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7/21/2019 Teste ASA 7 Ano N 2
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PORTUGUÊS 7.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2
ESCOLA________________________________________________ DATA ___/ ___/20__
NOME________________________________________________ N.O____TURMA_____
GRUPO I
Lê o texto. Se necessário, consulta o vocabulário.
Texto A
Reinventando a Bela Adorecida!r"tica de #o$o Lo%es
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!o An&elina #olie no %a%el central, Maléfica ' ua inteli&ente reinven($o
do conto tradicional de !)arles Perrault, A Bela Adormecida * ou coo os
blockbusters+ n$o tê de icar %resos da era ostenta($o tecnol-&ica...
Como refazer e, sobretudo, reinventar para o século XXI, o clássico das produções
isne! A Bela Adormecida "1#5#$% &e nos ficarmos pelo marketing 2 de Maléfica,
avançaremos com uma resposta muito linear' basta entre(ar a persona(em central a
)n(elina *olie e esperar +ue a sua admirável foto(enia, usando vestes sombrias, faça o
resto---
.ois bem, )n(elina *olie é, de facto, ma(n/fica, sabendo criar uma persona(em
+ue nasce da icono(rafia tradicional, mas +ue, em boa verdade, dela se liberta através de
uma pose e um estilo muito pessoais- &ea como for, seria redutor considerar +ue o filme
de obert &tromber( "um especialista em efeitos visuais, a estrear3se na realizaç4o$ se
es(ota na (est4o do look 5 da sua estrela-
)cima de tudo, pode dizer3se +ue triunfa, a+ui, uma re(ra fulcral da ist6ria da
animaç4o e, (enericamente, da fábula cinemato(ráfica- 7u sea' a criaç4o de um universo
alternativo é essencial neste re(isto, mas n4o dispensa a vela arte de contar histórias- 8
no caso de Maléfica trata3se, nada mais nada menos, de rediscutir o deseno das
fronteiras entre o mundo do 9em e o mundo do :al-
.ara lá de todas as diferenças, encontramos uma ambival;ncia emocional +ue n4o
será estrana a uma certa din<mica do cinema de =im 9urton- )ssim, :aléfica, tal como o
ei &tefan "&arlto Cople!$, n4o s4o persona(ens definitivamente encerradas num
determinado padr4o moral- 8 o m/nimo +ue se pode dizer > sem revelar os twists?
dapr6pria narrativa > é +ue o filme está lon(e de se(uir a l6(ica da produç4o de 1#5# e do
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PORTUGUÊS 7.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2
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pr6prio conto de Carles .errault "publicado em 1?#@$-
Maléfica é, enfim, uma fábula clássica contada a partir de um outro ponto de vista,
ao +ual n4o é estrana uma discreta reconvers4o@ da pr6pria persona(em da .rincesa
)urora "8lle Aannin($- ) provar, afinal, +ue os camados blockbusters de ver4o n4o t;m
+ue ficar dependentes da mera (est4o tecnol6(ica e s6 (anam com a disponibilidade
criativa para repensar as suas pr6prias ra/zes-ttp'BB-rtp-cinemaD "teDto adaptado, acedido em 1B11B201$
VOCABULÁRIO1campe4o de bileteirasE 2estraté(ia comercialE +ualidade do +ue fica bem representado ou resulta bem
em foto(rafiaE conunto de ima(ens a respeito de um determinado assuntoE 5visualE ?voltas, vira(ensE@adaptaç4o a uma nova realidade-
+. &eleciona, em cada item, a al/nea +ue completa cada frase de forma ade+uada de
acordo com o sentido do teDto-
+.+. &e(undo o cr/tico, o sucesso de bileteira de Maléfica deve3se sobretudo
a F ist6ria em +ue o filme se baseou-
b F estraté(ia comercial para a sua divul(aç4o-
c ao ma(n/fico (uarda3roupa de )n(elina *olie-
d ao facto de se tratar de uma ist6ria de animaç4o-
+./. e acordo com *o4o Gopes, o filme Maléfica
a reproduz fielmente a ist6ria em +ue se baseia-
b assume uma perspetiva diferente de A Bela Adormecida-
c apresenta a tradicional dicotomia entre o 9em e o :al-
d depende, acima de tudo, dos efeitos visuais-
+.0. Ha eDpress4o a vela arte de contar históriasJ "lina 1?$, o adetivo pode ser
substitu/do por
a (asta-
b anti+uada-
c anti(a-
d idosa-
+.1. Ha lina 21, persona(ensJ refere3se a
a :aléfica e o ei &tefan-
b :aléfica e &arlto Cople!-
c =im 9urton e &arlto Cople!-
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PORTUGUÊS 7.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2
d =im 9urton, :aléfica e o ei &tefan-
Texto B
Lê o texto. Se necessário, consulta o vocabulário.
Os três consel)os
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0
Km pobre rapaz tina casado, e para arranar a sua vida lo(o ao fim do primeiro
ano teve de ir servir uns patrões muito lon(e- 8le era assim bom omem, e pediu ao amo
+ue le fosse (uardando na m4o o dineiro das soldadas1- )o fim de uns +uatro anos á
tina um par de moedas, +ue le ce(ava para comprar um eidico2, e +uis voltar para
casa- 7 patr4o disse3le'
> Lual +ueres, tr;s bons conselos +ue te 4o de servir para toda a vida, ou o teudineiro%
> 8le, o dineiro é san(ue, como diz o outro-
> :as podem roubar3to pelo camino e matarem3te-
> .ois ent4o venam de lá os conselos-
isse3le o patr4o'
> 7 primeiro conselo +ue te dou é +ue nunca te metas por atalo, podendo andar
pela estrada real-
> Cá me fica para meu (overno-
> 7 se(undo, é +ue nunca pernoites em casa de omem velo casado com muler
nova- )(ora o terceiro vem a ser' Hunca te decidas pelas primeiras apar;ncias-
7 rapaz (uardou na mem6ria os tr;s conselos, +ue representavam todas as suas
soldadasE e +uando se ia embora, a dona da casa deu3le um bolo para o camino, se
tivesse fomeE mas +ue era melor com;3lo em casa com a muler, +uando lá ce(asse-
.artiu o omenzino do &enor, e encontrou3se na estrada com uns almocreves +ue
levavam uns macos com fazendasE foram3se acompanando e contando a sua vida, e
ce(ando lá a um ponto da estrada, disse o almocreve +ue cortava ali por uns atalos,
por+ue poupava meia ora de camino- 7 rapaz foi batendo pela estrada real, e +uando ia
ce(ando a um povoado, viu vir o almocreve todo esbaforido sem os macosE tinam3no
roubado e espancado na +uela5- isse o moço'
> *á me valeu o primeiro conselo-
&e(uiu o seu camino, e ce(ou á de noite a uma venda, onde foi beber uma
pin(a, e onde tencionava pernoitarE mas +uando viu o taverneiro á omem entrado, e a
muler ainda frescaluda, pa(ou e foi andando sempre- Luando ce(ou F vila, ia lá um
reboliçoE era +ue a *ustiça andava em busca de um assassino +ue tina fu(ido com a
muler do taverneiro +ue fora morto na+uela noite- isse o rapaz lá consi(o'
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PORTUGUÊS 7.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2
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> 9em empre(ado dineiro o +ue me levou o patr4o por este conselo-
8 picou o passo, para ainda na+uele dia ce(ar a casa- 8 lá ce(ouE +uando se ia
aproDimando da porta, viu dentro de casa um omem, sentado ao lume com a sua mulerM
) sua primeira ideia foi ir matar lo(o ali a ambos- Gembrou3se do conselo, e curtiu
consi(o a sua dor, e entrou muito fresco pela porta dentro- ) muler veio abraçá3lo, e
disse'
> )+ui está meu irm4o, +ue ce(ou oe mesmo do 9rasil- Lue diaM 8 tu também
ao fim de +uatro anosM
)braçaram3se todos muito contentes, e +uando foi a ceia para a mesa, o marido
vai a partir o bolo, e aparece3le dentro todo o dineiro das suas soldadas- 8 por isso diz
o outro, ainda á +uem faça bem-In Contos Tradicionais do Povo Português, recola de =e6filo 9ra(a
2O!ABUL3RIO1 +uantia com +ue é pa(o o trabalo de criadosE salárioE 2 +uinteiroE +uintal unto a uma casaE indiv/duos
condutores de animal de car(aE sem fNle(oE ofe(anteE 5 rua estreitaE viela-
/. el; o primeiro pará(rafo e identifica o acontecimento +ue perturbou a situaç4o inicial
de estabilidade da aç4o-
0. > 8le, o dineiro é san(ue, como diz o outro-J "lina O$
0.+. 8Dplicita o sentido da eDpress4o o dineiro é san(ueJ-
0./. 8sclarece de +ue forma o patr4o convenceu o rapaz a aceitar os conselos em
vez do dineiro-
0.0. =endo em conta o desenrolar dos acontecimentos, apresenta um eDemplo +ue
demonstra +ue o patr4o tina raz4o-
1. P---Q Hunca te decidas pelas primeiras apar;ncias-J "lina 1?$
1.+. 8Dplica em +ue medida este terceiro conselo foi importante para a felicidade
conu(al do rapaz-
4. )ponta um provérbio ade+uado ao sentido do teDto, ustificando devidamente a tua
escola-
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PORTUGUÊS 7.O ANO – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2
GRUPO II
+. ) sua primeira ideia foi ir matar lo(o ali a ambos- Gembrou3se do conselo, e curtiu
consi(o a sua dor, e entrou muito fresco pela porta dentro-J "linas 53?$
+.+. =ranscreve os adetivos das frases anteriores e indica a subclasse F +ual
pertencem-+./. Indica o (rau em +ue se encontra cada um dos adetivos +ue identificaste-
/. 8 por isso diz o outro, ainda á +uem faça bem-J "linas 132$
/.+. Classifica o verbo sublinado +uanto F fleD4o- *ustifica a tua resposta-/./. Classifica a forma verbal façaJ, indicando pessoa, nRmero, tempo e modo-
0. eescreve as frases se(uintes, substituindo o pronome sublinado pelo nome ou
eDpress4o nominal ade+uada- Aaz apenas as alterações necessárias-
a P---Q a dona da casa deu3le um bolo P---Q-J "lina 1O$
b P---Q tinam3no roubado e espancado na +uela-J "linas 2325$
1. 5isse3le o patr4o'
> 7 primeiro conselo +ue te dou é +ue nunca te metas por atalo, podendo
andar pela estrada real-J "linas 1131$
1.+. eescreve as falas do patr4o em discurso indireto- Aaz apenas as alterações
necessárias-
GRUPO III
> Lual +ueres, tr;s bons conselos +ue te 4o de servir para toda a vida, ou o teu
dineiro%J "linas ?3@$
eescreve o conto +ue acabaste de ler, a partir do momento em +ue o patr4o faz a
per(unta acima transcrita ao rapaz-
7 teu teDto narrativo, com um m/nimo de 10 e um máDimo de 220 palavras, deve'
> ter um desenrolar dos acontecimentos e um final diferentes da ist6ria ori(inalE
> incluir, pelo menos, um momento de descriç4o e um momento de diálo(o-
!OTA67O 8O T9ST9
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GRUPO I GRUPO II GRUPO III
1- SS- 12 pontos
2- S----- 5 pontos
-1- S-- ? pontos
-2- S-- ? pontos
-- S-- @ pontos
-1- S-- @ pontos
5- SS-- @ pontos
TTTTTTTTTTT
4: pontos
1-1- ------ 2 pontos
1-2- ------ 2 pontos
2-1- ------ 2 pontos
2-2- ------ pontos
- ---S-- pontos
-1- S-- ? pontos
TTTTTTTTTTT
/: pontos
• =ema, tipolo(ia e eDtens4o do teDto
• Coer;ncia e pertin;ncia da informaç4o
• 8strutura e coes4o
• :orfolo(ia e sintaDe
• 7rto(rafia
• epert6rio vocabular
TTTTTTTTTTTTT
0: pontos
TOTAL' +:: %ontos
!9;3RIOS 89 R9SPOSTA 8O T9ST9
IT9;S 89 R9SPOSTA
!OTA6<9SGru%o I * Leitura e 9scrita
+.+. b$+./. b$+.0. c$+.1. a$
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
/. Km ano ap6s ter casado, o rapaz teve de ir trabalar para uma terra distante de
sua casa, pelo +ue ficou lon(e da sua esposa-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------0.+. Heste conteDto, a eDpress4o o dineiro é san(ueJ si(nifica +ue o dineiro, tal
como o san(ue, é essencial para a sobreviv;ncia das pessoas-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
0./. 7 patr4o ar(umentou dando conta +ue o dineiro poderia ser motivo de assalto
e até de assassinato durante a via(em-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
0.0. Ha verdade, o almocreve +ue optou se(uir por um atalo foi assaltado, tendo
corrido peri(o de vida-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
1.+. )o ce(ar a casa, ap6s +uatro anos de aus;ncia, o rapaz surpreendeu a esposa
ao lume a conversar com um omem seu desconecido, o +ue o levouinicialmente a pensar +ue ela o tra/a- )ssim, o seu primeiro pensamento foi matar
os dois amantes- =odavia, em vez de se deiDar iludir pelas apar;ncias, foi ao
encontro da muler +ue, muito contente com o seu re(resso, le apresentou o
irm4o, o +ue motivou a felicidade-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
4. 7 provérbio Uale mais bom conselo "do$ +ue fortunaJ ade+ua3se ao sentido do
teDto, na medida em +ue, devido a ter se(uido os conselos do patr4o, o rapaz
pNde ce(ar s4o e salvo a casa e, ainda, recuperar o dineiro (ano a trabalar-
0x1=+/
SSS-SS
0>/=4SSS-SS
0>0=?SSS-SS
0>0=?SSS-S--
1>0=@SSS-SS
1>0=@
SSS-SS
/>/>0=@
Gru%o II * Graática
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+.+. primeiraJ > adetivo numeralE frescoJ > adetivo +ualificativo-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
+./. primeiraJ > (rau normalE muito frescoJ > (rau superlativo absoluto anal/tico-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
/.+. Uerbo haver "com sentido de VeDistirW$' verbo defetivo impessoal, por+ue se
conu(a apenas na terceira pessoa do sin(ular-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
/./. façaJ > forma do verbo faer , no presente do conuntivo, na terceira pessoa do
sin(ular-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------
0. a a dona da casa deu um bolo ao ra%a-
b tinam roubado e espancado o alocreve na +uela-
SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS--------------------1.+. 7 patr4o disse3le ue o primeiro conselo +ue l)e dava era +ue nunca se
etesse por atalo, podendo andar pela estrada real-
+>+=/S--SS-SS
+>+=/SS-----S-S-
/SS-S-S-----
1S-SS-S-S
/>/=1
S-SS-S-S+x?=?
Gru%o III * 9scrita
Ha redaç4o do teDto, o aluno deverá'
> cumprir as instruções fornecidas relativamente ao tema, F tipolo(ia teDtual
"teDto narrativo$ e F eDtens4o do teDtoE
> produzir um discurso coerente do ponto de vista da informaç4o fornecida, da
pro(ress4o teDtualE
> usar ade+uadamente pará(rafos, marcadores do discurso, pontuaç4oE
> utilizar vocabulário ade+uado, pertinente e variadoE
> escrever com correç4o orto(ráfica e morfossintática-
0:
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