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FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTOFACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Mestrado em Gestão da InformaçãoMestrado em Gestão da Informação
História da InternetHistória da InternetMódulo elaborado por :
KKaren GoethalsAAntónia Aguiar
EEugénia Almeida
Trabalho elaborado no âmbito da disciplinaDe
Gestão e Organização da Informação na Internet
PortoPorto1999-20001999-2000
Trabalho executado no âmbito da disciplina de Gestão e Organização daGestão e Organização da Informação na InternetInformação na Internet
História da Internet
IntroduçãoCom este fenómeno chamado INTERNET o mundo onde habitamos, ficou do
tamanho de uma caixa que hoje, já cabe dentro do nosso bolso.
O que estará para acontecer? - Se falamos todos com todos, independentemente da
distância geográfica que nos separa, da língua nativa que nos ensinaram, da cor que
temos, do credo que perfilhamos, não estaremos a tomar gradualmente a consciência
de uma raça global? - A HUMANA - não caminharemos para uma linguagem
comum ? - DANDO FIM AO MISTÉRIO da TORRE DE BABEL - Que repercussões
se sentirão de tudo isto?
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História da Internet
Origens
No final dos anos 50, os EUA formaram uma instituição de investigação, a qual
designaram por ARPA (Advanced Research Projec Agency).
O objectivo desta instituição, parte integrante do Departamento de Defesa dos EUA,
era a implantação de uma rede de comunicações, entre os locais mais críticos do
sistema de defesa Norte-Americano.
A rede de comunicações deveria ser robusta, por forma a que em caso de ataque
nuclear, com a consequente destruição maciça de parte da rede, a comunicação fluísse
sem problemas entre as regiões não afectadas.
Para satisfazer estas necessidades, os dados, eram divididos em pacotes que seriam
encaminhados, de forma instantânea, por uma das várias rotas que estivessem
disponíveis.
Com esta divisão dos dados em pacotes, os diferentes pacotes poderiam seguir
caminhos independentes, cujo ponto comum era o destino que levavam.
Esta rede experimental designou-se por ARPANET. Foi criada na década de 70 e em
71 possuía 15 nós que interligavam cerca de 20 máquinas da ARPA.
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História da Internet
Figura 1: A Internet
As características fundamentais a que deveria obedecer esta nova rede:
A rede deveria ser uma rede descentralizada. Ou seja, não deveria possuir qualquer
comando ou comandos centralizados.
Todos os computadores (nós na rede) deveriam ter um estatuto idêntico, em termos de
comunicações, ou seja , cada nó na rede deve poder enviar, receber informação ou ser
apenas ponto de passagem desta.
As mensagens, deveriam ser divididas em pacotes de informação, o qual deveria
conter o endereço de destino e origem.
Estas continuam a ser algumas das características reconhecidas na Internet .
http://www.cruisenet.net/baxter/history.htm
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História da Internet
Como surgiu o nome INTERNET?
O nome INTERNET começou a ser falado apenas em 1973. Isto porque, no ano de
72, tinha-se iniciado na ARPA a investigação do conceito "internetworking" forma de
interligação de redes.
Nos anos de 1980 e 1981 misturam-se três mundos distintos: militares, cientistas e
universidades.
Esta mistura surge como consequência da criação de duas redes ligadas a instituições
universitárias e científicas americanas: a BitNET (Universitária) e a CSNET
(científica); vindo a potenciar o aparecimento de uma rede alargada com múltiplas
aplicações.
Em 82, os protocolos usados nestas redes foram firmados num standard - o TCP-IP. A
Internet foi então definida como o conjunto das redes que utilizavam protocolos TCP-
IP.
Na Internet cada máquina tinha um endereço (designado como endereço IP), que a
identifica ainda hoje, univocamente na rede.
Em 1990 surge nos EUA o primeiro Internet Service Provider comercial, The World,
e a ARPANET deixa formalmente de existir.
Resumo
Finais anos 50 - Os EUA formaram uma instituição de investigação, a qual
designaram por ARPA. O objectivo desta instituição, parte integrante do
Departamento de Defesa dos EUA, era a implantação de uma rede de comunicações,
entre os locais mais críticos do sistema de defesa Norte-Americano.
Anos 70 - 71 ARPANET. Foi criada na década de 70 e em 71 possuía 15 nós que
interligavam cerca de 20 máquinas da ARPA
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História da Internet
1973 - O nome INTERNET começou a ser falado apenas em 1973. Isto porque no
ano de 72, tinha-se iniciado na ARPA a investigação do conceito "internetworking"
forma de interligação de redes.
1980 e 1981 - Misturam-se três mundos distintos: militares, cientistas e
universidades. Esta mistura surge como consequência da criação de duas redes ligadas
a instituições universitárias e científicas americanas: a BitNET (Universitária) e a
CSNET (científica); vindo a potenciar o aparecimento de uma rede alargada com
múltiplas aplicações.
1982 - Os protocolos usados nestas redes foram firmados num standard - o TCP-IP
1990 - Surge nos EUA o primeiro Internet Service Provider comercial, e a
ARPANET deixa formalmente de existir.
Internet e WWW
Em 1991 Tim Berners-Lee do CERN, na Suíça, apresentou um novo sistema de
informação baseado na Internet. Este novo sistema de informação designou-se por
World Wide Web.
Até então era possível via Internet, entrar em sessões com máquinas remotas, efectuar
a troca de mensagens, transferir dados em tempo real, aceder a conferências
electrónicas; a partir de 1991, com a entrada da WWW, torna-se possível criar
servidores de informação, onde se incluem textos, imagens, multimédia, dotando-se o
mundo da Internet dos meios necessários para a construção de uma verdadeira teia de
informação.
A proposta cuja resposta foi o nascimento da WWW, era muito importante pois
envolvia a criação de um interface de utilizador capaz de ser consistente
independentemente da plataforma onde viesse a ser corrido (Windows, UNIX,
Macintosh, etc), permitindo o acesso á informação através de qualquer das
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História da Internet
plataformas. Envolvia igualmente um interface que possibilitava o acesso a uma
variedade diferente de tipos de documentos e protocolos de informação.
O conceito mais importante a reter é que a WWW (muitas vezes designada apenas por
Web) não é uma rede por si só, como a Internet, mas uma série de programas de
software. Estes programas podem ser usados em diferentes redes de computadores, ou
usados em computadores que não façam parte de uma rede.
A WWW pode ser definida como: informação de hipertexto e um sistema de
comunicação que se tornou extremamente popular na Internet. Usa comunicações de
dados que operam sob o modelo Cliente-Servidor
Um servidor WWW é um computador que responde a pedidos de informação usando
como linguagem de comunicação o HTTP (Hyper text Transport Protocol). O
Servidor responde enviando informação, por Http, num formato prédefinido - o
HTML (Hyper Text Markup Language Protocol).
Figura 2: O processo de comunicar na Web quando se navega de página em página
HTTP e HTML são diferentes.
HTML: - Conjunto de códigos de marcação através dos quais são formatados os
textos das páginas da WWW. Permite introduzir, formatação de texto, incluir
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História da Internet
elementos multimédia (sons, imagens, sequências de video, ...), bem como
estabelecer hiperlinks entre diferentes documentos, ou entre zonas distintas de um
mesmo documento - irás aprender como fazer isso mais para a frente neste curso - .
HTTP : - designa o protocolo usado para a transferência de páginas HTML na
WWW.
WWW: - É uma rede virtual, dentro da internet constituida pelos servidores de
documentos HTML, e pelos computadores clientes que acedem aos servidores,
usando o protocolo HTTP.
Internet - Uma rede de dimensão planetária, que liga milhares de redes e
computadores.
Assim, a WWW é um conjunto de milhões de páginas de informação, armazenadas
em milhares de computadores ligados á Internet. Os Computadores que têm a
informação que pode ser acedida por outros computadores na Web designam-se por
Web servers e os computadores que acedem a essa informação designam-se por Web
clientes ou Web Browsers.
Figura 3: servidor e cliente Web
Porquê o nome Web Browsers? - Os browsers são os programas que instalados nos
computadores dos clientes, permitem que estes naveguem na Web. Sem o Browser
isso não é permitido.
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História da Internet
Exemplos de Browsers - Netscape, InternetExplorer, Opera, Neoplanet, …Os dois
principais browsers mais utilizados são: O Internet Explorer da Microsoft e o
Netscape Navigator, da Netscape. Estes, são utilizados por mais de 90% dos
utilizadores.
O modelo cliente/servidor Numa topologia cliente/servidor existem estas três entidades básicas distintas:
Figura 4: o modelo cliente - servidor
O cliente, com o seu software aplicacional especifico, que lhe possibilita a
comunicação com o servidor;
O servidor, com o seu software aplicacional especifico que lhe permite receber a
mensagem, interpreta-la e devolver a resposta para o cliente;
E a rede, componente de hardware que permite a comunicação entre o cliente e o
servidor.
Para aceder a uma página WWW, o utilizador usa um Browser WWW( por exemplo,
Internet Explorer, Netscape, ...) que funciona como cliente em relação a um servidor
WWW, a comunicação é feita sobre TCP/IP, onde é usado um protocolo de alto nível
denominado HTTP (Hipertext Transfer Protocol).
Servidor e Cliente estão passíveis de comunicar porque usam as mesmas regras ou
protocolos, definidos pelo modelo Cliente/Servidor.
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História da Internet
Resumindo: Para comunicar com um servidor Web (por exemplo
http://www.sec.gov), os utilizadores têm de possuir no seu computador software web (
por ex. navigator, Internet Explorer, etc) e acederem á Internet usando os protocolos
Internet correctos (por ex. TCP/IP, HTTP).
Figura 5:caminhos possíveis numa simples página de hipertexto…
As páginas estão construídas numa linguagem denominada HTML ( Hipertext
Markup Language), que é interpretada pelo Browser WWW cliente.
Cada trabalho executado na Web pode ser um destino potencial para várias páginas de
hipertexto. Isto é conseguido á custa de "âncoras" ligações para outras páginas
(através de palavras activadas com código especifico - constituindo links). É assim
que fio a fio a teia global de informação vai crescendo.
Implicações da WWW
A WWW - World Wide Web - provocou um aumento exponencial do tráfego na
Internet.
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História da Internet
Ao ser encarada como uma forma global de divulgação de mensagens, reforçou, a
partir do ano de 1993, a vertente comercial da Internet, provocando uma verdadeira
explosão no consumo de informação WWW.
O tráfego WWW é o mais procurado, razão pela qual, grande parte das inovações
tecnológicas, que têm sido introduzidas na rede, estejam ligadas à Web: O Java,
JavaScript, Active X, VBScript, as transacções seguras, Shockwave, Flash 3,
DreamWeaver ...
A maioria destas tecnologias, apareceram entre 1995 e 1997, continuando a surgir
novidades neste universo.
Em termos mundiais, podemos dizer que a Internet se espalha por quase todos os
Países, denotando-se uma fortíssima concentração de tecnologias Internet na Europa e
EUA . Não é exagero, dizermos que a Internet, está acessível em todos os Países do
mundo, transformando a Terra numa verdadeira "Aldeia Global".
Também não será exagero dizermos que a WWW está de tal forma ligada à Internet
que o termo Internet não raras vezes é usado quando nos referimos à World Wide
Web .
Figura 6: Crescimento da Internet
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História da Internet
Poderás consultar informação interessante sobre a Evolução Histórica visitando, por
exemplo, estes dois "sites" http://www.nw.com e http://www.mit.edu.
A Internet - Economia e Sociedade
A Internet e o universo Empresarial
Não nos podemos esquecer que a WWW, é de entre as aplicações que existem na
Internet, a mais popular.
Não passou despercebido ao universo empresarial, o facto de a partir de 1994, um
conjunto crescente de milhões de pessoas, estar a navegar na Web.
Surge a publicidade, promoção e mensagem de produtos e serviços, dando origem
mais tarde às vendas directas na Web. É de realçar que as linguagens como o Java, e o
aparecimento de novas tecnologias relacionadas, tornam possíveis a construção de
aplicações completas, baseadas na infra-estrutura WWW, fornecendo toda a espécie
de serviços.
Para um mundo empresarial, a Internet tornou-se numa nova e promissora forma de
fazer negócio. A grande maioria das empresas, coloca a sua presença na Web, de
natureza informativa ou de "Marketing", começando a assistir-se, ao nascimento de
um verdadeiro local de comércio na Web com a implantação do comércio electrónico.
A Internet e as implicações Sociais
A Internet, e todo o seu meio envolvente, tornou-se de tal forma determinante para a
evolução cultural e económica dos Países, que não passou despercebida às próprias
entidades governamentais.
http://www.missao-si.mct.pt/livro_verde/
Figura 7 : Livro verde para a sociedade da informação
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História da Internet
A prova é, a apresentação do "Livro Verde para a Sociedade da Informação", onde o
Governo Português, procura promover o acesso universal à "Info-Alfabetização" e à
"Info-Competência ", numa tentativa de minimizar o aparecimento de uma classe de
"Info-Excluidos".
O Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal foi aprovado em
Conselho de Ministros no dia 17 de Abril de 1997.
Actualmente existe um universo muito alargado com acesso à Internet.
Para o público em geral, a Web é um veiculo privilegiado, para a difusão de
informação.
As "Home Page" pessoais, têm crescido bastante em número. Os utilizadores colocam
nestas, todo o tipo de mensagens, conforme o seu gosto pessoal. Existem páginas
dedicadas aos mais diversos assuntos.
É possível publicar informação WWW não comercial sem custos, num dos muitos
locais que disponibilizam alojamento WWW gratuito.
Síntese das diferentes visões coexistentes Universo empresarial
Não passou despercebido ao universo empresarial, o facto de a partir de 1994, um
conjunto crescente de milhões de pessoas, estar a navegar na Web. Para um mundo
empresarial, a Internet tornou-se numa nova e promissora forma de fazer negócio.
Evolução cultural e económica dos Países
A prova é, a apresentação do "Livro Verde para a Sociedade da Informação", onde o
Governo Português, procura promover o acesso universal à "Info-Alfabetização" e à
"Info-Competência ", numa tentativa de minimizar o aparecimento de uma classe de
"Info-Excluidos".
Para o público em geral
Para o público em geral, a Web é um veiculo privilegiado, para a difusão de
informação. As "Home Page" pessoais, têm crescido bastante em número na Web.
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História da Internet
O público alvo da Internet
A Internet versus WWW, abrange toda a população, desde os mais pequenos, aos
mais velhos.
Nesta teia de informação, é possível encontrar desde temas de entretenimento infantil,
passando por verdadeiras teses cientificas, até jogos, lojas comerciais, música, cinema
...
http://www.cidadedamalta.pt
http://www.amc.pt
As Universidades e Instituições de Investigação, foram os primeiros a ter "sites" na
Web.
http://www.fe.up.pt
http://cern.web.cern.ch/
As empresas, vêm na Web um potencial enorme, para distribuição e venda de
produtos e serviços, transferência de dados, acesso via WWW a aplicações específicas
e a bases de dados, bem como a construção de repositórios de informação técnica de
apoio aos seus clientes. Em geral, usam a Internet para divulgação da sua imagem,
estratégia de "Marketing", divulgação dos seus produtos e num estado mais avançado,
formalização de vendas.
www.praiadoforte.com/
As entidades governamentais, usam a Internet especialmente como veículo de
informação, e também uso de algumas aplicações de interesse, disponibilizadas ao
cidadão comum ( ... ).
http://www.infocid.pt
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História da Internet
As Cookies
As cookies, são arquivos com a extensão.TXT ou .DAT onde se encontram registos
da nossa navegação pela rede, bem como as últimas informações acedidas. Todas
estas informações são codificadas pelo nosso browser (No nosso caso o Internet
Explorer - é aquele em que estamos a trabalhar, mas poderia ser um outro qualquer,
como por exemplo o Netscape ), sendo difícil identificar a informação aí contida.
Figura 8: As cookies no meu PC
As informações são criadas por um determinado site e são-nos enviadas através de
nosso browser de acesso à Rede. Vamos ver o que existe dentro da pasta cookies:
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História da Internet
Figura 9: O que está dentro da pasta cookies : - arquivos que registam a navegação que eu fiz na Web
Podemos tentar abrir estes arquivos com o Notepad ou Word.
Figura 10: O que se pode ver ao editar um arquivo de registo de uma "cookie"
O que será mostrado é uma cadeia de números e o nome do site (ou domínio) que
criou a informação, isto porque os ficheiros estão com a informação parcialmente
encriptada.
É possível configurar o nosso browser, reforçando a segurança no nosso PC.
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História da Internet
usando as possibilidades disponibilizadas no
Internet Options existente no painel de controlo do Windows instalado no nosso PC.
Qual a utilidade das cookies
Várias empresas usam-nas. Entre elas a Microsoft e a Adobe inc., é através delas que
aproveitarão o acesso dos visitantes às suas páginas, para por exemplo, mais tarde os
brindar com informação sobre as últimas novidades .
Mas não é só, podem usar as informações obtidas através das Cookies para traçar um
perfil dos utilizadores, baseando-se nos tópicos normalmente acedidos.
Outra situação é, quando assinamos algum serviço on-line e aceitamos receber
informações actualizadas, será através das Cookies que os interessados obterão as
informações básicas que nós usamos para nos inscrevermos no serviço. Desta forma,
não teremos de preencher os dados sempre que acedermos a determinado serviço no
site. Estas informações chegam de maneira imperceptível pelo nosso browser.
Transferência de dados com segurança através da Web
Muitas das páginas comerciais Web encorajam de variadas formas os visitantes a
preencherem questionários, muitos dos quais, com questões de ordem pessoal , tais
como preferências, ocupação, formação, ….A verdade é que, o preenchimento desses
questionários pode revelar-se um requisito para se obter a informação ou o serviço
que pretendemos aceder.
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História da Internet
Os browsers despoletam avisos de segurança para nos alertarem sobre os potenciais
riscos de enviar informação sensível pela Net. Quando não temos a garantia de que a
informação seja encriptada ou protegida para poder ser transferida de forma segura
pela rede, estes avisos permitem-nos sempre cancelar a submissão.
O nosso browser também nos fornece informações sobre a segurança do site onde
estamos a entrar, ou ao qual estamos a submeter um determinado pedido.
Figura 11: tipo de aviso despoletado pelo nosso PC
A Criptografia
É uma forma de escrita codificada, onde o processo de codificação da mensagem se
designa por cifragem e transforma a mensagem num criptograma.
O processo de recuperação da mensagem original a partir do criptograma denomina-
se decifragem.
Os algoritmos de criptografia, também denominados por cifras, são funções
matemáticas que fazem a cifragem e a decifragem, tendo em geral, dois componentes:
O algoritmo de cifragem e
o algoritmo de decifragem.
Criptanálise é a ciência de quebrar criptogramas, ou seja, descobrir como fazer a
decifragem de um criptograma, sem saber à partida como é que ele foi cifrado.
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História da Internet
A criptografia e a lei - Curiosidades
Em alguns países como por exemplo a França, toda a criptografia não governamental
é proibida, a menos que sejam dadas todas as chaves usadas à autoridades
governamentais. A polícia argumenta que precisa deste poder para apanhar os
criminosos.
Os EUA têm uma lei que proíbe aos cidadão exportarem material de guerra, sem
autorização do DoD ( Department of Defense). Para efeitos desta lei, software de
criptografia é classificado como munição.
O Comércio ElectrónicoO fenómeno Internet veio acelerar consideravelmente o fluxo de transacções sob a
forma digital. Isto porquê?
Devido ao seu baixo custo;
À sua capacidade de atingir um mercado global extravasando fronteiras e
minimizando distâncias;
À sua simplicidade de utilização;
À abertura a um novo mundo, a consumidores e a pequenas e médias
empresas.
Não haja dúvida alguma de que o mercado não mais pode ser entendido da mesma
forma.
Comércio electrónico
"O comércio electrónico é aqui entendido, em linha com as recomendações da OCDE
(Organization for Economic Co-operation and Development), como referindo-se a
todas as formas de transacções comerciais que envolvam quer organizações quer
indivíduos e que são baseadas no processamento e transmissão de dados por via
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História da Internet
electrónica, incluindo texto, som e imagem. Contudo, no comércio electrónico não
estão incluídos serviços que não estabeleçam uma transacção comercial."
Missão para a sociedade da informação http://www.missao-si.mct.pt/INCE/
Podemos entender o comércio electrónico como a integração de telecomunicações,
gestão de dados e mecanismos de segurança que permitem às organizações a troca de
informação sensível relacionada com vendas de produtos e serviços, constituindo-se
uma rede sólida, segura e fiável.
Garantindo nesta comunhão de interesses a viabilização de um novo mercado - Um
mercado global de índole digital. "Economia Digital Emergente".
E-com (Electronic Commerce)- abreviatura comum para designar comércio
electrónico.
Algumas das consequências do E-com
Profundas alterações ao nível das estruturas e do funcionamento de todo o
sector do comércio e distribuição, em grande parte também impulsionadas
pelo "homeshopping" (Venda directamente ao consumidor);
Ocupação de um lugar de destaque face às novas formas de comércio;
Aumento global da concorrência, cujos principais beneficiários serão os
consumidores;
O comércio da Era da Informação será o da diversificação levado ao limite: é o do
marketing one-to-one, o da afirmação do papel determinante do indivíduo.
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História da Internet
Tipos de E-com
As empresas estão cada vez mais a olhar a Internet e a aderir à Internet como forma
de fazer negócio, especialmente à medida que as tecnologias de segurança sobre as
transacções electrónicas vão aumentando.
No mercado Internet podemos contar com dois grandes modelos de comércio
electrónico:
O modelo Empresa a Empresa e
O modelo Empresa a Consumidor.
O modelo Empresa a Consumidor :
Forma assaz económica de conseguir atingir um leque muito alargado de potenciais
consumidores.
Acabam-se as restrições ao horário de funcionamento.
Nicho de mercado alargado a um mercado de índole global.
O cliente electrónico irá exigir um produto cada vez mais barato e que lhe seja levado
à porta de casa no máximo de brevidade e a qualquer hora do dia.
Os consumidores e o direito à informação
O direito á informação,
À qualidade dos bens e serviços,
À segurança,
À escolha,
À rescisão,
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História da Internet
À privacidade
Os direitos do consumidor, são os mesmos em qualquer forma de comércio mas,
devido à própria especificidade do comércio electrónico, assumem aqui uma
importância vital, até porque a escolha entre uma ou outra "loja" está à distancia de
um "click".
Neste tipo de comércio (CE) prevalecerão os sites que forem leves e atractivos -
rapidez de acesso e um "design" agradável e apelativo e, em que, simultaneamente,
sejam assegurados os direitos dos consumidores, nomeadamente:
Onde o consumidor encontre a informação necessária para proceder à sua
escolha;
Onde seja rigorosamente informado dos direitos que lhe assistem caso
pretenda rescindir o contrato;
Onde existam indicações claras de preços e condições de pagamento;
Indicação do prazo para o envio do bem ou inicio da prestação do serviço;
A protecção dos consumidores e garantia pelo respeito dos seus direitos, é não só aqui
como em qualquer outro tipo de comércio, fundamental por forma a garantir o
desenvolvimento do comércio em geral, no entanto, no comércio electrónico, estas
posições adquirem um maior relevo pois é na existência ou não dessa protecção e
garantia desses direitos que se irá alicerçar a confiança e a segurança dos
consumidores, elementos sem os quais não haverá comércio electrónico, pelo menos
na vertente - Empresa a consumidor".
O modelo Empresa a Empresa:
O E-com, implica ganhos de produtividade e aumentos de competitividade.
Neste tipo de Comércio temos de ter em conta os dois agentes:
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História da Internet
A Empresa fornecedora e
A Empresa Cliente
Vantagens para a Empresa fornecedora:
Investimento, para a criação de um espaço de venda virtual, significativamente
inferior ao das outras formas de comércio;
Alargamento do horário de venda a 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem
custos adicionais;
Possibilidade de situar o negócio à escala global;
Melhoria da gestão informática das aplicações de vendas e "stocks";
Aumento da rapidez de resposta;
Melhoria da actividade de marketing (marketing dirigido e personalizado -
one-to-one e mesmo interactivo).
Vantagens para a Empresa cliente:
Eliminação do custo e tempo de deslocação para fazer as compras;
Possibilidade de comprar a qualquer hora;
Maior conforto (compras a partir do escritório);
Melhoria da gestão informática das compras;
Facilidade para automatizar alguns processos.
O E-com e Portugal
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História da Internet
1996 - CCP - Confederação de Comércio Português
OBJECTIVO A QUE SE PROPÕE A CCP:
Promover a utilização das novas tecnologias de telecomunicações, como instrumento
essencial à modernização das PME's comerciais e de serviços.
http://www.ccp.pt/
1998 - Presidência do concelho de Ministros
Terça-feira, 1 de Setembro de 1998 - Portugal - Presidência do Conselho de
Ministros Resolução do Conselho de Ministros n. 115/98
Cria a Iniciativa Nacional para o Comércio Electrónico
http://www.missao-si.mct.pt/INCE/
1999 - Estudo vector XXI com o apoio da REDUNICRE
Com um número apreciável de lojas na Internet a prioridade em Portugal deverá estar
na qualificação dos projectos existentes, revela estudo levado a cabo pela VECTOR
XXI com o apoio da REDUNICRE.
http://www.vectorxxi.pt/bi/ce.html
O primeiro relatório sobre as lojas electrónicas Portuguesas - Fev 1999
http://www.vectorxxi.pt/artigos/artigo5.html
Conselho da União Europeia adopta resolução "sobre os aspectos relativos ao
consumidor na sociedade da informação"
http://www.vectorxxi.pt/artigos/artigo6.html
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História da Internet
Europa opta por lojas electrónicas electrónicos locais, anuncia a Jupiter
Communications.
http://www.jup.com/
A Liberalização das Telecomunicações À medida que a informação se converte num recurso precioso e abundante e que as
diferentes nações se apercebem da sua real importância, começa-se a assistir a um
quebrar dos monopólios de telecomunicações existentes e a uma entrega destes à
entrada do capital e iniciativas privadas.
Desde 1994 que um novo termo surgiu no vocabulário da comunicação - GII -
Global Information Infraestructure.
GII - É um termo usado para descrever uma visão de infra-estruturas de informação
nacionais, consideradas individualmente, e que são anexadas umas às outras visando a
formação de uma rede internacional.
No entanto, a infra-estrutura global de informação não será construída de um dia para
o outro, será um processo gradual de aperfeiçoamento continuo, investigação, testes,
busca de standards, desenvolvimento, nova investigação, mobilização de recursos,
planos progressivos, planeamentos de negócios, envolvimento de governos e povo,
alteração de culturas.
O processo de construção desta infra-estrutura materializar-se-á e será gradualmente
incrementado à medida que forem sendo adicionadas melhorias quer físicas, quer
tecnológicas, quer de conteúdos quer de interconexão.
A liberalização das telecomunicações é um dos passos obrigatórios para que este objectivo seja
atingido.
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História da Internet
O relatório BangemannO Relatório Bangemann, publicado em Maio de 1994 - Relatório da comissão
Europeia Intitulado- "A Europa e a Sociedade de Informação Global".
Para a União Europeia, o Relatório Bangemann (Maio 1994) recomendava a
introdução do Comércio Electrónico, que num período de 2 a 3 anos (1994/1997)
deveria suportar 10% do processo de aquisições do sector público.
http://www.apedi.pt/ap1.htm
Alguns pontos chave deste relatório
Alerta para o perigo do surgimento de uma fractura profunda entre os "info-ricos" e os
"info-pobres", pelo que se recomenda, a necessidade de garantir a todos, sob a noção
de "serviço universal" - cuja definição deverá evoluir com a tecnologia - um acesso
equitativo à infra-estrutura da comunicação.
Chamada de atenção para o caracter global da sociedade de informação e a
necessidade de uma acção coordenada da União Europeia, atribuindo um particular
relevo à importância do "pluralismo" e da "competição".
A Reforma das Telecomunicações " Não desfrutaremos de todos os benefícios que pode trazer a Infra-estrutura Nacional
de Informação(INI) se esta não estiver ligada a uma rede de redes a nível planetário,
uma infra-estrutura mundial de informação (ou IMI) que interligue todos os países,
todas as cidades e todas as aldeias, e proporcione não só serviços telefónicos, mas
também transmissão de dados e de imagens a alta velocidade"
"... O trabalho que estamos a realizar para construir uma IMI não estará ao serviço
nem do cabo nem do satélite, mas sim ao serviço de uma visão planetária que possa
materializar-se em todos os lugares do mundo, isto se trabalharmos efectivamente
para a converter numa realidade"
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História da Internet
A Reforma das Telecomunicações Al Gore Vice Presidente dos Estados Unidos da
América Extraído da publicação - Tendências XXI -Março de 1996
Figura 12: http://www.itm.pt/
Impactos na Internet
As alterações estruturais nas telecomunicações conterão impactos importantes ao
nível não só de uma maior acessibilidade à Internet, como também ao aumento do
número de aplicações associadas a este universo.
Aparecimento de novos meios de aceder à Internet (por exemplo- via satélite);
Internet oferecida via televisão por cabo;
A Internet incluída na oferta global de serviços de operadores de serviço
móvel.
Os operadores emergentes, sobretudo aqueles que dispõem de infra-estruturas
adequadas, poderão igualmente intervir na área Internet.
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História da Internet
Concessão de licenças a "Internet Providers" a nível regional (Pop's Regionais), numa
tentativa de dinamizar igualmente o mercado do interior do País podendo assistir-se a
uma estratégia de oferta massificada e à criação de novos mercados e novos hábitos.
Há cumulativamente que considerar as iniciativas governamentais, no que respeita à
protecção e solidificação de uma sã Sociedade da Informação em Portugal - através
dos esforços consubstanciados nomeadamente no "Livro Verde para a Sociedade da
Informação" .
Todos estes factores em conjunto contribuirão certamente para uma explosão do
fenómeno Internet, assistindo-se a uma acessibilidade generalizada, quer em preços,
quer em localização geográfica.
A Internet, pela sua natureza, apresenta-se também como motivo de preocupação séria
para os actuais operadores de telecomunicações que começam a estudar o eventual
impacto na estrutura das respectivas operações e negócios. - uma vez que - a Internet
como plataforma de comunicações, no sentido em que gera e recebe informação, de e
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História da Internet
para qualquer lugar, a qualquer momento, de forma instantânea, interactiva e
multimédia, apresenta-se como uma alternativa aos sistemas existentes.
A problemática da Legislação ...As últimas décadas do séc. XX, proporcionaram o surgimento e desenvolvimento de
sistemas à escala mundial, que transcendem todas as fronteiras políticas de um só
País.
A Internet e toda a sua envolvente, insere-se neste universo.
Estas mudanças provocam alterações de ordem político/legal.
Assiste-se a uma maior tendência para o exercício de controlo por parte do poder, à
medida que as bases de dados, crescem em quantidade e qualidade.
Aumentam o peso das normas;
Das leis sobre a propriedade privada;
Sobre a protecção do indivíduo;
Sobre as definições de responsabilidades.
Como efeito, assiste-se, entre outras, à preocupação para defender o acesso do poder
às bases de dados privadas.
Os assuntos sobre a Internet e a Lei, revestem-se de uma certa complexidade, por
exemplo : "Copyright" e a pirataria de software, muitos esforços globais serão
necessários para que se chegue a um sistema com um poder verdadeiro.
Os problemas da privacidade são uma característica inerente do sistema de
transmissão e dos "Browsers" da Internet. Questionamo-nos por exemplo, a respeito
de por quanto tempo é que os governos aceitarão as práticas, cada vez mais ousadas e
completas, que permitem aos grupos privados, desenvolver perfis detalhados sobre as
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História da Internet
pessoas (incluindo o seu nome, endereço e-mail, endereço físico, gostos, preferências,
orientação sexual, preferências culturais, ...).
Mas nem tudo é negativo. Existe um factor que pesa a favor de um certo grau de
privacidade e que obriga os governos e as grandes empresas, a aceitarem uma
codificação dos dados transmitidos, é o caso do comércio electrónico e de outras
iniciativas empresariais que não se desenvolverão plenamente sem uma protecção da
privacidade dos intervenientes.
O consenso surge, em relação ao regulamento da WWW, este consenso passa por
esforços conjuntos de organizações supra-nacionais, como as Nações Unidas, a União
Internacional das Telecomunicações (UIT), em colaboração com a W3Consortium,
por forma a permitir a elaboração de regras e direitos, de meios de proteger a
propriedade intelectual, de um controlo uniforme do "Net Work" internacional,
assegurando a segurança do comércio electrónico.
Figura 13: http://www.usernet.org/
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A Internet em datas RESUMO
1957
A União Soviética lança o Sputnik, primeiro satélite artificial da Terra. Em resposta, os Estados Unidos criam o Advanced Research Projects Agency ARPA) dentro do Departamento de Defesa (DoD) para estabelecer a liderança dos Estados Unidos na ciência e na tecnologia militar.
1961
Primeiro artigo sobre a teoria da comutação por pacote de dados (packet-switching, ou PS)
1962
Conceito de Rede Galáctica (Galactic Network), englobando interacções sociais distribuídas
1964
Redes de comutação por pacote de dados
1965
ARPA patrocina estudo sobre rede cooperativa de computadores de tempo compartilhado
1966
Primeiro projeto da ARPANET
Discussões sobre a estrutura da ARPANET;
Primeiro artigo sobre a estrutura da ARPANET, publicado por Larry Roberts: "Multiple Computer Networks and Intercomputer Communication" (Redes Múltiplas de Computadores e Comunicação entre Computadores).
Primeira reunião dos três times independentes de redes de dados (RAND, NPL, ARPA)
1968
Redes de comutação de dados são apresentados à Agência de Projectos de Pesquisa Avançada (ARPA)
1969
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ARPANET comissionada pelo Departamento da Defesa para realizar pesquisa sobre redes
1970
Primeira publicação do protocolo Host-Host original da ARPA
Primeiro artigo da AFIPS sobre a ARPANET
ALOHAnet, a primeira rede de comutação de dados via rádio
Os servidores da ARPANET começam a usar o Protocolo de Controle de Rede (Network Control Protocol, NCP), primeiro protocolo host-host.
Primeira ligação de costa a costa, instalada pela AT&T entre a UCLA e BBN
JANET (Joint European Academic Network)
1971
É inventado programa de e-mail para enviar mensagens através de rede distribuída. O programa original foi derivado de dois outros: um programa de e-mail intra-máquina (SENDMSG) e um programa experimental de transferência de arquivo (CPYNET)
1972
É modificado programa de e-mail para a ARPANET que se torna um grande sucesso. O sinal @ foi escolhido entre os sinais de pontuação do Modelo 33 do Teletipo Tomlinson pelo seu significado de
Surge o primeiro programa de gestão de e-mail (RD) para listar, ler selectivamente, arquivar, redireccionar e responder a mensagens
Conferência Internacional sobre Comunicações de Computadores (ICCC) no Hilton de Washington D.C., com demonstração da ARPANET entre 40 máquinas e o Terminal Interface Processor (TIP., Primeiro chat de computador a computador acontece durante o ICCC. Especificação Telnet
1973
Primeiras conexões internacionais à ARPANET: University College of London (Inglaterra) e NORSAR (Noruega)
É delineia a ideia para a Ethernet. O conceito foi testado nos computadores PARC's Alto da Xerox, e a primeira rede Ethernet chamada de Alto Aloha System.
Especificação de Transferência de Arquivo (File Transfer)
Especificação (RFC 741) de Protocolo de Voz em Rede (Network Voice Protocol, NVP) e implementação permitindo chamadas de conferência através da ARPANET
Estudo da ARPA mostra que e-mail compõe 75% do total do tráfego da ARPANET
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1974
Primeiro mailing list da ARPANET
Desenvolvimento do MSG, o primeiro programa completo de e-mail, proporcionando a possibilidade de responder, redireccionar e escrever e-mails.
Ligações de satélite cruzam dois oceanos (para o Hawaii e a Inglaterra) enquanto os primeiros testes de TCP são feitos via estas ligações por Stanford, BBN e UCL
1976
Elizabeth II, Rainha do Reino Unido envia um e-mail, em fevereiro, do Royal Signals and Radar Establishment (RSRE), em Malvern
UUCP (Unix-to-Unix CoPy) desenvolvido na AT&T Bell Labs
1977
Especificação de Mail
Primeira demonstração da operação dos protocolos de Internet da ARPANET/SF Bay Packet Radio Net/Atlantic SATNET, com gateways fornecidos pela BBN
1978
TCP dividido em TCP e IP
Opção TELNET RANDOMLY-LOSE
1979
USENET é estabelecida.
ARPA estabelece Tthe Internet Configuration Control Board (ICCB)
Kevin MacKenzie envia um e-mail ao MsgGroup com uma sugestão de se adicionar alguma emoção no texto seco do e-mail, tais como -) para indicar que a sentença era irónica. Embora criticada por muitos na época, os emoticons tornaram-se amplamente utilizados
1980
Minitel (Teletel) é difundida através da França pela France Telecom
Plano de Transição NCP/TCP
CSNET (Computer Science NETwork) construído por meio da colaboração de cientistas da computação, Universidade de Delaware, Purdue University, Universidade de Wisconsin, RAND Corporation e BBN com dinheiro dado pelo NSF para fornecimento de serviços de rede (principalmente e-mail) para cientistas universitários sem acesso à ARPANET. CSNET mais tarde se tornaria conhecida como Computer and Science Network
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História da Internet
1982
A Noruega deixa a rede para se tornar uma conexão da Internet via TCP/IP por meio da SATNET; UCL faz o mesmo em seguida
DCA e ARPA estabelecem o Protocolo de Controle de Transmissão (Transmission Control Protocol, TCP) e o Protocolo de Internet (Internet Protocol, IP), como o protocolo de série, mais conhecido como TCP/IP, para a ARPANET
Isto leva a uma das primeiras definições de uma "internet" como um conjunto conectado de redes, especificamente aqueles que utilizam TCP/IP, e "Internet" como internets TCP/IP conectadas
EUnet (European UNIX Network) é criada pelo EUUG para fornecer e-mail e serviços USENET
Especificação Exterior Gateway Protocol
1983
Mudança do NCP para TCP/IP
Movement Information Net – MINET (Rede de Movimento de Informação) tem início no começo do ano na Europa, conectado à Internet em setembro
Conselho das Actividades da Internet (Internet Activities Board, IAB)é estabelecido, substituindo o ICCB
ARPANET se divide em ARPANET e MILNET; este último se integrou à Rede de Dados de Defesa (Defense Data Network), criada no ano anterior. 68 dos 113 nós existentes foram para a MILNET
EARN - European Academic and Research Network (Rede Européia Acadêmica e de Pesquisa) é estabelecida. Muito similar à maneira como funciona a BITNET, trabalha com um gateway financiado pela IBM
1984
É introduzido o Sistema de Nome de Domínio (Domain Name System, DNS)
JUNET (Japan Unix Network) é estabelecida, utilizando UUCP
JANET (Joint Academic Network) é estabelecida no Reino Unido, utilizando os protocolos Coloured Book; anteriormente SERCnet
Grupos de discussão (newsgroups) com moderador são introduzidos na USENET
1985
Tem início Whole Earth 'Lectronic Link (WELL)
Information Sciences Institute (ISI) na USC recebe a responsabilidade de gestão da DNS root pela DCA, e a SRI para registros DNS NIC
1986
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História da Internet
É criado o NSFNET
A Internet Engineering Task Force (IETF)e a Internet Research Task Force (IRTF) passa a existir sob IAB
Network News Transfer Protocol (NNTP é projectado para aumentar a performance das mensagens da Usenet por meio do TCP/IP.
1987
A UUNET é fundada com recursos da Usenix para prover UUCP comercial e acesso à Usenet
RFC: "Request For Comments reference guide" (guia de referência dos RFC)
1988
O Departamento de Defesa decide adoptar o OSI. O perfil OSI do governo dos Estados Unidos (US Government OSI Profile, GOSIP) define o conjunto de protocolos que seriam suportados por produtos comprados pelo governo
1990
ARPANET deixa de existir: é integrada na NSFNET
1991
Gopher lançado na Universidade de Minnessota
World-Wide Web (WWW) é lançada peloCERN
ANSNET (Advanced Networks and Services) 45Mbps
Portugal: A FCCN - Fundação para a Computação Cientí fica Nacional, garante, o serviço de registo dos domínios Internet específicos de Portugal, ou seja, aqueles que se encontram registados imediatamente abaixo do domínio de topo PT.
A FCCN é responsável pela operação do servidor primário deste domínio.
Todos os nomes DNS imediatamente abaixo de pt, tem que ser delegados na máquina primária de pt (ns.dns.pt) para serem visíveis para a Internet
1992
É criada a Internet Society (ISOC)
EBONE (European Backbone)
1993
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História da Internet
É criada a InterNIC pela NSF para fornecer serviços específicos de Internet
A Casa Branca (EUA) coloca sua página no ar http://www.whitehouse.gov/
Em junho , Curry, um video jockey da MTV, registou o nome de dominio mtv.com, no seu nome particular, não havia nenhum impedimento legal em faze-lo.
O processo (MTV versus Curry, 94 Civ. 3271 - LMM) teve o seu termo através de acordo e a MTV passou a utilizar o dominio registado sob o nome mtv.com
1994
ARPANET/Internet celebra seu 25o aniversário
Aparecimento das primeiras páginas de comércio electrónico
Localidades começam a conectarem-se directamente à Internet
O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (National Institute for Standards and Technology - NIST) sugere que o GOSIP deveria incorporar o TCP/IP e abandonar o requerimento de "OSI-only"
WWW supera a telnet para se tornar o segundo serviço mais popular da rede (atrás da ftp) baseado em porcentagem da distribuição do tráfego de pacotes e bytes na NSFNET
Os 10 principais domínios por servidor #: com, edu, uk, gov, de, ca, mil, au, org, net
Nos Estados Unidos da América Nortista - a primeira questão levada a tribunal envolvendo nomes de domínios - envolveu o norte-americano Adam Curry e a televisão a cabo MTV.
Nome de dominio registado: mtv.com.
1995
Os 10 principais domínios por servidor #: com, edu, net, gov, mil, org, de, uk, ca, au
Tecnologias do Ano: WWW, mecanismos de procura
Tecnologias Emergentes: Código móvel (JAVA, JAVAscript), ambientes virtuais (VRML), ferramentas de colaboração (Collaborative tools)
vBNS (very high speed Backbone Network System) 622Mbps
1996
Internet Ad Hoc Committee anuncia plano de adicionar 7 novos genéricos Domínios de Nível Principal (Top Level Domains (gTLD): .firm, .store, .web, .arts, .rec, .info, .nom. O plano da IAHC também defende a formação de um grupo concorrente de registro de domínios a nível mundial
A guerra dos browsers WWW, disputada principalmente entre Netscape e Microsoft, levou a uma nova era de desenvolvimento de software, por meio do qual novos lançamentos são feitos trimestralmente com a ajuda de usuários da Internet ansiosos para testar versões beta de produtos ainda não lançados.
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A guerra dos browsers WWW, disputada principalmente entre Netscape e Microsoft, levou a uma nova era de desenvolvimento de software, por meio do qual novos lançamentos são feitos trimestralmente com a ajuda de usuários da Internet ansiosos para testar versões beta de produtos ainda não lançados.
Os proprietários da Harrods descobriram que o nome da sua famosa marca havia sido registado nos EUA por um inglês residente na Inglaterra chamado Michael Lawrie que já registara mais de meia centena de domínios de nomes famosos na internic (órgão responsável pelos registos de domain names nos EUA).
A Corte londrina, condenou Michael Lawrie a transferir o nome de domínio harrods.com aos titulares da marca Harrods, consignando que o registo indevido de um nome de domínio constitui clara infracção de marca registada. Na sentença proferida essa Corte de Justiça declarou que os domínios são uma expressão da propriedade industrial que pode entrar em conflito com marcas registadas previamente.
1997
Tecnologias Emergentes: Push, Streaming Media
1998
Tecnologias do Ano: Comércio Electrónico, Leilões on-line, Portais
Tecnologias Emergentes: E-Trade, XML, Detecção de Intrusos
1999
A IBM torna-se a primeira corporação em parceria a ser aprovada para acesso à Internet2
O Parlamento Europeu propõe banir a manutenção das páginas da Web pelos provedores
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INDICE
INTRODUÇÃO 2
Como surgiu o nome INTERNET? 5
INTERNET E WWW 6HTTP e HTML são diferentes. 7
O MODELO CLIENTE/SERVIDOR 9
IMPLICAÇÕES DA WWW 10
A INTERNET - ECONOMIA E SOCIEDADE 12
A Internet e o universo Empresarial 12
A Internet e as implicações Sociais 12Síntese das diferentes visões coexistentes 13
O PÚBLICO ALVO DA INTERNET 14
AS COOKIES 17
Qual a utilidade das cookies 19
TRANSFERÊNCIA DE DADOS COM SEGURANÇA ATRAVÉS DA WEB 19
A Criptografia 20A criptografia e a lei - Curiosidades 21
O COMÉRCIO ELECTRÓNICO 21
Comércio electrónico 21
Algumas das consequências do E-com 22
Tipos de E-com 23O modelo Empresa a Consumidor : 23O modelo Empresa a Empresa: 24Vantagens para a Empresa fornecedora: 25Vantagens para a Empresa cliente: 25
O E-COM E PORTUGAL 25
A LIBERALIZAÇÃO DAS TELECOMUNICAÇÕES 27
O RELATÓRIO BANGEMANN 28
A REFORMA DAS TELECOMUNICAÇÕES 28
Impactos na Internet 29
A PROBLEMÁTICA DA LEGISLAÇÃO ... 31
A Internet em datas 33
INDICE DE FIGURAS
Figura 1: A Internet...................................................................................................................................4Figura 2: O processo de comunicar na Web quando se navega de página em página...........................7Figura 3: servidor e cliente Web...............................................................................................................8Figura 4: o modelo cliente - servidor........................................................................................................9Figura 5:caminhos possíveis numa simples página de hipertexto…......................................................10Figura 6: Crescimento da Internet..........................................................................................................11Figura 7 : Livro verde para a sociedade da informação........................................................................12Figura 14: As cookies no meu PC...........................................................................................................15Figura 15: O que está dentro da pasta cookies : - arquivos que registam a navegação que eu fiz na Web..........................................................................................................................................................16Figura 16: O que se pode ver ao editar um arquivo de registo de uma "cookie"..................................16Figura 17: tipo de aviso despoletado pelo nosso PC..............................................................................18Figura 18: http://www.itm.pt/..................................................................................................................27Figura 19: http://www.usernet.org/....................................................................................................30
Bibliografia
Prosoft - Training Solutions for Internet Age - Advanced Internet Business Fundamentals
José António Carriço; António João Carriço - Tecnologias da Internet: HTML e Visual Basic Script, Cursos Nova Informática.
O comércio electónico Business to Business em Portugal - Telepac em Noticiais nr 40 Fev 1999
Tendências XXI – A convergência de sectores nas telecomunicações – Março de 1996 – nº1 ISSN 0873-3104
http://www.nw.com - Evolução da Internet
http://www.mit.edu - Evolução da Internet
http://www.missão-si.mct.pt - Evolução da Internet
http://www.pt.ibm.com - Encriptação
http://www.centroatl.pt - A Internet e o mundo dos negócios
http://www.infocid.pt - O cidadão e a informação pública
http://www.nib.unicamp.br - A evolução da computação - A era da visualização, a revolução JAVA
http://www.missão-si.mct.pt/INCE/assine5.html - Iniciativa Nacional para o Comércio Electrónico
http://www.itm.pt - Liberalização das Telecomunicações