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o CO -TICO LEViANTA-TE DA CAMA BEM CEDO. ANNO XIX SEMANÁRIO DA5 CREANCA5 RIO DE JANEIRO, 18 DE JUNHO DE 1924 FERA E . O MANHOS NUM. 976 PUBLICA-SE AS QUARTAS FEIRA5 «^^MMxM^' ' ^á^ÊÊLM^mWÊ ¦'' Mm^-~-±-~£3&j'f*\-\ /T^^z^^^ ©^vdÍuI lili 7- fj r' ^H., W^X f \ \\MMMsm^^^f^^SSrW^^^^^f -'H»tlW^r- ?/ / \ \\^*»»^±sffS %JT I 1 \ jg|JB| / / 1 //\[\ •It^^M •> j&_a.\.a_Ss >. // /~^^^^ Como elle berra, o pirralho. Mamãe, eu quero i m'imborat Um bicho damnado, grande! Si eu nào -fujo me de-vx>ra. ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOS DETOD05os5EUS LEIT0RE5 Jvfleu Deus do céo 1 Que desgraça! Berra o pequeno manhoso. Esse elephante, me come Rindo I Faminto t Guloso. iMeu Deus I Como eu vou caber Na barriga desse bicho ? Cartola, acóde, depressa Soccorro, meu Carrapicho 1 NUMERO AVULSO3O0 REIS MUMEROATRAZ.ADO. .500 REIS

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o CO -TICO LEViANTA-TE DACAMA BEM CEDO.

ANNO XIXSEMANÁRIO

DA5 CREANCA5

RIO DE JANEIRO, 18 DE JUNHO DE 1924

FERA E . O MANHOSNUM. 976

PUBLICA-SE ASQUARTAS FEIRA5

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Como elle berra, o pirralho.— Mamãe, eu quero i m'imboratUm bicho damnado, grande!Si eu nào -fujo me de-vx>ra.

ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATOSDETOD05os5EUS LEIT0RE5

— Jvfleu Deus do céo 1 Que desgraça!Berra o pequeno manhoso.Esse elephante, me comeRindo I Faminto t Guloso.

— iMeu Deus I Como eu vou caberNa barriga desse bicho ?Cartola, acóde, depressaSoccorro, meu Carrapicho 1

NUMERO AVULSO 3O0 REISMUMEROATRAZ.ADO. .500 REIS

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O TICO- TI CO

O Vovô estava dormindo quando umalarido enorme o despertou. Gritos agudosde soccorro partiam do quarto do Picapáo,copeiro da casa.

Vòv<"> e quasi todos de casa pularam dacama accenderam velas e correram para oquarto do copeiro, que dava pinotes nacama como se fosse .um cabrito.

— Picapáo! Picapáo! — gritaram todos.O copeiro, cahindo da cama, acordou as-sustado c, intciTogado, respondeu que ti-vera um sonho horrível.

— Sonhei, contou Picapáo, que i-stavade visita na .gruta encantada de um sapoalmofadinha, que me recebeu de casaca.

Depois de nos cumprimentarmos, o sap. ¦convidou-me para ir ao parque das diver-scx's da gruta. Accedi ao convite e, láchegando, o sapo...

...quiz 'pular a carniça". Eu servi de"sella", ..ias estava com um medo horn-vel do horrendo sapo Depois de mintome olhar o...

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...sapo mar.dou-me sentar a um cantoda gruta e falou: — Picapáo, você sabe(tin' vae mt comido vivo?

Dei um salto, ao ouvir essas palavras,. ti-ntei fugir. Não consegui. O sapoagarrou-me pelo pescoço e atirou-me ásguélas,

Que ei ;i-a horrível, senti então. Gritei,muito i•... iironl.i. Nunca mais quero sonhar :i>miii !

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ooooo 18 — JUNHO — 1924 oo^OOõOOOOOOOOõõõooOOooo o TICO-TICO

E PEDRA OU FERRO?— Que é isto Zeca! E' pedra ou ferro ?1Não, filho. Isto é muque e do bom! Ao

DYNAMOGENOL devo esta maravilha, pois, effecti-vãmente é o único medicamento que dá SAÚDE, FORÇAE VIGOR e é o mais efficaz dos tônicos .para o systemanervoso e muscular.

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Çurou-se mas não faz mysterioPelotas, 17 de Setembro de 1022 — Mm. Sr.

Eduardo C. Sequeira, d. depositário do PEITORALANGICO PELOTENSE.

Seria egoísmo inclassificavel de minha parlecalar o que se passou commigo e o seu hemfazejo" Peitoral de Angico Pelotense", quando da diyul-gação desse facto muitas outras pessoas podem tirar-o mesmo optiino resultado. E1 o caso que me acha-va fortemente atacado de bronchite tenaz que nãome deixava de todo. Diminuía, voltava e assimpassou-se muito tempo, e eu cansado de experi-mentar em vão outros remédios, recorri ao Pei-toral de Angico Pelotense". Logo ás primeirascolheradas desse prodigioso remédio o men soffri-mento começou a se attenuar e em pouco tempoachava-me bom, completamente curado. Podeis des-ta, fazer o uso que vos convier. Com toda a con-sideração e estima, subscrevo-me — JOSÉ' CH.JACCOTET.

Confirmo este attestado. Dr. E. L. Ferreirade Araújo — (Firma reconhecida).

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TICO^PTO?o-ANNO XIX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, iS DE JUNHO DE 1924 NUM. 97a

Redactor-chefe: Carlos ManiiãesGekente: Léo Oscrio

Sede: Ouvidor, 164Officinas: Visconde ce Itauna, 419

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ígffãL IL0g©B© ¦&& vêvêA ESCOLHA DOS

Meus netinhos:

ÍSUITOS de vocês não gostam,

não acham bonito o nome quea mamãe e o papae lhes de-ram ao nascer. E lamentamque o vovô, a vovó, a titia ouqualquer outro ascendente ti-vessem o nome que vocês her-daram, em virtude de ter o

papae e a mamãe querido homenagear donos denomes que hoje são de vocês. Não fiquem, po-rém, tristes. Todos os nomes são bonitos e, se,,alguém os não acha, também não pôde impedir que o Vovô pense como acaba dedizer. Muitos meninos dizem que Catharina,é nome de velha e Simão é nome de ma-caco, mas taes meninos não sabem o quedizem. Todos os nomes são bonitos, re-pete o Vovô, porque são, em geral, os que tiveram em vida santos, varões illustres, damas no-bres e cheias de virtudes.

E' habito dos brasileiros, dos latinos em ge-ral, dar aos filhos, os mesmos nomes de seus ante-passados. O neto deve ter o mesmo nome do avôe a neta o da avó. E' uma homenagem que sepresta a tão respeitáveis ascendentes.

Mas não são todos os povos que adoptam talcritério para dar nome aos filhos.

Em alguns paizes usam-se systemas muitooriginaes, para dar nomes ás creanças.

Na China,

N O M E S resppndentes á sua ordem na lista das filhas. Osmeninos recebem, ao nascer, um nome porque sãoconhecidos até aos vinte annos; nessa idade, ospães dão-lhes outros, que conser-vam durante"toda a vida. As me-ninas japonezas têm de ordina-rio bonitos nomes, geralmente .de flores, taes como "Mimo-sa'', "Chrysantemo", "Flor deIyOtus" e outras muitas flores.

Em algumas províncias ouregiões do Japão, as creanças sórecebem nome aos cinco annos

de idade.Na índia, só aos doze annos é que os me-

| ninos têm nome, quasi sempre escolhidoy(

' pela mãe; ás meninas, também da mesma

t, idade, dá-se o nome de uma flor.* Os egypcios escolhem nome para as filhas

\j rt**' de um modo original:Quando nasce uma creança, accendem tres

velas, tendo cada uma um nome, e sendo sempreum o de alguma deidade ou personagem celebre; acreança recebe o nome da vela que n?ais tempose conserva aocesa.

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as meninas dasclasses p o br esmerecem tãopouca impor-tancia que nãotêm nome em-quanto peque-nas, .sendo de-signadas pornúmeros, cor-

•—^^^fe^^S

Hão de os meus netinhos concordar em queesta fôrma de baptismo é original.Os mahometanos escrevem cada um dos 110-

mes escolhidos em uma tira de pipel, quepõem entre as paginas do Koran, sei' livro sa-grado.

Abrem depois o livro e dão á f reança onomf escriptoua tVra queprimeiro ap-parece. Talvezqueiram assimque o Destino,ei va forme suascrençaí, o )lla-bore na e sco-lha do nome.V O V Ô

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mmmãmoiNASCIMENTOS

Nasceu a 8 do corrente o gorducho Carlos,filhinho do Sr. Raul Barreiros * de sua Exma. esposaD. Christina de Pinho Barreiros.

Foi registrado com o nome de Salvador- o interes-sante menino que desde o dia 3 do corrente é o enca 'tomaior do lar do Sr. Vittorio Scala e de sua esposa D.Andrelina T. Scala.

O Sr. Joaquim Pereira Siqueira e sua esposa D.Olga Barros de Siqueira participaram-nos o nascimento deseu filhinho Jorge, oceorrido a 19 de Maio ultimo.

ANNIVERSARIOS

Gaby, encantadora filhinha do Sr. Adherbal Lopes, faxannos hoje.

Festejou hontem a data de seu anniversario natalicioo intelligente Armando, filho do Sr. Dr. Armando No-gueira e nosso prezado assignante.

Ante-hontem passou a data natalicia da graciosa Ilza,filhinha do Sr. Jayme Dias Bello.

Hugo, intelligente e estudioso filhinho do Sr. Octa-vio Hilper, completou seis annos a 15 do corrente.

Tambem a 15 do corrente passou a data nataliciada graciosa Heloiza, nossa amiguinha, filhado Sr. Bellarmino de Oliveira.

NA BERLINDA.... -'-' "^(Sjfj

Estão na berlinda as seguintes meni- "l^Pnas e meninos de Copacabana, Posto 6: »*>. vCecilia Rezende, por ser a mais bella;Beatriz A. Pinto, por ser a mais meiga;Celina W., por ser a mais gentil; Zaira Cavalcanti, porser bella; Maria Guida, por ser uma linda morena; Lucy,por ser uma delicada americana; Vera Rezende, por sermuito boa; Gertrudes Gomes, por ser elegante; José Lemos,por ser dansarino /ambulante; Francisco Rezende, por ser sim-pies; Rizo, por ser querido; Hélio C, por ser o bebê daturma; Celio C, por ser o mais bello e elegante. — Rafles

NO CINEMA...

Querendo organisar uma orchestra "jazz-band", escolhias seguintes senhoritas e rapazes que conheço: Itelman Fon-toura, para tocar saxophone; Lourdes F., para tocar trom-boné de vara; Carlos H., para tocar réco-réco; ZuleikaSayão, para tocar cometim alto; Aristarco, para tocar cia-rinette; Biláu, para tocar banjo; Manoelito, para tocar pan-cadaria; Izidra F., para tocar piano;' Zuleika Boanerges,para tocar baixo; Fleury, para tocar flauta; Eunice, paratocar rabeca; Maria H., para tocar chocalho; Alarico, paratocar violão; Carlos Alberto, para tocar pandeiro, e eu, paratocar os sete instrumentos.

— Querendo confeccionar um film intitula-do — O frazer da mocidade, escolhi para

interpretes as sçnhoritas e rapazes de Ja-carépaguá: Julieta Coelho, por sera tentadora Mac Murray; ZildaGuanabara, por ser a convencidaAlice Brady; Zilda Coelho, porser a endiabrada Viola Dana;Ubiratan Miranda, por ser o sym-

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Hba Miranda, por ter

. ' pathico Thomas Meighan; Uyraça-' os buliçosos olhos de Antônio Mo-

reno; Maria Coelho, por ter o olhar de NitaNaldi; Carmen Pillar, por ser a meiga Lila Lee;Luiz Irinuá de Miranda, por ser o lindo e adora-

do Ramon Novarro; Andyara Miranda, por ter o sorriso deNorma Talmadge; Gilberto Paniplona, por se parecer comRodolpho Valentino; Guiomar Vereza, por ser a esculpturalGloria Sv.-anson; Jacyra Fernandes, por ter o andar da Con-stance Talmadge; Juracy Pillar, por ter a boquinha de AnnaQ. Nilson; Maria da Gloria Von Kriiger, por ter as lindaspernas de Alice Lake.

EM LEILÃO...

Leilão das seguintes senhoritas de Copacabana: Quan-to dão pela bella voz de Iracema Alves? pela formosura deDalva Levy? pela altura de, Alice Costa? pela mimosa bo-quinha de Marietta Andrade? pela gordura de Cleudia Gof-fi? pela elegância de Chiquita Dias Martins? pela bella ca-belleira de Maria de Lourdes Mattos? pelo acanhapiento deLygia Saldanha da Gama? pelo seduetor olhar de FeliciaAndrade? pela meiguice de Zoraida Cavalcanti? pelo desem-baraço de Marina Lima? e cuanto dão pelo meu atre-vimento. .— Luar

NO JARDIM...

Indo passear no Passeio Publico de Curityba,encontrei um jardim que continha as se-guintes flores: Lygia Aguiar, uma vio-leta; Carmen, uma rosa; Ady, uma gly-clnia; Eunice, uma sempre-viva; Lizette,'-_£, uma camelia; Haydée, um bouquet de noi-

va; Maria Lygia, uma hortencia; Inah, ummiosot3's; Rachel, uma accacia; Adelaide, um

amor-perieito; Delorme, um cravo; Maria, uma margarida;Margot, um lyrio; Geny, um copo de leite, e eu por sermuito tagarella. Quem sou?

Passando pelo Collegio Militar, achei dispersas ai-gumas flores, que resolvi fazer um ramalhete: Carlos M.Caldas, por ser um mimoso manacá; Jorge, um travesso mal-me-quer; Francisco de P. Pita, um delicado myosotis; Hum-berto, um garboso principe negro; Carlos C. de Carvalho,um viçoso crysanthemo; Louro de A. Britto, um timidomyosotis; Manoel P. de Castro, um constante amor-perfeito;Iracy G. Carneiro, um cravo vermelho; Olavo C, um tei-moso beijo de frade; Octavio, um destemido jasmin do cabo;Regalias, um bogary; Affonsinho R. .da Costa, um almeja-do cravo rajado; Orlando R. da Costa, um viçoso mon-senhor; Antônio Lins, um orgulhoso crav de Petropolis;Raymundo R. da Costa, um altivo crysanthemo; AlfredoJMalam, uma alegre sempre-viva; Alarico V., um queridomanacá; César C, um girasol.

Passeando cm primoroso bosque, encontrei com gran-de assombro, varias pessoas de minhas relações: Primeirovi uma toutinegra, era a Porcina; depois, uma rola afflicta,era a Aura; adeante uma cascata gemedora, era Paula; em' seguida, uma descuidada garça, era Firmina; ábeira de um lago .crystalino uma gracio-sa nymplia mirava-se languidamente, eraNair; numa frondosa arvore, cantando *. './;

maviosamente estava um lindo rouxinol,era o Luiz; um pardal, era o Glauco;um gallo da serra, era o Jayme; a ara-gem que passava docemente, era a MariaMagdalena; uma andorinha, era o José. _A_J

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ERA UMA' VEZ UM LOBINHOHavia tinia vez um lobo e uma loba que tinham um

filho, um lobinho, muito vivo, muito esperto. Um diao lobo, que tinha de ir á aldeia comprar fumo para ocachimbo e collocar umas cartas no correio, chamou ofilho e recommendou:

Menino, eu vou sahir. Você tenha juízo, nãobrinque com phosp.horos nem com a espingarda que estádependtirada atraz da porta.

Sim, senhor, meu pae, eu ficarei quietinho! —respondeu o lobinho.

—, Deixa estar que eu vigiarei! — gritou a loba .queestava lavando uns panniahos de crochet.

Mas depois que o lobo sahiu, a loba precisou ir aocampo estender a roupa e gritou para o filho:

Fica ahi quieto, que eu já venho. Olha o queteu pae recommendou!

Pôde ir, minha mãe! — respondeu o lobinho.^Mas apenas a loba sahiu o endiabrado bichinho abor-

receu-se de estar só e teve uma idéa — Vou caçar coe-lhos na floresta! — disse elle comsigo. Ninguém meverá e papae de nada saberá! E subindo a uma cadeira,apanhou a espingarda que estava atraz da porta, collo-cou á cabeça õ bonet do pae e sahiu. Chegando á fio-resta começou a andar muito de vagar para surprehenderos incautos coelhinhos.

Na beira do rio havia mais de vinte coelhinhosbrincando e dois delles, empenhados numa briga, não de-ram pela approximação do lobinho. Então este, fincandoo joelho em terra, por detraz de uma arvore, fechou umolho, como via o pae fazer, e apontou a espingarda.

Pum! O tiro reboou por toda a floresta. Os coe-Ihinhos todos fugiram O lobinho não acertara em ne-nhum. Ficou muito desconsolado, mas não querendo renun-ciar as suas tentativas de caçador, vagou pela floresta,disposto a não voltar para casa emquanto não apanhasseum coelho. Instantes depois, ouviu um rumor por trazdc uns galhos e pensou que fosse algum coelho. Foi se

approximandq devagarinho e viu um urso. Este deu umurro de alegria quando viu o lobinho, que sahiu a correrde medo a subiu a uma arvore muito alta e muito grossa.Ah! é assim ? exclamou o urso, o que te vale éque eu cortei hoje as unhas porque estou estudando pia-no, e por isso não posso subir' nas arvores. Mas vou fi-car aqui, de sentinella. Has de dormir e cahir da ar-vore e eu te engulirei.

O lobinho, horrorisado, gritava, pedindo soccorro.O urso, muito calmo, accendeu o cachimbo e sentou-seem baixo da arvore.

A mãe loba, voltando do campo e não encontrandoo filho, ficou muito afflicta. Nisto chegou tambem o lobo.

Onde está o lobinho?¦— Não sei, desappareceu! respondeu a loba.O lobo correu logo atraz da porta e viu que a espin-

garda não estava lá.E' o que eu temia. O pequeno sahiu a caçar coe-

lhos e com certeza lhe aconteceu algum desastre! Vamosprocural-o!

E o lobo sahiu com a loba a procurar o filho.Chegando a floresta, ouviram os gritos do lobinho pedin-do soccorro. Apressaram o passo e o lobo, que andavafarejando, disse:

Aqui está cheirando a urso!De facto, chegando a um bosque, viram o lobinho

em cima da arvore e o urso, èm baixo sentado.Combinaram logo que se approximariam do urso e

que, de um salto, o lobo lhe seguraria o pescoço emquantoa loba lhe agarraria os braços, pelas costas. E assim fi-zeram e com tanta felicidade e presteza que mataram ourso. i

O lobinho, ao ver-se livre ao inimigo, atirou-se daarvore.

O lobo não esperou mais tempo: deu dez palmadasno lobinho desobediente, que nunca mais se atreveu adesobedecer ás recommendações dos pães.

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Ali*m O BALÃO (CANÇONETA)Musica e versos de Eustorgio Wanderley

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I

Nesse tempo festejadoDo querido São João,Todos gostam, com cuidado,De soltar o seu balão.O pequeno que é vadioE se esquece da lição,Diz que esteve bem doente,Yac soltando o seu balão..

Hoje a mentiraTem cotação;Ninguém mais1 aqui respiraSem ver balão.

II ,Muita gente sem dinheiro,Diz que tem mais de um milhão;Deve a Deus e ao mundo inteiro,Solta em tudo seu balão...Ha quem faça em seu proveitoSempre em tudo confusão;Esse ainda é um outro geitoDe também soltar balão..,

Hoje a mentira, etc.

III.Nesta terra muita genteJá conhece a aviação,Pois mentindo diariamenteSolta aos ventos-, seu balão..Aviadores de primeiraTem aqui, em profusão,A soltar, sem mais canceira,Pela rua o seu balão.

0ooooooooo

Hoje a mentira, etc.

IV

urrXT

ooooooo

Sendo, emfim, desmascarado, 0E levando uma lição, (gesto de surra) 0E' bem feito ao descarado, 0Cegou fogo o seu balão.... v

Hoje a mentira, etc. 0

Quando um moço que namora,Diz sentir grande paixão;Porém depois " dá o fora",Quiz soltar o seu balão...,

(C li nica medicari' O TICO-TICO

CONSULTAS DA SEMANAP. O. S. (S. Paulo) — Pela manhã e á

noite, lave a bocea e as gengivas com oliquido de Dakin, esfregando em seguidaos dentes com uma escova fina, contendoPyorrheicida.

LENY (Cambuquira) — Pela manhã eá noite, use uma cápsula de Choleokinase.Depois de cada refeição, tome um peque-no cálice do Vinho de Juritbeba Ferrugi-noso Marinho.

A. G. (S. Gonçalo) — Depois de cadarefeição, use um comprimido de Pancrei-na. Ao deitar-se, tome um granulo Mi-ralon.

A. M. (Bananeiro) — Use: creosota defaia 50 centigrs., terpina 30 centigrs. ben-zoato de sódio 4 grs., tintura de gríndeliarobusta 4 grs., xarope de codeina 20 grs.,xarope de angico 150 gr9., xarope de tolú150 grs., — uma colher (das de sobreme-sa) de 4 em 4 horas. Antes de cada re-feição, tome uma colher (das de sobreme-sa) de Panhcmol, diluindo o remédio, numpouco d'agua fria. Persistindo as perturba-

ções digestivas, use, quarenta minutos apósas refeições, meia colherinha (das de café)do Carvão Napholado Granulado 'Tissot.

C. B. (S. Paulo) — No meio de cadarefeição principal, tome 2 colheres (dasde café) de Biocalcóse Granulada, dissol-vendo o remédio num pouco d'agua assu-carada. Faça, por semana, 3 injecções in-tra-musculares, empregando a SéroferrineCheire lin.

RUTH (Olinda) — Três vezes, duranteo dia, use uma colher (das de café) doSal de Hunl, dissolvendo o remédio numpouco d'agua fria. Durante as refeições,beba uni copo tf Água de Vichy (Ceies-tins) e, depois dos repastos, tome uma co-lher do Elixir de Pepsina Mialhe.

J. C. (Caçapava) — Depois de cada re-feição, tome uma colher (das de sopa) doDynamogcnol. Faça, por semana, tres in-jecções intra-musculares, empregando am-»polas de 2 centímetros cúbicos de Orchi-tina.

I.Z. A. (Rio) — Dè á creança: extra-cto fluido de bardana cstabilisada Daussc8 grs., tintura de baunilha 1 gr., xaropede limão 250 grs., — tres colheres (dasde sobremesa) por dia. Externamente, façaconstantes applicaçõcs de Glycina.

LOURDES (Petropolis') — A creançadeve usar: magnesia fluida 1 vidro, phos-phato de bismutho 1 gr., gomma arábicaem pó, quantidade sufficiente para con-servar em suspensão o benzo-naphtol, — 1uma colher (das <ie sobremesa) de 3 cm 13 horas. Empregará também o Lab-Per-mento Mialhe, — metade da medida que -acompanha o vidro, em cada ração de <leite morno. ,

Z. R. C. OS. Paulo) - E' preferi- <vel não insistir, visto como é evidente que <o menino não supporta nenhuma prepara- <ção de óleo de figado de bacalhau. Co- <mece a usar esta medicação: arrhenal 20 'centigrs., glycerina 30 grs., xarope iodo <tannico phosphatado Marinho 1 vidro, —'uma colher (das de chá), depois de cadarefeição principal.

N. NALDI (Anchieta) — Internamen-te use: xarope de proto-iodureto de ferro300 grst., glycero-phosphato de cálcio 15grs., gottas amargas de Beaunné 1 gr., ar-rhenal 50 centigrs., — uma colher, depoisde cada refeição. Duas ou tres vezes pordia, faça applicações locaes de Rhinitol.

DR. DURVAL DE BRITO

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B<Qrx5Gé<úo CaaS-Mlorixrr*

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(27- SERÃO —CONTINUAÇÃO DE OLYMPIA E THEOPHILO)

OóProcuraes, sem duvida, infor-

inações sobre a conducta daquelles quepropõem a entrar para a sociedade.

Certamente, a não ser que umdos administradores responda pela pes-soa que deseja viver entre nós. Esterecanto feliz e tranquillo é um asyloseguro contra a tyrannia: qualquer pes-soa que se veja opprimida em seu paizpôde, mudando de nome e dirigindo-se

aos anciãos moravios, ser recebido por nós e aquiviver para sempre ignorado e calmo.

Este logar, não ha duvida, temservido mais de uma vez de refugioá virtude infeliz e aos amantes malsuccedidos. Entretanto, encontra-seaqui o primeiro dos bens: a liberdadeperfeita. Nenhum compromisso nos .prende, nenhum contracto nos retêm; deixaremosesta casa quando melhor entendermos. Mas, vin-de, proseguiu o administrador, vinde ver o logarmais interessante de nossa habitação.

O barão, que estava mergulhado em medita-ção, poz-se a caminhar atraz do guia, que o con-duziu ás officinas. Todo o rez-do-chão dos dif-ferentes corpos desta grande casa está occupado

V por officinas e lojas, onde se» vêem oiirivesarias,

S esto fado res, sapatarias, mobiliárias, porcellanas,quadros, etc.

O barão examinou de relance todas as lojas.Passando pelade um desenhis-ta, nella entrou.Um menino de

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—bT --" J-*a»»"-' -,-»/^V Ja*^ - „,«—"Tf ^-a*""^• ^wm^T^mX

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oito annos, sentado deante de um bal-cão, tomava conta do negocio. Estavalendo, a cabeça baixa, e os cabellos,em grossos cachos, cabiam pelo rosto,quasi escondendo-o.

Levantou-se ao perceber o barão eseu guia, e, sacudindo a cabeça para sedesembaraçar dos cabellos, mostrou umrosto bello e uma physionomia tão en-cantadora que o barão ficou um mo-mento immovel.

O menino, com a graça inexcedivel,veiu abraçar o irmão administrador queguiava o barão, chamando-o amigo.

Este menino é francez? — per-guntou o barão.

Não, respondeu o administra-dor, é inglez, mas fala já tres ou qua-tro línguas. Além disso é muito meigo, carinhoso,

applicado, desejoso de tudo aprender. E', emfim,o menino querido da casa, todos estimam o Po-lydoro.

Chama-se Polydoro?Sim, é seu nome de baptismo.E' tambem o meu! — respondeu o barão.

Que elle possa ter commigo a semelhança apenasdo nome e não dos soffrimentos.

A physionomia do barão ao pronunciar essaspalavras impressionou o joven Polydoro. O meni-110 olhou para o barão fixamente, e de repente,

abraçou-o. O ba-rão, commovido,apertou-o nos bra-ços, dizendo:

O^O V E L H O N A B Ê

A estrada perdia-se em immensridade de kilometros, es-tendendo-se, caminho afora, até confinar-se na fazenda dovelho Barnabé, um verdadeiro typo de matuto ás direitascavaqueador e bizarro, como soe ser os homens de tem-

pera rígida.Nunca a sua physionomia trahiu o seu intimo e na

sua alma a alegria tinha feito esconderijo. Apezarde sua edade avançada, conservava ainda, louça a

pujança de sua vontade inquebrantavel, sabendo con-

quistar e manter as melhores relações de amizadeverdadeira.

Pela visinhança, era, Barnabé, deveras, estimado

de todos, pelo seu genio folgazão, jovial e amigo.Os dias de sua longa existência, na velhice adorada

nunca esquecia dos divertimentos mil.

U M B E R T O

Ora, (fistrahia, a pequenada, com suas historias e mo-dinhas alegres, cantando ao violão, lembrando a sua infância

querida e distante. *

Para todos tinha um sorriso, um afago para ame-nisar o soffrimcnto alheio, com a sua palestra sem-

pre pers-uasiva, de bom humor notável.Um bello dia, o pobre velho, cançado de viver,

quasi cego e sem forças, veiu a adoecer no seuleito de morte, como um justo, sorrindo a suaphysionomia de contentamento, na sua expressão demoribundo, feliz de ter acalentado em vida, a su-

prema delicia de nunca ter derramado oma lagrima, nemter feito siquer, um protesto de vingança, contra quemquer que fosse. A sua alma era a de um justo coração,

ra o de um bom.

D N H

'000000000000000000000000000000<><>OÔ<*<*-3*00000000000000000000-0

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ÍOOOOO o TICO-TICO oooo<x>ooo<xx><x><x>o<x>o<>><>c> 18 JUNHO'— 192't ooooc<

focrisSa DESENHO PARA COLORIRAt 15.

Creaturas ha, cujas almas, mos-tram-se bondosas para o» outros;tendo, sempre nos lábios, um sorriso,a trahir o intimo de suas conscien-cias; dizendo-se, nas suas conversas,simuladas, capazes de todo o bem;quando, na realidade,' mascaram assuas physionomias com o rictus damentira. São essas almas rasteiras,a'ojectas, que ensaiam vôos de águias,Ma feira de suas vaidades, venden-do pelo preço da desgraça alheia,a intriga, a inveja e a caiu-mnia, malbaratando a reputação da-quelles, que não se chafurdam na la-ma pestílenta, onde, impera a cor-rupção das almas vis. A hypocrisiagerou todos os vicios; é madrasta dainveja, a sua arma predilecta, vibran-do golpes terríveis, contra a sua vi-ctima indefesa. — Um meio único,capaz de servir-nos de guia, será: —Evitarmos' a convivência com taespessoas, pretextando, sempre, ummotivo de urgência, para não perder-mos, o nosso tempo precioso, em darouvidos, a essas creaturas inúteis,porque são nocivas e falsas como Ju-das Escariotes.;

Humberto Saldanh..

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O medico e o doente pobre;—i Isso vae passar, não « assuste.Tome as pílulas que lhe vou receitar, tresveze. por día, antes da çppjida,,,•— O' douto. í ma» difift-tçe onefe Jieide eu ir buiscal-as?

i—O quê? as jxilulas?— Não douton a comida.'*^

Depois de colorido a lápis de côr ou aquarclla, deve o desenho acima ser en-víado á redacção d'0 Tico-Tico. Publicaremos os nomes dos autores dos melhorestrabalhos recebidos. Na semana ultima, destacámos do grande numero de desenhoscoloridos que nos foram enviados os dos seguintes meninos: Abilio César Corrêa,José Caldas, Hermes Pinto, Esther Cabido, Cybele Maria Cordeiro de Souza, lie-raldo Pereira, José Guimarães, Antonisa Barbosa, Ruth Medella, Carlinhos Souto,Adhemar Lins, Francisquinho Pontes Corrêa, Margarida Ventura Pires da Silva,Coralia da Silva Fernandes, Paulo Anatocles da Silva Ferreira, Peregrina doNascimonto, Mario Mendes, Júlio Bassia, Dario José da Silva Júnior, CarlosAraujo, Yone de Paiva Torres, Stella Campos Specrs, Margarida Armentano, JoelCruz, Mario Cunha Passos e Abigail César do Valle.

A P E I tf 0Era aquelle, o lindo Jardim do palácio encantado.

No cimo da mais alta palmeira existia uma linda e mi-nuscula cidade chamada —•, O recanto das flores.

Gomo serial pittoresco habitarmos esta pequena ter-ra! Ah! mas isto não nos é possível. Lá só habitamlindas e perfumadas flores, em casinhas cobertas porfolhagens.

No palácio real havia naquelle dia uma grande fes-ta. Os soberanos S. M. Chry.authemo I e a rainhaMagnolia baptisavam a linda princesinha Rosa, As fa-das, junto ao berço, davam-lhe os dons. A madrinhaCamelia, deu-lhe o perfum*. A Papoula, o rubor de suaspétalas, a Madrcsilva deu-lhe por noivo um lindo prin-cipe; e assim outros. 'A rainha mbstrava-se muito sa-tisíeita.

Cresceu a linda princesinha entre minios e ca-rinhos,,.

Naquelle anno a cidade passava fome devido á sec-

Z A ROSAca. Chrysanthemo L o grande monarca, indo buscarauxilio havia sido morto por um velho inimigo, o Gy-rasol.

No palácio a fome também chegara. A rainhamandou a aia Margarida buscar cascas das arvores nafloresta, que estavam seccas, mas esta disse que nãoqueria morrer. Então, Rosinha vendo a mãe desespe-rada, ás oceultas sahiu e em meio da floresta encontrouum grupo de homens guiados pelo princepe Cravo Ro*seo, que traziam auxilio para aquella cidade e haviam.o perdido na floresta. Então Rosa conduziu-os a esta.Sa não fosse o meigo e bondoso coração da princesinha,que seria do Recanto das Flores e seus habitantes?...

Annos depois, quando já moça, desposou o lindoprincipe Cravo Roáeo tendo um lindo casal de filhinhos,o Myosotis e a Esporinha Rosca, e hoje lá vivem muitofelizes.

Nalda CAMrfiixo de Souza0000000000000<}00000000000000000000000000000000000000<yOOOO&

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i) Ondina. filha do Sr. Olavo Moraes Rego; 2) Eduardo de Carvalho; 3) Paulo, filhinho do Sr. José Ferreira; 4) £/_„'ft//t_ eío 5V. /ewe? Rodrigues Filho; 5) Orlando, filho do Sr. Olavo Moraes Rego; 6) .4/it-.- Porío; 7) Z.«b Pereira daCunha; 8) Aurélio Soares Machado; 9) Odilon Augusto de Paula; 10) Júlio Lima; 11) /wro, /.//io do Sr. Gustavo AraújoRodrigues; 12) Maria Roque de Oliveira; 13) Maria da Conceição, filha do Sr. Antônio Cróssetti; 14) Boris Kauffmann;

15) Carmen Carneiro; 16) Oscarlino da Giba; 17) Walter de Noronha.' (

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E 3

EXPLICAÇÃO — Preguem tudo cm cartolina érecortem a canivete. De.pc.le (le abrirem a canivete as

barras pretas XX fechem a figr. I e sobre ella preguemas (figuras IV o V pelos respectivos números 1, 2, 3 e 4.

Depois eolloqutvm os "corpos e os braços, fazendo eixo de pa-dacinhos tle linha com dois nós; a,penas levarão um pouco de

colla. nas cabeças dos hoimens e nas beiras das costas. Os casa-sacos ificarão por fora das coxas. Entre as duas faces dos .cepos

dos pilõe3 passarão as mãos dos pilões (fig. III) o qüe importa em

^_S8toWl_K

y N. EXPI,TCAÇaO — Preguem tudo em cartolina —AN. N. recortem a canivete. Depois de abrirem a canivete as

V. >. N. dacinhos de linha com dois nós; a,penas levarão um pouco de

_? v"' >v y y— —-^^

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v v \~y>[-, A " dltae-r¦ _, y\ ftKs. nira_J Lr-4 a extremid

f\ _¦ \-*4 a outra eoc-ib C_J V^-a fig. II depois-.J Cy V=S> nalmente, deixaJ] ¦ / \y^ darles das figuras

<J /^±Jmm\ mmf/yy **ntr_-. rí_n em RCÇAj

se que estes cepos são giudados as beiras lateraes. Dobrem as•pelas linhas pontuadas o grudem uma face na outra e prendam.a,de mais estreita en.re as mãos de cada homem; Introduzindo

MrfMade peto cepo abaixo prendanvn'a no ponto P da fig. 11. Ade dobrada pela linha pontuada atravessara a fig. I, longitudi-ido de fora as extremidades; nos pontos l'P recebera as exlremi-III, no centro um alfinete que atravessará pela le':ra Q os doisispondcrolo-se e arrlando-se a. extremidade da' fig. II, os homem*

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H I N H

EXPLICAÇÃO — Conhecem o Chiqui-nho? Querem vel-o caminhar e fazer das suas?Recortem a figura dupla a canivete. Retiremos círculos brancos XX. Dobrem a figura pelalinha pontuada A B e preguem-se as cabeçasaté um pouco abaixo do collarinho. Depois pre-guem-se os bordos da frente, meio centimetros

- apenas e quando tudo estiver bem secco reparemas costas e introduzam os dedos indicador e'me.dio pelos buracos, como mostra o modelo

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GALERIA DE NOSSOS' AMIGUINHOS 0

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2.

i) C/^fi.. _ A/nria (/«_ Dores; 2) Mhji Costa; 3) A/nnif /o.?,? da Coíía _ Cunha, filho do Sr. Ruy Costa Cunha; 4) Adila YComes Ribeiro; 5) Maria da Rocha Guimarães; filha do Sr. Carlos Guimarães. 6) Anninhas do Couto e Ondina do Couto; V7) I.eonilda Calvoso; 8) Rosina Martins da Silva; 9) Jofjrina, filha da Sra. Alice Privai; 10) Luhito, filho do Sr. Luiz Bonito

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S5-V

MILA, O ESCOTEIRO DETECTIVE

L U Z E SN A S T R E V A SCONTO DE BENEVENUTO CELLINI

(COíniNOAÇÃO)

E ás li horas em ponto a tropa do Novaes iniciava cau-telosa até as margens da lagoa. Na frente caminhavam No-vaes e um guia; á rectaguarda quatro escoteiros carregavamo estafeta que se ferira no pé, revezando-se de quando em vez.

Chegados á margem da lagoa. Novaes mandou alto ochamou o escoteiro Manequinho; este apresentou-se logo, des-tacando-se da fila da direita.

Você conhece bem o vão? perguntou-lhe Novaes.Como não? Uns quinze metros á esquerda, perto da-

cmelle ingazeiro; dá passagem a dois de frente.Novaes chamou os guias testas de columna e rccommen-

dou-lhes a passagem a vão cia lagoa, seguindo o escoteiroManequinho, em fila por um, e sondando á frente o terreno.

Mas desculpe, chefe; não se poderia dar volta á lagoa?perguntou um dos guias.

Podia-se. mas perdíamos uma hora, que podemos ga-nhar atravessando. Eu já estudei o terreno hontem. Emmarcha I

Dentro de 35 minutos, com as cautellas possíveis e mo-lhando-se apenas até aos tornozellos nos logares mais fundos,toda a tropa atravessara a lagoa, seguindo o Manequinho.Não houve acoidentes. Chegaram a margem opposta e Novaescomrnandou:

Uma patrulha a rectaguarda para acompanhar os por-tadores do ferido. O resto da tropa — marche-marche cmpontas de pé! Guia n. 2! faça. o serviço de ligação com arectaguarda. Sempre em frente! Sigam-me.

E partiu accelerado levando após elle toda a tropa, comexcep.,ão de duas patrulhas, uma que acompanhava o ferido,e outra que ia ficando pelo caminho, em contacto com o grossoda tropa e a rectaguarda retomando revezadamente a frente,em accelerado, logo que a ambulância passava. Convém notarque o ferido já recebera um primeiro curativo, tendo sido ex-trahido o estrepe.

III

A uma hora da madrugada chegava a tropa de Novaesao sopé de umas pedras que, amontoadas, formavam umaespecie de caverna, com vários corredores e recantos.

Novaes, depois de explorar os arredores, deu um pequenodescanso ao seu pessoal c collocando dentro da caverna umpartido, perfeitamente oceulto nas anfractuosidades das pedras,levou ò outro partido para um bosque próximo, onde se oc-cultou, com o ferido, deixando 11a caverna um corneteiro elevando comsigo outVo; tudo isso depois de conferenciar comos dois guias.

Pelas tres horas da manha chegou estafada a tropa. Aque, desconhecendo a passagem a vão .da lagoa, dera toçh -

volta da mesma.

O chefe dessa tropa, depois de inspeccionar summaria-mente o iocal, disse em voz alta que Novaes ouviu perfeita-mente.

—. Ora graças que não encontrámos os bês. Parece quedesta vez jogámos poeira nos olhos daquelles espertos I

E os cês que não apparecem?Terão comprehendido o telegramma?Pelo menos responderam affirmativamente.Então espere-os. Mande ensarilhar bastões e deitar

corpos para descançar. Bastam duas1 sentinellas.Assim foi feito, e os escoteiros da tropa A estenderam-

se no chão em grupos, arfando de fadiga.As quatro horas e pouco, uma sentinella deu um pequeno

assovio. Foi reconhecida a approximação da tropa C que,em breve, chegava tambem exhausta. ensarilhando bastões, aexemplo da outra.

Os dois chefes de tropa reunidos aos guias respectivosjuntaram-se em um grupo, perto do local onde se achava No-vaes e começaram a trocar suas impressões.

Decididamente, o Novaes é muito sagaz, mas desta vezficou a vêr navios!

Pôr estas horas talvez ande elle com a tropa B ba-tendo os mattos do sabiá.

•—Ou as touceiras dos Coqueiros... chasqueou outro.—• Parece-me que ao romper o dia podemos tocar a ai-

vorada, e indicar os nossos números I e 3?Está claroI respondeu^um dos chefes. Assim o Dí-rector ficará sabendo que conseguimos nos reunir sem ser-mos vistos.

E' isso! Quando forem cinco horas, tocaremos a ai-vorada, com os números 1 e 3; já dei ordens nesse sentido.

Então, vamos descançar um pouco.Eu cá não quero. Vou esperar. Faltam só 30 minutos!E sentou-se na tela recostado a um tronco.Ao faltarem quinze minutos para as cinco horas, já as

estrellas empalledcciam, o som vibrante de uma cometa rom-peu o silencio da madrugada, na bellissima evocação do dia,tocando a alvorada.

-— Prompto! disse o chefe da tropa O, levantando-se, aoterminar o toque. Agora os números um e tres...

A cometa soou de novo na indicação convencional do nu-mero dois.

Dois! reclamou o chefe da tropa C. O teu corneteiroé estúpido!

Vou mandar annullar o toque! retorquiu aborrecidoo outro chefe.

E já se dispunha a caminhar quando uma voz pronuncioupor traz delles;

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/^C 1^^^E^ã^&áetiêoBRASILOPHILO (São Paulo) assim -.se exprime: o homem será de

San Martin é o general Argentino que gênio ambicioso, leviano, insensível, ftn-contribuiu ás direitas para libertar a sua gido, demandista e brigador. Freqüenta-pátria do jugo hespanhol. E íoi também rá sociedades de costumes íaccis e frivo-o libertador do Chile e do Peru, dando los, pois será dado aos prazeres. Nãoprovas de admirável e raro desinteresse.' obstante esses defeitos, terá cega confian-Morreu em 1850. ça em si e não desprezará o trabalho.

VIOLA DANA (?) — 1* — A pri- Não será inclinado ao casamento, pois ameira letra é A. 2* — O que deve fazer elle preferirá, por julgar mais indepen-é aquillo que o seu coração lhe ditar, dente, o celibato.Não ha melhor conselheiro para essas JOSÉ' RIBEIRO (Minas) - - Xa suacousas. 3° — Passará a lua de mel em letra apparece claro e forte,Petropolis ou logar semelhante. 4* — Elle o indicio do mandonismo.será a principio uma — pomba sem fcl... Só sc sente bem quando faz5* — A pedra do mez de Março é e desfaz situações. O espi-"Jaspe sanguineo". 6* — O preparado rito, por Isso mes-para clarear a pelle pôde ser o Cutisol mo, é profunda-Reis. 7* — O horóscopo de i* de Mar- mente autoritárioço diz que a mulher nascida nessa data c pre sumpço so.será muito sympathica por suas qualida- Tem qualidadesdes physicas e moraes. Terá vida longa, apreciáveis, taese o amor do homem que desposar. Na como a decisãoprimeira epocha da mocidade será con- e a probidade.trariada por seus paes que, emfim, lhe Mas o . s c u -farão todas as vontades. niodo violen-

ABEDENAGO (Rio) — Ha para t° de a2>rseu caso aquella resposta de César: Au- aliena-lhe. astes ser o primeiro numa aldeia do que syva-segundo em Roma. Pa~ vSjJ?";

Applique " ei cuento" e diga se não ^as

íí^ímmm^. 'm

el jflfflrQ 11

^(A^!Êh^^^m\'~":l

isso mesmo que o amiguinho prefere.E olhe que faz muito bem. Eu tam-

bem sou da mesma opinião.LLSBETH (Santos) — Ha na sua

graphia indicios de desconfiança e egois-

de que podia gosar. Não conhece a bon-dade cordial e isso é outra grande faltado seu caracter.

SUZANITA (Rio) — i* — Espiritomuito vibrante, algo arrebatado, ma3

mo. Todavia, prepondera a face" idealista sempre recto em suas analyses e conclu-pela qual pôde ser melhor julgada. Sua sSes- Qu=r d!zer kso que nunca perdevontade é poderosa, pois vence o próprio ° b°m sonso, embora ás vezes não seiaespirito no seu feitio de contradição, e as de mu:ta generosidade. E' mesmo capri-resistências que encontrar em qualquer ch°so « autoritário, comquanto predomi-terreno. Tem bondade cordial, mas hesita ne sempre a bondade cordial. Tem am-muito em fazer o vtm, receiosa das in- D'ÇSo de dinheiro e honrarias e é em talgratidões. Em amor é uma caprichosa e terreno que se mostra egoista. Sua voiv-só acceita a corte de pessoas collocadas tade * mai's exigente que forte e perti-acima de si na escala social. Tem essa naz- 2o — A mulher nascida a 25 depresumpção, mesmo por que só pensa em Novembro será imaginativa, temerosa,grandezas, conven-cida que está deque tem um grandevalor physico emoral.

TIASSÜ (SãoPaulo) — Invertoa ordem dos fa-ctores e pergunto:Pronunciar quê?O rcolf... Masque vem a serisso ? Explique-semelhor, por favor I

E dou-lhe agorao horóscopo de 9<le Janeiro, que

modesta e de boas lembranças. Alcançaráriquezas e será de grande governo. Deconsciência amiga de' fazer bem, serácomtudo, inconstante de coração. Terátrês doenças graves dos 7 aos 30 annos.Contrahirá matrimônio mais dc uma vez,a segunda e a terceira com namoradosque desprezará.

Sua existência irá a cerca de sessentaannos e será muito accidentada no ter-reno do amor.

LEITOR (Rio) — O dia 5 de Agos-to de 1905 foi um sabbado. O horosco-po desse dia é o seguinte: O homem serábem disposto, de boa presença, altivo ede animo arrojado. Será de grande in-telligencia se se applicar ás letras. Al-cançará algumas dignidades ou cargos ecorrerá muitas terras. Casará com mu-lher rica, velha e de péssimo gênio. Seráfeliz nos seus negócios e achará algumdinheiro escondido. No decurso de suavida correrá o risco de levar golpede ferro e de naufragar em águas«lo mar.

ESTRELLA DALVA (S. Christovão)— A pronuncia de persistir não pôde ternenhum som de z, pois nenhum dos íífica entre vogaes.

Perzistir é bobagem... E' como que-rcr que subsidio seja subzidio, segundomuita gente pronuncia...

CACILDA (Bahia) »- Diz a lenda queAtlante, filha de um rei de Scyros eracelebre pela sua agilidade. A seus pre-tendentes declarou que só desposariaaquelle que a vencesse na carreira. Hip-pomene ganhou o prêmio, graças a trêspomos de ouro, de que uma deusa lhefizera presente. Quando via que Atlan-te o ia alcançar, atirava-lhe um pomo cella parava para o apanhar, perdendo otempo. Assim pôde Hinpomene chegarprimeiro á meta.

ALISA RIBEIRO (?) — A mulhernascida sob o signo Lêo será timida,

casta, de feiçõesregulares e rosto ]oval. Será boa mãede familia, piedosa,delicada e compas-siva. Casará cedoe rica. Terá maisfilhas que filhos,a s quaes serão,como sua mãe,de u m a bellezarara.

— Quanto á sualetra nada lheposso dizer por terescrípto em papelpautado.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO'

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iooooo 18 JUNHO 192 i oo<ooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo<

A

PARA OS ESCOTEIROS LEREM

A energia faz o homem — Não sepôde contar com a creança fraca epobre de energia.

Desanima e chora porque tem frio,

Necessidade dc ar livre c dc crer-cicios physicos. — O ar livre é ne-cessario. Os sedentários são comoas pessoas eme dormem muito. Os

Mas o cérebro para produzir ener- os músculos, ó organismo todo, quan-gia deve ser fecundo por sangue rico do se traballia. O sangue leva os pro-e puro. duetos desse estrago que os rins e

Aprendam a comer razoavelmente o suor deitam fora. A' noite o san-Nada estraga tanto o estômago gue está turvo: o somno irá permit-

como as refeições abundantes de tir-lhe que se purifique. O homem5 mais, e quando sahimos da mesa pe- que não dorme o bastante está meio

sados, congestionados, com vontade envenenado.de bocejar, temos comido com ex- Quem faz de mandrião na cama,cesso. depois que dormia bastante, tor-

Nada nos faz assemelhar tanto na-se pesado e estúpido: o coraçãoaos animaes carnivoros como os ban- bate lento, o cérebro está como em-

/quetes, as bodas, onde todos comem brutecido.

__vJ <-?¦" até abafar. Mais grave ainda, a vontade en-São estas refeições copiosas res- torpece e já não pôde luetar contra

tos de barbaria. Compreliendem-se os baixos instinetos, e o vicio ar-taes excessos nos selvagens que je- ruina a energia,juam muita vez, que se desforramem dias de boa pesca e de boa ca-cada.

Outra causa de enfraquecimentoou porque tem calor, ou porque tem do estômago é o mau habito que as empregados de escriptorio que du-fome, ou porque lhe dóe a cabeça. creanças têm de comer no intervallo rante as horas livres correm a en-

Distrahida, depressa se fatiga; a das refeições. Não ha familia por cerrar-se no café, em logar de pas-creança sem energia, deixa-se levar: mais pobre, cujas creanças não tra- sear ou jogar ao ar livre, gastamé um "não serve para nada". Tra- gam sempre no bolso alguma moeda: pouco a pouco a energia, tornam-sebalha com molleza, com desgosto e compram bolos, laranjas, comem obesos, preguiçosos, doentios. Nãoatamanca a obra. Mais tarde mau todas as horas, e arruinam o esto- fazendo exercicio algum, o corpooperário será, e ninguém contará com mago. torna-se pesado e desfeia-se. A cul-elle. As mães devem ter a coragem de tura physica assegura-lhe flexibili-

Incapaz de esforço paciente, des- fechar o guarda-louça a chave e não dade e harmonia, que os gregos eanimado antes de começar a tarefa, terem a culpa da fraqueza de dar ás romanos cultivavam com grande cui-é semente de mandrião, amigo de ga- creanças com que comprem doces. dado.zear. Habituam-se a dissipar o dinheiro em Muitas mulheres que podiam pas-

W o ecrebro que produz a encr- gulodices, e mais tarde gastam-no na sear, ficam sentadas todo o dia. Pa-gia — O cérebro produz a energia, taberna. No emtanto arruinam a sau- gam esta immobilidade com dores deAssim como o machinista deve cui- de e ficam julgando que basta faze- cabeça, com anemia e mil soffrimen- X<!ar do seu motor, assim nós devemos rem-se insupportaveis para ter di- tos. Convém que as raparigas easôcuidar do cérebro. nheiro. mulheres façam ao menos o arranjo V

Não se confunda força muscular Muitas raparigas arruinam o esto- de casa, que obriga a movimentos acom energia: o luetador de feira é mago apertando o espartilho. Pre- variados e brandos, excellentes paramuito forte: pôde não ser robusto, param muitos soffrimentos para mais a saúde.Muitas vezes o carretão das praças é tarde. (Do Boletim de Instrucção, detuberculoso e doente. O Somno — Gastam-se o cérebro, Natal.)O0000<>0000000<><><>000000000000<><>0000000>0<>^

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ô RESULTADO DO CONCURSO N. 19-SSolução exacta: — Quem pescou o pel-

xc _oÍ o Carrai» iclio.

Solucionistasi — Zeny Maíra Peixoto,Yara de Lacerda, Jayme Alves Pereira,Caio Bruno Moliterno, Dora Monteiro,Guilhermina iRangel, Nilo Cavajcante,Ivan do Seixas Monteiro, Oswaldo Gui-marães, Maria da Lourdes Dala Ferraz,Paulo Belisario de Souua Còrimbaba,liaria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal, Paulo de Carvalho Ribeiro, Máu-ro Ribeiro Mendes, Maria ApparecidaRibeiro Mendes, Raphaella Cangi, Octa-cilio Zavoli Machado, Adagir Bastos,Jurema de Medeiros Paciência, BentinhoGurgel de Salles, Feíizkido Ramos, Li-cio Marcondes do Amaral, Delza Perei-ra de Souza, Ritinha Pestana, NancyGuahyba, Altamiro tflocha, Belchior Cer-ca, Herminio Linhares A, Carlos, He-raldo de Mello Junqueira, Yvonne Men-des Santos, Reginaldo Carpenter Fer-reira, Cyro Alberto Ribeiro, Mariza Pes-soa, Jorio Pessoa Cavalcante de Albu-querque, "Wanderley M. Pereira, Héliode Mattos Gravata, Nair Ramalho, Aivaro Jurandyr de Amorim, Ceoil Me-doiros, Maria de Lourdes Silva, MariaBeatriz Gomes Netto, Astor Pereira daCosta, Annibal de Assis Assum_>çâo,Manoel Antônio S. da Silva, Dario Jos_da Silva Júnior, Clara Novaes, José Va»da Silva, Guilhermina van der Pluin,Manoel Carvalho Cam,po_, Ivan Borgesde Mattos Gravata, Nair Ramalho, Al-ves Pereira, Lia Santos, Antoniio daPaula Silveira, Geraldo P.ourroul deQueiroz, Lydio Machado, Cato B. Dias,Darcy de Oliveira Rosa, Moysés Barro-so Filho, Laurindo Lopes, VergniandGonçalves, Aida Viannay, Maria llcnri-queta M. Gomes, Gilberto Menezes Ca-bral, Geraldo Vieira Antunes, RodolphoCurió, Julcs Havelange, Aldo Ferr.e daCarvalho, Maria Rosentina Mendes Cas-tro, Armando Fernandes, Carlcta S ntl-nho da Cruz, Walter Coutinho Marottá,'Daniel Marques da Silva, GuilhprmoMonteiro, Djanira Pereira de Carvalho,Alfredo Canongia, Brigido Tinoco, Cy-rene" Maria B. Monteiro da Silva, Vadl-co Pereira de Souza, Ilka Pereira deSouza, Hilza Maria Mutel, João ManoelRamos, Geraldo Maia, Emilia ArmandoMonteiro. Moacyr Machado de Mello,Carmen Palma, Rosa de Viterbo Men-des Borba. Ramiro Costa Pacheco, Pau-lo Havelange, Maria Eugenia Pereira deSouza, Cyro de Araújo Jorge, VirgiPoTahorda, Nylza Maria Zamllth. João Al-fredo de Castilho, Samuel Teitel, Mari;idas Graças Mendes Btlserra, JacyraS. Tinto, nina Andreoni, Edith MendesBezerra Filha, José Marcondes .a-JTon-seca, Affonso Carneiro Moríteiro da Sil-va, Jorge Mendes Bezerra, Maria daLourdes Gomes, Odilon Rocha, Teimodo Couto Teixeira, Maria Miranda, Bea-triz Vianna de Magalhães, Clarice Lei-te, Lycia C. Costa, Nadyr Lo.pes Viei-ra, Maria Patrick. Manoel Mendes Be-zerra Júnior, Gilberto Menezes Cabral,Américo Moreira Vinhas, Clisaura doMiranda Botto, Beatriz Duque, Lourdes

\_ _. ___á^ J/w. J á -» 4 _

Campos, Isa E. Arnoldi, Irene Jorge daCampos, Mario Silva, José Alonso, Evan-dro Guimarães Ferreira, Ida Grahdinet-¦ ti, Cario? Alves Capella, Virgínia Mar-• condes 'Romeu Sacchi, Waldyr Prado,Jorge Lõfgren, Wanda Werneck, JuliaColeila,' Heraldo de Mello Junqueira, Ci-dinha Pourdiet Camipos, Toledo da To-ledo Piza e Almeida Jayme, Franciscode' Assúf Ribeiiro de Almeida, NoemiaMaia, Paujo dos Santos, Antônio Tadi-ni, Nilo de Araújo Fonseca, Jò^ê Costa,Júlio Chaves da Albuquerque, EstellaOitaven Garrido, Augencio Antônio Mi»randa, Ignez Ponce, Bidiga Evartsto deSantos, José Limongl França, CybeleMariit Cordeiro, Jesus Innecco, HeraldoJubilüt, Virgílio Murdoçoo, NárbaJ, As-sumipção, Deoio Moysêá, Lolita Rodri-gueâ, Jocilda Machado Peçanhã, HelenaSabettá, Ondina S. Gomes, Hilda Del-fino, Elias J. Simão, Danilo Piaeza,Adalberto da Silva, Zilda Valle, HenryGasipar Lahmeyer, Darcy de Pinho Bar*bosa, Caio de Alrneid* Queiroz, PlínioOrttiz da Silva, Lucità de Carvalho, OlgaVieira Machado, Sylvia Gaspar!, Mar(et-ta Machado Chagai, Jayme Daoquer,Zilka F, Chaves, Luiza iftu.ssiano, Cré^sc.encio Luizzi, Theophilo de Vasconcel?los, Laercio Lamáiiêres, Cybele de Gui*marães Rezende Faria, Domingos Viel-ra, Dario Arthur Dias, Thereza de SI-¦queira Cavalcante Ropriçues, Jose.phaM. Fernandes, Darcy de Oliveira Rosa,Walter Rabello Leite, Osmar Gomes Fl-lho, Romeu Cruz. Ely W. Paes Barretto,Yonne Alfredo Cajado, José Pereira daCarvalho, Hilton Paranhos, Lúcia Mu-niz, Simeão Bento de Carvalho," .íuTitaPinto da Silva, Milton Vargas, Laura

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17 de causar inveja um casal assiim tãa\alegre. E o mais importante é que nãodispensam o uso do Elixir de Iirhame que \Depura — Fortalece — Engorda.

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FINAL DO CONCURSO:

I* prêmio:

CLISAURA DE MIRANDA BOTTO

de 7 annos de idade e moradora a ruaDuque de Caxias n. 55, em Taqqarit'n-ga, Estado de São Paulo.

¦ prêmio:

HILTON PARANHOS

de 10 , annos _e idade e morador á tra-vessa iS. João n. 320, em Arruda, Esta-do de Pernambuco.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1922Respostas certas:

1» —1 Negro — Verde.:2' — Fumo.3» — Cantagallo.4* — Simão.5" — Pariz — Mariz.

Solueionistns: — Hilda Robillard deMarigny, Attilio Regino, Sylvia Celestedo Campos. Armando Savastano, Oeor-gina Scihick, Helena de Souza, RubensCintra Gomes da Silva, Lair GuahybRubem Mr»n.teiro de Barros. MercedArnoldi, Júlio Chaves AlburquerqOlga Baiã.o, Nilo Guimarães de SouzaGeralda Vieira Antunes, Wanda Wer

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As bronchites cedem suavemente, assim comoas inflammações da garganta.

A insomnia, a febre e os suores nocturnos des-apparecem.

Accentuam-se as forças e normalisam-se asfuncções dos órgãos respiratórios.O Xa.Pope 5 -.odb e-nconfna. -se n_fs .°h_..>.r)_.cic.S

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ALVIM & FREITAS

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neck, Yedda de Oliveira, Ivan BorgesHorta, Fernando Abreu, Teimo do Cou-to Teixeira, Roselmira Kibeiro, Affonsode Vergueiro Lobo, Lino Barcellos Ju-nior, Darly DogliB, Chrysalide Rezende,Djanira Pereira de Carvalho, RobertoAraujo, Esneivdina de Rezende, Mariade M. Sampaio, Jacintho Belém, Sebas-tião de Oliveira, José Clovis Passos Gui-marães, Noemia Barella, Henrique Bel-lummini Filho, Maria de Lourdes Mar-quês, Antonietta Clément, .Maria Euge-nia Pereira de Sout:a, Ilka Pereira deSouza, Vadico Pereira de Souza, CiceroCampos, Maria Roque de Oliveira, Can-dido C. Junior. Marcello de OliveiraBorges, Junia Castro Ferreira, Wal_<%.mar A. V. erner, Jayme Holloway, NaidesLorenzoni. Vittorio Ribeiro, Brigido Fer-nandes Tinoco, José Monteiro de Oli-veira, Germano Coelho Balestrêro, An-gelo Fedalto, Neida de Mello Cavalcan-te, Firmino dns Santos, Adherlard Pin-to da Silva, Maria de Lourdes de Olivei-ra, Maria da Conceição Lima, GabrielBernardes Filho, ..'inalai- Carneiro, Er-nudy Carneiro," Maria do Carmo PiasLeal, Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Rubem Dias Leal, Yara Marques,Cláudio de Barros Barreto, Manoel Jos-son Moreira, A. Ribeiro Nobre, Jaymedo Rego Macedo, Delza Pereira de Sou-za ítala de Paula Leitão. Narbal As-sunnpcão, GuaKer de Castro, Pia Saiva-

dor, Bidiga Evaristo de Souza, MariaHortensia Romeiro, Ruy Barbosa Lima,José C. Medeiros. Dalila Rego Milleu,J.utíiano S. Carvalho, João Kahir, Na-thalina Mauro, José Cardoso de Mello,Célia Fonseca, Joaquim de Paula Lima,Cre-nilda Pereira, Jayme C. Salles Geor-<ges, Felisbertp M. da Silva Negrão,Hilza Maria Gonçalves Mitel, EdmundoAugusto B. de Carvalho, Lêo A. Ma-deira, Lycia Carvalho Costa, AstarbéPinheiro, Clarinha G. d-e Almeida, NeyCidade Palmeiro, Osmar Gomes Filho,

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>ooooo o TICO-TICO ooooooooooooooooooooox>o is _. JUNHO — 1924 ooooosAs soluções .devem ser enviadas á re-

dacção d'0 Tico-Tico acompanhadas (Tas'declarações de idade e residência, asa-gnatura do próprio punho do concorrentee ainda do vale que vae publicado a se-guir e tem o numero 1930.

Para este concurso, que será encerradono (Tia 8 de Julho vindouro, daremos comoprêmio, por sorte, um rico livro illustrado.

CONCURSOS ATRASADOS1018 — Yvonne Chaves Gordilho, Diva

Chaves Gordilho, Esbella Oitavan Oar-rido, Antônio Casado da Costa e Yvon-ne Bittencourt.

1020 — Yvonne Chaves Gordilho, Nar-bal Assumpção, Nininha P. Almeida,Clara Guimarães dos Santos, Yvette Dia-trícli e Tasso Selistre.

2* — Qual o jogo que scra a ultimaletra é vasilha?

(2 syllabas)Dulce Magalhães

3* — Qual a medida antiga que é nomede animal feroz?

(2 syllabas)

CONCURSO N. 1930Josephina Sabetta

4* — Qual o paiz sul-americano quepara cs leitores desta cApiiAi, e dos tem nome de mulher?

ESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

i* — Qual a parte do corpo que pre-cedida de uma letra é tempero?

(2 syllabas)Hüza Mutel

(4 syllabsa)José Góe3

5* — Qual a parte do corpo formadapelo advérbio de logar e pelo adjectivoqualificativo?

(3 syllabas)Paulo Belisario de Souza Corimbaba

PAR,A ocone ufc/onunERO

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CONCURSO N. 1931PARA OS IEIT0RES DESTA CAriTAI, E DOS ESTADOS

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Na ^BBg '' / açaí /

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res, dois livros de historias1 infantis, ca-¦prichosamerrte illustrados.

Colloquem vocês estes tres circulos, umdentro do outro, atravessados por etn ai-finete e façam girar até que formem umdesenho onde quatro conhecidos nossosjogam animada partida de "foot-ball".

As» soluções devem ser enviadas á re-

\ COCEIRAS E

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TUMORESBahia, 29 de

Agosto do 19IV— limos. Srs.Viuva Silveira& Filho —Rio de Janei-ro — Amigose Srs. — Ve-nho por meiodesta agrade-cer-vos acuraque o vossoefflcaz ELI-XIR DE NO-GUEIRA. doPharmaceuticoChimico Joãoda Silva Sil-veira, operouem um me*

na minha filhinha Amélia, de doisanãos de «flnde, a qual tinha umpadeeimento de i-oc-elrns e tunio-rex cm (mio o l-or)>Inlio.

Vendo pelos jornaes as curasprodigiosos que o vosso ELIXIRDE NOGUEIRA tem feito, com-prel um vidro e vi logo em pou-oos dins o resnHado desejado ehoje dou graças a Deus, por verminha filhinha radicalmente cura-da (Veste mal. Aconselho a todamãe eme tiver sons filhos no es-tado nu que tive a minhn a usaro ELIXIR DU NOGUEIRA comoum grnnde purificador do sangue,para adultos e crennçns. Juntoremetto a photographia de minhafilhinha Amélia de Carvalho Cran-co. podendo publlcal-a. — Do VV.Att. Cra. Obda. .Iiniiih ¦)• Cnrv.i-Ilt«, residente &. rua do Pilar n. 77.

dacção d'0 Tico-Tico, acompanhadas dasdeclarações de idade e residência, assi-grratura do próprio punho do concorrentee arinda do vale que vae publicado a se-gtrir e tem o numero 1931.

Para este concurso, que será encerradono dia 29 de Julho vindouro, daremoscomo prêmios, por sorte, de Io e 2° loga-

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Constipado!! giniüiiiiriiniininiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiíiiiimiiiiiKHipriimiri/iiiiiiilHilitiiliffilPs

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"GRINDELIA"DE OLIVEIRA JÜNIORBRONCHITE

ASTHMACOQUELUCHE

ROUQUIDÃO

EDISON'. «^luinuii iuiuiiiu»iini»mtuxi*iiuiiitiuiii]i luiiinunuiiiuiuuiiiiiuasiniuniuiui^^

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Pedir "Grindelia" daOliveira Júnior.

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FO DE BELLEZAE' superior aos mais caros nacionaes

trangeiros, entretanto vende-sevarejo por 5$000

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| "QUE APRENDEU O SENHOR?"Não Importa quo o senhor seja robusto. O trabalho aue lhe foi con-

fiado exige força cerebral e não força muscular.E\ sem duvida, uma bôa qualidade, ser sadio e forte; porém, para um

trabalho longo e continuo, o que realmente vala dinheiro é o que o se-nhor sabe.

O que hoje maÍ3 procuram, tanto o governo como os particulares, é ohomem que sabe fazer, pelo menos, unia cousa com perfeição.

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O TICO-TICO

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A RAPOSA E OS MARRECOS

RAPOSA, desde muitos dias, andava farejando o terreiro de uma fazenda

onde um peru e tres marrecos viviam na mais perfeita harmonia. Occultá

numa moita, a arteira caçadora ficava horas e horas a olhar para o peru,de crista tão vermelha que parecia uma pitanga, mas não se sentia com coragem de

dar o hóte. Dois cães, vigilantes, não deixavam o terreiro. Era um perigo. Um dia,

Dorém, o dono da fazenda partiu para a caça, levando comsigo os dois cães. A raposa

não podia encontrar melhor oc-

casião para abocanhar o peru.Lá se foi para detraz da moita

e, a um momento azado, ati-

rou-se para o peru. E>te nem

teve tempo de fugir. Os tres marrecos, que não haviam

visto a raposa, (leram por falta do companheiro e quasi cho-

raiam de saudade.- No dia seguinte a raposa voltou de novo á fazenda e passou os dentes

num marreco. Os outros dois fugiram, gras iando, e resolveram, num vôo alto, emigrar

para uma ilha próxima.

Quando o dono da fazenda voltou da caça e procurando a causa da fuga de seusmarrecos, encontrou no chão pegadas da raposa.

— liei de apanhar esta esperta! — disse elle. E immediatamente armou um mun-déo. A raposa, no dia seguinte, voltou á fazenda na esperança de apanhar outro mar-reco. Mas, coitada, metteu a pata no mu idéo e moireu

esmigalhada.

CHAPÉOZINHO VERMELHO

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Al '== O PESADELLO

-f ^^^W^AChiquinho como está — "grlppado"

toma o café no quarto. Benjamin che-gou com a bandeja e encontrou Chi-Quinho multo agitado. Um pesadelo hor-ri vel! Sonhara com o Jagunço. Benja-mun e Jagunço, com muita attenção...

...como se fossem dois bis-coutos. Depois com a barrigaa estourar de cheia deitou-se adormir. Aguardei um momentoe deixais de certificar-me queelle havia ferrado no somno,approxlroei-me...

...ouviram. — Eu estava no quar-to, diiaia Chiquinho, e ibrlncava comvocê e Paulito; de repente ag>parece-nos Jagunço, multo grande, hori-ivele ameaçador. Passada a surpresaveiu-nos o terror. Jagunço.../P~~r~ ' '^r— — '

.. .-cautelosamente e por uma de suasventas es/piei o interior de Sua barr'-ga. Horror! La estavam ajoelhados demaios postas a orar. Você e Paulito.As lagrimas saltaram-me... K. Chiqul-nho nao poude ooncliuir, porque Ben-jamtn, __________________ a ouvir o sonho. ¦¦

f^cCr ...olhava-nos de certo modo quo com- MMI/JUI/m prehendemo-s a sua irttenção e dc*>an- HP*9

*$$!0Sl!/& damos. Paulito desastradamente caJiiu 1^táám\^^' e Jagunço quiz erguel-o emquanto *u l-tyfjr corria. Os dois foram alcançados por aj ¦ \

J i vSttt i ¦ -, ¦ J

...esqueceu-se da bandeja docafé, entornando-o num estar-dalhaço terrivel, .produiindoumas ligeiras queimaduras eobrigando-os a passes dlfflcelsde gymnastica. fljfc*