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Analise pós Ocupação

Em visita feita na cidade de Uberlândia, MG, no bairro Jardim Botânico, em algumas residências aleatórias, situada na Alameda Bertoldo José Borges, foi observado:

- que o bairro é novo, com residências de padrão baixo, porém com qualidades superiores a outros bairros desta mesma cidade.

Shoping Park 2011 – Fonte: Autora

Jardim Botânico – 2012 Fonte: Autora

Foi observado no local da pesquisa, que a primeira providencia após a posse da residência, é o fechamento lateral e frontal, com intuito de criar uma falsa ideia de privacidade e segurança do bem adquirido.

Na pesquisa foi notado o medo que os moradores tem, de relatar problemas do bem adquirido. O conformismo com a sua situação econômica, levam-no a acreditar, que a sua edificação esta acima de suas posses. Desta forma todo defeito “arquitetônico”, mais tarde será por ele solucionado. Acreditam na possibilidade de transformar a edificação em futura copia de edificações de padrão alto, e não em suas reais necessidades. Como se ao sair do aluguel e entrar em um financiamento, fosse resolver seu problema financeiro e começar a sobrar para transformar seu “cantinho” adquirido. Neste momento a planta arquitetônica pouco importa, desde que consiga fazer o financiamento.

As casas são feitas na maioria em alvenaria estrutural, onde a ampliação de compartimentos, pontos elétricos, hidráulicos, não são tão simples como aparências. Se pensarmos da sustentabilidade podemos observar que está na contramão a ideia de reformas para adaptação .

A ideia de não poder fazer a modificação de paredes em alvenaria estrutural passa a estes moradores a falsa ideia de material ruim e não da falta de planejamento anterior.

As pessoas entrevistadas preveem uma longa durabilidade nos materiais, o que não se percebe “in loco”. A falta de acesso ao profissional, leva a ampliações que refletem em problemas futuros, como, ventilação, iluminação, desnível, higiene e outros.

As pessoas entrevistadas dividiram em famílias nucleares, pessoas vivendo só, dinks. A faixa de idade entre 26 à 45 anos. A utilização de quartos só é feita para dormir uma vez que são pequenos e sem circulação. Banhos são divididos entre moradores, onde equipamentos poderiam ser distribuidos para melhor atende-los. Salas tem função sobrepostas onde, trabalho, estudo, TV, refeições, social, ocupam o mesmo espaço. Cozinha pequena com a circulação entre sala e lavanderia minimizando ainda mais o espaço.Acredito que a compartimentação destas casas tornou todos os espaços pequenos, onde a circulação ocupou a maior parte. Se não é possível fazer uso de alguns equipamentos ( como sofá) , qual a finalidade de tê-los.Cada região tem seu habito cultural, cozinha grande para receber, fechada, aberta, não importa. O principal é se sentir bem no seu espaço, em momentos privativos e outros em convívio.

Cada habitação deve atender a seu usuário, mesmo que necessite de pequenas transformações

Circulação

. Cabe a nos profissionais criar ambientes flexíveis capaz de atender diversos grupos de pessoas sem comprometer o funcionamento, o conforto,o bem estar e o meio ambiente. Devemos integrar a sociedade com área de lazer comunitária e leva-la reconhecer seu espaço e ajudar a mantê-lo saudável.