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CENTRO DE DESENVOLVIMENTO
TEacuteCNICO ldquoCEDTECrdquo ndash SAtildeO MATEUS
Andreacuteia Zordan
Bruno Vinturini
Celson Tonetto
Erickson Felipe
Ruth Lima
Sylvio Neves
EXTRATOR HIDRAacuteULICO PARA BOBINAMENTO DE MOTORES ELEacuteTRICOS
Satildeo Mateus ndash ES
Junho 2009
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Andreacuteia Zordan
Bruno Vinturin
Celson Tonetto
Erickson Felipe
Ruth Lima
Sylvio Neves
EXTRATOR HIDRAacuteULICO PARA BOBINAMENTO DE MOTORES ELEacuteTRICOS
Projeto Final apresentado ao
Curso de Mecacircnica do
CEDTEC - Centro de
Desenvolvimento Teacutecnico -
como requisito parcial para
obtenccedilatildeo de tiacutetulo de Teacutecnico
em Mecacircnica
Orientador Prof MSc
Johnson Pontes de Moura
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DEDICATOacuteRIA
Dedicamos primeiro a DEUS
que esteve conosco em
todos os instantes e ao
grupo que se esforccedilou
incansavelmente para que
esse projeto fosse realizado
Aos Professores Abraatildeo
Oliveira e Johnson Pontes de
Moura que nos orientaram
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AGRADECIMENTO
Agradeccedilo a Deus por ter nos
acompanhado e iluminado
durante esta jornada
Ao Prof Wendel Nardoto que
nos orientou em todo o
andamento deste trabalho e
ao Prof Johnson Pontes de
Moura que foi nosso
orientador nos dando auxilio
e esclarecendo duacutevidas que
sugiram no decorrer do
trabalho
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EPIacuteGRAFE
Tudo posso naquele que me fortalece
(FI 413)
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RESUMO
Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de
motor eleacutetrico
Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano
Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento
traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico
Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui
para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos
Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico
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ABSTRACT
In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric
engine
We will show its functioning its utilities in the area and its daily use
A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same
brings the life of the employee demanding of little physical effort
This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for
ergonomic health of the employee and agility for execution of the services
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Andreacuteia Zordan
Bruno Vinturin
Celson Tonetto
Erickson Felipe
Ruth Lima
Sylvio Neves
EXTRATOR HIDRAacuteULICO PARA BOBINAMENTO DE MOTORES ELEacuteTRICOS
Projeto Final apresentado ao
Curso de Mecacircnica do
CEDTEC - Centro de
Desenvolvimento Teacutecnico -
como requisito parcial para
obtenccedilatildeo de tiacutetulo de Teacutecnico
em Mecacircnica
Orientador Prof MSc
Johnson Pontes de Moura
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DEDICATOacuteRIA
Dedicamos primeiro a DEUS
que esteve conosco em
todos os instantes e ao
grupo que se esforccedilou
incansavelmente para que
esse projeto fosse realizado
Aos Professores Abraatildeo
Oliveira e Johnson Pontes de
Moura que nos orientaram
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AGRADECIMENTO
Agradeccedilo a Deus por ter nos
acompanhado e iluminado
durante esta jornada
Ao Prof Wendel Nardoto que
nos orientou em todo o
andamento deste trabalho e
ao Prof Johnson Pontes de
Moura que foi nosso
orientador nos dando auxilio
e esclarecendo duacutevidas que
sugiram no decorrer do
trabalho
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EPIacuteGRAFE
Tudo posso naquele que me fortalece
(FI 413)
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RESUMO
Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de
motor eleacutetrico
Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano
Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento
traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico
Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui
para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos
Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico
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ABSTRACT
In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric
engine
We will show its functioning its utilities in the area and its daily use
A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same
brings the life of the employee demanding of little physical effort
This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for
ergonomic health of the employee and agility for execution of the services
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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DEDICATOacuteRIA
Dedicamos primeiro a DEUS
que esteve conosco em
todos os instantes e ao
grupo que se esforccedilou
incansavelmente para que
esse projeto fosse realizado
Aos Professores Abraatildeo
Oliveira e Johnson Pontes de
Moura que nos orientaram
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AGRADECIMENTO
Agradeccedilo a Deus por ter nos
acompanhado e iluminado
durante esta jornada
Ao Prof Wendel Nardoto que
nos orientou em todo o
andamento deste trabalho e
ao Prof Johnson Pontes de
Moura que foi nosso
orientador nos dando auxilio
e esclarecendo duacutevidas que
sugiram no decorrer do
trabalho
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EPIacuteGRAFE
Tudo posso naquele que me fortalece
(FI 413)
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RESUMO
Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de
motor eleacutetrico
Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano
Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento
traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico
Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui
para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos
Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico
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ABSTRACT
In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric
engine
We will show its functioning its utilities in the area and its daily use
A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same
brings the life of the employee demanding of little physical effort
This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for
ergonomic health of the employee and agility for execution of the services
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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AGRADECIMENTO
Agradeccedilo a Deus por ter nos
acompanhado e iluminado
durante esta jornada
Ao Prof Wendel Nardoto que
nos orientou em todo o
andamento deste trabalho e
ao Prof Johnson Pontes de
Moura que foi nosso
orientador nos dando auxilio
e esclarecendo duacutevidas que
sugiram no decorrer do
trabalho
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EPIacuteGRAFE
Tudo posso naquele que me fortalece
(FI 413)
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RESUMO
Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de
motor eleacutetrico
Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano
Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento
traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico
Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui
para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos
Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico
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ABSTRACT
In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric
engine
We will show its functioning its utilities in the area and its daily use
A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same
brings the life of the employee demanding of little physical effort
This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for
ergonomic health of the employee and agility for execution of the services
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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EPIacuteGRAFE
Tudo posso naquele que me fortalece
(FI 413)
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RESUMO
Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de
motor eleacutetrico
Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano
Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento
traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico
Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui
para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos
Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico
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ABSTRACT
In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric
engine
We will show its functioning its utilities in the area and its daily use
A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same
brings the life of the employee demanding of little physical effort
This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for
ergonomic health of the employee and agility for execution of the services
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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RESUMO
Nesse projeto iremos apresentar o extrator hidraacuteulico de um bobinamento de
motor eleacutetrico
Mostraremos o seu funcionamento suas utilidades na aacuterea e seu uso cotidiano
Um ponto a ser ressaltado eacute a sua praticidade e benefiacutecios que o equipamento
traz a vida do funcionaacuterio exigindo do mesmo menos esforccedilo fiacutesico
Este projeto tem um baixo custo adaptaacutevel a qualquer motor eleacutetrico contribui
para sauacutede ergonocircmica do funcionaacuterio e agilidade para execuccedilatildeo dos serviccedilos
Palavras-chave Extrator Hidraacuteulica Motor Eleacutetrico
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ABSTRACT
In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric
engine
We will show its functioning its utilities in the area and its daily use
A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same
brings the life of the employee demanding of little physical effort
This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for
ergonomic health of the employee and agility for execution of the services
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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ABSTRACT
In this project we will go to present the hydraulical extractor of a stator of electric
engine
We will show its functioning its utilities in the area and its daily use
A point to be salient is its practicality and benefits that the equipment the same
brings the life of the employee demanding of little physical effort
This project has a low cost adaptable to any electric engine contributes for
ergonomic health of the employee and agility for execution of the services
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Keywords Extractor hydraulic electric motor
LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES
FIGURA 01 Motor W21 WEG 17
FIGURA 02 Motor Eleacutetrico 25
FIGURA 03 Eletroiacutematilde 26
FIGURA 04 Poacutelos do Eletroiacutematilde 27
FIGURA 05 Campo Magneacutetico de um Motor 28
FIGURA 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico 29
FIGURA 07 Retirada de Fio a Fio por Intermeacutedio de Alicates 30
FIGURA 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na Retirada das Bobinas do
Motor Eleacutetrico
32
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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LISTA DE TABELAS
TABELA 01 Peccedilas acessoacuterios e componentes 40
TABELA 02 Antes do Extrator HidraacuteulicoApoacutes o Extrator Hidraacuteulico 41
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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SUMAacuteRIO RESUMO 07 ABSTRACT 08 LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES 09 LISTA DE TABELAS 10 SUMAacuteRIO 11 1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS 14 2 OBJETIVO DO PROJETO 15 3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO 16 31Histoacuterico 17
4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO 20 41 Campo ou Estator 20
42 Armadura ou Rotor 21
43 Conjunto Porta escova e Escova 21
44 Comutador 21
5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO 22 511 Motor de Corrente Continua 22
512 Motor de Corrente Alternada 22
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL 24 7 ANOMALIA 29 8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA 31 811 Extrator HidraacuteulicoCaracteriacutesticas Teacutecnicas 32
812 Extrator HidraacuteulicoCuidados Durante Manuseio do Extrator 33
9 VANTAGENS 35 10 DESVANTAGENS 36 11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO 38 12 CUSTO 39 13 BENEFIacuteCIO 40 14 VIABILIDADE DO PROJETO 41 15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 42 16 REFEREcircNCIAS 43 17 ANEXO 44 171NR-9 PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS
(109000-3)
44
1711 Do Objetivo e Campo de aplicaccedilatildeo 44
1712 Da Estrutura do PPRA 47
1713 Do Desenvolvimento do PPRA 49
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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1714 Das responsabilidades 55
1715 Da Informaccedilatildeo 56
1716 Das Disposiccedilotildees Finais 57
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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1 CONSIDERACcedilOtildeES INICIAIS
Motor eleacutetrico eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica em
mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinacircmicos Normalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada Chamados
eletrodiacuteesel
Com base e conhecimento em motores eleacutetricos e sua indispensaacutevel utilizaccedilatildeo em
todas as meias induacutestrias ou natildeo o grupo pesquisou sua manutenccedilatildeo e verificou
uma anomalia Meios para que esta fosse extinta foram pesquisados e cloncluiacuteu-
se que um extrator hidraacuteulico o resolveria Sua fabricaccedilatildeo foi realizada e a
anomalia solucionada
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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2 OBJETIVO DO PROJETO
Com o objetivo de otimizar o trabalho na induacutestria e oferecer alternativas de alta
tecnologia a baixo custo na aacuterea de manutenccedilatildeo em motores eleacutetricos o grupo
desenvolveu um Extrator Hidraacuteulico que tecircm como objetivo facilitar o trabalho de
remoccedilatildeo do enrolamento do estator proteger os componentes da maacutequina a
integridade fiacutesica do usuaacuterio minimizando os riscos de acidentes
Polivalente e robusto o Extrator Hidraacuteulico eacute de faacutecil manuseio aleacutem de reduzir o
esforccedilo do usuaacuterio em relaccedilatildeo aos trabalhos convencionais arcaicos Buscando
atender ao maior nuacutemero de aplicaccedilotildees eacute fabricado em diferentes tipos e
dimensotildees com capacidade de extraccedilatildeo de 01 a 20000Kgf (conforme descrito
pelo fabricante) e acessoacuterios sobressalentes intercambiaacuteveis
Com essa nova ferramenta o grupo oferece mais uma soluccedilatildeo para tornar o
trabalho de manutenccedilatildeo cada vez mais raacutepido e eficiente
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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3 PRODUTO MOTOR ELEacuteTRICO
Motor eleacutetrico (figura 01) eacute uma maacutequina destinada a transformar energia eleacutetrica
em mecacircnica Satildeo o mais usado de todos os tipos de motores pois combina as
vantagens da energia eleacutetrica - baixo custo facilidade de transporte limpeza e
simplicidade de comando ndash com sua construccedilatildeo simples custo reduzido grande
versatilidade de adaptaccedilatildeo agraves cargas dos mais diversos tipos e melhores
rendimentos
A tarefa reversa aquela de converter o movimento mecacircnico na energia eleacutetrica eacute
realizada por um gerador ou por um diacutenamo Em muitos casos os dois dispositivos
diferem somente em sua aplicaccedilatildeo e detalhes menores de construccedilatildeo Os
motores de traccedilatildeo usados em locomotivas executam frequentemente ambas as
tarefas se a locomotiva focircr equipada com os freios dinacircmicosNormalmente
tambeacutem esta aplicaccedilatildeo se daacute a caminhotildees fora de estrada chamados eletrodiacuteesel
Figura 01 MOTOR W21 WEG
Fonte Cataacutelogo WEG
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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31 HISTOacuteRICO
O ano de 1886 pode ser considerado como o ano de nascimento da maacutequina
eleacutetrica pois foi nesta data que o cientista alematildeo Werner von Siemens inventou o
primeiro gerador de corrente contiacutenua auto-induzido Entretanto esta maacutequina que
revolucionou o mundo em poucos anos foi o uacuteltimo estaacutegio de estudos pesquisas
e invenccedilotildees de muitos outros cientistas durante quase trecircs seacuteculos
Em 1600 o cientista inglecircs William Gilbert publicou em Londres a obra intitulada
De Magnete descrevendo a forccedila de atraccedilatildeo magneacutetica O enocircmeno da
eletricidade estaacutetica jaacute havia sido observado antes pelo grego Tales em 641 aC
ele verificou que ao friccionar uma peccedila de acircmbar com um pano esta adquiria a
propriedade de atrair corpos leves como pecirclos penas cinzas etc
A primeira maacutequina eletrostaacutetica foi construiacuteda em 1663 pelo alematildeo Otto von
Guericke e aperfeiccediloada em 1775 pelo suiacuteccedilo Martin Planta O fiacutesico dinamarquecircs
Hans Christian Oersted ao fazer experiecircncias com correntes eleacutetricas verificou
em 1820 que a agulha magneacutetica de uma buacutessola era desviada de sua posiccedilatildeo
norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente
eleacutetrica Esta observaccedilatildeo permitiu a Oersted reconhecer a iacutentima entre o
magnetismo e a eletricidade dando assim o primeiro passo para em direccedilatildeo ao
desenvolvimento do motor eleacutetrico O sapateiro inglecircs William Sturgeon ndash que
paralelamente com sua profissatildeo estudava eletricidade nas horas de folga ndash
baseando-se na descoberta de Oersted constatou em 1825 que um nuacutecleo de
ferro envolto por um fio condutor eleacutetrico transformava-se em um iacuteman quando se
aplicava uma corrente eleacutetrica observando tambeacutem que a forccedila do iacuteman cessava
tatildeo logo a corrente fosse interrompida Estava inventado o eletroiacutematilde que seria de
fundamental importacircncia na construccedilatildeo de maacutequinas eleacutetricas girantes
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Em 1832 o cientista italiano S Dal Negro construiu a primeira maacutequina de
corrente alternada com movimento de vaiveacutem Jaacute no ano de 1833 o inglecircs W
Ritchie inventou o comutador construindo um pequeno motor eleacutetrico onde o
nuacutecleo de ferro enrolado girava em torno de um iacuteman permanente Para dar uma
volta completa a polaridade do eletroiacutematilde era alternada a cada meia volta atraveacutes
do comutador A inversatildeo da polaridade tambeacutem foi demonstrada pelo mecacircnico
parisiense H Pixii ao construir um gerador com um iacuteman em forma de ferradura
que girava diante de duas bobinas fixas com um nuacutecleo de ferro A corrente
alternada era transformada em corrente contiacutenua pulsante atraveacutes de um
comutador
Grande sucesso obteve o motor eleacutetrico desenvolvido pelo arquiteto e professor
de fiacutesica Moritz Hermann von Jacobi ndash que em 1838 aplicou-o a um bote
Alimentados por ceacutelulas de baterias o bote transportou 14 passageiros e navegou
a uma velocidade de 48 quilocircmetros por hora Somente em 1886 Siemens
construiu um gerador sem a utilizaccedilatildeo de iacuteman permanente provando que a
tensatildeo necessaacuteria para o magnetismo poderia ser retirado do proacuteprio enrolamento
do rotor isto eacute que a maacutequina podia se auto-hesitar O primeiro diacutenamo de
Werner Siemens possuiacutea uma potecircncia de aproximadamente 30 watts e uma
rotaccedilatildeo de 1200rpm A maacutequina de Siemens natildeo funcionava somente como um
gerador de eletricidade mas tambeacutem podia operar como um motor desde que se
aplicasse aos seus bornes uma corrente contiacutenua
Em 1879 a firma Siemens amp Halske apresentou na feira industrial de Berlim a
primeira locomotiva eleacutetrica com uma potecircncia de 2kW
A nova maacutequina de corrente contiacutenua apresentava vantagens em relaccedilatildeo a
maquina a vapor a roda drsquoaacutegua e agrave forccedila animal Entretanto o alto custo de
fabricaccedilatildeo e a sua vulnerabilidade em serviccedilo (por causa do comutador)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram sua atenccedilatildeo para o
desenvolvimento de um motor eleacutetrico mais barato mais robusto e de menor custo
de manutenccedilatildeo Entre os pesquisadores preocupados com esta ideacuteia destacam-
se o jugoslavo Nikola Tesla o italiano Galileu Ferrarris e o russo Michael von
Dolivo-Dobrovolski Os esforccedilos natildeo se restringiram somente ao aperfeiccediloamento
do motor de corrente contiacutenua mas tambeacutem se cogitou de sistemas de corrente
alternada cujas vantagens jaacute eram conhecidas em 1881
Em 1885 o engenheiro eletroteacutecnico Galileu Ferraris construiu um motor de
corrente alternada de duas fases Ferraris apesar de ter inventado o motor de
campo girante concluiu erroneamente que os motores construiacutedos segundo este
princiacutepio poderiam no maacuteximo obter um rendimento de 50 em relaccedilatildeo agrave
potecircncia consumida E Tesla apresentou em 1887 um pequeno protoacutetipo de
motor de induccedilatildeo bifaacutesico com rotor em curto-circuito Tambeacutem esse motor
apresentou rendimento insatisfatoacuterio mas impressionou de tal modo a firma norte-
americana Westinghouse que esta lhe pagou um milhatildeo de doacutelares pelo privileacutegio
da patente aleacutem de se comprometer ao pagamento de um doacutelar para cada HP
que viesse a produzir no futuro O baixo rendimento desse motor inviabilizou
economicamente sua produccedilatildeo e trecircs anos mais tarde as pesquisas foram
abandonadas
Foi o engenheiro eletroteacutecnico Dobrowolsky da firma AEG de Berlim entrou em
1889 com o pedido de patente de um motor trifaacutesico com rotor de gaiola O motor
apresentado tinha uma potecircncia de 80 watts um rendimento aproximado de 80
em relaccedilatildeo agrave potecircncia consumida e um excelente conjugado de partida As
vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contiacutenua eram
marcantes construccedilatildeo mais simples silencioso menos manutenccedilatildeo e alta
seguranccedila em operaccedilatildeo Dobrowolsky desenvolveu em 1891 a primeira
fabricaccedilatildeo em seacuterie de motores assiacutencronos nas potecircncias de 04 a 75 kW
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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4 COMPONENTES DO MOTOR ELEacuteTRICO
41 ndash CAMPO OU ESTATOR Parte estaacutetica da maacutequina montada em volta do rotor e forma que o mesmo
possa girar internamente Eacute composta por
bull Carcaccedila eacute a parte que suporta todas as demais partes Tambeacutem tem poacute
funccedilatildeo conduzir o fluxo magneacutetico de um poacutelo ao outro
bull Poacutelo de Excitaccedilatildeo Principal Constitui um nuacutecleo magneacutetico formado por um
conjunto de chapas laminadas Tecircm por funccedilatildeo produzir o fluxo magneacutetico
bull As suas extremidades satildeo mais largas e constituem as sapatas polares
bull Enrolamento Principal de Campo o enrolamento principal de campo eacute
bobinado sobre o poacutelo de excitaccedilatildeo principal Eacute alimentada em corrente
continua e estabelece assim um campo magneacutetico continuo no tempo
bull Interpolo satildeo alojados na regiatildeo entre os poacutelos e constituiacutedos por um
conjunto de chapas laminadas justapostas
bull Enrolamento de Interpolo satildeo percorridos pela corrente da armadura
sendo ligados em seacuterie com este Tecircm por funccedilatildeo facilitar a comutaccedilatildeo e
evitar o aparecimento de centelhamento no comutador
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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42ARMADURA OU ROTOR Parte girante da maacutequina montada sobre o eixo da maacutequina Composta por
bull Enrolamento da Armadura eacute composto de um grande nuacutemero de espiras
em seacuterie ligadas ao comutador O giro da armadura faz com que seja
induzida uma tensatildeo neste enrolamento
bull
bull Eixo eacute o elemento que transmite a potecircncia mecacircnica desenvolvida pelo
motor a uma carga a ele acoplada
43 CONJUNTO PORTA ESCOVAS E ESCOVAS O porta-escovas eacute a estrutura mecacircnica que aloja as escovas Eacute montado de tal
forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutaccedilatildeo da maacutequina As
escovas satildeo constituiacutedas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira elas satildeo pressionadas por molas contra a superfiacutecie do
comutador As escovas tambeacutem conectam o circuito externo da maacutequina com o
enrolamento da armadura
44 COMUTADOR
Eacute constituiacutedo de lacircminas de cobre (lamelas) isoladas uma das outras por meio de
lacircminas de mica (material isolante) Tem por funccedilatildeo transforma a tensatildeo alternada
induzida numa tensatildeo continua (geradores) ou transforma a tensatildeo de
alimentaccedilatildeo continua em alternada (motores) Deva-se notar que apenas o
enrolamento da armadura eacute de campo obrigatoacuterio os demais dependem das
caracteriacutesticas que a maacutequina deve apresenta para a aplicaccedilatildeo em questatildeo
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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5 TIPOS DE MOTOR ELEacuteTRICO
Os motores eleacutetricos mais comuns satildeo
511 MOTORES DE CORRENTE CONTIacuteNUA Satildeo motores de custo elevado e aleacutem disso precisam de uma fonte de corrente
contiacutenua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em
contiacutenua Podem funcionar com velocidade ajustaacutevel entre amplos limites e se
prestam a controles de grande flexibilidade e precisatildeo Por isso seu uso eacute restrito
a casos especiais em que estas exigecircncias compensam o custo muito mais alto da
instalaccedilatildeo ou no caso da alimentaccedilatildeo usada ser contiacutenua como no caso das
pilhas em brinquedos
512 MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA
Satildeo os mais utilizados porque a distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica eacute feita
normalmente em corrente alternada Seu princiacutepio de funcionamento eacute baseado
no campo girante que surge quando um sistema de correntes alternadas trifaacutesico
eacute aplicada em poacutelos defasados fisicamente de 120ordm Dessa forma como as
correntes satildeo defasadas 120ordm eleacutetricos em cada instante um par de poacutelos possui
o campo de maior intensidade causando a associaccedilatildeo vetorial desse efeito o
campo girante
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Os principais tipos satildeo
bull Motor siacutencrono funciona com velocidade estaacutevel utiliza-se de um
induzido que possui um campo constante preacute-definido e com isso
aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante Eacute
geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estaacuteveis sob a
accedilatildeo de cargas variaacuteveis Tambeacutem pode ser utilizado quando se requer
grande potecircncia com torque constante
bull Motor de induccedilatildeo funciona normalmente com velocidade constante que
varia ligeiramente com a carga mecacircnica aplicada ao eixo Devido a sua
grande simplicidade robustez e baixo custo eacute o motor mais utilizado de todos
sendo adequado para quase todos os tipos de maacutequinas acionadas
encontradas na praacutetica Atualmente eacute possiacutevel controlarmos a velocidade dos
motores de induccedilatildeo com o auxiacutelio de conversores de frequumlecircncia
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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6 FUNCIONAMENTO ATUAL
A maioria de motores eleacutetricos (Figura 02) trabalha pelo eletromagnetismo mas
existem motores baseados em outros fenocircmenos eletromecacircnicos tais como
forccedilas eletrostaacuteticas O princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos
satildeo baseados eacute que haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute
conduzindo a eletricidade contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute
descrita pela lei da forccedila de Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo
magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute um elemento girando o rotor O rotor gira
porque os fios e o campo magneacutetico satildeo arranjados de modo que um torque seja
desenvolvido sobre a linha central do rotor
A maioria dos motores magneacuteticos satildeo giratoacuterios mas os tipos lineares existem
tambeacutem Em um motor giratoacuterio a parte giratoacuteria (geralmente no interior) eacute
chamada de rotor e a parte estacionaacuteria eacute chamada de estator Os motores
contem os eletroiacutematildes que satildeo feridos em um frame
Figura 2 Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Todos os motores eleacutetricos valem-se dos princiacutepios do eletromagnetismo
mediante os quais condutores situados num campo magneacutetico e atravessados por
correntes eleacutetricas sofrem a accedilatildeo de uma forccedila mecacircnica ou eletroiacutematildes (figura
03) exercem forccedilas de atraccedilatildeo ou repulsatildeo sobre outros materiais magneacuteticos Na
verdade um campo magneacutetico pode exercer forccedila sobre cargas eleacutetricas em
movimento Como uma corrente eleacutetrica eacute um fluxo de cargas eleacutetricas em
movimento num condutor conclui-se que todo condutor percorrido por uma
corrente eleacutetrica imerso num campo magneacutetico pode sofrer a accedilatildeo de uma forccedila
Figura 03 Eletroimatilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Num motor haacute dois eletroiacutematildes em que um impulsiona o outro O eletroiacutematilde tem
algumas vantagens sobre um iacutematilde permanente
1) Podemos tornaacute-lo mais forte
2) Seu magnetismo pode ser criado ou suprimido
3) Seus poacutelos (Figura 04) podem ser invertidos Um iacutematilde permanente tem os poacutelos
norte-sul definidos Um eletroiacutematilde tambeacutem os tem mas a caracteriacutestica de cada
poacutelo (norte ou sul) depende do sentido da corrente eleacutetrica Quando se altera o
sentido da corrente a posiccedilatildeo dos poacutelos tambeacutem se altera do norte para o sul e
de sul para norte
Figura 04 Poacutelos de um Eletroiacutematilde
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Um dos eletroiacutematildes de um motor tem uma posiccedilatildeo fixa estaacute ligado agrave armaccedilatildeo
externa do motor e eacute chamado campo magneacutetico (Figura 05) O outro eletroiacutematilde
estaacute colocado no eixo de rotaccedilatildeo e tem o nome de armadura Quando se liga o
motor a corrente chega agrave bobina do campo determinando os poacutelos norte e sul
Haacute tambeacutem o fornecimento de corrente ao iacutematilde da armadura o que determina a
situaccedilatildeo norte ou sul dos seus poacutelos Os poacutelos opostos dos dois eletroiacutematildes se
atraem como acontece nos iacutematildes permanentes O iacutematilde da armadura tendo
movimento livre gira a fim de que seu poacutelo norte se aproxime do poacutelo sul do iacutematilde
do campo e seu poacutelo sul do poacutelo norte do outro Se nada mais acontecesse o
motor pararia completamente Um pouco antes de se encontrarem os poacutelos
opostos no entanto a corrente eacute invertida no eletroiacutematilde da armadura (com o uso
de um comutador) invertendo assim a posiccedilatildeo de seus poacutelos o norte passa a
ser o que estaacute proacuteximo ao norte do campo e o sul passa a ser o que estaacute proacuteximo
ao sul do campo Eles entatildeo se repelem e o motor continua em movimento Esse
eacute o princiacutepio de funcionamento do motor de corrente contiacutenua
Figura 05 Campo Magneacutetico de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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Os motores eleacutetricos modernos utilizados em eletrodomeacutesticos e em maacutequinas
industriais possuem um conjunto de espiras (Figura 06) que satildeo ligadas e
desligadas mantendo o motor sempre impulsionado
Figura 06 Espiras de um Motor Eleacutetrico
Fonte httpbrgeocitiescomsaladefisica
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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7 ANOMALIA
O rebobinamento de motores de corrente alternada hoje eacute feito por pessoas que
retiram os fios de cobre por intermeacutedio de alavancas ou retirada fio a fio com uso
de alicates (Figura 07) Com isso eleva o risco de acidente de trabalho
proporciona riscos ergonocircmicos -NR9 aos executantes aleacutem de danificar a
carcaccedila do estator e ter alto custo devido maior nuacutemero de trabalhadores para
desempenhar a funccedilatildeo e tempo para reparo
Figura 07 Retirada de fio a fio por intermeacutedio de alicates
Fonte Bruno Vinturini-032009
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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NR-9 -Esta Norma RegulamentadorandashNR9 estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
A exposiccedilatildeo dos colaboradores a riscos ergonocircmicos pode trazer prejuiacutezos
irreparaacuteveis agrave sauacutede do mesmo ou para a empresa
A NR-9 eacute detalhadamente descrita para avaliar a sua potencialidade de aplicaccedilatildeo
para o projeto proposto (Ver anexo 01)
Danos agrave carcaccedila do motor satildeo constantes como por exemplo mordeduras que
impedem que possa ser efetuada uma boa vedaccedilatildeo durante a montagem
O tempo de manutenccedilatildeo deve ser levado em consideraccedilatildeo uma vez que se
gasta muito tempo e exige um grande nuacutemero de colaboradores para realizar a
manutenccedilatildeo
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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8 SOLUCcedilAtildeO PROPOSTA
Para resolver o problema o grupo pesquisou e concluiu que o uso de um extrator
hidraacuteulico (figura 08) seraacute eficaz pois necessitaraacute apenas de um executante e
diminuiraacute o tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Tambeacutem reduziraacute o risco de
acidentes de trabalho e riscos ergonocircmicos ndash NR-9
Figura 08 Uso do Extrator Hidraacuteulico na retirada das bobinas do motor eleacutetrico
Fonte Bruno Vinturini -032009
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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811 Extrator Hidraacuteulico Caracteriacutesticas Teacutecnicas
1 Suporte da travessa com rotaccedilatildeo de 360ordm facilitando manuseio Permite
escolher a posiccedilatildeo mais adequada para realizar o bombeamento
2 Cilindros hidraacuteulico compactos
3 Agilidade no manuseio jaacute que elimina a necessidade de se ter uma bomba
hidraacuteulica separada
4 Suporte para fixaccedilatildeo da corrente com dois ganchos com funccedilatildeo de distribuiccedilatildeo
de cargas
5 Porca e rosca de ajuste raacutepido
6 Fuso de fixaccedilatildeo da carcaccedila de alta resistecircncia para suportar altas cargas de
extraccedilatildeo
7 Haste do cilindro hidraacuteulico revestida de cromo e com tratamento teacutermico
projetada para suportar forccedilas lineares
8 Ganchos que permitem excelente fixaccedilatildeo na bobina a ser extraiacuteda
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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812 Extrator Hidraacuteulico Cuidados durante o Manuseio do Extrator
1 Alinhe e fixe firmemente o extrator na aplicaccedilatildeo antes de comeccedilar o
processo de extraccedilatildeo
- Utilize um extrator de dois sempre que possiacutevel ndash tem melhor fixaccedilatildeo e
extraccedilatildeo mais uniforme
- Verifique se os ganchos estatildeo apertados
- Posicione o extrator na aplicaccedilatildeo por meio da porca de ajuste raacutepido Nunca
utilize calccedilos ou outros dispositivos para adequar o extrator agrave aplicaccedilatildeo
- Aplique forccedila inicial para posicionar e fixar o extrator na aplicaccedilatildeo
2 Cubra os ganchos do extrator e a peccedila que estaacute sendo removida com a
malha de proteccedilatildeo para evitar acidentes em casos de quebra
3 Use sempre oacuteculos de proteccedilatildeo durante a utilizaccedilatildeo do extrator
4 Sempre utilize a haste removiacutevel e nunca outros tipos de ferramenta como
alavanca
5 Aplique a forccedila de extraccedilatildeo gradualmente apenas quando tiver certeza que
o extrator estaacute fixado firmemente agrave aplicaccedilatildeo
6 Nunca aplique cargas de choque no extrator na peccedila que esteja sendo
removida ou nos outros componentes da aplicaccedilatildeo
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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7 Os extratores devem ser utilizados por pessoas treinadas e capacitadas
para esse tipo de serviccedilo
8 Apoacutes a utilizaccedilatildeo organize o extrator e seus acessoacuterios para evitar perdas
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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9 VANTAGENS
Diminuiccedilatildeo de matildeo de obra com o trabalho de apenas um colaborador uma
vez que antes necessitava do trabalho de dois ou trecircs colaboradores para
realizaccedilatildeo da mesma
Diminuiccedilatildeo de tempo de manutenccedilatildeo em ateacute 50 Antes gastava um tempo
estimado de quatro dias para a retirada de todos os fios que envolvem a
bobina Hoje esse tempo chega haacute no maacuteximo de 4 horas
Menores danos ao produto com a diminuiccedilatildeo de mordeduras na carcaccedila do
motor ocasionadas pelo uso das alavancas
Diminuiccedilatildeo de riscos ergonocircmicosndashNR9 A norma regulamentar NR-9 trata de
riscos ergonocircmicos que podem prejudicar o trabalho ou o trabalhador e o uso
do extrator hidraacuteulico veio a diminuir o risco de o colaborador sofrer um
acidente de trabalho ou ainda prejudicar sua integridade como por exemplo
danos causados a coluna frequentemente registrados em manutenccedilotildees
arcaicas
Alto iacutendice de custo beneficio pois o baixo custo com a aquisiccedilatildeo do produto
resulta em maiores lucros com a diminuiccedilatildeo do tempo de manutenccedilatildeo numero
de colaboradores envolvidos em sua realizaccedilatildeo
Faacutecil manuseio podendo ser operado por apenas uma pessoa com
conhecimento teacutecnico sobre o equipamento
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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10 DESVANTAGENS
Uma das principais desvantagens detectadas pelo grupo no Projeto Final de
Curso eacute o custo elevado na implantaccedilatildeo inicial orccedilado no valo de R$ 99400
Este custo eacute gerado com a aquisiccedilatildeo de componentes e matildeo de obra
Outra dificuldade eacute o transporte por se tratar de um equipamento de meacutedio
porte o peso do equipamento e ateacute mesmo suas dimensotildees dificultam no
transporte de um ponto a outro
O equipamento exige uma manutenccedilatildeo corretiva e preventiva Como todo
equipamento sofre desgaste e com isso exige manutenccedilatildeo
O Controle sistemaacutetico da manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos eacute
considerado um alto ponto de reduccedilatildeo de custos a preocupaccedilatildeo com as
rotinas de manutenccedilatildeo normalmente estaacute relacionada agrave quebra de maquinaacuterio
(manutenccedilatildeo corretiva) poreacutem nesse momento normalmente se utilizou o
equipamento com uma carga muito acima do que ele suporta existindo assim
o comprometimento de vaacuterias peccedilas e como consequumlecircncia aumenta o risco de
parada de produccedilatildeo O uso da manutenccedilatildeo preventiva estaacute relacionado agrave
programaccedilatildeo da manutenccedilatildeo com foco nas periodicidades de cada
manutenccedilatildeo (exemplo trocar o oacuteleo a cada trecircs meses) visando assim o
melhor aproveitamento do valor imobilizado em maquinaacuterios ou seja
aproveitar ao maacuteximo a vida uacutetil de cada equipamento e deixar sempre o
mesmo em perfeito estado produtivo As certificaccedilotildees ISO que hoje estatildeo mais
comuns no mercado exigem uma rotina de manutenccedilatildeo bem assertiva com
controles de processos que fiquem registrados para futura auditoacuteria as
empresas que comeccedilam a controlar sua rotina de manutenccedilatildeo acabam em
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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curto prazo reduzindo o nuacutemero de paradas natildeo programadas Sistemas
informatizados utilizam ferramentas para esse controle que aleacutem de refletir em
benefiacutecios para a manutenccedilatildeo integram informaccedilotildees de gasto de horahomem
e equipamento parado assim alimentando o custo da empresa que por
consequumlecircncia alimenta todo o financeiro a pagar atraveacutes de gastos com peccedilas
na manutenccedilatildeo estoques miacutenimos necessaacuterios matildeo de obra e previsotildees de
perda com a hora parada O ganho real do uso da manutenccedilatildeo preventiva eacute o
aumento da produtividade a diminuiccedilatildeo dos custos e o monitoramento do que
estaacute acontecendo com a vida uacutetil dos maquinaacuterios As induacutestrias da atualidade
devem se preocupar com todo e qualquer indicativo de economia que
possibilite seu produto ter mais competitividade
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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11 FUNCIONAMENTO PROPOSTO
O desgaste de algumas peccedilas como o eixo rolamentos e mancais falhas eleacutetricas
ou problemas causados durante o trabalho por exemplo exigem uma
manutenccedilatildeo corretiva e preventiva nos motores eleacutetricos Os desgastes de
algumas destas peccedilas ou problemas eleacutetricos algumas vezes ligados ateacute mesmo
na montagem do equipamento pode causar a queima do bobinamento do motor
eleacutetrico Este tipo de problema exige que seja executado o rebobinamento do
mesmo Sendo assim o motor eacute desmontado para manutenccedilatildeo
O funcionamento proposto pelo grupo agrave manutenccedilatildeo do equipamento se daacute por
intermeacutedio do uso de uma nova ferramenta denominada extrator hidraacuteulico (Figura
08) que atuaraacute na retirada do enrolamento de cobre no interior da carcaccedila tambeacutem
conhecido como bobinamento ou bobinas que satildeo responsaacuteveis pelo
funcionamento do motor em um fenocircmeno conhecido como eletromagnetismo O
princiacutepio fundamental em que os motores eletromagneacuteticos satildeo baseados eacute que
haacute uma forccedila mecacircnica em todo o fio quando estaacute conduzindo a eletricidade
contida dentro de um campo magneacutetico A forccedila eacute descrita pela lei da forccedila de
Lorentz e eacute perpendicular ao fio e ao campo magneacutetico Em um motor giratoacuterio haacute
um elemento girando o rotor O rotor gira porque os fios e o campo magneacutetico satildeo
arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do
rotor
Apoacutes todos os fios serem retirados agrave carcaccedila recebe um novo bobinamento e os
demais componentes do motor manutenccedilotildees adequadas podendo assim ser
montado e recolocado em funcionamento
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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12 CUSTO
O custo do projeto leva em consideraccedilatildeo todos os componentes nele utilizado e a
matildeo de obra necessaacuteria para a fabricaccedilatildeo do extrator hidraacuteulico
Peccedilas acessoacuterios e componentes
Componentes Quantidades Valores
Cilindro hidraacuteulico 01 R$ 40000
Travessa 01 R$ 8000
Fuso de Fixaccedilatildeo 01 R$ 1200
Corrente 02 R$ 3800
Ganchos 02 R$ 6400
HH 02 R$ 10000
Total R$ 99400
Tabela 01 Peccedilas Acessoacuterios e componentes
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
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antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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13 BENEFIacuteCIO
O benefiacutecio do projeto leva em consideraratildeo o tempo de manutenccedilatildeo e a
quantidade de homens horas para a execuccedilatildeo da manutenccedilatildeo em um motor
eleacutetrico convencional
Antes do Extrator Hidraacuteulico
HH 30 R$ 56250
Tempo de manutenccedilatildeo 40 R$ 75000
Total R$ 131250
Apoacutes o Extrator Hidraacuteulico
HH 8 R$ 15000
Tempo de manutenccedilatildeo 20 R$ 37500
Total R$ 52500
Tabela 02 Antes do ExtratorApoacutes o Extrator
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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14 VIABILIDADE DO PROJETO
O projeto proposto fundamenta os alicerces profissionais de um Teacutecnico em
Mecacircnica no que concerne ao seu benefiacutecio de viabilidade de implantaccedilatildeo e seu
custo de implementaccedilatildeo para microempresas
O projeto provou ser viaacutevel diminuindo consideravelmente o tempo de
manutenccedilatildeo diminuindo os riscos de acidentes e danos aos trabalhadores Com
um custo de implementaccedilatildeo de R$ 99400 e uma diminuiccedilatildeo de ateacute R$ 78750 em
tempo de manutenccedilatildeo e HH em um bobinamento de um motor eleacutetrico
convencional mostra-se muito viaacutevel podendo ter seu valor de implementaccedilatildeo
rapidamente recuperado
O mercado natildeo oferece ferramentas para que se possa executar uma manutenccedilatildeo
adequada em motores eleacutetricos tendo assim suma importacircncia para a mesma
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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15 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
Com base no que foi pesquisado trabalhado e posto em praacutetica concluiu-se que o
rebobinamento de um motor hidraacuteulico antes feito artesanalmente por intermeacutedio
de alavancas ou alicates disponibilizando grande matildeo de obra custo elevado alto
risco de acidente de trabalho e riscos ergonocircmicos NR-9 hoje pode ser feito por
meio de um extrator hidraacuteulico de baixo custo operado por apenas um
colaborador diminuindo em ateacute 50 o tempo de manutenccedilatildeo reduzindo assim
consideravelmente o custo de manutenccedilatildeo com o mesmo
Assim conclui-se que o extrator hidraacuteulico eacute fundamental para a manutenccedilatildeo de
motores eleacutetricos de pequenos meacutedios e de grande porte pois trouxe melhorias agrave
manutenccedilatildeo e diminuiu os riscos provocados por uma manutenccedilatildeo arcaica que
deve ser deixada de lado em tempos em que se exige cada vez mais da
manutenccedilatildeo mecacircnica e seus colaboradores Cabe assim ao teacutecnico de
manutenccedilatildeo mecacircnica procurar melhorias para a mesma e zelar pelo bem estar
dos colaboradores aleacutem de diminuir o custo da manutenccedilatildeo uma vez que eacute vista
como peccedila chave para a produccedilatildeo de uma determinada aacuterea industrial
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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16 REFEREcircNCIAS
bull wwwgooglecombr(APUD acessado em 29042009) (APUD acessado em
01052009) (APUD acessado em 07052009) (APUD acessado em 10052009)
bull httpptwikipediaorgwikiMotor_elC3A9trico(APUD acessado em
29042009)
bull Apostila segundo moacutedulo (eleacutetrica) de mecacircnica de manutenccedilatildeo industrial
do Centro de Desenvolvimento Teacutecnico-CEDTEC
bull Professor Wendel Nardoto
bull Professor Abraatildeo Oliveira
bull Professor Johnson Pontes de Moura
bull httpwwwbrgeocitiescomsaladefisica(APUD acessado em 29042009)
bull httpwww3dataprevgovbr(APUD acessado em 07052009)
bull httpwwwwegnetbr(APUD acessado em 01052009)
bull httpwwwnskcombr6_2_EagleExtraasp (APUD acessado em 07052009)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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17 ANEXO 01
171 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENCcedilAtildeO DE RISCOS AMBIENTAIS (109000-3)
1711 DO OBJETIVO E CAMPO DE APLICACcedilAtildeO
17111 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboraccedilatildeo e implementaccedilatildeo por parte de todos os empregadores e instituiccedilotildees
que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenccedilatildeo de
Riscos Ambientais - PPRA visando agrave preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos
trabalhadores atraveacutes da antecipaccedilatildeo reconhecimento avaliaccedilatildeo e consequumlente
controle da ocorrecircncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho tendo em consideraccedilatildeo a proteccedilatildeo do meio ambiente e dos
recursos naturais (109001-1 I2)
17112 As accedilotildees do PPRA devem ser desenvolvidas no acircmbito de cada
estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do empregador com a
participaccedilatildeo dos trabalhadores sendo sua abrangecircncia e profundidade
dependentes das caracteriacutesticas dos riscos e das necessidades de controle
(109002-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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17113 Quando natildeo forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipaccedilatildeo ou reconhecimento descritas nos itens
17132 e 17133 o PPRA poderaacute resumir-se agraves etapas previstas nas aliacuteneas a
e i do subitem 131
17114 O PPRA eacute parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservaccedilatildeo da sauacutede e da integridade dos trabalhadores
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR em especial com o
Programa de Controle Meacutedico de Sauacutede Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7
17115 Esta NR estabelece os paracircmetros miacutenimos e diretrizes gerais a serem
observados na execuccedilatildeo do PPRA podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociaccedilatildeo coletiva de trabalho
17116 Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes
fiacutesicos quiacutemicos e bioloacutegicos existentes nos ambientes de trabalho que em
funccedilatildeo de sua natureza concentraccedilatildeo ou intensidade e tempo de exposiccedilatildeo satildeo
capazes de causar danos agrave sauacutede do trabalhador
171171 Consideram-se agentes fiacutesicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees
anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees ionizantes bem
como o infra-som e o ultra-som
171172 Consideram-se agentes quiacutemicos as substacircncias compostos ou
produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de
poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da
atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo
atraveacutes da pele ou por ingestatildeo
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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171173 Consideram-se agentes bioloacutegicos as bacteacuterias fungos bacilos
parasitas protozoaacuterios viacuterus entre outros
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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1712 DA ESTRUTURA DO PPRA
17121 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute conter no
miacutenimo a seguinte estrutura
a) Planejamento anual com estabelecimento de metas prioridades e
cronograma (109003-8 I1)
b) Estrateacutegia e metodologia de accedilatildeo (109004-6 I1)
c) Forma do registro manutenccedilatildeo e divulgaccedilatildeo dos dados (109005-4 I1)
d) Periodicidade e forma de avaliaccedilatildeo do desenvolvimento do PPRA
(109006-2 I1)
17121 Deveraacute ser efetuada sempre que necessaacuterio e pelo menos uma vez ao
ano uma anaacutelise global do PPRA para avaliaccedilatildeo do seu desenvolvimento e
realizaccedilatildeo dos ajustes necessaacuterios e estabelecimento de novas metas e
prioridades (109007-0 I2)
17122 O PPRA deveraacute estar descrito num documento-base contendo todos os
aspectos estruturais constantes do item 17121
171221 O documento-base e suas alteraccedilotildees e complementaccedilotildees deveratildeo ser
apresentados e discutidos na CIPA quando existente na empresa de acordo com
a NR 5 sendo sua coacutepia anexada ao livro de atas desta Comissatildeo (109008-9
I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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171222 O documento-base e suas alteraccedilotildees deveratildeo estar disponiacuteveis de
modo a proporcionar o imediato acesso agraves autoridades competentes (109009-7
I2)
17123 O cronograma previsto no item 17121 deveraacute indicar claramente os
prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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1713 DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA
17131 O Programa de Prevenccedilatildeo de Riscos Ambientais deveraacute incluir as
seguintes etapas
a) Antecipaccedilatildeo e reconhecimento dos riscos (109010-0 I1)
b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliaccedilatildeo e controle (109011-9
I1)
c) Avaliaccedilatildeo dos riscos e da exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109012-7 I1)
d) Implantaccedilatildeo de medidas de controle e avaliaccedilatildeo de sua eficaacutecia (109013-5
I1)
e) Monitoramento da exposiccedilatildeo aos riscos (109014-3 I1)
f) Registro e divulgaccedilatildeo dos dados (109015-1 I1)
171311 A elaboraccedilatildeo implementaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do PPRA
poderatildeo ser feitas pelo Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que a
criteacuterio do empregador sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR
17132 A antecipaccedilatildeo deveraacute envolver a anaacutelise de projetos de novas
instalaccedilotildees meacutetodos ou processos de trabalho ou de modificaccedilatildeo dos jaacute
existentes visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de
proteccedilatildeo para sua reduccedilatildeo ou eliminaccedilatildeo (109016-0 I1)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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17133 O reconhecimento dos riscos ambientais deveraacute conter os seguintes
itens quando aplicaacuteveis
a) A sua identificaccedilatildeo (109017-8 I3)
b) A determinaccedilatildeo e localizaccedilatildeo das possiacuteveis fontes geradoras (109018-6
I3)
c) A identificaccedilatildeo das possiacuteveis trajetoacuterias e dos meios de propagaccedilatildeo dos
agentes no ambiente de trabalho (109019-4 I3)
d) A identificaccedilatildeo das funccedilotildees e determinaccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores
expostos (109020-8 I3)
e) A caracterizaccedilatildeo das atividades e do tipo da exposiccedilatildeo (109021-6 I3)
f) A obtenccedilatildeo de dados existentes na empresa indicativos de possiacutevel
comprometimento da sauacutede decorrente do trabalho (109022-4 I3)
g) Os possiacuteveis danos agrave sauacutede relacionados aos riscos identificados
disponiacuteveis na literatura teacutecnica (109023-2 I3)
h) A descriccedilatildeo das medidas de controle jaacute existentes (109024-0 I3)
17134 A avaliaccedilatildeo quantitativa deveraacute ser realizada sempre que necessaacuteria
para
a) Comprovar o controle da exposiccedilatildeo ou a inexistecircncia riscos identificados na
etapa de reconhecimento (109025-9 I1)
b) Dimensionar a exposiccedilatildeo dos trabalhadores (109026-7 I1)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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c) Subsidiar o equacionamento das medidas de controle (109027-5 I1)
17135 Das medidas de controle
171351 Deveratildeo ser adotadas as medidas necessaacuterias suficientes para a
eliminaccedilatildeo a minimizaccedilatildeo ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situaccedilotildees
a) Identificaccedilatildeo na fase de antecipaccedilatildeo de risco potencial agrave sauacutede (109028-
3 I3)
b) Constataccedilatildeo na fase de reconhecimento de risco evidente agrave sauacutede
(109029-1 I1)
c) Quando os resultados das avaliaccedilotildees quantitativas da exposiccedilatildeo dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15 ou na
ausecircncia destes os valores limites de exposiccedilatildeo ocupacional adotados pela
American Conference of Governmental Industrial Higyenists-ACGIH ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociaccedilatildeo coletiva de
trabalho desde que mais rigorosos do que os criteacuterios teacutecnico-legais
estabelecidos (109030-5 I1)
d) Quando atraveacutes do controle meacutedico da sauacutede ficar caracterizado o nexo
causal entre danos observados na sauacutede os trabalhadores e a situaccedilatildeo de
trabalho a que eles ficam expostos (109031-3 I1)
171352 O estudo desenvolvimento e implantaccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo
coletiva deveratildeo obedecer agrave seguinte hierarquia
a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilizaccedilatildeo ou a formaccedilatildeo de agentes
prejudiciais agrave sauacutede
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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b) Medidas que previnam a liberaccedilatildeo ou disseminaccedilatildeo desses agentes
prejudiciais agrave sauacutede trabalho
c) Medidas que reduzam os niacuteveis ou a concentraccedilatildeo desses agentes no
ambiente de trabalho
171353 A implantaccedilatildeo de medidas de caraacuteter coletivo deveraacute er acomp anhada
de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos que assegurem a sua
eficiecircncia e de informaccedilatildeo sobre as eventuais limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que
ofereccedilam 9032-1 I1)
171354 Quando comprovado pelo empregador ou instituiccedilatildeo a inviabilidade
teacutecnica da adoccedilatildeo de medidas de proteccedilatildeo coletiva ou quando estas natildeo forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo planejamento ou implantaccedilatildeo
ou ainda em caraacuteter complementar ou emergencial deveratildeo ser adotadas outras
medidas obedecendo-se agrave seguinte hierarquia
a) Medidas de caraacuteter administrativo ou de organizaccedilatildeo do trabalho
b) Utilizaccedilatildeo de Equipamento de Proteccedilatildeo Individual - EPI
171355 A utilizaccedilatildeo de EPI no acircmbito do programa deveraacute considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no miacutenimo
a) Seleccedilatildeo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador estaacute
exposto e agrave atividade exercida considerando-se a eficiecircncia necessaacuteria
para o controle da exposiccedilatildeo ao risco e o conforto oferecido segundo
avaliaccedilatildeo do trabalhador usuaacuterio
b) Programa de treinamento dos trabalhadores quanto agrave sua correta utilizaccedilatildeo
e orientaccedilatildeo sobre as limitaccedilotildees de proteccedilatildeo que o EPI oferece
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento o uso a guarda a higienizaccedilatildeo a conservaccedilatildeo a
manutenccedilatildeo e a reposiccedilatildeo do EPI visando a garantir as condiccedilotildees de
proteccedilatildeo originalmente estabelecidas
d) Caracterizaccedilatildeo das funccedilotildees ou atividades dos trabalhadores com a
respectiva identificaccedilatildeo dos EPI utilizado para os riscos ambientais
171356 O PPRA deve estabelecer criteacuterios e mecanismos de avaliaccedilatildeo da
eficaacutecia das medidas de proteccedilatildeo implantadas considerando os dados obtidos nas
avaliaccedilotildees realizadas e no controle meacutedico da sauacutede previsto na NR 7
17136 Do niacutevel de accedilatildeo
171361 Para os fins desta NR considera-se niacutevel de accedilatildeo o valor acima do
qual devem ser iniciadas accedilotildees preventivas de forma a minimizar a probabilidade
de que as exposiccedilotildees a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiccedilatildeo
As accedilotildees devem incluir o monitoramento perioacutedico da exposiccedilatildeo a informaccedilatildeo aos
trabalhadores e o controle meacutedico
171362 Deveratildeo ser objeto de controle sistemaacutetico as situaccedilotildees que
apresentem exposiccedilatildeo ocupacional acima dos niacuteveis de accedilatildeo conforme indicado
nas aliacuteneas que seguem
a) Para agentes quiacutemicos a metade dos limites de exposiccedilatildeo ocupacionais
considerados de acordo com a aliacutenea c do subitem 171351 (109033-0
I2)
b) Para o ruiacutedo a dose de 05 (dose superior a 50) conforme criteacuterio
estabelecido na NR 15 Anexo I item 6 (109034-8 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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1715 DA INFORMACcedilAtildeO
17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
providecircncias (109041-0 I2)
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17137 Do monitoramento
171371 Para o monitoramento da exposiccedilatildeo dos trabalhadores e das medidas
de controle deve ser realizada uma avaliaccedilatildeo sistemaacutetica e repetitiva da exposiccedilatildeo
a um dado risco visando agrave introduccedilatildeo ou modificaccedilatildeo das medidas de controle
sempre que necessaacuterio
17138 Do registro de dados
171381 Deveraacute ser mantido pelo empregador ou instituiccedilatildeo um registro de
dados estruturado de forma a constituir um histoacuterico teacutecnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA (109035-6 I1)
171382 Os dados deveratildeo ser mantidos por um periacuteodo miacutenimo de 20 (vinte)
anos (109036-4 I1)
171383 O registro de dados deveraacute estar sempre disponiacutevel aos trabalhadores
interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes
(109037-2 I1)
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1714 DAS RESPONSABILIDADES
17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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1716 DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
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17141 Do empregador
I - estabelecer implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade
permanente da empresa ou instituiccedilatildeo
17142 Dos trabalhadores
I - colaborar e participar na implantaccedilatildeo e execuccedilatildeo do PPRA
II - seguir as orientaccedilotildees recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA
III - informar ao seu superior hieraacuterquico direto ocorrecircncias que a seu julgamento
possam implicar risco agrave sauacutede dos trabalhadores
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17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
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Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
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17161 Sempre que vaacuterios empregadores realizem simultaneamente atividades
no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
atividades comunicando o fato ao superior hieraacuterquico direto para as devidas
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17151 Os trabalhadores interessados teratildeo o direito de apresentar propostas e
receber informaccedilotildees e orientaccedilotildees a fim de assegurar a proteccedilatildeo aos riscos
ambientais identificados na execuccedilatildeo do PPRA (109038-0 I2)
17152 Os empregadores deveratildeo informar os trabalhadores de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de
Trabalho e sobre os meios disponiacuteveis para prevenir ou limitar tais riscos e para
proteger-se dos mesmos
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no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
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no mesmo local de trabalho teratildeo o dever de executar accedilotildees integradas para
aplicar as medidas previstas no PPRA visando agrave proteccedilatildeo de todos os
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados (109039-9 I2)
17162 O conhecimento e a percepccedilatildeo que os trabalhadores tecircm do processo de
trabalho e dos riscos ambientais presentes incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos previsto na NR 5 deveratildeo ser considerados para fins de
planejamento e execuccedilatildeo do PPRA em todas as suas fases (109040-2 I2)
17163 O empregador deveraacute garantir que na ocorrecircncia de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situaccedilatildeo de grave e iminentes risco um
ou mais trabalhadores os mesmos possam interromper de imediato as suas
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