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CURSO TCNICO EM ELETROTCNICA
SISTEMAS ELTRICOS DE POTNCIA (SEP)
CONCEITUAO BSICA
Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior
ebermudes@ifes.edu.br
28/04/15
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CONCEITOS BSICOS
O que SEP?
Quais agentes so
parte de um SEP?
O que ANEEL?
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CONCEITOS BSICOS
SEP (Sistema Eltrico de Potncia): Conjunto de equipamentos que
operam de maneira coordenada com a finalidade de fornecer energia
eltrica aos consumidores, dentro de certos padres de qualidade
(confiabilidade, disponibilidade), segurana e custos, com o mnimo
impacto ambiental.
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CONCEITOS BSICOS
Concepo Clssica
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CONCEITOS BSICOS
Histria de SEP no Brasil e no
Mundo
Referncias:
Livro Power System Analysis and Design Glover http://www.aneel.gov.br/biblioteca/trabalhos/trabalhos/Monografia_Luiz%20Gustavo.pdf
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CONCEITOS BSICOS
A histria comea em 1878 com Thomas A. Edison: seu trabalho com a luz eltrica e a formulao do conceito de uma estao
central de potncia alimentando um circuito de iluminao.
Em 1882 geradores dc (dnamos) foram utilizados para alimentar uma carga de 30 kW em 110 V (iluminao incandescente) NYC.
Entretanto, medida que a carga crescia, as dificuldades de transporte em CC eram inevitveis .
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CONCEITOS BSICOS
Essa limitao foi vencida em 1885 quando William Stanley desenvolveu o primeiro transformador comercial.
Stanley instalou um sistema AC para alimentar 150 lmpadas no estado de Massachusetts (EUA).
Em 1889 foi construda a primeira linha AC monofsica entre Oregon City e Portland, com 21 km em 4 kV.
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CONCEITOS BSICOS
Em 1888 a expanso dos sistemas AC foi impulsionada por Nikola Tesla. Em seu trabalho, Tesla deixou evidente as
vantagens da utilizao de sistemas polifsicos, quando
comparado com sistemas monofsicos.
Em 1891 entrou em operao a 1 linha trifsica da Alemanha, com 179 km e 12 kV.
Em 1893 foi a vez dos EUA, com uma linha trifsica de 12 km em 2,3 kV.
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CONCEITOS BSICOS
Atualmente os sistemas atingem a ordem de vrias centenas de kVs, tanto em AC quanto em CC, sendo o primeiro com nveis de tenso um pouco maiores.
Os incentivos para aumento da tenso de transmisso so:
1) Aumento da distncia e da capacidade a ser transmitida;
2) Menores afundamentos de tenso;
3) Reduo de perdas;
4) Reduo da faixa de passagem por MW transmitido;
5) Reduo dos custos de investimento em transmisso.
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CONCEITOS BSICOS
Afundamento momentneo de tenso
Evento em que o valor eficaz da tenso do sistema se reduz, momentaneamente, para valores abaixo de 90% e acima de 10%
da tenso nominal de operao, durante intervalo superior ou igual
a um ciclo e inferior ou igual a 3 (trs) segundos.
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CONCEITOS BSICOS
A elevao da tenso deve estar acompanhada de tecnologias
adequadas nas seguintes reas, por exemplo:
1) Isolao suficiente.
2) Sistemas de proteo rpidos (por exemplo, detectar curto
circuitos em menos de 0,017s).
3) Disjuntores rpidos, que permitam a abertura dos circuitos em
tempos muito curtos (por exemplo, em menos de 0,033s).
4) Alta velocidade em religamentos automticos.
5) Para-raios adequado.
6) Meios de comunicao eficientes, que permitam a
comunicao entre os diversos dispositivos, e os permitam
atuar nos tempos desejados.
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CONCEITOS BSICOS
Por que corrente alternada senoidal de 60 Hz?
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CONCEITOS BSICOS
Os primeiros sistemas operavam em vrias frequncias
distintas: 25, 50, 60 e 133 Hz, por exemplo.
A escolha das frequncias se deve a 2 aspectos bsicos:
1) Baixas frequncias causam o fenmeno de flicker em
lmpadas incandescentes.
2) Elevadas frequncias causam o aumento das reatncias das
linhas e das perdas no ncleo dos transformadores.
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CONCEITOS BSICOS
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CONCEITOS BSICOS
Em 1891 foi proposto o uso de 60 Hz como frequncia padro nos
EUA.
As frequncias padronizadas no mundo so 50 Hz e 60 Hz.
Hoje 60 Hz usado nos Estados Unidos, Canad, Japo e Brasil.
50 Hz so usados na Europa, nas repblicas soviticas, no
restante da Amrica do Sul, ndia e Japo (usa os 2).
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CONCEITOS BSICOS
E os sistemas de alta tenso em CC?
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CONCEITOS BSICOS
O uso de grandes sistemas de transmisso em CC s foi
possvel depois do advento da eletrnica de potncia, que
permitiu efetuar as converses CA-CC-CA.
Em 1954 o primeiro grande sistema de transmisso em CC foi
posto em operao na Sucia. Operou em 100 kV por 100 km.
Nos EUA o primeiro sistema CC data de 1970 , com 400 kV e
1.360 km.
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CONCEITOS BSICOS
E no Brasil?
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CONCEITOS BSICOS
Alguns fatos histricos do incio:
1) Em 1879 foi inaugurada a iluminao eltrica
interna da atual Estao Central do Brasil;
2) Em 1883 foi inaugurado em Campos (RJ) o
primeiro servio pblico de energia eltrica do
Brasil e da Amrica do Sul, contando com 39
lmpadas;
3) Em 1887 Porto Alegre passou a receber servios
da Companhia Fiat Lux (Termoeltrica de 160
kW);
4) No mesmo ano foi criada no RJ a Companhia de
Fora e Luz, para atender alguns pontos do
centro.
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CONCEITOS BSICOS
Alguns mais atuais:
Em 1973 foi assinado o tratado de Itaipu, para a construo da Usina;
Em 1979 entrou em operao a usina de Sobradinho;
Em 1984 vez da Usina de Tucuru e Itaipu entrarem em operao;
Em 1985 entrou em operao comercial Angra 1;
Em 2001 ocorreu o grande racionamento;
Em 2003 foi lanado o programa Luz para Todos (LPT).
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CONCEITOS BSICOS
Nveis de tenso comumente utilizados no Brasil:
Transmisso e subtransmisso: 750; 600; 500; 230; 138; 69; 34,5 kV.
Distribuio primria em redes pblicas: 34,5 kV e 13,8 kV.
Distribuio secundria em redes pblicas: 380/220 V e 220/127 V, em redes trifsicas; 440/220 V e 254/127 V, em
redes monofsicas.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Qual energia se usa no Brasil?
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Participao de Renovveis na Matriz Energtica
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), com sede em Paris, Frana, um
organismo composto por 34 membros. A OCDE foi fundada
em 14 de dezembro de 1961, sucedendo a Organizao para
a Cooperao Econmica Europeia, criada em 16 de abril de
1948.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
So membros da OCDE: Alemanha (1961); Austrlia (1971); ustria (1961); Blgica (1961); Canad (1961); Chile (2010);
Coreia do Sul (1996); Dinamarca (1961); Eslovquia (2000);
Eslovnia (2010); Espanha (1961); Estados Unidos (1961);
Estnia (2010); Finlndia (1969); Frana (1961); Grcia
(1961); Hungria (1996); Irlanda (1961); Islndia (1961); Israel
(2010); Itlia (1962); Japo (1964); Luxemburgo (1961);
Mxico (1994); Noruega (1961); Nova Zelndia (1973);
Pases Baixos (1961); Polnia (1996); Portugal (1961); Reino
Unido (1961); Repblica Tcheca (1995); Sucia (1961); Sua
(1961); e Turquia (1961).
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Matriz Eltrica Brasileira
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Quem usa a energia eltrica ?
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Composio
Sistema Interligado Nacional (SIN): uma grande rede de transmisso que permite o trnsito de
energia entre as regies do Brasil; e
Sistemas Isolados: localizados principalmente na regio Norte, cujas principais caractersticas so
a limitao do intercmbio de energia e a gerao
termeltrica.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Principais Agentes do Setor
Geradoras, que produzem a energia;
Transmissoras, que transportam a energia do ponto da gerao at os centros consumidores;
Distribuidoras, que levam a energia at a casa do consumidor; e
Comercializadoras, autorizadas a comprar e vender energia para os consumidores livres aqueles que precisam de mais de 3.000 kW.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Principais Agentes do Setor
O acesso de geradoras e transmissoras se d atravs de leilo.
No caso da distribuio, o acesso se d por concesso, por prazos de 20 a 25 anos.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Mudana de cultura Monoplio estatal (at incio de 1990);
Modelo de mercado (privatizaes): novos agentes no controle das empresas de distribuio de energia e
novos investidores;
A complexidade do novo modelo, com a introduo de
diferentes agentes tambm nas reas de gerao, transmisso e comercializao de energia, exigiu do Estado a adequao de sua estrutura.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Mudana de cultura A complexidade do novo modelo, com a introduo de
diferentes agentes tambm nas reas de gerao, transmisso e comercializao de energia, exigiu do Estado a adequao de sua estrutura;
Escelsa : vendida em 1995.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Mudana de cultura
Em 2004 houve a segunda etapa da reestruturao do setor eltrico brasileiro.
Uma das principais mudanas que uma mesma empresa no poderia deter ativos em mais de 1 segmento (gerao, transmisso, distribuio e comercializao).
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Mudana de cultura
Os grandes grupos de atuao nacional criaram holdings para gerenciar as diversas empresas que foram criadas.
Esta mudana tambm acabou com a possibilidade de venda de energia entre geradoras e distribuidoras de um mesmo dono, diretamente.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Holding Empresa que possui como atividade principal, a
participao acionria majoritria em uma ou mais
empresas, ou seja, uma empresa que possui a
maioria das aes de outras empresas e que detm o
controle de sua administrao e polticas
empresariais.
Sociedade gestora de participaes sociais que administra conglomerados de um determinado
grupo.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Concesso de Servio de Energia Eltrica
A delegao de sua prestao, feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade de
concorrncia pessoa jurdica ou consrcio de
empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado.
H a celebrao de um contrato administrativo bilateral.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
rgo regulador do setor eltrico;
Criado em 1997;
Autarquia em regime especial, vinculada ao Ministrio de Minas e Energia (MME);
Criada pela Lei 9.427 de 26 de Dezembro de 1996.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
Misso
Proporcionar condies favorveis para que o mercado de
energia eltrica se desenvolva com equilbrio entre os
agentes e em benefcio da sociedade.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL Atribuies
Regular e fiscalizar a gerao, a transmisso, a
distribuio e a comercializao da energia eltrica;
Atender reclamaes de agentes e consumidores com equilbrio entre as partes e em beneficio da sociedade;
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
Atribuies
Mediar os conflitos de interesses entre os agentes do
setor eltrico e entre estes e os consumidores;
Conceder, permitir e autorizar instalaes e servios de energia;
Garantir tarifas justas;
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
Atribuies
Zelar pela qualidade do servio; Exigir investimentos; Estimular a competio entre os operadores; e Assegurar a universalizao dos servios.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
Atribuies
Zelar pela qualidade do servio; Exigir investimentos; Estimular a competio entre os operadores; e Assegurar a universalizao dos servios.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
Funes bsicas
Normatizar as polticas e as diretrizes estabelecidas
pelo Governo Federal para o setor eltrico; (Emisso de Resolues)
Fiscalizar a prestao do servio sociedade; Dirimir eventuais conflitos que possam surgir entre os
diversos atores do setor.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL
Funes bsicas
Conceder o direito de explorao dos servios,
atividade delegada pelo Ministrio de Minas e
Energia (MME).
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Operador Nacional do Sistema ONS
o rgo responsvel pela coordenao e controle da
operao das instalaes de gerao e transmisso de
energia eltrica no Sistema Interligado Nacional (SIN),
sob a fiscalizao e regulao da Agncia Nacional de
Energia Eltrica (Aneel).
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Operador Nacional do Sistema ONS
uma pessoa jurdica de direito privado, sob a forma de
associao civil, sem fins lucrativos, criado em 26 de
agosto de 1998, pela Lei n 9.648/98, com as alteraes
introduzidas pela Lei n 10.848/04 e regulamentado pelo
Decreto n 5.081/04.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Operador Nacional do Sistema ONS Desenvolve uma srie de estudos e aes a serem
exercidas sobre o sistema e seus agentes para manejar
o estoque de energia de forma a garantir a segurana do
suprimento contnuo em todo o Pas.
Constitudo por membros associados e membros participantes, constitudos por empresas de gerao,
transmisso, distribuio e consumidores livres de
grande porte.
Tambm participam importadores e exportadores de energia, alm do Ministrio de Minas e Energia (MME).
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Empresa de Pesquisa Energtica EPE
Tem por finalidade prestar servios na rea de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor
energtico, tais como energia eltrica, petrleo e gs
natural e seus derivados, carvo mineral, fontes energticas
renovveis e eficincia energtica, dentre outras.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE
um rgo de assessoramento do Presidente da
Repblica. Sua funo formular polticas e diretrizes de
energia destinadas a:
I promover o aproveitamento racional dos recursos energticos do Pas, em conformidade com o disposto na
legislao aplicvel.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE
II assegurar, em funo das caractersticas regionais, o suprimento de insumos energticos s reas mais
remotas ou de difcil acesso do Pas, submetendo as
medidas especficas ao Congresso Nacional, quando
implicarem criao de subsdios, observado o disposto
no pargrafo nico do artigo 73 da Lei n. 9.478, de 1997;
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE
III rever periodicamente as matrizes energticas aplicadas s diversas regies do Pas, considerando as fontes
convencionais e alternativas e as tecnologias
disponveis;
IV estabelecer diretrizes para programas especficos, como os de uso do gs natural, do lcool, de outras
biomassas, do carvo e da energia termonuclear;
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE
V estabelecer diretrizes para a importao e exportao, de maneira a atender s necessidades de consumo
interno de petrleo e seu derivados, gs natural e
condensado, e assegurar o adequado funcionamento do
Sistema Nacional de Estoques de Combustveis e o
cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratgicos
de Combustveis, de que trata o artigo 4 da Lei n 8.176,
de 8 de fevereiro de 1991.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Comit de Monitoramento do Setor Eltrico CMSE
Criado pela lei 10.848, de 2004, com a funo de
acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a
segurana do suprimento eletroenergtico em todo o
territrio nacional.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Comit de Monitoramento do Setor Eltrico CMSE De acordo com o decreto 5.175, de 9 de agosto de 2004, o
CMSE ser presidido pelo Ministro de Estado de Minas e
Energia e ter a seguinte composio:
I quatro representantes do Ministrio de Minas e Energia; e
II os titulares dos rgos a seguir indicados:
a) Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL;
b) Agncia Nacional do Petrleo - ANP;
c) Cmara de Comercializao de Energia Eltrica - CCEE;
d) Empresa de Pesquisa Energtica - EPE; e
e) Operador Nacional do Sistema Eltrico - ONS
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Cmara de Comercializao de Energia de Eltrica CCEE
Tem por finalidade viabilizar a comercializao de energia
eltrica no Sistema Interligado Nacional nos Ambientes de
Contratao Regulada e Contratao Livre, alm de efetuar a
contabilizao e a liquidao financeira das operaes
realizadas no mercado de curto prazo.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Cmara de Comercializao de Energia de Eltrica CCEE Comeou a operar em novembro de 2004 como fruto do
novo marco regulatrio estabelecido pelo governo brasileiro
para o setor eltrico;
Associao civil integrada por agentes das categorias de gerao, de distribuio e de comercializao;
Desempenha papel estratgico na viabilizao das operaes de compra e venda de energia eltrica,
registrando e administrando contratos firmados entre
geradores, comercializadores, distribuidores e
consumidores livres.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Interligaes Internacionais
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Consumo de Energia Eltrica no Brasil
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Fonte : EPE - 2013
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Diviso de Distribuidoras no Esprito Santo
Referncia:
http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Cartilha_SANTAMARIA.pdf
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Distribuidoras de energia eltrica:
EDP Escelsa;
ELFSM Empresa de Luz e Fora Santa Maria
A ELFSM atende a 09 municpios inteiros e divide outros
02 com a EDP Escelsa (vide prximo slide). A EDP
Escelsa atende ao restante da rea.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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ELFSM Empresa de Luz e Fora Santa Maria: 1) Colatina;
2) Alto Rio Novo;
3) guia Branca;
4) So Gabriel da Palha;
5) Vila Valrio (parte do municpio);
6) Pancas;
7) So Domingos do Norte;
8) Governador Lindemberg;
9) Marilndia;
10) So Roque do Cana;
11) Santa Tereza (parte do municpio).
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Demanda x Energia
Curvas de Carga
Referncia:
Livro Introduo aos Sistemas de Distribuio de Energia Eltrica
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Demanda
A demanda (mdia) de uma instalao a potncia nos terminais receptores, tomada como valor mdio num
determinado intervalo de tempo (Energia/Tempo).
O perodo no qual tomado o valor mdio designado por intervalo de demanda.
Fazendo o intervalo de demanda tender a zero, pode-se definir a demanda instantnea.
Valores tpicos para intervalo de demanda: 5, 10, 15 e 60 minutos.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Curva de carga:
Excepcionalmente, as cargas permanecem constantes durante
um longo perodo. Quase sempre, variam constantemente
segundo as atividades, os nveis scio-econmicos e os
costumes dos consumidores, s horas do dia, os dias da
semana, as estaes do ano, etc.
A curva de carga um grfico, representado no plano
cartesiano, a variao da carga em funo do tempo. Quando o
eixo dos tempos abrange um dia, obtm-se a curva de carga
diria.
A seguir temos algumas curvas de carga para exemplificar.
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Grfico 01
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Demanda Mxima - Dia A: 713 kW
Demanda Mxima - Dia B: 713 kW
Energia - Dia A: 8.032 kWh
Energia - Dia B: 7.411,25 kWh
Demandas Mximas Iguais!
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Grfico 02
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Demanda Mxima - Dia A: 713 kW
Demanda Mxima - Dia C: 706 kW
Energia - Dia A: 8.032 kWh
Energia - Dia C: 8.032 kWh
Energias Iguais!
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Grfico 03
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Demanda Mxima - Dia A: 713 kW
Demanda Mxima - Dia D: 713 kW
Energia - Dia A: 8.032 kWh
Energia - Dia D: 8.032 kWh
Demandas Mximas e Energias Iguais!
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Efeito do intervalo de demanda na curva
de carga
Uma vez realizada a medio, somente possvel aumentar o intervalo de demanda. No possvel reduzi-lo.
Quando maior o intervalor de demanda, mais flat ser a curva de carga, reduzindo-se, desta maneira, a exibio de detalhes.
Um exemplo est no grfico a seguir, que mostra a curva de carga vista
com intervalo de demanda de 15 minutos (medio original), 1 hora e 4
horas.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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O Horrio de Vero
Referncias:
http://www.aneel.gov.br/65.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/decreto/d6558.htm
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Horrio de Vero
Instituir a hora especial de vero consiste em adiantar os ponteiros do relgio em uma hora;
Aproveitar a luz natural o mais possvel durante os dias mais longos do ano
A idia surgiu Nos Estados Unidos, cem anos antes da Conferncia de Washington de 1884;
Em ingls a hora especial recebe a denominao de daylight saving time.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Horrio de Vero no Brasil
O Horrio de Vero foi institudo pela primeira vez no Brasil no vero de 1931/1932;
At 1967 sua implantao foi feita de forma espordica e sem um critrio cientfico mais apurado;
Voltou a vigorar no vero de 1985/86, como parte de um elenco de aes tomadas pelo governo devido ao
racionamento ocorrido na poca por falta dgua nos reservatrios das hidreltricas. Desde ento o horrio de
vero passou a ocorrer todos os anos;
Estudos mais aprofundados foram realizados nos ltimos anos, gerando critrios mais apurados para subsidiar sua
implantao.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Horrio de Vero no Brasil
O principal objetivo da implantao do Horrio de Vero o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que
proporciona substancial reduo na gerao da energia
eltrica, em tese equivalente quela que se destinaria
iluminao artificial de qualquer natureza, seja para
logradouros e reparties pblicas, uso residencial, comercial,
de propaganda ou nos ptios das fbricas e indstrias;
Em algumas regies do nosso pas a durao dos dias e das noites sofre alteraes significativas ao longo do ano, reunindo
condies excelentes para a implantao da medida do
perodo primavera-vero;
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Horrio de Vero no Brasil
De fato, o Horrio de Vero reduz a demanda por energia no perodo de suprimento mais crtico do dia, ou seja, que vai
das 18h s 21h quando a coincidncia de consumo por
toda a populao provoca um pico de consumo,
denominado "horrio de ponta;
Adiantar os ponteiros do relgio em uma hora, como acontece durante quatro meses no ano, permite que se aproveite melhor
a luz natural, obtendo-se uma reduo da ponta (apurada por
medio pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS), em mdia, de 4% a 5% e poupa o Pas de sofrer as
conseqncias da sobrecarga na rede durante a estao mais
quente do ano, onde o uso de eletricidade para refrigerao,
condicionamento de ar e ventilao atinge seu pice.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Horrio de Vero no Brasil Alguns destaques:
O horrio de vero foca na reduo da demanda mxima;
A economia de energia vem como produto secundrio;
Est fortemente baseado na mudana de comportamento da populao;
Algumas populaes trabalham com 2 relgios durante o horrio de vero! 1 para compromissos externos (horrio de vero) e outro
para compromissos internos (horrio antigo).
.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior
Horrio de Vero no Brasil Alguns destaques
A implantao do Horrio de Vero, ao permitir que entre 19 e 20 horas ainda se disponha de claridade no cu, evita que se ponha
em operao as usinas que seriam necessrias para gerar a
energia eltrica para iluminar, ao entardecer, as regies onde o
sistema de hora especial implantado e que abrange os maiores
centros consumidores do Pas.
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O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO
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Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE
08/09/2008, e suas alteraes
At o horrio de vero 2008/2009, no havia uma regra clara para determinar o dia de incio e trmino do horrio de vero;
Em 2008 foi publicado o decreto N 6.558 que estabeleceu estas regras (vide prximo slide);
O decreto original pode sofrer alteraes, principalmente com relao aos estados participantes do horrio de vero.
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Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE
08/09/2008, e suas alteraes
Art. 1 Fica instituda a hora de vero, a partir de zero hora do
terceiro domingo do ms de outubro de cada ano, at zero
hora do terceiro domingo do ms de fevereiro do ano
subseqente, em parte do territrio nacional, adiantada em
sessenta minutos em relao hora legal.
Pargrafo nico. No ano em que houver coincidncia entre o
domingo previsto para o trmino da hora de vero e o domingo
de carnaval, o encerramento da hora de vero dar-se- no
domingo seguinte.
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Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE
08/09/2008, e suas alteraes
Art. 2 A hora de vero vigorar nos Estados do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito
Santo, Minas Gerais, Gois, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Tocantins e no Distrito Federal. (Redao dada pelo Decreto n
7.826, de 2012)
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Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE
08/09/2008, e suas alteraes
Art. 2 A hora de vero vigorar nos Estados do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito
Santo, Minas Gerais, Gois, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Tocantins e no Distrito Federal. (Redao dada pelo Decreto n
7.826, de 2012)
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Estudar:
Bandeiras Tarifrias Resoluo Normativa n 649 / 2015 (Submdulo 6.8);
Micro e Mini gerao Resoluo Normativa n 482/2012.