Post on 19-Jun-2015
TUBERCULOSE E DIFTERIA
Aline RodriguesCátia LopesValdecir JuniorRafaella PradoMarli SouzaPollyanna TalitaLeonardo Nascimento
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CAMPUS BOAVENTURA
Belo Horizonte – MG
2010
DIFTERIA Doença bastante antiga – século IV a.C.
Doença infecciosa aguda e contagiosa
Crianças na faixa pré-escolar até 10 anos
Forte comprometimento das vias aéreas superiores e sistêmico → exotoxina liberada pelo C. diphtheriae
Corynebacterium diphtheriae
MORFOLOGIA
Bacilos gram positivos Formato de clava, dispostos em ângulos Imóveis Acapsulados Não esporulados Corpo bacteriano – reto ou ligeiramente curvado Pleomorfismo
Corynebacterium diphtheriae
BACTERIOSCOPIA DIRETA
- Cora pela técnica de Albert Leybourn
- Apresenta grânulos escuros e corpos bacilares verde claro
Corynebacterium diphtheriae
CULTIVO
Aeróbias obrigatórias Meio ao soro de Löeffler ou Pai, coagulado Colônia pequena e circular com superfície
finamente granulosa, acinzentada e borda irregular
Crescimento rápido – 35 a 37ºC
Corynebacterium diphtheriae
CULTIVO
Após 18 horas:
- Amostras repicadas em ágar
sangue telurito de potássio
Meio mais seletivo e serve diagnóstico dos biótipos e toxigenicidade
Corynebacterium diphtheriae
CULTIVO
Biótipo mitis – colônias lisas, médias, circulares, convexas, moles, coloração negra brilhante, ligeiramente umbelicadas. São hemolíticas em ágar sangue.
Corynebacterium diphtheriae
CULTIVO
Biótipo gravis – colônias rugosas, grandes, convexas, opacas, bordas irregulares, consistência friável e coloração acinzentada.
Corynebacterium diphtheriae
CULTIVO
Biótipo intermedius – colônias pequenas, tamanho uniforme, bordas irregulares, secas, planas e consistentes, coloração acinzentada com o centro negro.
Corynebacterium diphtheriae
CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS
Catalase positiva
Nitrato positivo
Não hidrolisam uréia
Utilizam glicose e maltose
Corynebacterium diphtheriae
CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS
Fermentação do amido – biótipo gravis
Crescimento estimulado pela cisteína – biótipo gravis e mitis
GRAVIDADE DA DOENÇA X BIÓTIPO
Toxina diftérica Cepas toxigênicas – lisogenizadas com o
bacteriófago (gene tox)
Exotoxina de cadeia peptídica única
Termolábil
Forma de alça – pontes dissulfetos
A toxina da difteria (DT) monômero.
Toxina diftérica Hidrólise – fragmento A e B
FRAGMENTO A – efeitos tóxicos da molécula
FRAGMENTO B – fixação aos receptores da mucosa e penetração do fragmento A no citoplasma da célula
Patogenia e Patologia Transmissão – contato direto com
portadores ou doentes
Local da infecção – faringe, laringe, fossas nasais, ouvido, pele, genitais.
Infecção laringo-faringeana – forma mais grave e clássica
Patogenia e PatologiaMultiplicação do bacilo no TRS
Liberação da exotoxina
Fixação mucosa Penetração no citoplasma da célula
Morte celular e necrose do tecido
Pseudomembrana acinzentada
Proliferação bacteriana e toxina na circulação sanguínea ou linfática
Obstrução das vias aéreas superiores
EF2
Frag. B Frag. A
Aspectos Clínicos Período de incubação curto
Manifestação clínica local – proliferação da pseudomembrana
Manifestação clínica sistêmica – liberação da toxina → febre, dor de garganta, aumento do volume no local infectado, prostração, insuficiência cardíaca e respiratória
Aspectos Clínicos- Angina diftérica
- Laringite diftérica
- Rinite diftérica
- Difteria ocular
- Otite diftérica
- Vulvovaginite diftérica
- Difteria cutânea
Diagnóstico laboratorialTESTE DE ELEK
Meio de cultura Löeffler ou Pai ainda mole – papel filtro embebida com antitoxina diftérica Semear amostra Produção de toxina confirmada – linha de imunoprecipitação no ágar resultantes da união da toxina e antitoxinas difundidas no meio.
Tratamento Soroterapia
Antibioticoterapia
INATIVAÇÃO DA TOXINA CIRCULANTE
ERRADICAÇÃO DAS BACTÉRIAS
ERITROMICINA E PENICILINAERITROMICINA E PENICILINA
Prevenção A melhor forma de prevenção da doença é
por meio de vacinação.
DPT – tríplice bacteriana, difteria, tétano e pertussis
A vacina protege contra as ações da toxina e cepas toxigênicas.