociedade é estabelecer que o homem demanda uma convivência

em grupo, convivência que é permeada por um senso comum, regras comuns,

intenções colhidas por um todo que servem a um único propósito, a sobrevivência

do mesmo.

As regras, os preceitos que emanam de pensar coletivo, são postas para o

surgimento de uma cultura única, que determina a solidificação no momento em que

o grupo a elege como tal.

O ser social é regido pelos seus próprios dogmas, preceitos e interdições,

por esta manifestação ele se estrutura como particular e cria sua identidade.

Desde o milagre de seu nascimento o indivíduo percebe o seu

funcionamento e procedimento, o qual direciona sua convivência em sociedade.

7.4 - ESCOLA

É o local de estímulo e construção do saber, seja ele o saber técnico, que

capacita o indivíduo para o mercado de trabalho, seja o saber relacional, vivencial

que prepara o indivíduo a interagir com o meio em que vive.

A Escola não se limita somente ao espaço físico, mas age e transforma em

conjunto com a família e com as instituições sociais que colaboram na construção

do saber, integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração.

É através da Escola que se envolve e estimula a educação transformadora,

através de seu dinamismo em renovar, inovar e experienciar o saber, que não deve

ser estático, pronto.

26

O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a liberdade e a

compreensão do mundo de cada cidadão.Cabe à Escola proporcionar o

questionamento de seu papel conscientizador e libertador de suas ações, das

relações da tríade Escola - Sociedade - Família, oferecendo condições para que

haja a exploração do ambiente, inventando, descobrindo e direcionando o ser

humano às finalidades de caráter social e renovador.

7.5 – EDUCAÇÃO

A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num

ser digno e consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a

sua cidadania e interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a

sua vida e sociedade.

É o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento

científico, mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a

criatividade a fim de construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um

crescimento individual e coletivo.Não podemos ter uma consciência ingênua de que

a Educação está desprovida de um caráter ideológico.A ideologia encontra-se

presente no meio educacional, referendando valores da classe dirigente.

Durante o período colonizador prevaleceu a concepção educacional, dos

jesuítas que impunham as "verdades" do cristianismo.

Nas fases ditatoriais da história, como durante o governo de Getúlio

Vargas, predominou um culto a um nacionalismo exacerbado.

No momento em que se implantou o regime militar, com toda uma carga

ideológica voltada para a segurança nacional, a Educação voltou-se para o

tecnicismo, estimulando um conhecimento fragmentado e acrítico.

No momento, com a busca da qualidade total na Educação, temos que ter

consciência do caráter empresarial que aí se encontra presente.

Cabe aos educadores, neste momento, buscar novos caminhos para a

Educação, desmistificando e desvendando a ideologia presente para torná-la um

instrumento real de construção e transformação do indivíduo e da sociedade.

27

7.6 – ENSINO - APRENDIZAGEM

Quando uma criança entra na instituição educativa o que lhe é ensinado

torna-se aspectos integrante da pessoa modificando-a continuamente através

interação desta com outras crianças, com os educadores e outras instâncias de

apreensão e compreensão da realidade.

O aluno apresenta um conhecimento que se constitui por estratégias

específicas que se modificam em função dos conteúdos aprendidos. Para que haja

a construção do conhecimento são necessários duas condições; primeiramente,

que a nova informação seja passível de ser compreendida pela criança, isto é,

precisa haver uma ligação possível entre aquilo que a criança já sabe e o que ela

vai aprender. Em segundo lugar, que se estabeleça uma relação ativa da criança

com o conteúdo a ser aprendido, isto é, os conteúdos precisam ser organizados e

integrados ao corpo de conhecimentos que ela possui.

Somente as situações que problematizam o conhecimento elevam a

aprendizagem, portanto o objetivo do conteúdo precisa estar explicitado para o

professor e para o aluno.

A aprendizagem é um processo múltiplo onde a criança utiliza estratégias

diversas para aprender, com variações de acordo com o período de

desenvolvimento, quando encontram significância na própria relação dos indivíduos

entre si e deles com o meio.

O ponto de partida, é saber que o aluno constrói em seu cotidiano através

da observação, e das informações diversas. A criança levanta hipóteses sobre o

fato ou fenômenos, e são estas hipóteses que deverão ser transformados em

conhecimento formal (conceito) historicamente construído, através da ação

pedagógica.

7.7 – CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O homem é o único animal cultural, por suas características próprias ele

desenvolve modos de resolver problemas, concepções de mundo, artes, que vão

sendo assimilados pelas novas gerações, seja para facilitar a sobrevivência, para

28

encontrar o sentido das coisas ou mesmo por uma necessidade de comunicação e

expressão. Há necessidade de se apropriar da herança cultural e o acesso à cultura

pode se dar de várias formas, sendo a escola uma forma privilegiada.

O conhecimento é a grande categoria do processo educacional. É a

estratégia fundamental e privilegiada de vida práxica construída a partir de relações

históricas e sociais no cotidiano de uma realidade em que se está inserido.

O trabalho com o conhecimento é o processo de apropriação e construção

do conhecimento, envolvendo basicamente o que se consagrou chamar por

conteúdo e metodologia os quais possam propiciar aos educandos uma

compreensão científica, filosófica e estética da realidade em que vivem. O

conhecimento se torna significativo quando este possibilita o compreender, o

usufruir ou o transformar a realidade, requerendo para tanto a mudança de postura

do educador quanto à concepção filosófica que norteia o seu trabalho e a

intencionalidade de mediação transformadora dos conteúdos.

É relevante que o educador tenha definição sobre o seu papel que não se

restringe à informação que oferece mas, exige a sua inserção num projeto social

onde possa desenvolver a capacidade de desafiar, de provocar, de contagiar, de

despertar o desejo, o interesse e a vida no educando.

É essencial que ocorra a interação educativa bem como a

instrumentalização para que o educando continue autonomamente a elaboração do

conhecimento. A autonomia se efetiva a partir da prática de uma relação

pedagógica significativa, onde o educador seleciona seus conteúdos, passa

posições políticas e ideológicas, transmite e recebe afetos e valores necessários

para a reflexão e solução dos problemas do cotidiano e da formação humana.

7.8 - AVALIAÇÃO

A denominação “avaliação da aprendizagem”, aparece pela primeira vez

em 1930 nos escritos de Ralph Tyler, a que se atribui a paternidade do termo. Tyler

defendeu a idéia de que a avaliação poderia e deveria subsidiar um modo eficaz de

fazer o ensino.

29

O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em

julgamento com conseqüente exclusão. A avaliação que se pretende, busca o efeito

transformador do ensino. O efeito produzido pela avaliação abrange o

conhecimento adquirido por todos os alunos e haja vista de que procede por

diagnóstico. Também oferece condições para que cada um encontre seu caminho,

para a obtenção de melhores resultados na aprendizagem. Luckesi concede uma

avaliação “dinâmica”, “transformadora”, “dialética”. Dinâmica, pois fornece subsídios

para que o projeto educativo realize seus fins; transformadora porque leva o aluno a

viabilizar e concretizar o projeto inicialmente disposto e ainda, dialética pela

mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e melhor

elaborados na relação professor- aluno.

Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à

sociedade através do processo ensino – aprendizagem e também dar uma resposta

à sociedade sobre a qualidade da educação desenvolvida.

Segundo a pedagogia progressiva de conteúdos, a avaliação não é um

julgamento definitivo e dogmático do professor, mas uma comprovação do

progresso do educando. (Demerval Saviani)

Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se

expressa na sua função de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da

turma. Citando Gimeneo, este estabelece uma relação entre “avaliador” (professor),

“produto” (aluno) e o produto real. A interação entre esses elementos é que permite

a adoção de formas e procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que

se avalia.

No processo de auto – avaliação idealizado por Vani Moriera Kennski, deve

haver a participação do professor e do aluno, não julgando apenas o grau de

aprendizagem alcançado, mas também as novas necessidades sentidas pelo grupo:

a auto- avaliação neste contexto, assume grande importância pois, capacita o aluno

a tornar-se auto – crítico olhando para dentro de si mesmo e percebendo o quanto,

realmente conseguiu absorver. O mesmo se dá com o professor , que tem

oportunidade de se questionar e se organizar nas práticas adotadas em sala de

aula.

30

Segundo a visão de Maria Celina Melchior a avaliação para ser realmente

eficaz precisa ser dinâmica e participante baseada no mecanismo de ação –

reflexão – ação, onde professor e aluno realizam de forma simultânea promovendo

situações ou tarefas em que, através do diálogo e da discussão, se processaria a

análise crítica.

Culminando o referencial teórico, conclui-se que a Escola Estadual Arthur

Ramos-EF visa a aplicação dos seguintes critérios de avaliação : reflexivo,

mobilizador, crítico, consciente, democrático, humanista, dinâmico, libertador e

construtivo.

A verificação do rendimento escolar de acordo com as orientações da

SEED e LDB observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,com

prevalência dos aspectos qualitativos;

b )possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) obrigatoriedade de estudos de recuperação,de preferência paralelos ao

período letivo,para os casos de baixo rendimento escolar;

d) para aprovação,exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero) e freqüência igual ou superior a 75%;

e) É importante que os alunos se auto-avaliem e nesse sentido o professor

precisa criar instrumentos que os exercitem a adquirir o hábito de refletir

sobre as ações que realizam na escola e como estão vivenciando sua

aprendizagem.

7.9 GESTÃO DEMOCRÁTICA

A construção do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Arthur

Ramos-E.F, está centrado na gestão democrática, a qual reflete diretamente no

sistema educacional, na gestão da educação, num contexto de novas exigências de

recursos humanos qualificados e sintonizados com as necessidades da

democratização da sociedade.

31

Tanto o conceito de gestão quando o de democracia não se originaram no

interior da escola. No entanto a escola como campo privilegiado de intervenção

política e ideológica traz na sua essência pedagógica a possibilidade de construção

de nossos paradigmas e práticas que priorizem a via democrática na escola e na

sociedade.

Neste contexto a meta principal é a prioridade na qualidade de ensino

perseguida com afinco pela direção e equipe pedagógica.

Mas proporcionar educação de qualidade significa percorrer vários

caminhos, dentre os quais: envolvimento da comunidade e dos pais; participação

dos alunos; professores comprometidos com seu trabalho, transparência na

administração , APMF e Conselho Escolar atuantes, organização, preocupação com

todos os aspectos didático-pedagógicos, cuidado com a segurança e com o

ambiente escolar limpo e acolhedor.

É sabido que buscar qualidade na educação é atender necessidades

presentes e futuras dos alunos. Assim, faz-se necessário um constante

aperfeiçoamento de professores, equipe técnica pedagógica e funcionários em

geral.

Partindo do pressuposto que somos todos transformadores da realidade

entendemos que a gestão escolar deve ser participativa, centrada no trabalho

coletivo e na dinâmica das relações entre a comunidade escolar interna e externa e

na intenção de conquistar e manter uma educação de qualidade só será possível

com uma articulação entre: gestão democrática, currículo, metodologia de ensino,

condições de trabalho, fortalecimento das relações escola/ aluno/ família/

comunidade; organização de espaço físico; e formação da cidadania.

A partir destes princípios será proporcionando um ensino de qualidade

formando assim cidadãos atuantes e transformadores da prática social.

7.10 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

As nossas atividades cotidianas mais comuns, desde os mais simples até

os mais complexos, são possíveis graças às tecnologias a que temos acesso. Elas

32

estão tão presentes em nossas vidas que nem percebem que não são coisas

naturais.

Para todas as atividades que realizamos precisamos de produtos e

equipamento resultantes de estudo, planejamentos e construções específicos para

serem utilizados, na busca de melhores formas de viver.

Ao conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao

planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado

tipo de atividade chamamos de “tecnologia”. Para construir qualquer equipamento

seja uma caneta esferográfica ou um computador os homens precisam pesquisar,

planejar e criar tecnologias.

Nas atividades cotidianas, lidamos com vários tipos de tecnologias. As

maneiras, ou habilidades especiais de lidar com cada tipo de tecnologia, para

executar ou fazer algo, chamamos de técnicas, algumas fáceis de serem

aprendidas e outras exigem conhecimentos específicos e complexos. Porém exige-

se outros tipos que não são apenas feitos de produtos e equipamentos, mas além,

como as chamadas “tecnologias da inteligência” (Levi, 1993), construções

internalizados nos espaços da memória das pessoas criadas pelos homens para

avançar no conhecimento e aprender mais, tendo como exemplo a linguagem oral,

a escrita e a digital ( computadores).

Articulados à inteligência, temos as tecnologias de comunicação e

informação, que por meio de seus suportes ( mídia ou meios de comunicação, como

o jornal, o rádio, a televisão) realizam o acesso à veiculação das informações e

todas as demais formas de articulação comunicativa em todo o mundo.

Sobre tecnologia, Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em

torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é

vista na sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem

de tudo como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo

como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e

privilégio.

Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse

constantemente, e que constantemente, provocasse alterações profundas na vida

das escolas. Decerto que isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos

33

debruçamos sobre o que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não

questionar quais as relações que permanecem inalteradas. Dentre estas, as mais

importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa

sociedade.” ( Noble, 1984)

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se

revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do

homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante

a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a

aprendizagem.

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais

vigentes.

A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a

formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000) ,

a concepção que a aponta como a síntese , entre o conhecimento geral e o

específico, determinado novas formas de selecionar, organizar e tratar

metodologicamente os conteúdos.

A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e

alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento

das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de

estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.

A SEED do Paraná esta desencadeando um processo inovador de

articulação entre educação e tecnologia,trata-se de uma ação voltada para a prática

pedagógica das Diretrizes Curriculares considerando os saberes escolares e as

reais necessidades das escolas.

A escola paranaense pode contar com os recursos tecnológicos

destacados abaixo:

- TV Paulo Freire, tem o intuito de produzir programas educativos a partir

de conteúdos pedagógicos;

- Portal Dia-a –dia Educação,abriga um ambiente colaborativo de

produção de conteúdos pedagógicos e

34

curriculares.Professores,alunos,gestores escolares e comunidade na

rede da Internet

- Cetec/Crte ( Coordenação Regional de Tecnologia na

Educação ),organizada para dar acessória

Técnico- pedagógica. Cada Assessor atua nas escolas que estão sobre a

sua responsabilidade,orientando as atividades relacionadas ao uso das tecnologias

disponíveis no âmbito escolar;

- Paraná Digital,programa a ser instalado em todas as escolas públicas

paranaenses com a implantação de Laboratórios de Informática

conectados por meio de fibra ótica .

A escola Arthur Ramos vive o processo inicial de inclusão digital,

(2007)l ,nossos computadores estão para serem instalados no Laboratório de

informática, temos ciência que novas situações de aprendizagem serão gerenciadas

pelos professores a partir deste marco histórico.

7.11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O artigo 26 da LDB,determina que os currículos do ensino fundamental e médio

devem ter uma base nacional comum a ser complementada,em cada sistema de

ensino e estabelecimento escolar,por uma parte diversificada,exigida pelas

características regionais e locais da sociedade,da cultura,da economia e clientela.

_ Os currículos devem abranger ,obrigatoriamente ,o estudo da língua

portuguesa e da matemática ,o conhecimento do mundo físico e natural da

realidade social e política,especialmente do Brasil.

_ O ensino da arte constituíra componente curricular obrigatório,de forma

a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

_ A educação física,integrada a proposta pedagógica da escola,é

componente curricular da educação básica.

_ O Ensino de história do Brasil levará em conta as contribuições das

diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,especialmente das

matrizes indígena,africana e européia.

35

_ Na parte diversificada, temos o inglês como opção língua estrangeira

moderna e esta deve ter o objetivo de ensinar e aprender percepções de mundo e

maneiras de construir sentidos,independentemente do grau de proficiência atingido.

_ O Ensino Religioso,de matrícula facultativa,é parte integrante da

formação básica do cidadão,assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa

do Brasil,dedadas quaisquer formas de proselitismo.

_ Os estudos sobre o Estado do Paraná foram inseridos na disciplina de

história e geografia.

_ A lei nº 10.639 tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura

Afro-brasileira e Africana.Os conteúdos serão ministrados no âmbito de todo

currículo escolar.

Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com despertar

da consciência cidadã é necessária uma ação educativa permanente e sistemática

voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores, que contemplem aos

educandos formação necessária para acompanhar as mudanças sofridas nas áreas

econômica, sociais, culturais científicos, tecnológicos, institucionais e do capital

humano. Nesse contexto, conforme orientação da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná,a escola assume alguns projetos como : Educação fiscal,

Agenda 21, Cultura Afro-brasileira e Africana, Com ciência .

EDUCAÇÂO FISCAl

O projeto ocorrerá de forma contextualizada , num projeto interdisciplinar .

A educação fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função

socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto social diz respeito à aplicação

dos recursos em benefício da população buscando o entendimento, pelo cidadão,

da necessidade e da função social do tributo, assim como dos aspectos relativos à

administração dos recursos públicos.

AGENDA 21

36

As transformações sociais, culturais, econômicas e políticas causados pelo

desenvolvimento no mundo globalizado trouxeram preocupações coletivas com o

meio ambiente, é necessário despertar nos cidadãos a consciência ecológica onde

a escola se compromete em fazer cumprir o compromisso lavrado pela Agenda 21

da escola.

A escola escolheu a Reciclagem do Lixo com tema principal para

conscientizar e alertar os alunos quanto aos problemas ocasionados pelo lixo

jogados no meio ambiente.

As ações serão desenvolvidas em forma de projeto contemplando todas as

áreas sob a coordenação da professora de ciências.

Serão desenvolvidas as seguintes ações :

1-Pesquisar em sua família, vizinhos sobre os tipos de lixo produzidos;

2-Conscientizar sobre a necessidade de separar o lixo, elaborando material

que contribua para este

fim;

3-Criar na escola postos de coleta de lixo;

4-Firmar convênio para comercializar os lixos coletados.

5- Visitar usinas de reciclagem, de aterro sanitário e compostagem em

cidades próximas;

6-Conscientizar através de pesquisa e estudos os malefícios, causados

pelos queimados dos restos

vegetais rurais;,

7-Melhoria de paisagismo no ambiente escolar, com arborização e

jardinagem;

8-Conscientizar pais e comunidades para reflorestar as nascentes e

imagens de rios e córregos;

9-Pesquisar Biogás e conscientizar este como fonte alternativa de consumo

de energia e menos poluição ambiental;

10-Visita à usina de Biogás na região;

11-Plantar mais árvores nativas no lago do Santuário;

37

12-Reutilizar matérias recicláveis e fabricar objetos de artesanatos

decoração e outros.

PROJETO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO

A inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira nos

currículos escolares deve tornar-se realidade nas mãos dos professores que tem

por objetivo formar cidadãos atuantes no meio de uma sociedade multicultural.

Nós sabemos que o preconceito é introjetado desde cedo pelas crianças,ao

imitarem o comportamento dos adultos quando desvalorizam ou ridicularizam os

diferentes,temos a obrigação enquanto educadores de ampliar a discussão sobre a

contribuição dos Africanos e seus descendentes na construção da nação

brasileira ,isto requer mudanças nos discursos,raciocínios,gestos,posturas,forma de

tratar as pessoas negras...

Combater o racismo ,trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial não

é tarefa única da escola,mas a escola tem papel preponderante quando proporciona

acesso aos conhecimentos científicos,a registros culturais que valorizam e

desfazem alguns equívocos históricos.

A metodologia será pautada por atividades práticas elaboradas a

partir de uma fundamentação teórica:

_ Analisar textos sobre racismo,presença do negro na história do Brasil,o

negro na mídia,

política de cotas,mercado de trabalho...;

_Realizar com os alunos estudos de obras literárias de escritores Negros

( Cruz e Souza,Lima Barreto Machado de Assis...);

Ler e interpretar letras de músicas relacionadas a questão racial

( samba ,rap e outras...);

_Estudar os grandes reinos africanos,as organizações

culturais,políticas ,sociais,Quilombos,

fim do tráfico , o impacto das ideologias de branqueamento, miscigenação

de povos,distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil

38

_Análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira

por cor,renda e escolaridade no país e no município ;

_Verificar a contribuição artística da cultura africana na formação da música

popular brasileira:origem do batuque,do lundu , do

samba,macululê,maracatu,umbigada ,tambor de criolo carimbo....

_Estudar as práticas corporais da cultura negra,em diferentes momentos

históricos,danças e suas manifestações corporais.

8-ATO OPERACIONAL

8.1 - DIREÇÃO

A Lei nº 15329,altera a redação dos dispositivos da Lei nº 14231/2003,

define que a consulta para designação de Diretores e Diretores Auxiliares será

realizada de 3 (três) em 3 (três)anos , no mês de novembro do calendário

civil,através de voto por chapa,direto secreto e facultativo dos membros da

Comunidade Escolar aptos a votar,sendo vedado o voto por representação.

A gestão de Diretor e Diretor Auxiliar terá início no primeiro dia útil do ano

civil subseqüente,sendo admitidas duas reconduções consecutivas.

À direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no

Projeto Político Pedagógico.

Diariamente os gestores enfrentam o desafio de promover na escola um

ensino de qualidade, que mobilize os alunos e que os professores sejam

comprometidos.

O crescimento da escola acontece exatamente quando o gestor com seu

liderança envolve a todos de maneira agradável, eficaz e comprometida. Isso se

reflete na melhoria do ensino, com professores e alunos sentindo-se seguros e

dispostos a cumprir essa grande tarefa.

Somos todos agentes transformadores da realidade e entendemos que a

gestão democrática deve ser participativa centrada no trabalho coletivo e na

dinâmica das relações entre a comunidade escolar interna e externa.

39

Ideais partilhados e ações conjuntas levam às realizações que

proporcionam satisfação por constatar que a luta compensa.

É o planejar, o agir, o avaliar, é compreender que sozinhos somos frágeis

mas a união faz a força!

Compete ao Diretor:

I- Submeter o Plano Anual de trabalho á aprovação do Conselho Escolar.

II- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a

voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia.

III- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de

contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.

IV- Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas da administração do estabelecimento, em consonância com as normas

e orientação gerais emanadas da Secretaria da Educação.

V-Elaborar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de

modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar.

VI-Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho escolar.

VII- Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, alterações nas ofertas de serviços de ensino prestados pela

escola ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a

composição das classes.

VIII-Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do

Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de

gestão administrativa.

IX-Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

X-Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

XI- Analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao

Conselho Escolar para aprovação.

XII- Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da

administração estadual de ensino.

40

XIII- Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde esta tiveram

autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente.

XIV- Cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e

aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros

eventos.

XV- Exercer as demais atribuições deste Regimento e no que concerne à

especificidade de sua função.

8.2 – CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um Órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer, o Projeto Político Pedagógico da

Escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e

relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e

compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de

Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os

vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de

garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:

a) Diretor;

b) Representantes da Supervisão de Ensino ou da Orientação

Educacional;

c) Representantes da Equipe Administrativa;

d) Representantes dos professores atuantes em sala de aula, por grau e

modalidade de ensino;

41

e) Representantes de alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau

e modalidade de ensino, exceto nos Estabelecimentos de Ensino

Fundamental.

f) Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente

matriculados, por grau e modalidade de ensino;

Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos

segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-

se que sua representação não 1/5 (um quinto) do colegiado.

O número de representantes da escola (alíneas b,c,d,e) deverá ser igual ao

número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade),

obedecendo ao critério de paridade.

Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e

representantes dos segmentos organizados da sociedade a paridade se confirmará

com igual número de professores.

Caso haja maior número de membros entre as categorias contidas nas

alíneas b,c,d,e, e a paridade se confirmará com igual número de pais.

No caso do estabelecimento de ensino não poder contar com a

representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar precisará desta,

devendo, entretanto, manter a paridade.

Os membros do Conselho Escolar, bem como os suplentes, serão

escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.

A categoria contida no & 1º Artigo anterior terá reunião própria com o fim de

escolher seus representantes.

A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do

estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato.

O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não

coincidentes com o do Diretor.

Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus próprios

pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do

estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato.

O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não

coincidentes com o do Diretor.

42

Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus próprios

pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do

estabelecimento de ensino ao Chefe do Núcleo Regional de Educação, para

designação como Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.

Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de

remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas alíneas, e & 1º

não acarretarão qualquer vínculo empregatício com o Estado.

DAS ATRIBUIÇÕES:

São atribuições do Conselho Escolar:

I- Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de ensino.

II- Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às

diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual.

III- Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e

aprovar se for o caso.

IV- Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem

punidos por infringirem as normas no estabelecimento de ensino.

V- Apreciar e emitir quanto às reivindicações e consultas da comunidade

escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do

Regimento Escolar.

VI- Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de

Recursos Financeiros.

VII- Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros

do Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas estabelecidas neste

regimento, encaminhando-o ao órgão competente.

VIII- Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina

comercial, conforme a Lei vigente.

43

IX- Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para

homologação.

X- Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes

ao âmbito de ação do estabelecimento.

DO FUNCIONAMENTO:O funcionamento do Conselho Escolar dar-se-á através de:

I- reuniões ordinárias bimestrais convocadas pelo presidente , com 72

(setenta e duas) horas no mínimo de antecedência com pauta claramente definida

no ato de convocação;

II- reuniões extraordinárias sempre que necessárias:

a)por convocação do presidente do Conselho Escolar;

b)a pedido de um terço dos membros em requerimento dirigido ao

presidente, especificando o motivo da convocação.

As reuniões extraordinárias também terão sua convocação com 72 (setenta

e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no ato de

convocação.

44

As reuniões extraordinárias realizar-se-ão em primeira convocação com um terço dos membros, do Conselho Escolar ou, em Segunda convocação, 30 minutos após com qualquer hora.

As reuniões serão lavradas em livro próprio aberto para esta finalidade, por

Secretário , para registro, comunicação ou divulgação.

Na ausência injustificada de 3 (três) reuniões, consecutivos ou 5 (cinco)

intercaladas, no período de 1 (um) ano o membro do Conselho Escolar será

destituído e o preenchimento cercearão representação das categorias mencionadas

no Art. 11, dar-se-á mediante nova indicação.

45

8.3 – DO PROFESSOR PEDAGOGO

O professor pedagogo é responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Compete ao professor pedagogo:

I - Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico e do plano de ação de sua escola;

II -Orientar a comunidade escolar e interferir na construção de um processo

pedagógico numa perspectiva transformadora;

III _ Participar e intervir junto à direção,da organização do trabalho

pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da

educação escolar;

VI_Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular

da escola,a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes

Curriculares Nacionais do CNE;

V-Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto

ao coletivo de professores da escola;

VI-Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupo de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para

propostas de intervenção na realidade escolar.

VII -Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na

escola

VIII-Atuar junto ao coletivo de professores,na elaboração de projetos de

recuperação de estudos a partir de necessidades de aprendizagem identificadas em

sala de aula

IX-Organizar a realização dos Conselhos de Classe de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela

escola em sala de aula,além de coordenar a elaboração de propostas de

intervenção decorrentes desse processo;

46

X-Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores da escola,promovendo estudos sistemáticos,trocas de experiências

debates,oficinas pedagógicas;

XI-Organizar a hora-atividade do coletivo dos professores da escola,de

maneira a garantir que esse espaço seja de reflexão-ação sobre o processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula;

XII-Informar o coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento

escolar;

XII-Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar,garantindo a participação democrática de toda comunidade

escolar;

XIII-Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e

metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação

do trabalho pedagógico escolar;

XIV-Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola,assim

como do processo de aquisição de livros e revistas;

XV-Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade,de

forma a ampliar os espaços de participação;

XVI-Promover a construção de estratégias pedagógicas superação de

todas as formas de discriminação,preconceito e exclusão social;

XVII-Reponsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na

escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam.

XVIII-Apresentar propostas,alternativas,sugestões e /ou críticas que

promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar

conforme o projeto político-pedagógico ,a proposta curricular e o plano de ação da

escola e as políticas educacionais da SEED.

47

8.4 – DO CORPO DOCENTE

Compete ao professor :

I-Elaborar com o professor pedagogo , o Currículo Pleno do

Estabelecimento de Ensino, o Projeto Político Pedagógico da Escola

em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED;

II- Escolher juntamente com o professor pedagogo livros e materiais

didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado de

Educação;

III- Propor encaminhamentos metodológicos, tendo em vista a apropriação

ativa e crítica do conhecimento filosófico – científico pelo aluno;

V - Participar de formação continuada (cursos,oficinas,grupos de

estudos,seminários, etc.) que contribuam para o enriquecimento de sua prática

pedagógica.

VII -Estabelecer processos de ensino –aprendizagem resguardando

sempre o respeito humano ao aluno;

VIII -Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus

segmentos da comunidade;

IX -Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos

desejados;

X -Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem;

Proporcionar Recuperação Paralela;

XI - Indicar a Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de

aprendizagem na leitura,na escrita e/ou cálculos essenciais para as Salas de Apoio

à aprendizagem;

XII - Encaminhar á Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de

estender o tempo do educando na escola e indicar ações já desenvolvidas para

superação das dificuldades;

48

XIII - Participar com a equipe Pedagógica e o professor da sala de

Apoio à Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem

avanços no processo de ensino do aluno;

XIV - Manter contato permanente com o professor da Sala de Apoio à

aprendizagem

XV - Definir com a Equipe pedagógica e o professor da Sala de Apoio o

momento de dispensa do aluno,considerando a superação de dificuldades

apresentadas no parecer descritivo

XVI - Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da

sala de apoio.

XVII – Acompanhar de forma especial os alunos da Sala de

Recursos,procurar o professor desta sala para ter ciência da situação do aluno e

saber como pode colaborar com a melhoria deste;

XVIII _ Comunicar a Equipe Pedagógica sobre as faltas dos alunos , com

o objetivo de que os pais sejam comunicados e que a ficha FICA seja

encaminhada.

XIV _ Ler todas as instruções referentes ao preenchimento do Registro

de Classe encaminhado

pela SEED;

XV- A hora –atividade será cumprida na escola com atividades

relacionadas

a docência,compreendendo preparação de aulas,processo de avaliação

dos alunos,reuniões

Pedagógicas,atendimento a comunidade escolar,atividades de estudo e

outras correlatas.

49

8.5 – DO CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático – pedagógicos, com atuação restrita a cada

classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino -

aprendizagem na relação professor – aluno e os procedimentos adequados a cada

caso. Haverá tantos Conselhos de Classes quantas forem as turmas do

Estabelecimento de Ensino.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo

plano curricular;

b)acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho

da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

d)utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos

alunos entre si.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, 1 professor pedagogo e

por todos os professores que atuam numa mesma classe.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua

falta ou impedimento, será substituído pelo professor pedagogo .

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em

datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que fato

relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões será feita através de edital, com

antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os

membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.

SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:

50

I- emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-

aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe

Pedagógica;

II- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamento e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

III- propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo

em vista o respeito à cultura do educando, integração, relacionamento com os

alunos na classe;

IV- estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância

com o plano curricular do estabelecimento de ensino;

V- colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos

planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

VI- decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a

apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento

levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.

8.6 – DO CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO

A Escola Estadual Arthur Ramos abre esse espaço para reflexão do

processo de Ensino –aprendizagem a partir da perspectiva dos alunos.Com sentido

formativo, os alunos devem apontar em avaliação coletiva, as necessidades de

mudança em todos os aspectos da escola para melhorar a qualidade de

ensino,superar problemas pedagógicos,comunitários da sala de aula.

DO FUNCIONAMENTO:

I- Teremos dois “ Conselho de Classe Participativo”, durante o ano escolar.

Primeiro e Terceiro bimestre;

II- Os alunos serão orientados pela equipe pedagógica e direção sobre a

importância do Conselho e a necessidade de respeitar o professores e colegas no

momento da avaliação das aulas e da turma;

III- Os alunos responderão um questionário para avaliar o processo de

ensino-aprendizagem elaborado

51

pela equipe pedagógica e direção;

IV – Será reservado um dia letivo, para que os professores da turma ,

tenham ciência da avaliação dos alunos sobre seu trabalho pedagógico.

8.7 DA BIBLIOTECA

A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à

disposição de toda a Comunidade Escolar. A Biblioteca estará a cargo de

profissional qualificado, de acordo com a legislação em vigor; a biblioteca tem

regulamento próprio, onde estão definidos sua organização, funcionamento e

atribuições do responsável.

A Biblioteca escolar tem por finalidade a prestação de serviços a toda

comunidade escolar devendo cada usuário colaborar para a preservação de seu

patrimônio cultural que pertence a todos e devem ser conservados para as

gerações futuras. Ela é aberta a todos os usuários da comunidade, devendo

preservar e ampliar suas coleções, reunidas as mais significativas contribuições no

campo das ciências, das artes e cultura.

8.8 DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

A Equipe Administrativa é o setor de suporte ao funcionamento de todos os

setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os

mesmos cumpram suas reais funções.

A Equipe Administrativa, mencionada no caput deste artigo, é composta por

Secretaria e Serviços Gerais.

8.7– DA SECRETARIA

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de

escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços da

Secretaria são coordenados e supervisionados pela direção, ficando a ela

52

subordinados. O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente

qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo diretor do estabelecimento,

de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA ESCOLAR:

-Assistir os órgãos de administração,a direção a equipe pedagógica,o corpo

docente,os funcionários do estabelecimento de ensino e a clientela ( pais e alunos ).

-Proceder a matrícula escolar dos alunos.

-Controlar e guardar os livros de registro de classe,livro-ponto e

documentos pertinentes às rotinas da escola.

-Manter os registros atualizados,dos prontuários dos alunos,professores e

funcionários.

-Manter em dia ,o arquivo e os registros das fichas individuais dos

alunos,por período letivo,de acordo com o Regimento Escolar. Fazer o controle das

ocorrências diárias da Escola: faltas dos funcionários,professores e alunos.

- Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre este e

a comunidade escolar.

- Expedir e assinar documentos previamente solicitados:

declarações ,históricos escolares e outros.

- Encaminhar ao órgão competente os documentos de rotina e outros

que forem solicitados.

- Executar a redação e a gestão de correspondência.

_ Organizar,preparar e agendar reuniões e assembléias.

- Elaborar atas de reuniões.

_ Controlar as chamadas telefônicas realizadas.

– Articular a comunicação interna : divulgar informações recebidas.

- Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares.

-Manter os quadros estatísticos da escola em dia.

-Manter atualizados e organizados os arquivos,a legislação e da vida

escola

-Manter afixado em edital os atos oficiais do estabelecimento de ensino.

- rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;

53

- elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

- apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que

devam ser assinados;

- zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

Secretaria;

- comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na

Secretaria.

A escala de trabalhadores funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento

do estabelecimento.

8.10 – DOS SERVIÇOS GERAIS

Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

COMPETE AO SERVENTE:

I- efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

II- informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de

reposição do estoque;

III- conservar o local de preparação da merenda em boas condições de

trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;

IV- efetuar tarefas correlatas a sua função.

COMPETE AO VIGIA:

I- efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança

do estabelecimento de ensino;

54

II- impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas

estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de

segurança;

III- comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante

seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;

IV- zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se

fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que

dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;

V- efetuar tarefas correlatas a sua função.

COMPETE AO INSPETOR E ALUNOS:

I- Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os

alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no

estabelecimentos de ensino;

II- Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio;

III- Encaminhar ao setor competente de estabelecimento de ensino aos

alunos que apresentem, problemas, para receberem a devida orientação ou

atendimento;

IV- Auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de

horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas;

V- Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas

imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;

VI- efetuar tarefas correlatas à sua função.

9- OUTROS SEGMENTOS

9.1 – REPRESENTANTES DE TURMA

Os representantes de turma da Escola tem papel relevante junto a classe

que representa e deve trabalhar como elo de ligação entre os alunos, pedagogos

e direção.

55

Da Eleição:

- Será feita eleição até a primeira semana de março de cada ano letivo;

- Professor titular ,Pedagoga ou Direção farão um trabalho de

conscientização junto a turma sobre o

perfil de um representante de turma; ( pessoa com

liderança,disciplinado,crítico ,participativo...)

- Três meninos e três meninas poderão se candidatar;

- A turma deve escolher,através de voto ,um menino e uma menina para

a função.

Das obrigações:

- Representar seus colegas junto à professores,pedagogo e direção;

- Participar de reuniões ,quando solicitado;

- Ser assíduo ,ter atitudes responsáveis,respeitar seus colegas de

sala,participar ativamente das aulas

- manter registro de datas de avaliações,tarefas,trabalhos para informar

os colegas que porventura faltarem a aula;

- Acompanhar colegas excluídos até a sala da Pedagoga na falta da

inspetora no corredor;

- Participar do Conselho Participativo de sua turma com ética.;

- Representar sua turma no Conselho de Representantes do Grêmio.

9.2-GRÊMIO ESTUDANTIL

O grêmio é a organização dos estudantes na Escola.Ele é formado apenas

por alunos de forma independente,desenvolvendo atividades culturais e

esportivas,produzindo jornal ,organizando debates sobre assuntos de interesse dos

estudantes,que não fazem parte do Currículo Escolar,e também organizando

56

reivindicações,tais como compra de livros para a biblioteca,transporte gratuito e

muitas outras coisas.

O Grêmio Estudantil não tem caráter político –partidário,religioso,racial e

também não deverá ter fins lucrativos.

A organização do Grêmio,o funcionamento e as atividades do Grêmio

serão estabelecidas em seu Estatuto,aprovado em Assembléia Geral do corpo

discente da escola,convocada para este fim,obedecendo à legislação pertinente.

A aprovação do Estatuto,a escolha dos Representantes do Grêmio serão

realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante,observando-se,no que

couber,as normas da legislação eleitoral.

Os representantes do Grêmio não poderão utilizar seu horário de aula

para reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção e do

professor de turma.

O Conselho de representantes de turmas será eleito anualmente,no início

do período letivo,em data fixada pelo Grêmio e ou/ equipe pedagógica.

O Conselho de Representantes de Turmas é a instância intermediária e

deliberativa do Grêmio e será constituído pelos representantes turmas eleitos.

A Escola Arthur Ramos não se responsabilizará pelas dívidas ou outros

compromissos assumidos pelo Grêmio.

A realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências da escola

deverá ser precedida de autorização do Conselho Escolar.

Quando da realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências

da escola,o Grêmio será responsável pela manutenção da limpeza,da ordem e por

qualquer dano ao patrimônio ou a material da escola.

As atividades do Grêmio serão supervisionadas pelo Conselheiro ( que

deverá ser um profissional da Educação da Escola escolhido pelo Diretor ).

Ao Conselheiro compete:

I – acompanhar as atividades do Grêmio comparecendo à sua sede no

mínimo uma vez por semana:

II- informar à Direção da Escola sobre as atividades do Grêmio;

III- apresentar sugestões para o melhor funcionamento do Grêmio e seu

relacionamento com a Direção da escola;

IV – comunicar com antecedência à Direção seu afastamento,justificando-o;

57

V- responder junto às instituições bancárias pela abertura e

movimentação de conta corrente do Grêmio Estudantil.

O balanço anual de movimento financeiro do Grêmio será apresentado à

Assembléia Geral dos alunos e ao Conselho Escolar ao final de cada mandato.

9.3 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS ,MESTRES E FUNCIONÁRIOS

Associação filantrópica que auxilia a direção a manter junto com o

Conselho Escolar o cunho democrático na participação conjunta da gestão escolar,

onde procura auxiliar a escola participando na elaboração e execução e fiscalização

dos projetos ligados a manutenção do patrimônio público e inovações e melhorias

necessários para atender nossa clientela escolar, tanto na parte pedagógica quanto

58

material.É formada pelos membros da comunidade escolar eleito

democraticamente, conforme o seu estatuto aprovado pelas leis vigentes da SEED.

É um órgão de representação dos Pais, mestres e funcionários do estabelecimento

de ensino, de pessoa jurídica e de direito privado, não tendo caráter político

partidário, religioso, social e nem fins lucrativos.

OS OBJETIVOS DA APMF SÃO:

I- Discutir sobre as ações de assistência ao educando, de aprimoramento

do ensino e integração família –escola – comunidade, dando sugestões em

consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e

equipe pedagógica- administrativa.

II- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a

proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.

III- Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade

dessa comunidade.

IV- Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo

escolar, estimulando e apoiando a sua organização em Grêmio Estudantil

V- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo

para melhoria da qualidade do ensino visando uma escola pública, gratuita e

universal.

VI- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários

e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas – culturais –

desportivas, após aprovação do Conselho Escolar.

VII- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar.

VIII- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

DAS ATRIBUIÇÕES

59

I- Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica ,sugerindo

as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar da

Escola Estadual Arthur Ramos,para deferimento ou não;

II- Observar as disposições legais e regulamentos vigentes,inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação,no

que concerne à utilização das dependências da escola para

realização de eventos próprios;

III- Estimular a criação e o desenvolvimento de atividade para

pais,alunos,professores,funcionários ,assim como para a

comunidade,após análise do Conselho Escolar;

IV- Promover palestras e grupos de estudos envolvendo

V- pais,professores,alunos,funcionários e comunidade ,a partir de

necessidades apontadas por esses segmentos,podendo ou não ser

emitido certificado,de acordo com os critérios da SEED;

VI- colaborar,de acordo com as possibilidades financeiras da

entidade,com as necessidades dos alunos comprovadamente

carentes;

VII- reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos

de aplicação,bem como reunir-se para a prestação de contas

desses recursos,com registro em ata;

VIII- apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade

escolar,através de editais e em Assembléia Geral ;

IX- registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro

ata próprio e com assinaturas dos presentes,no livro de presença

da APMF;

X- registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e

inventários de bens da associação;

XI- aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou

doação comunicando irregularidades,quando constatadas,á

Diretoria da Associação e a Direção da escola;

60

XII- receber doações e contribuições voluntárias,fornecendo o

respectivo recibo preenchido em 02 vias;

Parágrafo Único .Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa

Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal ,a RAIS junto ao Ministério do Trabalho,a

Certidão Negativa de Débitos do INSS,o cadastro da Associação junto ao Tribunal

de Contas do Estado do Paraná,para solicitação da Certidão Negativa, e outros

documentos da legislação vigente,para os fins necessários.

61

10-PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

Gestão

Democrática

-Fazer um trabalho

participativo com todas

os membros

componentes da

comunidade escolar.

-Participação de todos os

membros nas tomadas de

decisões com relação ao

bom funcionamento da

Escola (Conselho de

Classe, Conselho

Escolar,APMF,representant

es de turma).

- Através de reuniões tomar

as decisões em conjunto com

relação à administração

financeira;

-Através de eleição de líder

de turmas torna-los mais

responsáveis com relação ao

patrimônio físico e

pedagógico da escola;

-Trabalhar em parceria com a

APMF as promoções para

melhoria do estabelecimento;

-Colocar os pais a par das

decisões que serão tomadas

com a participação dos

mesmos;

-Parceria com a

administração municipal para

eventos e melhorias no

estabelecimento.

-Durante toda a gestão

2006 a

2008.

-Direção;

-Equipe Pedagógica;

-APMF;

-Líder de turma.

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA62

RESPONSÁVEL

Proposta

Pedagógica

- Por meio de uma gestão

democrática trabalha com

a equipe pedagógica

dando amplo respaldo para

as decisões por eles

tomada;

-Trabalhar em conjunto

com a equipe pedagógica

para diminuição da evasão

e da repetência;

-Valorização do

profissional oportunização

o aperfeiçoamento do

funcionário.

- Dar autonomia e

sustentação para

trabalhar os projetos

elaborado pela equipe

pedagógica;

-Ajudar

pedagogicamente na

realização dos projetos;

-Oportunizar e facilitar

os grupos de estudo e

participação em cursos

oferecidos pela SEED e

outros para seu melhor

desempenho

profissional.

- Liberar recursos financeiros

ou undos da APMF através

de promoções;

-Autonomia e ajuda

pedagógica para realização

dos projetos;

- Proporcionar condições

para grupos de estudos, para

participarem de cursos

oferecidos pela SEED e

outros.

-Solicitar o apoio de

entidades através de

convênios e parceria com a

comunidade.

-Anual e previsto no

calendário no início do ano.

-Direção;

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA63

RESPONSÁVEL

-Formação

Continuada

- Aperfeiçoamento dos

profissionais da educação;

-Oportunizar a todos os

profissionais melhoria em

sua metodologia de

trabalho;

-Favorecer aos

professores, equipe

pedagógica e funcionários

cursos para seu

aperfeiçoamento;

-conscientização da

necessidade de leituras,

didáticas e pedagógicas;

-Incentivar a pesquisa

didática e pedagógica

através da Internet e outros

meios de comunicação.

-Através de cursos

oferecidos pela SEED,

palestras, seminários;

-Dar autonomia

pedagógica aos

educadores de inovar a

metodologia;

-Procurar convênios

para baratear cursos,

cursos gratuito;

-Emprestar livros,

revista e outros

materiais da biblioteca

ou disponíveis na

escola;

-Agendamento para uso

da Iternet e outros.

- Disponibilidade de horário e

data para realização e

participação nos cursos;

-Acesso e ingresso aos

cursos;

-Acesso a recursos materiais

(TV, rádio, apostila, trabalho,

etc.);

-Utilização temporária de

livros e materiais

pedagógicos para uso na

escola.

-Previsto em calendário -Direção

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA64

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA

RESPONSÁVEL

Qualificação dos

EquipamentoFuncio

nários e espaços

-Incentivar professores, equipe

pedagógica, funcionários a

utilizarem os materiais existente,

na escola para melhoria de seu

trabalho;

-Promover amostras pedagógicas

em conjunto com professores ;

-Participar dos projetos, concursos,

exposições incentivando alunos e

professores da necessidade de

estar presente acompanhando as

mudanças decorrentes para

melhoria de seu desempenho;

-Através da aquisição de novos

livros, incentivar a leitura cada vez

mais;

-Continuar oportunizando ao

alunos com dificuldades o contra-

turno;

-Promover a interação entre os

alunos dando continuidade nos

jogos escolares, gincanas e festa

junina.

-Oportunizar cursos e

palestras;

-Através dos trabalhos

promovidos pelos professores;

-Participando dos projetos

como : Fera, Agrinho, Agenda

21, Vestibulinhos e outros;

-Manter e renovar o acervo

bibliográfico;

-Ajudar os alunos que chegam

a 5ª série com dificuldades

oferecendo o contra-turno com

a sala de apoio e aos

portadores de necessidades de

sala de recurso;

- Participando dos jogos inter-

classe , Rexona , Gincanas

culturais e a festa junina.

- Oferecendo condições para

participarem de cursos de

aperfeiçoamento ;

- Contratando palestrantes e

instrutores para ensinar a

manusear, os equipamentos

existentes na escola.

- Anual previsto em calendário

ou quando houver

necessidade.

- Direção

e equipe pedagógica.

11-PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL65

Gestão

Democrática

-Oportunizar a participação

da comunidade escolar em

todo o processo de ensino –

aprendizagem.

- Participação dos

membros do Conselho

Escolar, Conselho de

Classe, alunos

representantes de

turmas, grêmio APMF e

Pais em todos os

eventos, reuniões e

tomadas de decisões no

que tange a questão do

ensino – aprendizagem e

ao bom andamento da

Escola.

-Tornar as reuniões mais

atrativas;

-Eleição democrática de

líderes de turma e dando

maior ênfase na função

de cada um;

-Convidar os membros da

APMF e pais para

palestras cursos, para

que haja uma maior

interação.

- Anual prevista em

calendário no início de

cada ano.

- Equipe

técnico

pedagógica.

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

-Proposta

Pedagógica

- Delinear os caminhos para

uma melhoria do ensino-

- Elaborar projetos para

trabalhar tem que vir de

encontro com problemas

- Elaborar os materiais

necessários para

- Anual;

- Prevista em calendário

- Equipe técnico

pedagógica.

66

aprendizagem;

- valorizando o

envolvimento de pais,

alunos e professores neste

processo;

- delimitar as áreas de

conhecimento a serem

desenvolvidas dentro da

proposta pedagógica.

encontrados na escola;

-Gravidez na

adolescência;

-Drogas;

-Violência;

-Resgate de valores;

-Evasão e repetência;

-Agenda 21;

-Cultura afro;

-Mostra pedagógica;

-Promover grupos de estudos para enriquecer conhecimentos;-Palestra com psico-pedagogos e outros profissionais quando necessário.

realização de projetos;

-Estabelecer contatos

com os profissionais da

área;

-Apoiar as ações na

realização dos projetos.

no início do ano.

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

- Formação

continuada

- Incentivar os professores e

equipe pedagógica a

aprofundar conhecimentos

obtidos na graduação e pós

graduação, para

- Oportunizando os

profissionais de aplicar as

inovações de

conhecimentos através

de recursos necessários

- Recursos técnicos da

escola;

- Providenciando local

horário e recursos

humanos para auxiliar

- Anual previsto -Equipe técnico –

pedagógica

67

acompanhamento da evolução

técnica metodológica.

para a sua realização;

-Incentivo e valorização

do trabalho realizado;

-Auxiliar na pesquisa,

elaboração e organização

dos trabalhos;

-Aquisição e acesso a

jornais, apostilas,

pesquisa online, materiais

necessários e dispostos

dos recursos técnicos da

Escola quando

necessários.

nos projetos;

- Agendamentos para uso

dos meios de pesquisa e

uso dos materiais.

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

- Qualificação

dos

equipamentos

funcionários e

espaços

- Conscientizar os

professores e funcionários

da importância de se

atualizarem

tecnologicamente, quanto

ao uso de computadores,

vídeos, internet;

- Apoiar os projetos da sala

de apoio e sala de recursos.

- Oportunizar aos

professores e funcionários

espaço na carga horária

para aperfeiçoamento e

treinamento de

equipamentos tais como:

computadores, vídeos,

internet, etc...

- Preparar materiais

pedagógicos equipamentos

- Disponibilizar os

equipamentos

tecnológicos da escola;

- Providenciar local

adequado e recursos

humanos para o

treinamento;

- Agendar os horários

para o uso dos

equipamentos.

- Anual previsto em

calendário no início do

ano ou conforme a

necessidade.

- Equipe

pedagógica

68

e tudo que se faça

necessário para o bom

desenvolvimento dos

alunos, que fazem parte

dos projetos sala de apoio

e recursos.

PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

- Continuação

qualificação dos

equipamentos

funcionários e

espaços

- Incentivar os alunos na

participação de jogos,

atividades culturais

vestibulinhos (alunos de 8ª

série), feiras, mostras

pedagógicas, etc.

- Resgatar as brincadeiras

infantis e a importância do

brincar para a criança.

- Oportunizar a

participação dos alunos,

dando condições de

participarem de

atividades culturais,

jogos, vestibulinhos

(alunos de 8ª série)

feiras, mostras

pedagógicas , etc;

- Acompanhar os alunos

sempre que necessário

em todas as atividades;

-Elaborar projetos de

- Estabelecer contatos

para a inscrição de

alunos interessados em

atividades culturais ,

jogos , etc...

- Anual previsto em

calendário.

- Equipe pedagógica

69

atividades culturais e

recreativas para a

participação dos alunos;

-Elaborar projeto que

contemplem atividades

lúdicas e sua importância.

70

12-ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A Proposta Pedagógica é um ponto de apoio para a Escola de um modo geral

serve para orientar e buscar solução para os problemas . Não pode ser de forma

alguma algo fechado , terminado, mas deve estar sob constante avaliação . Durante

o ano deve ser questionado, avaliado, reconstruído se for necessário.

Podem surgir novas prioridades , metas, desafios que implicam de novo ,

outros fundamentos teóricos e práticos , modificações curriculares e didáticos.

Portanto deve ser avaliado permanentemente com o questionamento crítico e

criativo.

A direção da escola junto com sua equipe pedagógica se incumbirá de

promover reuniões constantes com objetivo de renovar o ânimo de todos os

envolvidos no cumprimento das metas estabelecidas e avaliar os resultados dos

trabalhos que já tenham sido realizados.

Estas reuniões feitas bimestralmente, com equipe pedagógica e pessoal de

apoio e semestralmente com a comunidade e diária com todos os envolvidos ,

através de críticas e sugestões , verbais e por escrito . Serão analisados as

condições de realização dos objetivos e os resultados obtidos. Podendo assim surgir

novas propostas de trabalho.

71

CONSELHO ESCOLAR E.E. ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Rua Avelino Vieira, 597 –Telefone (044) 3537 1272 Engenheiro

Beltrão - Paraná

13. ATA Nº 01/05 APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Aos quatorze dias do mês de novembro de dois mil e cinco (14/12/2005), reuniram-

se na Escola Estadual Arthur Ramos –EF, os membros do Conselho Escolar

convocados para analisar o Projeto Político Pedagógico; após a apresentação e

discussão do documento, o mesmo foi aprovado por unanimidade.

Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente Ata que será assinada pela

direção e membros do Conselho Escolar.

Diretora: Ângela Regina Sone.

Equipe Pedagógica: Amélia Yoko Tsuzuki

Corpo Docente: Ana Maria Rico Rossi

Funcionária Administrativo: Sirlene Aparecida Samsel

Funcionária Serviços Gerais: Luzia do Nascimento Bernardo

Corpo Discente , Pais e Representantes da Sociedade Civil:

Corpo Discente: Eloise F.Bernardi

Pai de Aluno: Waldemar L. Chacorowski

Representante da Sociedade Civil: Solange Aldina Hoffmann dos Reis

Obs: Cópia fiel da Ata nº 05/2005 do Livro Ata nº 01 do Conselho Escolar

onde constam as

assinaturas.

Engenheiro Beltrão, 14 de dezembro de 2005

72

Convênio SEED/SANEPARSecretaria de Estado da Educação – SEED

Superintendência de Educação – SUED

Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR

Coord. De Estudos e Pesquisas Educacionais – CEPE

Diretoria de Meio Ambiente e Ambiente

Temas Sociais Contemporâneos – TSC

Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na escola e que fazem

parte da comunidade escolar.

1. Identificação

Nome da Escola : Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino FundamentalEndereço: Rua Avelino Vieira, 597Telefone: (44) 35371272 Município: Engenheiro Beltrão Núcleo de Jurisdição: Campo MourãoEndereço Eletrônico: ------

Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Maria de Fátima Aguiar

2. Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade

de pessoas por grupo

Participando da Construção da Agenda

Número de Professores 30 06Número de Alunos 520 520Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-pedagógica

03 03

Número de pessoas que trabalham na equipe Administrativa

03 03

Número de pessoas que trabalham no Serviços Gerais

06 06

Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas

05 05

Sociedade Civil Organizada ( associações

de moradores, igrejas, ONG, governo

municipal, etc)

03 03

Convênio SEED/SANEPARSecretaria de Estado da Educação – SEED

Superintendência de Educação – SUED

Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR

Coord. De Estudos e Pesquisas Educacionais – CEPE

73

Diretoria de Meio Ambiente e Ambiente

Temas Sociais Contemporâneos – TSC

3. ReuniõesLocal data Nº de participantes (anexo lista

de presença

Escola Estadual Arthur Ramos –

Ensino Fundamental

07/03/06 480

Escola Estadual Arthur Ramos –

Ensino Fundamental

16/03/06 490

Escola Estadual Arthur Ramos –

Ensino Fundamental

21/03/06 520

4. Reconhecimento: Análise da comunidade

Relato das observações

Estudo dos Recursos Naturais: clima,

vegetação, água, solo, fauna, impactos

das ações humanas, etc.

Clima temperado, pouca vegetação

natural as margens das nascentes e

córregos com terrenos elevados

rodeados por culturas agrícolas

mecanizados, pastagens e algumas

atividades industriais (Sabará, Coamo,

Campagro), farmácias supermercados,

postos de combustível, hospital ,

oficinas , etc.

Estudo da população (recursos humanos):

número de habitantes, idade média,

aumento ou diminuição de índice de

população, classes sociais, história da

população, nível educacional, atividades,

tradições, valores, etc.

Aproximadamente 14000 habitantes,

sendo 900 eleitores e 5000 não

votantes(crianças e adolescentes) . As

classes predominantes são de

assalariados públicos e trabalhadores

agrícolas. (serviços temporários em

atividades rurais).

Recursos Econômicos: atividades

econômicas e serviços aos consumidores

( transporte, saúde, educação, recreação,

habitação, etc.)

Atividade econômica predominante é a

agricultura , e os serviços giram em

torno deste como cooperativas

agrícolas, postos de combustível,

74

comércio , oficinas e outros. O meio

de transporte mais utilizado é o ônibus

da prefeitura e linha comercial e o

ônibus rural. A cidade dispõe de um

hospital, de um posto de saúde no

centro e outros nos distritos e Vila

Castelo Branco. A população de

Engenheiro Beltrão conta com 1 escola

estadual de ensino médio, 2 escola

estaduais de 5ª à 8ª série, centro de

estudo supletivos e escolas municipais

de pré a 4ª série.

Segurança Pública: ações preventivas,

etc.)

Ronda da polícia militar e atuação do

Conselho Tutelar.

Saúde: tratamento de água, esgoto –

coleta e tratamento de resíduos,

mortalidade infantil, doenças mais

comuns, programas para manutenção da

saúde, alimentação, etc.

Saneamento de água e coleta de lixo

regular. Não há índice de mortalidade

infantil, pois a população recebe

atendimento médico do posto de saúde

local municipal e programa de

assistência social do governo.

Recursos da Educação: população

escolar, escolas públicas e privadas,

bibliotecas, museus, atividades de

recreação, etc.

A cidade dispõe de uma escola

particular atendendo alunos do maternal

à 8ª série do ensino fundamental, o

sistema Fisk para o ensino de língua

estrangeira, se encarrega das creches

até a 4ª série e as demais séries a

cargo das escolas estaduais. Conta com

a casa da cultura mantida pela

prefeitura municipal , um ginásio de

esportes, estádio municipal, alguns

clubes recreativos e esportivos.

Prestação de Serviços: instituições

governamentais, centros e programas de

diferentes serviços, condições de acesso,

outras características, etc.

Alguns serviços públicos com acesso

gratuito como Posto de Saúde e

assistência social pelo município,

Fórum, Receita Federal, Polícia Civil e

Militar, pastoral da criança e APMI,

75

Conselho Tutelar e Escola Agrícola.

Nível de Demanda Sócio-educativa:

necessidades da comunidade, problemas

para o atendimento das demandas:

transportes, recursos financeiros, etc.

Abertura de novas frentes de trabalho e

diversidade de atividades econômicas,

necessita de mais ações , de empregos

que os jovens não necessitem procuram

em outros centros, há muitos jovens

sem ocupação e responsabilidade.

Os problemas do entorno da escola e sua

influência na escola

Jovens que vivem rondando a escola

sem estudar , ou sem ocupação

desmotivados nos estudos e sem

perspectivos de futuro melhor, evasão e

violência na escola.

5. Diagnóstico

Caracterização da situação atual a partir

da análise dos dados coletados

anteriormente:

Como é a situação atual da comunidade

Resultado da análise das observações

Comunidade desmotivada e sem opção

Caracterização da situação desejável a

partir das questões:

Como deveria ser a situação da

comunidade?

Como desejaríamos que fosse a situação

de nossa comunidade?

Para descrever a situação desejável

devem ser apresentados fatos reais que

deveriam ocorrer mas que não estão

ocorrendo no momento.

Posicionamento dos participantes

Que todos tivessem trabalho satisfatórios

e condições dignas de moradia,

saneamento e saúde.

Identificação das causas/motivos que

estão causando a discrepância entre a

situação atual e a situação desejável:

Localização geográfica, ausência de

estímulos para a busca de soluções, falta

Causa/motivosFalta de recursos e discrepâncias de

órgãos públicos

76

de conhecimento e destrezas para a

compreensão dos fatos e a tomada de

decisão , falta de recursos, discrepância

dos órgãos públicos, etc

O problema do lixo em Engº Beltrão traz muita polêmica , pois o Município não

possui tratamento adequado. O lixo é depositado em terreno próximo à uma granja

de ovos, à estação de capitação do sistema de água que abastece a cidade.

6. Título da Agenda 21 escolar do (a) Colégio (Escola) - Escola Estadual Arthur

Ramos-Ensino Fundamental

COMUNIDADE SUSTENTÁVEL

7. IntroduçãoBusca-se alternativa para a diminuição da poluição através do lixo e que traga

desenvolvimento sustentável para a localidade com foco na preservação e na

educação ambiental.

8. ObjetivosObjetivo Geral Objetivos Específicos

Promover

estratégias que

levem a

comunidade ao

desenvolvimento

local sustentável

- Desenvolver ações de responsabilidade social e ambiental

- Conscientizar a população a produzir menos lixo, reutilizando-

o ou fazendo a seleção para reciclagem. - Incentivar alternativas econômicas para pequenos artesãos e

donas de casa- reduzir doenças e mazelas

- Reduzir contaminação (água, solo, ar).

9. Plano de trabalho:

Atividades Estratégias Cronograma

-Recuperação do

ambiente ao redor da

escola e na

comunidade.

-Melhoria de

paisagismo com

jardinagens, calçadas,

Conscientização

Capacitação para produzir

artesanatos e outros objetos ;

Preservar a cultura

Palestras ;

Incentivar através dos convênios

jardinagens, a arborização , a

- Início: 01/04/06

- Término: 30/12/08

77

muros em terrenos

baldios.

-Instalar ponto de

coleta seletiva do lixo

e firmar convênio para

a sua

comercialização;

-Conscientizar pais e

comunidade para

reflorestamento de

margens e nascentes

de rios e córregos;

-Plantar mais árvores

nativos no bosque do

santuário;

-Visitar usinas de reciclagem de lixo, de aterro sanitário e biogás.

construção de muros e calçadas

em terrenos baldios.

10. Orçamento11. Potenciais Parcerias

- Governo Municipal e Estadual – Associação Comercial – Associação de

moradores- IAP

- EMATER, Igrejas e Secretaria de Saúde

12. Projeção para o futuro

- O desenvolvimento do projeto se projeta para melhoria de vida futura

78

Convênio SEED/SANEPARSecretaria de Estado da Educação – SEED

Superintendência de Educação – SUED

Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR

Coord. De Estudos e Pesquisas Educacionais – CEPE

Diretoria de Meio Ambiente e Ambiente

Temas Sociais Contemporâneos – TSC

Avaliação do Projeto

Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócio-ambiental dos envolvidos e orientar as suas açõesEnvolvidos Serão beneficiados de maneira geral

Professores Engajados e atuantes na comunidade

Alunos Formação e educação sócio-ambiental

Pais Motivação para buscar alternativas econômicas que melhore

a qualidade de vida

Funcionários da

Escola

Serão mais engajados e atuantes

Comunidade Escolar Mais participativas

Como será inserção da Agenda 21 no projeto Político-Pedagógico da escola?R – Por ter conteúdo Político e Pedagógico as ações da agenda 21 escolar passa

automaticamente a fazer parte do Projeto político pedagógico da escola, a ser

cumprido de forma interdisciplinar

O plano contribuirá para a relação humana, Homem x Homem e Homem x Natureza?R – Sim

O conteúdo abordado contempla as DCES?R - Sim

O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da comunidade escolar? Como?

79

R- Sim, através da conscientização crítica , a comunidade será mais participativa

nas decisões sócio ambientais e políticas do município.

O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá acontecer?Sim, as parcerias acontecerão através de cursos, palestras , doação , criação do

ponto de coleta entre outros

Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na construção da Agenda 21 Escolar?( x ) Setor Público ( x ) Setor Privado ( ) ONGs ( ) outros

Qual a sua atuação?Como Coordenadora buscarei ser mediador de todas as ações a serem

desenvolvidas.

ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL

MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ

80

CONVITE

Vimos por meio deste convidar Vossa Senhoria para participar de uma reunião

nas dependências deste Estabelecimento de Ensino, no próximo dia 07/03/2006,

com início às 19:30 horas, oportunidade em que estaremos divulgando a todos os

segmentos da comunidade escolar a construção da Agenda 21 na Escola e também

discutindo alguns projetos a serem desenvolvidos com base na Agenda 21.

Contamos com a presença de Vossa Senhoria para que possamos dar

continuidade em nossos trabalhos.

Atenciosamente,

ANGELA REGINA SONE

Diretora

Ilmo .Sr:

__________________________________________________________

__________________________________________________________

ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL

MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ

81

CONVITE

A Direção da Escola Estadual Arthur Ramos –Ensino Fundamental de

Engenheiro Beltrão tem a honra de convida Vossa Senhoria para participar de uma

reunião no próximo dia 16/03/06, às dezenove e trinta horas, oportunidade em que

estaremos tratando de assunto referente à Agenda 21.

Não deixe de comparecer sua presença é indispensável.

Atenciosamente,

Maria de Fátima Aguiar

Professora Coordenadora

Ângela Regina Sone

Diretora

ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL

MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ

CONVITE

82

A Direção e professores da Escola Estadual Arthur Ramos –Ensino

Fundamental de Engenheiro Beltrão tem a honra de convida Vossa Senhoria para

participar de uma reunião no próximo dia 21/03/06, às 8:00 h , oportunidade em que

estaremos tratando discutindo novas idéias para a construção da Agenda 21.

Não deixe de comparecer sua presença é indispensável.

Atenciosamente,

Maria de Fátima Aguiar

Professora Coordenadora

Ângela Regina Sone

Diretora

ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL

MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ

ATA Nº 09 DE REUNIÃO ORDINÁRIA - ASSUNTO : AGENDA 21 Aos sete dias do mês de março de dois mil e seis no salão nobre da Escola

Estadual Arthur Ramos –Ensino Fundamental de Engenheiro Beltrão, às dezenove e

trinta horas, com a presença de pais, alunos, professores, representantes da

comunidade teve início uma reunião para discutir a elaboração e desenvolvimento

de projetos que visem a construção da Agenda 21 e os trabalhos a serem

desenvolvidos para atender a educação ambiental, contemplada no currículo

escolar. A Diretora Ângela Regina Sone iniciou a reunião cumprimentando a todos e

agradecendo pela presença e sobressaltou a importância dos projetos da escola e a

construção da Agenda 21 na Escola. Comentou que apesar dos esforços realizados

no sentido de conter o desmatamento e a degradação ambiental por diversos meios

de poluição, a modernização e o desenvolvimento têm trazido outros problemas que

afetam a qualidade de vida da população e a saúde do planeta. Portanto, as

entidades governamentais criaram a Agenda 21 que busca a participação da

comunidade escolar e todos os envolvidos na construção dessa Agenda a serem

desenvolvidas em parceria os compromissos traçados, devendo assim levantar os

problemas freqüentes na comunidade, às necessidades locais e buscar solução para

83

os problemas encontrados, que com a participação de todos seria mais fácil

chegar a um resultado positivo. Aprovando após discussões o acordo de convivência

para a realização da Agenda 21 na escola. O projeto seria realizado sob à

coordenação das professores de ciências com todos os alunos da escola mais a

comunidade envolvendo-os de forma interdisciplinar. Em seguida a Diretora e a

professora coordenadora expuseram que a escola já se encontrava engajada no

desenvolvimento do projeto do lixo iniciado no ano de 2005 e que necessitaria dar

continuidade , idéia que foi acatada pelos presentes, ficando cientes de que outras

reuniões seria agendadas para desenvolver o projeto referentes à Agenda 21. E

nada mais havendo a constar foi dada por encerrada a reunião, cuja Ata foi lavrada

e assinada por todos os presentes.

Obs: A presente Ata confere com o original do livro Ata de Reuniões Pedagógicas e

Administrativa do referido Estabelecimento de Ensino na página 34.

84

ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL

MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ

ATA Nº 10 DE REUNIÃO ORDINÁRIA - ASSUNTO : AGENDA 21

Aos dezesseis dias do mês de março de dois mil e seis no salão nobre da

Escola Estadual Arthur Ramos –Ensino Fundamental de Engenheiro Beltrão, às

dezenove e trinta horas, com a presença de pais, professores, representantes da

comunidade teve início a segunda para construção da Agenda 21 na escola.

Diretora Ângela Regina Sone iniciou a reunião agradecendo a todos pela presença

e ressaltou a importância da compreensão da Agenda 21, cujas ações e

significados expostos pelas professoras de Ciências, que logo após coordenaram

os presentes a participar da construção de um mural onde os participantes exporiam

como seria a escola e a comunidade do sonho, que problemas dificultariam para

alcançar os sonhos. Que ações deveriam ser realizadas para alcançar estes sonhos.

O que seria necessário para realizá-los , quando cada ação seria realizada, quem se

responsabilizaria e como seria avaliado. Decidiu-se que cada grupo apresentaria na

próxima reunião do dia 21/03/06. Nada mais havendo a constar encerrou-se a

presente Ata em livro próprio .

Obs: A presente Ata é cópia fiel da página 35 do livro Ata de Reuniões

Pedagógicas e Administrativo

ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS– EF-MUNICÍPIO DE ENGº BELTRÃO – PR

85

ATA Nº 11 DE REUNIÃO ORDINÁRIA - ASSUNTO : AGENDA 21 Aos vinte e um dias do mês de março de dois mil e seis, os pais , professores,

alunos e representantes da APMF , Conselho Escolar e Líderes de turmas se

reuniram no Salão Nobre desta unidade escolar para concluir os trabalhos iniciados

da construção da Agenda 21. A Senhora Diretora iniciou a reunião agradecendo a

presença de todos e felicitando o empenho dos participantes ressaltando que com

parcerias dentro e fora da escola, aumentam as chances da Agenda 21 na Escola

dar certo. Após o pronunciamento da diretora, a professora de Ciências iniciou a

apresentação dos cartazes do mural, onde representantes do grupo expuseram a

proposta dos seus trabalhos. Após a apresentação dos cartazes , foram postos em

votação propostas apresentadas, sendo aprovados os seguintes planos de ação:

a) Pesquisar os tipos de lixo produzidos;

b) Conscientizar sobre a necessidade de separar o lixo;

c) Criar postos de coleta de lixo;

d) Firmar convênio com a Prefeitura Municipal ou APMF para comercialização

do lixo coletado;

e) Visitas em usina de reciclagem , de aterro sanitário, e outros;

f) Conscientizar os malefícios causados pelas queimadas dos restos rurais;

g) Melhoria de paisagismo no ambiente escolar e na comunidade;

h) Conscientizar pais e comunidade da necessidade de reflorestamento das

margens dos rios e nascentes.

i) Conscientizar que o Biogás é fonte alternativa de energia menos poluente;

j) Visita à usina de biogás;

k) Plantar mais árvores nativas ao redor do lago do santuário;

l) Reutilizar materiais recicláveis em fabricação de objetos artesanais.

E nada mais havendo a constar lavrou-se a presente Ata no livro próprio deste

Estabelecimento de Ensino que foi assinada pelos presentes.

Obs: Esta é cópia fiel da Ata lavrada na página 36 do livro próprio da Reunião

Pedagógica e Administrativa.

86

PROJETO DE EDUCAÇÃO FISCAL

Nome: Sou Cidadão

Público alvo: alunos da Escola Estadual Arthur Ramos

87

Responsabilidade: Abigail, Dirce, Miyoko, Nanci, Regina, Ivani, Sueli, Luiz

Carlos, Vandira, Ana Paula, Ana Rossi , Elmira, Elaine, Sueli, Luciano, Claudinei,

Valéria, Rosélia, Rosimar, Marciele, Diva, Maria de Fátima, Fátima Rodler, Fátima

Arruda.

PROBLEMA:

Temos nos assustado com as denúncias que comprovam a má utilização ou

desvio do dinheiro público. Como cidadãos devemos pedir transparências nas

atividades dos políticos do nosso país , é um direito que temos e como educadores

precisamos formar em nossos educandos a consciência que ser um cidadão

participativo não se restringe ao exercício do voto, este é apenas um dos

instrumentos da cidadania.

Precisamos remediar essa passividade, nossos jovens devem aprender que

imposto não é opcional, pagamos por tudo, logo temos que saber como funciona o

sistema de arrecadação e como o dinheiro retorno retorna em forma de serviços à

população . A educação fiscal deve intrumentalizar o cidadão para cobrar qualidade

nos serviços públicos.

OBJETIVO GERAL:

- Conhecer o papel da atribuição em relação com a cidadania, seu valor na

formação do bem estar da população e na organização da sociedade

brasileira.

Objetivos específicos:

- Relacionar a matemática com a realidade vigente em relação ao recolhimento

de impostos de cada produto;

- Estruturar os conceitos básicos da tributação;

- Conscientizar sobre o direito que o cidadão tem de fiscalizar como esta sendo

utilizado os impostos pagos e como estes tem ajudado nosso município (verbas do

governo federal).

- Conhecer os principais impostos e taxas que pagamos em nosso dia a dia :

CONFINS, CPMF, ICMS, IPI, IPTU, IR, ISS, ITR, PIS....

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

88

O sistema tributário corresponde à forma como são arrecadados os

impostos em um país. O governo , que arrecada uma parte da renda nacional para

redistribuí-la na construção e melhoria de escolas, hospitais, financiamento para a

casa própria, estímulo a formação de cooperativas e setores econômicos que gerem

empregos... A tributação pode ser um poderosos mecanismo de distribuição de

renda, se os recursos forem destinados aos serviços públicos. A relação entre as

políticas sociais e os direitos dos cidadãos é direta. Exercer a cidadania implica em

conhecer o sistema tributário, vigiar sua gestão e funcionamento, essa habilidade

resulta de um processo de aprendizagem a ser trabalhado pela escola, nossos

alunos conhecem através da imprensa o desmando de muitos administradores

públicos que costumam fraudar beneficiar amigos, parentes com licitações, ouvem

falar de funcionários fantasmas, pizza no congresso... Basta, os professores

precisam se comprometer com a mudança , com o pensamento crítico e trabalhar

para junto com as novas gerações transformar o cidadão que insiste em eleger

pessoas que privam o povo de uma vida melhor.

Metodologia:

- diagnosticar em conversa com os alunos o conhecimento que eles tem sobre

tributos e serviços públicos;

- comentar sobre os recursos do governo federal na nossa cidade: merenda

escolar, saúde, remédios, escolas, creches, estradas, poços, barragens,

bolsa família...

- montar uma equipe de alunos para entrevistar o prefeito sobre como a

prefeitura gasta o dinheiro público e saber para quem ele deve prestar contas;

- verificar quanto a prefeitura de Engenheiro Beltrão arrecada de impostos e

quais são eles;

- fazer pesquisa bibliográfica sobre tributos;

- entrevistar a direção da escola, verificar o número total de alunos, verbas que

recebemos e qual é o papel da direção em relação a elas;

- fazer um painel sobre notícia do orçamento governamental e a corrupção no

Brasil;

- elaborar listas de produtos e impostos cobrados sobre cada um em

porcentagem.

- Recursos:

- aula expositiva – dialogada ;

- pesquisas em livros, revistas , sites.

- Entrevistas

89

- Bibliografia:

Moreira, João Carlos . Geograifa para o Ensino Médio: geografia geral e do Brasil :

volume único São Paulo:Scipione, 2002.

Torres, Patrícia Lupion, org. Uma leitura para os temas transversais: Ensino

Fundamental. Curitiba: Senar –pr 2003.

www.esaf.fazenda.gov.br.

- Olho vivo no dinheiro público – controladoria geral da união.

14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APP SINDICATO, A Escola Como Território De Luta Caderno de Debates,

Gráfica Popular, Curitiba, 2005.

APP SINDICATO, Caderno Pedagógico . A Educação no Século XXI. Gráfica e

Editora Popular. Curitiba, 1997.

CARDOSO, Jarbas José . A gestão democrática da escola.

CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO

PARANÁ, Imprensa Oficial, Curitiba, 1997.

DOLL JR , Willian E. Currículo : Uma perspectiva pós-moderna. Porto

Alegre , Artes Médicas,1997.

FERREIRA, Maura S.e Aguiar, Marica Ângela (Orgs.) . Gestão da Educação :

Impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.

FERRETTI, Celso João. Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola.

São Paulo, Xamã, 1999, p.101-120.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico –Crítica. 3ª Ed,

Campinas, Autores Associados, 2005.

GENTILLI, Pablo. Reformulação Curricular nas escolas públicas do Paraná. 2003.

GESTÃO EM REDE, Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, Consed,

Brasília, 2004.

90

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, Cadernos Temáticos, Avaliação

Institucional, Seed, Curitiba, 2005.

GOVERNO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.

Estudos Temáticos Para o Pee ,2004.

KERSTEN, Maria Scholz de Andrade. A educação como cultura.

KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate

sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção

cultural.

KRAMER, Sonia.

LEITE, Maria Isabel F. Pereira (Org.), Campinas: Papirus, p. 11-24, 1998.

LUCK , Heloísa. A Escola Participativa : o trabalho do gestor escolar , 2ª Ed.,

Rio de Janeiro:DP&A,1998.

LUCK, Heloísa. A evolução da gestão educacional, a partir de mudança

pargadgmática. Curitiba.

NISKIER, Arnaldo. LDB – A Nova Lei da Educação, 6ª Ed., Rio de Janeiro,

Consultor, 1996.

NOÉ, Alberto. A relação educação e sociedade. Revista Avaliação, vol.5 nº3,

Campinas, 2000.

RIBEIRO, Maria Luisa S. História da Educação Brasileira - A Organização

Escolar . 5ª Ed, Moraes, São Paulo , 1984.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, 1991.

SCHAMM, Marilene de Lima Korting.As tendências pedagógicas e o ensino-

aprendizagem de arte.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – DEPARTAMENTO DE

EDUCAÇÃO ESPECIAL. A Educação Especial no Paraná.

SILVA, Luiz Heron. A escola cidadã no contexto da globalização.

Petrópolis, Vozes, 1998.p.300- 307.

TEIXEIRA, Anísio. A crise educacional brasileira. Revista Brasileira de Estudos

Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.19, n.50, 1993, p.20-43.

VEIGA, Ilma Passo. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto

Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP:Papirus,

1995, p.11-35.

91

15- ANEXOS

15.1- APRESENTAÇÃO

É através da instituição escolar que a maioria da população assegura o

acesso ao mundo moderno e contemporâneo, que tem contato com a cultura formal

92

e com o conhecimento científico. Este conhecimento é garantido através da

escola pública, gratuita e universal.

Nós trabalhamos no Ensino Público e gratuito e temos a responsabilidade de

atuar na transformação do sujeito atuante em nossa sociedade.

Esse desafio se concretiza quando os professores, diretores e equipes

pedagógicas num momento privilegiado da Educação Paranaense assumem a

responsabilidade de elaborar a Proposta Curricular considerando a realidade das

escolas e dos alunos que a freqüentam.

Na Escola Estadual Arthur Ramos – EF vivemos momentos significativos

durante o processo de leitura e discussão das Diretrizes Curriculares das disciplinas.

Os professores tiveram a oportunidade de refletir sobre sua ação docente, sobre os

encaminhamentos metodológicos, conteúdos estruturantes e práticas avaliativas das

diferentes disciplinas. Por conta disso a avaliação deve ser um processo de

construções e reconstruções, pautado na relação e na interação dialógica que

acontece entre professor e aluno.

Elaboramos uma proposta curricular em consonância com as discussões

realizadas, com o Projeto Político Pedagógico e pretendemos colocar em prática o

desafio comum a todos os educadores que é fazer a inclusão social e garantir a

qualidade do Ensino Público no Paraná.

15.2-GRADE CURRICULAR

ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS-EFENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE

Estabelecimento: 00014 ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – EF

Entidade Mantenedora: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Município: 0750 N.R.E: 05 ENGENHEIRO BELTRÃO CAMPO MOURÃO

Ano de Implantação: 2006 Turno: MATUTINO Módulo: 40

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8

BAS

ARTES

CIÊNCIAS

2

3

2

3

2

3

2

3

93

E

NACIONAL

COMUM

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

3

1

3

3

4

4

3

1

3

3

4

4

3

4

3

4

4

3

3

4

4

4

SUB-TOTAL 22 22 23 23PD

L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Não computado na carga horária da Matriz por ser falcultativa pra o aluno. ** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino. Data da Emissão: 17 de outubro de 2006.

15.3- PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS

ARTES

TEXTO INTRODUTÓRIO

Ao ministrar nossas aulas expomos a visão do que a arte representa para nós

e para a sociedade.

Tendo daí a necessidade de estarmos sempre atualizados com as novas

manifestações.

Saber arte implica em possuir noções essenciais sobre o assunto:

O que é arte?

Como é constituída?

Qual sua origem?

Bem como fazer arte. Conhecer através da experiência concretamente vivida.

A arte vem sendo produzida pelo ser humano desde que ele pela primeira

vez realizou um registro gráfico em sua caverna, emitiu um som ou um gesto e a ele

atribuiu significado. O ser humano é um ser simbólico. E a arte um patrimônio

cultural da humanidade.

94

Por meio da arte temos acesso aos sentimentos e aos pensamentos das

comunidades de e qualquer época .

Povo, cultura ou pais, produzindo arte , nós nos conhecemos melhor e nos

damos a conhecer os outros. Arte deve ser entendida como conhecimento e

linguagem. A arte é e traz conhecimento, daquele que é específico das linguagens

artísticas assim como conhecimento de história, geografia, sociologia, filosofia,

religião, política, psicologia, antropologia, arqueologia, enfim tudo o que faz parte do

contexto em que a obra foi criada.

A partir das concepções da arte e de seu ensino, estas diretrizes consideram

alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de

estudo desta disciplina:

O conhecimento estético esta relacionado à apreensão do objeto

artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento ,a

sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que expressa

que expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a forma de

representações artísticas como ,por exemplo, palavras na poesia, sons

melódicos na música; expressões corporais na dança ou teatro; cores,

linhas e formas nas artes visuais

O conhecimento artístico esta relacionado com o fazer e com o processo

criativo .considera desde o imaginário, a elaboração e a formulação do

objeto artístico até o contato com o publico. Durante esse processo, as

formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam

saberes específicos a partir da experiênciação com materiais, técnicas e

com os elementos básicos constitutivos das Artes Visuais, Dança, Música

e do Teatro.

O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico dos

objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos

explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação

desse objeto. Norteada pelo conjunto desses campos conceituais , a

construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes

que se concretiza na experiência estética por meio da percepção da

análise, da criação/produção e da contextualização histórica,apesar de

suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e

articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.

95

Para o ensino fundamental as formas de relação da arte

com a

sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da

arte com a cultura e da arte com a linguagem.

Dessa forma , o aluno da educação básica, terá acesso ao

conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a

sociedade, de acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.

OBJETIVOS GERAIS

Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas linguagens

da arte(artes visuais,musica,teatro,dança),analisando ,refletindo e

compreendendo os diferentes processos produtivos, com suas

diferentes manifestações socioculturais e históricos;

Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude

de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção ,a imaginação,a

emoção ,a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar

produções artísticas.

Valorizar a diversidade cultural respeitando as expressões , artísticas

locais e regionais,em seus vários aspectos como meio de preservação

das tradições populares e de nossas raízes

Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens, desenvolvendo

tanto o fruição quanto a análise.

Organizar informações sobre arte paranaense por meio de livros,

documentos,obras e acervos, etc reconhecendo e compreendendo

concepções estéticas presentes nessas obras e acervos, etc ,

reconhecendo e compreendendo concepções estéticas presentes

nessas obras.

CONTEÚDOS A disciplina de arte no ensino fundamental contempla a linguagens

das artes visuais, dança, da musica e de teatro e os conteúdos estruturais

selecionados por essa disciplina vem a constituir a base para a prática pedagógica.

Esses conteúdos, serão desenvolvidos visando atender todos

os alunos, levando-se em considerações suas limitações e necessidades de

encaminhamentos especiais.

5ª SÉRIE

96

ARTES VISUAIS.

1- Elementos básicos da linguagem das artes visuais:

Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma sensorial.

a)- forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual:

Suporte: tamanho, espaço,materiais;

Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e

tridimensionais,compreendendo ponto ,figura/fundo,simetria;

Texturas: própria e produzida.

Movimento: ritmo e equilíbrio.

b)- luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.

Sombra: intensidade

Cor :pigmentos(teoria das cores)

Composição: figurativa e abstrata

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual,

murais, cartazes, gravuras, mosaícos, texturas, composições,

caricatura, design, colagem, ilustrações , poesias, leitura e releitura de

obras artísticas etc.)

Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc.).

DANÇA.1)- Elementos básicos da linguagem da dança: movimento: ação corporal

articulada no tempo e no espaço.

A dança como manifestação cultural.

Dança folclórica.

2) Produções / manifestações artísticas da dança:

Composições coreográficas (escolha e organização das

seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos

cenários, figurinos, iluminação e som)

Improvisações coreográficas (movimentos organizadas sem

planejamento prévio, exploração mais espontânea das

possibilidades de movimento dentro do ritmo).

MÚSICA. 1- Elementos básicos da linguagem da música :

97

- som

- ritmo

- melodia.

- harmonia.

Instrumentos musicais:

- sopro

- corda

- percussão.

2- Produções / manifestações artísticas da musica:

- audição de diferentes estilos musicais;

- canto: músicas folclóricas e populares.

Instrumentos musicais;

- análise de diferentes instrumentos musicais: - corda, sopro, percussão.

TEATRO.1-Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem

Organização da ação dramática a partir de:

Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches, música,

poesia.

Temas folclóricos (lendas brasileiras).

APRECIAÇÃO ARTÍSTICA. Arte rupestre, arte indígena,a arte africana e arte paranaense.

A arte na consolidação da sociedade brasileira.

A arte moderna.

6ª SÉRIESARTES VISUAIS

1- Elementos visuais :

Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma

sensorial.

Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais,

Cor: escala cromática,

Percepção da cor : tons e matizes,,

Texturas: tátil e gráfica,

Luz e sombra: técnica de sombreamento.

98

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais :

Imagens bidimensionais ( desenho, pintura, fotografia, propaganda visual,

ilustrações, design, poesias, murais, colagens, símbolos, logotipos,

naturezamorta, paisagens, texturas, leitura e releitura de obras,)

Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).

DANÇA1- Elementos básicos da linguagem da dança.

Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

A dança como manifestação cultural:

- dança folclórica.

2-Produção / manifestação artística da dança:

Composições coreográficas;

Improvisações coreográficas.

MÚSICA1- ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA

Elementos sonoros:

Altura;

Duração;

Intensidade;

Timbre.

Qualidades Sonoras

Melodia;

Harmonia

Ritmo

Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicas;

Canto: Musicas folclóricas e populares

TEATRO 1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:

Personagem: Agente da ação

a) Expressão corporal;

b) Expressão Gestual;

99

c) Expressão Vocal;

d) Expressão facial.

2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:

Representação teatral direta e indireta;

Jogos dramáticos, mímicas;

A Arte nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte Grega e Arte Romana.

Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras

de arte e produtos artísticos (Gênios da pintura).

Arte Paranaense, Arte indígena e Africana.

7ª SÉRIES1- Elementos básicos das artes visuais:

Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:

-1º plano,2ºplano,3º plano,...

- figura e fundo

Movimento:

- ritmo e equilíbrio.

Espacialiadade :

- leitura de imagens bidimensionais,

- semelhanças, contrastes e simetria.

Luz e sombra,

Cor

- tonalidades, nuances, complementares e análogas.

Decomposição da luz branca : espectro solar.

2-Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,

retrato, propaganda visual, paisagem, charge, cartum , caricatura,

ilustrações, poesia, vinhe4tas, leitura e releitura de obras artísticas

etc.)

Imagens tridimencionais (esculturas, dobraduras, maquetes,etc.)

DANÇAElementos básicos da linguagem da dança:

Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

Dança como manifestação cultural.

100

2- Produções / manifestações artísticas da dança:

Composições coreográficas ( organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido de cenário

figurinos, iluminação)

Improvisações coreográficas ( movimentos organizados sem

planejamento prévio , explorando movimentos espontâneos dentro de

um ritmo).

MÚSICA

1-Elementos básicos da linguagem da música :

Qualidades do som;

- altura: grave/ agudo.

- duração e pulsação / ritmo

- intensidade: dinâmica.

- timbre: fonte sonora / instrumentação.

instrumentos musicais nas diferentes culturas.

2-Produções / manifestações artísticas da musica:

composições musicais( combinação de diversas melodias, vozes

e/ ou instrumentos)

improvisações musicais: execuções de livre criação feita por meio

de voz e/ ou instrumentos musicais em trecho musical.

interpretações musicais : de uma composição musical de acordo

com a concepção do interprete por meio da voz e/ ou instrumento

musical

TEATRO1- Elementos básicos da linguagem do d teatro.

personagem, expressão corporal , expressão gestual, vocal.

organização da ação dramática a partir da História:

- temas folclóricos

- textos literários

- textos dramaturgicos ;

- poesias;

- músicas

- jogos dramáticos.

101

História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.

linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de

obras de artese produtos artísticos.

- arte bizantina

- gótica,

- renascentista,

- arte indígena,

- arte africana e arte paranaense.

8 ª SÉRIE

ARTES VISUAIS

1-ELEMENTOS BASICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS.

Imagem: representação simbólica de uma idéia

percebida de forma sensorial.

Espacialidade: leitura de imagens bidimencionais e

tridimencionais, compreendendo ponto, linha,

figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria;

Simetria e assimetria na arte;

Luz ( claro, escuro, sombra);

cor, harmonia e pintura(escalas, valores);

pontos de vista:

- um ponto de vista.

- vários pontos de vista:

- perspectivas.

2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:

imagens bidimencionais ( desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda,

ilustrações,paisagens, reproduções artísticas, paisagens reproduções

artísticas, poesias, design, artes gráficas, vitrais, caricatura, leitura e

releitura de obras artísticas, colagem, painéis, murais, etc.)

DANÇA1-Elementos básicos da linguagem da dança:

movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço,

A dança como manifestações cultural.

2- Produção/ manifestações artísticas da dança:

102

- composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,

iluminação e som)

- improvisação coreográfica ( movimento organizados sem planejamento prévio,

explorando movimentos espontâneos dentro de um ritmo.

MÚSICA1-Elementos básicos da linguagem da música:

elementos sonoros:

- altura

- duração,

- intensidade,

- timbre.

Qualidades sonoras:

- ritmo

- melodia,

- harmonia

gênero musical:

- popular,

- erudito,

- folclóricos.

2-Produções: manifestações artísticas da música:

composições musicais(composições de diversas melodias) - vozes e / ou

instrumentos musicais.

improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de voz

e/ ou instrumentos musical em um trecho

musical;

interpretação musicais: execução de uma composição de acordo com a

concepção do interprete por meio da voz e/ou instrumentos musicais.

TEATRO1- Elementos básicos da linguagem do teatro:

personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;

- espaço cênico;

103

- cenografia,

- iluminação,

- sonoplastia.

Ação dramática :

- improvisação;

- jogos dramáticos;

- mímicas;

- dramatização.

Organização da dramática a partir da história:

- textos folclóricos;

- textos literários;

- textos dramaturgicos;

- poesias;

- músicas

História da arte: plástica e visuais, cênica e musical, imitação e analise.

Linguagens artísticas : apreciação artística- leitura e releitura de obras de

arte e produtos.

Analise da arte na sociedade capitalista.

Movimento modernista:

- Arte indígena,

- Arte africana,

- Arte paranaense.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O processo de ensino e aprendizagem da Arte deverá estar voltada a

realidade cultural em que os alunos estão inseridos, estudando e

organizando a disciplina em áreas práticas de linguagem(artes visuais,

musica, dança e teatro). Cada área tem um objeto de estudo próprio

com conteúdos e uma gramática que correspondem em seus eixos

fundamentais de trabalho: de leitura, saber estético (conhecer e pensar

sobre o mundo) e trabalho artístico( o pensar atrelado à leitura e ao fazer

artístico).

104

Os conteúdos serão objetos de observação / fruição, pensamento /

reflexão e de composição/trabalho artístico inter-relacionados, tendo

como ponto de partida o diagnostico.

A importância do diagnostico deve-se ao fato de sensibilizar os alunos

quanto a identificação e constatação de quais são as suas vivências

artísticas e estéticas, suas relações com os elementos da natureza e da

cultura, incluindo desde os mais próximos aos mais longínquos.

Faz-se necessário adotar encaminhamentos que favoreçam aos

alunos a construção de conceitos considerados essenciais para que

possam gradualmente entender as produções artísticas no tempo e no

espaço. Nesse sentido, e importante que , por meio de um trabalho de

pesquisa e posterior debate em sala de aula, o professor e os alunos

discutam as questões :

O QUE E ARTE?

QUEM FAZ ARTE NA COMUNIDADE?

QUAL A RELAÇAO EXISTENTE ENTRE O HOMEM, A ARTE , O

TRABALHOE O LAZER?

COMO A COMUNIDADE SE RELACIONA COM OS MEIOS DE

COMUNICAÇÃO?

Este procedimento inicial poderá ser seguido de encaminhamentos

metodológicos distintos, dentre os quais sugerem-se:

estudo do meio a adoção deste encaminhamento exige do professor de arte

uma atitude de pesquisador, garimpando fontes, que permeiem o trabalhar a

arte local, relacionando-se com as diferentes manifestações reconhecido pelo

mundo acadêmico.

trabalho artístico: da pratica imitativa à pratica criadora. nesse sentido é

importante o trabalho de sistematização das linguagens estéticas: nas artes,

visuais, musica,teatro e a dança. A partir dessas linguagens, o aluno

organizará o seu trabalho artístico, percebendo-se sujeito da sua realidade

humano-social, numa percepção exigente, critica , criativa em relação aos

estudos do meio.

exposições: organizar exposições, que permitam o reconhecimento, a

valorização e estudo das diferentes manifestações artísticas e culturais, e

importante valorizar a produção artística dos alunos e da comunidade, onde

105

a contribuição de grupos folclóricos, teatrais e outras manifestações

artísticas possam ser compartilhadas.

A pós esse trabalho, o professor poderá organizar debates a fim de

enriquecer os conteúdos curriculares de arte, assim como avaliar o ensino

aprendizagem.

AVALIAÇÃOA avaliação em artes deverá levar em conta as

relações

estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade,

evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva

desenvolvida a partir desses saberes .

Deve ser compreendida como elemento integrador entre

a aprendizagem e o ensino. Para se tratar de avaliação em arte , é necessário

referir-se ao conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto em seus

aspectos experienciais (práticos) quanto aos conceituais(teóricos), pois a avaliação

consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos

trabalhos artísticos e produzidos.o professor observara como o aluo soluciona as

problematizações apresentadas e como se relaciona com os colegas nas

discussões e como se relaciona com os cegas nas discussões e consensos de

grupo. Cabe avaliar todo o processo de elaboração e analise das manifestações

artístico-culturais, identificando em que medida expressam a apropriação de noções

e conceitos específicos da arte.

Avaliação do aproveitamento escola incidirá sobre o desempenho

do aluno em várias situações de aprendizagem, utilizando de instrumentos

diversificados( provas escritas, trabalhos de pesquisas, reproduções artísticas,

leitura e releitura de obras de arte, dramatizações, coreografias, apresentações

artísticas, composições,etc.) e em várias oportunidades, deve ser um processo

continuo , envolvendo não apenas os conhecimentos adquiridos, mas também o

como instrumento de reflexões das ações das partes envolvidas.

Serão considerados no processo de avaliação a participação dos

alunos, através de conjunto de atividades individuais ou coletivos.

106

REFERÊNCIAS

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte . R.J.1979

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo,1991.

BARBOSA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte .São Paulo. 1993.

OSTOWER,Fayga, Universo da Arte.1991.

PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o ensino fundamental. SEED 2006.

FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo. 1993.

PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS

A História da Ciência está relacionada e integrada aos processos que

constituem a própria história da sociedade.

A Ciência, além de um acervo de conhecimentos, continuamente

confirmados, retificados e, por vezes, completamente superados também constitui

um modo de pensar de chegar a conclusões coerentes a partir de premissas, de

questionar preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já

estabelecidas.

A Ciência é uma construção humana que sofre a influência do contexto

social, histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem

neutralidade e objetividade absolutas: fazer Ciências exige escolhas e

responsabilidades humanas. Como toda construção humana, o conhecimento

científico está em permanente transformação: as afirmações científicas são

provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.

Aceita-se amplamente que o desenvolvimento e a especialização das

populações humanas, ao longo dos tempos, ocorreram em conexão com o

107

desenvolvimento tecnológico, que foi sendo refinado e aumentado. Ciência e

Tecnologia são vivenciadas pelas pessoas de modo automático e imediato. Apesar

de constituírem um conhecimento especializado __ diferente e distante do senso

comum __, exercem poderosos impactos na vida cotidiana. Ao lidar com esse

conhecimento, as pessoas se deparam com idéias de coisas que não parecem reais.

Todas as questões relativas ao emprego e ao desenvolvimento de técnicas e

tecnologias comportam discussões de aspectos éticos que precisam ser realizadas,

uma vez que estão associados a grandes interesses econômicos e políticos

A discriminação pela origem, por racismo ou sexismo já foi enaltecida

historicamente e justificada por um pretenso conhecimento científico. O nazismo

baseava-se no princípio da eugenia, que, deturpado, adquiriu a conotação de

seleção de indivíduos “mais aptos geneticamente”.A ciência, as artes e a linguagem

constituem um importante traço das diferentes culturas como significativas

contribuições à construção do conhecimento científico, que a história e cultura afro-

Brasileira em diferentes momento de nossa história. Deve-se procurar evitar

quaisquer atitudes segregacionistas ou discriminatórias, como os indivíduos com

necessidades especiais dentre outros, baseadas em análises falsas ou equivocadas

de argumentos biológicos ou do conhecimento científico. O desconhecimento dos

princípios elementares do conhecimento científico (físicos, químico e biológico),

priva o cidadão do convívio social saudável. A intolerância, o racismo e outras

formas de preconceitos são conseqüências possíveis dentro de um cenário sociais

onde os princípios elementares da ciência são menosprezados ou mal

compreendidos por amplas camadas da população.

Nas últimas décadas intensificaram-se nos meios de comunicação os

debates sobre problemas ambientais, permitindo tornar o ambiente uma

preocupação cotidiana para as populações. É necessário conhecer profundamente a

dinâmica da natureza para compreender o papel fundamental das Ciências Naturais

nas decisões importantes sobre os problema ambientais.

O ensino de Ciências deve atender às necessidades cotidianas das pessoas

comuns e, ao mesmo tempo, alargar seus horizontes e sua imaginação.

Dessa forma o currículo de Ciências deve ser articulado, os conteúdos

estruturantes e seus desdobramentos precisam ser abordados numa perspectiva

crítica e histórica, que leve em conta a prática social do sujeito e, as implicações e

limitações das relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Para tanto, ao

tratar os conteúdos específicos é preciso considerar os elementos do Movimento

CTS: os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos, abordados por meio da

108

historicidade, da intencionalidade, da provisoriedade, da aplicabilidade e das

inter-relações.

OBJETIVOS GERAIS

A principal função do ensino de Ciências é proporcionar ao educando uma

compreensão racional do mundo que o cerca, levando-o a um posicionamento de

vida isento de preconceitos ou superstições e a uma postura mais adequada em

relação à natureza. Como indivíduo, como parte da sociedade em que vive e do

ambiente que ocupa. Também objetivamos despertar no aluno a consciência de

suas responsabilidades face ao ambiente, como representante da espécie humana,

a única que altera profundamente os ecossistemas.

Em conseqüência desse aprendizado, desejamos ainda que ele perceba,

gradualmente, como a construção do conhecimento científico permitiu o

desenvolvimento de tecnologias que modificaram profundamente a vida. A

abordagem deste tema decorre da necessidade de formar alunos capacitados para

compreender e utilizar recursos tecnológicos, cuja oferta e aplicação se ampliam

significativamente nas sociedades brasileira e mundial. O educando é parte desse

processo dinâmico, que continua ocorrendo e que no futuro modificará ainda mais

nossa forma de viver.

O estado de saúde ou de doença decorre da satisfação ou não das

necessidades biológicas, afetivas, sociais e culturais que, embora sejam comuns,

apresentam particularidades em cada indivíduo, nas diferentes culturas e fases da

vida, sendo um processo dinâmico. Assim, o ensino de ciências, também visa

despertar no educando, o interesse pelo conhecimento do seu próprio corpo, por

ser exclusivo de cada um e por ser único, e com o qual o aluno tem uma intimidade

e uma percepção subjetiva que ninguém mais pode Ter. Essa visão favorece o

desenvolvimento de atitudes de respeito e de apreço pelo próprio corpo e pelas

diferenças individuais.

O conhecimento científico tem o mérito de ampliar a capacidade de

compreender e atuar no mundo em que se vive. Por isso, o ensino de ciências deve

oferecer ao aluno oportunidades de reflexão e ação e prepará-lo para reivindicá-las

por amadurecimento próprio. Também deve propiciar aos alunos/cidadãos

elementos para questionar em que medida o conhecimento científico está a serviço

do bem comum, permitindo uma compreensão mais elaborada do mundo em que

vive.

109

São objetivos gerais de Ciências:

__compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte

integrante e agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial

com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

__identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

__formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir

de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos

e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

__saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

__ saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, e etc; para

coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

__valorizar o trabalho em grupo sendo capaz de ação crítica e cooperativa para

construção coletiva do conhecimento;

__compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido

pela ação coletiva;

__compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas

distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da

natureza e ao homem;

__compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica,

política e cultural.

__ Reconhecer a diversidade cultural como um direito dos povos. Evocando a

convivência de diferentes etnias e culturas, dentre outras a história e cultura Afro-

Brasileira, a ser feita com base na tolerância e respeito mútuo, e a valorização da

riqueza da diversidade cultural;

__Reconhecer a importância das significativas contribuições de diferentes culturas

dentre outras a história e cultura Afro-Brasileira, em diferentes momentos de nossa

história, para a construção do conhecimento científico e tecnológico;

__Analisar e refletir sobre a saúde dos africanos e seus descendentes, considerando

os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais intrínsecos à

referida situação, como bem individual e comum, que deve ser promovido pela ação

coletiva;

110

__Compreender as teorias antropológicas, as características biológicas dos

diversos povos, desmistificando as teorias racistas, baseadas na pseudo-

superioridade racial, dentre outras;

__Desenvolver as capacidades cognitivas, afetivo-emocionais e sociais que

potencializem o desenvolvimento de todos os alunos com necessidades especiais;

__Oportunizar todos os alunos, idênticas possibilidades e direitos, ainda que

apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, respeitando ritmos e estilos de

aprendizagem variados.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª E 8ª SÉRIECONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 5ª SÉRIE/ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA

__TECNOLOGIA BIODIVERSIDADE __ CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SERESConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Temperatura; Calor;

diferenças entre os

conceitos de calor e

temperatura; Equilíbrio

térmico; Transferência de

calor; Transmissão de

calor; Isolamento Térmico;

Movimento e Locomoção.

Metabolismo __

Transformação da

matéria e da energia:

fotossíntese;

respiração;

fermentação;

decomposição ;

combustão.

Características básicas que

diferenciam os seres vivos

dos não-vivos; Relações de

interdependência; seres vivos

__seres vivos; seres vivos __

ambiente; Adaptações e

controle da temperatura

corporal nos organismos;

Interações da pele com o

meio: proteção do organismo,

regulação de água e

111

temperatura.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA Inter-relações entre os seres vivos e o ambienteConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

População: taxas,

densidade demográfica e

fatores que influenciam;

Comunidade:

transferência de

matéria e energia

(ciclos biogeoquímicos,

teias e cadeias

alimentares);

Fotossíntese

importância do

processo de produção

e armazenamento de

energia química

(glicose);

Seres Vivos _ Seres vivos;

Seres __ vivos __ Ambiente;

Biosfera __ Ecossistema __

Comunidade __ População __

Indivíduo; Hábitat e nicho

ecológico; Divisões da

Biosfera: biociclos terrestre,

marinho e de água doce;

Teias e cadeias alimentares:

produtores, consumidores e

decompositores; alimentação

e saúde: tipos e funções dos

alimentos, nutrientes;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA

Solo no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Tecnologia utilizada para

preparar o solo para o

cultivo;

Composição do solo;

Tipos de solo arenoso,

argiloso, calcário e

húmus ; Agentes de

transformação do solo:

água , ar, seres vivos;

Utilidades do solo;

Adubação: orgânica e

Combate à erosão: tipos de

erosão; Mata ciliar;

Contaminação do solo:

doenças _ prevenção e

tratamento; Condições para

manter a fertilidade do solo:

curvas de nível, faixas de

retenção, terraceamento,

112

inorgânica

(compostagem e

fertilizantes); correção

do Ph dos solos;

Processos que

contribuem para o

empobrecimento do

solo: queimadas,

desmatamento e

poluição, dentre outros;

rotação de culturas,

culturas associadas;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA Água no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Estados físicos da água;

Forças de atração e

repulsão entre as partículas

da água; Mudanças de

estado físico da água: ciclo

da água; Pressão e

temperatura; Densidade;

Pressão exercida pelos

líquidos; Empuxo; Água

como recurso energético.

Composição da água;

Potencial de Hidrogênio

(Ph); Salinidade; Água

como solvente

universal; Pureza;

Soluções e misturas

heterogêneas;

Ciclo da água; disponibilidade

da água na natureza; Água e

os seres vivos; Hábitat

aquático;Contaminação da

água;: doenças __

preservação e tratamento;

Equilíbrio ecológico;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA_

TECNOLOGIA Ar no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Existência do ar ; Ausência

do ar: vácuo; Aplicação do

vácuo; Atmosfera:

camadas; Propriedades:

Composição do ar;

Oxigênio (O2) e Gás

Carbônico (CO2) _

fotossíntese, respiração

O ar e os seres vivos; Pressão

atmosférica e a audição;

contaminação do ar: doenças

causadas por bactérias e vírus

113

compressibilidade,

expansão, exercer pressão;

Movimentos do ar:

formação dos ventos, tipos

de vento, brisa terrestre e

marítima; Velocidade e

direção dos ventos;

Resistência do ar; Pressão

atmosférica; Aparelhos que

medem a pressão do ar;

Pressão atmosférica e

umidade; Meteorologia e

previsão do tempo;

Eletricidade atmosférica; Ar

como recurso energético;

Tecnologia aeroespacial e

aeronáutica; Força de

atrito; Aerodinâmica;

Deslocamento de veículos

automotores; Velocidade;

Segurança no

Trânsito:prevenção de

acidentes;

e combustão; Ciclos

biogeoquímicos; Outros

elementos presentes

no ar; Gases nobres:

suas propriedades e

aplicações;

_ prevenção e tratamento:

Poluição do ar: agentes

causadores; causas e

conseqüências: efeitos

nocivos resultantes do

contato com esses agentes;

Medidas para diminuir a

poluição do ar;

CONTEUDOS COMPLEMENTARES

-Saúde dos descendentes afro-brasileiros

-Características biológicas dos afro-brasileiros

-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia

-Desmistificação das teorias racistas

-Teorias antropológicas

-Datas comemorativas

-Agenda 21 escolar

-Agrinho

-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças

-Feira do conhecimento

-Educação ambiental

114

-Educação do campo - valorização da cultura do campo

-atividades auto-sustentáveis (hortas,pomares,agronegócio)

-Inclusão -Musicoterapia

-atividade cognitiva de memorização

-Técnicas de intervenção de reforço positivo

-integração ;-Tecnologia na educação Textos informativos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 6ª SÉRIE /ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE__ AMBIENTE__ MATÉRIA E ENERGIA _

TECNOLOGIA Poluição e contaminação da água, do ar e do soloConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Poluição térmica; Poluição

sonora; Medidas contra a

poluição __ fontes

alternativas de energia:

energia eólica , hidrelétrica,

solar entre

outras;Fenômenos:

superaquecimento do

planeta, efeito estufa,

buraco na camada de

ozônio (alterações de

temperatura e mudanças

de estado físico da

matéria)

Gases tóxicos,

resíduos industriais,

metais pesados,chuva

ácida, elementos

radioativos, dentre

outros; Causa e

Conseqüências da

poluição e

contaminação da água,

do ar e do solo: efeitos

nocivos nos seres vivos

e no ambiente;

Prevenção e

tratamento dos efeitos

nocivos resultantes do

contato com agentes

químicos; Prevenção e

recuperação de áreas

degradadas por

agentes químicos;

Substâncias puras,

misturas homogêneas

e

heterogêneas;Densidad

Equilíbrio e conservação da

natureza: fauna, flora, ar,

água e solo; Agentes

causadores da contaminação

e poluição da água, do ar e do

solo: Agentes causadores e

transmissores de doenças:

Prevenção e tratamento das

doenças relacionadas à

poluição e contaminação do

ar, da água e do solo;

Saneamento básico: estações

de tratamento da água (ETA),

de esgoto (ETE) e do lixo

(aterros sanitários,

reaproveitamento e

reciclagem do lixo); Doenças

relacionadas à faltada

saneamento básico e

prevenção; Biodigestor ;

Fenômenos:superaqueciment

o do planeta, efeito estufa,

buraco de camada de ozônio

e seus efeito nocivos aos

115

e das substâncias;

Separação de misturas;

Fase química do

tratamento da água;

Fenômenos:

superaquecimento do

planeta, efeito

estufa,buraco na

camada de ozônio e

poluentes

responsáveis;

seres vivos e ao

ambientes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA Níveis de organização dos seres vivos __ Organização

celularConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Unidades de medida;

Equipamentos para

observação e descrição de

células: microscópios e

lupas;

Unidades de medida;

Conceitos básicos:

colóides, osmose,

difusão, substâncias

orgânicas e

inorgânicas;

Aspectos morfo-fisiológicos

básicos das células; Células

animais e vegetais

(membrana, parede celular,

citoplasma e núcleo); Divisão

celular: mitose (células

somáticas) __ câncer. Divisão

celular: meioses

(gametogênese) __ anomalias

cromossômicas; Aspectos

morfo-fisiológicos básicos dos

tecidos animais e vegetais;

Conceitos básicos: biosfera __

ecossistem __comunidade __

população __ indivíduo __

sistemas __ órgãos __ tecidos

___ células __ organelas ___

moléculas __ átomos;

116

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA Biodiversidade __ classificação e adaptações morfo-fisiológicasConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Capilaridade; Fototropismo;

Geotropismo; Movimento e

locomoção: referencial,

impulso, velocidade e

aceleração;

Osmose; Absorção;

Fotossíntese:;

Respiração;

Transpiração; Gutação;

Fermentação;

Decomposição;

Hibridação;

Modos de agrupar os seres

vivos; Critérios de

classificação; Cinco reinos

dos seres vivos; Biosfera:

adaptações dos seres vivos

(animais e vegetais) nos

ambientes terrestres e

aquáticos; Biotecnologia da

utilização industrial de

microrganismos e vegetais:

industria farmacêutica,

química e alimentícia

(organismos geneticamente

modificados) dentre outras;

Vegetais: raiz, caule, folha,

flor, fruto e semente; Vegetais:

reprodução, fecundação,

formação do fruto e sementes,

disseminação; Animais:

digestão (alimentação),

respiração, circulação,

excreção, locomoção,

coordenação, relação com o

ambiente, reprodução e

hereditariedade;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE _ AMBIENTE _ MATÉRIA E ENERGIA _ TECNOLOGIA

Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismoConhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Biológicos

117

Químicos

Diagnósticos: exames

clínicos por imagens;

Tratamento: radioterapia;

Intoxicações por agentes

físicos: elementos

radioativos, pilhas,

baterias,dentre outros;

Imunização artificial:

soros, vacinas,

medicamentos;

Diagnósticos: exames

clínicos; Tratamento:

quimioterapia;

Intoxicações por

agentes químicos:

agrotóxicos, inseticidas

e metais pesados,

dentre outros;

Doenças causadas por

animais: parasitoses,

zoonoses e verminoses;

Doenças causadas por

microrganismos: parasitoses,

infecções bacterianas,

viroses, protozooses e

micoses; Intoxicações

causadas por plantas tóxicas;

Diagnósticos: Exames

clínicos; Prevenção e

tratamento: alopatia,

homeopatia, fitoterapia, dentre

outros; Efeitos das

intoxicações causadas por

agentes físicos e químicos no

organismo:Sistema

imunológico: imunidade,

barreira mecânica, glóbulos

brancos (fagocitose),

anticorpos;

CONTEUDOS COMPLEMENTARES

-Saúde dos descendentes afro-brasileiros

-Características biológicas dos afro-brasileiros

-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia

-Desmistificação das teorias racistas

-Teorias antropológicas

-Datas comemorativas

-Agenda 21 escolar

-Agrinho

-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças

-Feira do conhecimento

-Educação ambiental

-Educação do campo- valorização da cultura do campo

118

-atividades auto- sustentável (hortas,pomares,agronegócio)

-Inclusão -Musicoterapia

-atividade cognitiva de memorização

-Técnicas de intervenção de reforço positivo

-integração

-Tecnologia na educação

- Textos informativos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 7ª SÉRIE /ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE _ AMBIENTE__ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA Corpo humano como um todo integradoConhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Biológicos

119

Químicos

Ação mecânica da

digestão: mastigação,

deglutição, movimentos

peristálticos; Transportes

de nutrientes; Pressão

arterial; Inspiração e

Expiração; Tecnologia de

reprodução in vitro,

inseminação artificial:

Tecnologias associadas ao

diagnóstico e tratamento

das DSTs __ AIDS;

Tecnologias envolvidas na

manipulação genética:

clonagem e células tronco:

tecnologia associadas ao

aconselhamento genético

como forma de prevenção à

má formação gênica;

Tecnologia envolvida na

doação de sangue e de

órgãos; A luz e a visão;

Propagação retilínea da luz

e a formação de sombras:

reflexão da luz e as cores

dos objetos: Olho humano

como instrumento óptico;

Modelo físico do processo

de visão; Espelhos, lentes e

refração; Poluição visual;

Fibras ópticas; Propagação

do som do ar; Velocidade

do som; O som e a

audição; A qualidade do

som; Reflexos sonoro: eco,

Nutrição: necessidades

nutricionais, hábitos

alimentares; Alimentos

diet e light; Ação

química da digestão:

transformação dos

alimentos;

Aproveitamento dos

nutrientes; Reações

químicas; Equações

químicas;

Transformação

energética; Eliminação

de resíduos;

Hemodiálise; Sabores,

odores e texturas;

Ácidos e bases:

identificação,

nomenclatura e

aplicações; Ph de

diversos produtos e

substâncias; Óxidos e

sais; Substâncias

tóxicas de uso

industrial: soda

cáustica, cal, e ácido

sulfúrico dentre outras;

substâncias tóxicas de

uso agrícola:

agrotóxicos,

fertilizantes e

inseticidas dentre

outras; Substâncias

tóxicas de uso

doméstico:

Sistema digestório (digestão);

Disfunções do sistema

digestório: prevenção;

Aspectos preventivos da

obesidade, anorexia e bulimia,

dentre outros; Sistema

cardiovascular; Disfunções do

sistema cardiovascular:

prevenção; Aspectos

preventivo do Acidente

Vascular Cerebral (AVC), do

enfarte, da hipertensão e da

arteriosclerose, dentre outros;

Sistema Respiratório;

Disfunções do sistema

respiratório: prevenção;

Aspectos preventivos do

enfisema pulmonar, da asma

e da bronquite, dentre outros;

Sistema urinário; Disfunções

do sistema urinário:

prevenção; Aspectos

preventivo da nefrite, da cistite

e da infecção urinária, dentre

outros; Sistema Genital

Feminino; Disfunções do

Sistema Genital Feminino:

prevenção: Sistema Genital

Masculino : Disfunções do

Sistema Genital Masculino:

prevenção: Métodos

anticoncepcionais __ tipos,

ação no organismo, eficácia,

acesso. Causas e

conseqüências do uso;

120

poluição sonora; Próteses

que substituem parte e

funções de alguns órgãos

do corpo; Aparelhos e

instrumentos que o homem

constrói para corrigir

algumas deficiências

físicas; Objetos e aparelhos

fabricados para corrigir

deficiências dos órgãos dos

sentidos; Tecnologias

utilizadas para diagnosticar

problemas relacionados

aos sistemas sensoriais

nervoso, endócrino,

locomotor (esquelético e

muscular), genital,

digestivo, respiratório,

cardiovascular e urinários;

Tecnologias que causam

danos ao sistema nervoso

central: radiação, metais

pesados, drogas, acidentes

com armas de fogo,

acidentes de trânsito,

automedicação, dentre

outras; Correção de lesões

ósseas e musculares:

traumatismos, fraturas e

lesões;

detergentes, sabões,

ceras, solventes, lustra

móveis, tintas e colas,

dentre outras;

Composição química

do álcool; Teor

alcoólico das bebidas;

Reações que ocorrem

no sistema nervoso e

no organismo com a

liberação de

neurormônios, como

por exemplo a

adrenalina:

Tecnologia de reprodução

in vitro, inseminação artificial;

Tecnologias associadas ao

diagnóstico e tratamento das

DSTs _ AIDS; Manipulação

genética: clonagem e células

tronco; Aconselhamento

genético como forma de

prevenção à má formação

gênica: Doação de sangue e

órgão: Reprodução __

hereditariedade; Causas e

conseqüências da gravidez

precoce _ prevenção;

Doenças Sexualmente

Transmissíveis (DSTs) _

Síndrome da

Imunodeficiência Adquirida

(AIDS): prevenção; Defesa do

organismo; Sistem Sensorial:

visão, audição gustação,

olfação e tato; Portadores de

Necessidades Educacionais

Especiais: deficiência

congênita e adquirida (causas,

conseqüências e prevenção);

Sistema nervos:

central,periférico e autônomo.

Disfunções do sistema

nervos:Prevenção; Efeitos

das drogas (lícitas e ilícitas)

no sistema nervoso;

Prevenção ao uso de drogas;

Sistema endócrino; Glândula:

exócrinas, endócrinas e

mistas; Disfunções do

121

sistema endócrino:

prevenção; Sistema

Esquelético: Disfunções do

sistema esquelético:

prevenção; Sistema Muscular;

Disfunções do sistema

muscular:: prevenção;

CONTEUDOS COMPLEMENTARES-Saúde dos descendentes afro-brasileiros

-Características biológicas dos afro-brasileiros

-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia

-Desmistificação das teorias racistas

-Teorias antropológicas

-Datas comemorativas

-Agenda 21 escolar

-Agrinho

-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças

-Feira do conhecimento

-Educação ambiental

-Educação do campo- valorização da cultura do campo

-atividades auto- sustentável (hortas,pomares,agronegócio)

-Inclusão -Musicoterapia

-atividade cognitiva de memorização

-Técnicas de intervenção de reforço positivo

-integração

-Tecnologia na educação

- Textos informativos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 8ª SÉRIE /ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA Astronomia e AstronáuticaConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

122

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA

Transformações da matéria e da energia

Conhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Energia: condutores __

tipos, fontes, aplicações,

transformações, segurança

e prevenção; Eletricidade:

condutores __

fontes,aplicações,

transformações,segurança

e prevenção; Magnetismo:

ímãs; Bússola;

Fotossíntese;

Fermentação;

Respiração;

Decomposição;

Combustão;

Cadeia Alimentar; Teias

Alimentar; Relações de

interdependência: seres vivos

__ seres vivos, seres vivos __

ambiente; Energia na célula:

produção, transferência,

fontes, armazenamento,

utilização; Nutrientes: tipos e

funções;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __

TECNOLOGIA Segurança no trânsitoConhecimentos Físicos Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Movimento, deslocamento,

trajetória e referencial;

Velocidade, velocidade

média e aceleração;

Distância; Tempo; Inércia;

Resistência do ar; Força d

atrito, Aerodinâmica,

Equipamentos de

segurança nos meios de

transporte; A relação entre

força, massa e aceleração;

Teor alcoólico das

bebidas e suas

conseqüências no

trânsito;

Acidentes de trânsito

relacionados ao uso d drogas

(álcool) __ causas e

conseqüências; Tempo d

reação e reflexo comparado

entre um organismo que não

ingeriu drogas (álcool) e um

embriagado; Efeitos do álcool

e outras drogas no

organismo; Prevenção de

acidentes;

123

Máquinas simples;

CONTEUDOS COMPLEMENTARES-Saúde dos descendentes afro-brasileiros

-Características biológicas dos afro-brasileiros

-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia

-Desmistificação das teorias racistas

-Teorias antropológicas

-Datas comemorativas

-Agenda 21 escolar

-Agrinho

-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças

-Feira do conhecimento

-Educação ambiental

-Educação do campo- valorização da cultura do campo

-atividades auto- sustentável (hortas,pomares,agronegócio)

-Inclusão -Musicoterapia

-atividade cognitiva de memorização

-Técnicas de intervenção de reforço positivo

-integração

-Tecnologia na educação

- Textos informativos

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O tratamento dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos – os

conteúdos específicos e complementares __ numa abordagem crítica e histórica,

pressupõe a utilização de conhecimentos físicos, químicos e biológicos para o

estudo dos fenômenos naturais. Para que isso se efetive, alguns conceitos

científicos são fundamentais e precisam ser estudados e constantemente

retomados, para que os alunos compreendam que o objeto de estudo da disciplina,

permeia a sua prática social.

As relações com a ciência, a tecnologia e a sociedade podem ser estudadas

por meio de elementos do Movimento CTS . Para todos os conteúdos específicos a

relação como movimento é importante, pois e por meio desta inter-relação, também,

que os alunos poderão compreender a concepção de ciência, de tecnologia e de

124

sociedade adotadas, a intencionalidade da produção científica, a provisoriedade

da ciência, a sua aplicabilidade no cotidiano, a historicidade dos conhecimentos

científicos e a inter-relação destes com os outros saberes historicamente

produzidos. Outro elemento importante que os alunos passam a entender, por meio

deste estudo, é o conflito de interesses legitimado pelas relações de poder;,

diretamente envolvidas na sociedade

O tratamento dos conteúdos específicos deve considerar as relações entre

os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural

(ciência), o mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano

(sociedade).

Nesta abordagem pedagógica, considera-se que: a historicidade da produção

do conhecimento científico, permite compreender esse processo nos diferentes

tempos da história da humanidade, a fim de estabelecer relações e interações entre

as exigências que culminam na produção desses conhecimentos e a

contemporaneidade; a intencionalidade, inerente ao processo de produção dos

conhecimentos científicos, pode determinar relações de poder e ser determinada por

elas. Portanto, os conhecimentos científicos produzidos num determinado contexto,

expressam muitas vezes uma intencionalidade implícita ou explícita de interesses

dos grupos dominantes; a provisoriedade dos conhecimentos científicos, tratada no

processo de ensino e de aprendizagem, resgata o caráter problematizador e a

possibilidade da dúvida, no currículo de Ciências, superando a compreensão desses

conhecimentos como verdadeiros, prontos e acabados. Para tanto, é preciso que

alunos e professores reconheçam as contradições dos pesquisadores e a

aplicabilidade das teorias científicas, a partir da compreensão do caráter provisório e

incerto da ciência. É importante considerar que alguns conhecimentos são

legitimados ao longo da história, pois continuam a atender demandas específicas da

contemporaneidade. Por outro lado alguns conhecimentos produzidos ao longo da

história são questionados, pesquisados, debatidos e refutados. Com isso, cedem

lugar a novas teorias e conhecimentos científicos que respondem melhor às

necessidades de um dado momento histórico; a aplicabilidade dos conhecimentos

científicos poderão ser utilizados pelos sujeitos do processo de ensino e de

aprendizagem, no seu cotidiano, adequando-os às suas necessidades e interesses.

Dessa forma pretende-se que os sujeitos analisem de forma crítica o seu dia-a-dia,

tomando consciência do poder exercido pela mídia, pelo consumo e, pelos

interesses econômicos e políticos que determinam e são determinados pela relações

125

de poder.. Cabe ressaltar que determinados conteúdos não têm aplicação

imediata no cotidiano, porém são imprescindíveis na medida em que permitem ao

aluno posicionar-se e estabelecer relações entre o conhecimento historicamente

produzido e os novos conhecimentos; a disciplina de Ciências poderá estabelecer

relações e inter-relações, não só entre os conteúdos estruturantes, mas também

entre esses e os específicos e com as diversas áreas do conhecimento,

proporcionando um ambiente favorável a uma abordagem articulada. Dessa forma,

o aluno como sujeito histórico e parte integrante de um meio (político, social,

econômico, cultural, ambiental, ético, histórico e religioso) estabelece relações e

interfere direta ou indiretamente no contexto social.

É importante que o currículo de Ciências fomente no processo de ensino e de

aprendizagem a discussão, a reflexão e a ação sobre a própria constituição do

conceito de ser humano, de ambiente, de ciência, de tecnologia, de sociedade, bem

como sobre os impactos causados pela intervenção da espécie humana no

ambiente, sem fragmentar a visão de que o sujeito está inserido no ambiente e é

portanto, parte dele.

O tratamento dos conteúdos específicos e complementares, por exemplo,

pode ser efetivado por meio de uma metodologia que problematize a prática social

do sujeito.Como por exemplo:festival de folclore-08 de agosto , Dia da consciência

negra(20/11) , Racismo(maio).

A relevância do problema escolhido se refere à sua amplitude, ou seja, ele

não pode ser escolhido aleatoriamente ou representar o interesse de um ou outro

sujeito, mas sim ser de interesse coletivo.

É importante dar preferência a problemas locais que possam se ampliados

para problemáticas mais abrangentes. Numa perspectiva crítica, o professor provoca

a discussão, análise e reflexão

É imprescindível que se estabeleça a articulação entre os conhecimentos

físicos, químicos e biológicos, podendo agregar outras relações e inter-relações

para este mesmo conteúdo.

Nesse momento, a questão extraída da prática social foi analisada pelos alunos, por

meio dos conhecimentos teóricos e práticos e das inter-relações estabelecidas pelo

professor. Segue-se então a elaboração e síntese do pensamento dos alunos

considerando a abordagem articulada, expressando o novo grau de conhecimento a

respeito do assunto.

É importante que neste momento do processo, ocorra o retorno á prática

social. A partir disso, pode-se observar que tanto os alunos quanto o professor

126

assumem uma postura diferente frente ao problema inicial, pois os

conhecimentos científicos tratados desta forma, propiciam a eles modificações

intelectuais e qualitativas, referentes às concepções prévias sobre o conteúdo

específico estudado, passando de uma compreensão científica menos elaborada

para uma mais elaborada, determinando um novo posicionamento perante a prática

social inicial.

Depois do confronto entre as informações que o aluno possuía e o

conhecimento científico adquirido, ele demonstra interesse em apresentar soluções

alternativas para o problema. Esse interesse é demonstrado por meio de propósitos

e do comprometimento com a respectiva ação. Isso fica evidente nesse conteúdo

quando o aluno propõe suas intenções atreladas ao compromisso com as ações que

pretende desenvolver.

Essas propostas desenvolvidas e assumidas como compromisso pelos

alunos deverão se sempre orientadas e acompanhadas pelo professor. Dessa

forma, a problemática da prática social inicial é analisada com base na

fundamentação teórica, a partir das relações estabelecidas entre o objeto de estudo

da disciplina, os conteúdos estruturantes e específicos e os elementos do

Movimento CTS.

Os conteúdos específicos e complementares podem ser tratados, ainda, por

meio das atividades e aulas práticas, desde que se considere a coerência entre a

teoria e a prática e, o conteúdo e a forma

O laboratório não é o único cenário para o desenvolvimento dessa ação

pedagógica, pois, o processo de ensino e de aprendizagem em Ciências, não deve

se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito a um único espaço físico. Sendo

assim, é importante lembrar que as aulas e atividades práticas podem acontecer em

diversos ambientes, na escola ou fora dela.

As atividades práticas têm o seu conceito ampliado quando entendidas como

qualquer atividade pedagógica em que os alunos se envolvem diretamente, como,

por exemplo, na utilização do computador; leitura, análise e interpretação de dados,

gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas;

elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade;

pesquisas bibliográficas, entrevistas, dentre outras.

Desse modo, por meio das atividades práticas e das aulas práticas os alunos

passam a compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos naturais, bem como os

processos e extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais

127

decorrentes desses processos, os materiais utilizados, os procedimentos dessas

atividades e o destino dos resíduos, caracterizando uma abordagem ampla e

articuladas dos fenômenos estudados,bem como as tecnologias contribuíram para

as diferentes construções e/ou alterações dos ambientes,como por exemplo nas

cidades,nas industrias,nos aterros sanitários,nas áreas de plantações e

pastagens,nas estradas de rodagem,nas barragens e nas hidroelétricas, entre

outros.Os impactos causados pelo uso da tecnologia são importantes para o

currículo de ciências,não só pelos aspectos ambientais,como também

sociais,econômicos,políticos e éticos.

Outras possibilidades de encaminhamentos metodológicos são: a

observação: o trabalho de campo; os jogos de simulação e desempenho de papéis:

visitas à indústria, fazendas, museus; projetos individuais e em grupos; redação de

cartas para autoridades; palestrantes convidados; fóruns, debates, seminários

conversação dirigida, dentre outras. Outras atividades que estimulam os educandos

ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de

literatura, jogos didáticos, dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais,

exposições e feiras, entre outras.

Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os mais

variados recursos pedagógicos: slides, fitas, VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’s ,

educativos e softwares livres, dentre outros.

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer

das atividades desenvolvidas nas aulas pois, através destes o professor poderá

analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no

processo educativo. Além disso,o professor pode divulgar a produção de seus

alunos, com o intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os

estudantes e destes com a produção científico-tecnológica,de modo a contemplar a

participação de todos os alunos ,inclusive seu conhecimento prévio ,suas

necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social.

A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá

resgatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por

meio do tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica. Com

isso, o professor de Ciências assume uma postura de especialista na sua disciplina

e não de generalista em várias disciplinas, temáticas ou projetos, priorizando os

saberes historicamente constituídos, aos quais todos os alunos têm direito.

128

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram

dos conteúdos específicos tratados nesse processo. É necessário que o processo

avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos,

estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos

que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses

alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as

relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo

do processo de ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.

Nesse sentido, é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento; metodológico e o processo

avaliativo, a fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam diretamente

ligados ao propósito principal do processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição

dos conteúdos específicos e ampliação de seu referencial de análise crítica da

realidade, por meio da abordagem articulada.

Os critérios avaliativos específicos e complementares dependem de uma

série de fatores, dentre os quais pode-se destacar a série que será avaliada, o nível

cognitivo dos alunos, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos

por parte dos alunos e, o planejamento das ações pedagógicas. Nesse contexto

para estabelecer esses critérios avaliativos o professor precisa considerar o seu

planejamento, a sua prática pedagógica e, as suas intenções ao tratar os conteúdos

específicos por meio da abordagem articulada.

Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem

expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem

discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam

defendendo o próprio ponto de vista.

Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe, é

preciso que conte com meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. A

coerência entre os critérios propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos, é

fundamental para propiciar uma avaliação real do progresso cognitivo dos alunos.

A avaliação, se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem; não

pode estar centralizada em uma única atividade ou método avaliativo e, precisa

considerar os alunos como sujeitos históricos do seu processo de ensino e de

aprendizagem. Com, isso o professor pode interpretar e analisar as informações

129

obtidas na avaliação, considerando as concepções de ciência, tecnologia,

sociedade, educação, aluno, processo de ensino e de aprendizagem, escola e do

currículo de Ciências, e reestruturar o processo educativo. Essa reestruturação se

dará com base em uma auto-avaliação, que orientará a continuidade da prática

pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções coerentes com os

objetivos previamente propostos para o ensino da disciplina.

O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à

aprendizagem dos conteúdos, na prática social, para tanto, diversos instrumentos

serão utilizados para que se possa avaliar cada uma deles.

Os critérios de avaliação precisam ser bem claros para ambos os lados,

professor e aluno. Esses critérios tornam claras as expectativas de aprendizagem e

apontam as experiências educativas tidas como essenciais para o desenvolvimento

e socialização dos alunos.

Não se deve considerar a prova com única forma de avaliação, pois esta

deve ter uma conotação mais abrangente..

A avaliação dos conceitos pode ser feita pela solicitação da definição de

determinado conceito; da comparação de um conceito com outro expondo

semelhanças e diferenças; da aplicação do conceito na resolução de problemas

relacionados ao cotidiano do aluno, ou ainda na identificação de exemplos

relacionados ao conceito.

A avaliação dos procedimentos pode ser feita pelo acompanhamento da

execução de determinada atividade. Esse tipo de avaliação objetiva saber se o

aluno, além de ter o conhecimento necessário, é capaz de executar o procedimento.

Pode-se também realizar tal avaliação observando-se as atitudes perante

temas polêmicos e/ou atuais,como cultura afro-brasileira e inclusão,e que já foram

devidamente trabalhados, conceitual e procedimentalmente.

A avaliação das atitudes pode ser feita por meio da observação do

comportamento do aluno, levando em conta um quase sem-número de situações,

posições e posturas, não só no âmbito familiar e no convívio social, além dos

comportamentos relacionados ao próprio aluno, como auto-estima, higiene etc.

A análise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é muito

importante para professor e aluno. A auto-avaliação, também, faz parte desse

contexto e leva o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a

refletir sobre seu próprio desempenho.

130

A avaliação do processo de aquisição e construção dos conteúdos pode

ser efetivamente realizada ao se solicitar ao aluno que interprete situações

determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que estão sendo

apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto ou trecho de

texto, um problema ou um experimento. São situações que também induzem a

realizar comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de

registro, entre outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua

aprendizagem.

Dessa forma, tanto a evolução conceitual quanto a aprendizagem de

procedimentos e atitudes estão sendo avaliadas. O erro ou o engano precisa ser

tratado não como incapacidade de aprender, mas como elemento que sinaliza ao

professor a compreensão afetiva do aluno, servindo, então, para reorientar a prática

pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais adequada de seu

conhecimento.

Essa análise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é muito

importante para professor e aluno. A auto-avaliação faz parte desse contexto e leva

o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre seu

próprio desempenho.No processo de avaliação procura-se observar:

-A capacidade de contextualização dos conteúdos

-O trabalho em grupo

-A capacidade de articular conhecimentos

-Os cartazes de datas comemorativas passarão a contemplar todas as etnias

-Os alunos negros se integrarão nas atividades desenvolvidas buscando o resgate da cidadania

dos afros – descendentes.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO-Provas com questões dissertativas;

-trabalhos,pesquisas(orientado pelo professor);

-maquetes;

-textos aplicativos;

-apresentação de seminários;

-debates;

-palestras;

-teatros;

-danças;

-filmes;

131

-músicas ;

-desfiles;

-painéis e outros

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Copyright Demétrio Gowdak e Eduardo Martins, 2002, Editora FTD S. A.

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Copyrigt Maria de la Luz e Magaly Terezinha dos Santos, 2002. Editora FTD S. A

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Pedersoli,Moacir Assis Ássunção Filho, Wellington, Caldeira Gomes, Belo Horizonte,

Dimensão, 2000. 200p.Valle Cecília.

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Gowandsznajder, Fernando . Ciências (Ensino fundamental) : 5ª sér. O planeta

Terra --6ª sér.A vida na Terra – 7ª sér. Nosso corpo -- 8ª sér. Matéria e energia.

Barros, carlos, 1934 – Ciências: O meio ambiente 5ª série -- Ciências: Os

seres vivos 6ª série – Ciências: O corpo humano 7ª série – Ciências: Física e

Química 8ª série / Carlos Barros, WilsonRoberto Paulino. – São Paulo : Ãtica, 2002

MEC- Ministério da educação e cultura- Inserção dos conteúdos de história e cultura

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PARANÁ-Secretaria de estado da educação.Diretrizes curriculares da educação

especial para a construção de currículos inclusivos.Versão Preliminar.

Diretrizes Curriculares de Ciências do Ensino Fundamental, 2006.

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, 2001.

PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

132

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física dentro da proposta curricular do estado dá ênfase

nos conteúdos científicos, nos saberes escolares da disciplina, não baseado apenas

no fenômeno esportivo, que não contempla a riqueza das manifestações corporais

culturalmente produzidas. Tentando ocupar o lugar de destaque e ampliar o

interesse da Educação Física, ela se desloca de uma perspectiva naturalizada,

baseada no movimento para uma dimensão cultural.

Esta proposta destaca a importância da dimensão social da Educação

Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento em relação ao

movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e

como forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica

e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos e

brincadeiras, a saúde, bem como, às atividades que correspondam às

características regionais.

A educação não cumpre seu objetivo, se não facilitar um

desenvolvimento humano, que permita situar-se no mundo em que vive, e agir como

elemento de transformação. A Educação Física aponta para uma linha de

pensamento que se aprofunda na atenção aos problemas do presente, tendo como

orientações centrais e educação para a saúde, à vida em sociedade para contribuir

que o aluno tenha uma vida produtiva e bem sucedida. É fundamental que, através

da Educação Física eles possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e

teóricos sobre esporte, saúde e bem estar, aprendido em níveis anteriores em sua

vida cotidiana, ampliando assim, seus saberes sobre a educação do corpo e da

mente.

A Educação Física é mais do que jogar, é mais do que ensinar

habilidades e técnicas, o esporte também pode ser entendido como uma reflexão

crítica, que viabiliza as mesmas condições para todos, autonomia para o

desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade de interferir na

comunidade, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em

atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com

finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções e na sua

qualidade de vida.

OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

133

Participar de atividades corporais, de forma equilibrada e construtiva, e

oportunizar a todos os desenvolvimentos de suas potencialidades, da

autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores,

reconhecendo e respeitando as características físicas e de desempenho de si

próprio e dos outros, sem discriminações pessoais, físicas ou sociais;

Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo,

dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento;

Resgatar diferentes tipos de dança através de manifestações corporais;

Reconhecer as diferentes modalidades esportivas e oportunizar as práticas

das mesmas;

Conscientizar os valores nutritivos dos alimentos, a importância para a saúde,

desenvolvendo hábitos alimentares saudáveis, noções de higiene corporal e

de primeiros socorros;

Proporcionar ao aluno a alegria, diversão, recreação, prazer, sociabilidade,

comunicação e descontração;

Estimular a capacidade de concentração e raciocínio por meio de jogos

intelectivos.

5ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE

. Expressividade corporal

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:

- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo

134

- saúde e doença

- teste de aptidão física

- exame biométrico

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Origem da Ginástica e sua mudança no tempo

. Princípios básicos de diferentes ginásticas

. Práticas de ginástica

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. A dança como possibilidade de manifestação corporal

. Danças tradicionais e folclóricas

. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas

. Expressão corporal com e sem materiais

JOGOS E BRINCADEIRAS. A construção coletiva de jogos e brincadeiras

. Brincadeiras tradicionais

. Diferentes manifestações e tipos de jogos

. Jogos e brincadeiras com e sem materiais

. Diferenças entre jogo e esporte

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história

. Princípios básicos dos esportes: regras simplificadas

. Elementos básicos constitutivos dos esportes

. Práticas esportivas

6ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE. Expressividade corporal

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:

- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo

135

- saúde e doença

- teste de aptidão física

- exame biométrico

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Princípios básicos de diferentes ginásticas

. Práticas de ginástica

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. A dança como possibilidade de manifestação corporal

. Danças tradicionais e folclóricas

. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas

. Expressão corporal com e sem materiais

JOGOS E BRINCADEIRAS. A construção coletiva de jogos e brincadeiras

. Brincadeiras tradicionais

. Diferentes manifestações e tipos de jogos

. Jogos e brincadeiras com e sem materiais

. Diferenças entre jogo e esporte

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história

. Princípios básicos dos esportes: regras simplificadas

. Elementos básicos constitutivos dos esportes

. Práticas esportivas

7ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE

. Expressividade corporal

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:

- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo

136

- saúde e doença

- teste de aptidão física

- exame biométrico

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Diferentes tipos de ginásticas

. Práticas de ginástica

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. Diferentes tipos de dança

. Danças tradicionais e folclóricas

. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas

JOGOS E BRINCADEIRAS. Diferentes manifestações e tipos de jogos

. Jogos e brincadeiras com e sem materiais

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Princípios básicos dos esportes: táticas e regras

. Elementos básicos constitutivos dos esportes

. Práticas esportivas

8ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE

. Expressividade corporal

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:

- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo

137

- saúde e doença

- teste de aptidão física

- exame biométrico

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Diferentes tipos de ginásticas

. Práticas de ginástica

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. Diferentes tipos de dança

. Danças tradicionais e folclóricas

. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas

JOGOS E BRINCADEIRAS. Diferentes manifestações e tipos de jogos

. Jogos e brincadeiras com e sem materiais

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Princípios básicos dos esportes: táticas e regras

. Elementos básicos constitutivos dos esportes

. Práticas esportivas

METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA- Técnicas expositivas e em grupo, discussão e debates

- Tomada de peso e altura

- Calcular de acordo com a tabela

- Aplicar exercícios aeróbicos e anaeróbicos

- Exercícios localizados, individuais e em pequenos grupos

- Expressão corporal através da coreografia

- Trabalho individual e em grupo

- Pesquisa e desenvolvimento corporal

- Pesquisa, trabalhos, palestras e cartazes em grupos

- Trabalho individual e coletivo de forma recreativa

- Aulas teóricas e práticas

- Formas de trabalho através do jogo recreativo e competitivo

- Participação ativa nas atividades com fins recreativos e intelectivos

- Aplicação dos fundamentos e regras através dos jogos, torneios e competições

- Oportunizar situações/condições para que haja a participação efetiva dos alunos

evitando a ênfase na eficiência e atitudes discriminatórias, de forma a possibilitar a

afirmação da pluralidade, da diferença e do aprendizado com o outro.

138

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA- Participação e interesse do aluno

- Desenvolvimento físico de acordo com o desempenho do teste

- Observar o trabalho apresentado, a participação e o desenvolvimento de cada um

individualmente e em grupo, respeitando suas diferenças

- Capacidade que cada um tem em desenvolver o trabalho

- Teste teórico e prático

- Observar a postura corporal e seu interesse no desenvolvimento da prática

- Teste de conhecimento, pesquisa e debates

- Comportamento individual e em grupo

- Socialização e o desenvolvimento de cada aluno em grupo

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BASTOS, C. Flávia. Handebol-Regras Oficiais. 1.ª Edição, Editora Confederação

Brasileira de Handebol-MEC, 1979.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta,

2.ª edição, Editora Papirus, 1991.

CAVALCANTE, Pericles. Basquetebol-Regras Oficiais. 1.ª Edição, Editora

Confederação Brasileira de Handebol-MEC, 1983.

CORTES, Gustavo. Dança Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte:

Leitura, 2000.

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Técnico S/A, 1984.

FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes de. Fundamentos pedagógicos – Educação física,

1.ª Edição, Editora Ao Livro Técnico S/A, 1986.

FRITIZEN, Silvino José. Jogos dirigidos para grupos, recreação e aulas de educação

física, 21.ª Edição, Editora Vozes, 1987.

JÚNIOR, A. Almeida. Elementos de anatomia e fisiologia humanas. 42.ª Edição,

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KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, Unijuí 1994.

LEMO, Francisco. Revista vida e saúde. 7.ª Edição, Editora Casa Publicadora

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139

RIZZO, O. Alexandre. Plantão médico: Urgência e emergências, Editora Biologia

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SOARES, Carmen Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas:

Autores associados, 1994.

TIRADO, Augusto C.S.B. Meu primeiro livro de Xadrez. 2.ª Edição, Editora

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Diretrizes Curriculares de Educação Física do Ensino Fundamental, 2006.

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, 2001.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

Apresentação geral da Disciplina

O ensino religioso era o ensino da Religião Católica Apostólica Romana,

religião oficial do Império. Após a proclamação da República passou a ser laico,

público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia o

monopólio do ensino.

A partir da Constituição de 1934 passou a ser admitida como disciplina na

escola pública com matrícula facultativa.

Nas constituições de 1937, 1946 e 1967 o Ensino Religioso foi mantido como

matéria do currículo, de freqüência livre para o aluno e de caráter confessional de

acordo com o credo da família.

140

Na década de 60 surgiram grandes debates retomando a questão da

liberdade religiosa, devido à pressão das tradições religiosas e da sociedade civil

organizada que partiu de diferentes manifestações religiosas, perdendo sua função

catequética.

Na LDB nº 4024/61, determina que essa disciplina será de matricula

facultativa sem ônus para o poder publico, sendo ministrada de acordo com a

confissão religiosa do aluno. Os professores faziam cadastro de docentes realizados

perante as autoridades religiosas das respectivas tradições religiosas.

Em decorrência da LDB nº 5692/71, no art. 7º como parágrafo único: o ensino

religioso de matrícula facultativa que constituirá disciplina de horários normais nos

estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus, a disciplina de Ensino Religioso foi

implantada como disciplina escolar no Estado do Paraná, a partir da criação da

Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC). Essa associação preocupou-

se com a elaboração de material pedagógico e curso de formação continuada.

Com a LDB nº 9394/96 o Ensino Religioso passa a ser parte integrante

essencial na formação do ser humano como pessoa e cidadão, sendo de

responsabilidade do estado a sua oferta na educação pública, respeitando a

diversidade cultural religiosa no Brasil.

A Educação Religiosa pressupõem promover aos educando a oportunidade

de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender

os movimentos religiosos específicos de cada cultura.

Contribuem também para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o

direito constitucional de liberdade de crença e expressão.

Objetivos gerais da Disciplina:

- Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a

partir das experiências religiosas percebidas no contexto histórico sócio-cultural do

aluno.

Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das

diferentes culturas.

- Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na

alteridade e respeito às diferenças.

- Construir por meio de observação, reflexão, informação e vivencia de

valores éticos o dialogo inte-religioso e conseqüentemente a superação de

preconceitos.

141

- Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que

qualifiquem as relações do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a

natureza.

Conteúdos por série/ano

5ª Série do Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes

- Paisagem Religiosa;

- Símbolos;

- Texto Sagrado;

- DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira.

Conteúdos Específicos- Organizações religiosas;

- Fundadores e/ou lideres religiosos;

- Estruturas hierárquicas;

- Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais;

- Lugares Sagrados;

- Lugares na Natureza: Rios, Lagos, Montanhas, Grutas, Cachoeiras, etc...

- Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas,etc...

- Respeito à diversidade religiosa;

- Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa;

- Direito de professar fé e liberdade de opiniões e expressão;

- Respeito à liberdade religiosa;

- Direito à liberdade de reunião e associação pacifica;

- Direito humanos e sua vinculação com o sagrado.

6 ª Série do Ensino Fundamental

Conteúdos Estruturantes- Paisagem Religiosa;

- Festas Religiosas;

- Símbolos;

- Texto Sagrado;

- DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira.

Conteúdos Específicos - Festas Religiosas

- Peregrinação

- Festas familiares

142

- Festas nos Templos

- Datas comemorativas

- Vida: a manifestação do sagrado

- Respostas para a vida alem da morte

- Ressurreição, reencarnação e ancestralidade

- Diferentes concepções de vida e crença, as questões vitais que inquietam o

ser humano: Quem sou? Por quê estou aqui? Para onde vou?

- Ritos

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Universo Simbólico Religioso: Os significados dos símbolos, dos gestos, sons,

formas, cores e textos:

- Nos Ritos

- Nos Mitos

- No cotidiano

Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mautras, Parâmetros, objetos, etc.

Conteúdos Complementares- Cultura Afro-Brasileira-Africana:

- Origem e influência das religiões Africanas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho em sala de aula consiste, por um lado em desencadear a

reflexão e o dialogo vivenciar novas posturas que vão surgindo nos educandos e

aos poucos se tornando importantes a seus próprios olhos.

A linguagem utilizada em sala de aula deve a pedagógica e não a religiosa,

respeitando o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando em

relação ao sagrado.

Busca de uma opinião ou de um posicionamento dos alunos, pessoalmente

ou em grupo, diante do que é debatido.

Enriquecer o debate e mantê-lo, quando possível, dentro dos limites do

assunto abordado, permitindo, assim, maior aprofundamento.

Formas e maneiras de traduzir esse posicionamento em atitudes práticas

concretas.

Efetivação do processo de aprendizagem e participação social dos alunos

com necessidades educacionais especiais.

Como refletir sobre a própria vida.

143

Prosseguir melhorando o relacionamento uns com os outros como

pessoas, como colegas, como cidadãos e como irmãos, respeitando as diferenças, e

isto não se aprende somente a partir de princípios.

Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, atividades recreativas,

reflexões, confecções de cartazes, pesquisas e entrevistas.

Todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino

Religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo

parte do modelo de organização de diferentes sociedades.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O caráter da avaliação no Ensino Religioso parte do principio de inclusão, de

acordo com as necessidades educacionais de cada aluno. O aluno se auto-avalia e

é avaliado para tomar consciência sobre o que já aprendeu, ou seja, sobre os

avanços atingidos na aprendizagem e saber onde deve investir mais esforços para

melhorar a superar as dificuldades.

Ao aluno , a avaliação permite tomar consciência de suas conquistas,

dificuldades e possibilidades para reorganização e investimento na tarefa de

aprender.

Ao professor, permite conhecer o progresso do aluno e objetiva rever,

reorganizar e recriar a sua pratica e seus instrumentos utilizados no trabalho

pedagógico. Para a escola a avaliação possibilita diagnosticar as dificuldades e

limites da ação pedagógica, além de definir prioridades.

Portanto, a avaliação no Ensino Religioso é processual e permeia toda a

pratica no cotidiano da sala de aula, sendo ela diagnóstica, continua e cumulativa..

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda., 1994

Consumo Sustentável: Manual de Educação. Brasília: Consumers

International/MMA/MEC/IDEC,2005.

Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de Currículos

Inclusivos. Documento Preliminar da SEED.

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. Versão

Preliminar,julho de 2006.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais para

o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

144

DURKHEIM, Emile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed.

Paulinas,1994.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e Profano: a essência das religiões. São Paulo:

Martins Fontes, 1992

Formando Com-Vida Comissão do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola:

Construindo Agenda 21 na Escola/Ministério da Educação, Ministério do Meio

Ambiente – Brasília: MEC, Coordenação geral da Educação Ambiental,2004

HINNELS, John R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. Ensino Religioso e sua relação Pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002.

GRWEN, Wolgany. O Ensino Religioso na Escola. Petrópolis, Vozes, 1995.

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.

Com base nos estudos realizados sobre os documentos das Diretrizes

Curriculares do Estado Paraná, percebe-se que a geografia passou por várias

transformações. Da geografia tradicional para a Geografia crítica, que enfatizava o

Marxismo, até a Geografia atual que nos faz repensar nossa prática pedagógica.

A geografia como ciências, ocupa-se de análise e estudo da sociedade

mediante as suas configurações espaciais, realizando, portanto, um estudo da

sociedade mediante a sua organização do espaço. Isto significa englobar todo e

qualquer espaço em que as condições naturais ou produzidas pelo homem, levam a

organização da vida em sociedade.

A geografia em si já é um saber interdisciplinar e abandonou a algumas

décadas a pretensiosa posição de se construir numa síntese, ou seja, capaz de

explicar o mundo sozinha, por isso busca a interatividade com outras ciências , sem

perder sua identidade.

O espaço e seu sujeito são constituídos por interação e seu estudo

deve ser por isso interdisciplinar. O conhecimento geográfico resulta de um trabalho

coletivo que envolve o conhecimento de outras áreas.

Partindo de uma análise que leve à compreensão e a construção de

uma outra relação do homem com o meio natural e social, a geografia deve

proporcionar ao educando entender o espaço de vida dos homens com produto

145

histórico construído pela sociedade, o conhecimento crítico da realidade espacial

e a participação consciente e responsável no processo social de produção do

espaço geográfico. Nesses termos, o ensino da geografia contribui diretamente para

que os alunos venham a ser agentes da construção do espaço.

Em decorrência da globalização, as fronteiras vão perdendo a

importância econômica e a vida das pessoas passa a ser afetada por decisões e

fatos ocorridos no mundo todo.

A geografia tem papel importante na construção pelo aluno do conhecimento

do espaço historicamente produzido e o estudo da mesma será um fator

fundamental na formação de um aluno cidadão, na medida em que permitir a ele

propiciar-se desse conhecimento para compreender criticamente sua realidade e

suas possibilidades de agir na transformação de um mundo com relações mais

justas e solidárias.

Concebendo a aprendizagem como um processo pessoal e

intransferível, tem-se que cada educando constrói o seu conhecimento a partir das

situações didáticas propostas pelo professor. Sendo assim, conforme a afirmação de

Paulo freire que aprender é (re) construir pela descoberta, o aluno vai

progressivamente construindo o espaço geográfico no plano de sua cognição, isto é,

na esfera de seu conhecimento.

Dessa maneira configura-se o objetivo maior do ensino de geografia,

que conjuga o plano de ação do educando: conhecer o espaço geográfico para

melhor agir no processo de sua construção.

OBJETIVOS GERAIS Compreender que os conhecimentos geográficos que adquiriram ao longo da

escolaridade são partes da construção de sua cidadania, pois os homens

constroem, se apropriam e interagem com o espaço geográfico nem sempre

de forma igual.

Perceber que a configuração do território brasileiro foi se formando ao longo

da história de nosso país e que a cultura africana foi de grande importância

na formação da cultura brasileira.

Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de

humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas

naturais ou históricas, a exemplo das grandes paisagens naturais, as

sociopolíticas, como dos Estados Nacionais e cidade-campo.

146

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas

conseqüências em diferentes espaços e tempos de modo que construa

referenciais que possibilitem uma participação prepositiva e reativa nas

questões socioambientais locais.

Conhecer e saber utilizar procedimentos da pesquisa de geografia para

compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de

construção, identificando suas relações, problemas e contradições.

Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos,

os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações sócio culturais

decorrentes de conflito e acordos que ainda não são usufruídas por todos os

seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em

democratiza-los.

Explicar que a natureza do espaço, como território e lugar, é dotada de uma

historicidade em que o trabalho social tem uma grande importância para a

compreensão da dinâmica de suas interações e transformações.

5ª SÉRIEConteúdos específicos Conteúdos

complementares

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.

- A DimensãoSócioambiental

- A DinâmicaCultural DemoGráfica.

- A QuestãoGeopolítica

- As Eras Geológicas

- Tempo e Espaço

- O ambiente urbano e rural

Os movimentos da Terra e sua influência (rotação e translação);

- Orientação

- Cartografia

- Litosfera

- As rochas e os Minerais

A Atmosfera

- Classificação dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas

- Circulação e poluição atmosférica

- Chuva ácida

- A contribuição dos Africanos na formação da cultura brasileira.

- Educação fiscal: O direito do consumidor

- Agenda 21: Agricultura sustentável.

- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.

- 22 de março – dia da água.

05 de junho dia do meio ambiente.

- 21 de setembro dia da árvore.

147

- Buraco na camada de ozônio

- Efeito Estufa ( Aquecimento global)

-Hidrosfera

- Rios e bacias hidrográficas

- Mares e Oceanos

- Sistema de energia ( hidrelétrica)

- Paraná: Aspectos gerais.

- Movimentos Socioambientais

- Desigualdade social e Problemas ambientais

-Biodiversidade: origem de descobertas que beneficiaram a humanidade.

-Cultura Africana no Brasil

- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.

- 20 de novembro – dia da consciência negra.

6ª SÉRIE

Conteúdos específicos Conteúdos complementares

CONTEÚDOS

ESTRUTUR

- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.

- A DimensãoSócioambiental

- A DinâmicaCultural DemoGráfica.

- A Questão

- Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no Espaço Geográfico.

-Ocupação das áreas irregulares e desmatamento.

-Estado, Nação e Território.

- Os setores da economia

- Economia e desigualdade social

- Sistemas de produção industrial

- Sistemas de circulação de mercado rias, pessoas, capitais e informações.

- A cultura afro-brasileira

- O Paraná: características naturais, humanas e suas inter-relações..- Agenda 21: Agricultura sustentável.

- Educação fiscal: direito do consumidor.

-Educação do campo

- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.

148

ANT E S

Geopolítica- Dependência tecnológica

- Consumo e consumismo

- Recursos energéticos

- Políticas ambientais

- O ambiente urbano e rural

- Urbanização e favelização

- Desmatamento

- O êxodo rural

- Agroindústria

-Comércio, Transportes e Comunicações.

- Globalização

- Movimentos socioambientais

- A formação dos Estados Nacionais- Paraná

- 22 de março – dia da água.

05 de junho dia do meio ambiente.

- 21 de setembro dia da árvore.

- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.

- 20 de novembro – dia da consciência negra.

7ª SÉRIE

Conteúdos específicos Conteúdos complementares

CONTEÚDOS

ESTR

- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.

- A DimensãoSócioambiental

- A Regionalização do Espaço Mundial.

- Globalização

- Economia e as desigualdades sociais;

- Acordos e Blocos econômicos;

- Órgãos internacionais;

- América Latina: Aspectos gerais- O Estado do Paraná: Aspectos econômicos;

- Agenda 21 Agricultura sustentável.

- Educação fiscal: Consumo e consumismo.

- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.

- 22 de março – dia da água. 05 de junho dia do meio ambiente.

149

UTURANT

E S

- A DinâmicaCultural DemoGráfica.

- A QuestãoGeopolítica

- A África em Conjunto: Aspectos gerais- Formações e conflitos étnico-religiosos e raciais;- A Ásia: Aspectos gerais;- Formação dos Estados Nacionais;- Conflitos mundiais;- Terrorismo;- Desigualdade dos países do Norte e Sul.- Problemas ambientais- Meio de comunicação

- 21 de setembro dia da árvore.- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.- 20 de novembro – dia da consciência negra.

8ª SÉRIE

Conteúdos específicos Conteúdos complementares

CONTEÚDO

ESTRUTURANT E

- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.

- A DimensãoSócioambiental

- A DinâmicaCultural Demo-gráfica.

- A QuestãoGeopolítica

- Desigualdade dos países Norte x Sul- Europa: Uma visão de conjunto- Blocos Econômicos- Órgãos internacionais- Guerra Fria- Políticas ambientais- A identidade nacional e o processo de globalização.- A CEI: Aspectos gerais- Estados Unidos e Canadá- Clandestinidade- Japão: Aspectos gerais- Oceania: Austrália e Nova Zelândia: Aspectos gerais- Conflitos Mundiais

-Agenda 21: Agricultura sustentável.- Educação fiscal:consumo e consumismo.- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.- 22 de março – dia da água. 05 de junho dia do meio ambiente.- 21 de setembro dia da árvore.- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.- 20 de novembro – dia da consciência negra.

METODOLOGIA

150

Levando em consideração as atuais temáticas, sabemos que se faz

necessário uma transformação no que diz respeito à dimensão teórico-metodológica

da geografia, em face da necessidade de alterações da prática que vem ocorrendo

em sala de aula, tendo em vista a realidade do mundo atual e sua velocidade de

transformação, as intenções de mudanças deve sair da teoria e ganharem

materialidade.

As experiências dos alunos, vividas na comunidade na qual estão inseridas

de modo particular, e da sociedade como um todo, se transformam em fontes de

conhecimento e objetos de pesquisa, por isso devem ser incorporados aos

conteúdos curriculares da escola.

A inclusão social traz para a escola e sociedade mudança das representações

sociais em torno das pessoas com deficiência, evidenciando que elas podem ser

participativas e capazes. Essa compreensão tem como foco a organização da

sociedade para que sejam proporcionadas as condições a respeito e a valorização

das diferenças e lhes sejam oferecidas oportunidades iguais, com equidade de

condições. Assim decorre uma nova concepção de atendimento especializado que

se estende á diversificada rede de apoio de recursos humanos, tecnológico e

materiais que são oferecidos de modo a apoiar e complementar as práticas

realizadas no ensino comum.

A simples relação criteriosa dos conteúdos a serem ensinados não representa

uma garantia por si mesma para a formação plena do aluno. Cada pessoa

representa um mundo de experiências vividas diferentes. Isso significa dizer que, na

leitura e compreensão desse conteúdo, cada um interagirá de forma diferente, para

contemplar essa diversidade que caracteriza o universo da sala de aula.

O objetivo dos conteúdos da disciplina de Geografia é colaborar com a

formação dos alunos, estimulando-os a participarem ativamente na vida em

sociedade, atuando de modo consciente, contribuindo para a preservação do meio

ambiente e para que as desigualdades, a exclusão, o preconceito não sejam marcas

da nossa sociedade, assim fortalecer seus vínculos com os direitos e deveres da

cidadania.

A prática pedagógica escolar deve instrumentalizar o aluno para que o

mesmo exerça sua cidadania de forma plena. Os conteúdos da disciplina de

geografia devem ser trabalhados de forma desafiadora, para que levem o aluno a

um trabalho mais independente, e que o mesmo se conheça como construtor do

conhecimento e do espaço de forma geral.

151

Diante disso serão abordado de forma interdisciplinar, proporcionando a

ampliação dos conhecimentos dos alunos e torná-los cientes de que, os saberes

científicos, filosóficos, sociológicos, políticos, culturais, antropológicos se constituem,

na realidade, um todo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um momento privilegiado do processo ensino-aprendizagem.

Deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e

professores percebam seu grau de envolvimento no processo e o acompanhamento

de sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de fundamental

importância para que o aluno compreenda como está se desenvolvendo sua

aprendizagem, também é para que o professor perceba como está desenvolvendo

seu ensino.

É um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e

analisar as modificações do comportamento rendimento do aluno, confirmando-se a

construção do conhecimento, seja este teórico ou prático, independente de suas

limitações.

A avaliação tem caráter investigativo, diagnóstico e processual, sendo

somatória e cumulativa levando em conta todo o processo de aprendizagem do

aluno, envolvendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula.

O professor pode-se utilizar de várias formas de avaliação, tais como:

provas escritas ou orais, pesquisas, trabalhos em grupos, leituras, produções e

análise de textos, análise de mapas, tabelas e gráficos, debates, seminários,

entrevistas, participação de projetos, tarefas de casa e de sala, atividades cívicas

entre outras.

A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que

é básico e fundamental, para que ela se processe. Deverá ser democrática e

manifestar como um mecanismo diagnóstico, acompanhando todo o processo de

ensino e aprendizagem, utilizando discussões, debates interpretações de textos,

vídeos, trabalhos em grupos e individuais, participação oral e escrita e observação

contínua.

O ideal seria o professor conhecer cada aluno individualmente - algo

que pressupõe classes pequenas e poucas turmas por professor, condições

frequentemente inexistentes nas escolas brasileiras e avalia-los informalmente no

seu dia-a-dia, nas atividades cotidianas em sala de aula e fora dela (trabalhos de

152

campo, por exemplo). Pode se recorrer a avaliações formais, como provas,

redações, trabalhos, etc., mas sempre valorizando não a memorização, a mera

reprodução do que foi dito em classe, mas sim o entendimento e a aplicação, a

extrapolação, a crítica, a coordenação das idéias, o estabelecimento das relações,

etc.

Nesse contexto porém o professor deve ter um olhar diferenciado em

relação aos alunos inclusos, pois esses necessitam de uma avaliação diferenciada,

onde será avaliado suas potencialidades e seu desempenho dentro do processo

educativo. Deve –se também considerar a diversidade dos alunos como elemento

essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. A

escola, ao considerar a diversidade cultural, tem como valor máximo o respeito às

diferenças, não o elogio à desigualdade. As diferenças não são obstáculos para o

cumprimento da ação educativa; podem e devem, portanto ser fator de

enriquecimento.

Para que a prática educativa seja eficaz e cumpra a que se propõe, várias

práticas avaliativas poderão ser utilizadas, tais como: leitura de textos diversos,

produção de textos, colagens, fotografias, aulas de campo, visitas a locais que

estejam relacionados aos conteúdos estudados, análise e construções de mapas,

filmes, construções de maquetes, jogos, pesquisas bibliográficas, pesquisa de

campo, confecções de cartazes, exposições, técnicas culturais, trabalhos em equipe

entre outros, utilizando-se dos recursos necessários para um bom aprendizado

como: retro projetor, aparelhos de som, mapas, livros, computador, biblioteca, DVD,

quadro negro e outros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VICENTINI, José WillianVLACH, Vânia – São PauloGeografia Crítica – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.CASTELLAR, SôniaMaestro, Valter _ São PauloGeografia – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.Quinteto editorial, 2002

LUCCI, Elian Alobi – São Paulo Geografia Crítica – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. Saraiva, 2000

153

MOREIRA, IgorConstruindo o Espaço - 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.Editora Ática- 2003

Revista – Nova Escola – Novembro de 2005Editora Abril

ADAS, Melhem, São Paulo. Geografia – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. Moderna, 2002

GIRARDI, GiseleROSA, Jussara Vaz.Novo Atlas Geográfico do EstudanteSão Paulo, FTD- 2005.

Diretrizes Curriculares de Geografia – E.F – 2006

Diretrizes Curriculares do Ensino Especial, 2001

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

A História enquanto uma disciplina deve suscitar reflexões à respeito dos

aspectos políticos, econômico culturais, sociais, bem como das relações entre o

ensino da disciplina com a produção do conhecimento histórico.

Pretende-se analisar as principais características do currículo da

disciplina, suas permanências, mudanças, rupturas e a inserção da produção

154

historiográfica nas práticas escolares, rompendo e descontraindo com a

idealização de personagens heróicos da História, mas demonstrando que a

produção histórica envolve diferentes interesses e atuação de todos os segmentos

sociais.

A História nos leva a conhecer o empenho dos seres humanos em todos

os setores, lugares e épocas para melhor dominar as forças da natureza,

transformar o ambiente geográfico e organizar-se em sociedade.

Na década de 1970, o Ensino de História era predominantemente

tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos da História e

de sua atuação em fatos políticos, seja pela abordagem dos conteúdos históricos

factual e linear. A prática do professor era marcada pelas aulas expositivas, a partir

das quais cabia aos alunos, a memorização e a repetição do que era ensinado como

verdade. As origens dessas práticas de ensino de História remetem ao período

imperial, época em que a disciplina se tornou parte do currículo escolar.

A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a partir da

criação do Colégio Dom Pedro II, em 1837. No mesmo ano foi criado o Instituto

Histórico e Geográfico Brasileiro ( IHGB), que instituiu a História como disciplina

acadêmica.

No Paraná houve também uma aproximação da produção acadêmica de

História com o ensino desta disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na

pedagogia Histórico-crítica, por meio do Currículo Básico para a escola pública do

Estado do Paraná (1990). Essa proposta de renovação do Ensino de História tinha

como pressupostos teórico a Historiografia social, pautada no materialismo histórico

dialético indicando alguns elementos da Nova História .

Articulada ao processo de construção das diretrizes curriculares, visando a

definição de orientações comuns ao ensino de História para a rede pública estadual.

Dentre algumas demandas destaca-se a aprovação da Lei nº 13.381/01, que torna

obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,

os conteúdos de História do Paraná; além da Lei 10.639/03, que altera a Lei nº

9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir

no Currículo Oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e

Cultura Afro-Brasileira, seguida das “ Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico – Raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-

155

Brasileira e África”, que tornam obrigatórias a inserção de conteúdos de História

e cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares.

A organização do currículo para o ensino de História terá como referência os

conteúdos estruturantes, entendidos como os saberes que aproximam e organizam

os campos da História e seus objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados

no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico atual que

sustenta os campos de investigação da Histórica Política, econômico – social e

cultural, à luz da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, inserindo

conceitos relativos à consciência histórica.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Estudar o passado ou presente como herança ou o presente como

herança social do passado; a vida das sociedades em seus múltiplos aspectos,

recuperando a dinâmica própria de cada sociedade numa visão critica,

problematizando o passado a partir da realidade imediata, dos sujeitos concretos

que vivem e fazem a história do presente, envolvendo a compreensão dos vários

níveis da sociedade, a recuperação da dualidade que se apresente além da

aparência dos fenômenos históricos, a continuidade e a ruptura dos movimentos

sociais, o conhecimento do passado em movimento, a partir da inserção dos sujeitos

na história do presente.

Promover e incentivar políticas de reparação junto ao Estado e a

sociedade como também valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de

resistência negra desencadeados pelos africanos no Brasil e por seus descendentes

na contemporaneidade, desde as formas individuais até coletivas, reconhecendo a

importância da cultura africana na pluralidade cultural do país.

Despertar o interesse no resgate da cultura indígena, levantando

discussões seguido de reflexões que visam conhecer melhor suas lutas, anseios e

propostas para a construção de um país pluriétnico, enfocando principalmente os

povos indígenas da região paranaense.

Enfatizar a História do Paraná e o seu desenvolvimento inserido dentro da

História do nosso país, promovendo o resgate e uma maior valorização da História

do nosso estado, difundindo um maior conhecimento sobre o contexto histórico

paranaense que outrora recebera pouca ênfase.

156

Promover o conhecimento histórico como resultado do processo de

investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar

diferentes sujeitos históricos e suas relações, abrindo inúmeras possibilidades de

reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos que tornam-se

mais abrangentes, articulando a compreensão do processo histórico relativo ás

permanências e ás transformações temporais dos modelos culturais, bem como

favorecer a compreensão da vida social em toda a sua complexidade.

157

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

5ª SÉRIEDAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS

158

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURALDIMENSÕES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Produção de conhecimento histórico O histórico e a produção no

conhecimento histórico. Tempo, temporalidade Fontes, documentos. Patrimônio, material e imaterial. Pesquisa.Articulação da História com outras áreas do conhecimento Arqueologia, antropologia,

paleontolo-gia, geografia,, sociologia, etnologia e outras.

A Humanidade e a História De onde viemos, quem somos, como

sabemos?

Arqueologia no Brasil Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara (PI) Sambaqui (PR)

Surgimento, desenvolvimento da humani-dade e grandes migrações Teorias do surgimento do homem na

América. Mitos e lendas da origem do homem. Desconstrução do conceito de Pré-

história. Povos ágrafos, memória e história

oral.

Povos indígenas no Brasil e no Paraná Ameríndios do território brasileiro. Kaingang, Guarani, Xetá e

Xokleng

As primeiras civilizações na América Olmecas, Mochicas, Tiwanacus,

Maias, Incas e Astecas. Ameríndios da América do Norte.

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali* Hebreus, gregos e romanos*

A chegada dos europeus na América (dês) encontros entre culturas. Resistência e dominaçãoo Escravizaçãoo Catequização

Península Ibérica nos séculos XIV e XV, cultura, sociedade política Reconquista do território. Religiões: judaísmo, cristianismo e

islamismo. Comércio (África, Ásia, América e

Europa).

Formação da sociedade brasileira e americana América Portuguesa América espanhola América franco-inglesa Organização político-

Os reinos e a sociedade africana e os contatos com a Europa Songai, Benin, Ifé, Congo,

Monomotapa (Zimbabwe) e outros. Comércio Organização política-administrativa.

159

administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias).

Manifestações culturais (sagrada e profana).

Organização social (família patriarcal e escravismo)

Escravização de indígenas e africanos.

Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios.

Manifestações culturais. Organização social Uso de tecnologias: engenho de

açúcar, a batea, construção civil...

Diáspora Africana

6ª SÉRIEDAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURALDIMEN

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Expansão e consolidação do território Missão Bandeiras Invasões estrangeiras

Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina Reforma e contra-reforma

Colonização do território “paranaense” Economia Organização Social Manifestações culturais Organização política-

administrativa

Movimentos de contestação Quilombos (BR e PR) Irmandades: manifestações

religiosas-sincretismo. Revoltas Nativistas Nacionalistaso Inconfidência Mineirao Conjuração baianao Revolta da Cachaçao Revolta do manetao Guerra dos mascastes

Independência das treze colônias Inglesas da América do Norte

Diáspora africana

Revolução Francesa Comuna de Paris

Chegada da família real no Brasil De Colônia à Reúno Unido Missões artístico-científicas Biblioteca nacional Banco do Brasil Urbanização na Capital Imprensa régia.

Invasão napoleônica na Península Ibérica

O processo de Independência do O Processo de independência das

160

SÕES

Brasil Governo de D. Pedro I Constituição outorgada de 19824. Unidade territorial. Manutenção da estrutura social Confederação do Equador Província Cisplatina Haitianismo Revoltas regenciais:

Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha

Américas Haiti Colônias espanholas

7ª SÉRIEPENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL C

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

A construção de uma Nação Governo de D. Pedro II Criação do IHGB Lei de Terras, Lei Euzébio de

Queiroz, 1850. Inicio da imigração européia Definição do território Movimento Abolicionista e

emancipa-cionista.

Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX) Ludismo Socialismos Anarquismo

Emancipação política do Paraná (1853) Economia Organização Social Manifestações culturais Organização política-

administrativa Migrações: internas

(escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)

Os povos indígenas e a política de terras

A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança

161

ULTURALDIMENSÕES

O processo de abolição da Escravidão Legislação Resistência a negociação Discursos: o Aboliçãoo Imigração – senador VergueiroBranqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina)

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e Imperialismo estadunidense

Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé

Os primeiros anos da República Idéias positivistas Imigração asiática Oligarquia, coronelismo e

clientelismo Movimentos de contestação:

campo e cidade. Movimentos messiânicos Revolta da vacina e urbanização

do Rio de Janeiro. Movimento operário: anarquismo

e comunismo.. Paraná:o Guerra do contestadoo Greve de 1917 – Curitibao Paranismo: movimento

regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim

Questão Agrária na América Latina Revolução Mexicana

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

8ª SÉRIEREPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE

CONTEÚDO ES

POLÍTICA EC

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

A semana de 22 e o repensar da nacionalidade Economia Organização Social Organização polítco-

administrativa Manifestações culturais Coluna Prestes

Crise de 29

162

TRUTURANTE

ONÔMICO-SOCIAL CULTURALDIM

A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945) Leis trabalhistas Voto feminino Ordem e disciplina no trabalho Mídia e divulgação do regime Criação do SPHAN, IBGE Futebol e Carnaval Contestação à ordem Integralismo Participação do Brasil na II Guerra

Mundial.

Ascensão do regimes totalitários na Europa

Movimentos populares na América Latina

Segunda Guerra Mundial

Populismo no Brasil e na América Latina Cárdenas – México Perón – Argentina Vargas, JK, Jânio Quadros e João

Goulart – Brasil

Independência das colônias afro-asiáticas

Guerra Fria

Construção do Paraná Moderno Governo deo Manoel Ribas, Moyses Lupion,

Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga.

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa.

Copel, Banestado, Sanepar, Codepar... Movimentos culturais Movimentos sociais no campo e

na cidade.o Ex..: Revolta dos colonos década

de 50 – Sudoeste.o Os Xetá.

Guerra Fria

O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso

ideológico dos meio de comunicação.

O uso ideológico no futebol na década de 70

o O tricampeonato mundialo A criação da liga nacional

(campeonato brasileiro) Cinema Novo Teatro Itaipu, Sete Quedas e a questão

da Terra

Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina. Política de boa vizinhança Revolução Cubana 11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador Allende Censura aos meio de comunicação O uso ideológico do futebol na década

de 70 A copa da Argentina - 1978

163

Movimentos de contestação no Brasil Resistência armada Tropicalismo Jovem Guarda Novo sindicalismo Movimento Estudantil

Movimentos de contestação no mundo Maio de 68 – França Movimento Negro Movimento Hippie Movimento Homossexual Movimento Feminista Movimento Punk Movimento Ambiental

Paraná no contexto atualRedemocratização Constituição de 1968 Movimentos populares rurais e

urbanos: MST (Movimento dos sem Terra), MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc.

Mercosul Alça

Fim da bipolarização mundial Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização 11 de Setembro nos EUA

África e América Latina no contexto atual

O Brasil no contexto atual A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.

164

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina de História deverá ajudar o aluno a desenvolver o senso

crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, passando da

reprodução da ciência histórica, para a reprodução do conhecimento e a

compreensão das formas do como este se produz, formando um homem político

capaz de compreender a estrutura do mundo, da produção onde ele se insere e nela

interfere. Para o estudo da cultura afro-brasileira, visa a organizar as culturas e os

povos como categorias constantemente relacionadas e interagindo de forma

dinâmica.

Contextualizar de forma dinâmica a cultura indígena e paranaense no

âmbito nacional buscando a interação do aluno em conhecer e compreender a

herança que nos foi deixada por essas gerações.

A disciplina de História ao desenvolver de cada conteúdo, suscita a

necessidade de problematizar um conjunto de encaminhamentos metodológicos que

aproximam o tratamento dos conteúdos, da concepção do ensino de História e que

contribua para a construção da consciência histórica.

É imprescindível que o professor retome constantemente com os seus

alunos, como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, como é

produzido a partir do trabalho de um pesquisador, que tem como objeto de estudo,

os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no

tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram as mesmas, de forma

consciente ou não.

De acordo com as Diretrizes Curriculares, parte-se do princípio de que

cultura hoje é um conceito polissêmico, tal a quantidade de contribuições e

reinterpretações permitidas pelas relações com as ciências sociais ao longo dos

séculos XIX e XX e que vieram ampliar e permitir novas leituras a um campo que se

preocupava exclusivamente com a alta cultura, a cultura das elites, esta intimamente

ligada a dimensão política.

Pretende-se apresentar aos alunos aspectos do processo histórico de

formação das sociedades humanas, enfocando as culturas ( afro-brasileira e

africana, indígena), as migrações, os encontros culturais e a diversidade de modos

de vida destas sociedades, incluindo a ocupação do território brasileiro pelos

165

diversos povos indígenas, analisando desde a expansão e consolidação do

território, inclusive o paranaense, passando pelos movimentos de contestação até o

processo de independência.

Partindo destes princípios, procura-se repensar o processo de

constituição do ideário de Nação no Brasil, envolvendo América, África e Europa.

Faz –se necessário promover discussões sobre a valorização do ser

humano, enquanto ser inclusivo, conscientizando os alunos de que esses, são

indivíduos que tem valores a oferecer e compartilhar. Portanto, possui direitos e

deveres que devem ser levados em conta e respeitados.

Torna-se imprescindível incentivar a desmistificação do preconceito e da

intolerância que vem impregnado na mentalidade dos alunos, inspirados na família

ou na sociedade, que enfatiza e destaca sempre o “normal”, através de conceitos

pré estabelecidos pelas classes sociais de referência.

Nesse contexto é preciso fazer uso de estratégias dinâmicas e de

recursos, tais como:

Discussão dirigida;

Análise de textos reflexivos e de apoio;

Pesquisas bibliográficas;

Estudos em grupos;

Seminários;

Produção de textos, atividades como cartazes, mapas;

Uso de fitas de vídeo, CD’s, DVD’s pertinentes ao conteúdo;

Utilização de revistas, jornais, etc;

Apresentação de trabalhos de forma oral e escrita;

Confecção de painéis, como organogramas, que estabelecem causas e efeitos

norteadores de processos históricos;

Participação em sala de aula;

Passeios turísticos;

Entrevistas para a História Local;

Mapas da diáspora da África, de quilombos brasileiros e paranaenses, fotografias

de territórios negros urbanos e rurais, reprodução de obras de arte afro-

brasileiras.

166

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINAA avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como um

elemento externo à este processo.

A avaliação tem função diagnóstica e não classificatória, portanto faz-se

necessário que seja realizada a partir do diálogo entre professora e alunos,

envolvendo questões relativas aos critérios adotados, a função da avaliação e a

necessidade de tomada de decisões a partir do que foi constatado, seja de forma

individual e coletiva.

O aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como um

fenômeno compartilhado, que se dará de modo contínuo, processual e diversificado

permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser constantemente

retomadas e reorganizadas pelo professores e pelos alunos.

A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos

poderão revisitar as práticas desenvolvidas para identificar lacunas no processo de

ensino-aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que

visem a superação das dificuldades constatadas.

Para isso, é preciso seguir alguns apontamentos a serem observados

pelo professor que permita analisar se:

compreendem a História como prática social, da qual participam como

sujeitos históricos do seu tempo;

analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensões

econômico-social, política e cultural;

compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base em um

método, da problematização de diferentes pontos documentais, a partir das

quais o pesquisador produz a narrativa histórica;

explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a

partir do conhecimento dos processos históricos que os constituíram;

167

compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar,

refutar ou complementar a produção historiográfica já existente, enfatizando a

História do Paraná, desde a expansão até sua consolidação.

Propondo uma maior participação do aluno no processo avaliativo, estaremos

ampliando o significado das práticas avaliativas para todos os envolvidos, portanto,

faz-se necessário que o professor planeje situações diferenciadas de avaliação tais

como:

Trabalhos, pesquisas ( orientado pelo professor);

Provas com questões dissertativas;

Debates com envolvimento e participação de todos os alunos;

Apresentação de seminários;

Resolução de atividades na escola e em casa;

Participação em atividades coletivas e ou individuais;

Textos explicativos;

Palestras;

Maquetes e outros;

Realização de atividades complementares propostas e outras atividades

significativas, que avaliem o domínio dos alunos elevando o grau de

aprendizado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DE CONSULTA

BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de 1998.

diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira:

Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Séc. 1, p.31.

BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes curriculares nacionais para o educação

das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e

africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade

Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade 2004.

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e Ensino de História. Belo Horizonte:

Autêntica, 2003.

168

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná: história/geografia. 2 ed. Curitiba: SEED, 1993.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo:

Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).

NOSSA HISTÓRIA. A guerra do Paraguai. São Paulo, ano 2, n.13, nov./2004.

NOSSA HISTÓRIA. É carnaval! São Paulo, ano 2, n.16, fev./2005.

NOSSA HISTÓRIA. Pra frente Brasil! São Paulo, ano 2, n. 2, n.22, ago./2005.

NOVAES, Adauto (org.). A descoberta do homem e do mundo. São Paulo:

Companhia das Letras, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, 2001. Resolução n.02, Conselho Nacional de Educação.

MEC/SEESP.

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

1) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL

No início da colonização do território o que hoje corresponde ao litoral

brasileiro, pelos portugueses, houve a preocupação do Estado Português em

promover a educação, com o objetivo de facilitar o processo de dominação e de

promover a expansão do catolicismo.

Em 1809, após a chegada da família real portuguesa ao Brasil (1808), com a

assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, começou-se

a valorizar o ensino das línguas modernas, objetivando, com a criação da cadeira de

inglês, melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura

dos portos ao comércio.

Passados mais de cem anos na educação, com a reforma de 1931, intitulada

Francisco Campos, no governo de Getúlio Vargas, centralizou-se as decisões

educacionais no Governo Federal. O diferencial dessa reforma foi que pela primeira

169

vez, um método de ensino de língua estrangeira foi oficialmente estabelecido: o

Método Direto.

O Método Direto baseava-se na teoria associacionista da Psicologia da

Aprendizagem que tinha na associação o princípio básico da atividade mental.

Já a Reforma Capanema em 1942, após mudanças no ensino, que retomava

a tradição clássica, priorizando-se então, o estudo das humanidades, sendo o

prestígio das línguas estrangeiras, mantido no ginásio.

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil

em relação aos Estados Unidos, intensificou-se e com isso, a necessidade de

aprender inglês tornou-se cada vez maior, passando a ter um anseio das

populações urbanas de falar inglês e o ensino de língua inglesa ganhou um espaço

e currículo maior.

Na década de 50, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela

formação de seus alunos para o mundo do trabalho, criando uma intensificação na

crise de exigência da ampliação da rede escolar.

O pensamento nacionalista do regime militar na década de 70, tornava o

ensino de línguas estrangeiras um instrumento das classes favorecidas para manter

privilégios. Em 1976, o ensino de LE volta a ser valorizado e obrigatório no 2º grau,

não perdendo o caráter de recomendação para o 1º grau.

Na década de 90, mais precisamente em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº9.394, determinou que a oferta obrigatória de pelo menos uma

língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, sendo a escolha do idioma feita

pela comunidade escolar, dentro das possibilidades.

Publicados pelo MEC, em 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais dava

ênfase no ensino da comunicação oral e escrita.

Assim, a historicidade do ensino da língua estrangeira estabelece uma

relação com a valorização do ensino de LE. E a SEED tem promovido ações em

favor da sua implementação nas escolas do estado.

170

2) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

A língua, objeto de estudo da LE, proporciona às relações sociais, culturais e

intelectuais uma maior abertura da disciplina. Configurando que a construção de

identidades no espaço das aulas de LE representa uma interação entre professores

e alunos, uma vez que o confronto com a cultura do outro é capaz de delinear sua

própria identidade.

Sendo a língua parte integrante do discurso, conhecer e ser capaz de utilizá-

la faz do cidadão um sujeito ativo e participativo da sociedade global.

Embora o ensino-aprendizagem de LE também possa servir como meio de

progressão social e econômica, sua finalidade curricular deve ir além, visando

constituir identidades no aluno-sujeito como agentes críticos e transformadores da

sociedade, Superando nesse sentido, a forma de fins utilitários, pragmáticos ou

instrumentais do ensino de LE na educação, resgatando o comprometimento social e

educacional na compreensão crítica da sociedade, oportunizando aos alunos a

aprendizagem de conteúdos, numa concepção de língua citada nas diretrizes, com a

ampliação das possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas, inventando,

descobrindo e construindo novos sentidos, considerando, nestas relações do ensino-

aprendizagem de LE, a inclusão social e cultural, reconhecendo a diversidade cultural,

as variações étnicas, no processo de construção de identidades transformadoras e

conscientes. O ensino de LE não se dá apenas através da língua pela língua.

Objetiva-se desta forma ensinar cultura por meio da língua estrangeira. Conhecer os

diversos povos que falam determinada língua ou até mesmo contar e descobrir o

mundo através dela.

Assim, o aprendizado de uma língua estrangeira proporciona a conscientização

sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana, propiciando

deste modo aos alunos a oportunidade de constatar e vivenciar situações e

diversidades culturais, que o contato com uma língua estrangeira pode expor.

3-CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso utilizado em Língua Estrangeira Moderna será centrado no

desenvolvimento das quatro habilidades (ler – falar – escrever – ouvir), embasado

em um ensino-apredizagem significativo para o educando, que faça sentido a ele,

garantindo sua interação e conseqüentemente a aprendizagem. Sendo exposto ao

171

aluno uma diversidade de textos verbais e não-verbais, o discurso em sua

totalidade de gêneros. Desta forma, o discurso será o eixo central no processo de

ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna.

4) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Os conteúdos específicos a serem desenvolvidos em Língua Estrangeira em

cada série do Ensino Fundamental devem ser pautados no desenvolvimento das

quatro habilidades. Para tanto, devem centrar-se como eixo gerador o texto,

trabalhado em sua diversidade.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª Série

- Comunicação;

- Informações pessoais;

- Saudações e cumprimentos;

- Animais;

- Família;

- Numerais;

- Estrangeirismo na sociedade brasileira;

- O inglês como língua de comunicação internacional;

- Pluralidade cultural e lingüística;

- Vocabulário.

6ª Série

- Tempo / Estações do Ano / Condições Climáticas / Fuso horário e hora;

- Corpo humano;

172

- Números ordinais e cardinais;

- Organização familiar e social / Espaço geográfico / Tipos de moradia /Estilos

de vida;

- Profissões;

- Saúde e Bem estar;

- Vocabulário.

7ª Série

- Comunicação;

- Rotina diária;

- Saúde e Bem estar;

- Organização social, rural e urbana / Diferentes estilos de vida;

- Países / Nacionalidades / Línguas / Espaço Geográfico / Lugares

importantes;

- Vocabulário.

8ª Série

- Comunicação;

- Rotina diária;

- Saúde e Bem estar;

- Organização social, rural e urbana / Diferentes estilos de vida;

- Países / Nacionalidades / Línguas / Espaço Geográfico / Lugares

importantes;

- Vocabulário.

173

5.1) CONTEÚDOS GRAMATICAIS

5ª Série

- Verbo To Be (presente);

- Pronomes demonstrativos, pessoais, possessivos e adjetivos possessivos;

- Artigo definido e indefinido;

- Palavras interrogativas;

- Substantivos contáveis e incontáveis;

- Alfabeto (sons e fonemas);

- Preposições de lugares;

- Cumprimentos;

- Expressões úteis.

6ª Série

- Verbo To Be (presente e passado);

- Adjetivos cognatos;

- Substantivos contáveis e incontáveis;

- Plural dos substantivos;

- Expressões úteis;

- Artigos definidos e indefinidos;

- Verbo There Be (presente);

- Palavras interrogativas;

174

- Preposições;

- Caso Genitivo;

- Verbos modais;

- Verbos de ação;

- Vocabulário.

7ª Série

- Verbo To Be (presente e passado);

- Infinitivo dos verbos;

- Presente Simples;

- Gerúndio;

- Palavras interrogativas;

- Presente Contínuo;

- Passado Simples;

- Passado Contínuo;

- Verbo There Be (presente e passado);

- Verbos Modais;

- Substantivos Contáveis e Incontáveis;

- Preposições;

- Advérbios de freqüência;

- Comparativo de igualdade, superioridade e inferioridade;

- Futuro;

- Condicional;

175

- Pesos e medidas;

- Vocabulário.

8ª Série

- Presente Simples;

- Passado Simples;

- Passado Contínuo;

- Infinitivo dos verbos;

- Gerúndio;

- Futuro;

- Condicional;

- Grau superlativo dos adjetivos;

- Preposições;

- Presente Perfeito;

- Presente Perfeito Contínuo;

- Pronomes relativos;

- Advérbios de freqüência;

- Vocabulário.

6) CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Estes conteúdos serão trabalhados no decorrer do ano letivo baseados em

assuntos de interesse social e cultural. Embasados no cotidiano vivenciado pelos

alunos.

5ª e 6ª Séries

176

- Cultura Afro-brasileira;

- Datas comemorativas e acontecimentos importantes no decorrer do ano;

- Meio ambiente;

- Ética, política e cidadania;

- Cultura e manifestações culturais;

- Racismo e discriminação;

- Violência.

7ª e 8ª Séries

- Cultura Afro-brasileira;

- Datas comemorativas e acontecimentos importantes no decorrer do ano;

- Meio ambiente;

- Ética, política e cidadania;

- Cultura e manifestações culturais;

- Racismo e discriminação;

- Violência;

- DST’s.

7) METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A concepção pensada e assumida na disciplina de Língua Inglesa pauta-se

em ações que levam o educando a desenvolver-se de forma integral, atingindo os

conhecimentos de forma crítica e reflexiva engajada em uma realidade presente e

em mundo globalizado em que vivemos.

Nesse sentido, o pensar e fazer pedagógico deve centrar-se em práticas que

busquem tal desenvolvimento, pensando sempre que aprender uma Língua

177

Estrangeira não é apenas um status social, mas sim uma grande necessidade

nos tempos modernos.

Com base nessa concepção evidencia-se a necessidade de um trabalho

reflexivo, engajado com temáticas que explorem os diferentes gêneros discursivos e

diferentes tipos de textos, objetivando maior fluência na produção oral e escrita.

O texto deve ser visto como princípio gerador das unidades temáticas, sendo

trabalhado a partir de temas atuais e emergentes. O professor deve agir como

mediador nas discussões, respeitando o conhecimento prévio dos educandos,

fazendo inferências acerca dos temas abordados, levando os alunos a refletir

criticamente sobre a especificidade dos temas, os objetos e intenção do autor, etc.

Sendo o texto trabalhado de forma que os alunos possam extrapolar seus limites,

deixando o aluno viajar dentro e fora do texto, através de seu conhecimento de

mundo.

Cabe ao professor de LE a responsabilidade de selecionar os materiais a

serem trabalhados de forma crítica e consciente, para que estes venham de

encontro às necessidades dos alunos, levando-os a se desenvolver de forma plena

e que também respeitem os limites de aprendizagem de cada um. Considerando a

heterogeneidade da sala de aula, levando-se em conta as diversas raças, classes

sociais, credos e também alunos com necessidades especiais. Para tanto, as

diversas formas textuais devem ser trabalhadas de modo a respeitar as

necessidades de cada aluno em especial. Além de trabalhar a socialização e

respeito às diferenças encontradas em nosso meio, assim, cada professor deve

estar atento a essas necessidades e ir de encontro a esta realidade, buscando

meios para a efetivação do trabalho em sala de aula. O pensar e fazer pedagógico

em sala de aula deve também priorizar reflexões e buscas de soluções para os

problemas atuais, como o respeito à dignidade de todos os cidadãos.

Destaca-se também o desenvolvimento da língua em todas as suas

habilidades como ler, escrever, falar e ouvir, onde o educador irá trabalhar com

textos variados, orais e escritos, verbais e não verbais, charges, letras de músicas,

receitas, enfim, trabalhando-os de forma interdisciplinar, visando o melhor

aprendizado de nossos educandos.

Com base nesses dados é importante que o professor possa dar significado

ao objeto do conhecimento, que lance desafios, exercendo e valorizando a sua real

178

função que é a de formador de consciência humana e mediador do

conhecimento.

8) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Vivemos em uma sociedade, na qual alguns valores ainda estão muito aquém

de se extinguirem, sendo o conceito de competitividade um deles. Para tanto, o uso

de artifícios para se chegar a algumas finalidades ainda estão em vigor como o fato

de se avaliar através de provas. No entanto, avaliar não pode ser uma simples

checagem de aquisição de conhecimento, onde o educando é posto à prova em

dado momento, tendo que justificar se está pronto ou não para seguir em frente. A

avaliação escolar tem por finalidade a verificação contínua do desenvolvimento do

educando no processo de ensino-aprendizagem, e assim, por se tratar de um

processo, o educando deve estar em constante avaliação, pois os dados

quantitativos não devem sobrepor-se aos qualitativos. As provas têm como objetivo

averiguar o nível de desempenho dos educandos e desta forma classificá-los como

aprovados ou reprovados, assim a exclusão de alguns acaba por ser inevitável,

causando certa frustração e conseqüentemente a evasão escolar.

Segundo Luckesi (p. 171) a avaliação tem por objetivos diagnosticar e incluir

o educando, pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatória, que

integre todas as suas experiências de vida. Entendemos assim, que necessitamos

de formas de avaliação que integre o educando e não o exclua do cotidiano escolar.

Para tanto, a avaliação será diagnóstica, consistindo em orientar o

educando ao convívio social, diagnosticando suas dificuldades e passando a agir de

forma diferenciada quando necessário. Será contínua, para possibilitar a superação

de dificuldades dos alunos sendo uma constante forma de repensar as práxis

pedagógicas do professor e as possibilidades de aprendizado dos educandos.

Sistemática, pois será acompanhada por registros de classe, controles de notas e

outros. Permanente, possibilitando um avaliar constante na aquisição das

competências e habilidades do aluno no decorrer do processo educativo.

Cumulativa, caracterizada pela avaliação global, expressando a totalidade do

aproveitamento escolar. Sendo toda e qualquer forma de avaliação forma de

considerar o desenvolvimento individual de cada educando, valorizando aspectos

especiais de cada um deles. Levando-os a refletir sobre o próprio erro enfatizando

sua importância no processo de ensino/aprendizagem. Servindo de referência tanto

para o professor quanto para o próprio aluno.

179

A verificação da aprendizagem se dará por meio de técnicas e

instrumentos diversificados, tais como: testes de conhecimento, pesquisas

bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, relatórios, sínteses, trabalhos

em grupo e individuais, resolução de exercícios, atividades coletivas e/ou individuais,

atividades complementares propostas pelo professor e outras significativas que

avaliem as competências e habilidades, desenvolvidas para elevar o grau de

aprendizado do educando.

Para fins de registros os resultados das avaliações processuais serão

informados bimestralmente para conhecimento da escola, do aluno e dos pais.

9) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9 ed. São Paulo: Cortez, 1999.

Diretrizes Curriculares da Educação Especial para Construção de Currículos

Inclusivos, 2001.

Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do

Estado do Paraná, 2006.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Língua portuguesa passou a integrar os currículos escolares nas últimas

décadas do século XIX, apresentando maior caráter político, social do que

pedagógico. Tratava-se de um ensino eloqüente, retórico, imitativo que espelhava

um “cotidiano repressivo” para inculcar a “obediência”, a fé ao rei e a lei.

O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português e posteriormente

por decreto imperial foi criado o cargo de Professor de Português.

A partir disto a língua portuguesa enquanto disciplina passou a se destacar

ganhando maior importância, abrangendo um número maior de profissionais do

magistério, que agora atenderia um número significativo de falantes de variedades

do português muito distante do modelo tradicionalmente cultivado pela escola, o que

180

levou a educação a focalizar a formação para o trabalho. Sendo assim, o ensino

de Língua Portuguesa nas propostas curriculares atuais visa criar situações nas

quais o aluno possa aprendê-la, não somente por palavras, mas, saber combiná-las

em expressões complexas e aprender pragmaticamente, concretizando-a em seu

mundo.

Por isso interagir pela linguagem significa realizar uma atividade discursiva na

interlocução não aleatória mesmo inconsciente, mas, decorrente das condições em

que o discurso é realizado.

Sabe-se que o aluno já dispõe de competência discursiva e lingüística para

comunicar-se em interações próprias das relações sociais de seu dia-a-dia, inclusive

as que estabelecem a sua vida escolar.

Isso significa permitir-lhe a escolha da forma da fala a utilizar, considerando

as características e condições do contexto de produção, isto é, saber adequar os

recursos expressivos, a variedade da língua e o estilo a diferentes situações

comunicativas, saber coordenar satisfatoriamente o que fala e escreve e como fazê-

lo, dado o contexto e os interlocutores a quem o texto se dirige.

Sendo assim, faz-se necessária à reflexão sobre a linguagem verbal entre

todos (educadores, alunos e comunidade) como critério, pois, ela com todos seus

sistemas é cultura e comunicação.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de

suas potencialidades como elemento de auto-realização, participação individual do

aluno, a sua exposição de idéias de modo claro, a fluência de sua fala, a

participação organizada, o seu desembaraço, as suas contribuições e principalmente

a consistência argumentativa de sua fala e proporcionar a interação através da

linguagem, como uma condição do processo de letramento que materializa em

leitura de textos orais e escritos, tomando a leitura do texto como unidade básica

manifestada em enunciações concretas determinadas pelos gêneros textuais.

181

O objetivo principal do ensino da língua portuguesa será, portanto,

que o aluno a partir de seu conhecimento lingüístico, alcance melhor desempenho,

ou seja, que aprenda a usar a sua língua na maior de suas infinitas possibilidades:

Usar em seus enunciados todo o sistema de transformações que a língua

oferece, na tentativa de obter formas novas de expressão;

Compreender em seus múltiplos aspectos o processo de comunicação e

analisá-lo;

Partindo da linguagem oral, desenvolver as diferentes formas de

comunicação escrita;

Adequar os modelos próprios de sua “competência” lingüística aos padrões

gerais;

Reconhecer, classificar e usar os diferentes tipos de registro;

Obter elementos que permitem compreender e valorizar a cultura brasileira e

a de outros povos do mundo;

Criar novas formas de expressão.

Socializar alunos portadores de necessidades especiais no processo de

ensino aprendizagem pelo processo de inclusão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

LEITURA Narrativos Informativos Jornalísticos Literários Poéticos Descritivos Dissertativos Instrucionais Científicos Histórias em quadrinhos Correspondências E outros.

ESCRITA Gramática Produção de texto

ORALIDADE Variedades sociolingüísticas e culturais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE

LEITURA Narrativo Histórias em quadrinhos

182

Cartum Conto Texto instrucional Textos informativos Entrevistas Textos literários Textos descritivos

ESCRITA Ortografia Uso do dicionário Morfologia Fonética Pontuação Regência Concordância Produção de textos Interpretação de textos

ORALIDADE Comunicação Diálogo.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE

LEITURA Texto de opinião Contos Texto narrativo Textos argumentativos Entrevistas Textos literários Textos descritivos Poesia

ESCRITA Morfologia Sintaxe Ortografia Pontuação Semântica Concordância Produção de textos Interpretação de textos

ORALIDADE Entrevista Dramatização Declamação Relatos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIELEITURA

183

Charge Texto teatral Texto informativo Textos argumentativos Crônica Texto publicitário Textos literários Texto narrativo Textos dissertativos

ESCRITA Ortografia Pontuação Morfologia Sintaxe Regência Produção de textos Interpretação de textos

ORALIDADE Debate Dramatização

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE

LEITURA Texto informativo Texto dissertativo Textos jornalísticos Textos literários Textos científicos Textos Poéticos Contos

ESCRITA Ortografia Morfologia Pontuação Sintaxe Concordância Regência Semântica Estilística Produção de textos Interpretação de textos

ORALIDADE Debate Dramatização Declamação Entrevista

184

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Cultura afro-brasileira Cidadania Educação fiscal Meio ambiente Datas comemorativas Educação tecnológica Agenda 21 Educação do campo Inclusão

METODOLOGIA

A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações pedagógicas

pautadas na construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva, engajada na

realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-prática, na busca da apreensão das

diferentes formas de apresentação do saber. Nesse sentido, a organização do

planejamento pedagógico pressupõe a reflexão sobre a linguagem a partir de

temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, com o

objetivo de analisar as práticas de linguagem, ou seja, leitura, análise lingüística e

produção textual.

A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens, seja na

forma verbal ou não verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges,

outdoors, entre outros), cinética (sonora, olfativa, tátil, visual e gustativa) e

alfabética, nos diferentes níveis.

Os diferentes níveis de leitura constituem-se num meio para identificar, nos

diversos gêneros, os elementos de construção do texto, localizar as informações

explícitas, subentender as implícitas, fazer ligação entre o conhecimento do

educando e o texto, bem como estabelecer relações intertextuais.

Os gêneros textuais apresentados aos educandos precisam contemplar as

possíveis situações de uso social da linguagem nas atividades propostas, tendo por

objetivo identificar a finalidade do texto, a posição assumida pelo autor, o contexto

social, político, histórico, econômico, filosófico, entre outros, com destaque para as

variedades lingüísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais na construção do

texto.

Nesse contexto, salienta-se a importância de apreender os dados sobre o

autor (biografia), a fonte referencial (data, local, suporte de texto), além do

interlocutor a quem se destina o texto.

185

Os mecanismos gramaticais e lexicais não são estudados de forma

descontextualizada ou com a intenção da apropriação da metalinguagem, mas a

partir do texto para o uso social da linguagem, de acordo com a norma padrão.

Para isso, faz-se necessária a prática orientada da produção oral e escrita de

textos dos diferentes gêneros do discurso. O desenvolvimento dessa prática é

importante porque o texto revela, além do conhecimento de mundo, os conteúdos

aprendidos e os que devem ser priorizados no planejamento do educador.

Para isso, é importante que o educador dê significado ao objeto do

conhecimento, lance desafios aos educandos, incentive os questionamentos e

exerça a função de mediador da aprendizagem, valorizando a interação.

Sendo assim, o mesmo deverá também dar atenção especial para os alunos

com necessidades especiais de acordo com o grau de dificuldade que cada um

apresentar, para que estes sejam inseridos no processo ensino aprendizagem,

proporcionando-lhes a capacidade de integrar-se na sociedade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos definidos como

produtos desejados, tendo como pressupostos a capacidade dos alunos em ampliar

seus conhecimentos ao longo do processo escolar.

Todavia, é imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade

e o processo da aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano

letivo. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode

utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com

dada conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua,

permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades desenvolvidas, a

capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.

A avaliação diagnósticza na disciplina da Língua Portuguesa consistirá em

orientar o aluno para o convívio social, respeitando diferentes pontos de vista em

sua situação de convívio utilizando o diálogo como instrumento de comunicação na

produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas e em situações de

conflito.

Assim a função diagnóstica da avaliação deve ser usada como subsídio para

revisão do processo de ensino-aprendizagem e como instrumento diagnóstico do

próprio trabalho, valorizando os conhecimentos dos alunos.

186

A avaliação formativa será utilizada para possibilitar a superação das

dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a práxis a superação

do professor e as responsabilidades do aluno; permanente quanto ao

acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno; contínua com base em

análise de dados e instrumentos de registros como tabelas, listas de controle, diário

de classe, e outros; abrangente contemplando a amplitude das ações pedagógicas

no tempo-escola do aluno; qualitativa permitindo um avaliar constante na aquisição

das competências e habilidades do aluno no decorrer do processo educativo e

cumulativo caracterizada pela avaliação global acumulada, que expressa a

totalidade do aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.

A verificação da aprendizagem quanto à oralidade será avaliada através da

participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, observando a exposição

de suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desempenho na argumentação que ele

apresenta para defender seus pontos de vista, em diferentes situações.

A avaliação da leitura, deve ser realizada a partir de questões abertas,

entonação correta e entendimento da mensagem e atividades que permitam avaliar

a compreensão do texto lido e seu posicionamento respeitando a posição do aluno

diante do seu grau de entendimento.

Em relação à escrita, é preciso valorizar os textos do próprio aluno e que seu

progresso pode ser evidenciado.

Para isto, é necessário que o professor e aluno tenham clareza no objetivo

que ele pretende alcançar.

Portanto vale ressaltar que a avaliação só tem sentido se puder contribuir

para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, convertendo-se em uma ferramenta

pedagógica, em um elemento que tem influência na aprendizagem do aluno e na

qualidade do ensino, ter compromisso com a educação democrática e participativa

numa perspectiva de inclusão dos mesmos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, Márcia (org). Leitura, história e história da leitura. Campinas: Mercado de Letras, 1999.ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1990.AZEREDO, José C. (org). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.BAGNO, Marcos. O preconceito lingüístico. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 1999._______ . Dramática da língua portuguesa. São Paulo: Loyola, 2000.

187

_______ . Português ou brasileiro?: um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola, 2001.BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1979._______ .Os gêneros do discurso. In: __. Estética da criação verbal. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.BATISTA, Antonio augusto G. Aula de português. São Paulo. Martins fontes, 2001.BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37ªed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2000.BORBA, Francisco S. Uma gramática de valências para o português. São Paulo: Ática, 1996.BRANDÃO, Helena Naganime (org). Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez, 2000. v.5.BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos. São Paulo: Educ, 1999.CEREJA, Willian Roberto et al.Português: Linguagens. 2ª ed. São Paulo: Atual, 2002.COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1994.CUNHA, Celso. Gramática da língua portuguesa. Rio de Janeiro: MEC/Fename, 1972.DOLZ, joaquim, SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita. Xerox, tradução de Roxane Rojo, para circulação interna no LAEL/PUC-SP.FÁVERO, Leonor, KOCH, Ingedore. Lingüística textual. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1988.FERREIRA, Mauro. Entre palavras. 1ª ed. São Paulo, FTD, 2002.FIORIN, José L.; SAVIOLI, Francisco P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 1996.FRANCHI, Carlos, NEGRÃO, Esmeralda V., Muller, Ana L., O uso de relações semânticas na Análise gramatical. Linha d’Água, São Paulo, n. 14.FRASCOLLA, Anna et al. Lendo e interferindo. Moderna, São Paulo, 1999.ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001._______ . A lingüística e o ensino da língua portuguesa. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992._______ .GERALDI, J. W. Semântica. 3. ed. São Paulo: Ática, 1987.KLEIMAN, Ângela B. Oficina de leitura: teoria e prática. 4ª ed. Campinas: Pontes, 1996._______ . MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade. Campinas: Mercado de Letras, 1999.KOCH, Ingedore, TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1991._______ . Texto e coerência. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.MAINGUENEAU, Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2001.NEVES, Maria Helena Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Unesp, 2000.______ .Gramática na escola. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.PERINI, Mário. A gramática descritiva do português. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1996.ROJO, Roxane (org). A prática de linguagem em sala de aula. Praticando os PCNs. São Paulo/ Campinas: Educ/ Mercado de Letras, 2000.______ . CORDEIRO, Glaís. Os gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2002.

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PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

1-APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA

A História da Matemática nos revela nos revela que os povos das antigas

civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos

que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje.

É importante entender a História da Matemática no contexto da prática

escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da

Matemática. Não se trata com esta tendência histórica de, apenas, retratar

curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas sim de

vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias

históricas e às correntes filosóficos que determinavam o pensamento e influenciam

no avanço científico de cada época.

Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na

elaboração de atividades, na criação das situações-problema; na fonte de busca, na

compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. É pela

História da Matemática que se tem possibilidade do estudante entender como o

conhecimento matemático é construído historicamente.

No contexto da educação matemática, os ambientes de aprendizagem

gerados por aplicativos informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares e

pontecializam o processo de ensino e da aprendizagem. O uso de mídias tem

189

suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação

matemática, as possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias

matemáticas. O trabalho realizado com as mídias tecnológicas, insere formas

diferenciadas de ensinar e aprender, e valorizar o processo de produção de

conhecimentos matemáticos.

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no

mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção

humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural.

O objeto de estudo da Educação Matemática ainda encontra-se em processo

de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da

matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino a aprendizagem

e o conhecimento matemático.

Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação

Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção

de conhecimento – natureza científica e a melhoria de qualidade do ensino e da

aprendizagem da matemática-natureza pragmática. Este campo de investigação

prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos,

dentre eles, o matemático.

A matemática também faz parte da vida das pessoas como criação humana,

ao mostrar que ela tem sido desenvolvida para dar respostas às necessidades e

preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos.

O ensino de matemática deve permitir ao aluno compreender a realidade em

que está inserido, desenvolver suas capacidades cognitivas e sua confiança para

enfrentar desafios, de modo a ampliar os recursos de seu processo de

aprendizagem, os alunos possam aprender a praticar ações cada vez mais

complexas com maior autonomia e maior grau de sociabilidade.

- Fazer um pouco de resgate histórico;

- Por que a Matemática é importante para a educação básica do Paraná?

2- OBJETIVOS GERAIS DA MATEMÁTICA

O ensino da matemática de 5ª à 8ª séries do ensino fundamental deve levar o

aluno a:

- adotar uma atitude positiva em relação à matemática, ou seja, desenvolver

sua capacidade de sedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo e,

190

assim aumentar sua auto-estima e perseverança na busca de soluções para um

problema e perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para

compreender o mundo e poder atuar melhor nele;

- desenvolver várias formas de raciocínio, capacidade, hábito de estudos,

habilidades específicas, informações, conhecimentos para calcular, construir,

descobrir, avaliar e pesquisar os diversos tipos de conceito e métodos utilizados na

matemática;

- interagir com os colegas cooperativamente, em dupla ou em equipe,

auxiliando-os e aprendendo com eles, apresentando suas ideais e respeitando as

deles, formando, assim, um ambiente propício à aprendizagem;

- pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidades e

padrões, estimulando sua criatividade, seu espírito de investigação na solução de

problema. Observando, sistematicamente a presença da matemática no dia-a-dia;

- estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e

entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

- socializar alunos portadores de necessidades especiais no processo

ensino /aprendizagem;

- análise de pesquisas relacionadas ao mercado de trabalho no país;

- realização com os alunos de pesquisa de dados, no município com

relação à população negra.

- Conhecer o papel da tribulação em relação com a cidadania, seu valor na

formação do bem estar da população e na organização da sociedade

brasileira.

- trabalhar as diferenças individuais: social e intelectual de cada aluno;

- conhecer a legislação que garante o direito à Educação Especial;

- a inclusão ensina a tolerância para todos os que estão diariamente na

escola e para a comunidade.

- Conhecer as diversas atividades desenvolvidas na cultura do campo;

- Aproveitar as idéias e conhecimento trazidos pelos alunos do campo para

produção de novos conhecimentos.

- Conscientizar os alunos da importância do reaproveitamento do lixo para

o meio ambiente. Utilizando o lixo que não é lixo evitando a degradação

ambiental;

- Desenvolver a interdisciplinaridade do conhecimento científico;

- Conscientizar os alunos sobre a importância dos impostos incluídos no

preço de produtos e serviços que consomem;

191

- Conscientizar os alunos sobre o direito que o cidadão tem de fiscalizar

como estão sendo utilizados os impostos pagos e como estes tem ajudado

nosso município (verbas do Governo Federal);

- Apresentar e analisar dados importantes do tratamento da informação.

- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª SÉRIE / 20063.1- Conteúdos da 5ª série – Matemática:

Conteúdos específicos Conteúdos

estruturantes

Conteúdos

Complementares

C

O

N

T

E

Ú

D

O

E

S

T

R

U

T

U

R

A

N

T

E

N

Ú

M

E

R

O

S

O

P

E

R

A

Ç

Õ

E

S

Á

L

G

E

B

R

A

S

M

E

-seqüências, padrões e

números naturais;

-percepção geométrica;

- números operações e

álgebra;

-geometria;

-tratamento da

informação;

-números: adição,

subtração e resolução de

problemas;

-números naturais:

multiplicação, divisão e

resolução de problemas;

-números naturais:

potenciação,

divisibilidade e resolução

de problemas;

-geometria: conceitos

fundamentais e

construções;

-tabelas e gráficos;

-números fracionários;

-expressões numéricas;

-números decimais e

porcentagem ;

-noções de álgebra;

-seqüências,

padrões e números

naturais;

-percepção

geométrica;

-números

operações e

álgebra;

-geometria;

-tratamento da

informação;

-números: adição,

subtração e

resolução de

problemas;

-números naturais:

multiplicação,

divisão e resolução

de problemas;

-números naturais:

potenciação,

divisibilidade e

resolução de

problemas;

-geometria:

conceitos

fundamentais e

Cultura- Afro

Brasileira – análise

de dados IBGE sobre

a composição da

população brasileira

e por cor, renda e

escolaridade no

Estado e Município;

Educação fiscal –

discussão e

conscientização de

arrecadações das

notas fiscais para o

crescimento do

Município e do

Estado;

Inclusão social:

integração social;

Educação no campo:

aula de campo,

atendimento

envolvendo os

agriculturores;

Agenda 21;

192

D

I

D

A

S

-medidas;

-seqüências, padrões e

números naturais;

-percepção geométrica;

-números operações e

álgebra;

-geometria;

-tratamento da

informação;

-números: adição,

subtração e resolução de

problemas;

-números naturais:

multiplicação, divisão e

resolução de problemas;

-números naturais:

potenciação,

divisibilidade e resolução

de problemas;

-geometria: conceitos

fundamentais e

construções;

-tabelas e gráficos;

-números fracionários;

-expressões numéricas;

-números decimais e

porcentagem ;

-noções de álgebra;

-medidas;

construções;

-tabelas e gráficos;

-números

fracionários;

-expressões

numéricas;

-números decimais

e porcentagem ;

-noções de

álgebra;

- medidas;

-cultura-afro;

-educação fiscal ;

-inclusão social;

-educação no

campo ;

-agenda 21;

-feira do

conhecimento

científico.

CONTEÚDOS DE 6ª SÉRIE / 2006

Conteúdos específicos Conteúdos Complementares

193

C

O

N

T

E

Ú

D

O

E

S

T

R

U

T

U

R

A

N

T

E

N

Ú

M

E

R

O

S

O

P

E

R

A

Ç

Õ

E

S

Á

L

G

E

B

R

A

S

M

E

D

I

D

A

S

Números decimais e

medidas ;

Formas geométricas:

medidas e construções ;

Números inteiros:

operações e resolução

de problemas ;

Números racionais:

operações e resolução

de problemas ;

Equações e sistemas do

1º grau;

Equações e sistemas e

geometria;

Razões e proporções;

Regra de três e

porcentagem ;

-elementos da geometria

euclidiana e noções da

geometria não

euclidiana;

- Classificação e

nomenclatura dos sólidos

geométricos e figuras

planas.

-Construção no espaço e

no plano.

- planificação de sólidos

geométricos.

-padrões entre base ,

faces e arestas de

pirâmides e prismas.

- desenho geométrico

com uso de régua e

compasso.

-ângulos, polígonos e

Cultura- Afro Brasileira – análise de

dados IBGE sobre a composição da

população brasileira e por cor, renda

e escolaridade no Estado e

Município;

Educação fiscal – discussão e

conscientização de arrecadações

das notas fiscais para o crescimento

do Município e do Estado;

Inclusão social: integração social;

Educação no campo: aula de campo,

atendimento envolvendo os

agriculturores;

Agenda 21;

Feira do conhecimento científico –

interdisciplinaridade.

194

circunferência.

-Classificação de

triângulos

-Representação

cartesiana e confecção

de gráficos.

-Representação

geométrica de equações

e sistemas de equações

do 1º grau.

CONTEÚDOS DE 7ª SÉRIE / 2006

Conteúdos específicos Conteúdos Complementares

C

O

N

T

E

Ú

D

O

E

S

T

4N

Ú

M

E

R

O

S

O

P

E

R

A

Ç

Números reais;

Introdução do cálculo

algébrico;

Ângulos ;

Polígonos – cálculo do número

de diagonais de um polígono;

Produtos notáveis – fatoração;

Triângulos : medidas e

construções;

Quadriláteros : medidas e

construções;

Introdução a matemática

comercial e financeira;

Circunferência: medidas e

Cultura- Afro Brasileira – realização

de pesquisa de dados no Município

com relação à população negra;

Educação fiscal – fazer uma

pesquisa sobre o raio x dos tributos

(TRI);

Inclusão social: pesquisa sobre os

direitos da criança e do adolescente

– “preconceito”;

Educação no campo: medição de

área (topografia);

Agenda 21;

Feira do conhecimento científico –

interdisciplinaridade.

195

R

U

T

U

R

A

N

T

E

Õ

E

S

Á

L

G

E

B

R

A

S

M

E

D

I

D

A

S

G

E

O

M

E

T

R

I

A

construções ;

-Coleta , organização e

descrição de dados.

- leitura e interpretação e

representação de dados por

meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

-gráfico de barras, colunas,

linhas, poligonais, setores e de

curvas e histograma.

-Dia da Água ( pesquisa sobre a

quantidade de água no planeta e no

ser humano, a quantia de água

salgada e doce, a taxa de consumo

nos vários lugares).

-Semana da alimentação (pesquisa

de preços de determinados

produtos).

- Dia Mundial da Saúde (taxa de

mortalidade infantil e de idosos na

cidade e no Brasil dos últimos anos,

tabelas de vacinas obrigatórias

durante nossa vida e pesquisa de

quantas pessoas tomam a vacina

contra gripe).

Dia do Trabalho (listagem de

preferências de profissões da sala e

profissões dos pais).

- Meio ambiente ( coleta e

organização de dados do tempo que

o lixo leva para se degradar, quantas

pessoas na comunidade reciclam o

lixo e como isso ocorre).

CONTEÚDOS DE 8ª SÉRIE / 2006

Conteúdos específicos Conteúdos Complementares

C

O

M

E

D

Potências e raízes;

Equações do 2º grau ;

Triângulos : semelhança e

construção ;

Cultura- Afro Brasileira – construção

de gráficos a partir dos dados

coletados pela 7ª série;

Educação fiscal – fazer pesquisa

196

N

T

E

Ú

D

O

E

S

T

R

U

T

U

R

A

N

T

E

I

D

A

S

G

E

O

M

E

T

R

I

A

Relações métricas;

Funções;

Noções de estatística

Circunferência : medidas e

construções;

Área – polígonos e círculos ;

-Coleta, organização e

descrição de dados.

- leitura e interpretação e

representação de dados por

meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

-Gráfico de barras, colunas,

linhas poligonais, setores e de

curvas e histograma.

-noções de probabilidade.

-média, moda e mediana.

sobre os produtos da cesta básica e

calcular o valor tributário dos

mesmos;

Inclusão social: levantar dados e

coletar depoimentos de jovens, pais

e parentes, professores e outros

professores e outros profissionais

sobre o preconceito e a violação dos

direitos humanos;

Educação no campo: êxodo rural,

estatísticas, gráficos , o crescimento

da pobreza nos grandes centros

urbanos;

Agenda 21;

Feira do conhecimento científico –

interdisciplinaridade.

-Dia da Água ( pesquisa sobre a

quantidade de água no planeta e no

ser humano, a quantia de água

salgada e doce, a taxa de consumo

nos vários lugares).

-Semana da alimentação (pesquisa

de preços de determinados

produtos).

- Dia Mundial da Saúde (taxa de

mortalidade infantil e de idosos na

cidade e no Brasil dos últimos anos,

tabelas de vacinas obrigatórias

durante nossa vida e pesquisa de

quantas pessoas tomam a vacina

contra gripe).

Dia do Trabalho (listagem de

preferências de profissões da sala e

profissões dos pais).

- Meio ambiente ( coleta e

organização de dados do tempo que

197

o lixo leva para se degradar,

quantas pessoas na comunidade

reciclam o lixo e como isso ocorre).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Cabe ao professor incentivar o aluno a observar fatos e objetos de seu

cotidiano, destacando que os números estão presentes em grande parte de suas

experiências de vida. Os assuntos da disciplina são relacionadas à prática cotidiana

do aluno, com o intuito de atrair-lhe a atenção e o conseqüente interesse e sempre

que necessário, são retomados assuntos que fazem parte do conhecimento do

aluno. Os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa,

estabelecendo um diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem

dificuldades.

A disciplina de matemática deverá ajudar o aluno no resgate da identidade

cultural na reconstrução do papel da matemática na exploração pedagógica étnico-

histórica da matemática.

Levando o aluno relacionar o conhecimento escolar com a vida e com o

mundo, pois o aluno que interage com uma maior diversidade de recursos e

materiais pedagógicos tem a possibilidade de fazer isso com mais eficácia,

desenvolvimento raciocínio e aprendizagem significativa e cooperativa da

matemática compreender e construir seus próprios instrumentos para resolver

formas de trabalhos, criativos e significativos para o conhecimento matemático.

Ao revelar a matemática como uma criação humana, ao mostrar

necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos

históricos, ao estabelecer comparações de diferentes culturas, em diferentes

momentos históricos , ao estabelecer comparações entre conceitos e processos

matemáticos do passado e do presente, desenvolva atitudes e valores mais

favoráveis diante desse conhecimento.

Além disso, conceitos abordados em conexão com sua história constituem

veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor

formativo. A história da matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da

própria identidade cultural.

O aluno poderá compreender que o avanço termológico de hoje não seria

possível sem a herança cultural de gerações passadas. Desse modo, será possível

entender as razões que levam alguns povos a respeitar e conviver com práticas

198

antigas de calcular, como o uso do ábaco, ao lado dos computadores de última

geração.

Em muitas situações, o recurso a história da matemática pode esclarecer

idéias matemáticas que estão sendo construídas pelo aluno, especialmente para dar

respostas a alguns “porquês” e, desse modo, contribuir para a constituição de um

olhar mais crítico sobre os objetos de conhecimento.

Entretanto, essa abordagem não deve ser entendido simplesmente que o

professor deve situar no tempo e no espaço cada item do programa de matemática,

ou contar sempre em suas aulas trechos da história da matemática, mas que a

encare como um recurso didático com muitas possibilidades para desenvolver

diverso conceitos, sem reduzi-la a fatos. Datas e nomes a serem memorizados.

Diante disso serão abordados de forma interdisciplinar, propiciando a

ampliação dos conhecimentos dos alunos e torná-los cientes de que os saberes

científicos, filosóficos, sociológicos , políticos, culturais, antropológica se constituem,

na realidade de um todo.

A história da Matemática é nesse sentido, um instrumento de resgate da

própria identidade cultural.

As tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos

principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem

nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas.

Estudiosos mostram que a escrita, leitura, visão, audição, criação e

aprendizagem são influenciados, cada vez mais , pelos recursos das mídias

tecnológicas.

O uso desses recursos traz significativas contribuições para se repensar

sobre o processo de ensino e aprendizagem de Matemática.

Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois

permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade

na elaboração de estratégias, de resolução e busca de soluções.

Na situação de jogo, muitas vezes, o critério de certo ou errado é decidido

pelo grupo .

Assim a prática do debate permite o exercício da argumentação e a

organização do pensamento.

Essas diversas maneiras de trabalhar os conteúdos matemáticos possibilitam

que cada criança com suas características, interesses, capacidades e necessidades

de aprendizagem que lhe são próprias, possa obter o maior número possível de

aptidões.

199

A metodologia da Matemática não visa apenas à aprendizagem de seus

conteúdos, mas também, a mudança de discriminação e um ambiente acolhedor, de

respeito mútuo, através de trabalhos em grupos, debates e trocas de conhecimentos

entre alunos e professor. Uma metodologia centrada no discente, respeitando tanto

a dignidade como as diferenças de todos e assegurando a igualdade de

oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo.

5- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes

momentos do processo de ensino e aprendizagem num trabalho que inclui uma

variedade de situações de aprendizagem.

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos,

adotando diante da avaliação uma postura que considere os caminhos percorridos

pelo aluno.

O professor deve explorar questões que envolvam conceitos e algoritmos, de

forma a permitir o questionamento e alargamento das idéias, oportunizando a

fixação e a automação de elementos já dominados.

A avaliação não pode ser fundamentalmente apenas em provas bimestrais,

mas deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem propiciando ao aluno

múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo

trabalhado. Cabe a avaliação fornecer aos professores as informações sobre como

está ocorrendo a aprendizagem dos conhecimentos adquiridos, os raciocínios

desenvolvidos , os valores incorporados, o domínio de certas estratégias, para que

ele possa propor revisão e re-elaboração de conceitos e procedimentos ainda

parcialmente consolidados, num processo de avaliação social e pedagógica. Como

instrumento de avaliação o professor pode utilizar-se de trabalhos, portifólios, provas

e outros recursos com base científica.

A avaliação deve ser um processo contínuo que deve ser reavaliado como

instrumento de diagnóstico para o professor para o aluno e para a escola que

possibilite ao aluno uma análise de seus avanços em relação ao conteúdo que foi

trabalhado. Todos os instrumentos de medida e avaliação são eficientes quando

200

usados criteriosamente e de acordo com os objetivos previstos. Diante dessas

considerações, o professor deve:

- Deixar claro aos alunos os objetivos e critérios de avaliação e correção;

- Reavaliar a sua prática em função dos resultados;

- Analisar se os instrumentos de avaliação estão de acordo com os objetivos,

conteúdos e habilidades desenvolvidas em sala de aula.

Os resultados da avaliação devem nortear o trabalho do professor e do aluno

na busca dos objetivos a serem atingidos e na evolução no processo de

conhecimento.

Também o aluno deve se auto-observar, se auto-avaliar. A prática da auto-

avaliação ajuda o aluno a desenvolver um conceito mais realista sobre si mesmo, o

que é fundamental para o seu ajustamento pessoal e social.

Em resumo, avalia-se para identificar os problemas e os avanços e

redimensionar a ação educativa, visando o sucesso escolar.

Portanto conceber e praticar uma educação para todos, pressupõem a prática

de currículos abertos sabendo que cada educando tem o seu tempo de

aprendizagem o processo de avaliação deve ser flexível e que esteja comprometido

com o atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos, sejam eles

especiais ou não.

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Há uma grande variedade de materiais que podem ser usados no ensino de

matemática. Dentre eles destacamos :

- livro de apoio;

- recursos tecnológicos (fitas de vídeo, internet, revistas, jornais, palestras,

pesquisas, Tv, blocos lógicos, material dourado, tangrans, jogos educativos,

sólidos geométricos , trilha;

- compasso, esquadro, transferidor, régua, trena, cronômetro, termômetro, etc;

- trabalhos individuais e em grupos;

- avaliação bimestral , semestral, oral e escrita;

- tarefa de casa;

- participação em sala de aula ;

- recursos ao jogo ( dama, xadrez, dominó, bingo e outros inventados pelos

alunos);

201

- uso da resolução de problemas práticos, curiosos, informativos e

recreativos do dia –a-dia e por assunto;

- leitura e interpretação de textos;

- desafios;

- oficina de matemática (recortes, medidas e comparações).

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS E DE CONSULTA

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205

Ata nº: 01 / 2007

Ata de Aprovação da Reformulação do Projeto Político Pedagógico da Escola

Estadual Arthur Ramos .

Aos quatorze (14) dias do mês de Marco de dois mil e sete (2007),às 19:00

horas,reuniram-se na sala dos professores da Escola Estadual Arthur Ramos,os

professores,funcionários,direção,equipe pedagógica e Conselho Escolar para

analisar as Reformulações do Projeto Político Pedagógico elaboradas durante a

Formação Continuada, que ocorreu nos dias 7,8,9 de fevereiro de 2007. Após

apresentação e discussão do documento, o mesmo foi aprovado. Nada mais

206

havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada pela

Direção,Conselho Escolar e demais presentes.

Obs: Cópia da Ata Nº 01/2007 do livro Ata do Conselho Escolar onde constam as

assinaturas.

207