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30 de setembro a 7 de outubro [ Lição 1 O apóstolo Paulo em Roma Sábado à tarde Ano Bíblico: Zc 5-8 VERSO PARA MEMORIZAR: ''Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, éprodam adaa vossa fe"(Rm 1:8). LEITURAS DA SEMANA: Rin 15:20-27; At 28:17-31; Fp 1:12; Rm 1:7; Ef 1; Rm 15:14 E W importante que° estudante do livro de Romanos compreenda o contexto histórico do livro. Informações sobre as condições da época são sempre fundamentais quan do buscamos compreender a Palavra de Deus. Precisamos conhecer e compreender os assuntos que estavam sendo abordados. Paulo estava escrevendo para um gru po específico de cristãos, em um momento específico e por uma razão específica. Conhecer essa razão tanto quanto possível nos beneficiará muito em nosso estudo. Portanto, volteiros no tempo. Façamos uma viagem à Roma do primeiro século e nos tornemos membros da congregação ali. Então, como membros da igreja do primeiro século, ouçamos Paulo e as palavras que o Espírito Santo lhe deu para comunicar aos cristãos em Roma. ^ Porém, por mais que as questões imediatas abordadas por Paulo fossem rela cionadas àquela localidade, são universais os princípios por trás delas (nesse caso, princípios que ajudam a responder à pergunta: como uma pessoa é salva?). Paulo estava falando a um grupo específico de pessoas. Ele tinha um assunto em men te quando escreveu a carta. Mas, como sabemos, muitos séculos depois, em uma época e contexto totalmente diferentes, suas palavras foram tão relevantes para Martinho Lutero quanto para Paulo quando ele as escreveu. E elas também são relevantes para nós hoje! Out» Nov • Dez 201? 3

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30 de setembro a 7 de outubro[ Lição 1

O apóstolo Paulo em Roma

Sábado à tarde Ano Bíblico: Zc 5-8

VERSO PARA MEMORIZAR: ''Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no

tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, éprodam adaa vossa fe"(Rm 1:8).

LEITURAS DA SEM A N A : Rin 15:20-27; At 28:17-31; Fp 1:12; Rm 1:7; Ef 1;

Rm 15:14

EW importante que° estudante do livro de Romanos compreenda o contexto histórico do livro. Informações sobre as condições da época são sempre f undamentais quan­

do buscamos compreender a Palavra de Deus. Precisamos conhecer e compreender os assuntos que estavam sendo abordados. Paulo estava escrevendo para um gru­po específico de cristãos, em um momento específico e por uma razão específica. Conhecer essa razão tanto quanto possível nos beneficiará muito em nosso estudo.

Portanto, volteiros no tempo. Façamos uma viagem à Roma do primeiro século e nos tornemos membros da congregação ali. Então, como membros da igreja do primeiro século, ouçamos Paulo e as palavras que o Espírito Santo lhe deu para comunicar aos cristãos em Roma. ^

Porém, por mais que as questões imediatas abordadas por Paulo fossem rela­cionadas àquela localidade, são universais os princípios por trás delas (nesse caso, princípios que ajudam a responder à pergunta: como uma pessoa é salva?). Paulo estava falando a um grupo específico de pessoas. Ele tinha um assunto em men­te quando escreveu a carta. Mas, como sabemos, muitos séculos depois, em uma época e contexto totalmente diferentes, suas palavras foram tão relevantes para Martinho Lutero quanto para Paulo quando ele as escreveu. E elas também são relevantes para nós hoje!

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Domingo, de outubro___

A carta do apóstolo Paulo

Ano Bíblico: Zc 9—11

O texto de Romanos 16:1 e 2 indica que Paulo provavelmente escreveu essa car­ta na cidade grega de Cencreia, próxima a Corinto. A menção que Paulo fez

de Febe, uma moradora da região de Corinto, estabelece esse lugar como o cená­rio provável para a carta aos Romanos.

Um dos objetivos ao determinar a cidade de origem das epístolas do Novo Testa­mento é verificar a data em que elas foram escritas. Visto que Paulo viajava muito, saber qual era sua localização em determinado momento nos dá um indício da data.

Paulo fundou a igreja de Corinto em sua segunda viagem missionária, de 49 a 52 d.C. (At 18:1-18). Em sua terceira'viagem, de 53 a 58 d.G, ele visitou a Grécia no­vamente (At 20:2,3) e recebeu uma oferta para dar aos santos em Jerusalém, perto do fim da sua viagem (Rm 15:25,26). Portanto, a Epistola aos Romanos íói escrita provavelmente nos primeiros meses do ano 58 d.C.

1. De acordo com Atos 18:23, quais outras igrejas importantes Paulo visitou em sua terceira viagem missionária? Assinale a alternativa correta:A. ( ) Igrejas de Antioquia, Galácia e Frigia.B. ( ) Filadélfia e Laodiceia.

Ao visitar as igrejas da Galácia, Paulo descobriu que, durante sua ausência, fal­sos mestres tinham convencido os membros a se submeter à circuncisão e a guar­dar outros preceitos da lei de Moisés. Temendo que seus adversários chegassem a Roma antes dele, Paulo escreveu a carta aos romanos para evitar que a mesma tragédia acontecesse em Roma. Acredita-se que a Epístola aos Gálatas também foi escrita em Corinto, durante os três meses da permanência de Paulo ali em sua ter­ceira viagem missionária, talvez logo após sua chegada.

“Em sua epístola aos Romanos, Paulo expôs os grandes princípios do evangelho. Ele afirmava sua posição nas questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentíli­cas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam pertencido antes aos judeus eram, agora, oferecidas também aos gentios" (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 373).

Como dissemos, ao estudar qualquer livro da Bíblia, é importante saber por que ele foi escrito; isto é, de qual situação ele estava tratando. Por isso, para nossa compreensão da Epístola aos Romanos, é fundamental entender quais questões estavam inquietando as igrejas judaicas e gentílicas. A liçào da próxima semana abordará essas questões.

Quais questões perturbam sua igreja no momento? As ameaças surgem mais de fora ou de dentro?

Qual papel você desempenha nessas discussões? Você já parou para questionar seu papel, sua po­sição e suas atitudes nas lutas que enfrenta? Por que é tão importante esse tipo de autoavaliação?

4 Salvação somente pela fé: o livro de Romanos

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O desejo de Paulo de visitar Roma

Segunda-feira, 2 de outu b r o ________ Ano Bíblico: Zc 12-14

Não há dúvida de que o toque pessoal é a melhor maneira de se comunicar na maioria dos casos. Podemos telefonar, mandar e-mail, mensagem de texto e

até mesmo falar por chamada de vídeo; porém, face a face, corpo a corpo, é a me­lhor forma de comunicação. Por isso, Paulo anunciou em sua carta aos romanos que pretendia vê-los pessoalmente. O apóstolo queria que eles soubessem que ele pretendia ir a Roma, e a razão de sua visita.

2. Leia Rom anos 15:20-27. Q uais razões Paulo deu para não ter visitado Roma anteriorm ente? O que o levou a tom ar a d ecisão de ir naquele m om ento? Até que ponto a m issão era central em seu raciocínio? O que aprendem os sobre m issão e testem un h o a partir dessas palavras de Paulo? Q ual argu­m ento interessante e im portante Paulo apresentou em Rom anos 15:27 so ­bre judeus e gentios?

O grande missionário aos gentios sentia-se constantemente motivado a levar o evangelho às novas regiões, deixando outros para trabalhar nos lugares em que o evangelho já tinha sido estabelecido. Na época em que o cristianismo dava seus primeiros passos e havia poucos obreiros, teria sido um desperdício de valiosa for ça missionária se Paulo tivesse permanecido atuando em áreas já alcançadas pelo evangelho. Ele disse: “Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ain­da não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre alicerce de ou­tro”, para que entendessem “aqueles que não o haviam escutado" (Rm 15:20,21).

Paulo não tinha a intenção de se estabelecer em Roma. Seu objetivo era evan­gelizar a Espanha. Ele esperava obter o apoio dos cristãos romanos para esse em­preendimento.

.3. Paulo buscou ajuda de um a igreja estabelecida para evangelizar um a nova região. Q ual princípio im portante encontram os nesse fato em relação à m is­são? A ssinale a m elhor opção:A. ( ) Não devemos buscar ajuda de outras igrejas. Se o fizermos, desfalcare­

mos a nossa própria igreja.B. ( ) A missão em lugares novos só acontece por meio de uma rede de apoio.

Devemos ajudar os missionários a alcançar essas pessoas.

Leia novamente Romanos 15:20-27. Observe quanto Paulo desejava servir! 0 que motiva você e

suas ações? Você tem um coração disposto a servir?

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Paulo em Roma

4. "Uma vez em Roma, foi perm itido a Paulo m orar por sua conta, tendo em sua com panhia o soldado que o guardava” (At 28:16). C om o Paulo finalm en­te chegou a Roma? O que isso nos ensina sobre as coisas inesperadas e inde- sejadas que tantas vezes surgem em nosso cam inho?

I [Terça-feira, 3 de outubro ________Ano Bíblico:Malaquias

Paulo finalmente chegou a Roma, ainda que fosse como prisioneiro. Quantas ve­zes nossos planos nào saem como prevíamos e esperávamos, mesmo aqueles

formulados com as melhores intenções!Paulo chegou a Jerusalém no final de sua terceira viagem missionária, levan­

do aos pobres uma oferta que ele havia recolhido das congregações da Europa e da Ásia Menor. Porém, acontecimentos inesperados o aguardavam. Ele foi pre­so e acorrentado. Depois de ficar preso por dois anos em Cesareia, ele apelou a César. Cerca de três anos após sua prisão, ele chegou a Roma, provavelmente nào da maneira que ele tinha pretendido quando, alguns anos antes, escreveu aos cris­tãos romanos sobre sua intençào de visitar a igreja ali.

•r>. O que A tos 28:17-31 revela sobre o tem po que Paulo passou em Roma? M ais im portante, qual lição aprendem os com isso?

"Nào pelos sermões de Paulo, mas pelas suas cadeias, foi a atençào da corte atraí­da para o cristianismo. Foi como um cativo que ele rompeu de tantas vidas as ca­deias que as mantinham na escravidão do pecado. E não foi só isso. Ele declarou: ‘E a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam fa­lar com mais desassombro a Palavra de Deus”’ (Fp 1:14; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 464).

Você já experimentou reviravoltas em sua vida que acabaram sendo para o bem? (Veja Fp 1:12).

Como você pode e deve fortalecer sua fé a partir dessas experiências, aprendendo a confiar em Deus quanto às coisas que aparentemente não trouxeram nenhum bem?

A p a r t ir d o p ró x im o sá b a d o , 7 d e o u tu b ro , se rá la n ça d o o M u t ir ã o d e N a ta l e m t o d o o B rasil.

D e sa f ie a s p e s so a s a fa ze r a lg o e sp e c ia l p e lo se m e lh a n te . 0 q u e v o c ê p o d e fa ze r p a ra q u e

su a ig re ja se ja m a is s o lid á r ia ?

6 Salvação somente pela fé: o livro de Romanos

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Os "santos" em Roma

Quarta-feira, 4 de outubro Ano Bíblico: Vista geral do Antigo Testamento

6. Veja a saudação de Paulo à igreja de Roma: “A todos os am ados de D eus, que estais em Roma, cham ados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor fesus Cristo" (Rm 1:7). Q ue princípios da verdade, teologia e fé podem os aprender com essas palavras?

A mados de Deus. Embora seja verdade que Deus ama o mundo, em um senti- # • do especial Deus ama aqueles que O escolheram, aqueles que correspondem ao Seu amor.

Vemos isso na esfera humana. Amamos de maneira especial aqueles que nos amam; com eles há uma troca mútua de afeto. O amor exige resposta. Quando a resposta não é pronta, o amor é limitado em sua expressão mais plena.

Chamados para serdes santos. Em algumas traduções, a expressão "para serdes” está em itálico, o que significa que os tradutores a adicionaram. Mas, se essas pala­vras forem omitidas o significado ainda estará intacto. Quando elas são omitidas, obtemos a expressão “chamados santos”, isto é, “nomeados santos”.

Santos é a tradução do grego hagioi, que literalmente significa "santos, sagra­dos". Santo significa “dedicado”. Um santo é aquele que foi “separado” por Deus. I '.le ainda pode ter um longo caminho a percorrer na estrada da santificação, mas o fato de ter escolhido Cristo como Senhor é o que o designa como santo no sig­nificado bíblico do termo.

7. Paulo d isse que eles foram cham ados para ser santos. Isso significa que al­guns não são cham ados? C om o Elésios 1:4,1 lebréus 2:9 e 2 Pedro 3:9 ajudam a entender o que Paulo quis dizer?

A grande notícia do evangelho é q u e a m o r l e d e ( .Visto lói universal; foi por to­dos os seres humanos. Todos foram c h a m a d o s p a ra ser salvos nEle, “chamados para serem santos”, mesmo antes d a f u n d a ç a o d o mundo. A intenção original de Deus era que toda a humanidade enct >nl rass< -a s a l v a ç ã o em Jesus. O fogo do infer­no era destinado apenas ao diabo e s e u . . m i o s ( M l ’ ■ I I). Assim como alguém que faz greve de fome em um mercado n a o d i m i n u i o \ a lm d o s maravilhosos e abun­dantes alimentos encontrados ali, o falo de q u e a l g u m . r. pessoas não aproveitam um presente oferecido não tira as qualidades, benelu u >s da d a d i v a apresentada.

----------------------------- -— ------------ --------------------------- i' ............................ ...........

Mesmo antes da fundação do mundo, Deusiim inmi vui <'/mni lei mlvindo nEle. Por que você

não deve permitir que nada o impeça de atendei u r o r i hiimudd?

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Quinta-feira, 5 de outubro

Os cristãos em RomaAno Bíblico: Mt 1-4

n O rim eiram ente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo mundo, é proclamada a vossa fé" (Rm 1:8). Não

se sabe como a congregação em Roma foi estabelecida. A tradição de que a igre­ja foi fundada por Pedro ou Paulo não tem fundamentação histórica. É possível que leigos a tenham fundado, pessoas que tinham se convertido no Dia de Pen­tecostes em Jerusalém (At 2), e que então visitaram ou se mudaram para Roma. Ou talvez, em algum período posterior, os conversos que se mudaram para Roma testemunharam de sua fé naquela capital mundial.

É surpreendente o fato de que, em poucas décadas desde o Pentecostes, uma congregação que aparentemente não tinha recebido nenhuma visita apostólica fos­se tão amplamente conhecida. “Apesar da oposição, vinte anos após a crucifixão de Cristo havia uma igreja viva e fervorosa em Roma. Essa igreja era forte e zelo­sa, e o Senhor atuava em favor dela” (Comentário de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1187).

Nesse contexto, “fé” provavelmente inclua o sentido mais amplo de fidelidade, isto é, fidelidade ao novo estilo de vida que tinham descoberto em Cristo.

8. Leia Rom anos 15:14. C om o Paulo descreveu a igreja de Roma? A ssinale “V ”para verdadeiro ou “F” para falso:A. ( ) Uma igreja desvirtuada, que promovia heresias.B, ( ) Uma igreja bondosa, cheia de conhecimento e apta para admoestar os fiéis.

Paulo listou três coisas notáveis na experiência dos cristãos romanos. Eles eram:1. “Possuídos de bondade”. Será que as pessoas dizem isso a nosso respeito? Ao

se relacionarem conosco, nossa bondade abundante é o que atrai a atenção delas?2. “Cheios de todo o conhecimento”. A Bíblia enfatiza repetidamente a impor­

tância do esclarecimento, informação e conhecimento. Os cristãos são estimulados a estudar a Bíblia e a se tornarem bem informados quanto aos seus ensinamentos. “As palavras um coração novo também te darei’ significam uma nova mente te darei'. Uma transformação de coração é sempre acompanhada por uma convic­ção clara do dever cristão, uma compreensão da verdade” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje |MM 1953/1989], p. 24).

3. “Aptos para [se admoestarem] uns aos outros”. Ninguém pode prosperar es­piritualmente isolando-se de outros cristãos. Precisamos encorajar os outros e, ao mesmo tempo, ser encorajados por eles.i | i — - -

Qual é a reputação da sua igreja? Será que ela tem alguma reputação? 0 que sua resposta reve­

la sobre sua igreja? Como você pode ajudar a melhorar a situação?

8 Salvação somente pela fé: o livro de Romanos

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n Sexta-feira, 6 de outubro

Estudo adicional

Ano Bíblico: Mt 5-7

Leia, de Ellen G. White, “Os M isléri<>s da Bíblia”, p. 706, em Testemunhos Para a Igreja, v. 5; “A Salvação Para os Judeus", p. 372-374, em Atos dos Apóstolos. Leia

também Comentário Bíblico Advemista do Sétimo Dia, v. 6, p. 509,510.“A salvação da humanidade não é resultado de uma reflexão tardia ou de um

improviso que se tornou necessário devido a uma inesperada reviravolta nos acon­tecimentos depois do surgimento do pecado. Em vez disso, ela tem sua origem em um plano divino para a redenção do homem, formulado antes da fundação do mundo (ICo 2:7; Ef 1:3,14; 2Ts 2:13, 14) e arraigado no eterno amor de Deus pela humanidade (Jr 31:3).

“Esse plano abrange a eternidade passada, o presente histórico e a eternidade futura. Inclui realidades e bênçãos como a eleição e a predestinação para que fôs­semos o povo santo de Deus e semelhantes a Cristo, a redenção e o perdão, a uni­dade de todas as coisas em Cristo, o selamento com o Espírito Santo, o recebimento da herança eterna e a glorificação (Ef 1:3-14). Fundamentais para esse plano são o sofrimento e a morte de Jesus, que não foi um acidente da história nem o produto de mera decisão humana, mas estava fundamentada no divino propósito reden­tor (At 4:27, 28). Jesus foi, na realidade, “o Cordeiro que foi morto desde a funda­ção do mundo” (Ap 13:8; Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 310).

Perguntas para discussão1. Qual é o significado da Reforma Protestante? O mundo seria muito diferen­

te sem ela?2. Reflita sobre o fato de que fomos chamados para a salvação mesmo antes da fun­

dação do mundo (Tt 1:1,2; 2Tm 1:8,9). Por que isso é tão encorajador? O que isso nos revela sobre o amor de Deus por todos os seres humanos? Por que é tão trági­co quando as pessoas dão as costas ao que lhes foi tão graciosamente oferecido?

3. Como sua classe pode ajudar a melhorar a reputação da sua igreja?

Respostas e atividades da semana: 1. A; 2 . Incentive a participação dos alunos, perguntando o que eles aprenderam com o texto de Romanos 15:20-27.3. B. 4. Divida a classe em duplas. Peça que os alunos compartilhem com seus par­ceiros uma experiência inesperada que tiveram, mas que acabou cumprindo o propósito de Deus em sua vida. 5. Esco­lha um aluno para responder essa pergunta. 6. Divida a classe em dois grupos. Promova uma discussão qçn cada gru­po a respeito dos princípios da verdade, teologia e fé destacados em Rm 1:7. Escolha um representante de cada grupo para compartilhar sua resposta. Caso não seja possível dividir a classe em grupos, promova uma discussão geral. 7. Peça a opinião dos alunos. 8. F; V.

N o p ró x im o sá b a d o , 7 d e o u tu b ro , p eça q u e o s a lu n o s a s s in e m o c o m p ro m is s o d e e s t u d o da

B íb lia e d a liç ã o d ia r ia m e n te . N o e n c e r ra m e n to da E sco la S a b a t in a , fa ça u m a o ra ç ã o e sp e c ia l d e

c o n s a g r a ç ã o d o s a lu n o s .

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PA

SSO

1

Resumo da lição 1O apóstolo Paulo em Roma

TEXTO-CHAVE: Romanos 1:8 0 ALU N O DEVERÁ

Conhecer: 0 contexto e a história de Paulo em conexão com a igreja em Roma. Sentir: A grande responsabilidade que Paulo tinha pela salvação de judeus e gen­

tios unicamente por meio da graça e da fé, e desejar trabalhar em favor dos perdidos.

Fazer: Compartilhar a responsabilidade missionária de Paulo e seus métodos para evangelizar o mundo ao discutir sobre as estratégias para alcançar nossa co­munidade.

ESBOÇO

I. Conhecer: A s estratég ias de Paulo para alcançar a E spanha com o evange lho eterno

A. Pe que modo a estratégia missionária de Paulo era não apenas teórica, mas tam­bém objetiva e prática?

B. Quais são as "Espanhas"que fazem parte do nosso campo missionário quanto ao testemunho pessoal prático?

II. Sentir: A re sponsab ilidade de Paulo pela m issão e a salvação de judeus e gen tio s (o

que incluía toda a hum anidade)

A. Como posso desenvolver compaixão pelos incrédulos que fazem parte do meu círculo pessoal e que podem ser mais receptivos ao meu testemunho?

B. Quais preconceitos étnicos, culturais ou nacionais podem afetar meus sentimen­tos em relação às pessoas em minha comunidade ou local de trabalho?

III. Fazer: A ssum ir a re sponsab ilidade que Paulo dem onstrou pela m issão de procla-

m ar a salvação a toda a hum anidade

A. Dê exemplos práticos de como podemos alcançar pessoas e dar um testemunho cristão por meio de amorosa interação.

B. Por que nosso objetivo deve ser alcançar todas as pessoas com o testemunho do evangelho?

RESUM O: Esta lição deve nos inspirar a pensar e orar, com mais devoção e intencionalidade, so­bre nosso contexto para o testemunho.

Ciclo do aprendizadoMotivaçãoFocalizando as Escrituras: R o m a n o s 1:8

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Paulo e lo g iou e apreciou a fé d o s cristãos ro­

m anos. Essa atitude d o ap ósto lo deve insp irar e m otivar o s cristãos a se em p en ha re m para fazer

da s co isas esp iritua is a p rio ridade m áxim a em sua v ida e em seu testem unho.

D iscussão inicial: Desafie os alunos a questionar honestamente sua compreensão pesso­al da verdade bíblica (especialmente em relação à salvação pessoal e às implicações práticas).

10 Salvação somente pela fé: o livro de Rom anos

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PASS

O 2

Conduza-os a avaliar os esforços atuais c meios de compartilhar o evangelho no contexto em que vivem. De igual maneira, Paulo declarou e compartilhou seu plano de evangelizar cada canto do mundo conhecido naquele tempo.Perguntas para d iscussão

1. 0 que significa o evangelho de Paulo e como ele se relaciona com outras importantes doutrinas cristãs?

2. Quais dons espirituais são manifestados em nossa igreja local? Como esses dons tornam mais clara a missão da igreja local no contexto cultural? Como os dons clarificam a missão mun­dial da igreja, ou seja, nossa missão em relação aos cristãos e não cristãos?

CompreensãoPara o professor: É preciso enfatizar a o s a lu n os d iversos p on to s im portan te s d e sen vo lv id o s

em Lucas 5:1 -11. Em prim eiro lugar, Jesus prepara q ue m Ele cham a; o p od e r é dEle. O s h o m e n s

ch am ad o s p o r Cristo eram pescadore s profissionais, m as Ele o s ch am ou para aprender a p e s­

car pessoas, um a tarefa para a qual n ão estavam preparados. Je su s ap resentou evidênc ia s de

q ue Ele era p rofissional nessa área. Se aque le s a q uem Ele cham a confiarem nEle e não em seu s

p róp rios m étodos, Ele lhes p roporcionará um a pesca bem -suced ida. P recisam os reconhecer

Sua d iv in da de e nossa própria ind ign idade. P recisam os tam b é m a b an d o n a r n o ssa s fe rram en­

tas e m étodos, a fim de segu i-Lo em hum ild e obed iência ao Seu ch am ad o e preparo.

Comentário bíblicoI. O contexto m ais am p lo da estratégia de m issão de Paulo

A história das viagens missionárias de Paulo e os objetivos que ele estabeleceu para o futu­ro ajudam a clarificar nossa compreensão dos conselhos práticos e do conteúdo teológico de Romanos. Conhecer a história de Paulo é útil para esclarecer seu ensino acerca da salvação pes­soal somente pela fé em Cristo. Com esse contexto mais amplo em mente, o que se segue é um breve panorama dos quatro grandes temas de Romanos, destacados na lição desta semana.

Atividade: Para valorizar ainda mais o alcance e os objetivos da obra missionária de Paulo, imagine-se em uma das antigas localidades para onde ele viajou como missionário. Se possível, use um atlas bíblico para despertar sua imaginação e reflita: quais imagens, sons, alimentos e pessoas seriam predominantes nesse local? Meditar sobre esse cenário ajuda você a compre­ender melhor os desafios culturais que Paulo enfrentou como missionário? Quais percepções extraídas desse exercício podem ser aplicadas ao desafio que enfrentamos hoje para evange­lizar e testemunhar?

II. O contexto do m in istério de Paulo

(Recapitule com a classe Rm 16:1,2; At 18:1-18; 20:2, 3; 28:17-31; Rm 15:22, 25.)A igreja de Corinto foi estabelecida durante a segunda viagem missionária de Paulo (49-52

d.C). Na terceira viagem missionária (53-58 d.C), ele visitou Corinto e recebeu uma oferta para os santos que sofriam em Jerusalém. No entanto, antes de viajar de Corinto para Jerusalém, ele escreveu a Epístola aos Romanos (possivelmente em 58 d.C.), na tentativa de esclarecer seu en­sino acerca do evangelho da graça, ou salvação pela fé somente em Cristo.

As explicações de Paulo foram resultado dos debates acerca da seguinte questão: os gentios precisavam se tornar judeus (nos aspectos rituais e legais) antes de se tornarem cristãos? Antes de ir a Corinto, Paulo visitou as igrejas da Galácia, onde essas questões (que surgiram em Israel e Antioquia) causaram muita divisão (como é confirmado por Paulo na Epístola aos Gálatas e nas discussões registradas em Atos). Dessa forma, parece que o propósito de Paulo em escrever

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aos romanos é duplo. Ele escreveu para despertá-los para suas estratégias e objetivos missio­nários, e tentou explicar o que é o seu evangelho, especialmente em relação ao judaísmo, ao Antigo Testamento e à conversão dos gentios.Pense nisto: À luz dos ensinos de Jesus e dos apóstolos do Novo Testamento, como o evan­

gelho explica os ensinos teológicos e éticos da lei e dos profetas do Antigo Tes­tamento?

III. A s p rovidências de D eus na m issão e no m in istério cristão

(Recapitule com a classe Rm 15:22,25.)Paulo pretendia ir a Roma para ministrar aos romanos e lançar as bases para sua missão na

bacia ocidental mediterrânea (Espanha). No entanto, antes de chegar lá, ele precisava entre­gar a coleta para os necessitados em Jerusalém. Essa visita possivelmente tenha sido planeja­da para unir de maneira mais profunda os corações de gentios e judeus. Não atenderia apenas às necessidades físicas dos judeus, mas serviria também como bálsamo curador para as feri­das ocasionadas pelos debates sobre o papel da lei na salvação. Contudo, as "providências" de Deus atrasaram a intenção de Paulo em viajar para Roma, e isso o afligiu muito. Em vez de rea­lizar seus planos, o apóstolo foi aprisionado e enviado a Roma para ser julgado.Pense nisto: Naturalmente, muitos podem questionar quais foram as "providências" de Deus

em meio ao atraso nos planos de Paulo e ao seu sofrimento. Como responder a essa pergunta difícil?

IV. Defin ição de santo

(Recapitule com a classe Romanos 1:7.)O dicionário define "santo" como "alguém com excepcional santidade de vida, formalmen­

te reconhecido como tal pela igreja cristã, especialmente por meio da canonização". A palavra excepcional pode sugerir que os santos sejam favorecidos com um dom especial de santidade que os torna espiritualmente superiores ao crente comum. Como a Bíblia define a palavra santol

A palavra santo, utilizada por Paulo em Romanos 1:7, deriva do grego hagios e significa "aquele que é separado ou dedicado para uma vocação ou propósito específicos". O termo hagios é usado especificamente para se referir aos membros das primeiras comunidades cris­tãs, para denotar os que são puros, justos e santos. Paulo escreveu: "A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (Rm 1:7,8). Nesse verso, ele usou a palavra santo

em referência à igreja em geral e não a poucas pessoas excepcionais. Traduções modernas do verso ajudam a esclarecer mais nossa compreensão da abrangência dessa palavra e de todos a quem ela inclui. Na Almeida Revista e Corrigida, a palavra hagios é traduzida como "santos"; a NTLH a traduz como "o Seu próprio povo", enquanto a Almeida Revista e Atualizada e a Nova Versão Internacional interpretam como "chamados para” serem "santos". Fica evidente em cada uma das versões que os santos são escolhidos por Deus e separados como santos para Seu propósito especial.

Desse modo, um "santo" é qualquer pessoa que crê em Cristo e Seu evangelho, e que acei­tou os méritos de Sua morte salvífica, uma morte que abrange todos os crentes, homens e mu­lheres, judeus e gentios.Pense nisto: Como a definição de "santo" pode ser atualizada para ir além da compreensão

tradicional da palavra, muitas vezes carregada de noções de exclusividade espi­ritual e elitismo?

12 Salvação somente pela fé: o livro de Romanos

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V. Q uem eram o s crentes que form avam a igreja em Rom a?

(Recapitule com a classe Rm 1:8.)A igreja em Roma era composta de um misto de judeus e gentios, tidos em alta estima

"em todo o mundo”. Na menção subsequente aos crentes judeus e gregos, Paulo parece suge­rir que todos eles deveriam estar unidos na esperança evangélica e na sua proclamação para toda a humanidade, "porque [o evangelho] é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16).Pense nisto: Reflita sobre o amplo contexto missionário, prático e teológico em que a mensa­

gem de Romanos se desenvolve. À luz desse contexto, como os membros da sua classe da Escola Sabatina podem alcançar unidade prática e teológica mais per­feita, o que proporcionaria melhor ambiente para a proclamação da tríplice men­sagem angélica?

AplicaçãoPara o professor: À luz d o contexto h istórico re lac ionado com M a rtin h o Lutero n o sécu lo

16 e o ap ó sto lo Pau lo e seu s co m p an he iro s cristãos n o prim eiro sécu lo da era cristã, parece

justificável refletir cu id ad o sam en te sob re o q u e cada um a d e ssa s eras tem em com um . Pre­

c isam os e spec ia lm ente pen sar em co m o os contex tos cu lturais e os desafios m ora is de cada

era têm sido ou p o d e m se r "re d im id o s "p e lo e va n g e lh o de Paulo.

Perguntas para reflexão

1. Você se lembra de outros exemplos na história em que culturas específicas experimenta­ram os efeitos redentivos do reavivamento da compreensão bíblica da salvação somente pela graça, por meio da fé?

2. Como a oferta de salvação do evangelho (inclusive o destaque da salvação para todos os pecadores, sem distinção étnica, social ou educacional) pode ajudar a aliviar a luta racial e a de­sigualdade econômica em nossa cultura?

3. Como o evangelho de Paulo e sua ética se relacionam com as culturas modernas extre­mamente secularizadas?

4. Por que parece haver maior abertura ao evangelho bíblico entre as culturas menos indus­trializadas do mundo?

•x

Criatividade e atividades práticasPara o professor: Solicite q ue os m e m b ro s da classe reflitam sob re diferentes m ane iras p e ­

las q ua is eles podem , de m o d o pessoa l e à luz d o contexto re lig io so e cultural em q u e e stão

inseridos, ser m a is eficientes para abordar p e sso a s com o te ste m u n h o d o evange lho . C o m o

seu exem plo ético e m oral (talvez ap enas se n d o b on d o so s, corteses e atencio so s) p o d e criar

um a atm osfera em q ue um a conversa sob re as b ên ção s d o e va n g e lh o seja m a is apelativa a

e ssa s pe ssoa s no am b ien te recreativo, n o local de traba lho o u em outras ativ idades*socia is?

Ativ idade: Discuta com sua classe sobre ideias aleatórias para a organização de doa­ções aos necessitados em sua comunidade, de modo individual ou coletivo. Avalie as habi­lidades e os dons que os membros da Escola Sabatina possuem e que poderiam aperfeiçoar esse testemunho.

Planejando atividades: 0 que sua classe pode fazer na próxim a sem ana com o resposta ao estudo da lição?

Out • Nov • Dez 2017 13

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INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSÕES

Deus disse "Espere!"Q u i r g u i s t à o

C h r is t ia n M ü lle r e su a fa m ília sâo v o lu n tá r io s a d v e n tis ta s n a a n tig a R ep ú b lica Sov ié tica d o Q u irg u is tà o .

T o d o a n o a fam ília te m u m p e r ío d o d e férias. C e r ta vez, C h r is t ia n re c la m o u c o m D eu s ao s a b e r q u e a fam ília v ia ja ria p a ra a A rg e n tin a e m ju n h o , p e r ío d o d e in v e rn o n a q u e le país. Ele q u e r ia ir e m d e ze m b ro , é p o c a d e verão , e p a ssa r o N a ta l c o m a m àe.

P orém , a e sp o sa d e C h r is t ia n e s tav a d o e n te e p re c isa v a d e u m tra ta m e n to . E n tão , fize­ra m as m a la s e d e ix a ra m a E sco la C r is tã H eritag e , u m a esco la a d v e n tis ta e m T o k m o k , u m a d a s p r in c ip a is c id a d es d o Q u irg u is tà o , o n d e t ra b a lh a v a c o m o d ir e to r d e d e se n v o lv im e n to h av ia q u a tro anos.

A lé m d a d o e n ç a d a e sp o sa , D e u s t in h a u m m o tiv o p a ra e n v ia r a fam ília à A rg e n tin a : Ele q u e r ia e n s in a r a C h r is t ia n so b re o S eu tem p o .

O desafio de Deus, a nossa bênçãoE n q u a n to e stav a n a A rg e n tin a , C h r is t ia n re c e b e u u m te le fo n em a. E ra d e u m a se n h o ra

a d v en tis ta , a té e n tã o d e sc o n h e c id a . Ela so u b e q u e e le e s tav a a r re c a d a n d o fu n d o s p a ra a e sc o la a d v e n tis ta d o Q u irg u is tà o e q u e r ia c o n h e c e r o p ro je to . P o r isso, o c o n v id o u p a ra ir à su a casa.

A o chegar, a se n h o ra d isse: "Serei d ire ta c o m você. H á d o is a n o s c o lo q u e i m in h a c asa à v en d a , m a s n ã o o b tiv e sucesso . P rec isei d im in u ir o v a lo r d a v e n d a pela m e ta d e , m a s n ã o c o n se g u i vendê-la . Po r isso, d isse a D eus: ‘Se c o n se g u ir v e n d e r e s ta casa, d a re i 100 m il d ó ­la re s p a ra a lg u m p ro je to d a igreja.”’

S u rp re so , C h r is t ia n a rre g a lo u o s o lh o s e n q u a n to o uv ia . “T en te i e n tr a r e m c o n ta to c o m v á ria s in s t itu iç õ e s d a igreja, m a s n e n h u m a re to rn o u m e u s te le fo n em as . A té q u e so u b e q u e o s e n h o r e stav a a q u i ”, d isse .

E le c o n to u a ela q u e o o b je tiv o d a E sco la C r is tã H e rita g e e ra a r re c a d a r 4 0 0 m il d ó la ­re s p a ra c o n s t ru ir u m p ré d io d e sa las d e au la c o m trê s a n d a re s e a ss im p o d e r m a tr ic u la r o d o b ro d o s a tu a is 3 3 0 a lu n o s . E le e x p lic o u q u e a e sco la h av ia s id o o b rig ad a a re c u sa r 4 0 a lu n o s n o a n o an te rio r .

“M u ito b em , a ju d a re i n e sse projeto", e la d isse. “M a s p re c iso d e su a o ração . E sto u h á do is a n o s te n ta n d o v e n d e r a c a sa e n ã o consigo .”

Uma oração e um telefonemaEles o ra ra m , e C h r is t ia n v o lto u p a ra su a casa. N a q u e la n o ite , c o n to u a h is tó r ia p a ra a

e sp o sa e se u s filhos, d e se is e s e te a n o s d e idade. A fam ília o ro u c o m fe rv o r n a q u e la n o ite e n a m a n h ã seg u in te .

N o o u tro dia, u m c o m p ra d o r c o n c o rd o u e m ficar c o m a casa.E m b o ra tiv e ssem o ra d o p o r u m c o m p ra d o r p a ra a c a sa d a se n h o ra , C h r is t ia n ficou im ­

p re ss io n a d o p e la re sp o s ta tã o ráp ida . Ele e stav a tr is te p o r e s ta r n a A rg e n tin a d u r a n te o in v e rn o e n ã o n o verão , m as D e u s t in h a o u tro s p lanos. A v e n d a d a c asa foi c o m o se D e u s d issesse : “P a re m d e lu tar! S a ib am q u e Eu so u D e u s” (SI 46:10, N VI).

D e u s sab ia q u e o d e se sp e ro d a se n h o ra p a ra v e n d e r a c a sa a ju d a r ia a p ro v e r 25% d o c u s to p a ra a c o n s tru ç ã o d o n o v o p ré d io d e au las n o Q u irg u is tà o . G ra ç a s a e ssa d o ação ,

14 Salvação somente pela fé: o livro de Romanos

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e m u ita s o u tra s , a esco la ago ra tom ■ • ■ l< i \ a lo r n e ce ssá rio p a ra a rea lização d o p ro je to e o ed if íc io e s tá p ro g ra m a d o p a ra se r n u i ig in a d o n e s te ano .

D u ra n te o u tra s férias an u a is , C l i r h l m u la m b é m fez u m a v iag em p lan e jad a h av ia m u ito te m p o p a ra a r re c a d a r m a is fu n d o s n< >s I 'si ad o s U n idos. Ele t r a b a lh o u a rd u a m e n te d u ra n te to d o o m ês e m q u e e s tev e lá, m as n áo c o n se g u iu se q u e r u m q u a r to d a q u a n tia d o a d a pela irm à a rg en tin a .

A n g a r ia r fu n d o s envo lve m u ita lo o o ração . C h r is t ia n a p re n d e u a d e ix a r q u e D e u s o c o n d u z a a o n d e Ele q u ise r.

P a r te d a o íé r ta e sp e c ia l d o t r im e s tre a ju d a rá a fin a liza r a c o n s tru ç ã o d e u m nov o c e n tro m u lt ifu n c io n a l c o m a u d itó r io e o u tra s in s ta la çõ e s n a Escola C ris tã H eritage , e m T okm ok , Q u irg u is tã o . O b rig a d o p o r su as o ra ç õ e s e o fe rta s m iss io n á ria s p a ra esse p ro je to e sp ec ia l d a Escola Saba tina .

Resum o m issionário

• 0 Quirguistão se encontra no cruzamento de várias grandes civilizações. A Rota da Seda e outras rotas comerciais e culturais passam pelo país ou perto dele. Devido ao alto custo do combustível, grande parte da agricultura no Quirguistão ainda é feita manualmente e a cavalo, como tem sido durante séculos.

• Historicamente, os quirguizes têm sido pastores seminômades, vivendo em tendas redondas chamadasyurfs e cuidando de ovelhas, cavalos e iaques (bois selvagens).

• Cerca de 80% da população do Quirguistão é composta de muçulmanos; aproximadamente 17% seguem a religião ortodoxa russa e 3% seguem outras religiões.

• A Igreja Adventista tem 757 membros no Quirguistão, ou seja, existe um adventista para cada grupo de 7.530 habitantes.

NX><sp«cíolucòa&tn»qu0o qnt o horairo poâ* A etfrwHi ata m Mgitéâáoqtínúi. Uatw^cortj dt \r*u .-cmopjftpáf ortrat.31 !<*«■

pmAmámdotai— FCANAMOO M

E X P E R I M E N T E U M

RECOMEÇO

O que fazer quando a vida nos leva a

um beco sem saída onde há frustação e

infelicidade? Des­cubra a resposta lendo este livro!

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