u Edição 10 u Maio/2011 u Pelo fortalecimento da Economia...

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Começam os trabalhos em Cabo Verde u Delegação da UNISOL foi à Cidade

da Praia para iniciar missão pelo

projeto de cooperação técnica.

Uma das atividades foi formar grupo

de trabalho cabo-verdiano e agen-

dar a visita deles ao Brasil para co-

nhecer a UNISOL e empreendimen-

tos filiados a ela. Página 4

Ano II u Edição 10 u Maio/2011 u Distribuição Gratuita u Tiragem: 4 mil exemplares

OCentro de Con-venções Israel Pi-nheiro ficou pe-

queno diante de tantasparticipações importantesna realização do Seminá-rio Nacional para o Forta-lecimento e a Consolida-ção dos Empreendimen-tos Solidários. Com dura-ção de dois dias, o en-contro debateu importan-tes temas, entre eles acriação da Secretaria Es-pecial da Economia Soli-dária e da Micro e Pe-quena empresa. Página 6

u Equipe da centralde cooperativas este-ve no País para visitara Icco e ao mesmotempo o setor de re-ciclagem. A experiên-cia poderá agregarvalor à projetos que aUNISOL já desenvolveno País, como trans-formar o caroço doaçaí em energia, ideiaque será aplicada emBelém. Página 4

u Marcelo Rodrigues,diretor-secretário ge-ral da UNISOL Brasil,acompanhou o se-minário e apresen-tou a estratégia definança solidária daentidade comooportunidade de co-locar a economiasolidária em desta-que internacional. Aidéia de criar o Fun-do de InvestimentoSolidário também foiapresentada ao pú-blico. Página 4

Dirigente da UNISOL prestigiaJoin For Change

UNISOL Brasil visita parceiro na Holanda

u Coopasub comple-tou seis anos de exis-tência e comemorauma série de conquis-tas ao longo dos anos.Uma delas é o Com-plexo Industrial, localque será inauguradoem breve com capa-cidade para empa-cotar 60 toneladas defarinha por dia e fe-cularia que benefi-ciará até 100 tonela-das de mandioca pordia. Página 5

Coopasub: seis anos muitobem vividos

Pelo fortalecimento da Economia Solidária

jornal

Com a presença de cerca de 100 pessoas e do Conselho Geralampliado, UNISOL realiza encontro no Distrito Federal

u Projeto na área de pis-

cicultura será implantado

nos municípios de Cantá,

Caracaraí e Iracema,

ambos em Roraima. A

construção de tanques

de peixes beneficiará

100 famílias e tem o

apoio da UNISOL Brasil.

Os peixes serão comer-

cializados nos mercados

do município, na capital

Boa Vista e em Manaus,

no Amazonas. Página 3

Nova fontede renda

Tecnologia Social

jornal

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Instituições têm até 22 de julho paraparticiparem do Prêmio Fundação BBA

s inscrições para o Prêmio FundaçãoBanco do Brasil de Tecnologia Social2011, iniciadas no dia 4 de abril, se

estenderão até 22 de julho. A competição éconcedida a cada dois anos e tem por ob-jetivo identificar, certificar, premiar e difundirTecnologias Sociais já aplicadas, implemen-tadas em âmbito local, regional ou nacionale que sejam efetivas na solução de questõesrelativas à alimentação, educação, energia,habitação, meio ambiente, recursos hídricos,renda e saúde.

Podem participar instituições sem fins lu-crativos, de direito público ou privado. Serãonove prêmios no valor de R$ 80 mil cada,sendo que cinco são para categorias regionaise um para cada categoria especial: "Direitosda Criança e do Adolescente e ProtagonismoJuvenil"; "Gestão de Recursos Hídricos"; "Parti-cipação das Mulheres na Gestão de Tecno-logias Sociais"; e uma nova categoria: "Tec-nologia Social na Construção de Políticas Pú-blicas para a Erradicação da Pobreza". Atéagora 300 tecnologias já foram inscritas, destas,78 estão concluídas e 222 em andamento.

Etapas - Todas as inscrições recebidas atéo dia 22 de julho participarão da etapaCertificação. As tecnologias certificadasserão inseridas no Banco de TecnologiasSociais, receberão um Certificado de Tec-nologia Social e passarão, automaticamen-te, a concorrer à etapa de Seleção das Fi-nalistas do Prêmio. As tecnologias sociaiscertificadas serão pontuadas segundo os

critérios de efetividade, nível de sistemati-zação da tecnologia e resultados qualita-tivos e quantitativos. Serão declaradas fi-nalistas as três tecnologias, por categoria,que obtiverem as médias mais elevadas.

As tecnologias sociais finalistas serãopontuadas segundo os critérios de inovação,nível de envolvimento da comunidade,transformação social e potencial de rea-plicabilidade. A tecnologia com maior pon-tuação média, em cada categoria, serádeclarada vencedora.

A relação das Tecnologias Sociais certi-ficadas será disponibilizada no site da Fun-dação Banco do Brasil na segunda quin-zena de setembro de 2011 e os finalistasserão comunicados formalmente. A ceri-mônia de premiação das nove vencedorasacontecerá no mês de novembro, em Bra-sília.

Para se inscrever acesse o sitehttp://www.fbb.org.br/portalfbb/tecnolo-giasocial.

Fonte da Matéria: Fundação Banco do Brasil

Brasil Offshore chega a sua sexta-ediçãoNegócios

A cidade de Macaé,no Rio de Janeiro, foipalco da sexta-ediçãoda Brasil Offshore, maiorevento de Petróleo egás offshore da AméricaLatina. A ação foi reali-zada de 14 a 17 de ju-nho e recebeu aproxi-madamente 50 mil visi-tantes. Um deles era opresidente da UNISOLBrasil, Arildo Mota Lopes,que prestigiou os expo-sitores, alguns deles filia-dos a central de coo-perativas.

De acordo com Lo-pes, a importância dafeira é enorme por serum dos maiores eventosdo setor na América La-

tina, pelos empreendi-mentos filiados a UNISOLque participam da ação

e pela possibilidade decontatar outras empre-sas. “Participar de semi-

nários sobre osavanços, limitese desafios doPré-Sal, queterá alguns bi-lhões de reaisinvestidos no spróximos anos,é de fato umagrande oportu-

nidade para a indústrianacional”, disse o presi-dente da UNISOL.

Um dos estandes doevento era da Uniforja(Cooperativa Central deProdução de Trabalha-dores em Metalurgia),de Diadema. O presi-dente da empresa, JoãoLuis Trofino, contou quea feira estava movimen-

tada, o que significa queo mercado estará aque-cido nos próximos anos.“O evento se torna umaexcelente vitrine para osnossos produtos. A Uni-forja espera aumentarsua participação nestesegmento”, mencionou.

Para Trofino, o seg-mento offshore devemanter-se em alta, de-mandando produtos etecnologias. “Qualquerempresa filiada à UNISOLpode participar destesegmento, demonstran-do boa capacidade tec-nológica, assim comoboas perspectivas paraos negócios destinadosárea”, explicou Trofino.

Da esq., para dir., o diretor comercial da Uniforja,Marcos Medeiros, o presidente da Anceabra, JoãoBosco Borba, o presidente da UNISOL Brasil, ArildoMota Lopes e os representantes da Uniforja JorgeNamura e Luiz Benvenuto; no detalhe, o presidenteda Uniforja, João Luis Trofino

3jornal

Projeto

Representantes da Cooma-pi (Cooperativa Mista dosApicultores da Microrre-

gião de Simplício Mendes) e daFundação Banco do Brasil assi-naram convênio, no dia 8 dejunho, para a compra de 681colméias e 781 quilogramas decera. O acordo faz parte doprojeto Aquisição de Colméiaspara a Base Produtiva da Coo-mapi e beneficiará duas comu-nidades, uma no município deBela Vista do Piauí e a outra emSão Francisco de Assis.

O projeto elevará para 25 onúmero de colméias por família,de acordo com o coordenadortécnico da Coomapi, José deAnchieta Moura. A cooperativaformará ainda grupo de jovenspara atuar nos apiários. O valor

Coomapi investe na compra decolméia e ceraNovas aquisições fazem parte de projetoassinado entre a cooperativa e aFundação Banco do Brasil

Municípios de Roraima aderem à piscicultura Agricultura Familiar

para a compra de todo o ma-terial será liberado em breve.

A assinatura do convênioaconteceu três dias após a ter-ceira edição do Seminário Re-gional de Apicultura e Festa doMel, Gergelim e Umbu Orgâni-cos, promovido nos dias 4 e 5de junho, na Câmara Municipalde Bela Vista do Piauí. O eventofoi realizado pela Fraternidadede São Francisco de Assis, Coo-mapi, Sebrae (Agência deApoio ao Empreendedor e Pe-queno Empresário) do Piauí epela Comissão de ProduçãoOrgânica do Estado do Piauí.

O seminário teve o apoio devários parceiros, entre eles aUNISOL Brasil. A iniciativa contoucom total de 300 participantes,sendo que muitos deles eram

representantes de 25 empreen-dimentos. O objetivo foi divulgara experiência de produção or-gânica da região, despertar osprodutores para a importânciada certificação, estimular par-cerias para o fortalecimento deações e informações técnicassobre agricultura orgânica.

“O encontro demonstrouque é importante a organiza-ção entre os apicultores, alémda agregação de novos co-nhecimentos relacionados àárea. Todos ficaram muitos sa-

tisfeitos com os resultados obti-dos durante o seminário”, men-cionou Moura.

Quem também esteve noevento foi o coordenador geralda UNISOL, Alexandre Antonioda Silva. Conforme explicou,fortalecer a base de sócios fi-liados demonstra que a coo-perativa está no caminho certo.“A Coomapi e a Casa Apis sãoreferências quando o assuntoé o setor da Apicultura na re-gião nordeste e no Brasil”, disseSilva.

Nos municípios de Cantá,Caracaraí e Iracema, todos si-tuados em Roraima, está sendodesenvolvido projeto na áreade piscicultura. Serão construí-dos mais de 70 tanques de pei-xes escavados no lote do pró-prio agricultor. A ação benefi-ciará diretamente 100 famíliase já conquistou o apoio daUNISOL Brasil, da Delegacia Fe-deral do DesenvolvimentoAgrário de Roraima, do ProjetoBrasil Local, do Fórum Rorai-mense de Economia Solidária

e da Superintendência da Agri-cultura de Roraima.

De acordo com a assessoratécnica da UNISOL em Roraima,Elielma Coelho Derzi, a expec-tativa é de que o projeto escritoseja finalizado ainda este mêse as parcerias para captaçãode recursos sejam fechadasaté dezembro. As escavaçõespara a construção dos tanquessó terão início após o invernopor conta dos riscos de alaga-mento na região. “O projetofoi pensado de maneira cole-

tiva e as associações que serãobeneficiadas têm participaçãodireta na criação da proposta”,disse Elielma.

A perspectiva é que todosos tanques estejam prontos noprimeiro semestre do ano quevem. Hoje a única fonte derenda dos trabalhadores estáno plantio e na venda de ba-nana, mandioca e verduras.Para eles, atuar na área depiscicultura significa ter rendafixa e melhorar as formas deorganização coletiva.

Os peixes serão comerciali-zados nos mercados dos mu-nicípios, na capital Boa Vista eem Manaus, no Amazonas. Ou-tro ponto interessante do pro-jeto é que nos terrenos queimpedem a construção dostanques serão aplicadas téc-nicas da agricultura familiarpara que agricultor possa pro-duzir a mistura da ração quealimentará os peixes, uma ma-neira simples e criativa de gerarmais emprego e mais rendapara todos.

Projeto será colocado em prática em 2012 com a construção de mais de 70 tanques de peixes

Participantes do seminário em Bela Vista do Piauí

Internacional

jornal

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UNISOL faz primeiramissão em Cabo VerdeD

elegação da UNI-SOL Brasil compos-ta por represen-

tantes dos setores de re-ciclagem e artesanato es-tiveram de 2 a 6 de maio,na Cidade da Praia, emCabo Verde, para a pri-meira missão desde a as-sinatura do projeto decooperação técnica, emfevereiro. Uma das ativi-dades foi formar grupode trabalho com seiscabo-verdianos e já ela-borar o plano de açãopara apoiar a construçãode estudo de viabilidade.

Durante os dias na Ci-dade da Praia foi avaliadaalteração no cronogramado projeto de cooperaçãotécnica. Entre as conver-sas, também ficou definidaa visita dos cabo-verdianosao Brasil no início de julho.

Equipe iniciou os trabalhos com atividades na Cidade da Praia

Eles conhecerão a UNISOLe empreendimentos dossetores de reciclagem eartesanato. A delegaçãovisitou ainda o artesanatolocal e acompanhou pro-cessos de coleta e des-carte de resíduos.

Na ocasião, o projetode cooperação técnicafoi lançado oficialmenteem cerimônia que contoucom a presença do pre-sidente da Câmara Mu-

nicipal da Praia, UlissesCorreia e Silva, da embai-xadora do Brasil em CaboVerde, Maria Dulce Barros,da diretora presidente daNatural Fashion, MaysaMota e do tesoureiro daUNISOL, Gilson Gonçalves,entre outros.

De acordo com Silva,é preciso agregar valorao chamado “lixo” e aomesmo tempo promovero artesanato, gerando

emprego, conhecimentoe oferta turística. “Preci-samos capacitar e mobi-lizar a sociedade nestadiscussão. A forma que oBrasil encontrou de resol-ver o problema significaesperança para nós. Va-mos retirar o máximo deproveito desta troca deexperiência”, disse.

Do dia 3 a 11 junho foifeita nova visita à Cidadeda Praia. José Carlos Sou-za, dirigente da Cooper-tatuapé, localizada no in-terior de São Paulo, e ou-tros integrantes do grupode trabalho cabo-verdia-no visitaram o lixão da ci-dade e fizeram reuniõesde encaminhamento aoestudo de viabilidade. Aprevisão é que a equipevolte à Cabo Verde emsetembro.

Dirigente daUNISOL Brasilvisita eventona Itália

Representantes da UNISOL Brasilestiveram de 7 a 11 de maio emUtrecht, na Holanda, visitando aIcco (Organização Intereclesiásticapara a Cooperação ao Desenvol-vimento), parceira de muitos anosda instituição. Na ocasião, foramapresentadas as diretrizes estraté-gicas da central de cooperativaspara os próximos anos.

A equipe também aproveitoua viagem para conhecer as expe-riências na área de reciclagem ebuscar parcerias para desenvolverprojetos no Brasil, sobretudo, noNorte. Um deles, e que já está emarticulação, é transformar o caroçodo açaí em energia, ideia que seráaplicada em Belém, no Pará.

O diretor secretário geral, Mar-

celo Rodrigues, o diretor tesoureiro,Gilson Gonçalves e o assessor derelações internacionais, Victor Mel-lão, todos da UNISOL, conheceramexperiências holandesas no setor

da reciclagem ativas desde a dé-cada de 1980. As prefeituras se res-ponsabilizam por coletar e, em al-guns casos, separar o material quedepois é encaminhado a empreen-dimentos que chegam a aproveitaraté 95% dos resíduos para recicla-gem.

O lixo é empregado ainda nageração de energia da própriaempresa social, como é o caso daVAR/WWR, que chega a processarcerca de 1,4 milhão de toneladasde resíduos ao ano. “A reciclagemé um setor em crescimento no Brasil.Toda a expertise encontrada noexterior contribuirá na aplicaçãode modernas tecnologias em em-preendimentos nacionais”, disseGonçalves.

O diretor secretário ge-ral da UNISOL Brasil, Mar-celo Rodrigues, desembar-cou em 11 de maio na ci-dade de Turim, na Itália,para participar do Join ForChange 2011, ação orga-nizada pelo Consórcio Éti-mos. Entre os temas queforam debatidos duranteo seminário estavam finan-ças e legalidade; perspec-tivas da Green Financecomo meio de desenvol-vimento e ferramenta deinversão; e cooperativafrente aos resultados dacrise financeira mundial.

O evento baseou-se natroca de experiências en-tre diferentes países emque a Étimos têm atuação(Argentina, Equador, Peru,Brasil, Tanzânia, África doSul, Índia e Siri Lanka) ecom quem mantém par-cerias, como as instituiçõesDesjardins e Coopératif,entre outros. De acordocom Rodrigues, a visita daUNISOL ao seminário, feitade forma pioneira, foi bas-tante importante para co-nhecer iniciativas de outrasregiões e apresentar a es-tratégia de finança soli-dária com o desenvolvi-mento do Fundo de In-vestimento Solidário.

Há pouco mais de doisanos a UNISOL está de-senvolvendo estratégiamais articulada de finan-ça solidária interagindocom experiências univer-sais. “É uma oportunidadede colocarmos a econo-mia solidária, o Brasil, aUNISOL e as perspectivasde nossos empreendimen-tos em destaque interna-cional, em vistas de forta-lecer táticas de acessoao crédito e a financia-mentos”, disse Rodrigues.

Equipe da UNISOL Brasil vai à Holanda

Delegação durante reunião na Cidade da Praia

Da esq., para dir., Victor Mellão,Marcelo Rodrigues, GerardZwetsloot, da organização Icco,e Gilson Gonçalves

5jornal

Cooperativismo

Coopasub completa seis anos

Um sonho bem lon-ge de se tornar rea-lidade. Era isso o

que muita gente pensavae dizia em relação a tra-balhadores que manti-nham o desejo de criaruma cooperativa de pro-dutores agrícolas em Vi-tória da Conquista. Nacontramão da opinião pú-blica, o grupo não deixoua peteca cair e, princi-palmente não tiverammedo da desilusão, pro-vando que sonhos podemsim se tornar realidade.Essa é a história da Coo-pasub (Cooperativa MistaAgropecuária do Sudoes-te da Bahia), que no dia20 de maio de 2011 com-pletou seis anos de históriae de muitas conquista.

Para o diretor presiden-te da cooperativa, Izal-tiente Rodrigues, são seisanos muito bem vividos.Ele explicou que o projetoinicial contava com 104cooperados e envolvia 13municípios, sendo que omaior desafio foi reunir to-dos eles para dar inícioao projeto. Hoje a Coo-pasub tem um total de2.305 cooperados e en-volve 18 municípios. Houvea participação de repre-sentantes de alguns mo-vimentos sociais, como oMST (Movimento Sem Ter-ra), MPA (Movimento dosPequenos Agricultores),Sindicato dos Trabalhado-res Rurais e Associaçõesde Pequenos Produtores.

Entre os produtos co-mercializados estão milho,feijão, frutas e verduras,mel, rapadura, biscoito emandioca, está últimaconsiderada o carro-che-fe. Parte de sua produçãoé vendida in natura e a

outra em biscoitos e beiju.Os produtos, que levamo selo da agricultura fa-miliar, são vendidos paravários municípios da Bahiae alguns cooperados con-seguem efetuar o comér-cio para outros estados.Os alimentos estão sendoembalados com a marcaprópria, conquista recenteda cooperativa. “Estoucomo presidente da Coo-pasub há seis anos e o

que vejo é a realizaçãode mais um sonho, levan-do a possibilidade de em-prego e renda para mui-tas pessoas”, mencionouRodrigues.

O “Parabéns a Você”veio acompanhado deoutra boa notícia: a Coo-pasub inaugurará o Com-plexo Industrial, um localcom capacidade paraempacotar 60 toneladasde farinha por dia e fecu-

laria que beneficiará até100 toneladas de man-dioca por dia. O lugarserá aberto em agosto,no município de Vitóriada Conquista. A coope-rativa também realiza pro-jetos nas áreas de comer-cialização, reforma econstrução das casas defarinha, assistência técni-ca, inclusão digital como projeto da Estação Di-gital, inovação tecnoló-

gica com o projeto deMelhoramento de Mani-vas, Comunicação & Mo-bilização Social e o projetode Formação em Coo-perativismo.

Estrutura - A gestão doempreendimento Coopa-sub é feita de forma de-mocrática, levando emconta os princípios daeconomia solidária. As de-cisões são tomadas emassembléias gerais e exe-cutadas pela Diretoria Exe-cutiva e pelo Conselhode Administração. Atual-mente estão sendo for-mados os Núcleos de Pro-dutores, que substituirãoos Núcleos Municipais. Bi-mestralmente são realiza-das reuniões com técnicose parceiros que formamo Comitê Gestor, momen-to em que se faz a atuali-zação do plano de ações.

Ao longo dos anos acooperativa recebeuapoio de diversas Institui-ções parceiras, entre elasa UNISOL Brasil, FundaçãoBanco do Brasil, Petrobrás,Banco do Brasil, Embrapa,Governo Estadual da Ba-hia, BNDES (Banco Nacio-nal do Desenvolvimento),Sindicatos dos Trabalha-dores Rurais, PrefeiturasMunicipais e Sebrae(Agência de Apoio aoEmpreendedor e Peque-no Empresário).

Entre desafios e conquistas, empreendimento se destaca no cultivo da mandioca

Biscoito depolvilho, um dositens produzidos

pelos cooperadosda Coopasub

Mandioca éconsiderada

o carrochefe da

cooperativa

Evento

jornal

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UNISOL realiza seminário em Brasília

OConselho Geralampliado daUNISOL Brasil de-

sembarcou em Brasília,nos dias 25 e 26 de maio,para a realização do Se-minário Nacional para oFortalecimento e a Con-solidação dos Empreen-dimentos Solidários. Oevento foi organizado noCentro de Convenções Is-rael Pinheiro e reuniu apro-ximadamente 100 pes-soas. O objetivo foi deba-ter as estratégias e açõesda entidade para os pró-ximos anos, promover odiálogo sobre a atuaçãoda UNISOL nos estados,além do papel que a ins-tituição ocupa no cenárioda política nacional.

O seminário recebeua presença do ex-ministroda Secretaria Especial deDireitos Humanos, PauloVannuchi, do assessor daSecretaria da Presidênciada República, Jeter Go-mes, do presidente daFundação Banco do Brasil,Jorge Streit, do assessorespecial da Secretaria deDesenvolvimento Territorial,Vital Filho, do deputadofederal do Acre, Tauma-turgo Lima e de represen-tantes da CUT (CentralÚnica dos Trabalhadores)e do Sindicato dos Meta-lúrgicos do ABC.

Na quarta-feira, apósum reforçado café damanhã, os trabalhos fo-ram iniciados com a apre-sentação da finalidadedo seminário. Posterior-mente, o diretor tesoureiroda UNISOL, Gilson Gon-çalves, fez balanço dascontribuições financeirasda entidade. Depois foi avez do diretor executivoda UNISOL e representan-te da CUT, Teonílio Mon-teiro, mais conhecido

como Barba, falar sobreos desafios e perspectivasdas federalizações.

Na parte da tarde,Vannuchi discursou sobrea análise de conjuntura.Já no início da noite, JeterGomes, Jorge Streit, VitalFilho e o presidente daUNISOL, Arildo Mota Lopes,discorreram a respeito dodesenvolvimento das po-líticas públicas para o for-

talecimento da EconomiaSolidária. “O debate é im-portante para aprimorar-mos políticas e estratégias.Essas ações apontarãopara uma direção quequeremos construir em tor-no da geração de traba-lho e renda e na erradi-cação da pobreza”, men-cionou Lopes.

A quinta-feira come-çou com os avanços, li-

mites e desafios para ofortalecimento da UNISOL,tema que teve a partici-pação do diretor secre-tário geral da entidade,Marcelo Rodrigues. Parafinalizar, os participantesderam depoimento sobreas ações da central decooperativas nos estadose regiões. De acordo coma diretora dos setoriais daUNISOL e presidente da

Justa Trama, Nelsa Nes-polo, “os debates ajudama olhar a UNISOL interna-mente e também a seposicionar frente a essesmomentos que estamosvivendo atualmente naconjuntura nacional”.

Após o seminário, foidivulgada carta do Con-selho Geral da UNISOL quevocê acompanha na ín-tegra:

Encontro teve duração de dois dias e contou com a presença de importantes parceiros

Da esq., para a dir., AlexandreAntonio da Silva, Marcelo Rodrigues,Arildo Mota Lopes e Nelsa Nespolo;

abaixo, da esq., para a dir., JeterGomes, Jorge Streit, Arildo Mota

Lopes, Vital Filho e Paulo Vannuchi

“O seminário foiimportante para reunir

diretores,coordenadores

regionais e sindicato nosentido de discutir o

fortalecimento daUNISOL, que cresceu

muito nos últimosanos.”

Gilson Gonçalves, diretortesoureiro da UNISOL Brasil

“O debate e o seminárioacontecem em momento

muito especial que começa ase definir o trabalho do

governo Dilma. Trata-se derefletir sobre as eventuais

dificuldades na relação como governo, sabendoestabelecer pontes e

contatos.”Paulo Vannuchi, ex-ministro da

Secretaria Especial de Direitos Humanos

“A Fundação e a UNISOLtem várias ações em

conjunto, principalmenteno Nordeste, todos

situados no campo daeconomia solidária. Nossa

presença no seminárioajuda a própria Fundação

na formulação de suasestratégias futuras.”

Jorge Streit, presidente da Fundação Banco do Brasil

notas do leitor

7jornal

OSesc Cacupé, emFlorianópolis,

receberá o curso de

Jogos Cooperativos, a

ser realizado nos dias

2 e 3 de julho. Oobjetivo é possibilitar

o conhecimento da

prática e a vivência da

teoria da brincadeira

de forma coletiva.

Mais informaçõesvocê encontra no site

www.projetocooperacao.com.br.

Adireção geral e acoordenação da

UNISOL Brasil estarãono Acre, nos dias 7 e 8de julho, para dialogarcom representantes deempreendimentosfiliados à entidade ecom o governo local. Oobjetivo é estabelecernovos contatos e buscararticulação comparceiros no estado.

Municípiospertencentes ao

Programa Territórios daCidadania e compopulação de até 50 milhabitantes poderãoreceber recursos doMDS para implantarunidades de apoio àdistribuição dealimentos da agriculturafamiliar. As inscrições seestendem até o dia 7 dejulho pelo sitewww.convenios.gov.br/portal/.

Nos dias 28 e 29 de

junho a direção da

UNISOL Brasil participará

da Reunião Especializada

de Cooperativas do

Mercosul, a ser realizada

em Assunção, no

Paraguai.

São Bernardo do campo, 14 de abril de 2011.

prezados companheiros e companheiras da UNISOL Brasil e seus parceiros,

Na última reunião da diretoria executiva da UNISOL Brasil realizada em São Bernardo do campo, no dia 17 de fevereiro, foidiscutida a posição da direção frente ao ambiente institucional que a economia Solidária deve ter no governo federal, a fim deapoiar nossas mobilizações e articulações políticas nacionalmente.

Nos últimos anos a UNISOL Brasil tem debatido as políticas de economia Solidária em território nacional e sua estruturação nogoverno federal. Nessa última reunião, devido a existência de um novo governo e a possibilidade de ampliarmos as políticas àeconomia solidária, foi feita uma discussão crítica em relação as atuais políticas públicas de economia Solidária, assim como suas li-mitações:

1) políticas de acesso a crédito aos empreendimentos de economia Solidária;2) apoio à formulação de legislações que estimulem, apóiem e fomentem as cooperativas e associações;3) políticas públicas operantes de acesso a mercados às cooperativas e associações;4) preferências de compras públicas para as cooperativas e associações;5) política pública estruturada de apoio e fomento ao cooperativismo e associativismo urbano;discutiu-se as inúmeras conquistas da Lei geral da micro e pequena empresa em que as cooperativas, uma das principais

formas organizacionais dos empreendimentos coletivos autogestionários filiados a UNISOL Brasil, que não participam dos incentivosda lei, acabam por verem incidir maior carga tributária, burocracia operacional e dificuldades de contratações com o poder públicoe acesso a crédito.

Outro debate foi em relação as conquistas da agricultura familiar dentro do prONaf e suas variantes de apoio ao pequenoagricultor e suas cooperativas e associações. Nesse campo podemos ainda avançar, e, para isso ouvimos a cada dia a opinião dosprodutores e suas cooperativas no intuito de fortalecer o que já foi alcançado e ampliar nossas conquistas diante da economia Soli-dária.

Somando-se as conquistas das micro e pequenas empresas, que poderíamos ver conciliadas com as demandas dosempreendimentos econômicos solidários e as dificuldades das políticas estruturantes da economia Solidária nos últimos anos,defendemos que seja criado o ministério da economia Solidária, podendo, em um primeiro passo, conciliar com a criação doministério da micro e pequena empresa. Isso, tendo em vista um processo de conquista e ideal de construção de um futuroministério da economia Solidária. Importante defendermos que haja no nome desse ministério, ou Secretaria especial, o termoecONOmIa SOLIdárIa.

Nesse ministério podemos compartilhar nossas pautas, o que se conquistou na Lei geral da micro e pequena empresa e oque temos de melhor na construção de uma nova economia e de uma nova sociedade: nos conceitos da economia Solidáriacentrado na valorização do ser humano, do meio ambiente e das comunidades carentes urbanas e rurais, não deixando de ladoo motivo pelo qual milhões de brasileiros ingressam em um empreendimento coletivo autogestionário, que é a geraçãO detraBaLHO e reNda.

Importante destacar que a economia Solidária necessita de políticas em diversos segmentos: social, ambiental, agriculturafamiliar, educação entre outros. a criação do novo ministério não suprime boa parte de conquistas realizadas pelas demais áreas,passando a dialogar com um viés mais econômico necessário à efetividade de nossos empreendimentos.

abraços Solidários,diretoria executivaUNISOL Brasil

UNISOL BraSIL dIScUte pOSIçãO da ecONOmIa SOLIdárIa NO gOverNO federaL

“Pudemos conhecer melhoras ações da UNISOL e ao mesmotempo trocar experiências comrepresentantes de 25 estados.

Iniciativas como essa nosajudam a estudar os próximos

passos dentro de nossosempreendimentos.”

Izaltiene Rodrigues, diretor presidente daCoopasub

“Pudemos discutir omundo da Economia

Solidária e apontar qualserá o futuro do setor,

uma vez que a sociedadebusca alternativa para o

desemprego.” Teonílio Monteiro, diretor

executivo da UNISOL erepresentante da CUT

“A importância da UNISOLno Brasil tem sido latente.

Com o governo Dilma e apóioda central de cooperativas,

os empreendimentos dosdiversos setores da economia

solidária se fortalecerão eterão muito sucesso.”

Taumaturgo Lima, deputado federal do Acre

Cidadania

Encontro

jornal

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exp

edie

nte O Jornal UNISOL Brasil é uma publicação da UNISOL Brasil Central de Cooperativas

e Empreendimentos Solidários u Jornalista Responsável: Cinthia Isabel u Tiragem: 4 mil exemplares u Distribuição Gratuita u Projeto Gráfico e Diagramação:Fundação PoliSaber u Endereço: Travessa Monteiro Lobato, 95 - 1º andar - Centro - S.Bernardo do Campo - SP - CEP 09721-140 u E-mail: imprensa@unisolbrasil.org.br u Site: www.unisolbrasil.org.br u Telefone para contato: (11) 4127-4747

Parcerias:

Do lixo direto para a escola A

Coopernatuz (Coopera-tiva de Catadores Coo-perando com a Nature-

za), em Osasco, desenvolveu oprojeto Construindo Cidadania,que tem como principal objetivotrabalhar com material reciclávelem parceria com a EMEI (EscolaMunicipal de Ensino Infantil) Ger-trudes de Rossi. A ação foi pen-sada há pouco mais de um anopela diretora presidente do em-preendimento, Marineide AlvesSantos, mas só agora está sendocolocado em prática. Já foiapresentado para a diretora daunidade de ensino, aos pais eenviado à secretária da Educa-ção da Prefeitura de Osasco,Mazé Favarão, que ficou deaprovar a iniciativa nos próximosdias.

Para entrar no clima, o muroda Emei será todo grafitadocom o tema reciclagem. “Cada

semana a cooperativa elegeráum tipo de material a ser arre-cadado, como a garrafa PET, otetra pak, além de embalagensde achocolatado em pó, mar-garina, garrafa de amaciante,entre outros”, disse Marineide.A intenção dos cooperados éaguardar a repercussão que oprojeto terá na escola para de-

pois implantá-los em outras uni-dades de ensino do município.

Com o projeto, a cooperativapromoverá também oficinas, pa-lestras e feiras de artesanatouma vez por mês, iniciativa essaque ajudará pais de alunos emsituação de desemprego a atua-rem dentro do projeto Arte comReciclagem. Eles também rece-

berão a moeda social cada vezque levarem material na escola.Ela poderá ser trocada pela par-ticipação nas oficinas e tambémpor objetos da feira.

Os cooperados recolherão omaterial na escola toda quintae sexta-feira e levarão para aCoopernatuz. Lá ele será pren-sado, pesado e comercializado.A grande quantidade de ma-terial faz com que o preço deleseja mais valorizado na hora davenda. Do valor arrecado 60%será destinado a Emei, 18% paraa ajuda de custo de mães queatuarão como voluntárias noprojeto, 9% para a própria coo-perativa, 8% dedicado às ofici-nas e 5% para o transporte detodo o material. “Com o projetotodos saem ganhando e apren-dendo que reciclar é estar emdia com o meio ambiente”,mencionou a presidente.

Cooperativa faz parceria com unidade de ensino para atuarem em projeto de reciclagem

Planejamento reúne articuladoresda região Sudeste do Brasil Local

Articuladores do pro-jeto Brasil Local – Desen-volvimento e EconomiaSolidária, dos estados deSão Paulo, Minas Gerais,Rio de Janeiro e EspíritoSanto, estiveram reunidosnos dias 6 e 7 de junho,para avaliar as ações re-ferentes ao primeiro se-mestre e planejar o tra-balho até o fim do ano.

Um dos encontros foi rea-lizado na sede da UNISOLBrasil, em São Bernardo,e o outro no Instituto Inte-gra, em São Paulo.

As reuniões foram me-diadas pelo coordenadortécnico da região Sudes-te, Aguinaldo Lima. “Aprioridade é obter resul-tados concretos fomen-tando ou fortalecendo

empreendimentos daEconomia Solidária”, disseo coordenador. As reu-niões ocorrem periodica-mente e a próxima já estáagendada para julho.

O Brasil Local é finan-ciado pela Senaes (Secre-taria Nacional de Econo-mia Solidária), do MTE (Mi-nistério do Trabalho e Em-prego). A UNISOL Brasil fi-

cou encarregada de coor-denar o projeto em 51 mu-nicípios da região Sudeste.

O desenvolvimento lo-cal se dá por meio de 65agentes solidários, princi-pais atores do projeto. Nomomento, também sãorealizados Encontros deDiagnóstico Participativopara identificar possíveisdemandas.

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