Post on 06-Aug-2020
TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA, AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Agroecologia e métodos alternativos de produção: novas perspectivas para o
entorno da Serra da Bodoquena / Organizadores: Juliana de Andrade... [et al.] -
Bonito/MS: Fundação Neotrópica do Brasil, 2017.
23p. : il
ISBN: 978-85-93537-02-8
1. Agricultura sustentável. 2. Serviços ambientais. 3. Desenvolvimento sustentável.
4. Recursos naturais – conservação.
Autorizada a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
Organizadores:
Juliana de Andrade, Isis Rodrigues Reitman, Nayara de Oliveira Stacheski,
Fabrício Lopes, Beatriz Aquino, Rodolfo Portela, Nicholas Kaminski.
Ilustrações:
Ronald Gonçalves Rosa.
Realização Apoio
Parceiros
A Fundação Neotrópica do Brasil é uma organização de fins não lucrativos
fundada em 30 de Julho de 1993, a partir da liderança da campanha para
fomentar a proteção da Serra da Bodoquena, de todas suas belezas, sua
biodiversidade e os serviços ambientais proporcionados pelo maior
remanescente de Mata Atlântica do interior do Brasil: o Parque Nacional da
Serra da Bodoquena.
Sua missão é promover e realizar ações de conservação da natureza para
garantir a manutenção dos diferentes ambientes naturais, diversidade de vida
na Terra e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, dentro e fora do Mato
Grosso do Sul. Desde de sua criação, a Fundação Neotrópica do Brasil já
realizou mais de 40 projetos de conservação ambiental.
Linha Palhadão Linha Salobra
Linha Córrego Azul Linha Córrego Seco
TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA, AGROECOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Este conteúdo é parte integrante do Projeto “Capacitação dos Moradores
do Assentamento Canaã, no entorno do Parque Nacional da Serra da
Bodoquena, no município de Bodoquena—MS”, que tem como objetivo
capacitar os moradores do Assentamento Canaã, localizado nos limites do
Parque Nacional da Serra da Bodoquena, para a implantação e utilização de
métodos de produção alternativos, como forma de se conservar a natureza e
seus serviços ambientais, valorizar a cultura local, promover a organização
social de uma comunidade e a convivência harmônica entre o homem e a
natureza.
“Na natureza não existe competição fria. Todas as relações são baseadas na
cooperação e no amor incondicional, sempre orientada para a realização de
uma função.”
Ernst Götsch
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
O processo de exploração agropecuário de forma contínua, em áreas onde
as populações locais não guardam uma tradição no uso de práticas de
conservação, têm contribuído diretamente para os problemas ambientais,
como falta de água, erosão e diminuição da fertilidade do solo.
Além do impacto natural, há ainda a questão sociocultural, onde, diante
das dificuldades geradas pelas más práticas de conservação e uso do solo,
decorrem problemas como diminuição dos ganhos econômicos, perda de
identidade cultural e êxodo rural.
Nesse contexto, os pequenos produtores precisam mudar a forma de agir,
e decidir quais as formas de produção mais apropriadas as suas condições
locais. Buscar novas tecnologias adaptadas à sua realidade, torna-se
fundamental para reverter esse processo, mantendo os serviços ambientais e a
qualidade de vida da população e do ambiente.
SERVIÇOS AMBIENTAIS
A natureza realiza alguns processos que
garantem a qualidade ambiental e sustentam a
vida na Terra – os chamados Serviços Ambientais.
Esses serviços são fornecidos de forma silenciosa,
gratuita e contínua pela natureza e permitem a
manutenção da qualidade de vida humana, por
meio da regulação do clima, a formação dos solos,
o controle da erosão, a manutenção do ciclo das
chuvas, a polinização de culturas, a beleza das
paisagens, entre outros.
Esses são alguns dos muitos exemplos de
serviços que são prestados pela própria natureza e
que a tecnologia não domina e nem substitui.
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A SERRA DA BODOQUENA
A Serra da Bodoquena está localizada na porção sudoeste do Estado do
Mato Grosso do Sul. A região é conhecida por suas belezas naturais,
caracterizadas pela flora e fauna exuberante, cavernas, nascentes e rios com
águas cristalinas de grande beleza cênica.
Por apresentar um relevo cárstico (caracterizado pela corrosão das rochas,
que leva ao aparecimento de cavernas, dolinas, vales secos e rios
subterrâneos), o local é um imenso reservatório subterrâneo de água, sendo
responsável por abrigar as nascentes de importantes rios que formam o
Pantanal.
Com o intuito de preservar estas nascentes e o maior remanescente de
Mata Atlântica de interior do Brasil, incentivando a pesquisa científica e a
educação ambiental, criou-se em 21 de setembro de 2000, o Parque Nacional
da Serra da Bodoquena.
A Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado
do Brasil e a Serra da Bodoquena abriga o maior
remanescente localizado no interior do país.
Os botânicos chamam a vegetação existente
na serra da Bodoquena de Floresta Estacional, pois
na região ocorrem duas estações: uma seca (na
qual grande parte das árvores perdem suas folhas)
e outra chuvosa.
Esta floresta é caracterizada pela presença de
perobas, ipês, aroeiras, angicos, cedros, grápias,
bálsamos e paineiras.
VOCÊ SABIA?
Figura 1: Remanescentes de Mata Atlântica na Serra
da Bodoquena (polígono em vermelho).
Fonte: Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlântica 2015-2016. Fundação SOS Mata Atlântica.
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O Assentamento Canaã
Ao lado do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, encontra-se o
assentamento Canaã. A colonização e criação do assentamento ocorreram na
década de 1980 e a exploração do local se deu inicialmente pela extração de
madeira e abertura de áreas para agricultura e pecuária.
Figura 3: Localização Assentamento Canaã Bodoquena/MS.
Fonte: Fundação Neotrópica do Brasil.
O Parque Nacional da Serra da Bodoquena
é uma Unidade de Conservação Federal gerida
pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio.
Possui uma área total de 76.481 hectares
distribuídos em quatro municípios do Mato
Grosso do Sul (Porto Murtinho, Bonito,
Bodoquena e Jardim).
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BODOQUENA
Figura 2: Limite Físico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena/MS. Mapa elaborado sobre a malha
municipal fornecida pelo IBGE.
Fonte: Fundação Neotrópica do Brasil.
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Localizado em uma região com solos rasos e que dependem da
serapilheira (folhas e galhos secos que caem das árvores e ficam no solo da
floresta) para manter sua fertilidade, com o passar do tempo e dos ciclos de
plantio, a terra começou a perder produtividade. Com isso, uma das poucas
alternativas de produção acabou sendo a pecuária leiteira e de corte, a
principal atividade econômica local atualmente.
Esta produção extensiva realizada em relevos como o da Serra da
Bodoquena, acaba necessitando de grandes áreas e causa impactos ambientais
significativos, como erosão, compactação de solos e assoreamento dos rios.
Diante dessa realidade, o desenvolvimento de atividades de baixo impacto
sobre os recursos ambientais do entorno do Parque Nacional da Serra da
Bodoquena, como as práticas agroecológicas e o consórcio de culturas,
apresentam-se como alternativas para os assentados do Canaã, promovendo
melhor qualidade de vida e gerando renda localmente.
Figura 5: Erosão de solo em área na linha do Palhadão
no Assentamento Canaã.
Fonte: Fundação Neotrópica do Brasil.
Figura 4: Pisoteio em Área de Preservação Permanente
e acesso de animais de criação ao rio na linha do
Córrego Seco no Assentamento Canaã.
Fonte: Fundação Neotrópica do Brasil.
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AGROECOLOGIA
AGRICULTURA BASEADA NA NATUREZA
A agroecologia pode ser vista como uma abordagem da agricultura que se baseia nas
dinâmicas da natureza, dentre as quais se destaca a sucessão natural que permite a recuperação
da fertilidade do solo sem o uso de fertilizantes minerais e o cultivo sem o uso de agrotóxicos, por
meio de ações que buscam o equilíbrio natural dos componentes bióticos e abióticos.
A composição dos sistemas de produção agroecológica é baseada nos interesses e
necessidades de cada agricultor e sua família, seus objetivos, disponibilidade de mão de obra,
sempre levando em conta os fatores relatados anteriormente.
A agroecologia surgiu como um dos novos modelos de produção baseado
no equilíbrio ambiental, onde natureza e homem constituem relações de forma
integrada.
Tal prática fornece os princípios ecológicos básicos para o estudo e
tratamento de ecossistemas tanto produtivos, quanto preservadores dos
recursos naturais, e que sejam culturalmente sensíveis, socialmente justos e
economicamente viáveis.
Não há uma “receita” para a adoção de práticas agroecológicas. O
importante neste contexto é levar em conta alguns fatores para sua realização:
Conservar e ampliar a biodiversidade dos ecossistemas por meio de
interações ecológicas;
Assegurar a qualidade do solo permitindo a manutenção e renovação
de sua fertilidade;
Usar espécies adaptadas às condições locais de solo e clima,
respeitando sua exigência ecológica e sua posição no sistema natural;
Extinguir o uso de agrotóxicos, prezando pela utilização de meios
orgânicos para combate de pragas e doenças.
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Os sistemas agroflorestais - SAF’s são consórcios de culturas agrícolas
com espécies arbóreas que podem ser utilizados para restaurar florestas ao
mesmo tempo que produz alimentos.
O QUE SÃO OS
SISTEMAS AGROFLORESTAIS - SAF’s?
AGRO = Plantas agrícolas (hortaliças, frutas, legumes, tubérculos, etc)
+
FLORESTA = Árvores (frutíferas, produção de madeira, espécies nativas,
etc)
Nessa forma de produção, ao invés de retirarmos toda a vegetação original
e plantarmos apenas uma cultura em larga extensão de terra, primeiro enten-
demos o funcionamento da natureza para depois imitá-la, utilizando as relações
entre os seres vivos a nosso favor e estimulando a biodiversidade.
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VANTAGENS DE IMPLANTAR O SAF
No SAF são utilizadas espécies visando a recuperação da cobertura do solo,
inserindo espécies com potencial econômico;
Os SAFs podem ser muito rentáveis, pois dispõe de grande variedade de
produtos agrícolas durante o ano todo;
Estimula a produção ecológica dos alimentos em respeito com o meio
ambiente e as pessoas baseado na cooperação, na solidariedade e na
sustentabilidade;
Promove o fortalecimento da cultura popular e das tradições comunitárias;
O SAF pode servir muito bem para a recuperação da Reserva Legal e Área
de Preservação Permanente, como, por exemplo, a mata ciliar, nascentes e
encostas;
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IMPLANTAÇÃO DO
SISTEMA AGROFLORESTAL
Não há um modelo de SAF considerado ideal. A composição desses
sistemas é baseada nos interesses e necessidades de cada agricultor e sua
família, características de cada espécie vegetal, bem como das condições de
clima e solo da região.
O conjunto de espécies que apresentam tempo de vida semelhante
formam os consórcios. Geralmente são utilizadas espécies frutíferas,
madeireiras, oleaginosas (espécies que podem extrair óleos), melíferas
(produtores de néctar), medicinais, produtoras de biomassa (chamadas
popularmente de adubadeiras), sempre prezando pelo “ciclo natural” de cada
espécie vegetal.
Além dos consórcios crescendo ao mesmo tempo, o SAF deve ser bastante
diversificado, com o espaço vertical bem ocupado, mas de maneira que a
energia do sol seja otimizada para a maior produção de biomassa possível.
Figura 6: Exemplo de SAF desenvolvido em um dos lotes do assentamento Canaã durante o Projeto.
Fonte: Fundação Neotrópica do Brasil.
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CONTROLE BIOLÓGICO
O controle biológico de pragas consiste em controlar as pragas agrícolas e os insetos
transmissores de doenças a partir do uso de seus inimigos naturais, que podem ser outros insetos
benéficos ou a utilização de produtos ou compostos naturais que inibam a presença de insetos,
microrganismos ou fungos que possam danificar o plantio.
AGRICULTURA ORGÂNICA
A agricultura orgânica, também chamada de agricultura biológica, pode ser
compreendida como a produção de alimentos e produtos vegetais sem a
utilização de produtos químicos sintéticos, tais como pesticidas, agrotóxicos,
fertilizantes e organismos geneticamente modificados.
Como parte dos princípios da
agricultura orgânica baseada na
exclusão de produtos sintéticos,
geneticamente modificados e de
defensivos agrícolas, este tipo de
produção agrícola tem como base a
utilização de adubos e produtos
considerados sustentáveis, como compostagem, adubação verde e realização
do controle biológico de pragas.
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SILVIPASTORIL
O Sistema Silvipastoril é a
combinação entre árvores, pastagens
e animais que convivem
simultaneamente no mesmo espaço.
As árvores inseridas no manejo
da pastagem beneficiam os animais,
Figura 7: Exemplo de sistema silvipastoril.
Fonte: Fundação Neotrópica do Brasil
pois proporcionam conforto térmico, frutos e forragem para complementar a
alimentação em período de estiagem.
Após certo período, podem ser
exploradas comercialmente, seja
pela coleta de seus produtos não
madeiráveis (frutos, sementes,
cascas, folhas), ou pela utilização de
sua madeira para as mais diversas
finalidades.
As árvores também conservam a estrutura do solo por meio de suas raízes,
que possibilitam a contenção de processos erosivos, formação de curvas de
nível e prevenção contra o assoreamento.
O acúmulo de matéria orgânica presente na serapilheira permite o solo
reter umidade, possibilitando condições favoráveis para o desenvolvimento de
microrganismos e a melhor absorção de água e nutrientes pelas raízes.
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ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)
E RESERVA LEGAL (RL)
A vegetação presente nestas
áreas desempenham importantes
papéis ao proteger e manter a
qualidade e quantidade dos
recursos hídricos, a paisagem,
proteger os solos da erosão,
manter a conectividade com
corredores ecológicos, a
conservação da biodiversidade,
bem como o abrigo e a proteção
de fauna silvestre e flora nativa,
Segundo o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012), o termo Área de
Preservação Permanente (APP) se refere a área protegida, em geral coberta por
vegetação nativa, diretamente relacionada com os recursos hídricos ou por
estarem relacionadas ao relevo e/ou com inclinação acima de 45°.
Já a Reserva Legal (RL) é a área localizada no interior de uma propriedade
ou posse rural, com cobertura vegetal nativa apresentando um percentual
mínimo de 20%, com a função de assegurar o uso econômico de modo
sustentável (utilizar sem comprometer a capacidade de atender as demandas
futuras) dos recursos naturais do imóvel rural.
além de assegurar o bem-estar das populações humanas provendo outros
serviços.
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Tamanho da
Propriedade em
módulos fiscais
Largura da APP considerada em cada uma das faixas
marginais ao longo do curso d’água
APP de rios com menos
de 10m
APP de rios com mais de
10m
0 a 1 5 m 5m
1 a 2 8m 8m
2 a 4 15m 15m
4 a 10 20m
Metade da largura do curso
d’água, observado o míni-
mo de 30m e o máximo de
100m
Acima de 10 Metade da largura do curso d’água, observado o
mínimo de 30 e no máximo de 100m
Nascentes Raio de 15m
Corpo Hídrico Tamanho da APP
Nascentes/olhos d’água perenes Raio mínimo de 50 metros ao
redor
Rios com até 10 metros de largura 30 metros a partir da margem
Rios com 10 a 50 metros de largura 50 metros a partir da margem
Rios com 50 a 200 metros de largura 100 metros de margem
De acordo com as regras gerais do
Código Florestal, o tamanho da área de
mata ciliar deve ser mantido com base
no tamanho do leito do manancial:
A partir das alterações do novo
Código Florestal, em áreas consolidadas,
esse tamanho dependerá do tamanho da
propriedade:
ÁREA RURAL CONSOLIDADA
Área Rural Consolidada são áreas que,
antes de 22 de julho de 2008, tinham ocupação
humana com edificações, benfeitorias e
atividades agrossilvipastoris. Nas APPs em área
consolidada é possível manter atividades
agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo
rural.
De qual tamanho deve ser a APP?
O tamanho, em hectares (ha) da
propriedade rural é medido em módulos fiscais
de acordo com a Instrução Especial/INCRA/no 51
de 26 de agosto de 1997. O módulo fiscal é
estabelecido por cada munícipio, e na cidade de
Bodoquena, o tamanho equivalente a um
módulo fiscal é de 90 ha.
MÓDULO FISCAL
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UTILIZAÇÃO DE SAF PARA RESTAURAÇÃO EM APP E RL
Para o agricultor desenvolver os plantios agroflorestais em área
de APP deverá:
Apresentar uma declaração
simples ao órgão ambiental
competente. No estado do Mato
Grosso do Sul o órgão responsável é o
Instituto de Meio Ambiente de Mato
Grosso do Sul – IMASUL;
Ter o imóvel rural inscrito no
Cadastro Ambiental Rural – CAR.
O novo Código Florestal permitiu a utilização dos SAFs para a recomposição
de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL) em pequenas
propriedades rurais ou comunidades tradicionais.
A Lei determina que a faixa de APP poderá ser restaurada por meio da
regeneração natural; do plantio de espécies lenhosas, perenes de ciclo longo;
ou misturando espécies nativas e exóticas. Neste último caso, a área de APP
poderá ser ocupada por 50% de espécies exóticas intercaladas com nativas,
sendo o SAF uma ótima alternativa a fim de conciliar produção e conservação.
Deve-se tomar cuidado para nunca utilizar espécies com potencial invasor!
Procure sempre assistência técnica antes de realizar estas ações.
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Foto: Arthur Hara. Linha Palhadão - Assentamento Canaã.
Quer saber mais?
Fundação Neotrópica do Brasil
http://www.fundacaoneotropica.org.br - facebook.com/fundacaoneotropica -
3255.3462
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
http://www.icmbio.gov.br - facebook.com/ICMBio
Parque Nacional da Serra da Bodoquena
facebook.com/ParqueNacionalDaSerraDaBodoquena - 3255.3979
Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer)
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AGRADECIMENTOS
A Prefeitura Municipal de Bodoquena.
Ao Pedro Oliveira de Souza – Cooperafloresta/Barra do Turvo.
Ao Airton José Silva Garcez – AGRAER/Bodoquena.
As estagiárias Beatriz de Aquino Silva, Dayana Oliveira Evangelista e Luana
Dametto.
Aos voluntários Amanda Padilha de Almeida, Clara Maria dos Santos
Borges, Fernandinha Reverdito, Jessica Silva Souza, João Carlos Raimundo
Junior, Marcelo Fabrão, Nagela Fernanda dos Santos, Thamiris Penajo Alcassio e
Washington da Silva Souza.
Aos brigadistas do Parque Nacional Serra da Bodoquena: Alessandra Xavier
Timóteo, Alexandre Medina Cavalheiro, Arthur Hiroshi Hara, Elias Gois, Elton
Magalhães da Silva Nemésio, Joselito da Silva, Jhoylson Romero Alves, José
Fernandes de Oliveira, Jorge Caetano da Silva, Luiz Henrique Dornel Gil, Maicon
José Paes Nolasco, Neiva Matechua Leite, Ramão, Noel dos Santos Silvério,
Valmir Nolasco, Renato Medina Leite e Wenderson Barbosa Virgini.
A equipe do Parque Nacional da Serra da Bodoquena: Sandro Pereira,
Fernando Villela e Nayara Stacheski.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arboreto – Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre. Apostila do educador agroflorestal – Introdução aos Sistemas Agroflorestais. Um Guia técnico. Rio Branco/AC. Agosto de 2002. BARBOSA, T. M. Semeando Agroecologia: Árvores na Agricultura Familiar. AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia. Rio de Janeiro, 2012. Centro Ecológico. Sistemas Agroflorestais: produção de alimentos em harmonia com a natureza. Editora Emater. Rio de Janeiro, 2014. HOLMGREN, D. Permacultura: princípios e caminhos além da sustentabilidade. Título em inglês: Permaculture: Principles & Pathways Beyond Sustainability. Tradução Luzia Araújo. – Porto Alegre: Via Sapiens, 2013.416 p. Instituto das Águas da Serra da Bodoquena – IASB. Sistema Agroflorestais – Uma alternativa de manter a floresta em pé. Programa PDA Mata Atlântica. 1ª Edição. Outubro de 2009. Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul – IMASUL Métodos e Técnicas Para Restauração Da Vegetação Nativa - Documento técnico para orientação na Restauração da Vegetação Nativa no Bioma Mata Atlântica do Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Imasul, 2016. Instituto Giramundo Mutuando. A Cartilha Agroecológica. Botucatu, SP: Editora Criação Ltda, 2005. Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul—IMASUL. Métodos E Técnicas Para Restauração Da Vegetação Nativa - Documento técnico para orientação na Restauração da Vegetação Nativa no Bioma Mata Atlântica do Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Imasul, 2016. Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária- INCRA. Liberdade e vida com agroflorestal. Superintendência Regional do INCRA em São Paulo. São Paulo, 2008.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MICCOLIS, A. et al. Restauração Ecológica com Sistemas Agroflorestais: como conciliar conservação com produção. Opções para Cerrado e Caatinga. Brasília: Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN/Centro Internacional de Pesquisa Agroflorestal – ICRAF, 2016. 114 p. MOLLISON, B. & STAY, R. M. Introdução à permacultura. Título em inglês: Introduction to Permaculture.1991, Tradução: André Luis Jaeger Soares. Brasília, 1998. 204 p. NARDELLE, M. & CONTE, I. Apostila sistemas agroflorestais. Disponível em: https://biowit.files.wordpress.com/2010/11/apostila- groflorest.pdf>. Acesso em: 19 de fev. 2017. ROCHA, E. J. P. L. Jardins Agroflorestais: Princípios, Implantação e Manejo. IPOEMA – Instituto de Permacultura: Organização, Ecovilas e Meio Ambiente. Brasília, 2014.
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