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  • Página 2 Sexta-feira, 21 de julho de 1944

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    SAO PAULO, Julho (Especial para O GLOBO SPORTIVO) —

    Mais uma surpresa ofereceu o campeonato paulista, em sua.segunda etapa do returno, com a derrota do Palmeiras. O

    álvi-verde, que se distanciara quatro pontos na liderança; após os de-sastres do São Paulo e do Corintians, na priçaeitá rodada, oerdeupara o Ipiranga por 1x0, nos últimos momentos da luta Nos ou-

    . tros jogos o São Paulo superou a Portuguesa de Desportos, o S.P.Rderrocou o Jabaquara e o Juventus e a Portuguesa Santista empa-taram por 2x2. Os detalhes dos jogos foram estes:

    IPIRANGA 1 x PALMEIRAS 0 — Renda: Cr§ 127.542,00. Juiz:Rodolío Wenzel. Goal de Plácido, ao faltarem dois minutos parao final da luta. Os teams foram estes:

    IPIRANGA — Barbosa, Lulú e Sapolio; Laxixa. Ortega e Al-cebiades; Duzentos, Canhoto, Plácido, Magri e Rodrigues

    PALMEIRAS — Oberdan, Caieira e Oswaldo; Og (Moreira), Da-cunto e Gengo; Gonzalez, Lima, Caxambú, Viladoniga e Jorginho.

    SAO PAULO 4 x PORTUGUESA DE DESPORTOS 1 - Renda:• Cr$ 94.541,00. Juiz: Jorge Miguel. Goals de Luizinho (2) no pri-meiro tempo, e Luizinho, Xavier e Remo, no segundo. Os teamsformaram assim:

    SAO PAULO — King; Piolim e Flori a no; Procopio Zarzur e' Noronha; Luizinho, Sastre, Tim, Remo e Pardal.PORTUGUESA — Caxambú, Pancho e Celso; Orozimbo, Ma-

    noelão e Luizinho; Vidal, Charuto, Xavier, Waldemar e Arturzinho.JUVENTUS 2 x PORTUGUESA SANTISTA 2 - Renda: CrS

    14.94-0,00. Juiz: João Etzel. Goals de Ferrari e Dutra ide D-maliy)no primeiro tempo, e Oswaldo e Zali, no segundo. Os teams for-mararn assim:

    JUVENTUS — Robertinho, Ditão e Sordi; Moacyr, Antunes eNico; Ferrari, Paulo. Oswaldo, Caio e Zali.

    PORTUGUESA SANTISTA - Dutra, Mimi e Graham Bell:Quirino, Hemeterio e Inglês; Geraldo, Olegario, Pascoal Bembae Oswaldinho (O match ofereceu o detalhe curioso de ter o keeperDutra cobrado um penalty, de Moacyr em Bemba, para fazer oprimeiro goal do seu bando.

    S.P.R. 3 x JABAQUARA 1 — Renda: Cr$ 2.335,00 Juiz:Paulo Garcia. Goals de Damasceno, Fidel e Baía, no primeiro tem-po, e Carlos Leite, no segundo. Os teams foram estes:

    JABAQUARA'— Cyro, Souza e Uiysses; Gambá, Túlio e San-tana- Armandinho, Baltazar. Baía, Leonaldo e Tom Mix

    S.P.R — Chiquinho, Chico Pretro e Dedão; Damasceno, Pe-:, drinho e Silva; Sá, Fldel. Carlos Leite, Nelson e Moacyr.

    RESUMORENDAS DO PRIMEIRO TURNO

    Primeira rodada .• Cr$< .' Segunda rodada ¦ Cr*

    ., ' >,' Terceira rodada °,r$Quarta rodada CrSQuinta rodada • ¦ or$Sexta rodada Cr$Sétima rodada • • • CrS

    . Oitava rodada CrSKtona rodada CrSDécima rodada Cr$Décima primeira rodada CrSDécima segunda rodada CrSDécima terceira rodada CrS

    0 GLOBO SPORTIVO

    John Caskey. campeão dos guard?s-m»- ';;;:¦: ¦

    Mf'^& ,(/'' " ' ".llfpÉÉ

    rinha, na distancia de meia milha NLj*!*/ , Xffctf*

    Caskey correu em pista para ele des- JllfjL SSS& e^£*5^ JL *conhecida, vencendo o campeonato j&ÊZj xClS^**"'

    de 600 jardas. BV

    cl. !.79,01206.650,00204.274,00253 719,00179.107,002E5.936,003OT. 175,00121.238,00563.989,00312.646,00ieS. 359.00152.348,00352.071,0Ü

    Total CrS 3.134.541,ü(DO SEGUNDO TURNO

    Primeira rodada •• °r$ 177.699.0oSegunda rodada CrS 239.358,00

    Total Cr$GOALS DO PRIMEIRO TURNO

    Primeira rodada Segunda rodada Terceira rodada Quarta rodadaQuinta rodadaSexta rodadaSétima rodadaOitava rodada Nona rodada Décima rodada .... Décima primeira rodada Décima segunda rodadaDécima terceira rodada

    417.057,00

    2117271511231127

    153019

    Total 231'DO SEGUNDO TURNO

    Primeira rodada ^Segunda rodada 14

    Total 3"?OS ARTILHEIROS

    1" lugar — Luizinho (Sao Paulo) — 14 goals; 2" lugar - Pas-coal (Portuguesa Santista) — 10 goals; 3o lugar — Pardal (São Pau-lo) — Nove goals; 4o lugar — Ruy (Santos), Ferrari (Juventus) eBaía (Jaba.quara) _ oito goals; 5o lugar — Sastre (São Paulo) eCaries Leite (S.P.R.) — Sete goals; 6o lugar — Milani (Corintians),Jorginho (Palmeiras), Charuto (Portuguesa de Desportos) Nelson(S.P.R.) e Xavier (Portuguesa de Desportos) — Seis goals; 7o lu-gar — Olegario (Portuguesa Santista). Caxambú (Palmeiras) eMantovani (Comercial) — Cinco goals; 8° lugar — Agostinho (Co-rintians), Echevarrieta (Ipiranga), Rodrigues (Ipiranga) Magri(Ipiranga), Moacyr (S.P.R.), Hércules (Corintians), Leonaldo (Ja-baquara), Gonzalez (Palmeiras) e Remo (São Paulo) — Quatrogoals; 9o lugar — Jeronymo (Corintians), Servllio (Corintians), Te-leco (Santos). Zali (Juventus), e Oswaldinho (Portuguesa Santista)Três goals- 10" lugar — Cláudio (Santos), Lima (Palmeiras), Vi-ladoniga (Palmeiras), Bemba (S.P.R.), Machado (Comercial),Gaeta (Comercial), Romeuzlnho (Comercial), Walter (Corintians),Cacuá (Palmeiras), Antoninho (Santos), Guilherme (Santos). ArySilva (Santos), Ortega (Ipiranga). Paulo (Ipiranga). Gambá (Ja-baquara) Paulo (Juventus), Juan Carlos (Juventus), Leonidas (SãoPaulo) Canhoto (Ipiranga), Tim (São Paulo), Plácido (Ipiranga»,Fidel (S P R.), Baltazar (Jabaquara), Maracaí (Corintians). Al-berto (Santos), Mendes (Comercial), Vidal (Portuguesa de Despor-tos) s Tom Mix (Jabaquara) — Dois goals; 11° lugar — Duzentos(Ipiranga) Waldemar de Brito (Portuguesa de Desportos), Nino(Corintians), Romeu (Comercial). Caieira (Palmeiras), Geraldo(Portuguesa de Desportos). Doquinha (Jabaquara). Nnndinho (Co-rintians) Dino (Corintians), Jombregas (Corintians). TeixeirinhafSf>-**°aúlo) Procopio (São Paulo), Antoninho (São Paulo). Jesus(PaTffTeiras), Tampinha (S.P.R.), Tim .S.P.R». Godoy (S.P.R.)(Continua na Página 13)

    E está apontado como o provável ven-cedox do campeonato inter-colegíal

    de meia milha.

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    O GLOBO SPOBTIVO Sexta-feira, __ de Ja_ho de £9__ Página t

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    desses cracks soldados — era terras mexica-fofo primeiro passo para que o

    "soccer- plantasse ali uma bandeira de progresso. Antes dessate heróica chegar lá, o mexicano não *abia oídra coisa que dizer:

    "A lo$ toros, muc.iaçhos. .' . ... ¦¦'.¦¦" .•__. -j„ __-,•_._ „.,,.. ,. •'_-._../,»• •¦•ni/r/. rntnn" crime-azteca" ãe pura cctpa" come-a los toros

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    ¦'.'¦•

    :AA'--

    "A Ia cancha, mucluiclios!" — Como se explica o desaparecimentode um velho grito — "Vendráu o no vendrán los brasilenos."Moreno desaponta no primeiro "test" cinematográfico — Mas, com

    a pelota nos p;.,„... i/„r..«.

    Carlos dc La Barga dirige a pergunta a num. Eu e que vou sabei? O presidente VargasNetto garantiu-me, outro dia. que daqui não sairá ninguém. O presidente Vargas Netto nao

    los-tuma dizer as coisas por dizer, meu caro de La Barga! „„„,„„«

    Os mexicanos, os empresários e paredros • uztecas" botaram na cabeça, agora que o campeo-: nato só ficará realmente emocionante quando os clubes puderem apresentar equipes puramente

    mexicanas, espanholas, brasileiras, argentinas e uruguaias. Afirma-ine Carlito que a ideiaja fo,posta em discussão e que está aprovada. Que se acautelem, portanto, o_ clubes brasileiros!

    MORENO DESAPONTA NO PRIMEIRO "TEST" CINEMATOGRÁFICOUma das cláusulas do contrato de Moreno determina que o Clube Espaiihaterápor Pb"S«-

    ; ção conseguir um lugar na cinematografia mexicana para o lamoso ««"«^__r__x__nl'c_\por dia. mais cincoenla pesos e uma percentagem sobre o lucro que o filme aprejetar.

    LomAlballai/. outro foncard do River, sucedeu a mesma coisa. Mas «Jf^^»^E' fotoaènico e possue boa vaz, o contrario ao que parece ter sucedido com José Mana cujo"tes^irfalizado

    aqui, constituiu um fracasso. Um fracasso que os empresanordo Espanha naproclamaram para não alarmar o crack... Segundo os técnicos dc filmagem. Moreno nao trmmá "vinta" vara os "celulóides" mas tem uma voz horrível. E' fina e de cana rachada. MasnZquTeie apZZu cem por cento foi na arte de dominar a pelota Quanto a mo todos os

    segundo os técnicos, que nao sao de "pantalla ,

    anto, espanhol dc "capa y espada", mio quis saber ae nada. Continuou tratando de si. E.ido que o football era melhor negocio que o

    "café-dancing", tomou a si a tarefa dc contratar;s na Argentina. Primeiro, arranjou cracks baratos. Como eles aprovassem, mandou em-••„,_........... ,¦„ „..-..,...•• n tn.tn fie ».._ íiarpr _ "tnm alfandegária", que é o passe, jaci-

    'olheiros" disseram "amen". Seus pes lhes interessa. De-football. valem mais que a voz, a cara e o fisico de Gable! Também e ojuelhes tnteresooi... ..__-.„.. n«_, .. arranie. s* vretenãc. realmente, formar entre os Ídolos da tela...pois, Moreno que se arranje, se pretende.

    gry u não tenho nada com isso, Bebiano. Quem mandou buscar • .,dhj Pinhegas foi o Gastão.^-""/ — Eu sei, Mario Polo.

    Mas me contaram uma historia bem interessante. Eu quandome lembro dela fico até com vontade de rir.

    Se é para rir, Mario Polo, conte lá.Pois me contaram que Pinhegas antes de ser oferecido ao Fia- .".-•:

    minense ioi oferecido ao Botafogo.Eu tenho uma vaga recordação de que foi mesmo, Mario Polo.Então o Botafogo mandou fazer uma proposta ao Pinhegas. -Você conhece a proposta que o Botafogo mandou fazer a Pi-

    nhegas, Mario Polo ?• — Conheço sim. Pelo menos me contaram a coisa de um certo-

    jeito. Talvez haja exagero.Eu acho que hão há exagero, Mario Polo.Se eu pensei que houve um certo exagero. Bebiano, foi porque

    •_a proposta que o Botafogo fez a Pinhegas não é proposta que se faça.

    Depende, Mario Polo. _'• _Como é que depende ? Um Pinhegas. . .

    Antes de vir para o Fluminense, e mesmo pouco depois de *fepara o Fluminense, ninguém dava nada pelo Pinhegas.

    O Fluminense deu bom dinheiro. Bebiano.A situação do Fluminense era diferente da do Botafogo, Mario .

    Polo. O Fluminense tinha mandado embora Carreiro, o Botafogo es-tava com o Reginaldo !

    O Reginaldo !Quando o relâmpago principiou, Mario Polo, parecia que esta-

    va para o Botafogo.Todos os anos sucede a mesma coisa, Bebiano. Antes do cam-

    peonato está para c Botafogo.O Botafogo acertou contra o Flamengo. Mario Polo. Dava a

    impressão que tinha team para o ano todo.Por isso vocês mandaram fazer aquela proposta ao Pinhegas ?Por isso c por outras coisas. O Fluminense andava feito louco.

    Bastava que alguém dissesse que tal jogador era bonzinho para o Flu-minense mandar buscá-lo correndo.

    Não era tanto assim, Bebiano.Como não era tanto assim ? O Fluminense comprou uma po*-

    cão de bondes, Mario Polo. Se você quiser eu faço a relação.Mas o Pinhegas não era nenhum bonde.Podia ser. Mario Polo. O Botafogo queria prevenir-se contara

    os bondes.E perdeu o Pinhegas.O Botafogo hoje precisaria do Pinhegas. Mario Polo. Naquele

    tempo não precisava de ninguém.De qualquer maneira. Bebiano, eu continuo a achar graça na

    historia.Pois eu não acho nenhuma.Deixe estar que é engraçado, Bebiano, o Botafogo mandar di-

    zer a Pinhegas que lhe pagaria a passagem de vinda, mas se ele nãoservisse teria de comprar a passagem de volta.

    As informações que a gente recebeu do Pinhegas não forammuito boas, Mario Polo.

    As informações que o Fluminense recebeu foram ótimas. O mi-nimo que mandaram dizer foi que o Pinhegas deixava o Vevé longe.

    —- Também isso mandaram dizer ao Botafogo.E por que o Botafogo não tratou de fechar o negocio ?Eu não sei se você sabe, Mario Polo: o Botafogo também náo

    quis Vevè.Mas o Vevé deu no Flamengo, foi até para o scratch, Bebiano.Eu não acredito em coincidência, Mario Polo. O Vevé deu, logo

    o Pinhegas não devia dar.Boa lógica.Aliás eu não tenho culpa nenhuma na historia, Maiio Polo. Bu

    só peço uma coisa: não me tragam bondes.Pois, cá para nós, Bebiano, o que fez o Fluminense decidir-se

    foi a proposta do Botafogo.Eu não compreendo, Mario Polo. Sc o Botafogo não queria

    um jogador, o Fluminense devia era acautelar-se contra ele.Ora, Bebiano, o Botafogo tem um instinto infalível para des-

    cobrir craoks.Se tivesse esse instinto, Mario Polo, não perderia um só cam-

    peonato. Mas é que quando o Botafogo descobre um crack faz o que

    fez com Pinhegas. com o Vevé. com o Carreiro, com Zezé Procopio,e lantos outros. Manda-os embora.

    O Vevé, o Carreiro, o Zezé Procopio foi antes de mim, MarioPolo.

    Eu tião estou acusando você, Bebiano. Pelo contrario. Eu de-sejo de todo o coração que o Botafogo continue assim. Toda a vez queele não quiser um jogador a gente pode fechar os olhos e ficar como crack desprezado. Há noventa e nove probabilidades de que ele seja,um Pinhegas, um Vevé, um Carreiro, um Zezé Procopio, para nao ia-lar em outros mais.

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    Página 4 Sexta-feira, 21 de julho do 1044 O GLOBO SPOBTIYO

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    FLUMINENSNDIDATO REAL AO TITUL

    Segundos antes de sensacional intervenção de Bigode. Jorgliüio ^Wwu

    Jttora-k* e caminhava para o areo, pronto para fazer o 1.- goal do

    Amériea. Bigode,

    porem, surgiu milagrosamente, afastando o perigo

    rnBA nincruem mais node duvidar: — o Fluminense está mesmo no "pareô" para

    ATca^Satíf cte*4 Depois do empate com o Vasco e da Vitoria sobre o Madurei-

    ?a^ffimra tricolor sobre o América veio positivar, sem mais sombras de duvida> novo co^to^ffleSas é concorrente dos mais sérios ao tfbolo

    máximo do*™ pSa maior relevo do feito tricolor c oportuno se salientar que o América apare-ca^o^^to teWintó eficientes e regalares da temporada. Foi terceiro colocadodo Sâmpio vice-campeão do Municipal e assumiu a liderança absoluta do campeo--n?J^eír?Dontô perdido nas duas primeiras rodadas .Apontavam-se os rubros como uniSofteSSsCSí ÍJíSSosdo momento, com uma defesa sólida e ataque mais rápido doStame apesar da ida de César para São Paulo. E muita gente acreditava mesmo queo nSteh dè sábado à noite em São Januário iria ser apenas um duelo entre a linha do-AiSicí e a defeíL dc-Fluminense. Em parte, assim foi. Acontece porem, que a defesatrSSor exibindo-se numa partida de gala anulou todas as investidas dos rubros, num-t ¦, i"va -¦/ '

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    O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 21 de julho de 1944 Página 6

    -; •-¦:¦'. ¦¦¦fç, «bs3ks»9

    mm. sÜfe d&maffi tSShmuM

    — Até a última rodada, qual foi o "score" mais **aperta-

    do" registado I— 0 goal de Biguá, contra o Botafogo— Em 1930, num

    Fia- Flu (5x2), umplayer fez um tentocom idênticos carac-terístieos... Quem íoi 1

    8 — Qual é o espor-te nacional do Cana-dá t

    4 — Um ator cario-ca muito conhecido jájogou football peloSão Cristóvão. Sabe onome ?

    BASEBALLERbLATINO - AME-RICANOS NOSEE. -UU. — É COS-cume, nos Esta-dos Unidos, aoi n a u gurar-se atemporada de ba-^eball, que o pre-sidente em pessoaou, na sua a us ene ia, o vicepresidente, lancta primeira bola

    do camarote presidencial Não obstante aguerra, mais uma vez se efetuou essa ce-rimonia, ao iniciar-se o campeonato desteano. :Foi o vice-presidente Wallace que deuinicio á partida e a bola que arremessou tevea rebatê-la o "pitcher" venezuelano Ale-xandre Carrasquel

    Não é mera casualidade o breve episódiocom o baseballer sul-americano Ocorre quea voragem da guerra levou para as frente'de batalha os expoentes do esporte dos Eò-tados Unidos, o que ofereceu grandes oportunidades para o aparecimento de despor-tistas latino-americanos Na temporada encurso eles são contados em número consi-deravel. e alguns há que mal pronuncianainda em inglês as fases e apetrechos d:jogo. São do nosso continente a maioria desplayers do Club de Washington, e, entreeles, destaca-se pela sua destreza, o perua-no Armando Massaus. Cubaé também representada pordois autênticos "cracks": —Tomás de La Prug e Napo-leon Reyes. Há vários daAmérica Central, mas apenasom possue "cartaz": LuisOleno, "autfieder" de umteam de Broklyn.

    iiií y Liiiu«»Carlos Milstein

    Botafogo x Bangú.Este e outros erros do juiz

    Carlos Milstein quase que de-ram razão ao DepartamentoMédico da F. M. F., que o ha-via cortado por falta de vis-ta. Realmente o juiz CarlosMilstein parece que não en-xerga bem...

    Foi preciso a intervençãodo bandeirinha Durval Cal-deira, por sinal também cor-tado em exame de vista, paraque. resolvesse, advertir, osáois elementos. (O GLOBO)• » .

    ... cabendo a Carlos Milstetn a arbitragem, que foi de-feituosa e imprecisa, inver-tendo penalidades e consen-Undo na prática de logo vio-lento. (FOLHA CARIOCA) .. * •

    Até a validação do tercei-no goal do Botafogo, a suaatuação foi excelente. De-pois, na segunda fase, falhoupor não ter coibido o jogo vi-olento posto em prática poralçtins players. (A NOITE). . .

    ... nada viu, sendo que notento decisivo conquistadoem visível, impedimento porFranquito, S. S. falhou la-nentavelmente — (GAZETADE NOTICIAS) .. . .

    Carlos Milstein — fraquis-simo. — {DIÁRIO DE NO-TICIAS) . . . .

    ...andou bem até a mar-cação do terceiro goal bota-,foguense. Depois, comprome-teu-se bastante com marca-ffCes erradas e uma toleran-da evangélica quanto ao jo-go violento. —¦ (CORREIODA NOITB)

    5 — Dois grandesatletas: Lingenfeldere Yabtorno. De q u epais ?

    (Respostas na pg. 14)

    ^ggÊttjk

    ••¦¦ .vi/: '.-¦-,

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    Paipite— Imagine se não

    fôssemos aliados,

    — hein l —

    MARCHA DO TEMPOr^ f

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    i ;u xiinvAimmo ábbitku... —O iuiz Vargas NHto com as madrinhas.

    HA mais de um juiz — diante das eri-

    tieas implacáveis c impiedosas chi Im-prensa — fez esse comentário amarga"queria ver um desses cronistas metidos

    doulrinadorcs com um apito na boca" Sincm muitos casos, náo podcrfca haver viny.nu, imelhor. Porque se há uma profissão lograi ié a de "referce". Quando não corro o rÍM'>do receber um tijolo (ou outro material oòntundente) om pleno crânio, pode contar comos piores insultos-, A começar dc "ladrão"daí para baixo. Apesar de tão considerareie dosanim.uloras perspectivas o presidem.Vargas Notlo não fugiu a um convite paraarbitrar uma partida. Hepois dc jogar fooíbali, dirigir teams, dirigir entidade e alndatuar como cronista o "presidente da vitoria"(Itiis experimentar as emoções o os riscos chiarbitragem, Pensam que perdeu a sua fleum •verdadeiramente britânica ? As fotos que du-Iram estas linhas desmentem formalmente es-sa hipótese, Nem sequer o charuto o árbitroabandonou enquanto fazia as marcações emantinha a pulso a disciplina durante o joj4>:entro as equipes dos gabinetes da Justiça c di>Trabalho Náo houve invasão de campo, nemameaça de agressão, Com as madrinhas, :ii-Indo dos dois quadros, o "presidente da vitoria" agiu como um autêntico árbitro.

    '!

    e com a justiça.

    EMBORA tendo retardado o inicio da pai -te final do campeonato da cidade porconveniência dos seus serviços interno.

    perturbados pela mudança da sua sede, agorainstalada no 14.° andar do Edifício Martineili, kAvenida Rio Branco 108, a Federação Metropo-litana de Basket procedeu terça-feira última súsorteio dn tabela. O certame está com a su.i da-ta inaugural fixada em principio para o cüa 1.°de agosto, com rodadas de três jogos às terças •sextas-feiras, cie forma que as datas do turnoserão as seguintes:

    1." rodada — 1.° de agosto — Tijuca x Fiununense — Aliados x Riachuelo — América sFlamengo.2.R rodada — 4 de agosto — Atlética x Bota-fogo — Vasco x Fluminense — Riachuelo xAmerica.3." rodada — 8 de agosto — Fluminense xAtlética — Riachuelo x Flamengo — Tijuca :América.4." rodada — 11 de agosto — América x Flu-minense — Aliados x Tijuca — Botafogo sVasco.5.R rodada — 15 de agosto — Botafogo x Aiia-

    dos — Atlética x Flamengo — Tijuca x Vasco.6.n rodada — 18 de agosto — Fluminense sAliados — Botafogo x América — Atlética xRiachuelo.7.B rodada — 22 de agosto — Flamengo x Flu-minense — Vasco x América — Riachuelo xBotafogo,8." rodada — 25 de agosto — Vasco x Rlachu-elo — Aliados x Flamengo — América x Atlé-tlca.9.R rociaria — 29 de agosto — Flamengo x Vas-co — Aliados x Atlética •-- Botafogo x Tijuca.10." rodada — l.° de setembro — América xAliados __ Fluminense x Botaíogo — Riachuelox Tijuca.11." rodada — 5 de setembro — Fluminense •¦Riachuelo Flamengo x Tijuca — Atlética

  • O«LOBOSPORTIVO Sexta-feira- 21 de julho de 1944 Página ?

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    I *_f_fA' cerca de um ano, o ambiente em Álvaro Chave.-tmTÊ andava quase irrespirável. Atmosfera pesada caia

    | JML sobre a montanha esverdeada que circunda o pe-Lueno mundo pitoresco do aristocrático clube. Cercava eKsaia no gramado, inundando tudo.I- Aauela velha harmonia, símbolo de uma época que seItridírziu por vitorias magníficas, perdia-se e se compro-Krtetia naiconversas de portas fechadas, senão nos co-Kilctíos e olhares que significavam desconfiança e de[[•espero. _ _ _

    O team não correspondia. Uma dúzia de vezes deixara•os vestiários para jogar partidas que, de outras feitas.Eâo passavam de um bom e inocente passatempo. Ma.*-Iiimi dúzia de vezes regressou curtindo as dores de umirevés E' verdade que de quando em quando, para ame-Fnizai* esses sofrimentos surgia um empatezinho. O emfmte/.mho raquítico, conseguido, quase sempre, a ultimaIhora' estava longe de constituir um lenitivo para as tris-Itêzas e os desenganos dos homens que não conheciamIbem irritavam por outra bandeira que a das três cores• * «

    Depois foi realizado um esforço para evitar o mal inaioiiNaquele ambiente de derrotas e empates, alguém se lem-fbrou de que o mal não devia ser assim tao incurável co-imo se pensava. O Phuninense era, afinal de comas, umpclube que primava pela organização. Sempre fizera asfcolsãs melhores que os outros, sempre tivera os mais ia-Imosos cracks e o técnico mais competente o diabo tlaue os maus espíritos batiam na testa e aumentavam sIcònfus&o sob a alegação de que o

    "coach" era famoso elaue o. iouadoi-es não eram ainda os piores, realmenteIpco Outros argumentavam que podiam não ser rum:ide todo para o scratch, mas que já não serviam para cfclube Estes andaram próximos da verdade. A bem

    di-fizer, estiveram certos

    Foi ai que o Fluminense, entre meio desesperado e meiIdominado pela mania de perseguição, contratou WaldeI mar Celestino e Plpí. Como tinha necessidade de fazeiialguma coisa fez isso ! Os três não eram desconhecido*-Ido' público, mas em São Paulo

    -'andavam por baixo"Waldemar ,por exemplo, não jogava desde que o São Pau-Io rescindira, seu contrato; Celestino era um reserva doreserva Caieira, e Pipí — pobre Pipi I — andava vestidode "Barba Azul" quando concordou em dar o sim aoFluminense,..

    ¥ • *

    A questão é que os três vieram. Vieram, estrearam....mas não "pilharam" uma ! "Que passara conosco? Otorcedor puxava os cabelos, irritava-se, blasfemava e ar-

    ¦ànàva "barulhos" nas tribunas. Aquilo nem parecia u-'.-Fluminense de outras temporadas ! Um deles, por ter sidoHniulto exaltado, acabou levando uns esfregões para deixai

    de ser "ondclro"... Resultado; ficou com o nariz quebra-do e não foi se "queixar ao bispo". Entrou pelo gabinetedo presidente Mario Polo para testemunhar a sua revol-te em face do que vislumbrara e recebera dentro da-"frontearas agrestes" de seu amado clube !...

    * •Naquela tarde, os jogadores ainda se serviam das por-

    tes dos lundos para penetrarem na sede. O portão cen-itrnl estava reservado apenas aos associados. Os em.pregado^ teriam que se servir da última entrada, que erarpor onde passavam os estranhos e a bagagem... Por issoeles não viram o torcedor chorar e não assistiram o pre-Bldente declarar que tudo Iria mudar, inclusive....*. •

    Não vale a pena contar, ainda, o que se passou entre csidente e o torcedor acidentado. Relataremos primeiro

    que se sucede» entre Renganeschi e o Dr, Gastão SoaresMoura. O vice-presidente, sob o peso de mais um revés.

    lécimo segundo de uma serie de apupos e assobios — chamou o zagueiro argentino á parte e perguntou-lhe qutJustificativa poderia, ele. Renganeschi npresentar, par;

    ^y^yy^y^oMB para cqm^^T "~j

    ^y^y^/ praxes um /xaac,o oe \

  • não

    não ficou muito conformado, tendo dado

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    DE UM MATCHUM JUIZ MOROSO

    COM O EMPATE, OI DEMONSTROU QUEJIRINDO ENERGIASÍDÍNHO, OS HOMENS

    E APENAS BIGUA',IA PARA OS RUBRO-•GROS

    Cristóvão e Flamengo re-no

    'mna festa de tradição.

    de, é nisto que se diga olocupletou as sociais do

    rquibancadas. não esperavapieCo aiâ e o esforço dos

    .-.s equipes. K' certo que ojmtnumo expressivo sobre'a

    vitoria de Álvaro Chaves• a-expressão de um "pia-

    modo !.;eral, nem o Fia-ires* quatro tentos, nem o

    :ua^re:í-r!: c-m íHl minuto¦¦

    reêe&o que as 'rentes aflui-o. Os flameni-os o morosos¦ ao uiiadro e o- sanoristo-Mlde ('-heiaria o desencanto

    ¦t;'Í*t»:; Hi-õo: ce football no

    '.FICOU TROVADA:••DISTANCIA-S5- CADA.\©JCAMPFONATOeu'ft airp; > Co de ter con-SO.'íè dito.OTiftí V ¦' T;~' eu.- a:"iHa ire

    BOfOi- di- ;;•¦"; o d.c-minad ':;

    'èjg,Qa;rCo. Não obstanteriddfcmie ;-.'v, oportunidade: em>'(iua.-: .• -uüiv :, alarimin-team, e som embalo, existo

    . ele' n.io e o me..mo. Quem

    .entemenu-, é o todo muro-fe< atàe.i som ponta direita.arda existo --pro-fonna", t*ia oiensiva fim dependendo^-atenar avança; o finaliza-é 6 pobre diabo do

    "onze".> .oppsideramos tão abaixo,

    ;.!*rasf]>t'ssihíli(ia.ut-.s de erackVtfaTdo quo foram, tòir sitiorjppqaouio o medío, que. do..: afiteudido. só rest;i a*x-nas

    UOfCUtnprimtuHo das deter-e lavio costa.

    . ffàe vai. ã ehaneha, é. evi-¦Talha no trabalho de neti-:...:Comanduji!o contrários, de-

    .«a empenho e apenas com¦vibotbnll exige altro mni

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    Á atuação dos jogadores

    AS notas dos jogadores do

    prelió de São Januáriosão as seguintes:

    FLAMENGOJurandyr TNilton 8Qulrino 6Bisuâ 9Bna 9Jayme TJacy 6Zizinho *Pirillo 6Peracio TVcvé *

    SÃO CRISTÓVÃOVeliz *Pelado 1Mundinho |índioEspéron JCastanhcira • • *Santo Cristo |Alfredo «João Pinto . •• »Nestor • • • • •Walfredo *

    TOTAISFlamengo .-.'. J~São Cristóvão m

  • Página 10 Sexta-feira, '_! de julho de 1944 0 «LOBO

    SPORTIVO

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    A saida da prova de 7."> metros, moças

    MENUNAS1.» prova — 50 metros rasos — Vencedor,

    Ivany Medeiros (Fiu) — 7"1; 2.° lugar, Hen-ny Hastreitter (Flu) — 7"6; 3." lugar — Mi-quelina Marinassi cs&o Paulo); 4.» lugar.Lourdes Lopes (S. Paulo). 2.** prova: Reveza-mento de 4x50 ms. — Vencedor; Turma doFluminense (Hemiy Hasttreitter, Mary Pukuy.Wanda Brunow e Ivany Medeiros) — 28"8;2.° lugar: Tui*ma do São Paulo F. C. (_our-des Abreu, Hercilia Simões, Carlota Kellneie MiqueUna Marinacci-) — 29 "1.

    3.» prova — Arremesso da pelota — Ven-cedor, Catharina Harfcmann (Fluminense) —50 ms. 62; 2." lugar, Neyde Briss (São Pau-Io F. C-) — 50 ms. 10; 3.° lugar, SuzaneConrad (Fluminense) — 46 ms. 54; 4.° lugar.Dolly Petta (Sáo Paulo) _ 45 ms. 39. 4.11prova — Salto em altura — Vencedor, Bri-gltta Von Raumer CFluminense) — 1 m. 30;2.° lugar, Suzane Mach (Fluminense) —l m. 25; 3.° lugar, Carlotta Kellner (São Pau-Io) — l m- 25; 4." lugar — Miquelina Ma-rüiacci (Sã0 Paulo) — l m. 25. 5." prova -Arremesso do disco — (Não marca ponto) —Vencedor, Eva Konrad (Fluminense) —23 ms. 00; 2." lugar — Meiga Cardoso pinto(Fluminense) — 18 ms. 86. Nfto competiu o^ão Paulo F. C.

    MOÇAS1.» prova — 100 metros rasos — Vencedor

    Erica Sauer (Flu) — 13"6;"2.° lugar — Cter-t rudes Morg (São Paulo) — 13 "6; 3.° lugarL.yBette Luz Regina (São Paulo); 4.° lugar —Ziléa Ribeiro Lemos (Flu). 2.» prova — Re-vezamento de 4x100 metros — Vencedor; rur-ma do Fluminense (_J de Castro. Erica Al-berti. Erika Sauer e Ziléa Ribeiro Lemos i —53"7; 2.° lugar; Turma do São Paulo (ElisaMartins, Ingeborg Morg, Oertrudes Morg eLysette Luz Regina) _ 54"6. 3.* prova — Sal-to em altura — Vencedor, Irmgard Niellni:(Fluminense) — l m. 40; 2." lugar, ElisaMartins (S&o Paulo) — 1 m. 35; 3.« mgnrBabet Zoet (Flu) — 1 m. 30; 4.» lugar, Ger-trudes Morg (São Paulo) — 1 m. 30. 4.» pro-va — Salto em distancia — Vencedor. EricaAlberti (Fluminense) — 4 ms. g_; 2.° lugarLeda Ferrão (Fluminense) _ 4 ms. 69; 3.°lugar. Oertrudes Morg (São Pauk»4 ms. 62; 4.° lugar, mreborg Morg (S. paulo).4 ms. 50. 5.11 prova — Arremesso do disco

    Vencedor, Ana Maria do Couto (Flumi-nense) — 29 ms. 4g: 2.° lugar.* mah Busta-mante (Fluminense) - 29 ms. 38; 3.° lugarNTichme Aidar (São Paulo) — 29 ms. 08:4.» lugar, Johanna Wrede (são Paulo) —18 ms. 11, 6a prova — Arremesso do pe&.Vencedor. Brigitta Mach (Fluminense) _o m,. 36 _; 2o lugar, Nlchme Aldar 'São!>aulo> — 8 ms. 40; 3o lugar, Ruth Stume!Fhiminense) — 7 ms. 87; 4." lugar, _else-'otte Elchler (São Panloi — 7 ms. 42

    JtTVENts1.» prova — 75 metros rasos Vencedor.

    Carlos F. Morisson Almeida (Fluminense) —8**8; 2.° lugar, Newton Andrade (Sáo Pao-

    ky — 9"; 3.o lugar. Feü_ J. M. Calleri(Flu); 4.« lugar, Antônio C. Mendes iSàoPaulo). 2* prova — 300 metros — Vencedor,Clodomir Barbosa Moreira Lima (Flumi:u-ti-se) - - 3S'*9; 2.» lugar. Edmundo A. Valente- 37"5; 3." lugar, Edman A)-re$

    4.° lugar. Jn*,-me V. Carvft-(São Paulo)(São Paulo»lho (Flu).3." prova —— Vencedor

    Keveaainento de 4 x 75 metros— Turma do Fluminense (Jay-me Faa-biaz. Felbc J. — M. Calleri, Carlos P.N. Brito e Pedro Paulo Pareto) 34**6. —2.° lugjar — Turma do Sâo Pauio (EdinanAbreu. Newton Andrade, Ruy do Valle e Ed-mundo A. Valente) — 35". — 4.a prova —Arremesso de dardo — Vencedor _ jase An-gelierri (Sfro Paulo) —. 46m.s.6ü; 2.° lugar —FVancisco Mezzaicappa (São Paulo) — 46ms.94;4.° lugar — Enio Besouro Ointn\ (Fluminen-se) — 41ms.94. 5.» prova — salto em dlstan-cia — Vencedor Carlos F. Mourisson Al-meida( Fluminense) — Om.s.42; 2.° lugar —Carlos ._i>erto F. n. de Brito (Fluminense)— 6ms,01; 3.° lugar — Ruj' Vale Nogueira(Sãr^Paulo) — 5ms.98; 4° lugar — Octa^oDeciò*Marlotto (Sao Paulo) — ftm.s.38; 6,"prova — Salto em altura — Vencedor —Amando 1. Vasooncellos (Fluminense —lm.65; 2.° lugar — Luík O. da Silveira (SaoPaulo) — lm.65; 3.° lugar — Fernando Ce-sar F. da Cunha (Fluminense) — lm.65; 4_*lugar Oct«vto D. Mtiotto (São Paulo) —lm.65. í»

    CONTAO-EM DE PONTOSMENINAS — Fluminense, 33 pontos; SaO

    Paulo, 16 pontos. MOÇAS — Fluminense, 4«pontos; São Eaulo, 25 ixmtos. JUVENIS —Fluminense. 4r pontos; São Paiüo. 30 pontos.C-ONTAGEM DA OLIMPÍADA — Fluminen-se, 9x0. Resultado da segunda parte da com-petição em disputa da m Olimpíada Tricô-Íor entre o S.o Paulo F. C. e o Flumi-nense F. C.

    NOVÍSSIMOS100 me« _, rasos — Vencedor — Carlos

    Frederico Morrisson de Almeida (Fhunincn-se) — llfi4; 2° lugar —(São Paulo) — 11"5; 3.°drade (São Paulo*!; 4.°Alves Netto (Fluminense)tros rasos — Vencedor

    Eduardo Mezzacappalugar — Newton An-lugar — José Marta

    Prvoa de 300 me-Mareio Mendonça

    de Carvalho (Fluminense) -— Evald Silva (São Paulo)gar — Vítor Neubren (São• ArnaldcW-jambertmetros —

    ~7 encexlor

    iSão Patilo) — 9'36"2;de Souza«4São Paulo)

    - 37 "8: 2.° lugar— 37**9; 3.--» lu-

    Paulo): 4." luaar(Flu). Prova de 3.000- Emanuel s. P*-art°

    2.° lugar sylvlo B- 9*37"4; 3.° lugar —

    Jorge Eugênio (Fluminense); 4.° lugar —João Alves Cavalcanti (Flu). Prova de revê-í-amento de 4x100 metros rasas — Vencedor— Turma do Fluminense (Clodomir Bíq;i»-saMoreira Idma, Tamoto Mat»u

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    O GLOBO SPORTIVO Sexia-feirn, 21 de julho de 1944 Página 11

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    vitoria paulista no HtpíHF^TxvT.'7J- "-¦¦"x:^7?7.X:>>:"¦ Xv\f.V>-.' .'-'XX

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    2 Prova de salto em extensão — Vencedor — E.Xci Süv-.s. tsãoPaulo) — 6ms.õ6; 2o lugar — Jayme Greenhalgh (Fluminense)— 6ms.07; 3o lugar — Nelson CorradI (São Paulo) ~ tíms,07;

    lugar — Carlos Alberto N. Brito (Fluminense) — 5ms.í»9.Prova de salto em altura — Vencedor — Kurt Zoet (Fluminen-

    _te) — lm.70: 2" lugar — Rodolfo Winchitz (Fluminense) ¦ lm.70;lugar — Mario Salvador (São pauk» — lm.G5; 4° lugar -¦ Nei-

    n Corradi (Si: o Paulo) — lm.60.Prova de salto com vara — Vencedor — Euclydes Simões Ba-

    ita (Fluminense) — 3ms.20; 2" lugar — Luiz Cláudio Guimarãesusada (Fluminense) — 3ms.20; 3o lugar — Hélio Lobo (São Pau-

    ) — 3ms.20; 4o lugar — Mario Kassavara (São Paulo» - Sms.10.Prova do arremesso do disco — Vencedor —' Heüo Rubens Vaz

    Je Mello (Fluminense) — 35ms.99; 2o lugar • Antônio Rios Lopesfluminense) — 35ms.89; 3o lugar — Augusto Kuller (São Paulo"»;" lugar — Otto A. Schen (São Paulo) - 28ms.87.

    Prova de arremesso do peso — Vencedor — Jse Flori-mo Ro-p_rlgues Peixoto (Fluminense) — llms.77; 2o lugar -- Alirio (Vian-

    (Fluminense) — llms.64; 3o lugar — Augusto Kuller (São Pau-) — 10ms.78; 4» lugar — Otto A. Schoen (São Paulo) — lims.10

    QUALQUER CLASSE

    Prova de KM) metros rasos — Vencedor — José Bento de Assistmlor (São Paulo» — 10"7; 2o lugar — Hélio Tavares (Fluminen-

    be) — 10"í); 3" lugar — Renato Bastianon (Sco Paulo); 4° lugar —Jpfelio Dias Pereira (Fluminense).Prova de 400 metros rasos — Vencedor — Mario Pini Sobrinho'(São Paulo) _ 50"6: 2o lugar — Eduardo dl Pietro 'São Paulo) —filH"2: 3° lugar — Celso Corrêa (Fluminense»; 4o lugar — Franciscopfp. Silva (Fluminense).

    Prova de 110 metros, barreiras - - Vencedor - - Nestor CastelofÍBranco Tavares (Fluminense» e José Júlio Moraes Queiroz (Flu-minense) (empatados) — 15"3; 2" lugar -- Floriano Cordeiro «Sao

    Paulo»; 4° lugar Carlos Schoerf (São Paulo).Prova de 1.500 metros — Vencedor — Agenor Silva «Sao Pau-

    «o) — 4'9"8; 2- lugar — Geraldo Pinto (São Paulo) — 4*9"9; 3° lu-ligar — Jacyntho Moura cios Santos (Fluminense); 4o lugar -- Cas-

    torino Nunes de Brito (Fluminense).Prova de 5.000 metros — Vencedor — Minervino de Souza «São

    IfPaulo) — 16'01"9; 2" lugar — Germano Belchior

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    Página 12 Sexta-feira, 21 de julho de 1044 0 GLOBO SPOBTIVO

    ipeonato ainda nao esta8u S&^ -wwsrf f -p f i n i Cf o/2

    Sw*** ' ^*P*"

    S primeiras rodadas do campeonato foram pontt-JJiadas de surpresas. Após o desfecho do Muni-cipal, quem poderia prever a situação atual doò

    «ilibes na tabela ? Como explicar a queda do Vasco, amcensão vertiginosa do Fluminense, a posição privile-giada do Canto do Rio ? E o Flamengo que ainda nãoacordou para o campeonato ? E o América que apesarêe vencido pelo tricolor continua com o

    "cartaz" altc ?Os torcedores dos clubes andam experimentando toda

    corte de emoções. Ora sobem às nuvens, em êxtase, oraGaem daquelas alturas sem paraqueãas nem nada. As

    FLAMENGO AINDA NÃO PRODUZIU O MÁXIMO

    FLAVIO acua que não se deve precipitar julgamentos, nem arriscar prog-

    nósticos temerários.— O que estamos assistindo é apenas o começo de uma longa e árdua cam-

    ganha e na minha opinião, tudo indica que muitas alternativas sucederão antesoue se deilnam as posições dos candidatos mais sérios ao título

    Quanto aos comentários que estão suscitando os primeiros resultados, valeobservai a variação na corrente das opiniões^ Apósji conquista do

    expansões delirantes de entusiasmo, sucedem as maisnegras sensações de abatimento moral. Nessa marchahaverá uma "cardio-epidemia" (perdoem-nos o neolo-qismo) antes de terminar o campeonato

    Mas e preciso não esquecer que foram disputadas ape-nas três rodadas no certame oficial e que não se justi-ficam, por enquanto, atitudes de desespero ou de triun-fo prematuro. "O campeonato ainda não se definiu" —é o que vão dizer nesta reportagem Flavio Costa, GentilCardoso e Ondino Viera.

    POR QUE O

    penaMuni-

    i títul^ToiIsecütívJ^conquistâdo nesta temporada o Vasco era oSoui-favorito. estava absoluto; agora seu cartaz desceu de forma demasiado brusca,oerdendo todo brilho; o Fluminense que náo formava entre os contendores deSS£ apóí a vitoria sobre o América passou a favorito. Um leigo poderiaadmitir tais oscilações na balança da torcida, mas um veterano como eu nao sedeixa iludir o Vasco atravessa uma má fase, o que é perfeitamente natural evoltara, sem dúvida alguma, a ser um adversário formidável; o América post-der-nota continua a merecer todo o respeito e o Flamengo — se bem que nao seja ml-nha intenção contar bravatas - ainda não teve ocasião de demonstrar suas possi-

    Fala-se na necessidade de Coletta adaptar-se meinor ao team, mas o prepara-te rubro-negro frisa que a defesa não preocupa a direção técnica.

    — Quem observar a constituição do team do Flamengo nos treinos perceberátocilmente onde está localizado o nosso calcanhar de Achiles. O ponto fraco é oatenue e Isso porque não conseguimos treinar a ofensiva completa: Quando treinaPeracio, nao treina Zizinho. há sempre um ou dois ausentes. Por que? Ha quatroatacantes convocados e nunca sabemos com quem podemos contar, Uma vez resol-sido esse problema e o team retomar o ritmo normal de treinamento, seu nível deBBOducao imediatamente se elevará e o Flamengo, logicamente voltará _a ser ocandidato temível de sempre. De qualquer maneira é cedo para previsões e os«ssultndos iniciais não devem constituir base para prognósticos definitivos

    AMÉRICA ESTÁ PLENAMENTEO SEU TEAM

    SATISFEITO COM

    ifSESNTIL acentua que aguarda sempre tranqüilo o jogo com um grande clube:%$— Vencer ou perder é o desfecho natural de um cotejo de grandes propor-

    gões o qualquer que seja o resultado — desde que os contendores tenham atuadobem — é honroso para ambas as partes. Principalmente sendo antagonista umMuminense, com uma defesa que não teve uma falha, anulando todas as nossasInvestidas. Mas de qualquer maneira, proporcionamos ao público um espetáculo desuperior qualidade técnica, de nivel mais elevado ainda porque a arbitragem, ameu ver, esteve impecável.| O "conch" rubro salienta que o moral do team é excelente.E não podia ser de outras forma, porque todos atuaram bem, cumpriramA risca as minhas determinações e molharam a camisa. Não há, em absoluto mo-tívo para drsânimo, cair para um adversário corno o Fluminense se mostrou na-Qoela noite foi até unia honra. Vamos tocar para a frente.Mas Gentil não esconde o seu ressentimento diante de algumas críticas à "per-temance" do quadro que dirige.Falam em ausência de técnica, concedem no máximo "entusiasmo". Fran-eamente, Já não sei mais o que significa técnica. E* preciso que alguém me escla-reça. No entanto, os que mais criticam a nossa atuação reconhecem que usamostto toda sorte de trama para vencer a defesa tricolor. E o que são todas as moda-lidades que empregamos, deslocamentos e táticas senão recursos técnicos? Dizemque a nossa linha dianteira é a mais inofensiva apesar da há longo tempo virmantendo a media de três goals por jogo. Só por que contra o Fluminense nãotirou o zero do placard? Então, náo valem nada 17 corners praticados pela defesatxicolor, sendo que onze por Batataes contra 6 do América? As vezes sinto-me de-¦animado, com vontade de largar tudo, diante de tanta injustiça. Dirijo um apeloaos cronistas para que me expliquem o que é técnica porque depois de velho es-«m, desaprendendo... Mas não adianta que não curvo a cabeça ao desânimo. Es-teu satisfeito com o meu r.eam

    A QUEDA DE RENDIMENTO DO TRI-CAMPEÃO

    MUITA gente não compreende como é que o Vasco após conquistar trôs tltu-

    los consecutivos anda tão por baixo no campeonato. A reação de unia parte-

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    aalaaWaaaaaaaaa1 jia^aaMMWMlWWistf'¦ r

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    J MA forte seleção pode ser orgaiil-^_J zaila para o team da semana. Aexcelente performance da equipe tricô-íor, no prélio com o América, facilitou otrabalho do organizador que aproveitouseis players do Fluminense, dois doFlamengo, dois do América e um doSão Cristóvão. 0 scratch da semana ó oseguinte: Batataes; Norival e Gritta?Biguá, Bria e Bigode; Pedro Amorlm,Bnztarrica, João Pinto, Lima e Pinhe-gas.

    BIUS @ D £, O C1A€ÍA despeito da sensacional períormau-

    ce de Batataes, Bigode é o crack da se-mana. Atraiu quase que completamentea atenção do público, arrancando aplau-sos a todo momento.

  • l«fc*^W»S^JíK»

    O GLOBO SPORTIVO

    1111>¦• ; v .. ¦

    M mm g j;

    CUMPRINDO

    a sua terceira rodada, o campeonato dacidade ofereceu a queda do líder, América, e a ascen-são de dois novos ponteiros: o Fluminense e o Canto

    I *m Rio ambos com um só ponto perdido em três jogos dispu-¦todos."Os detalhes da etapa vencida no sábado e domingo

    ^^FLUMINENSE 3 x AMERICA 0 — Local: São Janua-rin Renda- Cr$ 145.882,60. Juia:' Antônio da Rocha Dias.ÇrPliminar'— Fluminense, 3x1. Goals de Pinhegas e Mag-nnne* na primeira fase, e Pinhegas na segunda Manecocobrou um penalty de Spineli, que Batataes defendeu bem.rjc teams foram estes:

    FLUMINENSE — Batataes, Norival e Morales; RaulRodrigues,' Spineli e Bigode; Amorim, Baztarrica, Magno-

    I nes, Simões e Pinhegas.AMERICA — Osny II. Benedito e Gritta; Itim. Danilo

    , Amaro; China, Maneco, Rebolo, Lima e Jorginho.FLAMENGA 2 x SAO CRISTÓVÃO 2 — Local: São

    jnrmario Renda: Cr$ 53.560,00. Juiz: Guilherme Gomes.Pre minar -Sâo Cristóvão, 2x0. Goals de Nestor e Pe-racio na primeira fase, e Santo Cristo e Pirilo (de penalty)na segunda. Os teams formaram assim:

    FLAMENGO — Jurandyr, Newton e Quirino; Biguã.Bria e Jayme; JacyT, Zizinho, Pirilo. Peracio e Vevé.

    sao CRISTÓVÃO — Veliz. Pelado e Mundinho; Índio,Esperón ei Castanheiro: Santo Cristo. Alfredo. João Pinto,Nestor e Valfredo.

    VASCO 3 x MADUREIRA 1 - Local: Conselheiro Gal-vão Renda- Cr$ 46.825,20. Juiz: Mario Viana. Preliminar_ anPate 2x2 Goals de Isaias e Ademir, no primeiro pe-riodo. e Ademir e Nilton, no segundo. Os teams foram estes:

    VAcro D\ GAMA — Roberto. Rubens e Sampolo; Al-íredo IL Bera:cochsa e Argemiro: Djalma. Lelé. IsaiasJair o Ademir.

    MADUREIRA — Alfredo, Rubens e Apio; Araty Nilton8 Esteves; Jorginho, Bidon, Durval, Waldemar e Murilo.

    RO-rAFOGO 3 x BANGÜ 2 — Local: General Severia-no Renda: Cr$ 9.223.00. Juiz: Carlos Milstein. P-elimi-nar -Botafogo. 6x0. Goals de Joaquim, Heleno Otacilio.Geninho e Franquito, todos no primeiro tempo. Os teamsformaram assim:

    BOTAFOGO — Ary, Ivan e Laranjeira; Negnnhao, pa-petU e Zarcy; Walter, Gcninho. Heleno, Franquito e

    Regi-naldo.

    BANGú — Robertmho. Büulu e Paulo; Mineiro. Cáitoca« Adauto; Antônio, Balelro, Nadinho. Otacilio e Joaquim,

    CANTO DO RIO 3 x BONSUCESSO 1 — Loc*K CaloMartirvs. Renda: Cr* 8.915.60. Jute: José Pereira Peixoto.Goals de Vadinho e Geraldino, no primeiro tempo e Sil-Ttdrinha e Carango, no segundo. Os teams foram estes.

    CANTO DO RIO -- Odair, Nanatti e Haroldo; Oualter.Ely e Grande; Pascoal «Geraldino), Carango, Geraldino (de-oois Pascoal), Pedro Nunes e Vadinho.

    BONSUCESSO - Jacy. Clodoaldo e Toninha£ BoUnh aTelesca e Careca; Inocencio, Irineu, Bolinha n, Sllveirinhae Waldyr.

    A SITUAÇÃO DO CERTAME

    1° lugar — Fluminense e Canto do Rio, com um p.p.:r lugar-Vasco, América e Botafogo, com dois pontosper-didos- 3° lutrar — Flamengo e São Cristóvão, com três pomos,SoVKxgai- Madureira, com quatro poruos^erdi-dos; 5o lugar — Bangú e Bonsucesso, oom seis pontos perdldôs.

    RENDAS

    Primeira rodada 9jf«*¦-

    0uioto

    «>

    UmIV

    li-

    e-t*3

    wParecia uma Tesourade jardineiro \*

    Essa constante sensação de cansaço, essa

    impressão de peso excessivo nos objetos

    mais leves e mais comuns, essa dificuldade

    em fazer o menor esforço, costumam ser

    sintomas de fraqueza geral, conseqüência,

    muita vez, do sangue desnutrido. Para

    enriquecer o sangue, o Vinho Reconsti-

    tuinte Silva Araújo, devido a sua fórmula

    científica, é empregado e recomendado por

    várias sumidades médicas.

    Contém peptona, quina e cálcio, elementos

    que o tornam um tônico precioso e um

    esümulante poderoso do apetite. Expe-

    „.Mas bastou o nso do Vinho

    fíeconsiituinte Silva Araújo paradesfazer essa dolorosa impressão*

    rimente usá-lo regularmente durante doi»

    meses. O Vinho Reconstituinte Silva Araújo

    vem sendo empregado com sucesso há mais

    dc cinqüenta anos. Use-o e poderá aprovei-

    tar também dos seus excelentes resultado*

    Iiüill/iii*-iiV".'«-.ii_i

    FAÇA ESTA EXPERIÊNCIA.Só LHE FARÁ BEM.

    O ilustre Prof. A. Mac Dowell escreve»*

    ...-Confirmo o que escrevi I

    em 1922- os boas remédios náo

    saem de moda; assim acontece

    ao Vinho Reconstituinte Silua

    Araújo, consagrado petos fr«m-

    des nomes da Medicina".. -LajÉK^^JgH

    SUMA V •¦'O TÔNICO QUE VALE SAÜDE

    JlW.I.

    _ m\ssl%m\ »»ac;í«Ademir, Isaias, PirUo. Geraldino, Otacilio e Nestor. comg-goalS cada"um; 5" LUGAR - Amorim. Oeiünho. Vm™;Heleno, Franquito, Santo Cristo, Baztarrica. Blguá ™o,Caíango, Joaquim. Nilton, Jair, Pedro Nunes,.Vadinho. Moawr, Alfredo, Silveírinha, Durval, Murilinho, Peracio e SantoCristo, com um goal cada um.

    GOALS CONTRA

    dodoaldo (do Bonsucesso) — Um»

    ARQUEIROS VAZADOS

    1° LUGAR - Robertmho (Bangú>, com. 14S^: ^ LU-GAR - Alfredo (Madureira), com 11 goals;: 3 L«°^0.Jassey (Bonsucesso), com oito goals; 4o LUGAR —«W^w»tafogo), com seis goals; 5° LUGAR - Jurandyr 7ahot (Juventus), Farid (Comer-

    S3f^£&&ssrs& sãssa Santista, de penalty) — Um goal.

    GOALS CONTRA

    Quirino (Portuguesa SanUsta).Rodrigues (Comer-

    ciai). Celso (Portuguesa de Desporto) efe°rdl(Juventus) —Um goal. Ditáo (Juventus) e Florindo (S&o

    Paui0) — Dois goals.

    ARQUEIROS VAZADOSDutra (Portuguesa Santista) -2^^s;Jlobert^o

    Sr5 ,sH«3rFr sri, íb?eS?^oToerhftSis> i9^3^?|re(PalSS

    7^;'SeISS^ San^sU), ggj^ggg

    mrecial) — Cinco vezes; Vicente (S.P.R. —¦ ^lata»w«s- Pela (CoSmians) è Rato (Corintians)

    -~ IV& w-«? Farid (Comercial), Santana (Comercial) riáru»?S P R.) e Luizinho (Portuguesa de Desportos/

    - Dumiâea _ Vicente, Farid e Luizinho, jogadores de atam*aparecem na relação por Derem ocupado o arco durar»»

    a ausência dos efetivos.

    A SITUAÇÃO DO CERTAME

    O campeonato paulista apresenta ^f^^ff^fclassificação, por pontos ^r^d

  • ¦^¦-;i^A»is^g;--l:-t.^J^^«gi?^»- ..w»*,».^»»-

    Página 14 Sexta-feira, 21 de julho de 19440 GLOBO SPORTIVO

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    ., i.-.mo.su nino cie ouiyer, que empolgou o publicoturfisla de Maronas, obrigando Banderln a dar o máximo de suasenergias para vencê-lo no G- P- Ramirez, e que veio para o nosso

    tnrf precedido de justificado prestigio, depois cie duas carreiras que nãoChegaram a convencer, embora tenha vencido uma, surgiu domingo úl-tinio como o grande parelheiro que fora nas pistas do Uruguai. Mon-térrea] agigantou-se ao vencer o "16 de Julho", pela maneira por queo fez. O pensionista do jovem "turfman" Sr. Nelson Seabra poude dar.na tarde de domingo, a impressão real de suas possibilidades, e finemassistiu ao desenrolar da grande carreira e viu a desenvoltura com queO esplêndido tordüho finalizou o percurso, deve ter saldo convencidode que é ele a figura mais expressiva que atua em nossas pistas.

    Monterreal, que dentro de quinze dias disputará o Grande PrêmioBrasil, terá nessa tarde a grande oportunidade que precisa para solidi-ficar seu prestigio de autêntico crack. em nosso turf.

    DEPOIS DA GRANDE VITORIA

    Segunda-feira, quando ainda não haviam decorrido vinte e quatrohoras do esplêndido feito de Monterreal, pela manhã bem cedo encon-tramos, no Hipódromo da Gávea, Gonçalino Feijo e Reduzino do Freitas.Bão eles de fato os dois heróis da magnífica jornada do "10 de Julho".O jovem treinador patrício, cujo cartaz já está enriquecido por umtriunfo no G. P. Brasil com Polux, e pontilhado de outros expressivosfeitos, revelou agora, mais uma vez, sua competência e dedicação apre-"sentencio

    Monterreal em resplendente estado. Reduzino de Freitas mos-tron-se o piloto sereno e enérgico que conheemos, dando ao seu pilota-do uma direção de mestre.

    Conversavam os dois profissionais quando deles nos aproximamos.Trocados os cumprimentos, pedimos-lhes unia impressão da vitoria da¦-«espera. Gonçalino Feijó. tomando a palavra, respondeu-nos:

    Acreditava na vitoria de Monterreal, mas devo confessar que viaem Ever Ready e Corruxa dois adversários perigosas. Meu cavalo, já•gora mais aclimado, vai entrando dentro do seu melhor estado. Sendoam autêntico crack, devo ter confiança nas suas possibilidades.

    Durante o desenrolar da prova receou pela sorte do seu cavalo?Isto, propriamente, não se deu. Mesmo quando Ever Ready fu-

    glu, na entrada da reta, eu ecreditava na vitoria de Monterreal. E fuifeliz, como viu.

    F agora?Agora é esperar mais duas semanas, quando Monterreal terá de

    «ífrentar seus grandes adversários, no Grande Prêmio BrasilE você, Reduzino. que nos diz?Francamente, achava .que vencia. Monterreal, cuja campanha

    Ma Maronas todos conhecem, é um autêntico crack.Durante o percurso pensou em derrota?Por um segundo apenas.Quando?

    Um grupo de tenistas do Clube de Tênis Independência, após a realização de um torneio

    Num dos seus mais lindos cãn- esportes. E' o de que mais nos quadras da rua Barão de Bomticos sobre o Rio. que ele tanto orgulhamos!" Retiro se movimentam para íamou e exaltou. Mario Pedernei-ras teve esta expressão linda eentusiástica, referindo-se à pri-mavera:

    "E' o tempo do sol que tudo[anima-,.."

    Sim, ê o sol, efetivamente, quetraz à natureza todo o seu maiorencantamento e que tanto se re-flete na alma dos homens.

    Hermes Fontes, em "Gênese",diz com sua linguagem de líricoimortal:

    "— astro — a luz do sol

    Nos dias que correm esta saiu- nos e jogos amistosos, com ire-lar mentalidade esportiva predo- cptencla bem animadora.mina, não só nos estabeleeimen-tos de ensino, com também nosgrandes centros de trabalho.

    A Light é nesse particular, umgrande exemplo. Sua adminis-tração incentiva a prática doesporte entre o.s seus funciona-rios, tendo feito construir emamplo terreno da rua Barão de ^Bom Retiro, uma praça de es-portes magnífica, com um con-fortavel ginásio, um campo para

    Ique vos é centro, football e três belíssimas quadrasluz fecundante, luz

    I matriz!.E a luz do sol fecunda realmen-

    te no coração do homem a ale-pria de viver renovando-lhe diaa dia a felicidade de uma exis-tencia útil e proveitosa

    Também a parte social do Clubede Tênis Independência é diguade referencia.

    Há nessas reuniões um certorunho cultural, pois não tem sidopoucas as horas de arte ali rea-lizadas, durante os chás ou sor-vetes dansantes» eom a presença

    famílias e convi-dados, as quais transcorrem sem-pre num ambiente de fina dis-tinção.

    Um dos nossas escritores aflr-tnou, há muitos anos, que o es-porte deseducava a mocidade bra-sileira.

    Entretanto, o que se observa éprecisamente o contrario.

    Observou Orestano que o espor-te é o fundamento e a unidada

    de tenis.Nessas três quadras são disputa-

    das movimentadas partidas des-se elegante jogo, pelo clube deT e n i s Independência,, entidadeformada por um grupo de tenis-

    Por sso. é nas manhãs de sol tos dedicadas, funcionárias todos de medidu de todos os valoresque o carioca sente toda a beleza áas Companhias. humanos e outros sociólogos jánativa da sua terra, das suas O Clube de Tenis Indepen- reconheceram que a educação fi-praias, dos seus campos, das suas riencia, filiado à Federação Me- sica cria um indispensável climamontanhas. t. ropolitana de Tenis, tem espiritual e moral para a educa-

    E então, procura na prática do disputado inúmeros torneias or- tão da juventude, para o com-esporte, o prolongamento dessa ganizados por essa prestigiosa pleto desenvolvimento do homem,existência feliz, entidade. Assim é que, em 1943, cio cidadão, da personalidade hu-

    Destaquemos, porem, dentre os disputou o campeonato de es- mana. Não prepara, apenas, ojogos físicos preferidos pela nossa treantes, classificando-se como homem para atividades técnico-juventude, o tenis. E' a ele- vioe-campeão e no mesmo ano profissionais, mas para a vida, na

    conquistou o 3o lugar no cum- -cua mais rica e infinita comple-peonato de 5a classe, xidade.

    No corrente ano obteve ótima E é precisamente isso que secolocação no campeonato de 4a observa em todos os clubes for-

    nados pelos funcionários

    gancia de braço dado ã cultur.ifísica.

    O grande Wellington dizia, aosque o interpelavam sobre a cam-

    da

    SE «D B*%&&. ,1 — 2x1.f — Brito.8 — La cíòsse.4 — Restier Júnior.& _— Jfadadores argentinos

    — No momento em que EverReady, na entrada da reta, fugiu.Mas logo que solicitei Monterreale ele fielmente correspondeu aomeu apelo, senti a vitoria. Meupilotado ganhou bem, isto é, che-gou inteiro.

    Vários animais de Gonçalinoprecisavam trabalhar e, assim, nasdespedimos dos dois estimados evitoriosos profissionais.

    Companhia: um clima de eleva-da sociabilidade. sob o qual todosse conhecem, todos são amigos.

    Uma visita ao Clube de Tenis

    panha de Napoleão, que a bata- classe e concorre, presentemente.lha de Waterloo fora ganha nos ao de 5a classe masculina inter-campos de recreação de Eton, ciubes da mesma geração.famoso campo onde o velho Tem tido assim, como adversa-Gladstone. famoso "crickter" cio rios, as clubes mais fortes da ei-seu tempo, aos 80 anos de idade, dade entre os quais se destacam independência nos dá a seguran-preparou a sua famosa campanha o Country Clube. Fluminense, ,.a de qUe esse espírito de sadiapolítica do fim do século passado. Botafogo. Leme, Tijuca. Vasco cordialidade entre os seus sócios

    Em seu velho seminário des Canto do Rio. é um dos pontos essenciais doEstados Unidas, conta Afranio Etnfcre os seus tenistas são rea- Seu programa. E a alegria quePeixoto, o seu venerando reitor abados igualmente interassantes se not-a entre os seus sócios é adizia a quem quer que visitasse torneios internos de eqtüpes e um afirmação de valor do esporteo seu educandario: torneio americano de Duplas. como elemento primacial de tun

    — " Vamos ver, em primeiro Dotadas de magnífico sistema maravilhoso convívio entre os quelugar, o nosso ginásio e campo de de iluminação, também à noite as o praticam.

  • 7^pr

    O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 21 de julho de 1044

    Página

    lif Pf 'O FildlülICI' liiljttt-ta coisa iá se escreveu sobre Batataes. Inclusive sobre sua vida particular. O stfu

    MUÍ oín estudar láhomem feito, que coincidiu com sua vontade de casar ter um nu,desejo de estudar, ja nomem i ,4 de5CObriU| ou melhor, indicaram-lhe uma pro-

    coiistruir famdia roí assum impusera condições: as aulas com a mes-fessora; ^tes'^!X'_üaref Através dos estudos, havia uma matéria que Batataes nao co-

    ^!££ü5of» amar. Ele ipttmdeu, e logose casaram. Se.^ *«*»£tra te

    nhecia: o «^•-f£^"£i5ía~M observa uma 'disciplina Irrepreensível na sua concirna uen-

    todo na vida de Batataes, agora^ esposa, D. Yolanda, como os adeptos dc tri-

    Uo das 24 horas de Çüda^dia que *» umt h£ra turi0, 0 tempo e precioso, mister se

    campeão devem ser gr atos a e Batafcae5 sai à pesca, é bom para os nervos. De volta,

    Snm saber apro^itó-lo. De m^1'1^ substancial, imtritiva: - ovos. leite frutas De-

    D Yolanda ^^STSo, Batataes. porem, é claro, não estuda o dia inteiro.pois de ^"^"deunTí boa leitura, como. por yGosta de ler, gosta de umo^^, Não Se abor-exemplo, a Historia da de uma val_rece. minto pelo conuai agrada-lhe um6a" Í

    V¦ r.rande nao e achamam Batataes de Alma

    Gi«ide o ^^toa. Chamam-no «^*J|£" sensível como otata- é bom. tem un coraw»

    s?^ nenhum

    mais sensiv^d^com^-^ y domeremorso na conciência qut dormir. E"mo um juste o ^«

    Q^diTcedo e faz glnás-^dftdl^nrTntrTed?aC°rS 3? é

    como vive«maior guirda-vala do Brasil-o maior Tmo DE CRACK

    Hoje aqui. amanhã ali. v* a &to* J«gg„ nmfpta aue eqüivalera a uai conibancar o prole ta, i«^Lt Mainda Batataes tra-os burros «^.Garoto ameia. entr vabalhou muna rtf™^dl^f c ^sün íoi crês-pfi0\3°g£» dXtino pensara, era mofar o diaçendo.

    Seu «^tn ixou podaria,^¦Tibnmar Sunf matadouro. O pior ê Que.2 uivt de mata" Sue morreu compenado.

    HSS/Sgb tH ue ^rie^ganho^.n-níe.tn^ o a£ E diU-se dc passagem, cona-mnva loiuuio football. e bem- N§o

    adm ra.í „, n rnmtrda! o houvesse contratado

    O VOVÔ DO TEAMA ascensão de Batataes foi vestiginosa

    De

    un. pequeno clube para o s,cratch, e do scrat.n

    SSulistà para um grande clube cf ioc?m( l* "

    minense Aqui Batataes se revelou imediata-¦ neve um arqueiro de qualidades excepcionais.

    Poòularuou-se num Instante. Nunca loi «-

    petocular, antes sóbrio, mas cem l»f ^J*10 *£

    üvo Se não era calmo, parecia que era. Ralamente deLxava o arco. Permaneaa paradasimulando indiferença ao *««*^corrida desenfreada, ameaçava a vuiutabmdade de .sua cidadela. O adversa rio en gertí.se descontrolava com aquele sangue Mo |«mtava mal. As vezes, porem, o shoot P^»

    vl°lento, seco, certeiro. A multidão, compacta,frenética se levantava para o gruo de floriapara o grito de goal. Batataes, parem,

    ag, ¦defesa porque tinha colocação, golpe An vista,porque escrava a bola onde a bola

    era at-rada. Isto desde 1935. Batataes garantindo vi-torias sobre vitorias, vendo chegar jo^uo resnovos, vendo sair jogadores velhos. Crescendocada vez mais na admiração do homem da arquibancada. que lhe dera uni Rey antes «wm«: o Rey does penalties. E, de *^v«*S»de raro ern raro consegidam vencer Ba,ataesde onze jardas. Houve um Fla-Flu em que

    oFluminense foi dominado, em que as cargasdo ataque rubro-negro eram cadav» maisienrvolventes, perigosas, traiçoeiras. Nao o^»?"'.o Fluminense venceu o jogo pelo score de 1x0.Batataes fizera prodígios, verdadeiros miugies.Que mais significativo para se atestar o assom-broso de sua atuação do que a opimco unanimeda imprensa: não houvera um _^f^"v0?£?um Flamengo versus Batataes? Hoje Batataesé o vovô do team. E' o único que continua noFluminense desde 35. E* aüida o Rey dos pe-nalties. E* ainda o maior guarda-vala do forasu.

    O COMPLEXO DO SCRATCHApesar de ser realmente um goleiro extra-

    ordinário, Batataes tinha o complexo do scratch.Fracassara na Copa do Mundo. Para *• Brasilvencer a Polônia íoi preciso o ataque oiasi-leiro lazer seis goals. Batataes deixou passaiFoi a maior figura da "finalfssima . Acaba-ra-se o seu complexo de scratch. Teria sidoresultado de mais um trabalho de ordem p»i-cológica verdadeiramente milagroso de Vínnaes.E' provável que sim. E Fiavio? Se nâo fora oseu anoio? A eles, portanto, devia agradecerBatataes, se já nio houvesse pago com jurosa confiança que nele depositaram os técnicosda seleção carioca campeã de 43.nada menos de cinco bolas. Senão cinco

    "fran-

    gos", pelo menos quase isso. Na Copa Koca,sucedeu a mesma coisa. Isto è, Batataes ira-eassou. Aí o homem da arquibancada

    "paroucom Batataes em scratch. Qualquer um servia,qualquer um, menos Batataes. passaram-se osdias. naquela sucessão de semanas, meses eanos Afinal, em 43, no último campeonatobrasileiro, Batataes, entre os maiores goleirosda cidade, é o escolhido para ocupar o arco daseleção carioca. A torcida deixou transparecera sua decepção. Batataes podia ser 'o tal", masera defendendo as cores do Fluminense. Bata-taes, porem. íoi mantido. E o mmimo que ra?6 decidir o campeonato & lavor dos cariocas.

    'ijfj*'. ,-.-v ' ¦^f^roWttf ^JBffiJBBSS^aÉaKWJHBHw*'^f^^ftS&üS™^¦ tB^"- ¦A'A.'~j '•¦':-.¦' ¦•¦¦¦¦ *','v,V;'"'!;,-v^W:' 'í^^^ii.

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    ilíílillf.^^ >m fundo azul, quando seguir para o "short". Seu propr,

    Pericles"

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    EL1Z não é propriamente um grande arqueiro, mas pode ser

    apontado como um elemento útil. Tem dias brilhantes, in-

    tercalados com dias de má estrela. Todavia mostra-se sempre esíor-

    eado, dando o máximo pelo seu clube. Domingo, por exemplo, estava

    feliz nas suas intervenções, embora endiabrndo nas ações. Cada Iam

    ce, uma íase nova dentro do seu estilo único. Assunto sempre inte-

    cessante pura os repórteres fotográficos, que se cansaram de colher

    flagrantes seus.

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