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Piracicaba, 8 de novembro de 2016. >> A reprodução deste artigo ou de trechos do mesmo é autorizada, sendo obrigatória a citação do nome dos autores. Exportações do agronegócio perdem atratividade, mas volume se mantém em alta Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, PhD Professor titular USP/Esalq; Coord. Científico Cepea-Esalq/USP Andréia Cristina de Oliveira Adami, Dra. Pesquisadora do Cepea-Esalq/USP Thierry Fuger Reis Couto, Graduando em Ciências Econômicas [email protected] O ano de 2016 iniciou com as exportações do agronegócio apresentando forte crescimento, especialmente de grãos. No agregado dos nove primeiros meses, a maior parte dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro registrou aumento no volume frente ao mesmo período de 2015. Os destaques foram o milho, com elevação de 52,4% nos embarques, e o etanol, com 44,2%. As vendas externas desse período, que atingiram volume recorde da série analisada pelo Cepea, geraram faturamento de aproximadamente US$ 68 bilhões, aumento de quase 1% em relação ao mesmo período de 2015. Já em moeda nacional, houve queda da receita agregada, de cerca de 8%, o que esteve atrelado à redução dos preços em dólar e à valorização cambial no período. O câmbio real do agronegócio (calculado pelo Cepea com base numa cesta de 10 moedas) se valorizou mais que 10% na comparação da média dos primeiros nove meses de 2016 com o mesmo período do ano anterior, enquanto os preços em dólares caíram 7%. Dentre os produtos analisados, apenas o açúcar e as frutas apresentaram aumento dos preços em dólares. Diante desse cenário, os preços internalizados, que representam a www.cepea.esalq.usp.br [email protected] 19 3429-8837 • PIRACICABA - SP

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Piracicaba, 8 de novembro de 2016.

>> A reprodução deste artigo ou de trechos do mesmo é autorizada, sendo obrigatória a citação do nome dos autores.

Exportações do agronegócio perdem atratividade, mas volume se mantém em alta

Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros, PhDProfessor titular USP/Esalq; Coord. Científico Cepea-Esalq/USP

Andréia Cristina de Oliveira Adami, Dra.Pesquisadora do Cepea-Esalq/USP

Thierry Fuger Reis Couto, Graduando em Ciências Econômicas

[email protected]

O ano de 2016 iniciou com as exportações do agronegócio apresentando forte crescimento, especialmente de grãos. No agregado dos nove primeiros meses, a maior parte dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro registrou aumento no volume frente ao mesmo período de 2015. Os destaques foram o milho, com elevação de 52,4% nos embarques, e o etanol, com 44,2%. As vendas externas desse período, que atingiram volume recorde da série analisada pelo Cepea, geraram faturamento de aproximadamente US$ 68 bilhões, aumento de quase 1% em relação ao mesmo período de 2015. Já em moeda nacional, houve queda da receita agregada, de cerca de 8%, o que esteve atrelado à redução dos preços em dólar e à valorização cambial no período.

O câmbio real do agronegócio (calculado pelo Cepea com base numa cesta de 10 moedas) se valorizou mais que 10% na comparação da média dos primeiros nove meses de 2016 com o mesmo período do ano anterior, enquanto os preços em dólares caíram 7%. Dentre os produtos analisados, apenas o açúcar e as frutas apresentaram aumento dos preços em dólares. Diante desse cenário, os preços internalizados, que representam a atratividade das exportações do agronegócio, caíram quase 18% nos primeiros nove meses de 2016 frente à igual período de 2015.

Ao analisar os últimos 17 anos, de 2000 a 2016, observa-se que o volume exportado (medido pelo IVE-Agro/Cepea) cresceu 318%, enquanto os preços em dólares (IPE-Agro/Cepea) dos produtos exportados pelo agronegócio ainda apresentam alta de 52%. De 2000 a 2011, houve predominância da tendência de crescimento dos preços em dólar, com exceção de 2009. Após esse ciclo de alta, o movimento tem sido de baixa (Figura 1).

A taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro/Cepea) se valorizou em praticamente todo o período, 44% na comparação da média dos primeiros nove meses de 2016 com a de 2000, evidenciando a valorização da moeda nacional em termos reais (descontando-se a inflação) nesses últimos 17 anos. O Real se manteve mais estável em termos reais de 2011 a 2014, com tendência a maior desvalorização em 2015; no entanto, voltou a se valorizar em 2016 e, com isso, os preços internalizados (em reais) das exportações (IAT-Agro/Cepea), que representam a atratividade, diminuíram aproximadamente 16%, comparando-se a média de janeiro a setembro de 2016 com a de 2000 e ficou abaixo da média de 2015.

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151,59

418,00

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100150200250300350400450

IPE IVE IC IAT

Figura 1 - Índice de Preços de Exportação do Agronegócio (IPE-Agro/Cepea) em dólar, Índice de Volume de Exportação do Agronegócio (IVE-Agro/Cepea), Índice de Atratividade das Exportações do Agronegócio (IAT-Agro/Cepea) e o Índice da Taxa de Câmbio Efetiva Real do Agronegócio (IC-Agro/Cepea). Dados anualizados. Para o ano de 2016, considera-se a média de janeiro a setembro. Fonte: Cepea/Esalq/USP; com base em dados do MDIC

Desempenho das vendas externas do agronegócio brasileiro entre 2015 e 2016

O volume exportado pelo agronegócio brasileiro (IVE-Agro/Cepea) iniciou 2016 com crescimento expressivo que perdurou até março; a partir de então, os volumes mensais embarcados se reduziram. Ainda assim, no balanço do ano (de janeiro a setembro), superam em 12,5% o volume do mesmo período de 2015. No comparativo entre setembro de 2016 e o mesmo mês de 2015, observa-se queda de 9,6% (Figura 2).

Em relação aos preços médios em dólares dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro (IPE-Agro/Cepea), após um período de queda entre junho de 2015 e janeiro de 2016, houve recuperação a partir de fevereiro de 2016. Embora tenha havido certa estabilidade entre setembro/15 e setembro/16 (alta de 0,06%), há retração de 7,5% na comparação entre os nove primeiros meses de 2016 com o mesmo período de 2015 (Figura 2).

Quanto ao Índice da Taxa de Câmbio Efetiva Real do Agronegócio (IC-Agro/Cepea), houve tendência de queda a partir de outubro de 2015, que prevalece até junho, o que caracteriza nova valorização do Real frente à cesta de moeda de seus principais parceiros comerciais, que ocorreu após forte desvalorização da moeda nacional observada em 2015. Na comparação entre os nove primeiros meses de 2016 com o mesmo período de 2015, o Real se valorizou aproximadamente 10,83% (em termos reais); no comparativo mensal (setembro/16 frente a setembro/15), a valorização é ainda mais forte, de 36% (Figura 2).

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Com os preços em dólares mais baixos em 2016, quando comparados aos de 2015, mais o efeito da valorização da moeda nacional que prevaleceu durante todos os nove meses de 2016, os preços em reais (IAT-Agro/Cepea) caíram. Assim, as vendas externas do setor perderam atratividade de aproximadamente 36% em setembro de 2016 frente ao mesmo mês de 2015 e de 18% na média dos nove meses deste ano frente à de janeiro a setembro de 2015(Figura 2).

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120 IPE-Agro

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100105110115120125130135140145150155160

IC-Agro

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IAT-Agro

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190 IVE-Agro

Figura 2 -Índice de Preços de Exportação do Agronegócio em dólar (IPE-Agro/Cepea), Índice de Volume de Exportação do Agronegócio (IVE-Agro/Cepea), Índice de Atratividade das Exportações do Agronegócio (IAT-Agro/Cepea) e Índice da Taxa de Câmbio Efetiva Real do Agronegócio (IC-Agro/Cepea). Dados mensais de janeiro de 2015 a setembro de 2016 (Base 100=jan/15). Fonte: Cepea/Esalq/USP; com base em dados do MDIC

Em termos anualizados, de outubro de 2015 a setembro de 2016, o volume exportado pelo agronegócio brasileiro (IVE-Agro/Cepea) apresentou alta de 19% frente aos 12 meses anteriores. No entanto, os preços médios em dólares recebidos pelos exportadores do agronegócio se retraíram em 10% (IPE-Agro/Cepea). A queda dos preços em dólares combinada

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à valorização média de 0,44% da taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro/Cepea) nesse período resultaram em perda de atratividade do setor, que caiu cerca de 11,5% (Figura 3).

-10,10%

18,86%

-0,44%-11,47%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

IPE-Agro/CEPEA IVE-Agro/CEPEA IC-Agro/CEPEA IAT-Agro/CEPEA

Figura 3 – Variação percentual do: Índice de Preços de Exportação do Agronegócio em dólar (IPE-Agro/Cepea); Índice de Volume de Exportação do Agronegócio (IVE-Agro/Cepea); Índice de Atratividade das Exportações do Agronegócio (IAT-Agro/Cepea) e Índice de Câmbio do Agronegócio (IC-Agro/Cepea). Comparação entre as médias de outubro de 2015 a setembro de 2016 com as de outubro de 2014 a setembro de 2015.Fonte: Cepea/Esalq/USP; com base em dados do MDIC

Exportações setoriais

A maior parte dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro apresentou aumento nos embarques nos primeiros nove meses de 2016, quando comparado ao mesmo período de 2015. O valor das exportações brasileiras nesse período ficou concentrado nos produtos do grupo cereais/leguminosas/oleaginosas, que representou 38,6% do total, seguido de cana e sacarídeas (12%), produtos florestais (11,8%), bovídeos (9,7%), suínos e aves (9,2%), café e estimulantes (6%) e frutas (3%). Em termos de produto, milho e etanol apresentaram crescimentos mais expressivos do volume exportado, de 52,4% e de 44,2%, respectivamente. Outros produtos que também aumentaram os embarques nesse período foram: carne suína (41%), açúcar (32,8%), algodão pluma (26,6%), suco de laranja (21%), madeira (18%), carne bovina (8,4%), carnes de aves (6,1%), farelo de soja (5,2%), %), celulose (2,8%) e soja grão (0,1%). Já óleo de soja, café e frutas apresentaram queda nos embarques (Figura 4).

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52,4%44,2% 41,0%

32,8% 26,6% 21,0% 18,0%8,4% 6,1% 5,2% 2,8% 0,1%

-2,9% -9,7% -9,9%-20%

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20%

40%

60%

80%

100%

Figura 4 – Variação do Volume das Exportações para Produtos Específicos (IVE-Agro/Cepea) – variações percentuais referentes ao intervalo entre janeiro e setembro de 2016 comparados ao mesmo período de 2015.Fonte: Cepea/Esalq/USP; com base em dados do MDIC

Quanto à variação nos preços de exportação (IPE-Agro/Cepea), no agregado dos nove primeiros meses de 2016 comparado ao mesmo período de 2015, observa-se que, com exceção do açúcar e das frutas, que subiram 3,63% e 1,16%, respectivamente, os demais produtos apresentaram queda. A carne suína registrou a desvalorização mais acentuada, de 20,41%, seguida pela madeira (14,39%%), suco de laranja (13,22%), café (10,85%), farelo de soja (9,83%), carne bovina (9,23%), carne aves (8,52%), celulose (8,12%), milho (5,6%), algodão pluma (4,5%), soja em grão (3,49%), etanol (2,66%) e óleo de soja (0,46%). Apenas o açúcar e as frutas tiveram alta nos preços, de 3,63% e de 1,16%, respectivamente (Figura 5).

3,63% 1,16%

-0,46% -2,66% -3,49% -4,50% -5,60% -8,12% -8,52% -9,23% -9,83%-10,85%-13,22%-14,39%-20,41%-30%

-20%-10%

0%10%20%

Figura 5 – Variação do Preço das Exportações para Produtos Específicos (IPE-Agro/Cepea) – variações percentuais referentes ao intervalo entre janeiro e setembro de 2016 comparados ao mesmo período de 2015.Fonte: Cepea/Esalq/USP; com base em dados do MDIC

A valorização média do Real de aproximadamente 10% no agregado de janeiro a setembro, associada à manutenção da queda dos preços internacionais nesse período para a maioria dos produtos pesquisados, impactou fortemente a atratividade do setor. Houve perda de atratividade para todos os produtos exportados pelo agronegócio nacional, sem exceção. O

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preço internalizado em reais (IAT-Agro/Cepea) que caiu com mais intensidade, 29%, foi o da carne de suínos. A atratividade dos demais produtos também recuou, a da madeira caiu 23,67%, suco de laranja (22,62%), café (20,51%), farelo de soja (19,6%), carne bovina (19,06%), carnes de aves (18,43%), celulose (18,07%), milho (15,83%), algodão pluma (14,85%), soja em grão (13,95%), etanol (13,2%), óleo de soja (11,24%), frutas (9,8%) e açúcar (7,6%) (Figura 6).

-7,60% -9,80% -11,24% -13,20% -13,95% -14,85% -15,83% -18,07% -18,43% -19,06% -19,60% -20,51% -22,62% -23,67%-29,03%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

Figura 6 – Índice de Atratividade da Exportação para Produtos Específicos (IAT-Agro/Cepea) – variações percentuais referentes a comparações entre os nove primeiros meses de 2016 e o mesmo período de 2015.Fonte: Cepea/Esalq/USP; com base em dados do MDIC

Destino das exportações do agronegócio brasileiro

Nos primeiros nove meses de 2016, a China permaneceu como o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com participação de 27,1% do total, seguida por países da Zona do Euro (17,1%) e dos Estados Unidos (6,9%) (Tabela 1). A demanda chinesa nesse período foi concentrada nos produtos do grupo cereais/leguminosas/oleaginosas, que representou quase 75% das compras desse país. A China foi responsável pela aquisição de 74% da soja em grão exportada pelo Brasil nesse período.

Quanto aos países que compõem a Zona do Euro, 36,7% da demanda por produtos do agronegócio brasileiro foi concentrada no grupo cereais/leguminosas/oleaginosas, seguido por produtos florestais (15,3%), café e estimulantes (13,9%) e frutas (11,9%). Os Estados Unidos demandaram produtos dos grupos: produtos florestais (34,5%), café e estimulantes (17,2%), bovídeos (11,8%), cana e sacarídeas (9,8%) e frutas (9,8%).

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Tabela 1 – Principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro (US$ FOB) e as respectivas participações (%) no total exportado pelo agronegócio brasileiro – janeiro a setembro/2016.Destino Valor (US$ FOB) Participação (%) do total

exportadoChina 18.452.644.417 27,1%Zona do Euro 11.628.528.800 17,1%Estados Unidos 4.712.475.288 6,9%Japão 1.917.794.931 2,8%Irã 1.681.924.631 2,5%Coreia do Sul 1.669.388.297 2,5%Arábia Saudita 1.658.832.340 2,4%Hong Kong 1.591.659.946 2,3%Rússia 1.550.146.559 2,3%Indonésia 1.267.147.720 1,9%Outros países 21.989.691.607 32,3%Fonte: Cepea-Esalq/USP; com base em dados do MDIC

Em relação aos destinos dos produtos que apresentaram forte aumento do volume exportado no período, o Irã foi responsável por demandar 19,7% do total exportado de milho pelo Brasil, seguido pelo Vietnã (13,7%), Japão (12,6%), Malásia (7,7%), Egito (7,3), Coreia do Sul (7,2%) e Taiwan (5,9%). Os principais destinos dos embarques do etanol foram Estados Unidos, com 46,1% das exportações brasileiras do produto, e Coreia do Sul (33,6%). No caso do mercado do farelo de soja, os destaques em termos de destino das exportações nacionais foram os Países Baixos, que compraram 20,8% do produto, a Finlândia, que comprou 12,6%, e a Índia, com 11,2%. Como destino do óleo de soja, o destaque foi a Índia, que demandou 49,8% desse derivado.

CONCLUSÕES

As exportações brasileiras do agronegócio se mantêm em patamares recordes em termos de volume. Por outro lado, os preços em dólares se mantêm em queda, tendência que teve início em 2011, mas atualmente está em menor intensidade. A queda de 7,5% dos preços externos e a valorização da moeda nacional – de aproximadamente 10% na média dos primeiros nove meses de 2016 frente ao mesmo período do ano anterior – derrubaram a atratividade dos principais produtos exportados pelo setor. Com isso, a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional tendeu a se reduzir em 2016, com queda de 18% na atratividade das vendas externas do setor.

Na parcial de 2016, até setembro, só não cresceram (em volume) as exportações de café, óleo de soja e frutas. Nesse período, a alta de 12,5% no volume embarcado segurou o faturamento em dólar, que se manteve praticamente estável (elevação de quase 1% frente ao mesmo período de 2015), mas não em moeda nacional, que caiu 8,6%.

Resume-se que, nestes nove meses de 2016, a queda contínua dos preços em dólares, combinada com a valorização da moeda nacional, provocou diminuição considerável na atratividade das exportações brasileiras. Ainda assim, o volume exportado seguiu firme e se

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mantém em direção a um novo recorde histórico. Dados dos indicadores macroeconômicos mais favoráveis, como inflação em queda,

redução do déficit em conta corrente e maior controle dos gastos públicos, devem contribuir para que o Real se mantenha valorizado, pelo menos no curto prazo. Do lado da oferta, há previsões de que se mantenha em bom nível em termos mundiais e que a próxima safra brasileira volte a avançar, depois da queda ocorrida em 2016 por problemas climáticos que impactaram principalmente a safra de grãos, com destaque para milho e soja.

Outras informações sobre os índices de exportação do agronegócio calculados pelo Cepea podem ser obtidas com os autores deste relatório: prof. Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros e Dra. Andréia Adami

por meio da Assessoria de Imprensa: (19) 3429 8836 ou [email protected]

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