VSAT DAY 2011 – SSPI Brasil Atendimento Rural via Satélite

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VSAT DAY 2011 – SSPI Brasil Atendimento Rural via Satélite Sindicato Nacional das Empresas de Telecomunicações por Satélite – SINDISAT. Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2011. Proposta do SINDISAT. - PowerPoint PPT Presentation

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VSAT DAY 2011 – SSPI Brasil

Atendimento Rural via Satélite

Sindicato Nacional das Empresas de Telecomunicações por Satélite – SINDISAT

Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2011

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Proposta do SINDISAT

• O SINDISAT propõe que o Governo estabeleça uma política pública para acesso à banda larga de domicílios rurais e estabelecimentos agropecuários localizados em regiões remotas do país e não atendidos pela infraestrutura terrestre.

• Sugestão de Política Pública– Isenção de impostos para o serviço– Subsídios para o custo de instalação e o equipamento de acesso

• Critérios para qualificação– Estabelecimentos rurais com até 2.500 hectares.– Não sejam atendidos por um serviço de Internet terrestre

• Resultados Sócio econômico esperados– Integração à sociedade da informação dos domicílios rurais e estabelecimentos

agropecuários– Promoção do desenvolvimento econômico da população rural e da inclusão

social dos indivíduos.

• Possibilidade adicional do Programa – Extensão para consumidores residenciais e comunidades indígenas.

• Tecnologia de transmissão digital e capacidade satelital a ser disponibilizada pelas operadoras comerciais autorizadas ao longo dos próximos cinco anos

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Serviço Ofertado

Referência de Serviço  

Velocidade Downlink (kbps) 1024Taxa de Contenção 5%Cobertura NacionalPrazo de Implantação 2 anosTotal de Pontos Atendidos Até  50.000Incentivar Conteúdo Nacional

Preço Mensal Menor que R$ 290,00

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Proposta do SINDISAT dentro do PNBL

Total de Domicílios Rurais

Domicílios Rurais Localizados nos

Estab. Agropecuários

250 mil Domicílios Rurais

Atendidos Via Satélite

Meta do PNBL1 milhão de

Domicílios Rurais

5

Proposta do SINDISAT dentro do SGB

Proposta SINDISATSolução ComercialBanda Ku

2012 2013

Entrada Operação Novas Capacidades Comerciais em Banda Ku e Ka

Entrada Operação SGBBanda Ka

20152014

GAP de Atendimento SGB – 3 anos

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Eventos Recentes

• O SINDISAT tem realizado reuniões de revisão do projeto com as empresas que demonstraram interesse em atender esta demanda

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Desafios

• Principais desafios do projeto:

• Disponibilidade do segmento espacial a curto prazo• Modelo de negócio:

• atacado x varejo, • prazo contrato, • Inadimplência cliente final.

• Redução de custos do HW, fabricação no Brasil• Redução de custos operacionais • Redução carga tributária

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Muito Obrigado

Luiz Otavio PratesFabio Alencarwww.sindisat.org.brRio de Janeiro - RJTel: 21 22449494

Banda Larga por SatéliteOportunidades e Desafios

Novembro 2011

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Background

• O serviço satélite tem sido utilizado, principalmente, para o atendimento do mercado de vídeo (contribuição, distribuição, DTH, vídeo corporativo) e para trunking de voz e Internet.

• O atendimento de redes corporativas ou atendimento individualizado de dados/voz ainda representa um percentual muito pequeno da capacidade total.

• A entrada dos serviços satélites no mercado de consumo deu-se através dos sistemas de TV por assinatura, gerando um ganho de escala que poderá ser aproveitado para outros segmentos de mercado.

• O protocolo IP é mais amigável ao ambiente satélite (que possui latência).

• Atuais sistemas VSAT possuem custo alto para atendimento residencial ou rural. Novas tecnologias tanto no segmento espacial como em terminais permitem uma expressiva redução aproximando-se de soluções terrestres.

• Diversas áreas do país vão depender de soluções satélite por muito tempo em função da baixa densidade e altos custos de infraestrutura terrestre.

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Sistemas Banda larga por satélite -

• A oferta de banda larga por satélite, com capacidades e características semelhantes às oferecidas por sistemas terrestres tornou-se possível recentemente com a adoção de novas tecnologias : – Estações terrenas de custo baixo, fabricadas em grandes volumes –

utilizam componentes usados em cable-modems, wimax e set top boxes de DTH.

– Satélites desenhados para esta aplicação, tanto em banda Ku como em banda Ka – spot beams com re-uso da frequencia, reduzindo significativamente o custo por MHz/Mbps.

– Velocidades compatíveis com sistemas wireless terrestres.

– Facilidade de instalação e operação.

– Custos bem inferiores aos atuais sistemas VSAT corporativos e residenciais. .

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O que é necessário para um bem sucedido programa de Banda Larga por satélite para regiões rurais

• Adoção de novas tecnologias e arquiteturas com re-uso de frequência – tanto em banda Ku como em Ka.

• Regulamentação do uso de banda Ka – terminais e espectro • Possibilidade de licenciamento em bloco para terminais• Possibilidade de fácil instalação dos terminais – preferência

para polarização circular e possibilidade de auto instalação pelos usuários.

• Redução da carga tributária sobre os equipamentos e sobre o serviço.

• Subsídios para a compra dos terminais e instalação. • Características do serviço – técnicas(velocidades,

disponibilidade) e preços, semelhantes às dos sistemas terrestres sem fio (como 3G, WiMax) para o usuário final.

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Porque spot beams ?

• Os satélites atuais são desenhados para aplicações de difusão (como TV). Nestes serviços o importante é cobrir todo país com uma única frequência.

• Para sistemas ponto a ponto (two-way), como serviços de acesso banda larga, esta arquitetura é muito ineficiente, uma vez que a frequencia que está sendo usada em Manaus, não pode ser reutilizada em São Paulo, ou Porto Alegre por outros usuários.

• A utilização de feixes spots, permite a reutilização da frequencia inúmeras vezes – semelhante aos sistemas celulares terrestres. Como esta reutilização não aumenta significativamente o custo do satélite, o custo unitário se reduz de forma importante. O gráfico a seguir ilustra a queda de custo com o uso destes sistemas.

• Como podemos observar, um satélite convencional em banda Ku tem uma banda disponível de aproximadamente 864 MHz (nas duas polarizações). Com spots em Ka, pode-se obter uma banda 10 vezes maior no mesmo satélite. Isto permite um número muito maior de usuários compartilhando o mesmo satélite.

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Comparação de capacidade vs investimento

• Para aplicações banda larga, a banda Ka FSS apresenta significativa vantagem de preços em relação aos custos da banda Ku.

– Ku com feixes de cobertura mais ampla são excelentes para :

• Broadcasting• VSAT Networking• Remote Internet Access• Backhaul

– Ka FSS com os spot beams são mais adequados para aplicações de acesso banda larga para usuários individuais ou PME.

Ku FSS Ka FSS

Comparação entre Ku e Ka

500

1,000

1,500

2,000

2,500

3,000

3,500

4,000

4,500

5,000

5,500

6,000

6,500

7,000

7,500

864MHz

~8,000 MHz

(19 x 450MHz)

Rela

tive C

apaci

ty f

rom

a S

ingle

Orb

ital Lo

cati

on (

MH

z)

Rela

tive C

ost (C

APEX

) per M

Hz

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Exemplo de Capacidade - EUA

Alternate Satellite Capacity Growth Options

$0

$5

$10

$15

$20

Standard Ku-BandSatellite

"Small" Ka-BandSatellite

Hybrid Ka/KuSatellite

Ka Only - CONUS(Single Pol)

Ka Only - CONUS(Single Polenhanced)

Ka Only - Dual Pol- Eastern US and

West Coast

Est

. Eq

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ease

Rat

e P

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ub

Per

Mo

nth

@ 1

00%

Fill

0

250

500

750

1,000

1,250

1,500

1,750

2,000

Est

. No

min

al S

ub

scri

ber

Cap

acit

y (0

00's

)

MRC per Nominal Sub

Est. Subscriber Capacity

O gráfico mostra que satélites atuais em Ku suportam 50.000 usuários a um preço médio de USD 20 por usuário mês. Satélites spots, como em Ka, podem suportar 1.5 milhões de usuários a um custo médio abaixo de USD 5 por usuário mês. Este custo refere-se apenas à segmento espacial e considera um taxa de over-subscription de 40:1.

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Exemplo de aplicação

• A Internet é um ambiente compartilhado onde nem todos os usuários estão ativos simultaneamente e nem todos os ativos estão utilizando-se dos recursos da rede no mesmo instante. Isto permite um fator de over-subscription na rede, ou seja pode-se utilizar de elementos estatísticos para dimensionar a rede. Este dimensionamento é crítico para a economicidade da rede.

• Para efeitos comparativos, vamos utilizar um fator de over-subscription de 1:25 (este fator é similar às melhores práticas dos sistemas ADSL terrestres. Para sistemas 3 G chega-se a usar fatores de 1:40 ou até maiores.

• Considerando um satélite convencional de 24 transponders de 36 MHz (864 MHz) e considerando uma taxa de 2 bps/Hz de modulação, pode-se transportar até 1.73 Gbps de down-load em um satélite deste tipo. Considerando que cada Mbps é compartilhado por 25 usuários, o total de usuários suportado por este satélite seria de apenas 43.200 (tráfego apenas de down-load). Considerando um tráfego 1:3 down/up e um universo de 50.000 usuários o total de tpe seria de aproximadamente 37.

• A capacidade total requerida para 500.000 usuarios seria de 20 Gbps. Em banda Ka, cada spot de 500 MHz pode trafegar 1 Gbps. Assim, seriam necessários 20 spots de 500 MHz o que pode ser colocado em um único satélite.

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Ku FSS & Ka FSS Uso em banda larga

Ku Ka Obs.

Espectro (raw spectrum) 500MHz 1000MHz Ku D/L – 11.7 to 12.2GHz

Ka D/L – 20.2 to 19.7GHz & 18.3 to 18.8

Cobertura Broad Regional Beams Metro Spot Beams

Canalização 36 MHz 250-500 MHz

Número de Transponders 24 20-60 (spot beams) ~1000Mbps por feixe em cada polarização

Total MHz por Satellite 864 MHz 6,000-30,000 MHz

CPE 70cm-1.2m

400-600 USD

70-75cm

200-400 USD

Grande volume está baixando o custo dos equipamentos em banda Ka.

CPE Instalação Linear Pol. Circular Pol.

Mais fácil de instalar

Menor custo de instalação. Em alguns países é permitido a instalação pelo próprio usuário

Atenuação por chuva - Adiciona-se margem no enlace

Disponibilidades acima de 99.5 %

Adaptive Coding Modulation

(ACM)

ACM permite minimizar o efeito da atenuação por chuva, garantindo a disponibilidade, mas reduzindo o throughput durante a chuva.

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Parâmetros de referencia para um sistema de atendimento rural via satelite de banda larga

• Atendimento de um mínimo de 500.000 terminais.

• Velocidade mínima de 1 Mbps de descida e 256 Kbps de subida. Velocidades superiores são possíveis com custos adicionais.

• Terminais com antenas de 75 cm (média). Usuários nas bordas dos feixes ou em regiões de muita chuva podem necessitar de antenas maiores).

• Disponibilidade mínima de 99% do tempo (uso de ACM em banda Ka).

• Custo estimado por terminal : USD 600 (internado)

• Custo estimado médio de instalação : USD 400.

• Subsídio de 100% para terminal e instalação. (USD 500 milhões)

• Meta para o valor do serviço mensal (R$ 120,00) sem impostos.

• Meta de instalação por Mês : entre 15 e 20 K terminais mês.

• Satélite : satélite híbrido em Ka e Ku para cobertura em todo o Brasil (regiões com menor densidade e maior chuva em Ku).

• Shaping de tráfego – Normalmente para permitir uma distribuição justa de banda entre os usuários se limitam os volumes mensais. Acima deste limite o usuário pode sofrer redução de velocidade nos horários de pico.

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Thank you!

Jurandir PitschVice Presidente: Desenvolvimento de Mercado, América Latinajurandir.pitsch@ses.com