Post on 01-Jul-2022
UNIDADE CURRICULAR INTEGRAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA
Professora MSc. Marilin Duarte da Silva de Oliveira
Curso de Odontologia e Biomedicina
Unisul, 2021/2
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EXAMES COMPLEMENTARES
• HEMOGRAMA;
• LEUCOGRAMA;
• COAGULOGRAMA;
• GLICEMIA
• São exames auxiliares no diagnóstico, como forma de informações complementares.
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SANGUE
Composição:
• Plasma: 55%;
• Elementos figurados: 45%;
• Composição do plasma:
• Proteína (7% a 8%): albuminas, globulinas, fibrinogênio e fatores de coagulação;
• Água: 91% a 92%.
• Outros solutos (1 a 2%): produtos metabólicos finais, vitaminas, glicose, lipídeos, gases respiratórios, hormônios, íons.
Representa 7% a 8% do peso corporal, no total de 5 a 6 litros no adulto (com peso de 75 kg).
• CÉLULAS DO SANGUE:
• Parte figurada do sangue
• Glóbulo branco: células de defesa;
• Glóbulos vermelhos: hemácias ou eritrócitos;
• Plaquetas: não são consideradas células, mas fragmentos de megacariócitos produzidos na medula óssea;
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SANGUE
Hemácias ou eritrócitos ou células vermelhas
• Bicôncavas;
• Transporte de O2 (deixa no tecido) e CO2 (retira do tecido);
• Carregam a hemoglobina (Hb): proteína que contém ferro e que permite o transporte dos gases; também dá o pigmento para as hemácias; se a quantidade de ferro for deficiente, não haverá uma síntese adequada.
Plaquetas ou trombócitos:
• Formação de tampão plaquetário;
• Síntese de prostaglandina tromboxano A2 (agregação plaquetária)
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SANGUE
Monócitos:
• São células brancas;
• Glóbulos grandes, de núcleo grande e riniforme;
• Células fagocitárias: Macrófagos;
• Maturação dura 8 horas: são monócitos no sangue e no tecido são macrófagos;
Neutrófilos:
• Em maior número;
• Células maduras do sangue;
• Células fagocíticas;
• Primeira a chegar no tecido agredido, primeira linha de defesa na resposta inflamatória aguda (resposta inespecífica).
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SANGUE
Linfócitos:
• Responsável pela resposta imune –imunidade específica e inata.
• Defesa contra bactérias, vírus e cels. tumorais: linfócito T;
• Sistema antígeno-anticorpo, reconhece e memoriza o agressor: linfócito B.
Basófilos:
• Liberação de histamina (reação alérgica) e heparina (anticoagulante).
• Eosinófilos:
• Reações alérgicas e infecções parasitárias.
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ELEMENTOS FIGURADOS OU GLOBÚLOS SANGUÍNEOS
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HEMOGRAMAÉ o exame que avalia quantitativamente e qualitativamente os elementos celulares do sangue: glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas (coagulação sanguínea).
• Aspecto quantitativos aspectos morfológicos conhecimentos fisiopatológicos: diagnóstico de condições clínicas indicativas de distúrbios hematológicos;
• Recomenda-se 24 a 48 horas sem atividade físicas e não consumo de álcool, não há necessidade de jejum, mas para alguns exames de 3, 4 ou 8 horas.
Hemograma completo:
• é capaz de detectar as seguintes doenças como:
• anemia, leucemia;
• causas de sintomas, como fraqueza, febre e perda de peso,
• policitemia vera assim, como a mielofibrose, é um tipo de câncer do sangue devido a mutação de células da medula, que afeta a produção de hemácias;
• infecções virais, infecções bacterianas e alergias,
• deficiência de nutrição.
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HEMOGRAMA• Termos utilizados:
• Leucocitose: aumento do número total de leucócitos;
• Leucopenia: diminuição do número total de leucócitos;
• Anemia: diminuição do número de hemácias;
• Eritrocitose ou policitemia: aumento do número de hemácias;
• Trombocitopenia: diminuição do número normal de plaquetas;
• Linfocitose: aumento do número de linfócitos;
• Linfopenia: diminuição do número de linfócitos;
• Neutrofilia: aumento do número de neutrófilo;
• Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos;
• Eosinofilia: aumento do número de eosinófilo;
• Monocitose: aumento do número de monócitos;
• Basofilia: aumento do número de basófilos.
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HEMOGRAMA
• Estruturas:
• Eritrograma:
• É o estudo da série vermelha (hemácias);
• Hemácias: coloração rósea, bicôncava, tamanho uniforme.
• Coloração normal: normocrômica;
• Coloração anormal: hipocrômica (pouco pigmento) ou hipercrômica (muito pigmento)
• Tamanho: normal: normocítica
• Tamanho anormal: microcítica ou macrocítica
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HEMOGRAMA
EXAME VALORES DE
REFERÊNCIA
O QUE INDICA
Contagem de
eritrócitos
4,0 a 5,4 milhões/mm3 Quantidade de
hemácias no sangue
Hemoglobina 11,1 a 16,1 g/fl
(fentolitros)
É a quantidade de
hemoglobina. Mas fiel
para avaliar anemia.
Hematócrito 35 a 47% É o percentual de
sangue que é ocupado
pelas hemácias.
Volume corpuscular
médio (V.C.M.)
80 a 98 fl Mede o tamanho
médio das hemácias.
Ajuda a definir o tipo
de anemia
Hemoglobina
corpuscular média
(H.C.M.)
25 a 32 pictogramas É o peso da
hemoglobina dentro
das hemácias. Ajuda a
definir o tipo de anemia
Concentração de
hemoglobina
Corpuscular média
(C.H.C.M.)
31 a 36% Porcentagem de
hemoglobina em 100 ml
de hemácias. Ajuda a
definir o tipo de anemia
Red Cell Distribuition
Width (R.C.D.W.)
11 a 14% Avalia a diferença de
tamanho entre
hemácias.
Alteração no eritograma:
- Hematócrito baixo: retenção de líquido; insuficiência renal e gravidez;
- Hematócrito alto: obesidade e uso de diuréticos;
- Hemácia hipocrômica ou em quantidade reduzida: função comprometida
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LEUCOGRAMA
• Avalia-se a imunidade do paciente;
• Contagem total de leucócitos;
• Contagem de cada leucócito: neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos, monócitos e linfócitos atípicos;
• Pesquisa de presença de precursores de neutrófilos (células que fazem parte do processo de amadurecimento) no sangue, significa que estão sendo liberados antes devido a uma infecção considerável que deve ser investigar a sua origem patológica.
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LEUCOGRAMA
EXAME PERCENTUAL VALORES DE REFERÊNCIA
Leucócitos 3600 a 11000/mm3
Neutrófilos 1500 a 7000/mm3
Pró-mielócitos 0% 0 mm3
Mielócitos 0% 0 mm3
Metamielócitos 0% 0 mm3
Bastonetes 0% 0 mm3
Segmentados 56% 3640/mm3
Eosinófilos 1% 0 a 700/mm3
Basófilos 1% 0 a 200/mm3
Linfócitos 32% 1000 a 4500 mm3
Monócitos 10% 100 a 1000 mm3
Linfócitos atípicos 0% 0 mm3
Alterações no leucograma:
- Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias: valores acima de 50.000 células/ml;
- Processos infecciosos podem elevar leucócitos até 20.000 a 30.000 células/ml;
- Leucopenias: normalmente ocorrem por lesões na medula óssea por quimioterapia, drogas (dipirona, anticonvulsivantes, cefalosporina), por invasão de microrganismos (HIV);
- Presença de linfócitos atípicos: leucemia.
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LEUCOGRAMA
Ocorrência Causa
Neutrofilia Infecções bacterianas agudas e
crônicas; algumas infecções virais
(varicela, herpes); infecções
fúngicas e algumas parasitoses;
dano tecidual; exercício físico
vigoroso
Neutropenia Infecções virais: HIV, sarampo,
caxumba, dengue, rubéola;
alcoolismo; irradiação
Eosinopenia Estresse agudo: trauma cirúrgico,
queimadura, convulsões, infarto
do miocárdio, corticoide
Eosinofilia Infecções parasitárias (quando
não invasão tecidual):
esquistossomose, cisticercose, etc);
alergias (rinite, asma, urticária, etc)
Linfocitose Infecções virais: sarampo, rubéola,
caxumba, influenza, hepatite
infecciosa, etc
Linfopenia Insuficiência renal; carcinoma;
AIDS; irradiação; alcoolismo;
anemia ferropênica
Monocitose Infecção crônica incluindo sífilis;
inflamação crônica; carcinoma;
tuberculose;
Basofilia Reações alérgicas; desordens
mieloproliferativas; leucemias;
choque anafilático
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HEMOGRAMA
• Plaquetas:
• Alterações nas plaquetas:
• Trombocitopenia (até 100.000/mm3: mais líquido e menos células; cirrose; quimioterapia; radioterapia; diuréticos e gravidez;
• Tromboastemia: antiagregante plaquetário (AAS, Plavix, Ticlid), anticoagulante (Heparina, Marevan) estas medicações não alteram o número, apenas a função;
• Trombocitose (500.000 a 700.000/mm3): anemia e processo inflamatório.
• O hemograma deve abranger as análises qualitativas dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas, que consideram o tamanho e a forma celular, a coloração e as inclusões citoplasmáticas e nucleares, a presença de vacúolos, as atípicas celulares, etc.
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ANEMIA
Diagnóstico
• Hematócrito, hemoglobina e contagem de eritrócitos para avaliar o grau da anemia;
• VCM, HCM e CGCM para determinar se os eritrócitos são, normocíticos, macrocíticos (VCM >100) ou microcíticos (VCM <80) e se são hipocrômicos;
• O aumento da amplitude de distribuição do volume/tamanho entre os eritrócitos (RDW) é uma média de anisocitose;
Condição em que ocorre diminuição do tamanho ou número de hemácias do sangue e da quantidade de hemoglobina nas hemácias.
• Exame microscópio da distensão sanguínea (lâmina de sangue periférico) para avaliar o aspecto dos eritrócitos e as alterações concomitantes dos leucócitos e das plaquetas;
• Anemia ferropriva ocorre em 90% dos casos;
• O cirurgião Dentista ao detectar a anemia deve encaminhar o paciente ao tratamento médico.
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Eritrocitose ou Policitemia:
• Sempre que ocorrer hipóxia tecidual devido ao pouco oxigênio na atmosfera, os órgãos hematopoiéticos produzem grande quantidade de hemácias (6 a 7 milhões/mm3);
• Normalmente ocorre em pessoas que moram em locais de grandes altitudes, sendo necessário uma quantidade maior do número de hemácias, pois sendo o ar rarefeito, precisarão de mais oxigênio.
Leucopenia:
• Medula óssea para a produção de glóbulos brancos, deixando o corpo desprotegido contra bactérias e outros agentes que podem invadir outros tecidos.
• Isto, gera um aumento no número de glóbulos brancos anormais circulantes no sangue.
• É uma neoplasia.
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COAGULOGRAMA
• Coagulação:
• Coágulo fatores de coagulação auxiliam na formação do coágulo (produzidos no fígado);
• Fatores de coagulação:
• Via intrínsecos: inicia-se com componentes que estão espaço intravascular, como fator XII, XI, IX.
• Via extrínsecos: inclui-se os elementos do sangue e também aqueles que não são encontrados com frequência no espaço intravascular, com o tromboplastina presente no tecido e no endotélio lesado e ativa o fator VII e inicia a cascata de coagulação junto com cálcio.
• Via comum: fator X quando ativado age em conjunto com fator V capaz de ativar a trombina.
• Tampão hemostático: vias extrínsecas e intrínsecas transformam protrombina em trombina; trombina transforma o fibrinogênio em fibrina; estabiliza pelo fator XII. Formação de um coágulo sólido.
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COAGULOGRAMA• Tempo de Sangramento (TS);
• Tempo de Protrombina (TAP);
• Tempo de Tromboplastina Parcial Ativa (TTPA);
• Índice de Normalização Internacional (INR):
• Referencial para comparar a capacidade de coagulação do paciente com grupo controle. Quanto maior o INR, maior a diferença de coagulação;
• Quanto mais elevado o INR, a coagulação do paciente apresenta-se deficitária.
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COAGULOGRAMAEXAME VALORES DE REFERÊNCIA O QUE AVALIA
Tempo de Sangramento
(TS)
1 a 6 minutos Duração de uma
pequena hemorragia
quando uma incisão
padronizada é
praticada. Dados
relativos à função e
número de plaquetas
Tempo de Protrombina
(TAP)
11 a 15 segundos
INR até 1,5
Avalia as vias
extrínsecas (I, II, IV, VII, X)
e comum da cascata
de coagulação
Tempo de
Tromboplastina Parcial
Ativador (TTPA)
24 a 40 segundos Testa os participantes
da via intrínseca (XII, XI,
IX, VIII) e via comum (X,
V, II, I) da cascata de
coagulação.
Contagem de Plaquetas 150000 a 450000/mm3 Número de plaquetas
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COAGULOGRAMA
• Alterações no coagulograma:
• TAP (tempo de protrombina) aumentado: deficiência de vitamina K, hepatopatia, uso abusivo de antibióticos;
• TTPA (tempo de tromboplastina parcial ativador) aumentado: hemofilia.
• ).
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GLICEMIA
• Objetivo: determinar a quantidade de glicose no sangue;
• Glicose em jejum: após 8 a 10h;
• Valor normal: 70-100 mg/dl;
• Hipoglicemia: valores abaixo de 70 mg/dl;
• Hiperglicemia: valores acima de 100 mg/dl;
• Exame utilizado para o diagnóstico de diabetes;
• Pré-Diabetes: glicose entre 100 mg/dl e 125 mg/dl;
• Diabetes: acima de 126 mg/dl (decilitro: 1ml/10).
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DOENÇAS RELACIONADAS A DISTÚRBIOS SANGUÍNEOS
Hemofilia:• Distúrbios do sangramento causado
pela deficiência de um dos fatores de coagulação;
• Cascata de coagulação ineficaz;
• Gravidade da hemofilia é variável depende da quantidade do fator que o paciente produz:
• Grave: menos de 1%;
• Moderado: 1-5%;
• Leve: 6-24% de fator.
Hemofilia A:• É a mais comum (85% dos casos de
hemofilia);
• Deficiência do fator de coagulação VIII;
• Hereditária: traço recessivo ligado ao cromossomo X (por isso, é predominante em homens).
• Incidência é de 1 caso para 10.000 nascimentos do sexo masculino.
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DOENÇAS RELACIONADAS A DISTÚRBIOS SANGUÍNEOS
Hemofilia B:
• Deficiência do fator IX da coagulação, causada por mutação no gene F9;
• Doença de Christmas (primeiro caso descrito na literatura de hemofilia B);
• Hereditária ligada ao cromossoma X;
• Incidência é de 1 caso para 30.000 nascimentos do sexo masculino.
Hemofilia C:
• Deficiência do fator XI envolvido na via intrínseca da cascata de coagulação;
• Doença de herança autossômica dominante;
• Conhecida como Síndrome de Rosenthal;
• Costuma ser leve, mas pode assemelhar-se à hemofilia clássica;
• Acomete ambos os sexos.
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HEMOFILIA
• Hemorragias: dependem do grau de deficiência genética;
• Após extração dentária: sangramento por semanas;
• As plaquetas possuem a ação de agregação plaquetária nos hemofílicos, mas sem a presença do fator de coagulação, o coágulo não consegue maturar;
• Normalmente é descoberta na infância;
• Hematomas, hematoses e sangramentos intensos.
Tratamento:
• Profilaxia primária: reposição do fator VIII ou IX de forma contínua e interrupta antes da ocorrência do sangramento;
• Profilaxia secundária de curta duração: reposição do fator por tempo determinado após sangramento e complicações leves a moderada;
• Profilaxia secundária de longa duração: reposição contínua e interrupta para pessoas com sintomas graves;
• Tratamento sob demanda: doses determinadas de acordo com diretrizes médicas fornecidas pelo SUS;
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HEMOFILIA
Medicamentos que podem ser prescritos:
• Analgésicos: dipirona e paracetamol;
• Anti-inflamatório: nimesulida (por curto uso de tempo), meloxican e ibuprofeno.
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ANEMIATIPOS DE ANEMIAS CARACTERÍSTICAS
Agudas Perda acelerada de
sangue: acidentes,
cirurgias. Sangramentos
intestinais, etc
Crônicas Provocadas por doença de
base que interferem no
processo de formação de
células sanguíneas
Adquiridas Deficiência nutricional, na
gestação, deficiência de
ferro, vitamina B12, ácido
fólico (vitamina B9)
Hereditárias Talassemia, Falciforme,
outras
Deficiência na concentração da hemoglobina ou na produção das hemácias;
Eritropoiese: produção de hemácias;
Eritropoietina (EPO): é um hormônio produzido pelo fígado e nos rins que regula a eritropoiese, dependendo da quantidade de oxigênio disponível.
É produzido mais ou menos EPO.
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ANEMIA
Sinais e sintomas:
• Pressão baixa, palidez/icterícia (o fígado não dá conta de eliminar a bilirrubina), sonolência, tontura, fraqueza, dores musculares, falta de ar, respiração curta, taquicardia há menos oxigênio no organismo.
Diagnóstico:
• Através de exames como:
• hemograma, dosagem de ferro sérico, ferritina e avaliação clínica.
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ANEMIA FERROPRIVA OU FERROPÉNICA
• 90% das anemias;
• Deficiência de ferro;
• Microcítica (VCM<70): a hemácia possui menos hemoglobina por falta de ferro;
• É doença hematológica mais comum da lactência e segunda infância (deficiência na alimentação);
• Pode levar a: deficiência no desenvolvimento intelectual, irritabilidade, desinteresse pelo ambiente, distração, falta de memória, coiloníquia (unha em forma de colher), fadiga muscular, alopecia (perda de cabelo), má absorção de metabólitos, glossite atrófica (língua de aspecto despapilado; língua careca, sensação de ardência), quelite angular.
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ANEMIA FALCIFORME
• Doença hereditária má formação das hemácias perdem a forma arredondada e elástica adquirem o formato de foice;
• As hemácias em forma de foice e endurecidas, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e, consequentemente, a oxigenação dos tecidos;
• As hemácias falciformes contêm a hemoglobina S, formando trombos;
• Síndrome da mão-pé nas crianças (edema na mão pela retenção de líquido), icterícia e picos de dor;
• Não tem cura;
• Tratamento: transplante de medula óssea.
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TALASSEMIA
• Doença hereditária;
• Afeta a produção da hemoglobina;
• Redução da síntese de uma das cadeias de globina que formam a hemoglobina sintomas de anemia;
• Não cura;
• Tratamento: transfusão de sangue ou transplante de medula óssea.
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TROMBOCITOPENIA
• Quantidade baixa de plaquetas: abaixo de 150.000/mm3;
• Tendência de sangramento;
• Plaquetas abaixo de 50.000/mm3: manifestação clínica;
• Plaquetas abaixo de 10.000/mm3: pode ser fatal;
• Muitas vezes não tem sintomas;
• Pequenas hemorragias puntiformes;
• Sangramento gengival espontâneo e hemorragias bolhosas podem surgir na mucosa devido à falta de proteção vascular proporcionada pelo tecido submucoso;
• Sangramento cirúrgicos: plaquetas abaixo de 50.000/mm3.
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TROMBOSE
• Formação de um coágulo dentro de um vaso sanguíneo trombo;
• Causas: insuficiência venosa, obesidade, queimaduras, tabagismo, idade avançada, uso de estrógenos, etc;
• Tratamento: anticoagulantes e ou anti-agregantes (varfarina, clopidogrel e ácido acetilsalicílico- AAS);
• Orientações pré-operatórias nas exodontias:
• A suspensão da medicação anticoagulante ou antiplaquetários expõe o paciente a risco desnecessário e cirurgias de exodontias podem ser realizados sem alteração na medicação, desde que o INR esteja dentro dos limites terapêuticos recomendáveis e que se tenha recursos hemostáticos locais disponíveis para controle de eventual sangramento.
• O sangramento quando presente, pôde ser controlado com sucesso somente por meio de medidas hemostáticas locais, sendo o ácido Tranexâmico um excelente recurso.
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DIABETES MELLITUS
• É uma doença metabólica causada pela deficiência da produção de insulina ou pela resistência à ação da insulina quando as células não respondem à insulina de forma adequada;
• Insulina: é um peptídeo derivado da clivagem da pró-insulina, sintetizada e secretadas nas células β das ilhotas pancreáticas, o estímulo para a síntese e liberação é o aumento do nível sérico da glicose;
• Caracterizada pela ocorrência de hiperglicemia crônica, que em longo prazo promove lesões em órgãos-alvo, podem cursar também com descompensações metabólicas agudas;
• Classificação: Tipo 1, Tipo 2, gestacional e outras.
• Sinais e Sintomas bucais:
• Hálito cetônico, xerostomia e ardência bucal, doença periodontal de difícil controle, candidíase oral e lesões na mucosa bucal (estomatite, glossite migratória, líquen plano).
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DIABETES MELLITUS
TIPO 1 TIPO 2
Pâncreas produz pouca ou
nenhuma insulina
Células resistentes à insulina
(disfunção da célula quanto ao
reconhecimento da insulina
(receptores) ou excesso de gordura
Normalmente detectada na infância
e adolescência
Pessoas depois dos 40 anos
Tratamento: injeção de insulina
(exógena), acompanhamento
médico regular
Tratamento: alimentação saudável
(dieta pobre em gorduras e
carboidratos), atividades físicas,
medicamento, mudança de estilo
de vida em geral,
acompanhamento médico regular
Sinais e Sintomas:
Poliúria (muita urina), polidipsia
(sede), polifagia (aumento do
apetite) com perda de peso,
fraqueza e fadiga, visão embaçada
(acúmulo de glicose no cristalino),
vômito e diarreia (casos agudos),
hálito cetônico.
Sinais e Sintomas:
Inicialmente assintomáticos;
Retinopatia, feridas especialmente
nos membros inferiores que
demoram a cicatrizar;
Neuropatias diabéticas provocadas
pelo comprometimento das
terminações nervosas;
Distúrbios cardíacos e renais.
Gestacional Secundárias patologias
Resistência à insulina devido
alterações hormonais (mulheres que
têm sobrepeso são mais suscetíveis)
Pancreatites alcoólicas, uso de
certos medicamentos, etc
Risco de parto prematuro e aborto
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PIETÀ DE MICHELANGELO
BASÍLICA DE SÃO PEDRO, VATICANO / ITÁLIA
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