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PESQUISA DE AVALIAÇÃO DO PERFIL GASTRONÔMICO DE BRASÍLIA RELATÓRIO DE PESQUISA JUNHO /2.008

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PESQUISA DE AVALIAÇÃO DO PERFIL GASTRONÔMICO DE BRASÍLIA

RELATÓRIO DE PESQUISA

JUNHO /2.008

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SUMÁRIO

Introdução ........................................................................................................................................ 4 Metodologia ..................................................................................................................................... 5 Pesquisa qualitativa ....................................................................................................................... 6 

ENTREVISTADOS .................................................................................................................................. 6 

AVALIAÇÃO DO SETOR GASTRONÔMICO EM BRASÍLIA ..................................................................... 7 

IIMMAAGGEEMM ........................................................................................................................................ 7 

PPOONNTTOOSS PPOOSSIITTIIVVOOSS EE NNEEGGAATTIIVVOOSS .................................................................................................. 8 

NNEECCEESSSSIIDDAADDEESS DDEE MMEELLHHOORRIIAASS ....................................................................................................... 9 

OOFFEERRTTAA DDEE CCUULLIINNÁÁRRIIAA ................................................................................................................. 10 

OOFFEERRTTAA DDEE CCUULLIINNÁÁRRIIAA AAOO TTUURRIISSMMOO ............................................................................................ 10 

SSEERRVVIIÇÇOOSS OOFFEERREECCIIDDOOSS EEMM RREELLAAÇÇÃÃOO ÀÀ MMÃÃOO--DDEE--OOBBRRAA ............................................................. 11 

EEXXPPEECCTTAATTIIVVAASS PPAARRAA OO SSEETTOORR,, PPAARRAA AA PPRRÓÓXXIIMMAA DDÉÉCCAADDAA ........................................................... 11 

AAÇÇÕÕEESS AADDOOTTAADDAASS OOUU PPLLAANNEEJJAADDAASS PPAARRAA MMEELLHHOORRIIAA DDOO SSEETTOORR ................................................ 12 

PPRRIINNCCIIPPAAIISS DDIIFFEERREENNÇÇAASS DDOO SSEETTOORR EEMM CCOOMMPPAARRAAÇÇÃÃOO CCOOMM OO RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO EE SSÃÃOO PPAAUULLOO.. .. 12 CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 14 

Pesquisa quantitativa com consumidores ............................................................................ 15 PERFIL DOS ENTREVISTADOS ............................................................................................................. 15 

FFAAIIXXAA EETTÁÁRRIIAA ............................................................................................................................... 15 

SSEEXXOO ........................................................................................................................................... 15 

EESSCCOOLLAARRIIDDAADDEE ............................................................................................................................ 16 

PPEERRFFIILL PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL//OOCCUUPPAAÇÇÃÃOO ............................................................................................. 16 

RREENNDDAA PPEESSSSOOAALL MMEENNSSAALL DDOO EENNTTRREEVVIISSTTAADDOO ............................................................................... 17 

LLOOCCAALL DDEE MMOORRAADDIIAA ................................................................................................................... 17 

TTEEMMPPOO DDEE RREESSIIDDÊÊNNCCIIAA NNOO DDFF ..................................................................................................... 18 

EESSTTAADDOO CCIIVVIILL .............................................................................................................................. 19 

CCOOMMPPOOSSIIÇÇÃÃOO FFAAMMIILLIIAARR .............................................................................................................. 19 

CCLLAASSSSEE EECCOONNÔÔMMIICCAA .................................................................................................................. 19 

AVALIAÇÃO DO SETOR .................................................................................................................... 20 

TTIIPPOO DDEE RREESSTTAAUURRAANNTTEE OONNDDEE CCOOSSTTUUMMAA FFAAZZEERR AASS RREEFFEEIIÇÇÕÕEESS ........................................................ 20 

FFRREEQQÜÜÊÊNNCCIIAA AAOOSS RREESSTTAAUURRAANNTTEESS ................................................................................................. 21 

RREESSTTAAUURRAANNTTEESS UUTTIILLIIZZAADDOOSS ........................................................................................................... 21 

HHÁÁBBIITTOOSS DDEE CCOONNSSUUMMOO ............................................................................................................... 21 

COMPANHIA ........................................................................................................................... 21 NÚMERO DE ACOMPANHANTES ............................................................................................... 22 

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TICKET MÉDIO .......................................................................................................................... 23 

AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDAA CCUULLIINNÁÁRRIIAA LLOOCCAALL ............................................................................................. 23 

NECESSIDADES DE SEGMENTAÇÃO .......................................................................................... 23 CULINÁRIA PREFERIDA ............................................................................................................. 24 

PRATOS PREFERIDOS ................................................................................................................ 25 PERCEPÇÃO DE PREÇO ........................................................................................................... 25 

AVALIAÇÃO GERAL DOS RESTAURANTES DO DF ..................................................................... 26 AVALIAÇÃO DOS RESTAURANTES DO DF ................................................................................. 27 

Pesquisa quantitativa com estabelecimentos .................................................................... 32 NNÚÚMMEERROO DDEE CCAASSAASS ..................................................................................................................... 32 

NNÚÚMMEERROO DDEE FFUUNNCCIIOONNÁÁRRIIOOSS ........................................................................................................ 32 

NNÚÚMMEERROO DDEE FFUUNNCCIIOONNÁÁRRIIOOSS XX NNÚÚMMEERROO DDEE CCAASSAASS .................................................................... 33 

FFAATTUURRAAMMEENNTTOO MMEENNSSAALL ............................................................................................................... 34 

NNÚÚMMEERROO DDEE RREEFFEEIIÇÇÕÕEESS SSEERRVVIIDDAASS AAOO MMÊÊSS ................................................................................... 34 

FFAATTUURRAAMMEENNTTOO XX NNÚÚMMEERROO DDEE RREEFFEEIIÇÇÕÕEESS SSEERRVVIIDDAASS AAOO MMÊÊSS ........................................................ 35 

TTIIPPOO DDEE CCUULLIINNÁÁRRIIAA PPRRIINNCCIIPPAALL ...................................................................................................... 35 

QQUUAANNTTIIDDAADDEE DDEE PPRRAATTOOSS OOFFEERREECCIIDDOOSS NNOO CCAARRDDÁÁPPIIOO ÀÀ LLAA CCAARRTTEE EE NNOO BBUUFFFFEETT//SSEELLFF--SSEERRVVIICCEE .. 36 

VVAARRIIEEDDAADDEE DDEE BBEEBBIIDDAASS ............................................................................................................... 38 

EELLAABBOORRAAÇÇÃÃOO DDOO CCAARRDDÁÁPPIIOO ..................................................................................................... 38 

MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDOO CCAARRDDÁÁPPIIOO .................................................................................................... 39 

VVAALLOORR MMÉÉDDIIOO FFIINNAALL DDOOSS PPRRAATTOOSS OOFFEERRTTAADDOOSS ............................................................................. 41 

FFRREEQQÜÜÊÊNNCCIIAA DDEE FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO .............................................................................................. 41 

PPEERRFFIILL DDOO CCLLIIEENNTTEE ....................................................................................................................... 42 

FFOORRNNEECCEEDDOORREESS ........................................................................................................................... 43 

NNEECCEESSSSIIDDAADDEESS LLOOCCAAIISS PPAARRAA AA MMEELLHHOORRIIAA DDOO NNEEGGÓÓCCIIOO ............................................................. 45 

DDIIFFIICCUULLDDAADDEESS DDOO SSEETTOORR GGAASSTTRROONNÔÔMMIICCOO CCOOMMOO UUMM TTOODDOO ...................................................... 46 

IINNOOVVAAÇÇÕÕEESS ................................................................................................................................. 47 

EESSTTRRAATTÉÉGGIIAA PPAARRAA AATTEENNDDEERR OO PPÚÚBBLLIICCOO LLOOCCAALL ............................................................................ 48 

FFOORRMMAA DDEE DDIIVVUULLGGAAÇÇÃÃOO DDOO EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOO .......................................................................... 48 

UUTTIILLIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE CCOONNSSUULLTTOORRIIAASS EEXXTTEERRNNAASS..................................................................................... 49 

FFIILLIIAAÇÇÃÃOO EEMM EENNTTIIDDAADDEESS .............................................................................................................. 51 Conclusões ..................................................................................................................................... 53 Anexos .............................................................................................................................................. 54  

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Introdução

A gestão de empreendimentos de qualquer natureza não pode ser bem

sucedida sem que se tenham informações do ambiente de mercado em que

está inserido. Isso é uma verdade evidente especialmente no mundo moderno. O

surgimento do marketing global, a nova ênfase dada à antecipação das

necessidades e desejos dos consumidores e à competição de valor compõe o

novo cenário dos negócios e tornam imprescindível o levantamento de

informações de marketing.

Para conhecer informações mercadológicas do setor gastronômico de Brasília e

promover a oferta turística, o SEBRAE-DF e a BRASÍLIA-TUR encomendaram este

estudo, tendo por objetivos:

Avaliar o perfil gastronômico de Brasília

Avaliar e caracterizar o público potencial

Avaliar características dos produtos ofertados e demandados

O Setor de Turismo do DF tem como objetivo principal qualificar os diversos

segmentos turísticos que o compõe. Nesse contexto, encontram-se inúmeros

desafios, tais como: identificar os produtos mais adequados, formatá-los e torná-

los mais competitivos para que possam contribuir para o desenvolvimento do

setor.

Dessa forma, a pesquisa sobre o Perfil Gastronômico de Brasília visa embasar o

setor de turismo com informações sobre o setor gastronômico, como também

identificar elementos para definir o perfil da gastronomia local. Para tanto, foram

realizados três estudos, no período compreendido entre 28 de abril e 04 de junho

de 2.008, segmentados por perfil de público, à saber:

Estudo quantitativo com consumidores do DF;

Estudo quantitativo com empreendedores e formadores de opinião;

Estudo qualitativo com entidades/empresas ligadas à área.

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Metodologia

Para a consecução dos objetivos propostos, foram realizadas duas pesquisas

quantitativas e uma pesquisa qualitativa, conforme descrito:

A seleção dos respondentes obedeceu aos seguintes métodos:

a. Pesquisa quantitativa: amostragem não-probabilística intencional:

consiste na seleção dos entrevistados por um especialista do setor, com

o intuito de identificar as amostras mais representativas1. A seleção dos

respondentes (na pesquisa com estabelecimentos) bem como das

respectivas áreas de influência (na pesquisa junto ao público)

configuram a intencionalidade da amostra.

b. Pesquisa qualitativa: seleção intencional, em virtude do público-alvo ser

especializado ou representar o segmento objeto de estudo.

Na pesquisa quantitativa com consumidores, foi delimitado o local de moradia do entrevistado, com o intuito de preservar o foco garantindo a entrevista com consumidores efetivos dos restaurantes selecionados. Dessa forma, foi considerada como área permitida, moradores dos bairros: Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro, Octogonal, Águas Claras, Lago Sul, Lago Norte e Park Way.

1 AAKER, David A et al. Pesquisa de Marketing. Trad. Reynaldo C. Marcondes. São Paulo: Atlas, 2001

Pesquisa Metodologia Técnica Instrumento Perfil Amostra

Consumidores Quantitativa FluxoQuestionário estruturado

Maiores de 25 anos, residentes em bairros de classes A, B e C, homens e mulheres

302

Estabelecimentos QuantitativaIntercept / Domiciliar 

*Questionário estruturado

Proprietários e/ou responsáveis pelos estabelecimentos

101

Entidades QualitativaEntrevista Individual em Profundidade 

(EIP)Roteiro Representantes/dirigentes das entidades 5

* A técnica de Intercept é aplicada quando o perfil do público entrevistado é muito específico. A técnica de abordagem domiciliar foi realizada no estabelecimento do entrevistado, mediante agendamento prévio por telefone. 

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Pesquisa qualitativa

ENTREVISTADOS

Foram entrevistados cinco representantes de entidades e empresas ligadas ao

setor de gastronomia do DF, conhecedores do mercado de gastronomia:

As escolhas das entidades/empresas que compuseram a pesquisa qualitativa

decorreram dos seguintes elementos:

- Portal Querocomer.com.br: funciona como um guia eletrônico atualizado

do setor gastronômico e possui ampla divulgação junto ao público da

cidade, representando um canal de comunicação especializado no setor.

- IESB: a Instituição de Ensino Superior (IES) possui cursos de gastronomia e

hotelaria e é responsável pela formação de parte da mão-de-obra local

que atua no setor.

- SINDHOBAR: representa as empresas do ramo de hotéis, bares e

restaurantes, traduzindo a impressão deste grupo em relação ao setor.

- ABRASEL: atua diretamente em prol dos interesses do setor gastronômico,

para o seu desenvolvimento.

- CET/UNB: desenvolve estudos na área de turismo e gastronomia,

contribuindo para o desenvolvimento do setor.

Entidade/Empresa Entrevistado Cargo

Querocomer.com.br Cristiane Proprietária

IESB Dra. Cláudia Coordenadora de cursos de turismo e gastronomia

SINDHOBAR Clayton Presidente

ABRASEL Fernando Presidente - DF

CET/UNB Janine Pesquisadora Unidade de Gastronomia

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AVALIAÇÃO DO SETOR GASTRONÔMICO EM BRASÍLIA

IIMMAAGGEEMM

O setor está em expansão e demanda a abertura de novos estabelecimentos.

Oferece diversidade em relação à culinária. Porém, a qualificação da mão-de-

obra e a falta de gestão estratégica por parte dos proprietários, são alguns dos

problemas mais graves enfrentados no setor.

Embora seja jovem, Brasília já é considerado o terceiro pólo gastronômico

nacional e, na visão dos entrevistados, há tendência de ser considerada como a

Capital Gastronômica do país.

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PPOONNTTOOSS PPOOSSIITTIIVVOOSS EE NNEEGGAATTIIVVOOSS

Na percepção dos entrevistados, o que favorece o setor no DF é a diversidade

da culinária, a receptividade do público, o crescimento acentuado do setor nas

últimas décadas atrelado ao aumento da demanda/número de clientes e a

localização geográfica de Brasília, que atrai público de todo o País.

Porém, as dificuldades enfrentadas remetem principalmente à baixa qualificação

da mão-de-obra local. Associada à escassez dessa mão-de-obra, encontra-se a

falta de gestão estratégica dos proprietários, que, muitas vezes, contratam

profissionais desqualificados e não oferecem cursos específicos ao seu quadro

para a formação adequada desses recursos humanos.

Positivos• Diversidade de culinária• Receptividade do público• Desenvolvimento do setor• Público diversificado• Alto número de clientes• Localização geográfica

Negativos• Falta de espírito corporativo entre asempresas do setor

• Falta de padronização dos pratos• Mão-de-obra desqualificada• Falta de gestão estratégica dosempresários

• Infra-estrutura (prédios pequenos)• Dificuldade com a compra deinsumos fora do DF

• Encargos elevados

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NNEECCEESSSSIIDDAADDEESS DDEE MMEELLHHOORRIIAASS

Os cursos profissionalizantes nas áreas operacional, tática e estratégica são nesse

momento a grande necessidade do setor. A falta de mão-de-obra qualificada,

afeta diretamente no atendimento, qualidade e visão empreendedora. Dessa

forma, há importância no aperfeiçoamento contínuo dos profissionais, de modo a

ficarem sempre atualizados com as mudanças, acompanhando as tendências

do mercado.

Em segundo passo, o setor demanda parcerias para solucionar as questões

relativas ao apoio fiscal. A queixa reside nos elevados encargos para a

manutenção do negócio. Em outra vertente, também almejam soluções para o

problema da infra-estrutura de apoio local, tais como estacionamentos e acordos

sobre utilização do espaço público. De maneira geral, sentem-se órfãos do

Governo Local.

Mão-de-Obra qualificada

Tendência de maior exigência

Aperfeiçoamento contínuo

Cursos  Profissionalizantes 

em Geral

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OOFFEERRTTAA DDEE CCUULLIINNÁÁRRIIAA

A variedade de pratos em conjunto com a qualidade da gastronomia faz com

que a atual oferta de culinária atenda a demanda da cidade. Reflexo disso são

as vendas em constante aumento. Isso faz com que os restaurantes estejam se

tornando mais sofisticados e especializados. Porém com o aumento do

refinamento dos estabelecimentos, eles acabam se tornando mais caros, o que

gera uma falta de oferta de bons restaurantes com preços mais baixos.

Acontece em Brasília a falta da expansão de algumas cozinhas, como por

exemplo, a Tailandesa, Indiana, Judaica e Grega, que são demandadas pelo

público local.

OOFFEERRTTAA DDEE CCUULLIINNÁÁRRIIAA AAOO TTUURRIISSMMOO

Na percepção dos entrevistados, o setor atende a demanda originada pelo

turismo em Brasília, mas apresenta os seguintes problemas:

Baixa qualidade no atendimento;

Ausência de cardápios em outros idiomas;

Falta de opções de alimentação na região central da cidade;

Falta de opções de restaurantes mais baratos e com boa qualidade;

Ausência de restaurantes 24hs;

Poucas casas com opções de danças / entretenimentos;

Para tornar-se referência em gastronomia, a cidade precisa ofertar as facilidades

acima citadas, de forma a manter paridade aos grandes centros urbanos

nacionais, como São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente no atendimento ao

turismo, tendo casas especializadas não só em culinárias específicas, mas

principalmente com amplitude no horário de funcionamento e qualidade no

atendimento.

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SSEERRVVIIÇÇOOSS OOFFEERREECCIIDDOOSS EEMM RREELLAAÇÇÃÃOO ÀÀ MMÃÃOO--DDEE--OOBBRRAA

Em relação aos serviços ofertados pelo setor, é notável:

O atendimento e cordialidade abaixo das expectativas para uma capital e

para uma cidade turística.

O despreparo de mão-de-obra e nível baixo dos treinamentos oferecidos.

A falta de diferenciais para o atendimento com excelência, como a

apresentação do cardápio ao cliente, carta de vinhos e auxílio no pedido.

A escassez de novidades. Os clientes muitas vezes se sentem sem opções

de mudanças. As casas boas são quase sempre as mesmas e a cidade não

oferece muitas novidades. Atendem ao turista, mas não suprem

plenamente as necessidades dos moradores que, com o passar do tempo,

acabam se acostumando com as únicas opções existentes.

Nota-se que o público de Brasília no geral é pouco exigente, porém mesmo assim

o atendimento não supre as necessidades do consumidor. Observa-se que os

clientes reclamam do preço, do produto, do garçom, da gerência e com

percepções cada vez mais aguçadas. No entanto pela falta de opções, os

clientes não deixam de freqüentar e acabam aceitando o tipo de serviço

prestado.

Vale frisar que em Brasília existem algumas casas que possuem um atendimento

de qualidade e atendem as expectativas dos públicos mais refinados, inclusive

de fora do DF.

EEXXPPEECCTTAATTIIVVAASS PPAARRAA OO SSEETTOORR,, PPAARRAA AA PPRRÓÓXXIIMMAA DDÉÉCCAADDAA

As percepções foram positivas e retratam o desenvolvimento do Turismo como

plataforma para a evolução do setor gastronômico, principalmente o turismo de

negócios, em virtude dos investimentos governamentais neste último segmento.

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Por outro lado, esperam que o público seja mais exigente e, em prol do

atendimento a esse público, vêem o setor com maior qualificação,

principalmente no atendimento. Em outra perspectiva, vislumbram o surgimento

de mais restaurantes sofisticados, para atender a demanda desse público.

AAÇÇÕÕEESS AADDOOTTAADDAASS OOUU PPLLAANNEEJJAADDAASS PPAARRAA MMEELLHHOORRIIAA DDOO SSEETTOORR

Quanto às ações adotadas ou planejadas para a melhoria do setor, destacaram-

se:

Organização de festivais gastronômicos

Divulgações dos estabelecimentos em guias e festivais, gerando resultados

comerciais positivos

Realização de pesquisas para conhecimento do setor

Realização de convênios com o SEBRAE, Banco do Brasil e Caixa

Econômica, tendo em vista a melhoria da qualificação dos profissionais do

setor e desenvolvimento econômico-financeiro dos estabelecimentos

Parcerias junto ao DETRAN, com o intuito de solucionar os problemas de

fiscalização e estacionamentos nas áreas comerciais

Ações junto ao Governo e Entidades Locais (Sec. Desenvolvimento

econômico, Sec. Turismo, Brasilia-TUR, Convention Bureau, e demais

entidades ligadas ao turismo)

Estímulo ao turismo para alavancagem da gastronomia local.

Abertura de cursos superiores em gestão e chefe de cozinha

Abertura de cursos técnicos na área gastronômica e turística para

formação de mão-de-obra.

PPRRIINNCCIIPPAAIISS DDIIFFEERREENNÇÇAASS DDOO SSEETTOORR EEMM CCOOMMPPAARRAAÇÇÃÃOO CCOOMM OO RRIIOO DDEE JJAANNEEIIRROO EE SSÃÃOO PPAAUULLOO..

Brasília difere dos grandes centros urbanos, como Rio e São Paulo pelos seguintes

fatores:

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- Diversidade de culinária: no RJ e SP existem muitas opções de culinária

diversificada. Por agregar muitas culturas nacionais e internacionais, o surgimento

de pratos novos e a especialização de casas em culinárias determinadas fazem

dos grandes centros um verdadeiro “pool” de gastronomia.

- Diversidade de público: existe espaço para qualquer tipo de culinária e

prato, uma vez que a população é muito diversificada culturalmente. Ademais, o

mercado possui muitos clientes, não havendo problemas para os que oferecem

bons serviços.

- Qualidade no atendimento: em virtude da grande concorrência e da

exigência do público, o atendimento nos grandes centros é superior ao de

Brasília. Por existirem muitas opções, o cliente mal-atendido costuma migrar para

outros estabelecimentos.

- Facilidade de matéria-prima: por estar próximo aos grandes portos e zonas

de produção alimentar, não há dificuldade em encontrar especiarias para

refinamento da culinária.

- Preços mais baixos: pela facilidade logística e oferta de mão-de-obra

melhor qualificada, os preços praticados são menores, em virtude dos custos

serem proporcionalmente menores. A alta concorrência estimula a formação, a

preparação da mão-de-obra e a redução dos preços para patamares inferiores.

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CONCLUSÃO

Na visão dos entrevistados, Brasília possui grande potencial de crescimento no

setor gastronômico e turístico, uma vez que está inserida no roteiro Nacional de

eventos e apresenta crescimento no número de atrativos ao longo dos anos.

No entanto, para o desenvolvimento da gastronomia reconhecem a falta de

mão-de-obra qualificada, que acaba por impactar em várias vertentes:

qualidade do atendimento, diversidade de pratos (criação), fidelização de

cliente, satisfação final do cliente.

Além disso, necessitam de apoio governamental para crescer: incentivos fiscais,

parcerias e campanhas para beneficiar o turismo e o setor gastronômico.

De maneira geral:

Necessitam de funcionários qualificados para os diversos setores;

Desejam mais entidades que forneçam cursos específicos na área

(gestão/vendas/atendimento/cozinha/limpeza);

Os empresários esperam do governo uma parceria, uma política de

incentivo para profissionalização do setor;

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Pesquisa quantitativa com consumidores

Esta seção apresenta os resultados obtidos na pesquisa quantitativa realizada junto aos clientes de restaurantes do DF. Ao todo foram ouvidas 302 pessoas, em pontos de alto fluxo da cidade.

PERFIL DOS ENTREVISTADOS

FFAAIIXXAA EETTÁÁRRIIAA

O gráfico abaixo ilustra o perfil de idade do público entrevistado. Quase 30% possuem de 25 a 34 anos e mais de um quarto encontram-se entre 35 e 44 anos. Mais da metade está entre 25 e 44 anos de idade.

SSEEXXOO

A maior parte dos entrevistados é do sexo masculino (67,2%). As mulheres representaram 32,8% da amostra.

25 - 3429,5

35 - 4426,5

45 - 5421,5

55 - 6414,2

65 ou mais8,3

Masculino67,2

Feminino32,8

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EESSCCOOLLAARRIIDDAADDEE

Mais de dois terços dos entrevistados possui instrução acima do nível superior completo (superior, pós-graduação, mestrado e doutorado), propiciando elevado senso crítico do público.

PPEERRFFIILL PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL//OOCCUUPPAAÇÇÃÃOO

Mais de um quarto dos entrevistados são funcionários públicos, seguidos pelos autônomos e profissionais liberais. Já os funcionários privados representam 15,9%.

0,3

0,3

3,0

3,3

9,3

16,6

17,9

49,3

0,0 20,0 40,0 60,0

Não estudou

Doutorado

Ensino Fundamental Completo

Mestrado

Superior incompleto

Pós-graduado

Ensino Médio Completo

Superior completo

29,8

20,2

15,9

10,9

6,0

5,6

5,6

4,3

1,0

0,7

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Setor Público

Autônomo / Liberal

Setor Privado

Aposentado

Área de Educação

Empresário

Militar

Área de Saúde

Estudante

Dona de Casa

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RREENNDDAA PPEESSSSOOAALL MMEENNSSAALL DDOO EENNTTRREEVVIISSTTAADDOO

Cerca de um quarto dos entrevistados possuem renda mensal acima de R$ 7 mil, outra parcela igual recebe de R$ 3 mil a 5 mil e outros 26,5% recebem de R$ 1 mil a 3 mil. De forma geral, pouco mais da metade dos entrevistados recebem menos de R$ 5 mil .

LLOOCCAALL DDEE MMOORRAADDIIAA

Quanto ao local de moradia, os resultados encontram-se pulverizados na área delimitada da pesquisa, conforme citado na metodologia. Dessa forma, um quarto dos entrevistados reside na Asa Sul. Cerca de 20% moram no Sudoeste, 17,9% na Asa Norte e 13,6% no Cruzeiro. Assim como a Renda, os bairros de moradia escolhidos refletem o perfil econômico elevado, representando o público freqüentador dos bares e restaurantes do DF.

4,6

26,5

25,2

12,6

24,2

7,0

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Até R$1.000

R$1.000 - R$3.000

R$3.001 - R$5.000

R$5.001 - R$7.000

Acima de R$7.000

Recusou informar

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18 | P á g i n a

TTEEMMPPOO DDEE RREESSIIDDÊÊNNCCIIAA NNOO DDFF

Mais de 60% residem no DF há mais de 20 anos. Tal resultado sugere razoável conhecimento do público sobre as diversas opções que a cidade oferece no setor gastronômico.

2,3

3,0

4,3

6,6

7,3

13,6

17,9

19,9

25,2

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Octogonal

Park Way

Lago Norte

Lago Sul

Águas Claras

Cruzeiro

Asa Norte

Sudoeste

Asa Sul

Menos de 10 anos21,9

10 a 20 anos13,9

20 a 30 anos21,5

30 a 40 anos25,5

Mais de 40 anos17,2

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19 | P á g i n a

EESSTTAADDOO CCIIVVIILL

A maior parcela dos entrevistados é composta por casados (58,9%) e pouco mais de um quarto são solteiros.

CCOOMMPPOOSSIIÇÇÃÃOO FFAAMMIILLIIAARR

Mais de 70% dos entrevistados possuem filhos, sendo que 21,9% possuem apenas um filho e 22,2% possuem dois filhos. Uma parcela de 27,1% possui mais de 3 filhos.

CCLLAASSSSEE EECCOONNÔÔMMIICCAA

Cerca de metade dos entrevistados pertence à classe A (A1+A2) do critério de classificação econômica Brasil (metodologia da ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa)e 46,4% fazem parte da classe B (B1+B2).

Viúvo(a)2,0

União estável2,3

Divorciado(a)10,3

Solteiro(a)26,5

Casado(a)58,9

Não possui f ilhos28,8

Um f ilho21,9

2 f ilhos22,2

3 f ilhos18,2

4 ou mais f ilhos8,9

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20 | P á g i n a

AVALIAÇÃO DO SETOR

TTIIPPOO DDEE RREESSTTAAUURRAANNTTEE OONNDDEE CCOOSSTTUUMMAA FFAAZZEERR AASS RREEFFEEIIÇÇÕÕEESS

Para efeitos de interpretação, foi considerado Self-service os estabelecimentos que vendem comida a quilo. A categoria Buffet compreende estabelecimentos que vendem comida por preço único / por cabeça. Foram eliminados da pesquisa os entrevistados que disseram comer apenas em self-service/fast food, com o objetivo de preservar o perfil do respondente.

A maior parte dos entrevistados costuma fazer suas refeições em restaurantes à La Carte (94,7%). Em segunda posição, têm-se os fast food/self-service, que representam 72,2% do público pesquisado. Já o Buffet representa opção para 54,2% dos entrevistados. Observa-se que o público freqüenta todas as categorias.

* A soma dos percentuais ultrapassa 100%, em virtude da questão possibilitar mais de uma resposta.

C20,3

C12,0

B217,9

B128,5

A240,7

A110,6

54,2

72,2

94,7

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Buf fet

Fast food/ Self -service

À la carte

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21 | P á g i n a

FFRREEQQÜÜÊÊNNCCIIAA AAOOSS RREESSTTAAUURRAANNTTEESS

Dos respondentes que freqüentam restaurantes Self-service/fast-food, 44,5% costuma ir de 2 a 4 vezes por semana; 21,8% vão todos os dias e 15,9% apenas uma vez por semana. Os que freqüentam restaurantes a La carte, 29% costumam ir apenas nos finais de semana; 24,1% de 2 a 4 vezes por semana e 16,4% em feriados/comemorações. Os que freqüentam buffets, 26,9% vão apenas aos finais de semana e 23,7% de 2 a 4 vezes por semana.

RREESSTTAAUURRAANNTTEESS UUTTIILLIIZZAADDOOSS

A questão sobre os restaurantes utilizados não apresentou resultados de destaque, ocorrendo dispersão das respostas em muitas categorias. Dessa forma, não foram analisados tais dados.

HHÁÁBBIITTOOSS DDEE CCOONNSSUUMMOO

COMPANHIA

O público costuma freqüentar os restaurantes na companhia de familiares (57%), amigos (as) (40,7%) e companheiros (as) (33,8%).

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Fast food/ Self‐service À la carte Buffet

2,7 3,52,6

44,5

24,1 23,7

2,3

16,4

18,6

10,5

29,0

26,9

21,8

3,5

1,32,3

3,5

5,8

15,9

19,921,2

A cada 15 dias

De 2 a 4 vezes por semana

Feriado/comemorações

Somente nos finais de semana

Todos os dias da semana

Uma vez por mês

Uma vez por semana

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22 | P á g i n a

* A soma dos percentuais ultrapassa 100%, em virtude da questão possibilitar mais de uma resposta.

NÚMERO DE ACOMPANHANTES

De maneira geral, os entrevistados costumam levar mais de uma pessoa quando levam acompanhantes: 24,2% levam duas pessoas; 23,2% levam quatro pessoas.

7,0

13,6

33,8

40,7

57,0

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

Clientes

Sozinho(a)

Esposo(a)/Namorado(a)

Amigos(as)

Familiares

13,6

24,2

20,5

23,2

18,5

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Uma pessoa

Duas pessoas

Três pessoas

Quatro pessoas

Cinco ou mais pessoas

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23 | P á g i n a

TICKET MÉDIO

Sobre os gastos com alimentação nos restaurantes, verificou-se que o ticket médio individual para 38,4% dos entrevistados é de R$ 20 a 40 Reais. Para um quarto dos entrevistados, os gastos superam R$ 40 Reais individuais.

AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDAA CCUULLIINNÁÁRRIIAA LLOOCCAALL

NECESSIDADES DE SEGMENTAÇÃO

A maior parte dos entrevistados não sente falta de culinária específica em Brasília, porém, quase 21% relataram essa necessidade.

6,6

29,8

38,4

16,6

8,6

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0

Até R$10,00

R$10,01 a R$20,00

R$20,01 a R$40,00

R$40,01 a R$60,00

Mais de R$60,00

Sente falta de culinária

específ ica20,9

Não sente falta79,1

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24 | P á g i n a

Dos que relataram necessidades de culinária específica, 22,6% sentiram falta de restaurantes especializados em comida Natural / Vegetariana. Em segundo lugar, 21% relataram necessidade de comidas como peixes/frutos do mar e, em terceiro lugar na demanda, a comida nordestina (14,5%).

* o gráfico ilustra apenas as respostas com incidência acima de 4,5%

CULINÁRIA PREFERIDA

Apesar do desejo de culinárias especiais para uma parcela de quase 21%, a culinária preferida para 84,4% de todos os entrevistados é a típica Brasileira. Em segundo lugar na preferência, figura a culinária Italiana, com 60,6%, seguida pela Japonesa (36,4%) em terceiro lugar.

22,6

21,0

14,5

9,7

6,5

4,8

4,8

4,8

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

Natural / Vegetariana

Peixes / Frutos do mar

Nordestina

Indiana

Brasileira

Nortista

Tailandesa

Caça / Exótica

3,6

4,3

4,3

6,3

7,6

12,6

29,5

36,4

60,6

84,4

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Cozinha contemporânea

Natural/Vegetariana

Mexicana

Arabe

Cozinha internacional (em geral)

Cozinha francesa

Cozinha chinesa

Cozinha japonesa

Cozinha italiana

Cozinha brasileira

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PRATOS PREFERIDOS

Já quanto aos pratos preferidos, os churrascos/grelhados figuraram como prediletos para 45% dos entrevistados, seguido pelas massas (40,7%), Pizzas (15,9%), Peixe (10,3%) e Natural / Vegetariano (7,9%).

PERCEPÇÃO DE PREÇO

Talvez um dos principais problemas do setor no DF seja a percepção dos preços pelo público consumidor. Para a grande parcela dos entrevistados, de forma geral os preços praticados pelos restaurantes do DF são considerados caros em relação à qualidade dos pratos oferecidos. Apenas um quarto dos entrevistados considerou os preços como justos.

1,7 2,3

2,3

2,6 3,3 3,3

4,6

5,6

6,3

6,6

7,9

10,3

15,9

40,7

45,0

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0

Comida Bahiana Chinesa

Frango Comida Nordestina

Bacalhau

Comida Mineira Carnes em geral

Comida Japonesa

Feijoada Frutos do mar

Natural/Vegetariano

Peixe Pizza

Massas Churrascos/grelhados

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26 | P á g i n a

AVALIAÇÃO GERAL DOS RESTAURANTES DO DF

Para conhecer como está a imagem dos estabelecimentos do setor gastronômico junto ao público, os entrevistados foram questionados a avaliar, de forma geral, características dos restaurantes de Brasília.

Foi possível notar que a satisfação do consumidor é positiva e atende aos anseios do público, uma vez que em quase todas as categorias avaliadas o número de pessoas que avaliaram como ótimo ou bom foi superior a 60%.

No entanto, é possível perceber que existem problemas no setor, em virtude dos dados obtidos nas avaliações como regular, ruim ou péssimo, principalmente nas seguintes características: Estacionamento (81,8%); Entretenimento (44,4%); Manobrista (41,4%); Atendimento (36,8%) e Limpeza (33,8%). O principal problema é Estacionamento, onde 46% acharam péssimo.

Interessante observar que existe muita margem para melhorias, uma vez que a situação ideal para o setor é aumentar o índice de avaliações classificadas como “ótimo” em relação às classificadas como “bom”.

Baratos1,3 Justos

24,5

Caros72,5

Não soube informar

1,7

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27 | P á g i n a

AVALIAÇÃO DOS RESTAURANTES DO DF

Para melhor entendimento dos resultados da avaliação dos estabelecimentos, abaixo encontram-se os gráficos para cada item avaliado.

Estacionamento

10,6

11,3

15,2

12,9

7,0

1,7

4,0

6,3

8,3

14,6

55,6

52,0

68,9

73,2

34,8

14,9

27,2

70,2

67,5

71,1

29,1

26,5

13,9

11,3

28,8

15,6

14,9

14,2

20,2

11,6

3,6

6,0

2,0

1,7

9,6

20,2

11,9

5,32,0

1,7

1,0

4,3

6,0

46,0

14,6

2,3

0,3

0,7

0,7

13,9

1,7

27,5

1,7

1,7

0,3

Limpeza

Atendimento

Refeição (Qualidade/Sabor)

Ambiente (público freqüentador)

Entretenimento

Estacionamento

Manobrista

Localização

Decoração/conforto

Variedade Culinária

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Não sabe avaliar

1,7

14,9

15,6

20,2

46,0

1,7

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sabe avaliar

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28 | P á g i n a

Entretenimento

Manobrista

Atendimento

7,0

34,8

28,8

9,6

6,0

13,9

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sabe avaliar

4,0

27,2

14,9

11,9

14,6

27,5

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sabe avaliar

11,3

52,0

26,5

6,0 4,3

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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29 | P á g i n a

Limpeza

Decoração/Conforto

Localização

10,6

55,6

29,1

3,6

1,0

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

8,3

67,5

20,2

2,0 0,31,7

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sabe avaliar

6,3

70,2

14,2

5,3

2,3 1,7

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sabe avaliar

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30 | P á g i n a

Refeição (Qualidade/Sabor)

Variedade Culinária

Ambiente (público freqüentador)

15,2

68,9

13,9

2,0

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

14,6

71,1

11,6

1,7

0,70,3

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sabe avaliar

12,9

73,2

11,3

1,7

0,30,7

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

Não sabe avaliar

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31 | P á g i n a

CONCLUSÃO PÚBLICO CONSUMIDOR

O setor gastronômico do DF possui ampla margem para desenvolvimento. A transformação das avaliações boas para ótimas evidencia o espaço existente para a melhoria dos estabelecimentos no setor. Apesar da satisfação geral do consumidor ser positiva e, de certa forma elevada (quando avaliados os quesitos dos estabelecimentos), existem pontos que merecem atenção.

O principal problema levantado pelo estudo refere-se à percepção do preço elevado na gastronomia local.

O segundo maior problema encontrado no estudo refere-se às condições de oferta gastronômica na cidade, em relação à infra-estrutura local. A falta de estacionamentos na cidade e os serviços de manobristas desagradam ao público. A cobrança pelo serviço de manobrista e a ausência de acordos com as autoridades competentes gera essa insatisfação. Uma das ações de melhoria para tal problema seria justamente a formalização de acordo entre os estabelecimentos, as empresas de manobristas e o governo local, com o objetivo final de ofertar estacionamento sem custo ou a baixo custo ao consumidor final. As ações mais próximas para melhorar o setor residem em campanhas locais para:

1. Trabalhar a impressão de preços elevados e associar à qualidade da gastronomia local. Uma boa campanha na mídia pode resolver essa questão melhorar a percepção sobre o setor.

2. Resolver o problema de estacionamento, com parcerias dos estabelecimentos com o governo e com empresas de estacionamentos privados e serviços de manobristas.

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32 | P á g i n a

Pesquisa quantitativa com estabelecimentos

Esta seção apresenta os resultados da pesquisa realizada com 101 estabelecimentos do setor gastronômico do DF.

PPEERRFFIILL DDOOSS EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOOSS

NNÚÚMMEERROO DDEE CCAASSAASS

A maior parte dos entrevistados possui apenas uma casa. Porém, quase 15% possuem mais de três. No DF, o restaurante pesquisado com o maior número de casas apresentou 14.

NNÚÚMMEERROO DDEE FFUUNNCCIIOONNÁÁRRIIOOSS

Mais da metade dos estabelecimentos entrevistados (51,5%) possui entre 11 a 30 funcionários e mais de um quarto possui acima de 30 empregados em cada estabelecimento.

78,2

6,9

7,92,0 5,0

Apenas uma Duas Três Quatro Cinco ou mais

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33 | P á g i n a

NNÚÚMMEERROO DDEE FFUUNNCCIIOONNÁÁRRIIOOSS XX NNÚÚMMEERROO DDEE CCAASSAASS

Mais da metade dos estabelecimentos que possuem apenas uma casa, tem até 20 funcionários. Os que possuem quatro ou mais casas, têm mais de 20 funcionários em seus estabelecimentos.

21,8

26,7

24,8

17,8

8,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

1 a 10 funcionários

11 a 20 funcionários

21 a 30 funcionários

31 a 40 funcionários

Mais de 40 funcionários

24,1

14,3

25,0

21,8

29,1

25,0

40,0

26,7

20,3

57,1

25,0

100,0

20,0 24

,8

19,0

28,6

12,5 17

,8

7,6

12,5

40,0

8,9

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Apenas uma Duas Três Quatro Cinco ou mais Total

1 a 10 funcionários 11 a 20 funcionários 21 a 30 funcionários 31 a 40 funcionários Mais de 40 funcionários

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34 | P á g i n a

FFAATTUURRAAMMEENNTTOO MMEENNSSAALL

Quanto ao faturamento mensal, 37,6% vendem até R$ 100 mil; 22,8% de R$ 100 a R$ 200 mil e 10,9% acima de R$ 200 mil. Tal resultado denota a grande participação dos entrevistados no setor gastronômico local.

NNÚÚMMEERROO DDEE RREEFFEEIIÇÇÕÕEESS SSEERRVVIIDDAASS AAOO MMÊÊSS

Em relação ao número de refeições, os resultados foram bastante variados. Mais da metade dos estabelecimentos (55,5%) servem até 3.000 pratos ao mês. Esse número equivale à mediana. Ao todo, os 101 estabelecimentos entrevistados servem mais de 400.000 pratos ao mês.

Até R$100.00037,6

De R$100.000 a R$ 200.000

22,8

Acima de R$200.00010,9

Recusou-se28,7

21,8

19,8

13,9

19,8

16,8

7,9

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

Até 1.000 refeições

1.001 a 2.000 refeições

2.001 a 3.000 refeições

3.001 a 5.000 refeições

5.001 a 10.000 refeições

Mais de 10.000 refeições

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35 | P á g i n a

FFAATTUURRAAMMEENNTTOO XX NNÚÚMMEERROO DDEE RREEFFEEIIÇÇÕÕEESS SSEERRVVIIDDAASS AAOO MMÊÊSS

Os estabelecimentos que vendem até 1.000 refeições ao mês costumam faturar até R$ 100 mil (40,9%). Para 47% dos estabelecimentos que vendem de 5 a 10 mil pratos ao mês, o faturamento é de mais de R$ 100 mil.

PPEERRFFIILL GGAASSTTRROONNÔÔMMIICCOO

TTIIPPOO DDEE CCUULLIINNÁÁRRIIAA PPRRIINNCCIIPPAALL

Os 10 tipos de culinárias mais citadas entre os 101 estabelecimentos entrevistados foram: Brasileira com 22,8%, seguida da comida Italiana com 8,9%, Japonesa com 7,9%. Em destaque de observação aos tipos de culinária Internacional Geral, Mineira e Variada com a mesma proporção de citação de 5,9%. A Nordestina

Média de refeições servidas ao mês9110

4434,46153000,0000

1500,004464,380

45030000

403536

RespondentesNão souberam estimar

Total

MédiaMedianaModaDesvio padrãoQtd. Mínima servidaQtd. Máxima servidaTotal de pratos servidos

40,9

40,0

35,7

45,0

29,4

25,0

37,6

18,2

25,0

28,6

20,0

23,5 25,0

22,8

4,5 5,0

21,4

5,0

23,5

12,5

10,9

36,4

30,0

14,3

30,0

23,5

37,5

28,7

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Até 1.000 refeições

1.001 a 2.000 refeições

2.001 a 3.000 refeições

3.001 a 5.000 refeições

5.001 a 10.000 refeições

Mais de 10.000 refeições

Total

Até R$100.000 De R$100.000 a R$ 200.000 Acima de R$200.000 Recusou‐se

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36 | P á g i n a

com 5,0% e as Chinesa, Contemporânea e Pizzarias com 4,0% dos tipos de culinárias principais servidas.

QQUUAANNTTIIDDAADDEE DDEE PPRRAATTOOSS OOFFEERREECCIIDDOOSS NNOO CCAARRDDÁÁPPIIOO ÀÀ LLAA CCAARRTTEE EE NNOO BBUUFFFFEETT//SSEELLFF--SSEERRVVIICCEE

Quanto à variedade de pratos servidos, 31,6% oferecem menos de 25 opções no cardápio à La Carte. Uma parcela de 17,8%, no entanto, oferta mais de 55 pratos, possuindo um poderoso diferencial para atender aos públicos mais exigentes em variedades.

3,0%

3,0%

3,0%

4,0%

4,0%

4,0%

5,0%

5,9%

5,9%

5,9%

7,9%

8,9%

22,8%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

Vegetariana/Natural

Francesa

Portuguesa

Pizza

Contemporânea

Chinesa

Nordestina

Variada

Mineira

Internacional em geral

Japonesa

Italiana

Brasileira em geral

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37 | P á g i n a

A variedade ofertada pelo Buffet é pequena em relação aos pratos à La carte. Apenas 3,0% dos estabelecimentos oferecem mais de 55 pratos. Cerca de 30% oferecem no Buffet de 16 a 35 pratos.

15,8%

15,8%

9,9%

9,9%

8,9%

17,8%

21,8%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%

Menos de 15 pratos

16 a 25 pratos

26 a 35 pratos

36 a 45 pratos

46 a 55 pratos

Mais de 55 pratos

Não Souve Avaliar

3,0%

12,9%

17,8%

5,9%

8,9%

3,0%

48,5%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

Menos de 15 pratos

16 a 25 pratos

26 a 35 pratos

36 a 45 pratos

46 a 55 pratos

Mais de 55 pratos

Não Soube Avaliar

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VVAARRIIEEDDAADDEE DDEE BBEEBBIIDDAASS

De forma geral a oferta de Refrigerantes e Sucos Naturais se faz presente em quase a totalidade dos estabelecimentos.

Já os vinhos, tanto nacionais quanto importados são servidos por cerca de 71% a 77% dos estabelecimentos. Um resultado interessante é a oferta de cervejas, presente em 51,5% dos estabelecimentos entrevistados apenas e o chope, com apenas 36,6% dos restaurantes.

EELLAABBOORRAAÇÇÃÃOO DDOO CCAARRDDÁÁPPIIOO

A elaboração do cardápio dos estabelecimentos de Brasília está focada em Goumets/ Chefs do próprio Estabelecimento (54,5%) e pelos Proprietários (29,7%).

Cerca de 10% são criados pelos próprios Nutricionistas do Estabelecimento e 7,9% por nutricionistas contratados apenas para criar o cardápio.

O fato de quase 30% dos estabelecimentos terem o proprietário como chef pode evidenciar o problema da mão-de-obra desqualificada.

2,0%

2,0%

2,0%

5,9%

6,9%

10,9%

21,8%

23,8%

28,7%

29,7%

35,6%

36,6%

42,6%

51,5%

61,4%

68,3%

71,3%

77,2%

94,1%

94,1%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0%

Champanhe

Saquê

Conhaque

Drinks

Coquetéis

Licor

Água

Uísque de séries especiais

Destilados em geral

Vinhos de séries especiais

Cervejas importadas

Chope

Sucos enlatados

Cerveja nacional

Uísque Nacional

Uísque Importado

Vinhos importados

Vinhos Nacionais

Sucos naturais

Refrigerantes

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39 | P á g i n a

* a categoria outros agrupa respostas com 1% ou menos de citação

MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO DDOO CCAARRDDÁÁPPIIOO

Entre os estabelecimentos entrevistados, cerca de 31,0% afirmaram que não mudam o cardápio. Cerca de 22,0% disseram que o cardápio permanece por tempo indeterminado. Alguns mudam todos os dias (12,0%) e 11,0% mudam anualmente. De forma geral, para 53% não ocorre mudança programada no cardápio.

1,0%

5,0%

6,9%

7,9%

8,9%

29,7%

54,5%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

Não Lembra

Cozinheiro/chef contratado para criar o cardápio

Outros

Nutricionistas contratados para criar o cardápio

Nutricionistas do estabelecimento

Proprietários

Cozinheiro/chef do próprio estabelecimento

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40 | P á g i n a

* a categoria outros agrupa respostas com 1% ou menos de citação

A necessidade de alteração ocorre principalmente nas épocas do ano (25,7%) ou a pedido de clientes (19,8%), porém, 40,6% não tem o hábito de mexer no cardápio do estabelecimento.

* a categoria outros momentos agrupa respostas com 1% ou menos de citação

2,0

3,0

5,0

6,0

8,0

11,0

12,0

22,0

31,0

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

Mensalmente

Não informou

Semanalmente

Outros períodos

Semestralmente

Anualmente

Todos os dias

Tempo indeterminado

Não muda / Sempre

2,0%

2,0%

3,0%

3,0%

3,0%

4,0%

5,0%

7,9%

19,8%

25,7%

40,6%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0%

De acordo com os preços do mercado

Todos os dias

Anualmente

Quando tem baixa saída dos pratos

Não informou

Grandes eventos na Cidade

Outros momentos

Novas criações

A pedido de clientes

Épocas do ano

Não costuma alterar o cardápio

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VVAALLOORR MMÉÉDDIIOO FFIINNAALL DDOOSS PPRRAATTOOSS OOFFEERRTTAADDOOSS

Sobre os valores praticados, em média o valor máximo é de R$ 51,06 e o valor mínimo de R$ 17,10. Dados estes condizentes com o ticket médio gasto pelos entrevistados na pesquisa de avaliação junto ao público do DF.

FFRREEQQÜÜÊÊNNCCIIAA DDEE FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO

A maioria dos estabelecimentos abre todos os dias da semana. Um dado interessante é que a tradicional folga da segunda-feira, muito praticada em outras localidades, é aplicada apenas por 11,9% dos estabelecimentos. Para 18,8% o dia de folga é o domingo.

96 995 2

17,106 51,06214,900 45,000

29,0 45,011,7260 35,6399

RespondentesNão souberam estimar

Total

MédiaMedianaModaDesvio Padrão

Preçomínimomédio

Preçomáximomédio

1,0%

2,0%

9,9%

16,8%

70,3%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0%

Segunda a sexta

Terça a sábado

Terça a domingo

Segunda a sábado

Todos os dias

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Em relação ao dia de maior movimento, 32,7% disseram que ocorre aos domingos; 29,7% nas sextas-feiras e 24,8% aos sábados. Verifica-se que a demanda cresce na quinta-feira e chega ao ápice no domingo.

PPEERRFFIILL DDOO CCLLIIEENNTTEE

Quanto ao perfil do cliente, 46,5% acham que o seu cliente é exigente. Apenas 17,8% entendem o cliente como simples. 16,8% acham seus clientes requintados e 13,9% como entendedores de gastronomia.

Tal resultado pode ser visto sob a ótica de duas vertentes:

1. O cliente realmente é exigente, entende do assunto e deseja o melhor atendimento.

2. O estabelecimento encara o cliente como exigente, por não possuir excelência no seu atendimento.

Se consideradas as queixas avaliadas nas pesquisas com entidades e com o público em geral, é mais propensa a segunda hipótese, porém, válida a percepção do estabelecimento quanto ao grau de exigência do seu cliente. Essa é a atitude necessária para a melhoria do setor: atender o cliente com excelência, satisfazendo-o em suas necessidades.

2,0%

2,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

5,9%

5,9%

8,9%

24,8%

29,7%

32,7%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0%

Feriados

Todos os dias

Segunda a Sexta

Terça

Finais de semana

Não tem como informar, varia muito

Segunda

Quarta

Quinta

Sábado

Sexta

Domingo

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FFOORRNNEECCEEDDOORREESS

Para a grande maioria dos estabelecimentos, os fornecedores de insumos pertencem ao DF. Mesmo assim, 30,7% buscam recursos em São Paulo e 7,9% no país como um todo.

De outro modo, a influência da carga tributária no preço dos insumos é pautada quase que exclusivamente pelo DF e nesse sentido, embutem-se os custos do transporte desses insumos até o DF.

Uma das possibilidades de redução de custos pode residir em ações de formação de “pools” de compras entre redes de restaurantes, sob a forma de parcerias, onde os custos de logística para manutenção dos insumos podem ser diluídos entre os “parceiros”.

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A escolha do fornecedor recai principalmente sob a qualidade dos produtos ofertados (86,1%), seguido pelo preço (71,3%), prazo de entrega (29,7%) e formas de pagamento (27,7%).

1,0%

1,0%

1,0%

1,0%

2,0%

2,0%

2,0%

2,0%

2,0%

3,0%

4,0%

4,0%

7,9%

30,7%

90,1%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

Cinturão Verde

Nordeste

Sul

PA

CE

BA

PE

SC

MG

Exterior

RJ

GO

Nível Nacional

SP

DF

1,0%

1,0%

1,0%

1,0%

2,0%

27,7%

29,7%

71,3%

86,1%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

Higiene

Ter sempre o produto

Padronização das mercadorias

Atendimento

Conf iança/Compromisso

Forma de pagamento

Prazo de entrega

Preço

Qualidade

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NNEECCEESSSSIIDDAADDEESS LLOOCCAAIISS PPAARRAA AA MMEELLHHOORRIIAA DDOO NNEEGGÓÓCCIIOO

Questionados sobre o que era necessário no DF para melhorar o negócio, 56,4% dos entrevistados relataram a dificuldade em mão-de-obra especializada. Quase um quarto relatou o fornecimento de insumos e cerca de 11% a redução dos impostos.

Diferentemente da visão do público, apenas 3% dos empresários relataram os estacionamentos como um problema a ser solucionado por ele.

Tal resultado evidencia que os empresários do setor estão conscientes da qualidade do atendimento em seus negócios, uma vez que demandam a mão-de-obra como principal problema do setor.

Certamente ações de formação dessa mão-de-obra no âmbito local serão fundamentais como forma de auxílio e desenvolvimento desse setor. Firmar parcerias com entidades de ensino e promover cursos para profissionais de culinária, bem como troca de experiências com profissionais de outros países e cidades pode ser uma saída, à curto prazo, para dar início à melhoria no setor.

1,0%

1,0%

1,0%

1,0%

1,0%

2,0%

2,0%

2,0%

3,0%

10,9%

12,9%

24,8%

56,4%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

Cursos especializados

Hortif rutigranjeiro

Menos burocracia no setor

Fábrica de alimentos no DF

Reduzir encargos trabalhistas

Apoio do Governo

Desenvolvimento do turismo

Mais clientes

Estacionamentos

Redução dos Impostos

Não falta nada

Fornecedores de insumos

Mão de obra especializada

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Questionados sobre o tipo de mão-de-obra especializada que sentem necessidade, 43,1% dos entrevistados relataram necessitar de Atendentes e Garçons; 36,2% de cozinheiros e 32,8% de profissionais especializados no ramo com formação geral para o setor. Não foi especificado pelo entrevistado o tipo de profissional, apenas sugeriram profissionais especializados no setor gastronômico.

DDIIFFIICCUULLDDAADDEESS DDOO SSEETTOORR GGAASSTTRROONNÔÔMMIICCOO CCOOMMOO UUMM TTOODDOO

Diferentemente das necessidades do estabelecimento, quando questionados sobre as dificuldades do setor como um todo, 34,7% relataram a carga tributária como principal fator; 25,7% consideraram os problemas dos estacionamentos como barreira para o desenvolvimento e 22,8% queixaram-se da mão-de-obra desqualificada.

43,1%

36,2%

32,8%

15,5%

5,2%

5,2%

5,2%

5,2%

3,4%

1,7%

1,7%

1,7%

1,7%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%

Atendentes / Garçons

Cozinheiros

Prof issionais especializados

Não soube avaliar

Auxiliares de cozinha

Gerentes

Criação / produção

Recepcionistas

Técnicos de equipamentos de cozinha industrial

Pizzaiolos

Chefe de cozinha

Churrasqueiro

Prof issional em culinária vegetariana

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47 | P á g i n a

IINNOOVVAAÇÇÕÕEESS

Os empresários do setor gastronômico do DF buscam inovações para seus negócios principalmente em cursos no DF (43,6%); em palestras e eventos do setor (41,6%); na observação da concorrência (32,7%); em cursos e viagens para fora do DF (18,8%) e em cursos no exterior (13,9%).

* a categoria outros agrupa respostas com 1% ou menos de citação

34,7%

25,7%

22,8%

17,8%

5,9%

5,9%

5,9%

5,0%

5,0%

4,0%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0%

Impostos elevados

Falta de estacionamentos

Mão de obra desqualif icada

Não soube avaliar

Mão de obra cara

Preço dos insumos

Concorrência elevada / muitos restaurantes

Fiscalização rigorosa do governo

Qualidade dos fornecedores

Falta de transporte no período noturno/madrugada

2,0%

2,0%

2,0%

3,0%

6,9%

5,0%

5,0%

13,9%

18,8%

32,7%

41,6%

43,6%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%

Internet

Pesquisas constantes

Revistas/Programa de TV

Livro de receitas

Outros

Sugestões de clientes

Criações próprias

Cursos no Exterior

Cursos/viagens fora do DF

Na concorrência

Eventos e palestras do setor

Cursos no DF

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EESSTTRRAATTÉÉGGIIAA PPAARRAA AATTEENNDDEERR OO PPÚÚBBLLIICCOO LLOOCCAALL

A maior parte dos entrevistados busca atender com excelência o cliente (83,2%); 53,5% também oferecem variedades para atrair o público; 39,6% criam pratos exclusivos; 32,7% realizam promoções; 13,9% oferecem entretenimento como música ao vivo e 9,9% promovem festivais temáticos.

FFOORRMMAA DDEE DDIIVVUULLGGAAÇÇÃÃOO DDOO EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOO

Um resultado interessante refere-se à forma de divulgação do estabelecimento: 54,5% divulgam pela Internet; 48,5% utilizam revistas locais da cidade; 44,6% propaganda em jornais e guias gastronômicos; 36,6% em revistas em geral e 16,8% realizam divulgação em eventos culturais/sociais.

83,2%

53,5%

39,6%

32,7%

13,9%

9,9%

4,0%

3,0%

2,0%

2,0%

1,0%

1,0%

1,0%

1,0%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

Atendimento de primeira linha

Oferta de variedades

Pratos exclusivos

Promoções

Música ao vivo

Festivais temáticos / Eventos culturais

Qualidade da alimentação

Fidelização de clientes

Ambiente decorado / decoração temática

Captação de novos clientes

Divisão de pratos

Honestidade nos produtos que vende

Local privilegiado

Bom estacionamento

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49 | P á g i n a

UUTTIILLIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE CCOONNSSUULLTTOORRIIAASS EEXXTTEERRNNAASS

Pouco mais da metade dos estabelecimentos declararam utilizar algum tipo de consultoria externa para melhorar o negócio.

Quase um quarto utiliza consultorias em contabilidade e um quinto solicita o apoio do SEBRAE. Apenas 2% contrataram consultoria para treinamento.

54,5%

48,5%

44,6%

44,6%

36,6%

16,8%

14,9%

14,9%

11,9%

5,9%

5,0%

2,0%

2,0%

2,0%

1,0%

1,0%

1,0%

1,0%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

Internet

Revistas locais da cidade

Jornal (propaganda)

Jornal (guia gastronômico)

Revistas em geral

Eventos Culturais / Sociais

Entrevistas / Programas de TV

Boca a Boca

Panf letos

Propagandas na Televisão

Rádio

Faixas

Banner

Listas telefônicas

Propaganda corporativa

Patrocínio de arte na cidade

Logotipo nos ônibus

Jornais em geral

Utiliza48,5

Não utiliza51,5

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50 | P á g i n a

Os que não utilizam consultoria externa não acham necessário (53,1%) ou já possuem consultoria interna (24,5%).

24,5%

20,4%

10,2%

8,2%

6,1%

6,1%

4,1%

4,1%

4,1%

2,0%

2,0%

2,0%

2,0%

2,0%

2,0%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%

Contabilidade

SEBRAE

Nutricionista

Financeira

Publicidade / Propaganda

Imprensa (Marketing)

Administração

Informática

Conceituário de alimento

Limpeza / Vigilância sanitária

Gerenciamento/Gestão

Colibri

Pesquisa de opinião

Treinamento para funcionários

Não soube avaliar

53,1%

24,5%

14,3%

2,0%

2,0%

2,0%

2,0%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

Não achou necessário

A empresa possui consultoria interna

Não soube avaliar

Falta de amadurecer a idéia

Empresa de pequeno porte

Não utiliza mais

Por experiência não teve resultado

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51 | P á g i n a

FFIILLIIAAÇÇÃÃOO EEMM EENNTTIIDDAADDEESS

A maioria dos entrevistados é filiada a alguma entidade ligada a área de gastronomia (85,1%)

Entre as entidades, 82,6% são filiados ao SINDHOBAR; 33,7% à ABRASEL. A Associação da Boa Lembrança figurou com apenas 2,3% dos entrevistados.

É f iliado85,1

Não é f iliado14,9

33,7

82,6

2,3

0,0 25,0 50,0 75,0 100,0

Abrasel

Sindhobar

Associação da Boa Lembrança

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52 | P á g i n a

CCOONNCCLLUUSSÃÃOO EESSTTAABBEELLEECCIIMMEENNTTOOSS

Na visão dos estabelecimentos, as dificuldades encontradas convergem para os mesmos pontos levantados nas demais pesquisas, porém com algumas peculiaridades:

1. Elevada carga tributária 2. Qualificação da mão-de-obra 3. Incentivos ao setor

No aspecto geral, os empresários sabem da necessidade de aprimoramento da qualidade e principalmente dos recursos humanos. Desejam resolver essa questão, porém vêem-se presos às questões sobre carga tributária elevada e escassez de incentivos ao setor.

Apesar de não delimitarem uma linha básica de ação para o segmento gastronômico, entendem que, resolvidas essas três vertentes, o setor tem potencial elevado para ser um dos melhores do país. Não falta vontade dos atores envolvidos: o principal ponto, a conscientização, já parece existir no segmento, faltando apenas partir para a ação.

Para tanto, necessitam do apoio do governo e das entidades locais para a solução dos pontos levantados.

Quase a metade dos entrevistados utiliza consultorias externas, incluindo o apoio do SEBRAE. Percebem que o setor no DF está evoluindo e, nesse sentido, as empresas e entidades como a BRASILIA-TUR, ABRASEL e SINDHOBAR destacam-se nesse cenário. Apesar de indiretamente observado na pesquisa, as ações realizadas por estes atores auxiliam o desenvolvimento local e geram a expectativa de ser, o DF, um grande pólo gastronômico do país.

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53 | P á g i n a

Conclusões

Os resultados verificados nos três estudos trazem importantes informações para a gastronomia em Brasília e apontam para um cenário promissor:

Brasília, apesar de ser uma jovem cidade, conta com uma rede de atrativos que converge para o desenvolvimento do turismo e da gastronomia. As opções existentes de casas na cidade contemplam grande parte das necessidades do público, que almeja qualidade no atendimento e preço justo. Essas duas variáveis definem o atual problema do setor na visão do consumidor.

A cidade oferece diversas alternativas gastronômicas que, de certo modo, atendem a demanda. A culinária local apresenta variedade e traduz-se em um “mix” das culinárias brasileiras. O fato de abrigar povos de todas as culturas nacionais favorece o desenvolvimento de casas especializadas em diversas culinárias e amplia o leque de ofertas.

Apesar de promissora, a gastronomia local necessita de apoio. Nesse sentido, figuram como importantes as ações da BRASÍLIA-TUR, ABRASEL, SEBRAE e SINDHOBAR, enquanto entidades e empresas que visam o desenvolvimento do setor. Os principais pontos para desenvolvimento residem na formação da mão-de-obra, na redução dos encargos fiscais, na oferta de infra-estrutura (espaço físico e estacionamentos) e no apoio governamental (incentivos para manutenção da rede de abastecimento no DF, como o cinturão verde e os produtores locais, com o objetivo de reduzir os custos da matéria-prima e oferecer competitividade ao segmento).

A expectativa do ramo é o crescimento, projetado para os próximos dez anos, tornando Brasília como Capital Gastronômica do País. Nesse sentido, já observam que são necessárias mudanças rápidas, onde a principal delas é o próprio engajamento dos empresários e entidades/empresas para debater e promover tais mudanças. Por outro prisma, já enxergam que o público da cidade têm se tornado cada vez mais exigente, fato que conscientiza e estimula os empresários em prol do aperfeiçoamento.

Falta, no entanto, o chamado “empurrãozinho” para dar início ao processo de mudança. Nesse aspecto, o apoio do SEBRAE e das entidades é fundamental e desejado pelos empresários locais.

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Anexos

Questionários

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Roteiro

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