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DIAGNÓSTICO DE IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES
TECNOLÓGICAS DA CADEIA DE ALIMENTAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
- Relatório de Pesquisa Exploratória – - Resultados da Pesquisa Qualitativa – - Resultados da Pesquisa Quantitativa -
Brasília/ DF Junho de 2005
ii
E Q U I P E T É C N I C A
COORDENAÇÃO GERAL EDNALVA FERNANDES COSTA DE MORAIS, M.Sc. EM SOCIOLOGIA – ADMINISTRADORA DE EMPRESAS - VICE-DIRETORA DO CENTRO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO – CDT/ UNB. [email protected] FERNANDO NEVES DOS SANTOS FILHO, ESPECIALISTA – ENGENHEIRO AGRÔNOMO – GERENTE DE TECNOLOGIA DO SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO DISTRITO FEDERAL – SEBRAE/ DF. [email protected] COORDENAÇÃO TÉCNICA GERAL ELIZABETE DO NASCIMENTO AGUIAR - ECONOMISTA – CENTRO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO – CDT/ UNB. [email protected] APOIO TÉCNICO GERAL FABIANA COELHO FERREIRA MEIRA, ESPECIALISTA - PSICÓLOGA - CENTRO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO – CDT/ UNB. [email protected] AUTORES EDUARDO ARGENTINO PEREIRA BALDUINO – ADMINISTRADOR DE EMPRESAS THIAGO PEREIRA DOURADO, ESPECIALISTA – ADMINISTRADOR DE EMPRESAS EQUIPE TÉCNICA RICARDO MENDONÇA – ADMINISTRADOR DE EMPRESAS COLABORAÇÃO PÚBLICO ALVO CONSULTORIA EM ADMINISTRAÇÃO
iii
SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO ...........................................................................................2
1.1 - Resumo:......................................................................................................2
1.2 - Apresentação Geral do Projeto...............................................................2
1.3 - Metodologia ...............................................................................................3
1.4 - Empresas componentes da população estudada ................................3
1.5 - População Estudada .................................................................................5
2 - PESQUISA DE DADOS SECUNDÁRIOS ......................................................6
2.1 - Agricultura e pecuária..............................................................................7
2.1.1 - NÚMEROS DA AGRICULTURA DO DISTRITO FEDERAL.........7
2.2 - Fabricação de produtos alimentícios.......................................8
2.2.1 - Porte...................................................................................10
2.2.2 - Porcentagem de empregados por porte .............................11
2.2.3 - Faixa salarial média ...........................................................11
2.2.3 - Faixa salarial média ...........................................................12
2.2.4 - Estabelecimentos por localização ......................................13
2.2.5 - Origem da matéria-prima...................................................14
2.3 - Panificação do Distrito Federal .............................................15
2.3.1 - Dados gerais da cadeia de produção de trigo e da Indústria da
Panificação do DF .............................................................................15
2.3.2 - Censo da Indústria da Panificação do Distrito Federal ......15
2.3.3 - Atividade econômica principal ...........................................16
2.3.4 - Produtos e serviços do estabelecimento ............................17
2.3.5 - Regime tributário Federal ..................................................18
2.3.6 - Situação do imóvel onde está instalada a empresa............19
iv
2.3.7 - Faturamento anual.............................................................20
2.3.8 - Tem sistema de gerenciamento informatizado? ................20
2.3.8 - Tem sistema de gerenciamento informatizado? ................21
2.3.9 - Se "sim" qual a abrangência deste sistema?......................22
2.4 - Comércio de produtos alimentícios e bebidas.......................23
2.4.1 - PMC – Abril de 2005 ...........................................................23
2.5 - Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de
alimentação .....................................................................................................27
2.5.1 - Perfil da Amostra .......................................................................28
I - Ramo de atividade............................................................................28
2.6 - Elos da cadeia ...............................................................................46
2.7 - Normas Sanitárias.........................................................................47
3. PESQUISA QUALITATIVA ..................................................................50
3.1 - Apresentação ................................................................................50
3.2 - Grupo focal – Empresas participantes .........................................50
3.3 - Grupo focal - Temas abordados e respostas................................51
3.3.1 - Mercado foco e necessidades deste mercado...........................51
3.3.2 - Estrutura do empreendimento ..................................................52
3.3.3 - Controle de estoque e precificação de produtos ......................52
3.3.4 - Informalidade ............................................................................53
3.3.5 - Recursos Humanos ....................................................................53
3.3.6 - Vigilância sanitária ....................................................................53
3.4 - Entrevistas em profundidade 1 ....................................................54
3.4.1 - Principais necessidades.............................................................54
3.4.2 - Estrutura do empreendimento ..................................................54
3.4.3 - Ergonomia e Vigilância sanitária...............................................55
v
3.4.4 - Recursos Humanos ....................................................................55
3.5 - Entrevistas em profundidade 2 ....................................................55
3.5.1 - Principais necessidades.............................................................55
3.5.2 - Estrutura do empreendimento ..................................................56
3.5.3 - Ergonomia e Vigilância sanitária...............................................56
3.5.4 - Recursos Humanos ....................................................................56
4 - PESQUISA QUANTITATIVA ..............................................................57
4.1 - INTRODUÇÃO ................................................................................57
4.1.1 - Abrangência da Pesquisa...........................................................57
4.1.2 - Definição do Problema ..............................................................57
4.2 - OBJETIVOS DE PESQUISA ............................................................57
4.2.1 - Objetivo Geral ....................................................................57
4.2.2 -Objetivos específicos...........................................................58
4.3 MODELO ANÁLITICO ...................................................................58
4.3.1 - O primeiro baseado nos players a serem envolvidos ...............58
4.3.2 - O segundo modelo foi desenhado com base na estruturação
dos processos internos das empresas. ...........................................................59
4.4 ESPECIFICAÇÕES: .......................................................................60
4.4.1 Metodologia utilizada para a coleta de dados.............................60
4.4.2 Aspectos Estatísticos: ..................................................................60
a. Medição e Escalonamento:................................................................60
b. Confiabilidade - Erro: Precisão dos Dados .......................................60
c. Atualidade: Quando os dados foram coletados ................................60
d. Natureza: O conteúdo dos dados......................................................60
e. Amostragem ......................................................................................61
5. ANALISE SIMPLES DE DADOS.................................................................61
vi
5.1. Perfil dos entrevistados – Donos, Gerentes e/ou responsáveis
pela empresa – empreendimento. ...........................................................................61
5.1.1. Sexo ..................................................................................62
5.1.2. Faixa etária .......................................................................63
5.1.3. Grau de escolaridade ........................................................64
5.1.4. Superior incompleto em....................................................65
5.1.5. Superior completo em.......................................................66
5.1.6. Mecanismos utilizados para obtenção de informações? ...67
5.1.7. Algumas conclusões sobre o perfil dos entrevistados: .....68
5.2. Perfil das empresas..............................................................70
5.2.1. Local da empresa ..............................................................70
5.2.2. Em que área sua empresa trabalha?.................................72
5.2.3. Qual o faturamento mensal da empresa? .........................73
5.2.4. Sua empresa participa de alguma organização coletiva? .74
5.2.5. Quantos colaboradores têm a empresa?...........................75
5.2.6. Informais - Sem carteira...................................................76
5.2.7. Formais - Com carteira .....................................................77
5.2.8. Média salarial dos colaboradores......................................78
5.2.9. Conclusões sobre o perfil das empresas: ..........................79
5.3. Formalização ...............................................................................81
5.3.1. Possui licença Distrital.............................................................82
5.3.2. Filiação ao Sindicato e órgãos de classe ................................83
5.3.3. Tipo de constituição jurídica....................................................84
5.3.4. Conclusões a respeito de Formalização ..................................85
5.4. Visão do mercado consumidor ....................................................86
5.4.1. Grau de importância que os clientes atribuem a preço ..........87
vii
5.4.2. Grau de importância que os clientes atribuem a atendimento
88
5.4.3. Grau de importância que os clientes atribuem à variedade ...89
5.4.4. Grau de importância que os clientes atribuem a condições de
pagamento 90
5.4.5. Grau de importância que os clientes atribuem a localização .91
5.4.6. Conclusões da visão do mercado consumidor: .......................93
5.5. Principais dificuldades ................................................................94
5.5.1. Grau de dificuldade no controle de caixa ................................95
5.5.2. Grau de dificuldade na relação com fornecedores..................96
5.5.3. Grau de dificuldade na Gestão de Recursos Humanos ...........97
5.5.4. Grau de dificuldade juros de empréstimos .............................98
5.5.5. Grau de dificuldade no atendimento ao cliente ......................99
5.5.6. Grau de dificuldade no controle de estoque .........................100
5.5.7. Grau de dificuldade na produção...........................................101
5.5.8. Grau de dificuldade carga tributária .....................................102
5.5.9. Grau de dificuldade no planejamento ...................................103
5.5.10. Grau de dificuldade no acesso a crédito ..............................104
5.5.11. Grau de dificuldade no acesso a tecnologia ........................105
5.5.12. Dificuldade de encontrar mão de obra especializada no
mercado 106
5.5.13. Conclusões sobre dificuldades: ............................................107
5.6. Capacitação ...............................................................................108
5.6.1. Freqüência que a empresa promove treinamentos externos
109
5.6.2. Freqüência que a empresa promove treinamentos internos110
5.6.3. Quando promove treinamentos .............................................111
viii
Tabela 52 – Momentos em que treina os colaboradores .............111
5.6.4. Qual o investimento anual da empresa em treinamentos....112
5.6.5. Resultado obtido pelos treinamentos ...................................113
5.6.6. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em
relação ao fator “Preço”................................................................................114
5.6.7. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em
relação ao fator “Número de vagas” ............................................................116
5.6.8. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em
relação ao fator “Divulgação”.......................................................................117
5.6.9. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em
relação ao fator “Distância”..........................................................................118
5.6.10. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em
relação ao fator “superficialidade dos cursos” ............................................119
5.6.11. Dentre as pessoas que disseram ter “Dificuldade por certos
cursos não serem oferecidos no mercado”, quais são estes cursos?..........120
5.6.12. Nível de interesse em programas de treinamentos.............121
5.6.13. Nível de interesse em obter banco de dados de profissionais
capacitadas 122
5.6.14. Melhor horário para treinamentos...............................123
5.6.15. Conclusões sobre estrutura de capacitação e investimento
em treinamentos:..........................................................................................124
5.7. Automação.................................................................................125
5.7.1. Nível de automatização do processo de produção................126
5.7.2. Nível de automatização do processo de vendas ...................127
5.7.3. Nível de automatização do processo de controle de caixa...128
5.7.4. Nível de automatização do processo de gestão de recursos
humanos 129
ix
5.7.5. Nível de automatização do processo de controle de estoque
130
5.7.6. Nível de automatização do processo de compras .................131
5.7.7. Interesse em investir em automatização..............................132
5.7.8. Conclusões a respeito de automação: ...................................133
5.8. Vigilância sanitária ....................................................................134
5.8.1. Nível de conhecimentos das normas de Boas Práticas de
alimentação 135
5.8.2. Nível de adequação as normas de Boas práticas de
alimentação 136
5.8.3. Há responsável técnico com a devida capacitação ...............137
5.8.4. Há livro de POP.......................................................................138
5.8.5. Conclusões sobre Vigilância Sanitária:..................................139
5.9. Ergonomia no trabalho: ............................................................140
5.9.1. Grau de adequação do ambiente de trabalho equipamentos de
proteção individual .........................................................................141
5.9.2. Grau de adequação do ambiente de trabalho organização dos
produtos 142
5.9.3. Grau de adequação do ambiente de trabalho carga horária de
trabalho 143
5.9.4. Grau de adequação do ambiente de trabalho limpeza....144
5.9.5. Grau de adequação do ambiente de trabalho espaço físico145
5.9.6. Grau de adequação do ambiente de trabalho umidade ..146
5.9.7. Grau de adequação do ambiente de trabalho ventilação147
5.9.8. Grau de adequação do ambiente de trabalho iluminação148
5.9.9. Grau de adequação do ambiente de trabalho adequação dos
móveis 149
x
5.9.10. Grau de adequação do ambiente de trabalho acústica 150
5.9.11. Conclusões sobre ergonomia no trabalho: ..................151
8. CONCLUSÕES ................................................................................186
9. BIBLIOGRAFIA..............................................................................188
ANEXO I – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS...................................189
ANEXO II - RESOLUÇÃO - RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004.
.....................................................................................................................................192
1.1. Objetivo.................................................................................................192
1.2. Âmbito de Aplicação ...........................................................................192
2
1 – APRESENTAÇÃO
Este projeto é parte de um diagnóstico a nível Regional - Distrito Federal,
realizado por uma parceria entre Sebrae DF – Serviço de Apoio as Micro e Pequenas
Empresas do Distrito Federal, CDT UnB – Centro de Apoio ao Desenvolvimento
Tecnológico da Universidade de Brasília, e FAP DF – Fundação de Apoio à Pesquisa do
Distrito Federal, e busca mensurar as necessidades de capacitação e treinamento do
setor alimentício do Distrito Federal, mapeando cinco questões principais:
Cadeia Produtiva;
Ergonomia;
Atualização tecnológica;
Profissionalização; e,
Vigilância Sanitária.
1.1 - Resumo:
O trabalho que segue tem como foco Micro e Pequenas Empresas da Cadeia
Alimentícia no Distrito Federal e apresenta um estudo que mensurou Necessidades
Tecnológicas deste segmento. São apresentados dados obtidos por meio da coleta de
dados secundários e primários (pesquisa quali-quantitativa), com ênfase especial nos
aspectos estruturais, gerenciais e operacionais. Quanto à análise, esta foi realizada com
base em modernas técnicas de modelagem de decisão além de um diagnóstico sobre a
percepção deste segmento empresarial e suas principais necessidades.
1.2 - Apresentação Geral do Projeto
O projeto tem como objetivo geral “Diagnosticar e mapear oportunidades
para o desenvolvimento de programas de capacitação profissional (gerencial e técnica),
visando promover o desenvolvimento sustentável do segmento”.
Primeiramente, apresentaremos os objetivos gerais e específicos do estudo, a
metodologia de coleta de dados, as empresas que se enquadram na população e a
população/amostra. Em seguida, será desenhada a cadeia de empresas do ramo de
3
alimentação e os elos desta cadeia. A etapa seguinte do trabalho é a parte de dados
secundários, os quais foram subsídios para a realização da fase consecutiva: a pesquisa
qualitativa.
A última parte do relatório é a análise de dados obtidos por meio da pesquisa
quantitativa.
1.3 - Metodologia
Para levantamento de informações confiáveis e precisas que atendam aos
objetivos deste projeto, somamos à análise de dados secundários, técnicas quali-
quantitativas de coleta de dados.
Segue listagem das técnicas quali-quantitativas:
I - Pesquisa de dados secundários.
II - Técnicas qualitativas:
Grupos focais;
Entrevistas em profundidade;
Observação aos participantes.
III - Técnicas quantitativas:
Entrevistas pessoais.
1.4 - Empresas componentes da população estudada
De acordo com a Classificação Nacional de Atividade Econômica –
CNAE, as atividades a seguir são as que compõem o ramo de alimentação:
Tabela 1 – CNAE Alimentação
CCllaassssiiffiiccaaççããoo SSuubbccllaassssiiffiiccaaççõõeess
PRODUÇÃO DE LAVOURAS TEMPORÁRIAS
HORTICULTURA E PRODUTOS DE VIVEIRO
PRODUÇÃO DE LAVOURAS PERMANENTES
PECUÁRIA
AAggrriiccuullttuurraa,, ppeeccuuáárriiaa ee sseerrvviiççooss rreellaacciioonnaaddooss
PRODUÇÃO MISTA; LAVOURA E PECUÁRIA
4
ATIVIDADE DE SERVIÇOS RELACIONADOS COM A AGRICULTURA E A PECUÁRIA - EXCETO ATIVIDADES VETERINÁRIAS CAÇA, REPOVOAMENTO CINEGÉTICO E SERVIÇOS RELACIONADOS ABATE E PREPARAÇÃO DE PRODUTOS DE CARNE E DE PESCADO PROCESSAMENTO, PRESERVAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONSERVAS DE FRUTAS, LEGUMES E OUTROS VEGETAIS
PRODUÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS E ANIMAIS
LATICÍNIOS
MOAGEM, FABRICAÇÃO DE PRODUTOS AMILÁCEOS E DE RAÇÕES BALANCEADAS PARA ANIMAIS
FABRICAÇÃO E REFINO DE AÇÚCAR
TORREFAÇÃO E MOAGEM DE CAFÉ
FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
FFaabbrriiccaaççããoo ddee pprroodduuttooss aalliimmeennttíícciiooss ee bbeebbiiddaass
FABRICAÇÃO DE BEBIDAS
SIPERMERCADOS
COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS DE PADARIA, DE LATICÍNIOS, FRIOS E CONSERVAS
COMÉRCIO VAREJISTA DE BALAS, BOMBONS E SEMELHANTES
COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES - AÇOUGUES
COMÉRCIO VAREJISTA DE BEBIDAS
CCoomméérrcciioo vvaarreejjiissttaa ddee pprroodduuttooss aalliimmeennttíícciiooss,, bbeebbiiddaass ee ffuummoo
COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE E DE PRODUTOS DO FUMO
COMÉRCIO ATACADISTA DE LEITE E PRODUTOS DO LEITE
COMÉRCIO ATACADISTA DE CEREAIS E LEGUMINOSAS BENEFICIADOS, FARINHAS, AMIDOS E FÉCULAS
COMÉRCIO ATACADISTA DE HORTIFRUTIGRANJEIROS
COMÉRCIO ATACADISTA DE PESCADOS
COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS
COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS DO FUMO
CCoomméérrcciioo aattaaccaaddoo ddee pprroodduuttooss aalliimmeennttíícciiooss ee bbeebbiiddaass
COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS, NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE RESTAURANTES E ESTABELECIMENTOS DE BEBIDAS, COM SERVIÇO COMPLETO
RReessttaauurraanntteess ee oouuttrrooss eessttaabbeelleecciimmeennttooss ddee sseerrvviiççooss ddee
aalliimmeennttaaççããoo LANCHONETES E SIMILARES
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CANTINAS (SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO PRIVATIVOS)
FORNECIMENTO DE COMIDA PREPARADA
OUTROS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
1.5 - População Estudada
A população estudada forma um universo de 18.556 empresas formais.
Para quantificação da população informal foi feita uma estimativa com base
em uma pesquisa divulgada pela Revista Veja (Edição 1890, 2 de fevereiro de 2005),
realizada pela consultoria McKinsey, a pedido do instituto Etco. De acordo com a
Mckinsey, no Brasil 40% da economia é informal, isso nos remete à conclusão de que
há 14 606 empresas informais do ramo de alimentação no Distrito Federal.
Gráfico 1 - População
Quantidade de empresas por atividade
656
1.931
5.679
9.488
802
18.556
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000
Comércio atacadista de produtos alimentos, bebidas e fumo
Comércio varejista de produtos alimentos e bebidas
Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação
Agricultura e pecuária
Fabricação de produtos alimentos e bebidas
Total
Quantidade segundo Anuário estatistico do GDF - 2001
Fonte: Anuário Estatístico GDF 2001
6
2 - PESQUISA DE DADOS SECUNDÁRIOS
De acordo com o autor do livro Pesquisa de Marketing – Uma Orientação
Aplicada – Naresh K. Malhotra, “dados secundários são aqueles colhidos para uma
finalidade diferente daquela do problema em pauta”.
Os dados secundários que serão apresentados a seguir foram coletados
principalmente em Sindicatos e Associações relacionadas à cadeia de produtos
alimentícios.
Segue abaixo os contatos destes:
Tabela 2 – Fontes de dados secundários
Instituição Endereço Telefone
SIAB - SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTACAO DE BRASÍLIA
SCN-QUADRA 1; ED. CENTRAL PARK; BL "E"; NR.50; SALA 1010
327 2727 OU 327.3048
SINDIGRÃOS Sindicato das Ind. de Benef., Moagem, Torrefação e Fabricação de Produtos Alimentares de Origem Vegetal do Distrito Federal
SIA Trecho 03 Lote 225 - 1º andar - ED. FIBRA CEP: 71.200-030 - Brasília-DF.
362.3855 / 361.1048
FIBRA - Federação das Indústrias do Distrito Federal SIA Trecho 03 Lote 225 Setor de Indústria (61) 362.3800
SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DO DISTRITO FEDERAL – SINDIATACADISTA
C-1 - Lotes 1/12 - Salas 321/322 - Ed. Taguatinga Trade Center TAGUATINGA – DF
Telefone: (0xx61) 561-6064 / 561-6065
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES, GÊNEROS ALIMENTÍCIOS, FRUTAS E VERDURAS, FLORES E PLANTAS DO DISTRITO FEDERAL
SEPS 709/908 BLOCO D LOJA 01 - PLANO PILOTO – DF Fone: 242-9002
MINISTÉRIO AGRICULTURA Esplanada
SEBRAE DF SIA Trecho 03 Lote 01 1580 362 1713
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As principais informações obtidas por meio de pesquisa de dados secundários
foram agrupadas da seguinte maneira: a) Agricultura e pecuária; b) Fabricação de
produtos alimentícios e bebidas; c) Comércio varejista de produtos alimentícios; d)
Comércio atacado de produtos alimentícios e bebidas; e, e) Restaurantes e outros
estabelecimentos de serviços de alimentação.
2.1 - Agricultura e pecuária
No período de 14 a 18 de fevereiro de 2005, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - MAPA, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento –
CONAB, realizou um levantamento da safra de grãos do ano agrícola 2004/05. Os
técnicos visitaram os municípios produtores, onde fizeram entrevistas e aplicaram
questionários junto aos produtores, agrônomos e técnicos de cooperativas, Secretarias
de Agricultura, órgãos de Assistência Técnica e Extensão Rural (oficiais e privados) e
Agentes Financeiros, visando à mensuração da referida safra.
2.1.1 - NÚMEROS DA AGRICULTURA DO DISTRITO FEDERAL
O Distrito Federal apesar de ter uma pequena produção de produtos
agrícolas, apresenta uma produtividade alta se comparada com a média nacional.
A alta produtividade é justificada pelas técnicas de tratamento do solo
implementadas em Brasília e pelo grande avanço tecnológico das técnicas de produção,
isso em grande parte realizado por grandes produtores.
A área plantada do DF é pequena, representando apenas 0,21% da área
nacional e 0,68% do Centro Oeste.
Tabela 4 – Números da agricultura do DF
DISTRITO FEDERAL SAFRA 2003-2004
SAFRA 2004-2005 NÚMEROS NACIONAIS
Soja
Área plantada (mil hectares) 50.383 53.323 22,3 milhões de hectares
Produção (mil toneladas) 134.639 163.558 61,4 milhões de toneladas
8
Produtividade (KG por hectares) 2.672 3.067 Média nacional = 2751 kg/hectare
Milho
Área plantada (mil hectares) 33.117 26.376 12,5 milhões de hectares
Produção (mil toneladas) 187.668 154.824 43,1 milhões de toneladas
Produtividade (KG por hectares) 5.667 5.870 Média nacional = 3439 kg/hectare
Feijão
Área plantada (mil hectares) 14.619 8.015 4,1 milhões de hectares
Produção (mil toneladas) 18.488 18.480 3 milhões de toneladas
Produtividade (KG por hectares) 1.265 2.306 Média nacional = 737 kg/hectare
Sorgo
Área plantada (mil hectares) 3.700 892 mil hectares
Produção (mil toneladas) 12.700 2 milhões de toneladas
Produtividade (KG por hectares) 3.420 Média nacional = 2251 kg/hectare
Trigo
Área plantada (mil hectares) 1.200 2756,3 mil hectares
Produção (mil toneladas) 5.500 6 milhões de toneladas
Produtividade (KG por hectare) 4.600 Média nacional = 2185 kg/hectare
O fato do Distrito Federal apresentar uma alta produtividade por área
plantada é resultado de um alto investimento de tratamento do solo, o qual é arenoso e
ácido.
2.2 - Fabricação de produtos alimentícios
De acordo com dados do SIAB, dentre as empresas que industrializam
produtos alimentícios no Distrito Federal, aproximadamente 87% são do ramo de
panificação.
Esta instituição interpreta como empresas de panificação as seguintes
empresas:
• Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria;
• Fabricação de produtos de massas alimentícias;
• Além do comércio de produtos de padaria, de laticínios, frios e
conserva;
• Moagem de trigo e fabricação de derivados;
Fonte: CONAB
9
Em 1995 o IEL – Instituto Euvaldo Lodi realizou uma pesquisa onde se
levantou o perfil das indústrias de alimentação de Brasília, segue abaixo os principais
resultados:
10
2.2.1 - Porte
A grande maioria das empresas é classificada como micro empresas (95,35%).
Gráfico 5 – Porte indústrias de alimentação
Porte
95,35%
3,27% 1,13% 0,25%0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
120,00%
Micro Pequeno Médio Grande
Fonte: IEL-1995
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2.2.2 - Porcentagem de empregados por porte
Apesar do maior número de estabelecimentos serem micro empresas, há uma concentração de colaboradores
no segmento de grandes indústrias de alimentação (40,32%).
Gráfico 6 – Porcentagem de empregados por porte em indústrias de alimentação
% de Empregados por porte
28,49%
11,38%
19,80%
40,32%
0,00%5,00%
10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%40,00%45,00%
Micro Pequeno Médio Grande
Fonte: IEL-1995
12
2.2.3 - Faixa salarial média
A grande maioria dos colaboradores da indústria alimentícia do DF recebe mensalmente um valor igual ou
menor que 3 (três) salários mínimos (92,09%).
Gráfico 7 – Faixa salarial em indústrias de alimentação
Faixa Salarial Média (salário mínimo)
92,09%
0,50% 0,25% 0,25%6,91%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
100,00%
<=03 4 a 5 6 a 10 11 a 20 >20
Fonte: IEL-1995
13
2.2.4 - Estabelecimentos por localização
A maioria dos estabelecimentos se concentra em Brasília, Taguatinga e
Ceilândia. Os estabelecimentos destas localidades somados representam 67,46% das
indústrias do ramo alimentício do DF.
Gráfico 8 – Localização de indústrias de alimentação
Estabelecimentos por localização
28,14%
19,60%
2,51%
5,15%
5,28%
5,90%
4,65%
2,89%
0,50%
19,72%
3,52%
2,14%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00%
Brasília
Taguatinga
Cruzeiro
N. Bandeirante
Guará
Gama
Sobradinho
Planaltina
Paranoá
Ceilândia
Samambaia
Brazlândia
IEL-1995
Fonte: IEL-1995
14
2.2.5 - Origem da matéria-prima
A matéria prima utilizada na indústria alimentícia do DF tem origem em sua maioria localmente, com exceção do
Malte, de HY Maltose, Lúpulo, Carne de Ossos, parte do frango, concentrado de refrigerante e Gás Carbônico.
Tabela 5 – Fontes de dados secundários
Fonte: IEL-1995
15
2.3 - Panificação do Distrito Federal
Conforme citado anteriormente o segmento de panificação é o mais
representativo em meio à Indústria de alimentos (87%), por isso daremos uma atenção
especial a este.
2.3.1 - Dados gerais da cadeia de produção de trigo e da Indústria da
Panificação do DF
De acordo com CNI – Confederação Nacional da Indústria - 97% dessas
instituições tem seus produtos e serviços destinados ao mercado do DF. Foram
identificados como principais fatores que determinam a preferência dos clientes:
qualidade do produto e do atendimento, preço e confiabilidade.
A CNI afirma que o setor é afetado negativamente por: Altos custos
financeiros, elevados preços dos insumos, grande concorrência e elevados custos de
produção. O setor apresenta uma rotatividade anual de 24% e 71% dos colaboradores
tem baixos índices de escolaridade e é pouco qualificado.
Apenas 37% destas instituições se consideram atualizadas tecnologicamente e
74% dos empresários têm interesse em investir em equipamentos e processos
produtivos nos próximos anos.
2.3.2 - Censo da Indústria da Panificação do Distrito Federal
Abaixo seguem dados do “Censo da Indústria da Panificação do Distrito
Federal”, estudo realizado pelo IEL – Instituto Euvaldo Lodi em 2003, pesquisa
encomendada pelo SIAB – Sindicato da Indústria de Alimentação de Brasília.
16
2.3.3 - Atividade econômica principal
O maior número de estabelecimentos (56,71%) tem como principal atividade econômica “Fabricação de
produtos de padaria, confeitaria e pastelaria”.
Gráfico 9 – Atividade econômica principal em indústrias de alimentação
Atividade econômica principal
56,71%
35,86%
2,43%
2,14%
2,86%
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%
Fabricação de produtosde padaria, confeitaria
e pastelaria
Comércio varejista depadaria, de laticínios,
frios e conserva
Fabricação de produtosde massas alimentícias
Fabricação biscoitos ebolachas
Não respondeu
Fonte: IEL-2003
17
2.3.4 - Produtos e serviços do estabelecimento
A grande maioria dos estabelecimentos oferece produtos e serviços de Confeitaria, Panificação e Salgados.
Gráfico 10 – Produtos e serviços em indústrias de alimentação
Produtos e serviços do estabelecimento
83,71% 83,43%
66,43%
35,14%
9,14%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
Confeitaria Panificação Salgado Massas Não souberesponder
Fonte: IEL-2003
18
2.3.5 - Regime tributário Federal
Quando tratamos de impostos federais a maioria das empresas é optante do simples federal (56,57%).
Esse número aumenta, entretanto quando tratamos do Simples Candango, que tem um percentual de empresas
enquadradas de 81,86%.
Gráfico 11 – Regime tributário em indústrias de alimentação
Regime tributário Federal
56,57%34%
7% 2% Simples federal
Nãos soube ou nãorespondeu
Lucro Real
Lucro presumido
Fonte: IEL-2003
19
2.3.6 - Situação do imóvel onde está instalada a empresa
Um percentual de 64,43% dos imóveis das indústrias de panificação do DF são alugados.
Gráfico 12 – Situação do imóvel onde se instalam indústrias de alimentação
4,71%
64,43%
29,14%
0,71% 0,57% 0,43%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
NS/NR Alugado Próprio Cedido Outros Pró DF
Situação do imóvel onde está instalada a empresa
Fonte: IEL-2003
20
Faturamento anual - 2001
7,00%
6,29%6,86%
4,43%6,43%
6,71%2,14%
1,43%1,57%
1,57%1,29%
2,43%0,29%
51,57%
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%
NR/NS
de R$ 25 001,00 a R$ 50 000,00
de R$ 75 001,00 a R$ 100 000,00
de R$ 125 001,00 a R$ 150 000,01
de R$ 175 001,00 a R$ 200 000,0
de R$ 225 001,00 a R$ 250 000,0
de R$ 275 001,00 a R$ 300 000,0
2.3.7 - Faturamento anual
Uma porcentagem significativa das empresas não respondeu ou não soube responder (51,57%) qual o
faturamento anual da empresa.
Cerca de 13% das empresas apresentam um faturamento anual menor que R$50.000,00 reais e 7% maior que
R$300.000,00 reais.
Gráfico 13 –Faturamento anual de indústrias de alimentação
Fonte: IEL-2003
21
2.3.8 - Tem sistema de gerenciamento informatizado?
Percebemos que uma grande porcentagem de empresas não tem sistema de controle automatizado (85,43%).
Gráfico 14 – Informatização em indústrias de alimentação
Tem sistema de gerenciamento informatizado?
85,43%
8,14%6,43%
NS/NR
não
sim
Fonte: IEL-2003
22
2.3.9 - Se "sim" qual a abrangência deste sistema?
Dentre as empresas que possuem sistema de gerenciamento automatizado, apenas em 33% dos casos a
automação é total.
Gráfico 15 – Abrangência da informatização em indústrias de alimentação
Se "sim" qual a abrangência do sistema?
67%
33%
ParcialTotal
Fonte: IEL-2003
23
2.4 - Comércio de produtos alimentícios e bebidas
2.4.1 - PMC – Abril de 2005
A Pesquisa Mensal de Comércio - PMC é realizada pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e estatística e tem como objetivo produzir indicadores que
permitam acompanhar a evolução conjuntural do comércio varejista e de seus principais
segmentos. A PMC é realizada com uma amostra de 9.000 empresas. Seguem as
principais informações desta:
As variações do comércio varejista do País no mês de abril comparado com o
mês imediatamente anterior foram de –0,23% para o volume de vendas e de 0,76% no
que tange à receita nominal, ambos livres da influência dos fatores sazonais (Gráfico 1).
Quanto à comparação com o mês de abril do ano anterior (série sem ajuste
sazonal), as variações para o comércio varejista foram de 3,40% e 11,82% para o
volume de vendas e receita nominal, respectivamente (Gráfico 1).
24
Gráfico 16 – Desempenho do comércio varejista
Em relação à série ajustada sazonalmente, observa-se que os resultados do
comércio varejista mostram uma queda em relação às taxas apresentadas em março de
2005, as quais foram de 1,37% para o volume de vendas e 1,94% para a receita
nominal. Tal comportamento pode ter sido influenciado pela queda no rendimento
médio real que, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, foi de 1,8%
em abril comparado com o mês de março.
Das atividades com resultados obtidos sem a influência de fatores sazonais
para o volume de vendas, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios,
bebidas, atividade de maior peso na composição do índice, obteve variação negativa de
-0,47%.
Ainda em relação à série com ausência de sazonalidade, em termos de
variações acumuladas para o volume de vendas, o varejo apresentou nos quatro
primeiros meses do ano uma variação de -1,09%.
25
Quanto ao índice mensal (abril05/abril04), sem ajuste de sazonalidade, do
volume de vendas referente ao comércio varejista, a variação foi de 3,40%. Em termos
de taxa acumulada os resultados foram de 5,00% para os quatro primeiros meses do
ano comparando com o mesmo período de 2004 e 8,22% para os últimos 12 meses. Já
no comércio varejista ampliado, a taxa de variação mensal apresentada foi de 3,57%.
Para o acumulado do primeiro quadrimestre do ano a taxa situou-se em 4,08%.
Gráfico 17 – Evolução do desempenho do comércio varejista
Desempenho do Comércio - Evolução da taxa (mês/igual mês do ano anterior)
1,05
4,17
3,57
0 1 2 3 4 5
Fevereiro
Março
Abril
Fonte: IBGE
A atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas
e fumo, com variação de –1,22%, influenciou negativamente o resultado do comércio.
Segue abaixo a variação do volume de vendas nacional nos meses de
fevereiro, março e abril de 2005 nos segmentos:
26
Tabela 6 – Vendas do Comércio
A atividade de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebida
e fumo teve seu desempenho influenciado pelo calendário. O deslocamento da Páscoa,
que ocorreu em abril em 2004 e em março deste ano, provocou um efeito-base
desfavorável ao segmento de maior peso do varejo e bastante sensível à data, cujo
volume de vendas caiu 1,22% em relação a abril/04. Nos acumulados do ano e dos
últimos 12 meses o segmento o mantém resultados positivos, de 3,88% e 6,91%,
respectivamente.
Quando tratamos da Variação do volume de vendas no Distrito Federal -
Supermercados, Hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, este
apresenta um resultado acumulado neste ano de 10,74 se comparado com mesmo
período do ano anterior. Segue gráfico com variações do volume de vendas:
27
Gráfico 18 – Variação do volume de vendas no Distrito Federal em
Supermercados, Hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo
Variação do volume de vendas no Distrito Federal - Super, Hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo
9,94 10,748,41
02468
1012
Abril/Abril 04 Acumulado Ano/mesmoperiodo 2004
Acumulado 12 meses/12meses anteriores a esses
Fonte: IBGE
Percebemos um crescimento nas vendas deste segmento nos últimos 12
meses, no acumulado deste no e no mês de abril no Distrito Federal.
2.5 - Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação
Dentre as empresas do ramo de alimentação a segunda maior concentração
de empresas ocorre no segmento de Restaurantes e outros serviços de alimentação
(22,05% dos estabelecimentos formais).
Abaixo segue alguns dos resultados obtidos na pesquisa quantitativa realizada
pela ACDF para o setor de hotéis, bares e restaurantes do Distrito Federal. Este relatório
contém os resultados referentes as 559 empresas.
Esta pesquisa foi realizada entre os dias 14 de novembro e 9 de dezembro de
2003, e teve como principal objetivo traçar um perfil e levantar questões pertinentes ao
setor no DF.
28
2.5.1 - Perfil da Amostra
I - Ramo de atividade
A maioria dos entrevistados encontra-se no ramo de bares, representando 33,1% da amostra; 29,5%
classificam-se como restaurantes e 27,5% como lanchonetes e/ou confeitarias.
Analisando o setor de atividade, a maioria absoluta dos entrevistados encontra-se no setor de comércio
(98,75%) e apenas 1,25% dos entrevistados atuam no setor de serviços.
Gráfico 19 – Atividade de bares e restaurantes
Bars show percents
0% 10% 20% 30%
Restaurante
Lanchonete/Confeitaria
Bar
Panificadora
Doces
Hotel
Frutaria/Mercearia
Mercado
Locadora
Loja de Festas
30%
27%
33%
8%
0%
1%
0%
0%
0%
0%
Fonte: ACDF - 2003
29
Os ramos de atividade referem-se à principal atividade dos estabelecimentos. Portanto, onde se lê “ramo de
atividade”, entende-se que as pesquisas foram realizadas junto aos bares e restaurantes desses locais.
II - Porte das empresas
Em relação ao porte das empresas entrevistadas, as micro-empresas predominam, representando 68,2% da
amostra. Em seguida, encontram-se as pequenas empresas, com 15,7%. Os negócios informais representam neste
segmento, 12,3% dos entrevistados, aproximando-se das pequenas empresas.
Tabela 7 – Porte das indústrias de Alimentação
381 68,2%15 2,7%88 15,7%2 ,4%
69 12,3%4 ,7%
559 100,0%
MicroMédioPequenoGrandeInformalNS/NR
Total
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
30
III - Constituição jurídica
Cerca de 51,7% das empresas possuem constituição jurídica classificada como sociedade LTDA e 23,6% são
firmas individuais. As micro empresas representam 10,4% dos entrevistados
Gráfico 20 – Atividade de bares e restaurantes
Bars show percents
10% 20% 30% 40% 50%
Ltda (sociedade)
Individual
Informal
Micro Empresa
Empresa de Pequeno Porte (EPP)
NS/NR
52%
24%
13%
10%
0%
1%
Fonte: ACDF - 2003
31
2.5.2 - Principais resultados
I - Os insumos usados na atividade deste estabelecimento são adquiridos no DF ou fora do DF?
Avaliando aspectos relativos à atividade desenvolvida pelos estabelecimentos pesquisados e a movimentação do
mercado local, nota-se que há influência do segmento de hotéis, bares, restaurantes e similares na economia, uma vez
que 87% das empresas deste setor costumam adquirir seus insumos no DF. Porém, cabe ressaltar que 11,1% das
empresas também geram movimento na economia de outros estados.
Tabela 8– Local de origem dos insumos utilizados por bares e restaurantes
516 87,8%65 11,1%
7 1,2%
588 100,0%
No DFFora do DFNS/NR
Total
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
32
II - Qual(is) fatores influenciam na decisão de escolha dos fornecedores deste estabelecimento?
Considerando a relação comercial entre os estabelecimentos e os fornecedores, nota-se que a preocupação
principal remete à qualidade dos produtos, fato importante para 35,2% dos entrevistados. Em segundo lugar encontra-se
o preço como fator de decisão na escolha do fornecedor, com importância para 32,9% dos entrevistados. O terceiro ponto
que influencia na decisão pelo fornecedor refere-se à confiabilidade e segurança, representando importância para 10,3%
dos entrevistados.
Gráfico 21 – Fatores para escolha de fornecedores em bares e restaurantes
Qualidade dos produtosPreçoConfiabilidade e segurançaAtendimentoData negociada com o clienteCumprimento da dataProdutos direto da fلbricaDefinido pela matriz
Rows
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
35,2%32,9%
10,3%8,3% 7,3%
5,6%
0,1% 0,1%
Fonte: ACDF - 2003
33
III - Qual (is) insumo(s) tem maior representatividade?
Os insumos de maior representatividade utilizados pelos estabelecimentos são a cerveja (15,2%), carne
(11,6%), o refrigerante (8,2%), bebidas diversas (8,1%) e a farinha de trigo (6,9%).
Gráfico 22 – Insumos de maior representatividade em bares e restaurantes
0,0 5,0 10,0 15,0
Cerveja
Carne
Refrigerante
Bebidas
Farinha de Trigo
Arroz
Frango
Feijao
Cachaça curtida
Verduras
15,2
11,6
8,2
8,1
6,9
4,4
3,0
2,7
2,7
2,4
Fonte: ACDF - 2003
34
IV - Qual central de compras ou Rede de Empresas?
Dos entrevistados que já utilizaram as Centrais ou Redes de compras, 44,4% utilizaram a BRAPELCO, sendo
esta empresa a mais utilizada. Um número de 11,1% não souberam especificar a empresa.
Tabela 9 – Local onde as Indústrias de Alimentação compram insumos
16 44,4%4 11,1%3 8,3%3 8,3%2 5,6%1 2,8%1 2,8%1 2,8%1 2,8%1 2,8%1 2,8%1 2,8%1 2,8%
36 100,0%
BrapelcoNão sabe avaliarMakroExtra AtacadãoPerdigãoFDB LogísticaElo atacadistaSanta TerezinhaSkolSebraeMartinsRezendeNestlé
Total
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
35
V - Na sua opinião, este estabelecimento precisa de apoio institucional, ou não?
Apesar das possíveis dificuldades que os estabelecimentos possam sofrer, 53% dos entrevistados acreditam que
seu estabelecimento não necessita de apoio institucional. Apenas 37,2% afirmaram que precisam de apoio institucional.
Gráfico 23 – Necessidade de apoio institucional em bares e restaurantes
SimNaoNS/NR
37,21%
52,95%
9,84%
Fonte: ACDF - 2003
36
VI - Qual apoio institucional este estabelecimento precisa?
Dos estabelecimentos que citaram a necessidade de apoio institucional, 23% necessitam de apoio financeiro,
12,3% de cursos profissionalizantes para a capacitação da mão de obra e 8,9% de apoio jurídico.
Tabela 10 – Principais necessidades de apoio institucional das Indústrias de Alimentação
62 23,0%33 12,3%24 8,9%16 5,9%16 5,9%16 5,9%12 4,5%11 4,1%10 3,7%7 2,6%7 2,6%6 2,2%3 1,1%3 1,1%
23 8,6%20 7,4%
269 100,0%
FinanceiroCursos profissionalizantesJurídicoFiscalDivulgaçãoLinha de creditoConsultoria especializada em hotelariaSegurançaTrabalhistaSEBRAEInformaçãoAdministrativoApoio geralApoio do governoOutrosNão sabe avaliarTotal
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
37
VII - Como calcula o preço de venda de seus produtos?
Avaliando o preço de venda dos produtos, para 54,8% dos entrevistados o preço sofre alteração de acordo com
os custos dos insumos; 8,2% adotam tabelamento de preços do mercado e uma parcela de 6,9% calculam de acordo com
o preço da concorrência. A margem de lucro é utilizada apenas por 6,1% dos estabelecimentos para a formação do preço
de venda dos produtos.
Gráfico 24 – Precificação em bares e restaurantes
Preço de custo dos insumosNao sabe avaliarPreço do MercadoPela concorrênciaMargem de lucroCusto operacional
Preço tabeladoOutrosCusto da mao de obraImpostosNao informado
Rows
10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%
54,8%9,9%
8,2%6,9%
6,1%5,5%
3,2%3,1%
1,1%1,0%
0,2%
Fonte: ACDF - 2003
38
VIII - O (a) Sr.(a) preocupa-se em oferecer treinamento específico para cada profissional envolvido no processo produtivo deste estabelecimento?
Mais da metade dos estabelecimentos entrevistados afirmou preocupar-se com a capacitação de seus
colaboradores envolvidos com os processos produtivos: 51,7%.
Gráfico 25 – Preocupação com capacitação de colaboradores em bares e restaurantes
SimNaoNS/NR
51,70%
30,59%
17,71%
Fonte: ACDF - 2003
39
IX - Os colaboradores deste estabelecimento têm formação específica para cada atividade ou entram leigos e são treinados pelo próprio estabelecimento?
Considerando que 51% dos estabelecimentos contratam leigos, justifica-se a preocupação com a oferta de
treinamento pelo próprio estabelecimento. Apenas 15% contratam pessoas com experiência em suas funções.
Tabela 11 – Qualificação dos colaboradores recrutados na Indústria de Alimentos
84 15,0%285 51,0%190 34,0%
559 100,0%
Têm f ormaç ão específ icaEntram leigos e s ão treinados pela casaNS/NR
Total
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
40
X - Com relação aos aspectos organizacionais, gostaríamos de saber se este estabelecimento tem:
Pode-se dizer que os estabelecimentos do setor preocupam-se com a organização e aparência de seus
negócios. 43,3% dos estabelecimentos possuem layout específico; 41,3% possuem organização formal e 33,6% fazem
planejamentos a médio prazo.
Gráfico 26 – Aspectos organizacionais de bares e restaurantes
SimNaoNS/NR
Columns
0,0 25,0 50,0 75,0 100,0
Layout especifico
Organizaçao formal
Planejamento a médio prazo
13,2 43,5 43,3
14,7 44,0 41,3
16,1 50,3 33,6
Fonte: ACDF - 2003
41
XI - Quanto à tecnologia, este estabelecimento investe em melhoria de processo produtivo, ou não?
Um dado que revela também a preocupação com a qualidade no processo produtivo é o fato de 40,4% dos
estabelecimentos investirem em tecnologia. Há um total de 32% que não investem ainda, mas manifestaram o desejo de
investir nessa área dentro da empresa. Gráfico 27 – Investimento em tecnologia no segmento de bares e restaurantes
10,0% 20,0% 30,0% 40,0%
Investe e pretende continuar investindo
Já investiu e não pretende continuar investindo
Não investe, mas pretende investir
Não investe e nem pretende continuar investindo
NS/NR
40,4%
3,9%
32,0%
13,1%
10,6%
Fonte: ACDF - 2003
42
XII - Qual(is) área(s) deste estabelecimento já estão informatizadas?
A informatização dos estabelecimentos ocorre principalmente nos caixas (22,1%). Porém, a maior parte das
empresas, 59,9%, não possuem qualquer tipo de informatização.
Tabela 12 – Áreas informatizadas na Indústria de Alimentos
376 59,9%139 22,1%
52 8,3%51 8,1%
4 ,6%2 ,3%1 ,2%1 ,2%1 ,2%1 ,2%
628 100,0%
NenhumaCaixaControle de horários (empregadosDepósito de insumosFolha de pontoNão sabe av aliarTodasEstá no process o de inf ormatizaçadm inis trativ aControle de produtos
Total
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
43
XIII - Qual(is) estratégia(s) de marketing são adotadas neste estabelecimento?
Os estabelecimentos preocupam-se com políticas de marketing, mas a maioria, 30,8%, não adotavam nenhuma
estratégia de marketing no momento da pesquisa. Cerca de 12,9% investem em panfletagem; 9,1% investem em folders
e banners; 8,7% apostam na indicação de clientes, popularmente conhecida como a propaganda “boca a boca”.
Tabela 13 – Estratégias de marketing adotadas na Indústria de Alimentos
213 30,8%89 12,9%63 9,1%60 8,7%54 7,8%35 5,1%21 3,0%17 2,5%17 2,5%11 1,6%11 1,6%10 1,4%
8 1,2%7 1,0%7 1,0%
33 4,8%35 5,1%
691 100,0%
Não há estratégia de marketingPanfletagemFaixas/BannersIndicação de cliente (propaganda "boca a boca")Propaganda em mídia impressaCarro de somPropaganda em rádioPropaganda em mídia televisivaAtendimentoBrindes promocionaisCartão de visitaPromoçõesQualidade do produtoUso da internetPlacas/LetreirosOutrosNão sabe avaliarTotal
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
44
XIV - Qual(is) ações relacionadas com a preocupação com o meio ambiente são adotadas neste estabelecimento?
Em relação ao meio ambiente, os resultados também são positivos: apenas 2,3% dos estabelecimentos não se
preocupam com ações voltadas à preservação. Os demais adotam mais de uma política de preservação, sendo que 30,7%
utilizam produtos de limpeza apropriados; 24,4% preocupam-se com o correto acondicionamento dos dejetos; 23,7%
adotam a coleta seletiva de lixo e 18,9% utilizam filtro para amenizar os efeitos da fumaça.
Gráfico 28 – Ações relacionadas à preocupação com o meio ambiente no segmento de bares e
restaurantes
Uso de produtos de limpeza apropriadosAcondicionamento correto dos dejetosColeta seletiva de lixoFiltro para amenizar o efeito da fumaçaNenhuma açao
Rows
30,70%
24,40%
23,70%
18,90%
2,30%
Fonte: ACDF - 2003
45
XV - Qual(is) dificuldades o(a) Sr(a) vê no segmento que atua?
Para 17,6% dos entrevistados, a principal dificuldade enfrentada é a carga tributária elevada. Em segundo
lugar, para 14%, a dificuldade relaciona-se com falta de recurso e financiamentos. Uma parcela significativa, 13,9% não
souberam avaliar quais são as principais dificuldades do setor. Para 8,7% não existem dificuldades no segmento.
Tabela 14 –Dificuldades principais da Indústria de Alimentos
122 17,6%97 14,0%60 8,7%30 4,3%28 4,0%27 3,9%23 3,3%21 3,0%16 2,3%14 2,0%14 2,0%13 1,9%13 1,9%
8 1,2%111 16,0%
96 13,9%693 100,0%
Carga tributária altaFalta de recursos/financiamentosNenhumaAluguelCrise econômicaPreço alto dos insumosFalta de segurança públicaFalta de profissionais qualificadosEnergia elétricaConcorrênciaFalta de clientesFalta de apoio do governoAltas taxas de utilização de áreas públicasÁguaOutrosNão sabe avaliarTotal
Freqüência %
Fonte: ACDF - 2003
213 30,8%89 12,9%63 9,1%60 8,7%54 7,8%35 5,1%21 3,0%17 2,5%17 2,5%11 1,6%11 1,6%10 1,4%
8 1,2%7 1,0%7 1,0%
33 4,8%35 5,1%
691 100,0%
Não há estratégia de marketingPanfletagemFaixas/BannersIndicação de cliente (propaganda "boca a boca")Propaganda em mídia impressaCarro de somPropaganda em rádioPropaganda em mídia televisivaAtendimentoBrindes promocionaisCartão de visitaPromoçõesQualidade do produtoUso da internetPlacas/LetreirosOutrosNão sabe avaliarTotal
Freqüência %
46
2.6 - Elos da cadeia
Segue representação dos elos da cadeia de alimentação do Distrito Federal:
Fonte: Dados da Pesquisa
47
2.7 - Normas Sanitárias
Com relação à adequação a normas sanitários o que mais interessa ao
setor de alimentação, são as Boas Práticas da alimentação que a Anvisa lançou dia
16 de setembro de 2004.
As regras norteam os comerciantes a procederem de maneira adequada e
segura a manipulação, preparo, acondicionamento, armazenamento, transporte e
exposição à venda dos alimentos. Essa norma de âmbito federal tem como objetivo
a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos alimentos preparados em padarias,
cantinas, lanchonetes, buffets, confeitarias, restaurantes, comissárias, cozinhas
industriais e institucionais. As medidas estão na Resolução - RDC nº 216, de 15 de
setembro de 2004.
As Boas Práticas para serviços de alimentação prevêem ainda a
manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; o
controle da água de abastecimento e de vetores transmissíveis de doenças e pragas
urbanas; a capacitação profissional e a supervisão da higiene e da saúde dos
manipuladores; o manejo correto de resíduos (lixo); e o controle e a garantia de
qualidade do alimento preparado.
Manipulação - Em relação aos manipuladores dos alimentos,
responsáveis pelo preparo destes, as regras são bem claras. Esses colaboradores
não podem apresentar lesões ou sintomas de enfermidades que venham a
comprometer a qualidade sanitária dos alimentos, devendo, quando nessas
condições, ser afastados da atividade. Outras exigências: asseio pessoal, uniformes
compatíveis e anti-sepsia periódica das mãos.
Os colaboradores que manipulam alimentos devem apresentar os cabelos
presos e protegidos por redes ou toucas, não sendo permitido ainda o uso de barba
e objetos de adorno pessoal. Todos esses colaboradores têm que estar submetidos à
supervisão e capacitação periódica em higiene pessoal, manipulação higiênica dos
alimentos e doenças transmitidas por alimentos.
48
Preparo - Para a preparação do alimento há mais de 15 regras bastante
detalhadas, objetivando alcançar a segurança das pessoas quanto à qualidade
higiênico-sanitária do que é consumido. Também estão previstas medidas para o
armazenamento e transporte do alimento preparado para garantir a proteção de
qualquer contaminação. A área do serviço de alimentação onde se realiza a atividade
de recebimento de dinheiro, cartões e outros meios utilizados para o pagamento de
despesas deve ser reservada. Os colaboradores responsáveis por essa atividade não
devem manipular alimentos preparados, embalados ou não.
As áreas de exposição do alimento preparado ao consumo devem ser
mantidas organizadas e dentro das condições de higiene ideais. Os manipuladores
não devem ter contato direto com os alimentos, tendo que dispor de utensílios ou de
luvas descartáveis. Também a temperatura dos equipamentos de exposição dos
produtos será regularmente monitorada, além de serem dotados de barreiras de
proteção que evitem a contaminação dos alimentos por parte dos consumidores e
outras fontes.
Quanto à edificação e às instalações físicas, consideraram-se aspectos
como ventilação, climatização, revestimento (próprio para lavagem e higienização)
dos pisos, paredes, porta, janelas e teto, pontos de água corrente, correta conexão
com a rede de esgoto, dimensão da caixa de gordura, além da conservação dos
filtros, equipamentos elétricos e sanitários adequados. Outras exigências são as de
lavatório exclusivo para a higiene das mãos na área de manipulação dos alimentos e
instalações sanitárias supridas de produtos destinados à higiene pessoal. Impedir a
atração, abrigo, acesso e proliferação de pragas urbanas é outra medida de
segurança sanitária adotada.
Os serviços de alimentação devem dispor de Manual de Boas Práticas e de
Procedimentos Operacionais Padronizados. Esses documentos devem estar
acessíveis aos colaboradores envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária, quando
requerido, e os registros mantidos por período mínimo de 30 dias contados a partir
da data de preparação dos alimentos. Os serviços de alimentação devem
implementar os Procedimentos Operacionais Padronizados relacionados a
49
higienização de instalações, equipamentos e móveis, controle integrado de vetores e
pragas urbanas, higienização do reservatório de água e higiene e saúde dos
manipuladores.
Os estabelecimentos comerciais, institucionais e industriais tiveram um
prazo de 180 dias, a contar da data da publicação da resolução, para se adequarem
a esse regulamento técnico.
No anexo I encotra-se a “RESOLUÇÃO - RDC N° 216, DE 15 DE
SETEMBRO DE 2004”.
50
3. PESQUISA QUALITATIVA
3.1 - Apresentação
Este relatório apresenta informações diagnosticadas na coleta de dados
qualitativa realizada através do grupo focal e de entrevistas em profundidade com
profissionais do ramo alimentício do Distrito Federal.
A informação é um elemento crítico para a eficácia do desenvolvimento
socioeconômico, o resultado das tendências dos mercados regionais e setoriais deve ser
percebido e levado em consideração para formulação de estratégias de
desenvolvimento, observando que as decisões devem ser tomadas considerando a
diversificação de necessidades e desejos de cada mercado.
A realização do grupo focal auxiliou na estruturação do mecanismo de
quantificação de respostas em larga escala, ou seja, o questionário que foi utilizado no
diagnóstico da pesquisa quantitativa.
Realizou-se a coleta de dados qualitativos por meio de duas metodologias de
coleta de dados: Grupo focal; e Entrevista em profundidade. Em ambos os casos os
respondentes foram pré-selecionados, o contexto físico foi informal, utilizou-se recursos
de audiocassetes e videotapes para a gravação e Moderador com habilidades
observacionais, interpessoais e de comunicação.
Segue abaixo uma análise das principais informações obtidas, primeiramente
no grupo focal e em seguida ns entrevistas em profundidade:
3.2 - Grupo focal – Empresas participantes
Respondente e Empresa: Patrícia - Vitamina Central
Respondente e Empresa: Franklin-Pão de queijo da hora
Respondente e Empresa: Cíntia – Tigrão Comércio de Alimentos
Respondente e Empresa: Sidney – Isiss Lanchonete e Conveniência
Respondente e Empresa: Maria Antônia – Chave do Peso
Respondente e Empresa: Ana Paula – Cia. das Trufas
Respondente e Empresa: Maria Diva – A Caseira – Self-Service
51
3.3 - Grupo focal - Temas abordados e respostas
3.3.1 - Mercado foco e necessidades deste mercado
O objetivo deste tópico foi diagnosticar, na percepção dos respondentes,
quais eram as principais necessidades/desejos de seus clientes. A premissa inicial era
perceber quem os empresários tinham como mercado alvo. Podendo assim perceber o
nível de informação e a estrutura de relacionamento com clientes que as empresas
deste ramo específico possuem, avaliando também estrutura de comercialização
Business to Business e Business to Person.
Os representantes da “Chave do peso” e da “Vitamina Central”, disseram que
as motivações da estruturação de seus negócios se baseiam em um público alvo
semelhante, centrado em pessoas que se preocupam com a qualidade nutricional do
alimento.
Sendo que “A Chave do Peso” foca sua produção em alimentos com baixas
taxas de gordura e procura estabelecer, além do próprio alimento em si, cursos e
reuniões freqüentes, para reeducação alimentar, auxiliando pessoas que querem
emagrecer e/ou controlar problemas de saúde por meio da boa alimentação.
Já a Vitamina Central produz e comercializa lanches rápidos, tendo em seu
portifólio de produtos: vitaminas, sanduíches naturais, sucos e salgados tendo como
principal foco consumidor atletas e pessoas que buscam uma boa forma física.
A empresa Isiss identificou no mercado a necessidade de pessoas com baixa
renda se alimentarem fora de casa durante o expediente de trabalho, para isto
posicionou sua empresa de forma a proporcionar um preço acessível e uma maior gama
de opções no cardápio. A sede do empreendimento está localizada em uma área
escolar. Atualmente o empresário está investindo no mercado de “marmitex” para o
almoço, e também em jogos em vídeo-game para crianças.
Esta empresa demonstrou dificuldade na definição de seu mercado alvo, não
há um foco definido.
52
A empresa “Pão de Queijo da Hora” relata como seu principal foco a
vizinhança da sua sede. Sendo que para atender seu público alvo, sua maior
preocupação é a comercialização de um produto rápido.
A Caseira é uma empresa que tem seu foco em trabalhadores que não
almoçam em casa, e apreciam a comida caseira com qualidade e diversidade, é uma
empresa que já está presente no mercado brasiliense há mais de 20 anos.
As demais empresas presentes revelaram uma preocupação com a qualidade
do produto e citaram este fator como principal necessidade de seu mercado.
3.3.2 - Estrutura do empreendimento
A maioria das empresas que participou do Grupo Focal apresentou como
principal agente o proprietário, o qual centraliza atividades gerenciais e operacionais do
negócio. Estes demonstraram uma resistência à idéia de delegar responsabilidades a
terceiros e alegaram à existência de pessoal pouco capacitado como motivo.
Apenas duas empresas (Tigrão comércio de alimentos e Cia. das Trufas)
apresentam informatização do gerenciamento financeiro, sendo que o caixa da Tigrão é
automatizado.
Com relação a maquinário, estas apresentaram um baixo índice de automação
de processos, ou seja, os processos são em sua maioria desempenhados por pessoas.
Já a assistência técnica dos equipamentos é realizada por pessoas que apresentam
agilidade e são de confiança.
A Senhora Maria Antônia, proprietária da Chave do Peso afirmou que tem o
interesse de automatizar processos, entretanto, a falta de capacitação dos
colaboradores para operar computadores é apresentado como um entrave.
3.3.3 - Controle de estoque e precificação de produtos
Com relação ao controle de estoque, os empresários presentes relataram
haver uma grande dificuldade na previsão de demanda. Como no ramo de alimentação
os produtos são perecíveis, há perdas de produtos (acaba o prazo de validade) e, em
53
outros casos, há perda de vendas (empresário produz ou compra pouco para evitar
perdas).
Como alternativa para o problema citado acima as empresas apresentaram
como solução:
Congelar – Chave do Peso;
Sidney citou a reciclagem como solução, porém ele não domina a técnica;
O Tigrão negocia com os fornecedores e coloca na promoção produtos que
estão próximo a vencer;
Todos os presentes afirmaram que calculam o preço dos produtos com base
no custo dos insumos de produção.
3.3.4 - Informalidade
No grupo focal havia uma empresa representante do setor informal e sua
proprietária afirmou que o seu processo de produção é realizado em sua residência e
que começou o empreendimento como uma forma de complementar a renda.
Apesar da informalidade a proprietária relatou já ter procurado uma
universidade para desenvolver seu produto e que é uma prática da sua empresa
financiar programas de capacitação aos colaboradores, o que não acontece não é
realidade na maioria das empresas presentes no Grupo Focal.
3.3.5 - Recursos Humanos
Os empreendimentos analisados não apresentam processos de trabalho
formalizados, os treinamentos são por acompanhamento, ou seja, os novos
colaboradores observam os mais experientes e aprendem com eles.
Com exceção de uma empresa, todas relataram ter enormes problemas na
relação com colaboradores e afirmaram ter uma enorme dificuldade pra encontrar mão-
de-obra especializada.
3.3.6 - Vigilância sanitária
54
Com relação ao conhecimento de normas de Vigilância Sanitária, as empresas
demonstraram desconhecimento parcial (não tem responsável técnico e procedimentos
operacionais padronizados), entretanto, há uma preocupação geral com a qualidade dos
alimentos e com a higiene.
3.4 - Entrevistas em profundidade 1
Nome do respondente e Instituição: Joaquim Borges - Sindigêneros/DF -
Sindicato do Comércio Varejista de Carnes, Gêneros Alimentícios, Frutas e
Verduras, Flores e Plantas do DF.
Cargo do entrevistado: Presidente
Nível de Instrução do respondente: Graduado em Administração de
empresas
3.4.1 - Principais necessidades
De acordo com Senhor Joaquim Borges, o qual está há mais de Cinco anos na
presidência do Sindigêneros-DF e a mais de 30 anos no segmento de comércio de
alimentos, as maiores dificuldades dos empresários são: o acesso a informação; a alta
tributação; a falta de uma melhor capacitação técnica e gerencial; e, a cultura dos
empresários (“O empresário vê todo e qualquer investimento como custo!”).
3.4.2 - Estrutura do empreendimento
As empresas são em sua maioria familiar e apresentam como principal agente
o proprietário, o qual centraliza atividades gerenciais e operacionais do negócio.
Ainda com relação à estrutura gerencial do negócio, as empresas encontram
uma enorme dificuldade quando estão em fase de expansão ou crescimento, pois elas já
não são suficientemente pequenas para centralizar tudo no proprietário e não são
suficientemente grandes para que o proprietário possa contratar mão-de-obra
qualificada para assumir determinadas atividades.
55
É minoria o número de empresas que apresentam processos informatizados.
Para se ter uma idéia, “Apenas 30 empresas, de um universo de 5000 empresas filiadas
ao Sindigêneros-DF, recebem o informativo quinzenal do sindicato via internet, ou seja,
0,6% do total”.
3.4.3 - Ergonomia e Vigilância sanitária
Na grande maioria dos casos, só há uma preocupação com Ergonomia e
Vigilância Sanitária quando o empresário sofre alguma pena ou multa, ou seja, há uma
postura reativa com relação a estes aspectos.
3.4.4 - Recursos Humanos
A maioria dos empreendimentos do setor tem uma resistência em realizar os
treinamentos que o sindicato promove. Borges afirma que “para obter uma adesão o
sindicato precisa lançar informações sobre a importância dos cursos de uma forma
veemente”.
Os recrutados e selecionados no ramo não têm em sua maioria uma
experiência ou uma capacitação na área.
3.5 - Entrevistas em profundidade 2
Nome do respondente e Instituição: Eliane – Giraffas.
Cargo do entrevistado: Gerente de Treinamentos.
Nível de Instrução do respondente: Graduada em Psicologia - 15 anos de
experiência em treinamentos, especificamente com alimentação, há 7
anos.
Entrevistamos uma empresa representante do ramo de franchising de
alimentação, pois este é um segmento que cresceu muito nos últimos anos e tem muita
necessidade de padronização de processos, portanto capacitação.
3.5.1 - Principais necessidades
56
De acordo com Eliane, a maior dificuldade encontrada em treinamentos
gerenciais é a cultura dos colaboradores e do dono da franquia. Quanto à parte
operacional a maior dificuldade é a padronização.
3.5.2 - Estrutura do empreendimento
A estrutura é composta por Diretoria em Brasília, Gerências Regionais em
alguns estados e a franquia.
A automatização está presente em praticamente todos os processos da
empresa. Há automação do controle de caixa, de estoques, na produção e a
comunicação com recursos humanos é em geral realizada via intranet da rede.
3.5.3 - Ergonomia e Vigilância sanitária
Com relação à ergonomia, as condições não são muito apropriadas, pois na
maioria dos casos, o espaço físico dos flanqueados é pequeno. Já se tratando de
Vigilância, há uma estrutura interna de capacitação e controle do cumprimento das Boas
Práticas de Alimentação.
3.5.4 - Recursos Humanos
O nível de escolaridade dos colaboradores recrutados é de “Primeiro Grau”
para “Atendente” e “Segundo Grau completo” para “Gerente”. Os colaboradores são em
sua maioria jovens de até 25 anos sem experiências profissionais anteriores.
Realizam programas de treinamentos, constantes aos colaboradores, tanto na
parte operacional quanto gerencial. O processo de recrutamento, seleção e
treinamentos é totalmente realizado pela Diretoria da rede e não há parceiros nestes
processos.
57
4 - PESQUISA QUANTITATIVA
4.1 - INTRODUÇÃO
Esta parte do relatório tem por finalidade apresentar os resultados finais da
pesquisa de mapeamento das necessidades tecnológicas de empresas da cadeia de
alimentação do Distrito Federal.
4.1.1 - Abrangência da Pesquisa
A pesquisa foi realizada buscando compreender as reais necessidades das
empresas do segmento de alimentação e traçar um perfil destas, de acordo com:
• Dificuldades gerências e operacionais;
• Nível de Automação;
• Perfil das empresas;
• Adequação às normas de vigilância sanitária;
• Nível de ergonomia no trabalho;
4.1.2 - Definição do Problema
O Problema é definido como a diferença entre a situação percebida, ou seja,
situação atual diagnosticada, e a situação desejada, ou seja, a visão de futuro.
No caso deste projeto o problema “é a ausência de informações sólidas sobre
as necessidades dos micro e pequenos empresários do setor de alimentação do Distrito
Federal”.
4.2 - OBJETIVOS DE PESQUISA
4.2.1 - Objetivo Geral
O projeto tem como objetivo geral “Diagnosticar e mapear oportunidades
para o desenvolvimento de programas de capacitação profissional (gerencial e técnica),
visando promover o desenvolvimento sustentável do segmento”.
58
4.2.2 - Objetivos específicos
Os objetivos específicos do projeto são:
Mapeamento da Cadeia Produtiva do Ramo Alimentício do
Distrito Federal;
Diagnóstico da situação atual do Ramo Alimentício no DF;
Perfis das empresas que atuam em cada etapa da cadeia
produtiva;
Perfis dos trabalhadores deste ramo segmentados por etapas da
cadeia de produção;
Nível de ergonomia do trabalho;
Análise da infra-estrutura de produção;
Nível de atualização tecnológica;
Avaliação do Nível de Profissionalização dos trabalhadores;
Elaboração de Indicadores de grau de “evolução
organizacional”;
Avaliação do Nível de adequação a normas da Vigilância
Sanitária e Legislação específica.
4.3 MODELO ANÁLITICO
Foram desenhados dois modelos. Com base nestes e também nos objetivos
de pesquisa, decidiu-se quais informações coletar:
4.3.1 - O primeiro baseado nos players a serem envolvidos
Observou-se o que mais representaria como fatores a serem
analisados no caso do setor de alimentação de acordo com as seguintes
variáveis: Fatores que influenciam na decisão de compra dos clientes
(necessidades destes), perfil das empresas de seus colaboradores,
adequação a normas de vigilância sanitária, participação em instituições de
classe e a dificuldade em relação à tributação e relação com fornecedores.
59
Consumidor final (PJ ou PF)
Ramo de alimentação
Governo
Concorrência
necessidades
Diferencial competitivo
Tributação e regulamentação
Tributação e regulamentação
Fornecedores
Colaboradores
4.3.2 - O segundo modelo foi desenhado com base na estruturação dos processos internos das empresas.
O modelo II foi desenhado com o objetivo de identificar os fatores
necessários à mensuração da estrutura interna das empresas. Os principais pontos são:
- Automação das áreas;
- Principais dificuldades nas áreas;
- Investimento em treinamentos e automação;
- Ergonomia no trabalho;
Direção geral
Vendas / atendimento ao
clienteRHOperações /
ProduçãoFinanças
60
4.4 ESPECIFICAÇÕES:
Neste tópico serão descritos os métodos utilizados na pesquisa, abordando os
pontos relevantes para validação dos dados e das informações geradas.
4.4.1 Metodologia utilizada para a coleta de dados
A metodologia utilizada para a coleta de dados foi a: Investigação de dados
primários e secundários, ou seja, as informações foram coletadas de forma adhoc, nesta
situação para estes objetivos.
4.4.2 Aspectos Estatísticos:
Análise descritiva de dados de coleta primária diagnosticados em todo o
território do Distrito Federal, estratificando a amostra por regiões administrativas e por
elo na cadeia previamente definidas.
a. Medição e Escalonamento:
Para quantificação das respostas foram utilizadas diferentes formas de
medição e de escalonamento da informação. O melhor detalhamento desta
diferenciação será mostrado no item seguinte denominado: Elaboração de
questionários.
b. Confiabilidade - Erro: Precisão dos Dados
A precisão dos dados foi de 94%, ou seja, um erro mínimo de 6%.
c. Atualidade: Quando os dados foram coletados
Os dados foram coletados durante o mês de maio e junho de 2005.
d. Natureza: O conteúdo dos dados
Os dados foram coletados de forma secundária e primária, através de grupos
focais, entrevistas em profundidade e entrevistas estruturadas com base em
instrumento de coleta de dados pré-definido.
61
e. Amostragem
A amostra foi estabelecida levando-se em conta a representatividade das
empresas do setor, buscando estratificar a amostra entre diversas regiões
administrativas e por elo da cadeia no setor.
Foram realizadas 276 entrevistas.
d. Tabulação e Softwares
Utilizou-se o software SPSS 12.0 para tabulação e análise estatística dos
dados, e o pacote Microsoft Office para elaboração e apresentação dos resultados.
5. ANALISE SIMPLES DE DADOS
5.1. Perfil dos entrevistados – Donos, Gerentes e/ou responsáveis pela empresa – empreendimento.
Essa etapa da análise de dados contempla o perfil dos entrevistados nas empresas.
São informações a respeito de sexo, faixa etária, escolaridade e meios para a obtenção de
informações. Seguem abaixo gráficos e tabelas contendo os dados do perfil dos entrevistados:
62
5.1.1. Sexo
Tabela 15 - Sexo
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Masculino 173 62,2 62,2 62,2 Feminino 105 37,8 37,8 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 29 – Sexo
37,77%Femiino 62,23%
Masculino
Sexo
Observa-se que a maioria absoluta, 62,2% dos micro e pequenos empresários do
setor alimentício é formada por homens.
63
5.1.2. Faixa etária
Tabela 16 - Faixa etária
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Até 20 anos 7 2,5 2,5 2,5 De 21 a 25 anos 43 15,5 15,5 18,1 De 26 a 30 anos 40 14,4 14,4 32,5 De 31 a 35 anos 46 16,5 16,6 49,1 De 36 a 40 anos 38 13,7 13,7 62,8 De 41 a 45 anos 39 14,0 14,1 76,9 De 46 a 50 anos 31 11,2 11,2 88,1 De 51 a 60 anos 21 7,6 7,6 95,7 Mais de 60 anos 12 4,3 4,3 100,0 Total 277 99,6 100,0
Gráfico 30 – Faixa etária
mais de 60 anos4,33%
de 51 a 60 anos7,58%
de 46 a 50 anos11,19%
de 41 a 45 anos14,08%
de 36 a 40 anos13,72%
de 31 a 35 anos16,61%
de 26 a 30 anos14,44%
de 21 a 25 anos15,52%
até 20 anos2,53%
Faixa etária
Ao analisarmos a faixa etária dos entrevistados podemos perceber que não há uma
concentração em uma faixa específica de idade. Sendo que a maior concentração está entre os
empreendedores com idade entre 31 e 35 anos (16,6%).
64
5.1.3. Grau de escolaridade
Tabela 17 - Escolaridade
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Até o 1° grau 69 24,8 24,8 24,8 2° grau
incompleto 36 12,9 12,9 37,8
2° grau completo 116 41,7 41,7 79,5 Superior
incompleto 22 7,9 7,9 87,4
Superior completo 34 12,2 12,2 99,6
Pós-graduado 1 ,4 ,4 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 31 – Escolaridade
Pós-graduado0,36%
Superior completo12,23%
Superior incompleto7,91%
2° grau completo41,73%
2° grau incompleto12,95%
até o 1° grau24,82%
Grau de escolaridade
Percebemos que os entrevistados apresentam em sua maioria absoluta um baixo
nível de escolaridade, apenas 12,6% destes possuem terceiro grau completo, e quase 25%
apresentam apenas o primeiro grau completo ou incompleto.
65
5.1.4. Superior incompleto em...
Tabela 18 – Formação dos entrevistados com superior incompleto
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Administrador 5 1,8 27,8 27,8 Direito 2 ,7 11,1 38,9 Educação física 1 ,4 5,6 44,4 Psicologia 1 ,4 5,6 50,0 Pedagogia 2 ,7 11,1 61,1 Veterinária 1 ,4 5,6 66,7 Outros 6 2,2 33,3 100,0 Total 18 6,5 100,0
Gráfico 32 – Formação dos entrevistados com superior incompleto
Outros33,33%
Veterinária5,56%
Pedagogia11,11%
Psicologia5,56%
Educação física5,56%
Advogado11,11%
Administrador27,78%
Superior incompleto em
Dentre a parcela dos empreendedores que está cursando o Terceiro Grau, 27,8%
está cursando Administração de Empresas , 11,1% Direito e 11,1% Pedagogia.
66
5.1.5. Superior completo em...
Tabela 19 – Formação dos entrevistados com superior completo
Freqüência Porcentagem Porcentagem Válida Porcentagem
acumulada Administração 13 4,7 35,1 35,1 Contabilidade 3 1,1 8,1 43,2 Direito 3 1,1 8,1 51,4 Educação Física 2 ,7 5,4 56,8 Pedagogia 1 ,4 2,7 59,5 Científico 1 ,4 2,7 62,2 Gestão 1 ,4 2,7 64,9 Letras 3 1,1 8,1 73,0 Aviação 1 ,4 2,7 75,7 Processamento de
dados 2 ,7 5,4 81,1
Publicidade 4 1,4 10,8 91,9 Economia 2 ,7 5,4 97,3 Outros 1 ,4 2,7 100,0 Total 37 13,3 100,0
Gráfico 33 – Formação dos entrevistados com superior completo
Outros2,7%
Economia5,41%
Publicidade10,81%
Processamento de dados5,41%
Letras8,11%
Gestão2,7%
Científico2,7%
Pedagogia2,7%
Educação Física5,41%
Direito8,11%
Contabilidade8,11%
Administração35,14%
Superior completo em
Percebe-se que dentre os entrevistados que possuem o terceiro Grau Completo,
35,1% são graduados em Administração e 10,8% em Publicidade.
67
5.1.6. Mecanismos utilizados para obtenção de informações?
Tabela 20 – Meios pelos quais os entrevistados obtêm informações
Freqüência Porcentagem Válida
Revistas 51 11,90% Internet 44 10,30% Sindicato 17 4% Televisão 132 30,80% Eventos 13 3% Amigos 84 19,60% Congressos,Seminários e palestras 10 2,30% Cursos 27 6,30% Outros 40 9,30% Emater 10 2,30% Total 428 100,0
Gráfico 34 - Meios pelos quais os entrevistados obtêm informações
Meios de obtenção de informações
Revistas; 11,90%
Internet; 10,30%
Sindicato; 4%
Televisão; 30,80%Eventos; 3%
Amigos; 19,60%
Congressos,Seminários e palestras; 2,30%
Cursos; 6,30%Outros; 9,30% Emater; 2,30%
Buscou-se compreender quais eram os meios de comunicação mais utilizados para
obtenção de informação por parte dos empreendedores alimentícios e notou-se que a televisão
é o meio com maior percentual de citação como fonte de informações relacionadas ao trabalho
por 30,8% dos entrevistados.
68
5.1.7. Algumas conclusões sobre o perfil dos entrevistados:
Há um predomínio do sexo masculino dentre os empreendedores do ramo
alimentício;
Gráfico 35 – Sexo II
62,2
37,8
0%
10%20%
30%
40%
50%60%
70%
80%90%
100%
FemininoMasculino
Com relação à idade dos empreendedores, não há concentração em uma faixa
específica de idade;
Gráfico 36 – Faixa etária II
2,50%
15,50%
14,40%
16,50%
13,70%
14%
11,20%
7,60%
4,30%Mais de 60 anos
De 51 a 60 anos
De 46 a 50 anos
De 41 a 45 anos
De 36 a 40 anos
De 31 a 35 anos
De 26 a 30 anos
De 21 a 25 anos
Até 20 anos
69
Uma pequena parcela dos entrevistados está cursando ou já concluiu o Terceiro
Grau de escolaridade. Dentre este uma parcela mais representativa é do Curso de
Administração.
Gráfico 37 – Escolaridade II
24,80%
12,90%
41,70%
7,90%
12,20%
0,40%Pós-graduado
Superior completo
Superior incompleto
2° grau completo
2° grau incompleto
Até o 1° grau
Não é forte o hábito de obter informações por meio de cursos e eventos ou
palestras. Sendo que TV foi apontada como o meio mais utilizado para obtenção de
informações.
Gráfico 38 – Obtenção de informações
11,90%
10,30%
4%
30,80%
19,60%
9,30%
3%
2,30%
6,30%
2,30%Emater
Outros
Cursos
Congressos,Seminários epalestrasAmigos
Eventos
Televisão
Sindicato
Internet
Revistas
70
5.2. Perfil das empresas
Neste tópico analisaremos o perfil das empresas do setor de alimentação. São dados
relacionados com Localidade das empresas, quantidade de colaboradores, elo da cadeia que
atua, filiação a instituições de classe, presença de colaboradores informais e a média salarial dos
colaboradores.
5.2.1. Local da empresa
Tabela 21 – Localidade
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Plano Piloto 68 24,5 24,5 24,5 Sobradinho 17 6,1 6,1 30,6 Sudoeste 21 7,6 7,6 38,1 Cruzeiro 4 1,4 1,4 39,6 Taguatinga 42 15,1 15,1 54,7 Ceilândia 40 14,4 14,4 69,1 Guará 15 5,4 5,4 74,5 Núcleo Bandeirante 14 5,0 5,0 79,5 Brazlândia 5 1,8 1,8 81,3 Gama 12 4,3 4,3 85,6 Guará 18 6,5 6,5 92,1 Águas Claras 1 ,4 ,4 92,4 Samambaia 7 2,5 2,5 95,0 Planaltina 6 2,2 2,2 97,1 SIA 7 2,5 2,5 99,6 São Sebastião 1 ,4 ,4 100,0 Total 278 100,0 100,0
71
Gráfico 39 – Localidade
São sebastião0,36%
SIA2,52%
Planaltina2,16%
Samambaia2,52%
Guará6,47%
Gama4,32%
Brazlândia1,8%
Nucleo Bandeirantes5,04%
Guará5,4%
Ceilândia14,39% Taguatingua
15,11%
Cruzeiro1,44%
Sudoeste7,55%
Sobradin6,12%
Plano Piloto24,46%
Local da empresa
Cerca de metade das empresas entrevistadas se concentram no Plano Piloto,
Taguatinga e Ceilândia.
72
5.2.2. Em que área sua empresa trabalha?
Tabela 22 – Elo da cadeia
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Agricultura 3 1,1 1,1 1,1 Indústria de Alimentos 40 14,4 14,4 15,5 Comércio varejista 51 18,3 18,3 33,8 Comércio Atacadista 51 18,3 18,3 52,2 Bar 15 5,4 5,4 57,6 Restaurante 82 29,5 29,5 87,1 Agricultura e pecuária 1 ,4 ,4 87,4 Agricultura e Comércio 31 11,2 11,2 98,6 Pecuária e comércio 3 1,1 1,1 99,6 Lanchonete 1 ,4 ,4 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 40 – Elo da cadeia
Lanchonete0,36%
Pecuária e comércio1,08%
Agricultura e Comércio11,15%
Agricultura e pecuária0,36%
Restaurante29,5%
Bar5,4%
Comércio Atacadista18,35%
Comércio varejista18,35%
Indústria de Alimentos14,39%
Agricultura1,08%
Em que área sua empresa trabalha?
As empresas que compõem a amostra estão distribuídas quase que igualmente entre
os elos da cadeia de alimentação.
73
5.2.3. Qual o faturamento mensal da empresa?
Tabela 23 – Faturamento mensal
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Até R$2.000 18 6,5 6,5 6,5 De R$2.000 a R$5.000 45 16,2 16,2 22,7 De R$ 5.001 a R$8.000 40 14,4 14,4 37,1 De R$8.001 a R$15.000 18 6,5 6,5 43,5 De R$15.001 a R$30.000 21 7,6 7,6 51,1 De R$30.001 a R$50.000 21 7,6 7,6 58,6 De R$50.001 a R$100.000 20 7,2 7,2 65,8
Mais de R$100.000 13 4,7 4,7 70,5 Não respondeu/não sabe 81 29,1 29,5 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 41 – Faturamento mensal
Não respondeu/não sabe29,5%
Mais de R$100.0004,68%
de R$50.001 a R$100.0007,19%
de R$30.001 a R$50.0007,55%
de R$15.001 a R$30.0007,55%
de R$8.001 a R$15.0006,47%
de R$ 5.001 a R$8.00014,39%
de R$2.000 a R$5.00016,19%
Até R$2.0006,47%
Qual o faturamento mensal da empresa?
Uma parcela de 37,1 % da amostra faturam até R$8.000,00 reais/mês e 4,7%
faturam mais que R$100.000 reais/mês.
74
5.2.4. Sua empresa participa de alguma organização coletiva?
Tabela 24 – Participação em organizações coletivas
Freqüência Porcentagem Valida
Cooperativa 4 1,40% Associação 27 9,50% Sindicato 106 37,20% Outras 4 1,40% Não participa 134 47% Não respondeu/ Não sabe 10 3,50% Total 285 100,0
Gráfico 42 – Participação em organizações coletivas
Empresa participa de alguma organização coletiva?
Associação; 9,50%
Sindicato; 37,20%
Outras; 1,40%
Não participa; 47%
Cooperativa; 1,40%Não respondeu/ Não sabe; 3,50%
Quase metade das empresas não participa de nenhuma organização coletiva.
75
5.2.5. Quantos colaboradores têm a empresa?
Tabela 25 – Número de colaboradores
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Até 9 pessoas 210 75,5 76,6 76,6 De 10 a 19 pessoas 41 14,7 15,0 91,6 De 20 a 49 pessoas 14 5,0 5,1 96,7 De 50 a 99 pessoas 7 2,5 2,6 99,3 100 ou mais
colaboradores 1 ,4 ,4 99,6
Total 274 98,6 100,0 Gráfico 43 – Número de colaboradores
100 ou mais funcionários0,36%
De 50 a 99 pessoas2,55%De 20 a 49 pessoas
5,09%
De 10 a 19 pessoas14,91%
Até 9 pessoas77,09%
Quantos colaboradores têm a empresa?
A grande maioria das empresas, 76,6% da amostra, conta com um número de
colaboradores menor ou igual a 9.
76
5.2.6. Informais - Sem carteira
Tabela 26 – Quantidade de colaboradores sem carteira assinada
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Até 9 pessoas 83 29,9 95,4 95,4 De 10 a 19 pessoas 3 1,1 3,4 98,9 Total 87 31,3 100,0
Gráfico 44 – Quantidade de colaboradores sem carteira assinada
Missing68,71%
De 10 a 19 pessoas1,08%
Até 9 pessoas30,22%
Informais - Sem carteira
Com relação à formalização da relação de trabalho com os colaboradores, 29,9% dos
entrevistados afirmaram ter até 9 colaboradores sem carteira assinada.
77
5.2.7. Formais - Com carteira
Tabela 27 – Quantidade de colaboradores formais
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Até 9 pessoas 159 57,2 72,3 72,3 De 10 a 19 pessoas 40 14,4 18,2 90,5 De 20 a 49 pessoas 13 4,7 5,9 96,4 De 50 a 99 pessoas 7 2,5 3,2 99,5 100 ou mais
colaboradores 1 ,4 ,5 100,0
Total 220 79,1 100,0 Gráfico 45 – Quantidade de colaboradores formais
100 ou mais funcionários0,45%
De 50 a 99 pessoas3,18%
De 20 a 49 pessoas5,91%
De 10 a 19 pessoas18,18%
Até 9 pessoas72,27%
Formais - Com carteira
79,1% da amostra afirmam que tem colaboradores em condições formais de
emprego.
78
5.2.8. Média salarial dos colaboradores
Tabela 28 – Média salarial
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Entre 1 e 3 salários 231 83,1 86,8 86,8 Entre 3,01 e 5
salários 19 6,8 7,1 94,0
Entre 5,01 e 7 salários 1 ,4 ,4 94,4
Entre 7,01 e 9 salários 1 ,4 ,4 94,7
Comissão por vendas 1 ,4 ,4 95,1 Fixo mais comissão
por vendas 2 ,7 ,8 95,9
Não tem definido - empresa familiar 9 3,2 3,4 99,2
Total 266 95,7 100,0 Gráfico 50 – Média salarial
Média Salarial
Entre 1 e 3 salários; 86,80%
Entre 3,01 e 5 salários; 7,10%
Entre 5,01 e 7 salários; 0,40% Não tem definido - empresa
familiar; 3,40%
Comissão por vendas; 0,40%
Fixo mais comissão por vendas; 0,80%
Entre 7,01 e 9 salários; 0,40%
Percebe-se que cerca de 87% das empresas entrevistadas paga de 1 a 3 salários
mínimos a seus colaboradores.
79
5.2.9. Conclusões sobre o perfil das empresas:
37,2% das empresas entrevistadas afirmam que são filiadas ao sindicato
(organização coletiva);
Gráfico 46 – Participações em organizações coletivas II
1,40%
9,50%
37,20%
1,40%
47%
3,50%
Cooperativa
Associação
Sindicato
Outras
Não participa
Não respondeu/Não sabe
Quase 15% das empresas faturam ao mês um valor superior a R$50.000,00;
Gráfico 47 – Faturamento mensal II
Não respondeu/não sabe; 29,50%
Até R$2.000; 6,50%
De R$2.000 a R$5.000; 16,20%
De R$ 5.001 a R$8.000; 14,40%
De R$8.001 a R$15.000; 6,50%De R$15.001 a
R$30.000; 7,60%De R$30.001 a
R$50.000; 7,60%
De R$50.001 a R$100.000; 7,20%
Mais de R$100.000; 4,70%
A grande maioria das empresas tem até 9 colaboradores, cerca de 77% da
amostra;
80
Gráfico 48 – Número de colaboradores II
Número de colaboradores
Até 9 pessoas; 76,60%
De 10 a 19 pessoas; 15%
De 20 a 49 pessoas; 5,10%
De 50 a 99 pessoas; 2,60%
100 ou mais funcionários;
0,40%
Cerca de 30% das empresas entrevistadas possuem colaboradores sem carteira;
Gráfico 49 – Colaboradores informais II
Porcentagem de empresas com colabaradores informais e quantidade
29,9
1,10
5
10
15
20
25
30
35
Até 9 pessoas
De 10 a 19 pessoas
81
5.3. Formalização
Para diagnosticar a quantidade de empresas formais e informais utilizamos
indicadores de formalidade definidos pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
São eles:
Licença distrital;
Filiação ao Sindicato e a órgãos de classe
Constituição jurídica;
82
5.3.1. Possui licença Distrital
Tabela 29 – Licença Distrital
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Possui 234 84,2 84,2 84,2 Não possui 36 12,9 12,9 97,1 Não respondeu 7 2,5 2,9 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 51 –Licença Distrital
Não respondeu2,52%
Não possui12,95%
Possui84,53%
Possui licença Distrital
Analisando a formalização das empresas, 12,9% da amostra não possuem licença
(alvará) distrital de funcionamento.
83
5.3.2. Filiação ao Sindicato e órgãos de classe
Tabela 30 – Filiação a Sindicatos e órgãos de classe
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Válida Porcentagem acumulada
Filiado 119 42,8 42,8 42,8 Não filiado 140 50,4 50,4 93,2 Não respondeu 19 6,8 6,8 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 52 – Filiação a sindicato e órgãos de classe
Não respondeu6,83%
Não filiado50,36%
Filiado42,81%
Filiação ao Sindicato e a órgãos de classe
Um outro indicador de formalização, de acordo com metodologia do IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, é a filiação ou não a Sindicato e Órgãos de Classe. Com
relação a este indicador, 50,4% da amostra afirmam não ser filiados a Sindicato e Órgãos de
Classe.
84
5.3.3. Tipo de constituição jurídica
Tabela 31 – Constituição jurídica
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
Firma individual 166 59,7 59,9 59,9 Sociedade ou
cooperativa 70 25,2 25,3 85,2
Não tem 18 6,5 6,5 91,7 Não respondeu 13 4,7 4,7 96,4 Franquia 1 ,4 ,4 96,8 Total 277 99,6 100,0
Gráfico 53 – Constituiçãos juridica
Franquia0,36%
Não respondeu7,94%
Não tem6,5%
Sociedade ou cooperativa25,27%
Firma individual59,93%
Tipo de constituição jurídica
Com relação ao tipo de constituição jurídica, percebemos que 59,9% das empresas
são Firmas Individuais.
85
5.3.4. Conclusões a respeito de Formalização
Cerca de metade das empresas entrevistadas não são filiadas a Sindicatos e
Órgãos de classe, 12,9% não possuem alvará de funcionamento e 6,5% não têm Constituição
Jurídica.
50,40%
12,90%
6,50%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
Não f iliado a Sindicatos eórgãos de classe
Não possui licença distrital
Não tem constituição jurídica
86
5.4. Visão do mercado consumidor Analisaremos nas questões abaixo, como o empresário avalia a importância de
alguns fatores na decisão de compra de seus clientes.
O instrumento de coleta de dados foi estruturado numa escala numérica que varia de
1 a 10, onde:
1 é “não é importante”; e
10 é “muito importante”.
87
5.4.1. Grau de importância que os clientes atribuem a preço
Tabela 32 – Importância que clientes atribuem a preço
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 2 ,7 ,7 ,7 2 3 1,1 1,1 1,8 3 5 1,8 1,8 3,6 5 26 9,4 9,4 12,9 6 9 3,2 3,2 16,2 7 28 10,1 10,1 26,3 8 67 24,1 24,1 50,4 9 11 4,0 4,0 54,3 10 127 45,7 45,7 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 54 – Importância que clientes atribuem a preço
1045,68%
93,96%
824,1%
710,07%
63,24%
59,35%
31,8%
21,08%1
0,72%
Grau de importância que os clientes atribuem a preço
16,2% dos entrevistados classificam o grau de importância do fator “preço” na
escolha dos clientes, numa escala de importância de 1 (pouco importante) a 10 (muito
importante) como até 6. A média é 8,3.
88
5.4.2. Grau de importância que os clientes atribuem a atendimento
Tabela 33 – Importância que clientes atribuem a atendimento
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 2 ,7 ,7 ,7 3 1 ,4 ,4 1,1 4 1 ,4 ,4 1,4 5 4 1,4 1,4 2,9 6 3 1,1 1,1 4,0 7 17 6,1 6,1 10,1 8 75 27,0 27,0 37,1 9 34 12,2 12,2 49,3 10 141 50,7 50,7 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 55 – Importância que clientes atribuem a atendimento
1050,72%
912,23%
826,98%
76,12%
61,08%
51,44%
40,36%
30,36%
10,72%
Grau de importância que os clientes atribuem a atendimento
O fator “atendimento ao cliente” é classificado na mesma escala de importância de 1
a 10 da questão anterior, como superior ou igual a 7 para cerca de 96% da amostra.
A média das notas atribuídas ao fator atendimento é de 8,9.
89
5.4.3. Grau de importância que os clientes atribuem à variedade
Tabela 34 – Nível de importância do fator variedade atribuído pelos clientes à variedade de produtos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 9 3,2 3,2 3,2 2 1 ,4 ,4 3,6 3 2 ,7 ,7 4,3 4 2 ,7 ,7 5,0 5 11 4,0 4,0 9,0 6 9 3,2 3,2 12,2 7 26 9,4 9,4 21,6 8 59 21,2 21,2 42,8 9 27 9,7 9,7 52,5 10 131 47,1 47,1 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 56 – Importância que clientes atribuem à variedade de produtos
1047,48%
99,71%
821,22%
79,35%
63,24%
53,96%
40,72%
30,72%
20,36%
13,24%
Grau de importância que os clientes atribuem à variedade
A “variedade de produtos” é classificada como 10, numa escala de 1 a 10, por cerca
de metade dos entrevistados. Já a média é 8,4 e o Desvio Padrão é de 2,0.
90
5.4.4. Grau de importância que os clientes atribuem a condições de pagamento
Tabela 35 –Importância do fator condições de pagamento atribuído pelos clientes
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 30 10,8 10,9 10,9 2 5 1,8 1,8 12,7 3 2 ,7 ,7 13,5 4 1 ,4 ,4 13,8 5 37 13,3 13,5 27,3 6 25 9,0 9,1 36,4 7 33 11,9 12,0 48,4 8 58 20,9 21,1 69,5 9 12 4,3 4,4 73,8 10 72 25,9 26,2 100,0 Total 275 98,9 100,0
Gráfico 57 – Importância de condições de pagamento atribuído pelos clientes a condições de pagamento
1026,18%
94,36%
821,09%
712,0%
69,09%
513,45%
40,36%
30,73%
21,82%1
10,91%
Grau de importância que os clientes atribuem a condições depagamento
Já o fator “condições de pagamento” foi classificado como importante na decisão de
compra dos clientes, como 9 ou 10 por apenas 30,6% da amostra.
91
5.4.5. Grau de importância que os clientes atribuem a localização
Tabela 36 – Nível de Importância da localização da empresa segundo os clientes
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 11 4,0 4,0 4,0 2 2 ,7 ,7 4,7 3 1 ,4 ,4 5,1 4 3 1,1 1,1 6,1 5 18 6,5 6,5 12,6 6 10 3,6 3,6 16,2 7 17 6,1 6,1 22,4 8 38 13,7 13,7 36,1 9 25 9,0 9,0 45,1 10 152 54,7 54,9 100,0 Total 277 99,6 100,0
Gráfico 57 – Importância de condições de pagamento atribuído pelos clientes
1054,87%
99,03%
813,72%
76,14%
63,61%
56,5%
41,08%
30,36%
20,72%
13,97%
Grau de importância que os clientes atribuem a localização
O fator “localização” é classificado, numa escala de importância de 1 a 10 em relação
a influência na decisão de compra dos consumidores, como grau 10 por cerca de 55% da
amostra.
92
Grau de importância que os clientes atribuem a qualidade
Tabela 37 – Importância do fator qualidade segundo os clientes segundo empreendedor
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 1 ,4 ,4 ,4 5 1 ,4 ,4 ,7 6 5 1,8 1,8 2,5 7 4 1,4 1,4 4,0 8 31 11,2 11,2 15,1 9 21 7,6 7,6 22,7 10 215 77,3 77,3 100,0 Total 278 100,0 100,0
Gráfico 58 – Importância do fator qualidade segundo os clientes segundo empreendedor
1077,34%
97,55%
811,15%
71,44%
61,8%
50,36%
10,36%
Grau de importância que os clientes atribuem a qualidade
O fator “Qualidade dos produtos e serviços” é classificado para cerca de 77,3% da
amostra, como muito importante (nível 10) na decisão de compra dos clientes.
93
5.4.6. Conclusões da visão do mercado consumidor:
Os fatores em média classificados como de maior influência na decisão de
compra dos consumidores do setor de alimentação é a Qualidade e o Atendimento;
Gráfico 59 – Visão geral dos clientes
8,3
8,9
8,5
6,9
8,5
9,5
Preço
Atendimento
Variedade
Condições de pagamento
Localização
Qualidade
94
5.5. Principais dificuldades
Com relação ao diagnóstico das deficiências dos empreendedores do ramo
alimentício, o instrumento de coleta de dados questionou as dificuldades encontradas em alguns
fatores, tais como:
Controle de estoque;
Controle de caixa;
Relação com fornecedores;
Dentre outros.
Foi utilizada uma escala numérica que varia de 1 a 10, onde 1 é “não encontro
dificuldades” e 10 é “tenho muita dificuldade”.
Seguem abaixo as informações mencionadas:
95
5.5.1. Grau de dificuldade no controle de caixa
Tabela 38 – Dificuldade em controle de caixa
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 130 46,8 47,8 47,8 2 14 5,0 5,1 52,9 3 17 6,1 6,3 59,2 4 2 ,7 ,7 59,9 5 31 11,2 11,4 71,3 6 11 4,0 4,0 75,4 7 15 5,4 5,5 80,9 8 16 5,8 5,9 86,8 9 6 2,2 2,2 89,0 10 28 10,1 10,3 99,3 Total 272 97,8 100,0
Gráfico 60 – Dificuldade em controle de caixa
1010,29%9
2,21%85,88%
64,04%
511,4%
40,74%
36,25%
25,15%
148,53%
Grau de dificuldade no controle de caixa
O grau de dificuldade, numa escala de 1 (não tenho dificuldade) a 10 (muita
dificuldade), para realizar o “controle de caixa” é maior ou igual a 7 para cerca de 25% da
amostra.
96
5.5.2. Grau de dificuldade na relação com fornecedores
Tabela 39 – Dificuldade na relação com fornecedores
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 148 53,2 54,6 54,6 2 17 6,1 6,3 60,9 3 12 4,3 4,4 65,3 4 2 ,7 ,7 66,1 5 22 7,9 8,1 74,2 6 22 7,9 8,1 82,3 7 13 4,7 4,8 87,1 8 26 9,4 9,6 96,7 9 1 ,4 ,4 97,0 10 8 2,9 3,0 100,0 Total 271 97,5 100,0
Gráfico 61 – Dificuldade na relação com fornecedores
102,95%8
9,59%74,8%
68,12%
58,12%
34,43% 2
6,27%
154,61%
Grau de dificuldade na relação com fornecedores
74,2% dos entrevistados classificam o grau de dificuldade encontrado na “relação
com fornecedores” como menor ou igual a 5. Em média a dificuldade encontrada é de 3,1.
97
5.5.3. Grau de dificuldade na Gestão de Recursos Humanos
Tabela 40 – Grau de dificuldade na Gestão de Recursos humanos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 143 51,4 54,0 54,0 2 13 4,7 4,9 58,9 3 15 5,4 5,7 64,5 4 4 1,4 1,5 66,0 5 16 5,8 6,0 72,1 6 13 4,7 4,9 77,0 7 19 6,8 7,2 84,2 8 29 10,4 10,9 95,1 9 2 ,7 ,8 95,8 10 10 3,6 3,8 99,6 Total 265 95,3 100,0
Gráfico 62 – Dificuldade na Gestão de Recursos humanos
3,77%10
0,75%910,94%
8
7,17%7
4,91%6
6,04%5
1,51%4 5,66%
3 4,91%2
54,34%1
Grau de dificuldade na gestão de recursos humanos
A “gestão de Recursos Humanos” é classificada como muito difícil (nível 10), numa
escala de dificuldade que varia de 1 a 10, para quase 15% dos entrevistados. A média de
dificuldade é de 3,2.
98
5.5.4. Grau de dificuldade juros de empréstimos
Tabela 41 – Nível de dificuldade em relação aos juros de empréstimos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 133 47,8 50,0 50,0 2 2 ,7 ,8 50,8 3 5 1,8 1,9 52,6 4 3 1,1 1,1 53,8 5 7 2,5 2,6 56,4 6 8 2,9 3,0 59,4 7 4 1,4 1,5 60,9 8 6 2,2 2,3 63,2 9 3 1,1 1,1 64,3 10 34 12,2 12,8 77,1 NA 61 21,9 22,9 100,0 Total 266 95,7 100,0
Gráfico 63 – Dificuldade em relação aos juros de empréstimos
5,0%10
0,5%94,5%
84,5%7
4,5%6
1,0%3
74,0%1
Grau de dificuldade na Produção
Cerca de 15% da amostra classifica o grau de dificuldade com juros de empréstimos
como 8, 9 ou 10, numa escala de 1 (não tenho dificuldade) a 10 (muita dificuldade). A média de
dificuldade deste fator é 5,1.
99
5.5.5. Grau de dificuldade no atendimento ao cliente
Tabela 42 – Dificuldade encontrada no atendimento aos clientes
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 165 59,4 60,9 60,9 2 19 6,8 7,0 67,9 3 12 4,3 4,4 72,3 4 3 1,1 1,1 73,4 5 18 6,5 6,6 80,1 6 15 5,4 5,5 85,6 7 6 2,2 2,2 87,8 8 16 5,8 5,9 93,7 9 3 1,1 1,1 94,8 10 14 5,0 5,2 100,0 Total 271 97,5 100,0
Gráfico 64 – Dificuldade encontrada no atendimento aos clientes
105,17%
91,11%
85,9%7
2,21%65,54%
56,64%
41,11%
34,43% 2
7,01%
160,89%
Grau de dificuldade no atendimento ao cliente
Grande parte da amostra, 60,9%, diz não ter nenhuma dificuldade (nível 1) no
“atendimento ao cliente”. A média de dificuldade é de 2,8 e o Desvio Padrão é 2,8.
100
5.5.6. Grau de dificuldade no controle de estoque
Tabela 43 – Grau de dificuldade no controle de estoques
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 151 54,3 56,1 56,1 2 16 5,8 5,9 62,1 3 16 5,8 5,9 68,0 4 7 2,5 2,6 70,6 5 15 5,4 5,6 76,2 6 14 5,0 5,2 81,4 7 16 5,8 5,9 87,4 8 14 5,0 5,2 92,6 9 2 ,7 ,7 93,3 10 18 6,5 6,7 100,0 Total 269 96,8 100,0
Gráfico 65 – Grau de dificuldade no controle de estoques
106,69%
90,74%
85,2%7
5,95%65,2%
55,58%
42,6%
35,95%
25,95%
156,13%
Grau de dificuldade no controle de estoque
Com relação ao grau de dificuldade para realização do controle de estoques, média
de dificuldade é de 3,1. Cerca de 12% dos entrevistados, classificam o nível de dificuldade como
8, 9 ou 10, numa escala numérica até 10. O Desvio Padrão é 2,9.
101
5.5.7. Grau de dificuldade na produção
Tabela 44 – Nível de dificuldade na produção
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 148 53,2 74,0 74,0 2 4 1,4 2,0 76,0 3 2 ,7 1,0 77,0 5 7 2,5 3,5 80,5 6 9 3,2 4,5 85,0 7 9 3,2 4,5 89,5 8 9 3,2 4,5 94,0 9 1 ,4 ,5 94,5 10 10 3,6 5,0 99,5 Total 200 71,9 100,0
Gráfico 66 – Nível de dificuldade na produção
5,0%10
0,5%94,5%
84,5%7
4,5%6
1,0%3
74,0%1
Grau de dificuldade na Produção
Para 74% da amostra o nível de dificuldade na produção é classificado, numa escala
de 1 (nenhuma dificuldade) a 10 para (muita dificuldade), como apenas 1. A média de
dificuldade é de 2,5 e o Desvio Padrão é 2,7.
102
5.5.8. Grau de dificuldade carga tributária
Tabela 45 – Dificuldade em relação a tributação
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 69 24,8 25,9 25,9 2 7 2,5 2,6 28,6 3 2 ,7 ,8 29,3 4 3 1,1 1,1 30,5 5 9 3,2 3,4 33,8 6 7 2,5 2,6 36,5 7 13 4,7 4,9 41,4 8 23 8,3 8,6 50,0 9 7 2,5 2,6 52,6 10 126 45,3 47,4 100,0 Total 266 95,7 100,0
Gráfico 67 – Dificuldade em relação à tributação
1047,37%
92,63%
88,65%
74,89%
62,63%
53,38%
41,13%
30,75%
22,63%
125,94%
Grau de dificuldade carga tributária
A média da dificuldade dos empresários do setor de alimentação no DF, numa escala
de 1 a 10 é de 6,7. Para 47,4% da amostra este fator é classificado como 10.
103
5.5.9. Grau de dificuldade no planejamento
Tabela 46 – Nível de dificuldade para planejar
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 154 55,4 57,2 57,2 2 8 2,9 3,0 60,2 3 21 7,6 7,8 68,0 4 2 ,7 ,7 68,8 5 24 8,6 8,9 77,7 6 8 2,9 3,0 80,7 7 9 3,2 3,3 84,0 8 24 8,6 8,9 92,9 9 1 ,4 ,4 93,3 10 18 6,5 6,7 100,0 Total 269 96,8 100,0
Gráfico 68 – Nível de dificuldade para planejar
106,69%
90,37%8
8,92%73,35%
62,97%58,92%
40,74%
37,81%
22,97%
157,25%
Grau de dificuldade no planejamento
16% da amostra classificam o grau de dificuldade do fator “planejamento” como 10,
numa escala de 1 (não tenho dificuldade) a 10 (muita dificuldade).
104
5.5.10. Grau de dificuldade no acesso a crédito
Tabela 47 – Grau de dificuldade no acesso a crédito
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 121 43,5 45,7 45,7 2 8 2,9 3,0 48,7 3 1 ,4 ,4 49,1 4 1 ,4 ,4 49,4 5 11 4,0 4,2 53,6 6 7 2,5 2,6 56,2 7 8 2,9 3,0 59,2 8 16 5,8 6,0 65,3 9 6 2,2 2,3 67,5 10 42 15,1 15,8 83,4 NA 44 15,8 16,6 100,0 Total 265 95,3 100,0
Gráfico 69 – Grau de dificuldade no acesso a crédito
16,6%NA
15,85%10
2,26%9 6,04%
8 3,02%7 2,64%
64,15%5
0,38%4
0,38%3
3,02%2
45,66%1
Grau de dificuldade no acesso a crédito
A média do grau de dificuldade dos empresários no acesso a crédito é 5,2, numa
escala que varia de 1 a 10, onde 1 é “pouca dificuldade” e 10 é “muita dificuldade”. O desvio
padrão é 4,3.
105
5.5.11. Grau de dificuldade no acesso a tecnologia
Tabela 48 –Dificuldade encontrada no acesso a tecnologia
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 139 50,0 52,3 52,3 2 7 2,5 2,6 54,9 3 12 4,3 4,5 59,4 4 3 1,1 1,1 60,5 5 15 5,4 5,6 66,2 6 11 4,0 4,1 70,3 7 9 3,2 3,4 73,7 8 14 5,0 5,3 78,9 9 5 1,8 1,9 80,8 10 51 18,3 19,2 100,0 Total 266 95,7 100,0
Gráfico 70 – Dificuldade encontrada no acesso a tecnologia
19,17%10
1,88%9
5,26%8
3,38%7
4,14%6
5,64%5
1,13%4 4,51%
3 2,63%2
52,26%1
Grau de dificuldade no acesso a tecnologia
A média de dificuldade encontrada no acesso a tecnologia é de 4,03 e o desvio
padrão é 3,6.
106
5.5.12. Dificuldade de encontrar mão de obra especializada no mercado
Tabela 49 – Nível de dificuldade em recrutar mão de obra especializada
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 60 21,6 22,1 22,1 2 39 14,0 14,3 36,4 3 18 6,5 6,6 43,0 4 9 3,2 3,3 46,3 5 28 10,1 10,3 56,6 6 16 5,8 5,9 62,5 7 12 4,3 4,4 66,9 8 22 7,9 8,1 75,0 9 10 3,6 3,7 78,7 10 58 20,9 21,3 100,0 Total 272 97,8 100,0
Gráfico 71 – Nível de dificuldade em recrutar mão de obra especializada
1021,32%9
3,68%
88,09%
74,41%
65,88%
510,29%
43,31%
36,62%
214,34%
122,06%
Dificuldade de encontrar mão de obra especializada nomercado
Com relação ao grau de dificuldade para recrutamento de mão-de-obra especializada
no mercado de trabalho, os entrevistados classificaram numa escala de 1 para “tenho muita
dificuldade” a 10 “não tenho dificuldade” em média como 5,1.
107
5.5.13. Conclusões sobre dificuldades:
As maiores dificuldades são com carga tributária, acesso a crédito, com juros de
empréstimos e a dificuldade para encontrar mão-de-obra especializada. Há também uma boa
parcela que afirma ter dificuldade com controle de caixa.
Gráfico 72 – Média de dificuldades
3,7
3,2
3,3
5,1
2,8
3,1
2,5
6,7
3,2
5,2
4,0
5,1
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
No controle de caixa
Na relação com fornecedores
Na gestão de recursos humanos
Com juros de empréstimos
No atendimento ao cliente
Em controle de estoque
Na produção
Com carga tributária
Em planejamento
Em ter acesso a crédito
Em ter acesso a tecnologia
Em encontrar mão-de-obra especializada
108
5.6. Capacitação
Esta etapa do relatório contempla informações a respeito da estrutura, investimento
atual e interesse em investir em capacitação dos colaboradores.
Apresentaremos dados da freqüência com que os empreendedores promovem
treinamentos internamente na empresa e contratam instituições externas para a realização da
capacitação, para tanto utilizaremos uma escala numérica de 1 a 10, onde 1 é “nunca” e 10 é
“frequentemente”.
Mensuramos também o interesse em investir em capacitação e obter banco de dados
de pessoas capacitadas numa escala de 1 para “desinteressado” a 10 para “muito interessado”.
109
5.6.1. Freqüência que a empresa promove treinamentos externos
Tabela 50 – Freqüência que promove treinamentos externos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 13 4,7 12,4 12,4 2 2 ,7 1,9 14,3 3 4 1,4 3,8 18,1 4 3 1,1 2,9 21,0 5 5 1,8 4,8 25,7 6 3 1,1 2,9 28,6 7 2 ,7 1,9 30,5 8 9 3,2 8,6 39,0 10 7 2,5 6,7 45,7 Não promove 57 20,5 54,3 100,0 Total 105 37,8 100,0
Gráfico 73 – Freqüência que promove treinamentos externos
54,29%Não promove
6,67%10
8,57%8
1,9%7
2,86%6
4,76%5
2,86%4
3,81%3
1,9%2
12,38%1
Freqüência com que a empresa promove treinamentos externos
Com relação à promoção de treinamentos aos colaboradores, 54,3% da amostra
afirmam não utilizar instituições terceiras.
Apenas 6,7% da porcentagem válida utilizam instituições terceiras para realização de
capacitação dos colaboradores com muita freqüência.
110
5.6.2. Freqüência que a empresa promove treinamentos internos
Tabela 51 – Freqüência que promove treinamentos internos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 72 25,9 33,2 33,2 2 10 3,6 4,6 37,8 3 6 2,2 2,8 40,6 4 4 1,4 1,8 42,4 5 8 2,9 3,7 46,1 6 12 4,3 5,5 51,6 7 5 1,8 2,3 53,9 8 16 5,8 7,4 61,3 9 5 1,8 2,3 63,6 10 40 14,4 18,4 82,0 Não
promove 39 14,0 18,0 100,0
Total 217 78,1 100,0 Gráfico 74 – Freqüência que promove treinamentos internos
Não promove17,97%
1018,43%
92,3% 8
7,37% 72,3%
65,53%
53,69% 4
1,84%32,76%
24,61%
133,18%
Freqüência que a empresa promove treinamentos internos
Já Cerca de 30% da amostra promove treinamentos numa escala de freqüência de 1
para “nunca” a 10 “sempre” com freqüência 8, 9 ou 10.
18,4% da porcentagem válida afirmam promover treinamentos com muita
freqüência.
111
5.6.3. Quando promove treinamentos
Tabela 52 – Momentos em que treina os colaboradores
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
Quando entra 132 47,5 67,3 67,3 Periodicamente 47 16,9 24,0 91,3 Sob demanda 11 4,0 5,6 96,9 Nunca 4 1,4 2,0 99,0 Aleatoriamente 2 ,7 1,0 100,0 Total 196 70,5 100,0
Gráfico 75 – Momentos em que treina os colaboradores
Aleatoriamente1,02%
Nunca2,04%
Sob demanda5,61%
Periodicamente23,98%
Quando entra67,35%
Quando promove treinamentos
67,3% das empresas que realizam capacitação de colaboradores afirmam que
promovem treinamentos quando os colaboradores entram na empresa e 24% periodicamente.
112
5.6.4. Qual o investimento anual da empresa em treinamentos
Tabela 53 – Investimento anual em capacitação
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
Nenhum 172 61,9 63,9 63,9Até R$100,00 8 2,9 3,0 66,9De R$100,01 até R$300 7 2,5 2,6 69,5De R$300,01 até R$500 1 ,4 ,4 69,9De R$500,01 até R$700 3 1,1 1,1 71,0De R$700,01 até R$1.000 4 1,4 1,5 72,5
De R$1.000 até R$1.500 4 1,4 1,5 74,0
De R$1.500,01 até R$2.000 1 ,4 ,4 74,3
Acima de R$2.000 7 2,5 2,6 77,0Não respondeu/ Não sabe 62 22,3 23,0 100,0
Total 269 96,8 100,0 Gráfico 76 – Investimento anual em capacitação
23,05%Não respondeu/ Não sabe
2,6%Acima de R$2.000
0,37%De R$1.500,01 até R$2.000
1,49%De R$1.000,01 até R$1.500
1,49%De R$700,01 até R$1.000
1,12%De R$500,01 até R$700
0,37%De R$300,01 até R$500
2,6%De R$100,01 até R$300
2,97%Até R$100,00
63,94%Nenhum
Investimento anual em treinamentos
Uma grande parcela dos empreendedores do ramo alimentício - 64% afirmam não
investir em treinamentos.
113
5.6.5. Resultado obtido pelos treinamentos
Tabela 54 – Resultados obtidos pelo investimento em capacitação
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 1 ,4 1,1 1,1 3 1 ,4 1,1 2,1 4 3 1,1 3,2 5,3 5 9 3,2 9,6 14,9 6 6 2,2 6,4 21,3 7 15 5,4 16,0 37,2 8 28 10,1 29,8 67,0 9 11 4,0 11,7 78,7 10 20 7,2 21,3 100,0 Total 94 33,8 100,0 Gráfico 77 – Resultados obtidos pelo investimento em capacitação
1021,28%
911,7%
829,79%
715,96%
66,38%
59,57%
43,19%
31,06%
11,06%
Resultado obtido pelos treinamentos
Dentre as empresas que realizam treinamentos, os resultados destes são
classificados, numa escala de 1 (ruins) a 10 (ótimos), em média como 7,7.
114
5.6.6. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em relação ao fator “Preço”
Tabela 55 – Avaliação da dificuldade encontrada em relação ao preço dos programas de capacitação existentes no mercado
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 10 3,6 19,2 21,2 2 1 ,4 1,9 23,1 3 3 1,1 5,8 28,8 4 3 1,1 5,8 34,6 5 3 1,1 5,8 40,4 6 3 1,1 5,8 46,2 7 2 ,7 3,8 50,0 8 4 1,4 7,7 57,7 10 22 7,9 42,3 100,0 Total 52 18,7 100,0
Gráfico 78 – Avaliação da dificuldade encontrada em relação ao preço dos programas de capacitação existentes no mercado
115
42,31%10
7,69%8
3,85%7
5,77%6
5,77%5
5,77%4
5,77%3
1,92%2
19,23%1
Dificuldade encontrada nos cursos oferecidos no mercado em relaçao aPreços
Dentre as pessoas que sub-contratam treinamentos de outras instituições, o grau de
dificuldade em relação à “preço” dos treinamentos existentes no mercado é classificado numa
escala de 1 (pouca dificuldade) a 10 (muita dificuldade) como sendo em média 6,3.
116
5.6.7. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em relação ao fator “Número de vagas”
Tabela 56 – Nível de dificuldade encontrado nos programas de capacitação existentes no mercado em relação ao número de vagas
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 24 8,6 48,0 48,0 3 1 ,4 2,0 50,0 4 1 ,4 2,0 52,0 5 10 3,6 20,0 72,0 7 2 ,7 4,0 76,0 8 4 1,4 8,0 84,0 9 1 ,4 2,0 86,0 10 7 2,5 14,0 100,0 Total 50 18,0 100,0
Gráfico 79 – Nível de dificuldade encontrado nos programas de capacitação existentes no mercado em relação ao número de vagas
1014,0%9
2,0%
88,0%
74,0%
520,0%
42,0%
32,0%
148,0%
Dificulade encontrada em cursos Número de vagas
Já a dificuldade com “relação ao numero de vagas”, na mesma escala que na
questão anterior é de 4,12 em média.
117
5.6.8. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em relação ao fator “Divulgação”
Tabela 57 – Dificuldade encontrada nos programas de capacitação existentes no mercado em relação a Divulgação
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 13 4,7 25,5 25,5 2 2 ,7 3,9 29,4 4 1 ,4 2,0 31,4 5 6 2,2 11,8 43,1 6 3 1,1 5,9 49,0 7 3 1,1 5,9 54,9 8 5 1,8 9,8 64,7 9 2 ,7 3,9 68,6 10 16 5,8 31,4 100,0 Total 51 18,3 100,0
Gráfico 80 – Dificuldade encontrada nos programas de capacitação existentes no mercado em relação a Divulgação
1031,37%
93,92%
89,8% 7
5,88%65,88%
511,76%
41,96%
23,92%
125,49%
Dificulade encontrada em cursos Divulgação
Para cerca de 45% das pessoas que treinam seus colaboradores por meio de outras
instituições o grau de dificuldade em relação a “divulgação dos cursos” é classificado, numa
escala de 1 a 10, como 8, 9 ou 10. A média é de 6,03.
118
5.6.9. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em relação ao fator “Distância”
Tabela 58 – Avaliação da dificuldade encontrada nos programas de capacitação no mercado em relação a Distância
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 18 6,5 36,0 36,0 3 1 ,4 2,0 38,0 4 2 ,7 4,0 42,0 5 7 2,5 14,0 56,0 7 4 1,4 8,0 64,0 8 5 1,8 10,0 74,0 10 13 4,7 26,0 100,0 Total 50 18,0 100,0
Gráfico 81 – Avaliação da dificuldade encontrada nos programas de capacitação no mercado em relação a Distância
1026,0%
810,0%
78,0% 5
14,0%
44,0%
32,0%
136,0%
Dificulade encontrada em cursos Distância
Dentre as pessoas que realizam cursos em instituições terceiras, o grau de
dificuldade em relação à distância dos locais de realização é em média 5,2, numa escala de 1
(pouca dificuldade) a 10 (muita dificuldade).
119
5.6.10. Dificuldade encontrada em cursos existentes no mercado em relação ao fator “superficialidade dos cursos”
Tabela 59 – Grau de dificuldade encontrada nos programas de capacitação no mercado em relação a superficialidade dos cursos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 27 9,7 54,0 54,0 2 1 ,4 2,0 56,0 3 1 ,4 2,0 58,0 4 1 ,4 2,0 60,0 5 7 2,5 14,0 74,0 8 4 1,4 8,0 82,0 10 9 3,2 18,0 100,0 Total 50 18,0 100,0
Gráfico 82 – Grau de dificuldade encontrada nos programas de capacitação no mercado em relação a superficialidade dos cursos
1018,0%
88,0%
514,0%
42,0%
32,0%
22,0%
154,0%
Dificulade encontrada em cursos São superficiais
A abrangência dos cursos é classificada como fator de grande dificuldade (nível 10,
numa escala de 1 a 10) nos cursos oferecidos no mercado para 18% dos entrevistados que
contratam instituições terceiras para a realização de capacitação de colaboradores. A média é
3,8.
120
5.6.11. Dentre as pessoas que disseram ter “Dificuldade por certos cursos não serem oferecidos no mercado”, quais são estes cursos?
Tabela 60 – Cursos inexistentes no mercado
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
Vendas 6 2,2 33,3 33,3Cursos para garçons 1 ,4 5,6 38,9Atendimento ao cliente 1 ,4 5,6 44,4
Atendimento ao cliente 1 ,4 5,6 50,0
Curso de pesquisa 3 1,1 16,7 66,7Salgadeira 6 2,2 33,3 100,0Total 18 6,5 100,0
Gráfico 83 – Cursos inexistentes no mercado
Não soube responder33,33%
Salgadeira16,67%
Curso de pesquisa5,56% Atendimento ao cliente
5,56%
Cursos para garçons5,56%
Vendas33,33%
Quais cursos não são oferecidos no mercado?
Algumas empresas alegaram que não haviam programas de capacitação que
atendessem suas necessidades, os cursos citados foram: vendas; curso para garçons;
atendimento; curso de pesquisa e salgadeira.
121
5.6.12. Nível de interesse em programas de treinamentos
Tabela 61 – Interesse em programas de capacitação
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 45 16,2 20,1 20,1 2 3 1,1 1,3 21,4 3 4 1,4 1,8 23,2 4 2 ,7 ,9 24,1 5 10 3,6 4,5 28,6 6 7 2,5 3,1 31,7 7 18 6,5 8,0 39,7 8 40 14,4 17,9 57,6 9 12 4,3 5,4 62,9 10 83 29,9 37,1 100,0 Total 224 80,6 100,0
Gráfico 84 – Interesse em programas de capacitação
1037,05%
95,36% 8
17,86%
78,04%
63,12%
54,46%
40,89%
31,79%
21,34%
120,09%
Nível de interesse em programas de treinamentos
Uma parcela de 37,1% das empresas demonstraram “muito interesse” (nível 10,
numa escala de 1 a10) em programas de capacitação de colaboradores (escala de 1
“desinteressado” a 10 “muito interessado”). A média de interesse é de 6,9 com Desvio Padrão
de 3,4.
122
5.6.13. Nível de interesse em obter banco de dados de profissionais capacitadas
Tabela 62 – Interesse em obter banco de dados
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 78 28,1 28,6 28,6 2 4 1,4 1,5 30,0 3 1 ,4 ,4 30,4 4 2 ,7 ,7 31,1 5 28 10,1 10,3 41,4 6 14 5,0 5,1 46,5 7 11 4,0 4,0 50,5 8 36 12,9 13,2 63,7 9 13 4,7 4,8 68,5 10 86 30,9 31,5 100,0 Total 273 98,2 100,0
Gráfico 85 – Interesse em obter banco de dados
1031,5%
94,76%
813,19% 7
4,03%65,13%
510,26%
40,73%
30,37%
21,47%
128,57%
Nível de interesse em obter banco de dados
Conforme explicitado no gráfico acima, a média de interesse em obter banco de
dados de pessoas capacitadas é de 6,0 numa escala de 1 para “desinteressado” a 10 “muito
interessado”. 31,5% dos empreendedores demonstraram um nível 10 de interesse.
123
5.6.14. Melhor horário para treinamentos Tabela 63 – Horários de preferência
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
Durante o expediente de trabalho 81 29,1 35,5 35,5
Durante a semana pela noite 63 22,7 27,6 63,2
Nos finais de semana 31 11,2 13,6 76,8 Outros 41 14,7 18,0 94,7 Alternado manhã e tarde 10 3,6 4,4 99,1 A tarde 2 ,7 ,9 100,0 Total 228 82,0 100,0
Gráfico 86– Horários de preferência
a tarde0,88%
alternado manhã e tarde4,39%
Outros17,98%
Nos finais de semana13,6%
Durante a semana pela noite27,63%
Durante o expediente de trabalho35,53%
Melhor horário para treinamentos
Uma porcentagem de 35,5% dos entrevistados prefere que os treinamentos sejam
realizados durante o horário do expediente.
124
5.6.15. Conclusões sobre estrutura de capacitação e investimento em treinamentos:
Uma grande parte das empresas não investe em treinamentos (63,9%), 18% delas não
promovem treinamentos internos e 54,3% não promovem treinamentos externos;
Gráfico 87– Parcela que não investe e não realiza treinamentos
63,90%
54,30%
18%Não promove treinamentosinternos
Não promove treinamentosexternos
Não investe em treinamentos
Dentre as empresas que treinam, os resultados são classificados em média como 7,7,
numa escala de 1 para “ruim” a 10 para “ótimos”.
Avaliando os cursos que o mercado oferece, o fator preço e a má divulgação são os
maiores impeditivos para que as empresas os comprem;
Gráfico 88 – Problemas dos cursos existentes no mercado
6,4
4,1
6,0
4,1
5,0
5,2
3,9Superf icialidade
Distância
Longo demais
Curto Demais
Divulgação
Número de vagas
Preço
Há um interesse de 30% em programas de capacitação e o melhor horário para a
realização do mesmo é durante o expediente de trabalho.
125
5.7. Automação
Neste tópico serão relacionadas informações relacionadas ao nível de automação de
alguns processos das empresas entrevistadas, ou seja, nível em que estes processos são
realizados por máquinas ou com auxílio delas.
Para mensuração da automação utilizamos uma escala numérica de 1 a 10, onde:
1 para “nenhuma automação”; e
10 para “total automação”.
126
5.7.1. Nível de automatização do processo de produção
Tabela 64 – Automação da produção
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 95 34,2 41,5 41,5 2 9 3,2 3,9 45,4 3 5 1,8 2,2 47,6 4 2 ,7 ,9 48,5 5 20 7,2 8,7 57,2 6 9 3,2 3,9 61,1 7 13 4,7 5,7 66,8 8 19 6,8 8,3 75,1 9 3 1,1 1,3 76,4 10 30 10,8 13,1 89,5 NA 24 8,6 10,5 100,0 Total 229 82,4 100,0
Gráfico 89 – Automação da produção
NA10,48%
1013,1%
91,31%
88,3%
75,68%
63,93% 5
8,73% 40,87%
32,18%
23,93%
141,48%
Nível de automatização em produção
O nível de automatização da produção (escala de 1 para “nenhuma automação” a 10
para “automação total”) é de:
1 em 41,5% da porcentagem válida; e
10 em 13,1% da porcentagem válida.
127
5.7.2. Nível de automatização do processo de vendas
Tabela 65 – Nível de automação do processo de vendas
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 129 46,4 47,1 47,1 2 8 2,9 2,9 50,0 3 9 3,2 3,3 53,3 5 23 8,3 8,4 61,7 6 13 4,7 4,7 66,4 7 12 4,3 4,4 70,8 8 23 8,3 8,4 79,2 9 3 1,1 1,1 80,3 10 54 19,4 19,7 100,0 Total 274 98,6 100,0
Gráfico 90 – Nível de automação do processo de venda
1019,71%
91,09%
88,39%
74,38%
64,74% 5
8,39% 33,28%
22,92%
147,08%
Nível de automatização em vendas
Conforme explicitado no gráfico acima, a média do nível de automação do processo
de vendas é 4,37. (escala de 1 para “nenhuma” a 10 para “total”)
128
5.7.3. Nível de automatização do processo de controle de caixa
Tabela 66 – Nível de automação do processo de controle de caixa
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 129 46,4 47,1 47,1 2 9 3,2 3,3 50,4 3 7 2,5 2,6 52,9 4 3 1,1 1,1 54,0 5 16 5,8 5,8 59,9 6 12 4,3 4,4 64,2 7 9 3,2 3,3 67,5 8 22 7,9 8,0 75,5 9 4 1,4 1,5 77,0 10 63 22,7 23,0 100,0 Total 274 98,6 100,0
Gráfico 91 – Nível de automação do processo de controle de caixa
1022,99%
91,46%
88,03%
73,28%
64,38%
55,84% 3
2,55%23,28%
147,08%
Nível de automatização em controle de caixa
A média do nível de automação do processo de controle de caixa é 4,5, numa escala
que varia de 1 a 10, onde 1 é “nenhuma automação” e 10 é “automação total”, com desvio
padrão de 3,8.
129
5.7.4. Nível de automatização do processo de gestão de recursos humanos
Tabela 67 – Automação da Gestão de Recursos Humanos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 163 58,3 59,3 59,3 2 7 2,5 2,6 61,9 3 4 1,4 1,5 63,4 4 1 ,4 ,4 63,7 5 20 7,2 7,3 71,1 6 12 4,3 4,4 75,5 7 10 3,6 3,7 79,1 8 16 5,8 5,9 85,0 9 4 1,4 1,5 86,4 10 34 12,2 12,5 98,9 Total 273 98,2 100,0
Gráfico 93 – Automação da Gestão de Recursos Humanos
12,45%10
1,47%9
6,23%8
3,66%7
4,4%6
7,33%5
0,37%4
1,47%3
2,56%2
60,07%1
Nível de automaçao do processo Gestão de Recursos Humanos
A gestão de RH apresenta em média um nível de automação de 3,47 numa escala de
1 a 10.
130
5.7.5. Nível de automatização do processo de controle de estoque
Tabela 68 – Nível de automação do processo de controle de estoques
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 147 52,9 54,0 54,0 2 5 1,8 1,8 55,9 3 4 1,4 1,5 57,4 4 1 ,4 ,4 57,7 5 9 3,2 3,3 61,0 6 17 6,1 6,3 67,3 7 9 3,2 3,3 70,6 8 16 5,8 5,9 76,5 9 6 2,2 2,2 78,7 10 58 20,9 21,3 100,0 Total 272 97,8 100,0 Gráfico 94 – Nível de automação do processo de controle de estoques
1021,32%
92,21%
85,88%
73,31%
66,25%
53,31%
40,37%
31,47%
21,84%
154,04%
Nível de automatização em controle de estoque
O nível de automação do controle de estoque (escala de 1 para “nenhuma” a 10 para
“total”) é de 10 para 21,3% das empresas. Já a média do controle de estoques é 4,2, com
desvio padrão de 3,8.
131
5.7.6. Nível de automatização do processo de compras
Tabela 69 – Automação do processo de compras
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 152 54,7 55,9 55,9 2 5 1,8 1,8 57,7 3 4 1,4 1,5 59,2 4 1 ,4 ,4 59,6 5 9 3,2 3,3 62,9 6 6 2,2 2,2 65,1 7 8 2,9 2,9 68,0 8 27 9,7 9,9 77,9 9 7 2,5 2,6 80,5 10 52 18,7 19,1 99,6 Total 272 97,8 100,0
Gráfico 95 – Automação do processo de compras
19,12%10
2,57%9
9,93%8
2,94%7
2,21%6
3,31%5 0,37%
4 1,47%3
1,84%2
56,25%1
Nível de automaçao do processo de compras
A média de automação do processo de compras é 4,0, com desvio padrão de 3,8.
Para a mensuração deste fator foi estruturada uma escala numérica de 1 a 10, sendo 1 para
“nenhuma automação” a 10 para “total automação”.
132
5.7.7. Interesse em investir em automatização
Tabela 70 – Interesse em automatizar
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 76 27,3 27,7 27,7 2 6 2,2 2,2 29,9 3 8 2,9 2,9 32,8 4 4 1,4 1,5 34,3 5 21 7,6 7,7 42,0 6 26 9,4 9,5 51,5 7 22 7,9 8,0 59,5 8 27 9,7 9,9 69,3 9 17 6,1 6,2 75,5 10 67 24,1 24,5 100,0 Total 274 98,6 100,0
Gráfico 96 – Interesse em automatizar
1024,45%
96,2%
89,85%
78,03%
69,49%
57,66%
41,46%
32,92%
22,19%
127,74%
Interesse em investir em automatização
Com relação ao interesse em investir em automação dos empreendedores do ramo
alimentício a média é de 5,7, numa escala numérica de 1 a 10, sendo 1 para “desinteressado” a
10 para “muito interessado”.
133
5.7.8. Conclusões a respeito de automação:
24,5% das empresas têm muito interesse em investir em automação (nível 10, numa
escala numérica de 1 a 10, sendo 1 para “desinteressado” a 10 para “muito interessado”);
As áreas mais automatizadas são: controle de caixa; e vendas.
Gráfico 97 – Automatização média dos processos
4,2
4,4
4,5
3,5
4,2
4,1
4,2
4,4
4,5
3,5
4,2
4,1Compras
Controle de estoques
Gestao de RH
Controle de caixa
Vendas
Produção
Compras
Controle de estoques
Gestao de RH
Controle de caixa
Vendas
Produção
134
5.8. Vigilância sanitária
Um dos objetivos deste projeto era verificar a adequação das empresas a Normas da
Vigilância Sanitária. Para quantificação deste objetivo, questionamos o conhecimento e a
adequação a aspectos da vigilância sanitária, por meio de uma escala numérica de 1 a 10, onde
10 é o máximo conhecimento e a máxima adequação.
Questionamos também a existência de Responsável Técnico e do Livro de
Procedimentos, duas normas básicas das normas da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância
Sanitária.
135
5.8.1. Nível de conhecimentos das normas de Boas Práticas de alimentação
Tabela 71– Conhecimentos das normas de Boas Práticas de alimentação
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 32 11,5 11,6 11,6 2 1 ,4 ,4 11,9 3 4 1,4 1,4 13,4 4 1 ,4 ,4 13,7 5 12 4,3 4,3 18,1 6 17 6,1 6,1 24,2 7 37 13,3 13,4 37,5 8 62 22,3 22,4 59,9 9 34 12,2 12,3 72,2 10 77 27,7 27,8 100,0 Total 277 99,6 100,0 Gráfico 98 – Conhecimentos das normas de Boas Práticas de alimentação
1027,8%
912,27%
822,38%
713,36%
66,14%
54,33%
40,36%
31,44%
20,36%1
11,55%
Conhecimentos da nosmas de Boas Práticas de alimentação
O nível de conhecimento das Normas de Boas Práticas de alimentação da ANVISA –
Agência Nacional de Vigilância Sanitária é em média de 7,3 (escala de 1 para “nenhum
conhecimento” a 10 para “total conhecimento”) de acordo com os entrevistados.
136
5.8.2. Nível de adequação as normas de Boas práticas de alimentação
Tabela 72– Adequação as normas de Boas Práticas de alimentação
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 15 5,4 5,5 5,5 2 4 1,4 1,5 7,0 3 3 1,1 1,1 8,1 4 2 ,7 ,7 8,8 5 21 7,6 7,7 16,5 6 17 6,1 6,2 22,7 7 47 16,9 17,2 39,9 8 56 20,1 20,5 60,4 9 35 12,6 12,8 73,3 10 72 25,9 26,4 99,6 Não se
aplica 1 ,4 ,4 100,0
Total 273 98,2 100,0 Gráfico 99 – Adequação as normas de Boas Práticas de alimentação
Não se aplica0,37%
1026,37%
912,82%
820,51%
717,22%
66,23%
57,69%
40,73%
31,1%
21,47%
Nível de adequação da nomas de Boas práticas de alimentação
Já com relação ao nível de adequação (escala de 1 para “nenhuma adequação” a 10
para “total adequação”) é de em média 7,5.
137
5.8.3. Há responsável técnico com a devida capacitação
Tabela 73– Responsável técnico
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
Sim 61 21,9 22,1 22,1 Não 214 77,0 77,5 99,6 Total 276 99,3 100,0
Gráfico 100 – Responsável técnico
77,82%Não
22,18%Sim
Há responsável técnico com a devida capacitaçao
Em 77,5% das empresas não há responsável técnico como prevê as BPA – Boas
Práticas de Alimentação.
138
5.8.4. Há livro de POP
Tabela 74– Procedimentos Operacionais Padronizados
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
Sim 44 15,8 15,9 15,9 Não 232 83,5 84,1 100,0 Total 276 99,3 100,0
Gráfico 101– Procedimentos Operacionais Padronizados
Não84,06%
Sim15,94%
Há livro de POP
Em 84,1% das empresas não há o Livro de Procedimentos previstos nas BPA – Boas
Práticas de Alimentação.
139
5.8.5. Conclusões sobre Vigilância Sanitária:
As empresas afirmam conhecer e estar adequadas às normas sanitárias, entretanto não
cumprem duas normas básicas das Boas Práticas de Alimentação. Entretanto, em 84,1% das
empresas não há procedimentos padronizados e em 77,5% não há responsável técnico.
77,50%
84,10%
74,00%
76,00%
78,00%
80,00%
82,00%
84,00%
86,00%
Não há responsáveltécnicoNão há livro de POP
140
5.9. Ergonomia no trabalho:
Avaliaremos neste último tópico da análise simples de dados o nível de adequação de
alguns aspectos do ambiente de trabalho a qualidade de vida do trabalhador.
O instrumento de coleta de dados a exemplo de outras questões foi estruturado em uma escala
de 1 a 10, onde:
1 é “nenhuma adequação”; e
10 é “adequação total”.
141
5.9.1. Grau de adequação do ambiente de trabalho equipamentos de proteção individual
Tabela 69– Adequação ao uso de equipamentos de proteção individual
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 20 7,2 7,5 7,5 2 6 2,2 2,2 9,7 4 1 ,4 ,4 10,1 5 29 10,4 10,8 20,9 6 8 2,9 3,0 23,9 7 27 9,7 10,1 34,0 8 45 16,2 16,8 50,7 9 15 5,4 5,6 56,3 10 102 36,7 38,1 94,4 NA 15 5,4 5,6 100,0 Total 268 96,4 100,0 Gráfico 102– Adequação ao uso de equipamentos de proteção individual
38,06%10
5,6%9 16,79%
8
10,07%7
2,99%6
10,82%5
0,37%4
2,24%2
7,46%1
Grau de adequação ao uso de equipamento de proteçao individual
O nível de adequação (escala de 1 para “nenhuma adequação” a 10 para “total
adequação”) dos trabalhadores com relação ao uso de equipamentos de proteção individuais é
de 10 para quase 40% da amostra.
142
5.9.2. Grau de adequação do ambiente de trabalho organização dos produtos
Tabela 70– Ergonomia da organização dos produtos
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 6 2,2 2,2 2,2 2 2 ,7 ,7 3,0 3 4 1,4 1,5 4,5 4 3 1,1 1,1 5,6 5 6 2,2 2,2 7,8 6 16 5,8 6,0 13,8 7 23 8,3 8,6 22,4 8 60 21,6 22,4 44,8 9 25 9,0 9,3 54,1 10 123 44,2 45,9 100,0 Total 268 96,4 100,0
Gráfico 103– Ergonomia da organização dos produtos
1045,9%
99,33%
822,39%
78,58%
65,97%
52,24%
41,12%
31,49%2
0,75%12,24%
Grau de adequação do ambiente de trabalho organização dos produtos
O grau de adequação da organização dos produtos é classificado em média como
8,4.
143
5.9.3. Grau de adequação do ambiente de trabalho carga horária de trabalho
Tabela 71– Adequação da carga horária de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 6 2,2 2,2 2,2 3 3 1,1 1,1 3,3 4 2 ,7 ,7 4,1 5 16 5,8 5,9 10,0 6 4 1,4 1,5 11,5 7 18 6,5 6,7 18,2 8 33 11,9 12,3 30,5 9 14 5,0 5,2 35,7 10 173 62,2 64,3 100,0 Total 269 96,8 100,0
Gráfico 104 – Adequação da carga horária de trabalho
1064,31%
95,2%
812,27%
76,69%
61,49%
55,95%
40,74%
31,12%1
2,23%
Grau de adequação do ambiente de trabalho carga horária de trabalho
Com relação à carga horária o grau de adequação é de em média 8,8 (escala de 1
para “nenhuma adequação” a 10 para “total adequação”).
144
5.9.4. Grau de adequação do ambiente de trabalho limpeza
Tabela 72– Adequação ergonômica da limpeza do ambiente de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
2 4 1,4 1,5 1,5 3 3 1,1 1,1 2,6 4 1 ,4 ,4 3,0 5 6 2,2 2,2 5,2 6 8 2,9 3,0 8,1 7 33 11,9 12,2 20,4 8 61 21,9 22,6 43,0 9 20 7,2 7,4 50,4 10 134 48,2 49,6 100,0 Total 270 97,1 100,0
Gráfico 105 – Adequação ergonômica da limpeza do ambiente de trabalho
1049,63%
97,41%
822,59%
712,22%
62,96%
52,22%
40,37%
31,11%
21,48%
Grau de adequação do ambiente de trabalho limpeza
Numa escala de 1 para “nenhuma adequação” a 10 para “total adequação” a limpeza
do ambiente de trabalho é classificada como em média 8,6.
145
5.9.5. Grau de adequação do ambiente de trabalho espaço físico
Tabela 73– Adequação ergonômica do espaço físico de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 9 3,2 3,3 3,3 2 3 1,1 1,1 4,5 3 10 3,6 3,7 8,2 4 2 ,7 ,7 8,9 5 23 8,3 8,6 17,5 6 23 8,3 8,6 26,0 7 25 9,0 9,3 35,3 8 42 15,1 15,6 50,9 9 15 5,4 5,6 56,5 10 116 41,7 43,1 99,6 Total 269 96,8 100,0
Gráfico 106 – Adequação ergonômica do espaço físico de trabalho
1043,49%
95,58%
815,61%
79,29%
68,55%
58,55%
40,74%3
3,72%
13,35%
Grau de adequação do ambiente de trabalho espaço físico
Já a classificação da adequação do espaço físico de trabalho é em média 7,8.
146
5.9.6. Grau de adequação do ambiente de trabalho umidade
Tabela 74– Adequação ergonômica da umidade do ambiente de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 2 ,7 ,8 ,8 2 7 2,5 2,7 3,4 3 6 2,2 2,3 5,7 4 2 ,7 ,8 6,4 5 16 5,8 6,1 12,5 6 8 2,9 3,0 15,5 7 7 2,5 2,7 18,2 8 33 11,9 12,5 30,7 9 8 2,9 3,0 33,7 10 175 62,9 66,3 100,0 Total 264 95,0 100,0
Gráfico 107 – Adequação ergonômica da umidade do ambiente de trabalho
1066,29%
93,03%
812,5%
72,65%
63,03%
56,06%
40,76%3
2,27%22,65%
Grau de adequação do ambiente de trabalho umidade
A média da adequação da umidade no ambiente de trabalho é, numa escala de 1
para “nenhuma adequação” a 10 para “total adequação” em média 8,7.
147
5.9.7. Grau de adequação do ambiente de trabalho ventilação
Tabela 75– Grau de adequação ergonômica da ventilação no ambiente de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 4 1,4 1,5 1,5 2 4 1,4 1,5 3,0 3 5 1,8 1,9 4,9 4 3 1,1 1,1 6,1 5 19 6,8 7,2 13,3 6 11 4,0 4,2 17,4 7 18 6,5 6,8 24,2 8 24 8,6 9,1 33,3 9 12 4,3 4,5 37,9 10 164 59,0 62,1 100,0 Total 264 95,0 100,0
Gráfico 108 – Grau de adequação ergonômica da ventilação no ambiente de trabalho
1062,12%
94,55%
89,09%
76,82%
64,17%
57,2%
41,14%
31,89%
21,52%1
1,52%
Grau de adequação do ambiente de trabalho ventilação
A ventilação do ambiente de trabalho é classificada em média como 8,5.
148
5.9.8. Grau de adequação do ambiente de trabalho iluminação
Tabela 76– Nível de adequação ergonômica da iluminação no ambiente de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 2 ,7 ,8 ,8 2 4 1,4 1,5 2,3 3 2 ,7 ,8 3,0 5 2 ,7 ,8 3,8 6 4 1,4 1,5 5,3 7 13 4,7 4,9 10,2 8 28 10,1 10,5 20,7 9 15 5,4 5,6 26,3 10 195 70,1 73,3 99,6 Total 266 95,7 100,0
Gráfico 109 – Nível de adequação ergonômica da iluminação no ambiente de trabalho
1073,31%
95,64%
810,53%
74,89%
61,5%
50,75%
40,38%
30,75%
21,5%
10,75%
Grau de adequação do ambiente de trabalho iluminação
O grau de adequação da iluminação no ambiente de trabalho é a pior quando
tratamos de ergonomia, 9,36.
149
5.9.9. Grau de adequação do ambiente de trabalho adequação dos móveis
Tabela 77– Nível de adequação ergonômica dos móveis no ambiente de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 13 4,7 5,4 5,4 2 5 1,8 2,1 7,4 3 5 1,8 2,1 9,5 4 1 ,4 ,4 9,9 5 11 4,0 4,5 14,5 6 6 2,2 2,5 16,9 7 15 5,4 6,2 23,1 8 36 12,9 14,9 38,0 9 9 3,2 3,7 41,7 10 141 50,7 58,3 100,0 Total 242 87,1 100,0
Gráfico 110 – Nível de adequação ergonômica dos móveis no ambiente de trabalho
1058,26%
93,72%
814,88%
76,2%
62,48%
54,55%
40,41%
32,07%2
2,07%
15,37%
Grau de adequação do ambiente de trabalho adequação dos móveis
O grau de adequação da organização dos móveis no ambiente de trabalho é de em
média 8,3.
150
5.9.10. Grau de adequação do ambiente de trabalho acústica
Tabela 78– Nível de adequação ergonômica da acústica no ambiente de trabalho
Freqüência Porcentagem Porcentagem
Valida Porcentagem acumulada
1 10 3,6 3,8 3,8 2 5 1,8 1,9 5,7 3 1 ,4 ,4 6,0 4 3 1,1 1,1 7,2 5 19 6,8 7,2 14,3 6 7 2,5 2,6 17,0 7 10 3,6 3,8 20,8 8 26 9,4 9,8 30,6 9 8 2,9 3,0 33,6 10 176 63,3 66,4 100,0 Total 265 95,3 100,0
Gráfico 111 – Nível de adequação ergonômica da acústica no ambiente de trabalho
1066,42%
93,02%
89,81%
73,77%
57,17%
30,38%
21,89%
13,77%
Grau de adequação do ambiente de trabalho acústica
A acústica também é classificada em média como adequada (média igual a 8,4).
151
5.9.11. Conclusões sobre ergonomia no trabalho:
As principais dificuldades quando tratamos de ergomonia são: uso de equipamentos de
proteção individual; espaço físico do trabalho;
Gráfico 112 – Ergonomia
7,8
8,4
8,8
8,7
7,9
8,7
8,6
9,2
8,3
8,6Acústica
Adequação dos móveis
Iluminação
Ventilação
Umidade
Espaço físico
Limpeza
Carga horária
Organização dos produtos
Equipamentos de proteçãoindividual
152
6. CRUZAMENTOS – ANÁLISES INFERENCIAIS
Os cruzamentos abaixo realizados foram estruturados com bases nos índices de
correlação entre as questões, os dados e as informações que tinham alguma relação e que
poderiam proporcionar alguma informação.
153
6.1 Em que área sua empresa trabalha? X Freqüência que a empresa promove treinamentos externos
Tabela 79– Cruzamento entre “Elo da cadeia” e “Promoção de treinamentos externos” Freqüência que a empresa promove treinamentos externos Total
1 2 3 4 5 6 7 8 10 Não
promove Agricultura Freqüência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 % Área de
atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0% 100,0%
Indústria de Alimentos
Freqüência 3 0 1 1 3 1 1 0 1 0 11
% Área de atuação 27,3% ,0% 9,1% 9,1% 27,3% 9,1% 9,1% ,0% 9,1% ,0% 100,0
% Comércio varejista
Freqüência 5 1 0 1 0 1 0 1 2 8 19
% Área de atuação 26,3% 5,3% ,0% 5,3% ,0% 5,3% ,0% 5,3% 10,5% 42,1% 100,0
% Comércio Atacadista
Freqüência 3 0 0 0 0 0 0 3 0 8 14
% Área de atuação 21,4% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 21,4% ,0% 57,1% 100,0
% Bar Freqüência 2 0 0 0 0 0 0 1 0 2 5 % Área de
atuação 40,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 20,0% ,0% 40,0% 100,0%
Restaurante Freqüência 0 1 2 1 1 1 1 4 4 4 19 % Área de
atuação ,0% 5,3% 10,5% 5,3% 5,3% 5,3% 5,3% 21,1% 21,1% 21,1% 100,0%
Agricultura e Comércio
Freqüência 0 0 0 0 1 0 0 0 0 30 31
% Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% 3,2% ,0% ,0% ,0% ,0% 96,8% 100,0
%
Em que área sua empresa trabalha?
Pecuária e comércio
Freqüência 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2
154
% Área de atuação ,0% ,0% 50,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 50,0% 100,0
% Lanchonete Freqüência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 % Área de
atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0% 100,0%
Total Freqüência 13 2 4 3 5 3 2 9 7 57 105 % Área de
atuação 12,4% 1,9% 3,8% 2,9% 4,8% 2,9% 1,9% 8,6% 6,7% 54,3% 100,0%
Há uma maior freqüência de participações em treinamentos externos dentre as empresas do segmento de Restaurantes,
Bar e Comércio Varejista, respectivamente.
155
6.2 Em que área sua empresa trabalha? X Freqüência que a empresa promove treinamentos internos
Tabela 80– Cruzamento entre “Elo da cadeia” e “Promoção de treinamentos internos” Freqüência que a empresa promove treinamentos internos Total
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Não
promove Agricultura Freqüência 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 3 % Área de
atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 33,3
% ,0% ,0% ,0% 66,7% 100,0%
Indústria de Alimentos
Freqüência 11 1 1 1 3 2 0 2 0 5 0 26
% Área de atuação 42,3% 3,8% 3,8% 3,8
% 11,5
% 7,7% ,0% 7,7% ,0% 19,2% ,0% 100,0%
Comércio varejista
Freqüência 18 3 0 0 0 2 1 1 2 9 5 41
% Área de atuação 43,9% 7,3% ,0% ,0
% ,0% 4,9% 2,4% 2,4% 4,9% 22,0% 12,2% 100,0%
Comércio Atacadista
Freqüência 16 1 0 0 3 0 0 6 2 7 3 38
% Área de atuação 42,1% 2,6% ,0% ,0
% 7,9% ,0% ,0% 15,8% 5,3% 18,4% 7,9% 100,0%
Bar Freqüência 5 1 1 0 0 0 0 0 0 0 3 10 % Área de
atuação 50,0% 10,0% 10,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 30,0% 100,0
% Restaurante Freqüência 19 4 4 3 0 5 2 7 1 18 1 64 % Área de
atuação 29,7% 6,3% 6,3% 4,7% ,0% 7,8% 3,1% 10,9% 1,6% 28,1% 1,6% 100,0
% Agricultura e pecuária
Freqüência 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
% Área de atuação
100,0% ,0% ,0% ,0
% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Em que área sua empresa trabalha?
Agricultura e Comércio
Freqüência 0 0 0 0 2 3 1 0 0 0 24 30
156
% Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0
% 6,7% 10,0% 3,3% ,0% ,0% ,0% 80,0% 100,0
% Pecuária e
comércio Freqüência 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 3
% Área de atuação 66,7% ,0% ,0% ,0
% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 33,3% ,0% 100,0%
Lanchonete Freqüência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 % Área de
atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0% 100,0
% Total Freqüência 72 10 6 4 8 12 5 16 5 40 39 217 % Área de
atuação 33,2% 4,6% 2,8% 1,8% 3,7% 5,5% 2,3% 7,4% 2,3% 18,4% 18,0% 100,0
%
O maior número de empresas que não promove treinamentos está presente no segmento de agricultura e comercio
varejista.
Dentre as que mais promovem estão as do segmento de Restaurantes e comércio em geral.
157
6.3 Em que área sua empresa trabalha? X Nível de interesse em programas de treinamentos
Tabela 81– Cruzamento entre “Elo da cadeia” e “Interesse em programas de capacitação” Nível de interesse em programas de treinamentos Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Agricultura Freqüência 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 3 % Área de atuação 66,7% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 33,3
% ,0% ,0% 100,0%
Indústria de Alimentos
Freqüência 1 0 0 0 6 1 5 3 0 14 30
% Área de atuação 3,3% ,0% ,0% ,0% 20,0% 3,3% 16,7
%10,0
% ,0% 46,7%
100,0%
Comércio varejista
Freqüência 9 1 0 0 0 1 4 8 2 17 42
% Área de atuação 21,4% 2,4% ,0% ,0% ,0% 2,4% 9,5%
19,0%
4,8%
40,5%
100,0%
Comércio Atacadista
Freqüência 10 1 0 0 2 1 4 3 1 15 37
% Área de atuação 27,0% 2,7% ,0% ,0% 5,4% 2,7% 10,8%
8,1%
2,7%
40,5%
100,0%
Bar Freqüência 6 0 0 1 0 1 1 0 0 3 12 % Área de atuação 50,0% ,0% ,0% 8,3% ,0% 8,3% 8,3
% ,0% ,0% 25,0%
100,0%
Restaurante Freqüência 5 0 0 1 1 2 2 20 8 26 65 % Área de atuação 7,7% ,0% ,0% 1,5% 1,5% 3,1% 3,1
%30,8
%12,3
%40,0
%100,0
% Agricultura e pecuária
Freqüência 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
% Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0% ,0% ,0% 100,0
% Agricultura e Comércio
Freqüência 12 1 4 0 1 0 1 3 1 7 30
Em que área sua empresa trabalha?
% Área de atuação 40,0% 3,3% 13,3% ,0% 3,3% ,0% 3,3
%10,0
%3,3%
23,3%
100,0%
158
Pecuária e comércio
Freqüência 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 3
% Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 33,3% 33,3%
33,3% ,0% ,0% 100,0
% Lanchonete Freqüência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 % Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0
%100,0
% Total Freqüência 45 3 4 2 10 7 18 40 12 83 224 % Área de atuação 20,1% 1,3% 1,8% ,9% 4,5% 3,1% 8,0
%17,9
%5,4%
37,1%
100,0%
O menor grau de interesse em programas de treinamento é no segmento de agricultura.
159
6.4 Em que área sua empresa trabalha? X Interesse em investir em automatização
Tabela 82– Cruzamento entre “Elo da cadeia” e “Interesse em automatização” Interesse em investir em automatização Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Agricultura Freqüência 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3 % Área de
atuação 66,7% ,0% 33,3% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Indústria de Alimentos
Freqüência 10 0 1 1 6 3 3 4 2 10 40
% Área de atuação 25,0% ,0% 2,5% 2,5% 15,0% 7,5% 7,5% 10,0% 5,0% 25,0
%100,0
% Comércio varejista
Freqüência 19 0 1 1 2 2 6 4 3 12 50
% Área de atuação 38,0% ,0% 2,0% 2,0% 4,0% 4,0% 12,0% 8,0% 6,0% 24,0
%100,0
% Comércio Atacadista
Freqüência 9 1 0 0 5 4 5 9 3 14 50
% Área de atuação 18,0% 2,0% ,0% ,0% 10,0% 8,0% 10,0% 18,0% 6,0% 28,0
%100,0
% Bar Freqüência 1 0 2 0 1 1 1 1 1 7 15 % Área de
atuação 6,7% ,0% 13,3% ,0% 6,7% 6,7% 6,7% 6,7% 6,7% 46,7%
100,0%
Restaurante Freqüência 15 1 2 2 5 11 7 8 8 21 80 % Área de
atuação 18,8% 1,3% 2,5% 2,5% 6,3% 13,8% 8,8% 10,0% 10,0%
26,3%
100,0%
Agricultura e pecuária
Freqüência 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
% Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0
% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Agricultura e Comércio
Freqüência 18 4 1 0 2 4 0 1 0 1 31
Em que área sua empresa trabalha?
% Área de atuação 58,1% 12,9% 3,2% ,0% 6,5% 12,9% ,0% 3,2% ,0% 3,2% 100,0
%
160
Pecuária e comércio
Freqüência 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3
% Área de atuação 33,3% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 66,7
%100,0
% Lanchonete Freqüência 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 % Área de
atuação 100,0
% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Total Freqüência 76 6 8 4 21 26 22 27 17 67 274 % Área de
atuação 27,7% 2,2% 2,9% 1,5% 7,7% 9,5% 8,0% 9,9% 6,2% 24,5%
100,0%
Verifica-se um maior interesse de maior interesse em investir em treinamentos no segmento de bares.
161
6.5 Em que área sua empresa trabalha? X Qual o investimento anual da empresa em treinamentos
Tabela 83– Cruzamento entre “Elo da cadeia” e “Gasto com capacitação”
Qual o investimento que a empresa gasta em treinamentos Total
Nenhum
Até R$100,0
0
De R$100,01 até R$150
De R$300,01 até R$500
De R$500,01 até R$700
De R$700,01
até R$1000
De R$1.000
até R$1.500
De R$1.500 até
R$2.000
Acima de
R$2.000
Não respondeu/ Não sabe
Agricultura Freqüência 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 Área de
atuação 100,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Indústria de Alimentos
Freqüência 18 2 2 0 2 2 1 0 2 9 38
Área de atuação 47,4% 5,3% 5,3% ,0% 5,3% 5,3% 2,6% ,0% 5,3% 23,7% 100,0%
Comércio varejista
Freqüência 35 0 0 1 0 0 0 1 0 12 49
Área de atuação 71,4% ,0% ,0% 2,0% ,0% ,0% ,0% 2,0% ,0% 24,5% 100,0%
Comércio Atacadista
Freqüência 31 1 0 0 1 1 1 0 2 13 50
Área de atuação 62,0% 2,0% ,0% ,0% 2,0% 2,0% 2,0% ,0% 4,0% 26,0% 100,0%
Bar Freqüência 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 Área de
atuação 100,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Em que área sua empresa trabalha?
Restaurante Freqüência 38 5 4 0 0 1 2 0 3 27 80 Área de
atuação 47,5% 6,3% 5,0% ,0% ,0% 1,3% 2,5% ,0% 3,8% 33,8% 100,0%
Agricultura e pecuária
Freqüência 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Área de atuação 100,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Agricultura e Comércio
Freqüência 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29
Área de atuação 100,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Pecuária e Freqüência 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 3
162
comércio Área de
atuação 33,3% ,0% 33,3% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 33,3% 100,0%
Lanchonete Freqüência 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Área de
atuação 100,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0%
Total Freqüência 172 8 7 1 3 4 4 1 7 62 269 Área de
atuação 63,9% 3,0% 2,6% ,4% 1,1% 1,5% 1,5% ,4% 2,6% 23,0% 100,0%
As empresas que são dos elos de Bar, Agricultura e Lanchonetes afirmaram não investir em treinamentos.
163
6.6 Em que área sua empresa trabalha? X Sua empresa participa de alguma organização coletiva?
Tabela 84 – Cruzamento entre “Elo da cadeia” e “Participação em organizações coletivas”
Sua empresa participa de alguma organização coletiva? Total
Cooperativa Associação Sindicato Outras Não
participa Não respondeu/
Não sabe Agricultura Freqüência 0 0 0 0 3 0 3 % Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0% ,0% 100,0
% Indústria de Alimentos
Freqüência 0 0 21 0 14 5 40
% Área de atuação ,0% ,0% 52,5% ,0% 35,0% 12,5% 100,0%
Comércio varejista
Freqüência 0 3 15 1 28 4 51
% Área de atuação ,0% 5,9% 29,4% 2,0% 54,9% 7,8% 100,0%
Comércio Atacadista
Freqüência 0 2 22 2 25 0 51
% Área de atuação ,0% 3,9% 43,1% 3,9% 49,0% ,0% 100,0%
Bar Freqüência 0 0 4 0 11 0 15 % Área de atuação ,0% ,0% 26,7% ,0% 73,3% ,0% 100,0
% Restaurante Freqüência 1 3 37 1 38 1 81 % Área de atuação 1,2% 3,7% 45,7% 1,2% 46,9% 1,2% 100,0
% Agricultura e pecuária
Freqüência 0 0 0 0 1 0 1
% Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0% ,0% 100,0%
Em que área sua empresa trabalha?
Agricultura e Comércio
Freqüência 1 16 2 0 12 0 31
164
% Área de atuação 3,2% 51,6% 6,5% ,0% 38,7% ,0% 100,0%
Pecuária e comércio
Freqüência 0 0 2 0 1 0 3
% Área de atuação ,0% ,0% 66,7% ,0% 33,3% ,0% 100,0%
Lanchonete Freqüência 0 0 0 0 1 0 1 % Área de atuação ,0% ,0% ,0% ,0% 100,0% ,0% 100,0
% Total Freqüência 2 24 103 4 134 10 277 % Área de atuação ,7% 8,7% 37,2% 1,4% 48,4% 3,6% 100,0
%
A maior freqüência de empresas que não participam de organizações coletivas está entre as empresas de agricultura e Bares.
165
7. ANÁLISE POR ELOS
Esse tópico do relatório, traz dados relativos aos elos da cadeia de alimentação do
Distrito Federal.
7.1 Perfil dos empreendedores
O Perfil dos empreendedores por elos, é uma análise de informações tais como sexo,
faixa etária e escolaridade dos empreendedores presentes nos diversos elos existentes na
cadeia de alimentação.
Existe uma maior concentração de empreendedoras (Gráfico 113) nos elos de
“Lanchonete” e “Agricultura e Pecuária”. Já com relação ao sexo masculino ele é maioria em
todos os outros segmentos, com destaque especial para “Bar”.
Gráfico 113 – Sexo dos empreendedores por elos da cadeia
66,7%
33,3%
55,0%
45,0%
68,6%
31,4%
60,8%
39,2%
86,7%
13,3%
58,5%
41,5%
100,0%
64,5%
35,5%
66,7%
33,3%
100,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%A
gricultura
Indústria deA
limentos
Com
érciovarejista
Com
ércioA
tacadista
Bar
Restaurante
Agricultura epecuária
Agricultura eC
omércio
Pecuária e
comércio
Lanchonete
Feminino
Masculino
O Gráfico 114 apresenta informações a respeito da faixa etária dos empreendedores
nos elos existentes no ramo alimentício. Com exceção de “Lanchonetes” e “Agricultura e
Pecuária”, a maior concentração etária é entre 31 e 45 anos.
166
Gráfico 114 – Faixa etária dos empreendedores por elos da cadeia
42,5%
35,3%
25,5%
6,7%
37,0%
0,0%
29,0%
66,7%
33,3%
47,5%
35,3%
37,3%
53,3%
50,6%
100,0%
45,2%
33,3%
100,0%
66,7%
10,0%
29,4%
37,3%
40,0%
12,3%
25,8%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
até 30 anos de 31 a 45 anos mais de 45 anos
Tratando do fator escolaridade dos entrevistados, os segmentos com maior
escolaridade são “Pecuária e Comércio”, “Restaurante”, “Comércio Atacadista”, “Comércio
Varejista” e “Industria de Alimentos” (Gráfico 115).
Gráfico 115 – Escolaridade dos empreendedores por elos da cadeia
66,7%
15,0%
27,5%
29,4%
26,7%
14,6%
51,6%
33,3%
62,5%
47,1%
49,0%
66,7%
64,6%
100,0%
35,5%
33,3%
100,0%
22,5%
25,5%
21,6%
6,7%
20,7%
12,9%
66,7%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
até o 1° grau 2° grau (completo ou incompleto) Superior (completo uo não) e Pós-Graduado
167
7.2 Perfil das empresas por elos
A análise do perfil das empresas por elo traz informações acerca do faturamento
mensal e quantidade de colaboradores por segmento de atuação dentro do ramo alimentício.
O Gráfico 116, mostra a variação do número de colaboradores por elo da cadeia de
alimentação. Podemos concluir que:
100% dos empreendedores dos segmentos de “Lanchonetes”, “Agricultura e
Pecuária”, “Agricultura e Comércio” e ”Agricultura” possuem até 9 colaboradores;
Gráfico 116 – Quantidade de colaboradores média por elo da cadeia
Número de colaboradores por segmento de empresas
100,0%
63,2%
84,0%
82,4%
80,0%
67,1%
100,0%
100,0%
33,3%
100,0%
31,6%
10,0%
5,9%
20,0%
20,7%
33,3%
5,3%
6,0%
11,8%
12,2%
33,3%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Até 9 pessoas De 10 a 19 pessoas 20 ou mais funcionários
Ao analisarmos o faturamento das empresas por elo da cadeia (Gráfico 117),
percebemos que as empresas dos elos de “Agricultura”, “Agricultura e pecuária”, “Agricultura e
comércio” e “Lanchonete”, apresentam um faturamento inferior a R$30.000,00 ao mês.
Apenas representantes de empresas de “Comércio Varejista”, “Comércio Atacadista”,
“Indústria de Alimentos” e “Restaurantes” faturam mensalmente acima de R$100.000,00.
168
Gráfico 117 – Faturamento por elo da cadeia
Faturamento por elos
66,7%
27,5%
31,4%
39,2%
46,7%
42,7%
100,0%
90,3%
33,3%
33,3%
20,0%
27,5%
27,5%
40,0%
19,5%
33,3%
5,0%
11,8%
3,7%
0,0%
47,5%
37,3%
21,6%
13,3%
34,1%
33,3%
100,0%
6,5%
3,9%
3,2%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Até R$15.000 de R$15.001 a R$100.000 Mais de R$100.000 Não respondeu/não sabe
7.3 Formalização
As informações que seguem são relativas à existência de licença distrital, a filiação a
sindicato e órgãos de classe e o tipo de constituição jurídica das empresas por elos da cadeia.
A porcentagem de empresas com licença distrital (Gráfico 118) é menor dentre os
segmentos de “Lanchonete”, “Agricultura e comércio” e “Agricultura”.
169
Gráfico 118 – Porcentagem de empresas por elo com licença distrital
Porcetagem de empresas que possuem Licença Distrita por elo da cadeia
33,3%
90,0%
92,2%
96,1%
93,3%
97,6%
100,0%
12,9%
100,0%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Tratando de filiação a sindicato e órgãos de classe, os elos com maior porcentagem
de filiados são “Pecuária e Comércio”, “Industria de Alimentos” e “Restaurantes” (Gráfico 119).
Gráfico 119 – Porcentagem de empresas por elo filiadas a Sindicato e órgãos de
classe
Empresas, por segmento de atuação, que são filiadas a Sindicato e órgãos de classe (em %)
0,0%
52,5%
37,3%
47,1%
13,3%
53,7%
0,0%
22,6%
0,0%
66,7%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Conforme podemos observar no gráfico 120, os segmentos citados abaixo
apresentam as mais altas porcentagens de empresas que “Não tem/Não respondeu” o tipo de
constituição jurídica.
170
Agricultura - 66,7%;
Agricultura e Comércio - 74,2%;
Comércio varejista - 10,0%;
Gráfico 120 – Constituição jurídica por elos
Tipo de constituição juridica por elos da cadeia em porcentagem
33,3%
65,0%
60,0%
64,7%
80,0%
68,3%
19,4%
33,3%
100,0%
0,0%
27,5%
30,0%
33,3%
13,3%
25,6%
6,5%
66,7%
0,0%
66,7%
7,5%
10,0%
2,0%
6,7%
6,1%
74,2%
0,0%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Firma individual Sociedade anônima Não tem/não respondeu
Analisando participação em organizações coletivas nos elos da cadeia de alimentação
(Gráfico 121), podemos notar que os elos que mais participam são “Pecuária e Comércio”,
“Agricultura e Comércio”, “Restaurantes” e “Industria de Alimentos”.
171
Gráfico 121 – Participação em organizações coletivas nos elos da cadeia de alimentação
Participação em organizações coletivas por elos da cadeia (em %)
52,5%
35,3%
47,1%
26,7%
50,6%
0,0%
61,3%
66,7%
0,0%
100,0%
35,0%
54,9%
49,0%
73,3%
46,9%
100,0%
38,7%
33,3%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Pariticipa de Sindicato, Cooperativa ou Associação Não participa
7.4 Visão da clientela por segmentos de atuação
Neste tópico analisaremos dois dos critérios de compra que foram avaliados pelos
empreendedores numa escala numérica de importância que varia de 1 a 10, são eles:
Preço; e
Qualidade dos produtos e serviços.
O gráfico 122 é referente a porcentagem de empreendedores nos elos que
atribuíram uma importância máxima (nível 10, numa escala de 1 a 10) ao fator preço para a
escolha dos clientes.
Podemos concluir que os segmentos com maior preocupação com redução de custos
são “Agricultura”, “Bar” e “Pecuária e Comércio”.
172
Gráfico 122 – Porcentagem de empreendedores que dão muita importância ao fator preço para a decisão dos clientes
Porcentagem de empresários por elo que acreditam que o preço tem uma importância 10 na decisão dos clientes
100,0%
40,0%
45,1%
47,1%
80,0%
41,5%
0,0%
41,9%
66,7%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Já o gráfico 123 é referente a porcentagem de empreendedores nos elos que
atribuíram uma importância máxima (nível 10, numa escala de 1 a 10) ao fator qualidade dos
produtos e serviços para a escolha dos clientes.
Percebemos um maior nível de exigência da clientela por qualidade nos segmentos
de “Agricultura e Comércio”, “Comércio Atacadista” e “Bar”.
173
Gráfico 123 – Porcentagem de empreendedores que dão muita importância ao fator qualidade para a decisão dos clientes
Parcela das empresas, segmentadas por elo da cadeia, que julgam o fator qualidade como muito importânte (%)
33,3%
70,0%
70,6%
86,3%
80,0%
75,6%
0,0%
96,8%
66,7%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
7.5 Estrutura, investimento atual e interesse em investir em capacitação
A parcela de empresas que freqüentemente promovem treinamentos internos
(gráfico 124) é maior dentre as empresas do segmento de “Pecuária e Comércio”,
“Restaurantes” e “Comércio Varejista”.
174
Gráfico 124 – Porcentagem de empresas que promovem treinamentos internos com muita freqüência por elo
0,0%
19,2%
22,0%
18,4%0,0%
28,1%
0,0%
0,0%
33,3%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Porcegem de empresas que promovem treinamentos internos com muita freqüência por elo da cadeia
Por meio do gráfico abaixo (Gráfico 125) podemos visualizar a parcela de empresas,
que não sub-contratam empresas terceiras para realização de capacitação de seus
colaboradores. Há uma maior presença de empresas com essa característica nos elos de
“Agricultura”, “Lanchonete” e “Agricultura e Comércio”.
175
Gráfico 125 – Porcentagem de empresas que não promovem treinamentos externos por elo da cadeia de alimentação
Empresas que não promovem treinamentos externos por elo da cadeia (em %)
100,0%
0,0%
42,1%
57,1%
40,0%
21,1%
96,8%
50,0%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Percebemos que apenas empresas dos elos de “Industria de Alimentos”, “Comércio
em Geral”, “Restaurantes” e “Pecuária e Comércio” realizam algum investimento anualmente em
capacitação dos colaboradores (Gráfico 126).
Gráfico 126 – Empreendedores, por elo da cadeia, que não investem em capacitação
Empresas que não investem em capacitação
100,00%
47,40%
71,40%
62,00%
100,00%
47,50%
100,00%
100,00%
33,30%
100,00%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Ao analisarmos as empresas que demonstram muito interesse em investir na
176
capacitação dos colaboradores (Gráfico 127), percebemos que um maior interesse dentre as
empresas dos elos de “Lanchonete”, “Industria de Alimentos”, “Comércio Varejista e Atacadista”
e “Restaurantes”.
Gráfico 127 – Empreendedores, por elo da cadeia, com muito interesse em investir
em capacitação
Empreendedores, por elo da cadeia, com muito interesse em investir em capacitação (em %)
0,0%
46,7%
40,5%
40,5%
25,0%
40,0%
0,0%
23,3%
0,0%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
7.6 Automação
Na parte de automação, apresentaremos dados relacionados a nível de automação
de alguns processos por elos da cadeia, interesse das empresas em investir em programas de
capacitação.
Para mensuração destes dados foi estruturada uma escala numérica que varia de 1 a
10, onde 10 é o máximo.
O gráfico 128, nos mostra informações da parcela de empresas com automação total
do processo de controle de caixa.
Empresas dos elos de “Pecuária e Comércio”, ‘Restaurante” e “Comércio Atacadista”
apresentam um maior índice de automação do processo de controle de caixa.
177
Gráfico 128 – Porcentagem de estabelecimentos com automação total do processo de controle de caixa por elos
Porcentagem de estabelecimentos com automação total do processo de controle de caixa (%)
0,0%
17,5%
24,0%
32,0%
6,7%
30,0%
0,0%
3,2%
66,7%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Tratando da automação do processo de vendas, podemos perceber por meio do
Gráfico 129 que os segmentos de empresas com maior parcela de empresa sem automação do
processo de vendas são:
Lanchonete e Agricultura – 100%;
Agricultura e Comércio – 96,8%.
178
Gráfico 129 – Parcela de empresas sem nenhuma automação de vendas por elo da cadeia
Parcela de empreendimentos sem nenhuma automação no processo de vendas presentes nos elos (%)
100,0%
37,5%
52,0%
42,0%
46,7%
31,3%
0,0%
96,8%
33,3%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Com relação ao processo de controle de estoques, a porcentagem de empresas nos
elos sem automação (Gráfico 130) é maior em “Lanchonetes”, “Agricultura” e “Agricultura e
Comércio”.
Gráfico 130 – Porcentagem de empreendimentos por elo da cadeia de alimentação
que não apresenta automação do controle de estoques
Empreendimentos que não apresentam automação do processo de controle de estoque
100,0%
39,5%
60,0%
52,0%
53,3%
42,5%
0,0%
93,5%
33,3%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
O gráfico 131, traz informações relacionadas à parcela de empresas sem interesse
179
em investir em automação de processos nos elos. Percebemos que o interesse é maior em
empresas dos elos de “Agricultura e Pecuária”, “Bar”, “Comércio Atacadista” e “Restaurantes”.
Gráfico 131 – Parcela de estabelecimentos por elo da cadeia de alimentação que não
possuem interesse em investir em automação
Porcentagem de empresas por elo da cadeia que não possuem interesse em investir em automação
66,7%
25,0%
38,0%
18,0%
6,7%
18,8%
0,0%
58,1%
33,3%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
7.7 Vigilância Sanitária
O gráfico abaixo nos mostra a parcela de empresas segmentadas por elo da cadeia
que estão totalmente adequadas as Normas de Boas Práticas de Alimentação. Há uma maior
adequação nos elos de “Agricultura”, “Bares” e “Restaurantes”.
Gráfico 132 – Parcela de estabelecimentos por elo da cadeia que se dizem
totalmente adequados às normas de Boas Práticas de Alimentação
Parcela de instituições que se dizem totalmente adequadas as normas de Boas Práticas de Alimentação nos elos da cadeia
33,3%
25,0%
29,2%
28,0%
33,3%
33,3%
0,0%
3,2%
0,0%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
180
Com relação a presença de um Responsável Técnico com a devida capacitação,
conforme previsto na norma de Boas Práticas, percebemos por meio do Gráfico 133 que há uma
maior presença deste nos elos de:
Restaurantes;
Comércio atacadista;
Industria de alimentos;
Bares; e
Comércio varejista.
Gráfico 133 – Presença de responsável técnico com devida capacitação por elo da cadeia
Há responsável técnico?
0,0%
20,0%
15,7%
22,0%
20,0%
36,3%
0,0%
6,5%
0,0%
0,0%
100,0%
80,0%
84,3%
78,0%
80,0%
63,8%
100,0%
93,5%
100,0%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Sim Não
181
Outro item previsto na norma de Boas Práticas da Alimentação da ANVISA – Agência
Nacional de Vigilância Sanitária é a implantação do livro de procedimentos operacionais
padronizados (Gráfico 134). Os elos que apresentam maior parcela de empresas adequadas a
esta norma, são:
Pecuária e Comércio;
Agricultura;
Industria de alimentos; e
Restaurantes.
Gráfico 134 – Implantação do livro de procedimentos operacionais padronizados por
elo da cadeia
Há livro com Procedimentos Operacionais Padronizados?
33,3% 25,0%13,7% 13,7% 6,7%
21,3%0,0% 0,0%
33,3%
0,0%
66,7% 75,0%86,3% 86,3% 93,3%
78,8%100,0% 100,0%
66,7%
100,0%A
gricultura
Indústria deA
limentos
Com
érciovarejista
Com
ércioA
tacadista
Bar
Restaurante
Agricultura
e pecuária
Agricultura
e Com
ércio
Pecuária e
comércio
Lanchonete
NãoSim
182
7.8 Dificuldades
Nesta parte do relatório apresentaremos as dificuldades encontradas por segmentos
de atuação das empresas.
No gráfico 135, há a porcentagem de empresas nos elos que encontram muita
dificuldade nos custos dos programas de capacitação existentes no mercado atualmente.
Podemos observar que empresas “Agricultura e Comércio”, “Comércio Varejista” e “Industria de
Alimentos” apresentam uma maior porcentagem empresas com muita dificuldade neste fator.
Gráfico 135 – Porcentagem de empresas com muita dificuldade na Divulgação dos
cursos presentes no mercado
Parcela de empresas que encontram muita dificuldade em cursos presentes no mercado em relação a Divulgação destes
50,0%
55,6%
20,0%
0,0%
17,6%
100,0%
0,0%
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
183
Com relação à porcentagem de empresas nos elos que encontram muita dificuldade
na divulgação dos programas de capacitação existentes no mercado atualmente, o gráfico 136
nos mostra que empresas “Agricultura e Comércio”, “Agricultura e Comércio” e “Agricultura”
apresentam uma maior porcentagem empresas com muita dificuldade neste fator.
Gráfico 136 – Porcentagem de empresas com muita dificuldade em ter acesso a
tecnologia nos elos da cadeia
Parcela de empresas que apresentam muita dificuldade no acesso a tecnologia
33,3%
25,6%
14,3%
21,6%
33,3%
16,3%
100,0%
8,3%
33,3%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
184
O percentual de empresas com muita dificuldade (Nível 10, numa escala numérica
até 10), nos segmentos pode ser observado no gráfico 137. Há uma parcela maior nos
segmentos de “Agricultura e pecuária”, “Pecuária e Comércio” e “Bares”.
Gráfico 137 – Percentual de empresas com muita dificuldade com juros de
empréstimos por segmento de atuação
Percentual de empresas que apresentam uma grande dificuldade com juros decorrentes de empréstimos em etapas da cadeia
0,0%
17,5%
8,3%
14,0%
26,7%
12,5%
100,0%
0,0%
33,3%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Analisando a dificuldade em realizar controle de estoques, o percentual de empresas
que não encontram dificuldades (Nível 1, numa escala numérica até 10), nos segmentos pode
ser observado no gráfico 138. Há uma parcela maior nos segmentos de “Agricultura e pecuária”,
“Pecuária e Comércio” e “Bares”.
185
Gráfico 138 – Percentual de empresas que não encontram dificuldades em controle de estoques por segmento de atuação
Porcentagem de entrevistados em cada elo que não encontram dificuldades em controlar seus estoques
33,3%
50,0%
43,8%
54,9%
46,7%
64,6%
0,0%
68,0%
100,0%
100,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
Analisando a dificuldade em ter acesso a crédito, o percentual de empresas que não
encontram dificuldades (Nível 1, numa escala numérica até 10), nos segmentos pode ser
observado no gráfico a seguir.
Gráfico 139 – Empresas com muita dificuldade em acesso a crédito nos elos da cadeia
Empresas com muita dificuldade em ter acesso a crédito nos elos da cadeia de alimentação (%)
33,3%
25,0%
12,2%
11,8%
33,3%
12,8%
100,0%
8,3%
33,3%
0,0%
Agricultura
Indústria de Alimentos
Comércio varejista
Comércio Atacadista
Bar
Restaurante
Agricultura e pecuária
Agricultura e Comércio
Pecuária e comércio
Lanchonete
186
8. CONCLUSÕES
Existem diferentes formas de interpretação dos dados de acordo com a
formação dos administradores que os utilizam. No entanto a inteligência de negócios, ou
sistema de informação inteligente, é muito mais uma mentalidade, uma forma de
comportamento do que um sistema formatado, formal e cartesiano.
O conhecimento estratégico modifica, conscientemente, situações relativas a
desempenho, capacidades, aptidões e recursos dentro de um processo de tomada de
decisões, tanto estratégicas quanto táticas.
As informações encontradas neste estudo vão alimentar o processo decisório
das empresas que compõem o consórcio MERCOESTE. As decisões tomadas, por sua
vez, modificam o cenário e, portanto geram um novo dado, que retro alimenta o
sistema. Em conseqüência deste processo, surge o conhecimento. Abaixo segue um
sistema de informações:
Esta pesquisa foi realizada de forma “ad-hoc”, ou seja, uma única vez para
atender aos objetivos específicos - identificar as principais dificuldades de empresas do
Entrada Dados
Processamento Análise Saída
Informação
Macroambiente Microambiente
Empresa
Decisões
Atualização/feedback
CONHECIMENTO
187
setor de alimentação no Distrito Federal.
Ao final deste estudo constatamos que os gestores apresentam, em sua
maioria um baixo grau de escolaridade em todos os elos da cadeia. Há um baixo índice
de automação de processos, sendo que as áreas de controle de caixa e de vendas são
as que mais apresentam mecanização. Com exceção da indústria que automatiza mais a
produção.
A grande maioria das empresas tem até 9 colaboradores, cerca de 77% da
amostra, e as maiores dificuldades são com relação a juros altos, acesso a tecnologia e
recursos, e mão-de-obra capacitada.
O aspecto Vigilância Sanitária é precário na maioria dos casos, tendo em vista
que cerca de ¾ da amostra não possui Responsável Técnico e Procedimentos
Padronizados para manipulação de alimentos.
Concluímos por fim que não há uma grande conscientização da necessidade
de capacitação nas empresas, 31,8% tem muito interesse em investir. Entretanto, os
segmentos de Restaurante e Comércio atacado, possuem um maior interesse que os
outros segmentos. As empresas dos segmentos de agricultura e pecuária são as que
menos se interessam em investir. Isso pode se dar ao fato de estas não estarem bem
informadas. Joaquim Borges, Presidente do Sindigêneros, disse no grupo focal que
“faltam informações às empresas”. Além disso, constatamos na pesquisa que os
entrevistados obtêm informações por meio de Televisão em sua maioria.
188
9. BIBLIOGRAFIA
1. http://www.ibge.gov.br, acessado em 20/06/2005 às 14:00, para
download de arquivo: “Pesquisa Mensal de Comércio, Abril 2005”;
2. ACDF – Instituto Associação Comercial do Distrito Federal, “Pesquisa
Mercadológica do Setor de Hotéis, Bares e Restaurantes do Distrito Federal”, Dezembro
de 2003;
3. http://www.ibge.gov.br, acessado em 12/06/2005 às 10:00, para
download de arquivo: “Levantamento sistemático da agricultura - Prognóstico da
produção nacional agrícola para 2005”;
4. IEL – Instituto Euvaldo Lodi “Perfil das indústrias de alimentação de
Brasília”, 1995;
5. IEL – Instituto Euvaldo Lodi “Censo da Indústria da Panificação do
Distrito Federal”, 2003;
6. http://www.conab.gov.br, acessado em 15/06/2005 às 12:00, para
download de arquivo: “Levantamento da safra de grãos do ano agrícola 2004/05”;
7. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, “Pesquisa nacional
sobre economia informal urbana”, 1997;
8. Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, “Boas Práticas da
alimentação”, Setembro de 2004;
189
ANEXO I – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Bom dia/tarde/noite, o meu nome é________________. Eu estou realizando uma pesquisa que fará parte de um estudo denominado MERCOESTE - parceria entre o SEBRAE, o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Universidade de Brasília - UnB, que tem como objetivo levantar as principais necessidades e dificuldades encontradas por empresas do ramo de produção e comercialização de alimentos.
Preciso falar com o gerente ou proprietário do estabelecimento. Data: / /2005 Nome comercial (fantasia)
Nome do entrevistado: Cargo / Função:
Endereço completo:
E-mail: Tel:
1 Sexo 1( ) Masculino 2( ) Feminino
2 Faixa etária :
1( ) Até 20 anos 4( ) De 31 a 35 anos 7( ) De 46 a 50 anos
2( ) De 21 a 25 anos 5( ) De 36 a 40 anos 8( ) De 51 a 60 anos
3( ) De 26 a 30 anos 6( ) De 41 a 45 anos 9( ) Mais que 60 anos
3 Grau de Escolaridade:
1( ) Até o 1° Grau 3( ) 2º Grau completo 5( ) Superior completo. Em que:_________________.
2( ) 2º Grau incompleto 4( ) Superior incompleto. Em que:_________________. 6( ) Pós-graduado. Em
que:_________________.
4 Com relação à obtenção de informações relacionadas ao seu trabalho, quais os mecanismos utilizados? (Marque até duas alternativas)
1( ) Revistas especializadas 4( ) Televisão 7( ) Congressos, Seminários e Palestras.
2( ) Internet 5( ) Eventos 8( ) Cursos.
3( ) Sindicato 6( ) Amigos 9( ) Outros. Quais? _________________________
5 Em que área sua empresa trabalha?
1( ) Agricultura 4( ) Comércio atacadista 7( ) Restaurante
2( ) Pecuária 5( ) Comércio varejista
3( ) Indústria de alimentos 6( ) Bar
6 Classifique de 1 a 10 o grau de importância que os clientes de sua empresa atribuem aos seguintes fatores. (1 pouca e 10 muita importância)
( ) Preço ( ) Condições de pagamento ( ) Outros_______________
( ) Atendimento ( ) Localização
( ) Variedade ( ) Qualidade
7 Qual o faturamento mensal de sua empresa?
1( ) Até R$ 2.000,00 4( ) De R$8.001,00 a R$ 15.000,00 7( ) De R$ 50.001,00 a R$ 100.000,00
2( ) De R$2.001,00 a R$ 5.000,00 5( ) De R$15.001,00 a R$30.000,00 8( ) Mais de R$ 100.000,00
3( ) De R$5.001,00 a R$ 8.000,00 6( ) De R$30.001,00 a R$50.000,00 9 ( ) Não respondeu/Não sabe
8 Sua empresa participa de alguma organização coletiva?
1( ) Cooperativa. Qual?_____________________ 4( ) Outras. Qual? _______________________
2( ) Associação. Qual? _____________________ 5( ) Não participo
3( ) Sindicato. Qual? _____________________ 6( ) Não respondeu/Não sabe
190
9 Quantos colaboradores têm a empresa? Total____________ (Informais – Sem Carteira___________ e, Formais – Com Carteira____________)
10 Indicador de formalização
10.1 Possui Licença Distrital (Alvará) 10.3 Tipo de Constituição Jurídica
( )Possui ( )Não Possui ( )Não respondeu ( )Firma Individual
10.2 Filiação ao Sindicato e a órgãos de classe ( ) Sociedade ou Cooperativa
( )Filiado ( )Não Filiado ( ) Não respondeu ( )Não Têm ( ) Não respondeu
( ) Outros__________________________
11 Classifique de 1 a 10 o grau de dificuldades que o sr. encontra em sua empresa com relação aos seguintes os itens. (1 pouca e 10 muita dificuldade)
1( ) Controle de caixa 5( ) Atendimento o cliente / vendas 9( ) Planejamento
2( ) Relação com fornecedores 6( ) Controle de estoque 10( ) Acesso a crédito
3( ) Gestão de recursos humanos 7( ) Produção (não perguntar ao comércio) 11( ) Acesso a tecnologia
4( ) Juros de empréstimos 8( ) Carga tributária 12( ) Outros____________________
12) Numa escala de 1 a 10 qual o Nível de dificuldade para encontrar mão de obra especializada no mercado?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13 Qual a média salarial mensal de seus colaboradores?
1( ) Entre 1 e 3 salários mínimos 4( ) Entre 7,01 e 9 salários mínimos 7( ) Comissão por vendas
2( ) Entre 3,01 e 5 salários mínimos 5( ) Entre 9,01 e 11 salários mínimos 8( ) Fixo mais comissão por vendas
3( ) Entre 5,01 e 7 salários mínimos 6( ) Mais de 11,01 salários mínimos
14 Numa escala de 1 a 10, com que freqüência a sua empresa promove treinamentos e cursos a seus colaboradores? (1 baixa e 10 alta freqüência)
( ) a) Externos (Instituição terceira) ( ) b) Internos
1( ) Quando entra
2( ) Periodicamente
3( ) Sob Demanda
15 Qual o investimento anual da empresa em treinamentos?
1( ) Nenhum 5( ) De R$ 500,01 até R$ 700,00 9( ) Acima de R$ 2.000,00
2( ) Até R$ 100,00 6( ) De R$ 700,01 até R$ 1.000,00 10 ( ) Não respondeu/Não sabe
3( ) De R$ 100,01 até R$ 300,00 7( ) De R$ 1.000,01 até R$ 1.500,00
4( ) De R$ 300,01 até R$ 500,00 8( ) De R$ 1.500,01 até R$ 2.000,00
16. Numa escala de 1 a 10 classifique os resultados obtidos pelos treinamentos aos colaboradores de sua empresa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Não tenho dificuldade Muita dificuldade
Ruins Ótimos
191
17 Avalie numa escala de 1 a 10 os itens abaixo com relação às dificuldades encontradas em cursos já oferecidos no mercado (1 pouca dificuldade e 10 muita dificuldade)
1 ( ) Preço 4 ( ) Curto demais 7 ( ) São superficiais
2 ( ) Número de vagas 5 ( ) Longo demais 8 ( ) Não oferecem os cursos que eu preciso. Qual precisa? ____________________
3 ( ) Divulgação 6 ( ) Distância 9 ( ) Outros__________________
18. Nível de interesse de 1 a 10 da sua empresa em programas de treinamento de seus colaboradores
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19. Nível de interesse de 1 a 10 da sua empresa em obter banco de dados de pessoas capacitadas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
20 Com relação a horários para a realização de treinamentos, qual o melhor horário?
1( ) Durante o expediente de trabalho 3( ) Nos finais de semana
2( ) Durante a semana pela noite 4( ) Outros. Qual? _________________________
21 Numa escala de 1 a 10 qual o Nível de Automatização de sua empresa em cada um dos processos abaixo citados (1 pouca e 10 muita automatização)
1( ) Produção 4( ) Gestão de recursos humanos 7( ) Outros__________________
2( ) Vendas 5( ) Controle de estoque
3( ) Controle de caixa 6( ) Compras
22. Numa escala de 1 a 10 qual o interesse em investir em automatização na sua empresa?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
23. Numa escala de 1 a 10 qual o Nível de conhecimento das normas de Boas Práticas de Alimentação?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
24. Numa escala de 1 a 10 qual o Nível de adequação das normas de Boas Práticas de Alimentação?
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
25 Há responsável técnico com a devida capacitação - BPA? 1( ) Sim 2( ) Não
26 Há livro de POP – Procedimentos Operacionais Padronizados? 1( ) Sim 2( ) Não
27 Classifique de 1 a 10 o grau adequação do ambiente de trabalho (ergonomia) para as pessoas trabalharem, com relação aos seguintes aspectos (1 para pouca adequação e 10 para total adequação)
1( ) Equipamentos de proteção individual 6( ) Umidade
2( ) Disposição / organização dos produtos 7( ) Ventilação
3( ) Carga horária de trabalho 8( ) Iluminação
4( ) Limpeza 9( ) Adequação de cadeiras/mesas/móveis
5( ) Espaço físico / tamanho 10( ) Acústica
Desinteressado Muito interessado
Nenhum Total
Nenhuma Total
Desinteressado Muito interessado
Desinteressado Muito interessado
192
ANEXO II - RESOLUÇÃO - RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004.
Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de
Alimentação.
1.1. Objetivo
Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a
fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado.
1.2. Âmbito de Aplicação
Aplica-se aos serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes
atividades: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição,
transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais
como cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas
institucionais, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias
e congêneres.
As comissarias instaladas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Terminais
Alfandegados devem, ainda, obedecer aos regulamentos técnicos específicos.
Excluem-se deste Regulamento os lactários, as unidades de Terapia de
Nutrição Enteral - TNE, os bancos de leite humano, as cozinhas dos estabelecimentos
assistenciais de saúde e os estabelecimentos industriais abrangidos no âmbito do
Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos.
2 - BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
2.1 Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios
2.1.1 A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a
possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de
alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso,
193
desinfecção. O acesso às instalações deve ser controlado e independente, não comum a
outros usos.
2.1.2 O dimensionamento da edificação e das instalações deve ser compatível
com todas as operações. Deve existir separação entre as diferentes atividades por meios
físicos ou por outros meios eficazes de forma a evitar a contaminação cruzada.
2.1.3 As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir
revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados,
livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores,
descascamentos, dentre outros e não devem transmitir contaminantes aos alimentos.
2.1.4 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes. As
portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de
fechamento automático. As aberturas externas das áreas de armazenamento e
preparação de alimentos, inclusive o sistema de exaustão, devem ser providas de telas
milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas devem ser
removíveis para facilitar a limpeza periódica.
2.1.5 As instalações devem ser abastecidas de água corrente e dispor de
conexões com rede de esgoto ou fossa séptica. Quando presentes, os ralos devem ser
sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que permitam seu fechamento.
2.1.6 As caixas de gordura e de esgoto devem possuir dimensão compatível
ao volume de resíduos, devendo estar localizadas fora da área de preparação e
armazenamento de alimentos e apresentar adequado estado de conservação e
funcionamento.
2.1.7 As áreas internas e externas do estabelecimento devem estar livres de
objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, não sendo permitida a presença de
animais.
2.1.8 A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de
forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as
características sensoriais dos alimentos. As luminárias localizadas sobre a área de
preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas contra explosão e
quedas acidentais.
194
2.1.9 As instalações elétricas devem estar embutidas ou protegidas em
tubulações externas e íntegras de tal forma a permitir a higienização dos ambientes.
2.1.10 A ventilação deve garantir a renovação do ar e a manutenção do
ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão, condensação de
vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária do
alimento. O fluxo de ar não deve incidir diretamente sobre os alimentos.
2.1.11 Os equipamentos e os filtros para climatização devem estar
conservados. A limpeza dos componentes do sistema de climatização, a troca de filtros e
a manutenção programada e periódica destes equipamentos devem ser registradas e
realizadas conforme legislação específica.
2.1.12 As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar
diretamente com a área de preparação e armazenamento de alimentos ou refeitórios,
devendo ser mantidos organizados e em adequado estado de conservação. As portas
externas devem ser dotadas de fechamento automático.
2.1.13 As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de
produtos destinados à higiene pessoal tais como papel higiênico, sabonete líquido
inodoro anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e produto anti-séptico e toalhas de
papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro para secagem das mãos. Os
coletores dos resíduos devem ser dotados de tampa e acionados sem contato manual.
2.1.14 Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de
manipulação, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e
em número suficiente de modo a atender toda a área de preparação. Os lavatórios
devem possuir sabonete líquido inodoro anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e
produto anti-séptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro
de secagem das mãos e coletor de papel, acionado sem contato manual.
2.1.15 Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com
alimentos devem ser de materiais que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem
sabores aos mesmos, conforme estabelecido em legislação específica. Devem ser
mantidos em adequado estado de conservação e ser resistentes à corrosão e a
repetidas operações de limpeza e desinfecção.
195
2.1.16 Devem ser realizadas manutenção programada e periódica dos
equipamentos e utensílios e calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição,
mantendo registro da realização dessas operações.
2.1.17 As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na
preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda
dos alimentos devem ser lisas, impermeáveis, laváveis e estar isentas de rugosidades,
frestas e outras imperfeições que possam comprometer a higienização dos mesmos e
serem fontes de contaminação dos alimentos.
2.2 Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios
2.2.1 As instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser
mantidos em condições higiênico-sanitárias apropriadas. As operações de higienização
devem ser realizadas por colaboradores comprovadamente capacitados e com
freqüência que garanta a manutenção dessas condições e minimize o risco de
contaminação do alimento.
2.2.2 As caixas de gordura devem ser periodicamente limpas. O descarte dos
resíduos deve atender ao disposto em legislação específica.
2.2.3 As operações de limpeza e, se for o caso, de desinfecção das instalações
e equipamentos, quando não forem realizadas rotineiramente, devem ser registradas.
2.2.4 A área de preparação do alimento deve ser higienizada quantas vezes
forem necessárias e imediatamente após o término do trabalho. Devem ser tomadas
precauções para impedir a contaminação dos alimentos causada por produtos
saneantes, pela suspensão de partículas e pela formação de aerossóis. Substâncias
odorizantes e ou desodorantes em quaisquer das suas formas não devem ser utilizadas
nas áreas de preparação e armazenamento dos alimentos.
2.2.5 Os produtos saneantes utilizados devem estar regularizados pelo
Ministério da Saúde. A diluição, o tempo de contato e modo de uso/aplicação dos
produtos saneantes devem obedecer às instruções recomendadas pelo fabricante. Os
produtos saneantes devem ser identificados e guardados em local reservado para essa
finalidade.
196
2.2.6 Os utensílios e equipamentos utilizados na higienização devem ser
próprios para a atividade e estar conservados, limpos e disponíveis em número
suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade. Os utensílios utilizados
na higienização de instalações devem ser distintos daqueles usados para higienização
das partes dos equipamentos e utensílios que entrem em contato com o alimento.
2.2.7 Os colaboradores responsáveis pela atividade de higienização das
instalações sanitárias devem utilizar uniformes apropriados e diferenciados daqueles
utilizados na manipulação de alimentos.
2.3 Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas
2.3.1 A edificação, as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios
devem ser livres de vetores e pragas urbanas. Deve existir um conjunto de ações
eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir
a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação dos mesmos.
2.3.2 Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o
controle químico deve ser empregado e executado por empresa especializada, conforme
legislação específica, com produtos desinfestantes regularizados pelo Ministério da
Saúde.
2.3.3 Quando da aplicação do controle químico, a empresa especializada deve
estabelecer procedimentos pré e pós-tratamento a fim de evitar a contaminação dos
alimentos, equipamentos e utensílios. Quando aplicável, os equipamentos e os
utensílios, antes de serem reutilizados, devem ser higienizados para a remoção dos
resíduos de produtos desinfestantes.
2.4 Abastecimento de água
2.4.1 Deve ser utilizada somente água potável para manipulação de
alimentos. Quando utilizada solução alternativa de abastecimento de água, a
potabilidade deve ser atestada semestralmente mediante laudos laboratoriais, sem
197
prejuízo de outras exigências previstas em legislação específica.
2.4.2 O gelo para utilização em alimentos deve ser fabricado a partir de água
potável, mantido em condição higiênico-sanitária que evite sua contaminação.
2.4.3 O vapor, quando utilizado em contato direto com alimentos ou com
superfícies que entrem em contato com alimentos, deve ser produzido a partir de água
potável e não pode representar fonte de contaminação.
2.4.4 O reservatório de água deve ser edificado e ou revestido de materiais
que não comprometam a qualidade da água, conforme legislação específica. Deve estar
livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos dentre outros defeitos e
em adequado estado de higiene e conservação, devendo estar devidamente tampado. O
reservatório de água deve ser higienizado, em um intervalo máximo de seis meses,
devendo ser mantidos registros da operação.
2.5 manejo dos resíduos
2.5.1 O estabelecimento deve dispor de recipientes identificados e íntegros,
de fácil higienização e transporte, em número e capacidade suficientes para conter os
resíduos.
2.5.2 Os coletores utilizados para deposição dos resíduos das áreas de
preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas acionadas
sem contato manual.
2.5.3 Os resíduos devem ser freqüentemente coletados e estocados em local
fechado e isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos, de forma a
evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas urbanas.
2.6 manipuladores
2.6.1 O controle da saúde dos manipuladores deve ser registrado e realizado
de acordo com a legislação específica.
2.6.2 Os manipuladores que apresentarem lesões e ou sintomas de
enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos
devem ser afastados da atividade de preparação de alimentos enquanto persistirem
essas condições de saúde.
2.6.3 Os manipuladores devem ter asseio pessoal, apresentando-se com
198
uniformes compatíveis à atividade, conservados e limpos. Os uniformes devem ser
trocados, no mínimo, diariamente e usados exclusivamente nas dependências internas
do estabelecimento. As roupas e os objetos pessoais devem ser guardados em local
específico e reservado para esse fim.
2.6.4 Os manipuladores devem lavar cuidadosamente as mãos ao chegar ao
trabalho, antes e após manipular alimentos, após qualquer interrupção do serviço, após
tocar materiais contaminados, após usar os sanitários e sempre que se fizer necessário.
Devem ser afixados cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem
e anti-sepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de fácil visualização,
inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios.
2.6.5 Os manipuladores não devem fumar, falar desnecessariamente, cantar,
assobiar, espirrar, cuspir, tossir, comer, manipular dinheiro ou praticar outros atos que
possam contaminar o alimento, durante o desempenho das atividades.
2.6.6 Os manipuladores devem usar cabelos presos e protegidos por redes,
toucas ou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de
barba. As unhas devem estar curtas e sem esmalte ou base. Durante a manipulação,
devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a maquiagem.
2.6.7 Os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e
capacitados periodicamente em higiene pessoal, em manipulação higiênica dos
alimentos e em doenças transmitidas por alimentos. A capacitação deve ser comprovada
mediante documentação.
2.6.8 Os visitantes devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde
estabelecidos para os manipuladores.
2.7 Matérias-primas, ingredientes e embalagens
2.7.1 Os serviços de alimentação devem especificar os critérios para avaliação
e seleção dos fornecedores de matérias-primas, ingredientes e embalagens. O
transporte desses insumos deve ser realizado em condições adequadas de higiene e
conservação.
2.7.2 A recepção das matérias-primas, dos ingredientes e das embalagens
199
deve ser realizada em área protegida e limpa. Devem ser adotadas medidas para evitar
que esses insumos contaminem o alimento preparado.
2.7.3 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser
submetidos à inspeção e aprovados na recepção. As embalagens primárias das
matérias-primas e dos ingredientes devem estar íntegras. A temperatura das matérias-
primas e ingredientes que necessitem de condições especiais de conservação deve ser
verificada nas etapas de recepção e de armazenamento.
2.7.4 Os lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens
reprovados ou com prazos de validade vencidos devem ser imediatamente devolvidos
ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser devidamente identificados e
armazenados separadamente. Deve ser determinada a destinação final dos mesmos.
2.7.5 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser
armazenados em local limpo e organizado, de forma a garantir proteção contra
contaminantes. Devem estar adequadamente acondicionados e identificados, sendo que
sua utilização deve respeitar o prazo de validade. Para os alimentos dispensados da
obrigatoriedade da indicação do prazo de validade, deve ser observada a ordem de
entrada dos mesmos.
2.7.6 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser
armazenados sobre paletes, estrados e ou prateleiras, respeitando-se o espaçamento
mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e, quando for o caso,
desinfecção do local. Os paletes, estrados e ou prateleiras devem ser de material liso,
resistente, impermeável e lavável.
2.8 Preparação do alimento
2.8.1 As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens utilizados para
preparação do alimento devem estar em condições higiênico-sanitárias adequadas e em
conformidade com a legislação específica.
2.8.2 O quantitativo de colaboradores, equipamentos, móveis e ou utensílios
disponíveis devem ser compatíveis com volume, diversidade e complexidade das
preparações alimentícias.
200
2.8.3 Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas medidas a fim
de minimizar o risco de contaminação cruzada. Deve-se evitar o contato direto ou
indireto entre alimentos crus, semi-preparados e prontos para o consumo.
2.8.4 Os colaboradores que manipulam alimentos crus devem realizar a
lavagem e a anti-sepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados.
2.8.5 As matérias-primas e os ingredientes caracterizados como produtos
perecíveis devem ser expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo
necessário para a preparação do alimento, a fim de não comprometer a qualidade
higiênico-sanitária do alimento preparado.
2.8.6 Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em
sua totalidade, devem ser adequadamente acondicionados e identificados com, no
mínimo, as seguintes informações: designação do produto, data de fracionamento e
prazo de validade após a abertura ou retirada da embalagem original.
2.8.7 Quando aplicável, antes de iniciar a preparação dos alimentos, deve-se
proceder à adequada limpeza das embalagens primárias das matérias-primas e dos
ingredientes, minimizando o risco de contaminação.
2.8.8 O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento
atinjam a temperatura de, no mínimo, 70ºC (setenta graus Celsius). Temperaturas
inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico desde que as combinações de
tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade higiênico-sanitária
dos alimentos.
2.8.9 A eficácia do tratamento térmico deve ser avaliada pela verificação da
temperatura e do tempo utilizados e, quando aplicável, pelas mudanças na textura e cor
na parte central do alimento.
2.8.10 Para os alimentos que forem submetidos à fritura, além dos controles
estabelecidos para um tratamento térmico, deve-se instituir medidas que garantam que
o óleo e a gordura utilizados não constituam uma fonte de contaminação química do
alimento preparado.
2.8.11 Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas
não superiores a 180ºC (cento e oitenta graus Celsius), sendo substituídos
201
imediatamente sempre que houver alteração evidente das características físico-químicas
ou sensoriais, tais como aroma e sabor, e formação intensa de espuma e fumaça.
2.8.12 Para os alimentos congelados, antes do tratamento térmico, deve-se
proceder ao descongelamento, a fim de garantir adequada penetração do calor.
Excetuam-se os casos em que o fabricante do alimento recomenda que o mesmo seja
submetido ao tratamento térmico ainda congelado, devendo ser seguidas as orientações
constantes da rotulagem.
2.8.13 O descongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as áreas
superficiais dos alimentos se mantenham em condições favoráveis à multiplicação
microbiana. O descongelamento deve ser efetuado em condições de refrigeração à
temperatura inferior a 5ºC (cinco graus Celsius) ou em forno de microondas quando o
alimento for submetido imediatamente à cocção.
2.8.14 Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob
refrigeração se não forem imediatamente utilizados, não devendo ser recongelados.
2.8.15 Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser
mantidos em condições de tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação
microbiana. Para conservação a quente, os alimentos devem ser submetidos à
temperatura superior a 60ºC (sessenta graus Celsius) por, no máximo, 6 (seis) horas.
Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos devem ser
previamente submetidos ao processo de resfriamento.
2.8.16 O processo de resfriamento de um alimento preparado deve ser
realizado de forma a minimizar o risco de contaminação cruzada e a permanência do
mesmo em temperaturas que favoreçam a multiplicação microbiana. A temperatura do
alimento preparado deve ser reduzida de 60ºC (sessenta graus Celsius) a 10ºC (dez
graus Celsius) em até duas horas. Em seguida, o mesmo deve ser conservado sob
refrigeração a temperaturas inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), ou congelado à
temperatura igual ou inferior a -18ºC (dezoito graus Celsius negativos).
2.8.17 O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob
refrigeração a temperatura de 4ºC (quatro graus Celsius), ou inferior, deve ser de 5
(cinco) dias. Quando forem utilizadas temperaturas superiores a 4ºC (quatro graus
202
Celsius) e inferiores a 5ºC (cinco graus Celsius), o prazo máximo de consumo deve ser
reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado.
2.8.18 Caso o alimento preparado seja armazenado sob refrigeração ou
congelamento deve-se apor no invólucro do mesmo, no mínimo, as seguintes
informações: designação, data de preparo e prazo de validade. A temperatura de
armazenamento deve ser regularmente monitorada e registrada.
2.8.19 Quando aplicável, os alimentos a serem consumidos crus devem ser
submetidos a processo de higienização a fim de reduzir a contaminação superficial. Os
produtos utilizados na higienização dos alimentos devem estar regularizados no órgão
competente do Ministério da Saúde e serem aplicados de forma a evitar a presença de
resíduos no alimento preparado.
2.8.20 O estabelecimento deve implementar e manter documentado o
controle e garantia da qualidade dos alimentos preparados.
2.9 Armazenamento e Transporte do Alimento PREPARADO
2.9.1 Os alimentos preparados mantidos na área de armazenamento ou
aguardando o transporte devem estar identificados e protegidos contra contaminantes.
Na identificação deve constar, no mínimo, a designação do produto, a data de preparo e
o prazo de validade.
2.9.2 O armazenamento e o transporte do alimento preparado, da distribuição
até a entrega ao consumo, deve ocorrer em condições de tempo e temperatura que não
comprometam sua qualidade higiênico-sanitária. A temperatura do alimento preparado
deve ser monitorada durante essas etapas.
2.9.3 Os meios de transporte do alimento preparado devem ser higienizados,
sendo adotadas medidas a fim de garantir a ausência de vetores e pragas urbanas. Os
veículos devem ser dotados de cobertura para proteção da carga, não devendo
transportar outras cargas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do alimento
preparado.
2.10 Exposição ao consumo do Alimento preparado
203
2.10.1 As áreas de exposição do alimento preparado e de consumação ou
refeitório devem ser mantidas organizadas e em adequadas condições higiênico-
sanitárias. Os equipamentos, móveis e utensílios disponíveis nessas áreas devem ser
compatíveis com as atividades, em número suficiente e em adequado estado de
conservação.
2.10.2 Os manipuladores devem adotar procedimentos que minimizem o risco
de contaminação dos alimentos preparados por meio da anti-sepsia das mãos e pelo uso
de utensílios ou luvas descartáveis.
2.10.3 Os equipamentos necessários à exposição ou distribuição de alimentos
preparados sob temperaturas controladas, devem ser devidamente dimensionados, e
estar em adequado estado de higiene, conservação e funcionamento. A temperatura
desses equipamentos deve ser regularmente monitorada.
2.10.4 O equipamento de exposição do alimento preparado na área de
consumação deve dispor de barreiras de proteção que previnam a contaminação do
mesmo em decorrência da proximidade ou da ação do consumidor e de outras fontes.
2.10.5 Os utensílios utilizados na consumação do alimento, tais como pratos,
copos, talheres, devem ser descartáveis ou, quando feitos de material não-descartável,
devidamente higienizados, sendo armazenados em local protegido.
2.10.6 Os ornamentos e plantas localizados na área de consumação ou
refeitório não devem constituir fonte de contaminação para os alimentos preparados.
2.10.7 A área do serviço de alimentação onde se realiza a atividade de
recebimento de dinheiro, cartões e outros meios utilizados para o pagamento de
despesas, deve ser reservada. Os colaboradores responsáveis por essa atividade não
devem manipular alimentos preparados, embalados ou não.
2.11 Documentação e Registro
2.11.1 Os serviços de alimentação devem dispor de Manual de Boas Práticas e
de Procedimentos Operacionais Padronizados. Esses documentos devem estar acessíveis
aos colaboradores envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária, quando requerido.
2.11.2 Os POP devem conter as instruções seqüenciais das operações e a
204
freqüência de execução, especificando o nome, o cargo e ou a função dos responsáveis
pelas atividades. Devem ser aprovados, datados e assinados pelo responsável do
estabelecimento.
2.11.3 Os registros devem ser mantidos por período mínimo de 30 (trinta)
dias contados a partir da data de preparação dos alimentos.
2.11.4 Os serviços de alimentação devem implementar Procedimentos
Operacionais Padronizados relacionados aos seguintes itens:
a) Higienização de instalações, equipamentos e móveis;
b) Controle integrado de vetores e pragas urbanas;
c) Higienização do reservatório;
d) Higiene e saúde dos manipuladores.
2.11.5 Os POP referentes às operações de higienização de instalações,
equipamentos e móveis devem conter as seguintes informações: natureza da superfície
a ser higienizada, método de higienização, princípio ativo selecionado e sua
concentração, tempo de contato dos agentes químicos e ou físicos utilizados na
operação de higienização, temperatura e outras informações que se fizerem
necessárias. Quando aplicável, os POP devem contemplar a operação de desmonte dos
equipamentos.
2.11.6 Os POP relacionados ao controle integrado de vetores e pragas
urbanas devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a
atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. No caso da
adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresentar comprovante de
execução de serviço fornecido pela empresa especializada contratada, contendo as
informações estabelecidas em legislação sanitária específica.
2.11.7 Os POP referentes à higienização do reservatório devem especificar as
informações constantes do item 2.11.5, mesmo quando realizada por empresa
terceirizada e, neste caso, deve ser apresentado o certificado de execução do serviço.
2.11.8 Os POP relacionados à higiene e saúde dos manipuladores devem
contemplar as etapas, a freqüência e os princípios ativos usados na lavagem e anti-
sepsia das mãos dos manipuladores, assim como as medidas adotadas nos casos em
205
que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermidade ou
suspeita de problema de saúde que possa comprometer a qualidade higiênico-sanitária
dos alimentos. Deve-se especificar os exames aos quais os manipuladores de alimentos
são submetidos, bem como a periodicidade de sua execução. O programa de
capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo determinada a
carga horária, o conteúdo programático e a freqüência de sua realização, mantendo-se
em arquivo os registros da participação nominal dos colaboradores.
2.12. RESPONSABILIDADE
2.12.1. O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser
o proprietário ou funcionário designado, devidamente capacitado, sem prejuízo dos
casos onde há previsão legal para responsabilidade técnica.
2.12.2. O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser
comprovadamente submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo, os
seguintes temas:
a) Contaminantes alimentares;
b) Doenças transmitidas por alimentos;
c) Manipulação higiênica dos alimentos;
d) Boas Práticas.