Conta satélite do turismo

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O Turismo na Economia Indicadores de Actividade Turística e Económica em Portugal

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O Turismo na Economia

·1. INTRODUÇÃO 03

2. CONSUMO TURÍSTICO INTERIOREvolução e componentes 04Peso no PIB e taxa de variação do consumo v.s. PIB 06

3. VALOR ACRESCENTADO GERADO PELO TURISMO (VAGT)Evolução e peso no VAB da Economia 08Taxa de variação do VAGT v.s. VAB da economia 10VAGT v.s. VAB das actividades do turismo 11

Índice

2

. .

4. EMPREGO NAS ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMOEvolução e peso do emprego turístico no total do emprego 13Taxa de variação do emprego turístico v.s. total do emprego 15

5. COMPORTAMENTO DA BALANÇA TURÍSTICA NA BALANÇA CORRENTE 16

6. RECEITAS TURÍSTICASPeso e posicionamento na balança corrente, nas receitas externas e no PIB 17

7. ANEXOSActividade Turística na Economia Nacional 21Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo e Sectores Actividade 23Receitas Turísticas na Balança Corrente 25Conceitos 27

Nota Metodológica 28

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Introdução

O Turismo é uma actividade complexa. Congrega em si um

alargado conjunto de actividades e produtos de diversa

natureza, envolve uma multiplicidade de agentes económicos

e os seus impactos fazem-se sentir transversalmente por

toda a economia.

A crescente relevância do Turismo, enquanto actividade

A CSTP não considera o turismo como um sector na sua

terminologia tradicional, mas como uma actividade

transversal a toda a economia, pelos seus efeitos directos e

indirectos nas outras actividades.

Esta conta consiste num sistema de informação integrada,

que tem como objectivo principal apresentar as actividades e

produtos relacionados, directa ou indirectamente, com o

Turismo, ermitindo medir e com arar o turismo com outros

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

3

económica, requer a quantificação dos seus efeitos directos,

indirectos ou induzidos em termos de criação de valor

acrescentado, emprego ou receitas.

Dada a multidimensionalidade da actividade, a determinação

da sua importância económica não constitui um exercício

simples, exigindo o desenvolvimento de metodologias

específicas que permitam avaliar as diferentes dimensões do

Turismo.

A Conta Satélite do Turismo de Portugal (CSTP), instrumento

desenvolvido com base na metodologia do Eurostat, afere a

importância económica do Turismo.

sectores da economia, assim como garantir a suacomparabilidade com outras economias nacionais.

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Consumo Turístico Interior – evolução

A procura turística, aferida pelo Consumo Turístico Interior em

Portugal, atingiu os 17,5 mil milhões €, em 2008, mais 435

milhões € que no ano anterior (crescimento de 2,5%).

A evolução do Consumo Turístico não foi uniforme ao longo do

período em análise. Depois de um comportamento oscilante

entre 2000 e 2003, que se traduziu num crescimento médio

Podemos concluir que, ao contrário dos últimos dois anos, em

que a actividade turística atingiu ritmos de crescimento

nominal elevados, superiores aos da economia, o ano de 2008

deverá caracterizar-se por uma desaceleração da actividade

turística, quer como reflexo do efeito de base dos resultados

anteriores, quer da consequência da menor performance

económica da actual conjuntura económica mundial.

Entre 2000 e 2008, o Consumo Turístico Interior teve um

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

4

anual de 0,7%, o Consumo Turístico aumentou 6,9% no ano

do Euro’2004, tendência que foi sustentado nos anos

seguintes, em particular, em 2006 (+8,4%) e em 2007

(+12,7%).

crescimento médio anual de 4,5%, correspondendo no final doperíodo a mais 5,2 mil milhões €, comparativamente a 2000.

Evolução do consumo turístico interior - milhões de €

(D) : Dados def initivos; (P): Dados Preliminares; (E): D ados Estimados

FONTE: INE - Instit uto Nacional de Estatí stica

13.969

15.149

17.513

12.878 12.726 13.450

17.078

12.307

12.57712.000

13.000

14.000

15.000

16.000

17.000

18.000

2000 D 2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D 2007 P 2008 EConsumo Turístico Interior

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Consumo Turístico Interior - componentes

Em 2007, o Consumo Turístico Receptor situou-se nos 8,8 mil

milhões € (mais 1,3 mil milhões € que em 2006), valor que

representa cerca de 50% do total do Consumo Turístico

Interior.

A quota do Consumo Receptor tem-se mantido praticamente

inalterada desde 2000, competindo ao Consumo Turístico

Em particular, a boa performance do Consumo Turístico em

2007, foi suportado, fundamentalmente, num aumento do

Consumo Receptor (+18,0% face ao ano anterior). Nesse

ano, a taxa de crescimento do Consumo Turístico Interno e

de Outras Componentes do Consumo Turístico registaram

valores na ordem de 8,6% e 7,0%, respectivamente.

No período em referência, o Consumo Turístico Receptor

teve um crescimento médio anual de 4,6%, o Consumo

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

5

Interno cerca de 19%, e a Outras Componentes do Consumo

Turístico uma quota de 31%. Turístico Interno 4,0%, enquanto as Outras Componentesdo Consumo Turístico situaram-se nos 3,6%.

Componentes do consumo turístico interior - milhões de €

Legenda: (D) : Dados def initivos; (P): Dado s Preliminares

FONTE: INE - Instituto Nacional de Estatística

6.139 6.521 6.477 6.295 6.682 6.794 7.438 8.779

2.375 2.483 2.506 2.470 2.624 2.8062.993

3.2503.794 3.874 3.742 3.813 4.1444.369

4.7195.049

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2000 D 2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D 2007 P

Outrascomponentesdo consumoturístico

Consumoturísticointerno

Consumoturísticoreceptor

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Consumo Turístico Interior – peso no PIB

Em 2008, estima-se que o Consumo Turístico Interior totalize

10,5% do PIB, registando um peso similar ao de 2007, depois

de um crescimento de +0,8 p.p. comparativamente a 2006

(9,7%).

Observa-se um período de quebra, entre 2001 e 2003, ano

em ue o eso do Consumo Turístico na economia atin iu o

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Desde 2004, observa-se o relançamento do Consumo

Turístico, sobretudo impulsionado pelo Consumo Receptor,

traduzido num aumento do peso no PIB da economia a

preços de mercado, ou seja, um ganho de +1,4 p.p. no

período 2003-2008.

No período em análise, o melhor resultado de sempre foi

obtido nos dois últimos anos, onde o Consumo Turístico

atin iu os 10,5% do PIB na economia nacional.

6

seu valor mais baixo (9,1%) no período em referência.

Consumo turístico interior no PIBpm

Legenda: (D): Dados d efinitivos; (P): D ados PreliminaresFONTE: INE - Instit uto Nacional de Estatí stica

10,0%9,7%

9,4%9,3%

9,1%

9,4%

10,5% 10,5%

10,1%

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

2000 D 2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D 2007 P 2008 E8,0%

8,5%

9,0%

9,5%

10,0%

10,5%

11,0%

Consumo Turístico Interior PIBpm Importância CTI no PIB

 

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Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Consumo Turístico Interior – taxa de variação do consumo v.s. PIB

Em 2008, o Consumo Turístico Interior cresceu a um ritmo superior ao registo pela economia nacional, avaliada a preços de

mercado, nomeadamente 2,5% v.s. 1,8%. O “gap” dos níveis de crescimento foi mais evidente em 2006 e 2007, anos em que se

registam variações de 8,4% v.s. 4,2% e de 12,7% v.s. 5,0%, respectivamente.

Após 2003, constata-se que o Consumo Turístico tem registado, ano após ano, um ritmo de crescimento mais elevado que o da

economia nacional, situação inversa à verificada entre 2000 e 2003.

7

Tx Consumo Turístico face Tx PIB

Legenda: (D): D ados Def initivos; (P): Dados Preliminares; (E) Dados Estimados

FONTE: INE - Instit uto Nacional de Estatí stica

6,9%

3,9%

8,4%

12,7%

2,5%

-1,2% -1,2%

4,6%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D 2007 P 2008 E

Tx Consumo Turístico Tx do PIB da Economia

 

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Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo –

evolução

Em 2008, o Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo (VAGT)

ultrapassou os 7,1 mil milhões €, correspondendo a mais

82,2 milhões € relativamente a 2007, após um acréscimo

absoluto significativo ocorrido em 2007, traduzindo-se em

mais 628 milhões € relativamente a 2006 (+11,4%).

O Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo deverá crescer a

uma taxa nominal de 1,1% em 2008, em consequência da

menor performance económica resultante da conjuntura

internacional.

O crescimento do VAGT foi particularmente expressivo em

2007, seguindo a tendência registada pelo Consumo

Turístico Interior, apresentando um comportamento similar

no eríodo em referência.

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

8

Entre 2000 e 2008, o VAGT cresceu a uma média anual de4,4%.

VAB Turístico - Milhões de €

Legenda: (D): D ados Def initivos; (P): Dados Preliminares; (E) Dados Estimados

FONTE: INE - Instit uto Nacional de Estatí stica

6.378

7.1867.105

5.9005.787

5.3335.4435.484

5.054

4.500

5.500

6.500

7.500

2000 D 2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D 2007 P 2008 EVAB Turístico

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Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo – peso do

VAGT no VAB da economia

Desde 2000 registam-se três ciclos de evolução com sinais

contrários na representatividade do VAGT no VAB da

economia: 2000-2001 (+0,2 p.p.), 2001-2003 (-0,5 p.p.) e

2003-2008 (+0,6 p.p.).

Com efeito, verificaram-se anos de decréscimo a ós 2001,

Em 2007, o Turismo contribuiu em 5,1% para o VAB da

economia, ano em que atingiu o melhor resultado de

sempre (+0,1 p.p. que em 2008 e +0,5 p.p. que no ano do

Euro 2004).

A relação entre o VAGT e o VAB da economia permite-nos

medir a importância da riqueza gerada pelo turismo no

conjunto da riqueza nacional, valor que se situa nos 5% em

2008.

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

9

decorrente dos ataques terroristas de 11 de Setembro e da

situação económica internacional.

VAGT no VAB da Economia

Legenda: (D): D ados Definitivos; (P) : Dados Pr eliminares; (E) Dados Est imadosFONTE: INE - Instit uto Nacional de Estatí stica

4,9%

4,6%

4,4%

4,6%

4,8%

4,6%4,7%

5,0%5,1%

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2000 D 2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D 2007 P 2008 E4,0%

4,2%

4,4%

4,6%

4,8%

5,0%

5,2%

Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo (VAT) VAB da Economia Importância do VAT no VAB

 

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Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo – taxa de variação do VAGT v.s. VAB da economia

Após os bons resultados obtidos em 2001, onde a taxa de crescimento do Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo atingiu os

8,5%, seguiram-se anos de recessão (taxas de variação negativas), em resultado do 11 de Setembro e do abrandamentoeconómico mundial, com efeitos substanciais na actividade turística.

Em 2004 a situação inverteu-se, impulsionada pelo Euro’2004, com o VAGT a crescer 8,5%, ou seja, mais do dobro docrescimento do VAB.

Também em 2006 e 2007 o VAGT atingiu taxas de crescimento nominal significativamente acima das observadas para o VAB da

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O Turismo na Economia

10

economia, com +8,1% e +11,4%, respectivamente, contudo, para 2008 as perspectivas apontam para uma nova inversão da

tendência (+1,1% para o VAGT e +2.5% para o VAB da economia).

Tx Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo face Tx VAB da Economia

Legenda: (D ): D ados Definitivos; (P): D ados Preliminares; (E) D ados Estimados

FONTE: INE - Instituto Nacional de Estat í stica

-0,7%-2,0%

8,5%

2,0%

8,1%

11,4%

1,1%

8,5%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

2001(D) 2002(D) 2003(D) 2004(D) 2005(D) 2006(D) 2007(P) 2008(E)Tx do VAB do Turismo Tx do VAB da Economia

 

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Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo – VAGT

v.s. VAB das actividades do turismo

O “Alojamento” é a actividade que gera maior volume do Valor

Acrescentado Gerado pelo Turismo (VAGT), ultrapassando, em

2007, os 2,5 mil milhões de euros (inclui Residências

Secundárias). A “Restauração e Bebidas” e o “Transporte de

Passageiros” geraram, no conjunto, mais de 3 mil milhões €

Em 2007, cerca de 97% do VAB registado pelas actividades de

“Alojamento” e “Agências de Viagens” foi gerado pelo turismo.

No mesmo ano, esta proporção foi de 51% para as actividades

de “Transporte de Passageiros” e de 29% para o sector da

“Restauração e Bebidas”.

No conjunto, 89,6% do VAGT teve origem nas actividades

características do turismo, competindo os remanescentes

10,4% a actividades não características conexas e não

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

11

em . o o a , es as r s ac v a es represen aram ma s

de 80% do VAB gerado pelo turismo.específicas do turismo), denominadas na rubrica “Outras”.

VAGT versus VAB das Actividades do Turismo 2007 - milhões de €

FONTE: INE - Instit uto Nacional de Estatí stica

0

2.000

4.000

6.000

8.000

Alojamento Restauração Transporte dePassageiros

Agências deViagens, etc

Serviços Culturais Outras

VAGT VAB Actividades do Turismo

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Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo – VAGT v.s. VAB de outros sectores de actividade

Portugal tem desenvolvido uma economia cada vez mais baseada nos serviços. Em 2008, os Serviços representavam cerca de

73,7% do VAB, enquanto a Agricultura contribuiu apenas com 2,4%. A Indústria, Construção, Energia e Água representam cercade 23,9% do VAB.

No mesmo ano, o sector de actividade com maior quota de mercado foi o do Comércio, Restaurantes e Hotéis (17,6%), seguido

das Actividades Financeiras e Imobiliária (15,5%) e o da Indústria (14,6%), embora registem comportamentos diferentes desde

2000: estagnação de quota para o Comércio, Restaurantes e Hotéis, ganho de quota para as Actividades Financeiras e perda de

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

12

quota na Indústria. O VAGT registou um comportamento positivo, com ganho de quota entre 2000 e 2008 (+0,3 p.p.).

Representatividade do Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo versusSectores de Actividade

Agricultura, Silvicultura e Pesca 3,8% 3,2% 2,4%

Electricidade, Gás e Água 2,4% 2,8% 3,1%

Indústria 17,5% 15,5% 14,6%Construção 7,6% 7,1% 6,4%

Comércio, Restaurante e Hotéis 17,5% 17,7% 17,6%

Transportes e Comunicações 6,6% 6,9% 6,7%

Actividades Finance ira e Imobiliária 13,8% 14,1% 15,5%

Outros Serviços 30,8% 32,7% 33,8%

VAB Total 100,0% 100,0% 100,0%

VAGT (Turismo) 4,7% 4,6% 5,0%

2008

FONTE: INE - Insti tuto Nacional de Estatí stica

Sector da Actividade 2000 2004

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Emprego nas Actividades Características Turismo

– peso do emprego turístico no total do emprego

O peso do Emprego nas Actividades Características do

Turismo no total do emprego tem vindo a crescer, excepto

em 2002, tendo atingido os 8,0% em 2006 (+0,2 p.p),

depois de um ganho de quota similar em 2005 (+0,2 p.p.).

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Em 2006, 56% do total do Emprego nas Actividades

Características do Turismo reporta-se às actividades de

“Restauração e Bebidas”.

14

Peso do emprego nas actividades características do Turismo no Emprego e na Economia

Legenda: (D ): D ados Def initivos

FONTE: INE - Instituto Nacional de Estat í stica

7,8%7,6%

7,4%

7,1%

7,2%

8,0%

7,1%

0

1.000.000

2.000.0003.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

2000 D 2001 D 2002 D 2003 D 2004 D 2005 D 2006 D6,6%6,8%7,0%7,2%7,4%

7,6%7,8%8,0%8,2%

Emprego nas actividades características do TurismoEmprego na EconomiaImportância do emprego das actividades características do Turismo no emprego

 

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Comportamento da Balança Turística na Balança

Corrente

Ano após ano, o saldo da Balança Turística tem contribuído

positivamente para a diminuição do défice da Balança

Corrente (bens e serviços), registando, em 2008, um valor

de 4,5 mil milhões €.

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

No período em análise, o saldo da Balança Turística tem

apresentado taxas de crescimento expressivas, em

consequência do crescimento significativo das receitas do

turismo.

16

Balança Turística na Balança Corrente - milhões de €

FONTE: BP - Banco de Portugal

-25.000

-20.000

-15.000

-10.000

-5.000

0

5.000

10.0002000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Saldo da Balança Turística Saldo da Balança Corrente (sem Turismo)Saldo da Balança Corrente

 

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Receitas Turísticas – peso na Balança Corrente (Serviços)

As Receitas Turísticas constituem a principal rubrica da Balança Corrente–Serviços. Em 2008 representaram 41,5% do total das

Receitas da Balança Corrente, na componente serviços, face aos 58,3% registados em 2000, ou seja, -16,8 p.p., resultante de umcrescimento relativo superior das outras rubricas de receitas da Balança Corrente-Serviços.

Com efeito, no período 2000 a 2008, a variação média anual das Exportações de Serviços foi de 7,1%, dos quais se destacam os

Serviços de Transporte, com +14,8% ao ano, e Outros Serviços fornecidos por empresas, com um aumento de 11,3% anual, ou

seja, taxas de crescimento superiores à média anual das Receitas Turísticas no período em referência (3,3%).

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

17

Componente da Balança Corrente - Serviços

Peso Peso Quota

2008 2000 08/00

Exportação de Serviços 100,0% 100,0% 0,0 p.p.

Viagens e Turismo 41,5% 58,3% -16,8 p.p.

Serviços de Transporte 26,6% 16,1% 10,5 p.p.

Outros Serviços fornecidospor empresas

19,0% 14,7% 4,3 p.p.

Outros 31,9% 10,9% 21,0 p.p.

FONTE: INE - Instituto Nacional de Estatí stica

Taxa crescimento média anual relativa às principais

componentes da exportação de serviços - %

FONTE: IN E - Instituto Nacional de Estatí stica

3,3

12,4

7,8

14,8

11,3

0,02,04,06,08,010,0

12,014,016,0

Exportação de

Serviços

Viagens e

Turismo

Serviços de

Transporte

Outros serviços

fornecidos por

empresas

Outros

TCMA 08/00

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Receitas Turísticas – posicionamento nas principais

Receitas Externas

Comparando o Turismo com os principais sectores

exportadores nacionais, constatamos que este agregado é

superior a qualquer dos restantes, aferido pela geração de

receitas externas, excepto em 2007, ano em que foi

superado pelo sector das “Máquinas e Aparelhos”.

Comparando as Receitas Turísticas com os outros principais

sectores exportadores, verifica-se que o Turismo foi, em

2008, 1,02 vezes superior ao sector das “Máquinas e

Aparelhos” e, 1,60 superior ao sector dos “Veículos, OutrosMateriais de Transporte”, onde se inclui a Autoeuropa,

considerada a maior empresa exportadora do país.

Em relação aos restantes sectores de exportação, o Turismo

é em média 2 a 3 vezes su erior em termos de volume de

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

18

receitas externas geradas.

Receitas turísticas 1º 1º 1º

Máquinas e aparelhos 2º 2º 2º

Veículos; outro mat. transporte 3º 3º 3º

Metais comuns 5º 4º 4º

Vestuário 4º 5º 5º

Plásticos e borracha 6º 6º 6º

2008Ranking

FONTE: INE - Instituto N acional de Estatí stica

2000 2004Comparação sectorial receitas turísticas/Top 5 receitas externas

milhões de €

FONTE: INE - Instituto Nacional de Estat í stica

0

5.000.000

10.000.00015.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Receitas turísticas Máquinas e aparelhosVeículos; outro mat. Transporte Metais comunsVestuário Plásticos e borracha

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Receitas Turísticas – peso no PIB

Analisando o lado da procura turística por parte dos visitantes

não residentes, com base na balança de pagamentos doBanco de Portugal, verifica-se que as Receitas do Turismo,

ascenderam a 4,5% do PIB pm, em 2008.

Nesse ano, as Receitas Turísticas atingiram o valor de 7.440

milhões de euros, representando um crescimento de mais

De 2000 a 2008 as Receitas do Turismo apresentaram um

crescimento significativo, que se traduziu, em termos

absolutos, em mais 1,7 mil milhões de euros, e num

crescimento médio anual de 3,7%.

No entanto, o peso das Receitas do Turismo no PIB tem

vindo a descer ligeiramente, passando de 4,7% em 2000

para 4,5% em 2008 (-0,2 p.p.).

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

19

0,5% relativamente ao ano anterior, após um crescimento

superior a dois dígitos em 2007 (10,9%).

Importância das receitas turísticas no PIB - milhões de €

FONTE: INE - Instituto Nacional de Estatística; BP - Banco de Portugal

5.8496.195 6.199

6.6727.393 7.402 7.440

6.0946.125

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 20083,9%

4,0%

4,1%

4,2%

4,3%4,4%

4,5%

4,6%

4,7%

4,8%

Receitas do turismo Peso das receitas do turismo no PIB

 

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Anexos

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

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Anexo 1

Actividade Turística na Economia Nacional

Consumo turístico interior (106 Euros) 12.307 12.878 12.726 12.577 13.450 13.969 15.149 17.078 17.513

Peso do consumo turístico no PIB 10,1% 10,0% 9,4% 9,1% 9,3% 9,4% 9,7% 10,5% 10,5%

Tx. do consumo turístico 4 6% -1 2% -1 2% 6 9% 3 9% 8 4% 12 7% 2 5%

20032008(**)

Indicadores 2004 2005 20062007

(*)2000 2001 2002

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

21

 

Contribuição do turismo para o VAB da Economia (106

Euros) 5.053,8 5.483,6 5.442,6 5.332,5 5.786,7 5.900,1 6.378,0 7.105,3 7.185,5Peso do turismo no VAB 4,7% 4,9% 4,6% 4,4% 4,6% 4,6% 4,8% 5,1% 5,0%

Tx. do Valor Acrescentado Ge rado pelo Turismo (VAGT) 8,5% -0,7% -2,0% 8,5% 2,0% 8,1% 11,4% 1,1%

Emprego nas actividades características do turismo (***) 387.865 398.807 399.329 409.526 421.660 432.560 444.373 n.d. n.d.

Peso do emprego nas actividades características doturismo no emprego na economia 7,1% 7,2% 7,1% 7,4% 7,6% 7,8% 8,0% n.d. n.d.

Tx do emprego do turimo 2,8% 0,1% 2,6% 3,0% 2,6% 2,7% n.d. n.d.

Legenda:

n.d. - não disponivel

(*** ) número de post os de trabalho

(*) Os dados da Conta Satél i te do Turismo para 2 00 7 são preliminares

(**) Primeiras estimativas do ano (com base na informação disponível até Outubro de 2 00 8)

FONTE: INE - Inst i tu to Nacional de Estat íst ica - Conta Satél i te do Turismo 2000-2002, 2003-2004, 2005-2007 e 2006-2008

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Actividade Económica

VAB da economia (106 Euros) 106.545 112.817 117.751 120.465 125.310 128.363 133.054 139.925 143.466

Tx. De variação do VAB da economia 5,9% 4,4% 2,3% 4,0% 2,4% 3,7% 5,2% 2,5%

  6  122.270 129.308 135.434 138.582 144.128 149.123 155.446 163.238 166.128

200320022001 20082007200620052000Indicadores 2004

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Anexo 2

22

 

Tx. do PIB da economia 5,8% 4,7% 2,3% 4,0% 3,5% 4,2% 5,0% 1,8%

Emprego na economia (*) 5.500.411 5.570.360 5.610.201 5.569.825 5.559.047 5.551.683 5.551.622 n.d. n.d.

Tx do emprego na economia 1,3% 7,0% -0,7% -0,2% -0,1% 0,0% n.d. n.d.

Legenda: (*) número de postos de trabalho

n.d. - não disponivel

FONTE: INE - Inst i tu to Nacional de Estat í st ica - Conta Satél i te do Turismo 20 00 -20 02 , 200 3-2 00 4, 20 05-2 00 7 e 20 06 -20 08

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Valor acrescentado gerado pelo turismo/Sectores de actividade - milhões de €

Agricultura, Silvicultura e Pesca 4.026 4.056 3.909 3.910 3.971 3.642 3.756 3.499 3.379

Electricidade, Gás e Água 2.604 2.724 2.926 3.307 3.495 3.336 3.846 4.300 4.441

Indústria 18.677 19.296 19.675 19.300 19.458 19.359 19.657 20.861 20.879

Sector da Actividade 2000 2001 2006 2007 20082002 2003 2004 2005

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Anexo 3

23

Construção 8.103 8.746 8.944 8.500 8.861 8.795 8.789 9.067 9.157

Comércio, Restaurante e Hotéis 18.611 19.875 20.767 20.998 22.143 22.394 23.059 24.316 25.230

Transportes e Comunicações 7.037 7.727 8.026 8.223 8.668 8.850 9.344 9.665 9.677

Actividades Financeira e Imobiliária 14.686 15.612 16.230 17.272 17.719 18.477 19.997 21.392 22.276

Outros Serviços 32.801 34.781 37.274 38.955 40.995 43.510 44.607 46.825 48.427

VAB Total 106.545 112.817 117.751 120.465 125.310 128.363 133.055 139.925 143.466

VAGT (Turismo) 5.054 5.484 5.443 5.333 5.787 5.900 6.378 7.105 7.186

FONTE: INE - Instituto N acional de Estatí stica

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Tx variação do Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo face Tx variação dos Sectores de Actividade

Agricultura, Silvicultura e Pesca 0,7% -3,6% 0,0% 1,6% -8,3% 3,1% -6,8% -3,4%

Electricidade, Gás e Água 4,6% 7,4% 13,0% 5,7% -4,5% 15,3% 11,8% 3,3%

Indústria 3 3% 2 0% -1 9% 0 8% -0 5% 1 5% 6 1% 0 1%

Sector da Actividade 01/00 02/01 07/06 08/07 03/02 04/03 05/04 06/05

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Anexo 4

24

Construção 7,9% 2,3% -5,0% 4,2% -0,7% -0,1% 3,2% 1,0%

Comércio, Restaurante e Hotéis 6,8% 4,5% 1,1% 5,5% 1,1% 3,0% 5,5% 3,8%

Transportes e Comunicações 9,8% 3,9% 2,5% 5,4% 2,1% 5,6% 3,4% 0,1%

Actividades Financeira e Imobiliária 6,3% 4,0% 6,4% 2,6% 4,3% 8,2% 7,0% 4,1%

Outros Serviços 6,0% 7,2% 4,5% 5,2% 6,1% 2,5% 5,0% 3,4%

VAB Total 5,9% 4,4% 2,3% 4,0% 2,4% 3,7% 5,2% 2,5%

VAGT (Turismo) 8,5% -0,7% -2,0% 8,5% 2,0% 8,1% 11,4% 1,1%

FONTE: IN E - Instit uto Nacional de Estatí stica

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Receitas turísticas vs. Balança corrente - Componentes serviços - milhares de €

Export Export Export Export Export Export Export Export Export

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Serviços Total 9.819.697 10.496.606 10.910.321 10.912.859 11.852.839 12.255.458 14.635.037 16.979.586 17.928.001

Viagens e Turismo 5.719.998 6.124.758 6.093.819 5.848.927 6.195.469 6.198.599 6.671.935 7.402.100 7.440.105

7 7 7 7 77

Sector da Actividade

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Anexo 5

25

. . . . . . . . . . . . . . . . . .Outros serviços fornecidos por

empresas1.444.450 1.582.136 1.774.528 1.739.552 1.837.546 1.995.063 2.522.630 3.072.690 3.399.939

Serviços de construção 163.600 214.496 217.542 273.618 348.630 293.879 428.587 604.000 654.020

Serviços de comunicação 187.693 224.758 265.252 318.411 388.981 462.868 493.024 571.219 621.265Serviços de informação e deinformática

82.447 67.719 81.740 96.203 116.574 121.834 171.377 234.028 269.882

Serviços financeiros 261.272 118.939 159.535 141.477 187.568 171.289 196.167 245.281 235.581Serviços de natureza pessoal,cultural e recreativa

148.184 157.357 122.468 118.811 155.775 166.097 202.907 190.312 203.954

Operações governamentais(n.i.n.r.) 131.903 143.783 146.337 146.464 156.413 132.398 155.796 171.794 172.692Seguros 64.033 67.034 78.948 82.811 110.073 80.871 92.293 97.700 102.949

Direitos de actualização 31.458 28.410 30.745 31.823 32.844 48.314 64.785 70.838 54.666

FONTE: BP - Banco de Portugal

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Representatividade das Receitas Turísticas na Balança Corrente - milhões de €

Exportações globais 36.199 37.415 38.308 39.005 41.723 42.965 49.146 54.569 55.889

Exportações bens 26.379 26.918 27.398 28.092 29.870 30.710 34.511 37.589 37.961

Ex orta ãoes servi os 9.820 10.497 10.910 10.913 11.853 12.255 14.635 16.980 17.928

2006 2007 20082002 2003 2004 20052000 2001

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

Anexo 6

26

 

Receitas turísticas 6.125 6.094 5.849 6.195 6.199 6.672 7.393 7.402 7.440

Peso das receitas turísticas sobre Exp. globais 16,9% 16,3% 15,3% 15,9% 14,9% 15,5% 15,0% 13,6% 13,3%

Peso das receitas turísticas sobre Exp. bens 23,2% 22,6% 21,3% 22,1% 20,8% 21,7% 21,4% 19,7% 19,6%

Peso das receitas turísticas sobre Exp. serviços 62,4% 58,1% 53,6% 56,8% 52,3% 54,4% 50,5% 43,6% 41,5%

FONTE: INE - Instituto Nacional de Estatí stica; BP - Banco de Portugal

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Conceitos

Consumo Turístico Interior

Consumo em turismo efectuado pelos residentes e não residentes, em Portugal, no âmbito de uma deslocação para fora do seuambiente habitual, por motivos de lazer, negócios e/ou outros e que não dê lugar a qualquer remuneração no destino. Inclui ainda

as despesas efectuadas por outras entidades em nome desses visitantes.

O Consumo Turístico Interior subdivide-se em três componentes, a saber:

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

27

Consumo Turístico Receptor

Despesas de consumo turístico efectuadas por visitantes do estrangeiro, no âmbito de uma viagem turística a Portugal.

Consumo Turístico Interno

Despesas de consumo efectuadas por visitantes residentes no âmbito de uma viagem turística no interior de Portugal. Inclui ainda

as despesas de consumo efectuadas em Portugal, por visitantes residentes, no âmbito de uma deslocação para fora de Portugal,

antes de partir e depois de regressar dessa viagem (componente de Consumo Interno do Turismo Emissor).

Outras Componentes do Consumo Turístico

Despesas efectuadas, pelos visitantes residentes e não residentes, no âmbito do Turismo de Negócios, bem como a “valorização” 

das residências secundárias utilizadas para fins turísticos. Também inclui a parcela turística de Consumo Final das Administrações

Públicas e das Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias (ISFLSF).

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Actividades Específicas: Classificam-se como Características e Conexas

Actividades Características do Turismo: São actividades produtivas cuja produção principal foi identificada como sendo

característica do Turismo e que servem os visitantes, admitindo-se uma relação directa do fornecedor com o consumidor. Incluem-se, neste grupo, as actividades: Alojamento (hotéis e similares, residências secundárias utilizadas para fins turísticos por conta

própria ou gratuitas), Restauração, Transportes de passageiros, Serviços auxiliares aos transportes de passageiros, Aluguer de

equipamento de transporte de passageiros, Agências de viagens, operadores turísticos e guias turísticos, Serviços culturais e

Recreação e lazer.

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

28

Actividades Conexas: São actividades produtivas cuja produção principal foi identificada como sendo de bens e serviços conexos

do Turismo (transportes ferroviários suburbanos, serviços fotográficos)

Actividades Não Específicas do Turismo: Correspondem às actividades produtivas cuja produção principal foi identificada como

sendo produtos não específicos do Turismo.

VAB (Valor Acrescentado Bruto): Diferença entre o valor da produção e o valor dos consumos em bens e serviços necessários

para essa produção.

VAGT (Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo): Corresponde à parcela do VAB que é gerada na prestação de serviços aos

visitantes em Portugal, sejam residentes no país ou não. Este valor pode ser considerado como a contribuição da actividade

turística para o VAB da economia.

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Nota Metodológica

Esta apresentação pretende divulgar os dados disponibilizados mais recentemente relativos à Conta Satélite do Turismo de Portugal

(CSTP) para os anos de: 2005, 2006, 2007 e 2008, sendo que a informação disponibilizada para 2007 e 2008 reporta-se a dados

preliminares. Os dados apresentados de 2000 a 2006 são definitivos.

A CSTP tem como principais quadros metodológicos de referência o Manual de Implementação da Conta Satélite do Turismo, do

Eurostat e o documento “Conta Satélite do Turismo: Quadro de referência metodológica”, das Nações Unidas.

Por outro lado, e um a vez que a CSTP é um projecto coerente com o Sistema de Contas Nacionais, o recurso aos conceitos e

Conta Satélite do Turismo

O Turismo na Economia

29

nomenclaturas deste último afigura-se imprescindível, sendo observadas as suas referências metodológicas, nomeadamente o

Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas (SCN93) e o Sistema Europeu de Contas (SEC95). As Recomendações dasEstatísticas do Turismo, das Nações Unidas, constituem a principal referência conceptual do Turismo Internacional, assegurando a

coerência da CSTP com o Subsistema de Informação Estatística do Turismo, a nível de conceitos e definições, assim como com

outros subsistemas, como a Balança de Pagamentos.

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