Post on 21-Apr-2015
Terrorismo e GlobalizaçãoCamile RavanelloFernanda WeigertIngrid Bernardino
Histórico•A relação entre terrorismo e globalização é difícil de
ser explicada Tecnologia associada com a globalização tem sido
explorada por terroristas. Terrorismo é uma arma dos fracos conduzido por
uma minoria de indivíduos que promovem uma ideologia extremista.
Terrorismo é caracterizado antes de tudo como o uso da violência, que pode ser de diferentes formas e normalmente tem como alvo não-combatentes.
Historicamente o termo ”terrorismo” descrevia a violência exercida pelo Estado contra cidadãos durante a Revolução Francesa. Atualmente, terrorismo quer dizer o uso da violência por pequenos grupos para atingir uma mudança política.
Ele se diferencia da violência criminal no seu grau de legitimação política.
Termo pejorativo. A legitimação dos métodos terroristas causa
desacordos. o Guerra Justa (Just War)o Realistas: ilegítimo, pois só o Estado tem o
monopólio da legitimação do uso da força física.
Terrorismo é criado para atingir uma mudança política com o objetivo de obter poder para endireitar o errado.
Grupos terroristas raramente tem o apoio abrangente da população e não tem apoio exterior pois suas idéias são radicais e não interessam à muitos.
Para influenciar mudanças, terroristas devem provocar respostas drásticas que se comporta como um catalisador para mudanças ou enfraquecer a moral do oponente.
Campanhas terroristas normalmente levam anos ou décadas para atingir resultados significativos.
Definição atual: “Terrorismo é o uso da violência por um sub-grupo do Estado para inspirar o medo através de ataques a civis e/ou alvos significativos, com o propósito de atrair atenção e conseguir mudanças políticas”.
Apesar das várias definições para a globalização, pelo menos um aspecto é geral: tecnologias permitem a transferência de mercadorias, serviços e informação para quase qualquer lugar rapidamente e eficaz.
Terrorismo se tornou um fenômeno transnacional em 1960, e depois passando a ser global(1968-2001).
3 fatores levaram ao nascimento do terrorismo transnacional em 1968:o A expansão da aviação comercialo A disponibilidade da transmissão televisiva de
noticiaso Uma idéia extremista em comum
Grupos Leninistas-Marxistas transnacionais foram substituídos por grupos militantes globais islâmicos.
Tentativas de explicar a vitalidade do terrorismo global se focam em 3 áreas ligadas a aspectos da globalização:o Culturalo Econômicao Religião
A tecnologia tem aprimorado a capacidade dos grupos e células terroristas nas seguintes áreas: o Coordenaçãoo Segurançao Mobilidadeo Mortalidade
Estados, individualmente ou coletivamente, tem vantagens políticas, militares, legais, econômicas e tecnológicas na luta contra grupos terroristas.
•A globalização, em sentido mais que econômico, não é algo que acontece “lá fora”, mas também “aqui dentro”;
• É um processo múltiplo; •Não está submetida ao controle de nenhuma nação,
grupo de nações ou de grandes empresas;•À medida, este processo cria cooperações e conflitos,
integração e fragmentação, exclusão e inclusão, ordem e desordem, etc.
•O terrorismo caracteriza-se pela exacerbação da violência física e pela negação da política;
• Suscitar o terror é negar as regras e as instituições que instauram a política.
•Ao mesmo tempo em que se desenvolviam novas condições de insegurança e incerteza, se desenvolvia também a Globalização. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo vem presenciando uma mudança significativa no alcance espacial da ação e das organizações socais, à medida que estas deixam de refletir somente em escala local para repercutir numa escala inter-regional ou intercontinental (Held e Mcgrew, 2001).
• Pode-se dizer que a revolução tecnológica, baseada nas tecnologias da informação, está transformando irreversivelmente as bases materiais da sociedade, o que permite o estabelecimento de uma nova forma de relação entre a economia, o Estado e a sociedade (Castells, 1999).
•O terrorismo globalizado pode deixar a sociedade civil mundial sob constante ameaça, sob estado de sítio permanente, sobretudo em face da apreensão dos terrorismos químico, biológico ou nuclear;
•No contraponto barbárie x civilização, seguramente o terrorismo alimenta a barbárie.
• “A finalidade dos atentados é instilar o medo interno e assim intimidar ou afetar o comportamento de um público-alvo” (Hoffman, 2006).
•Atualmente, o neoterrorismo não possui exércitos, território e um Estado que o represente
•Adotou uma estratégia própria que não está vinculada a nenhuma norma ou conduta de guerra nem a nenhuma outra operação estritamente de guerra.
•Albert Camus: “A política não é a religião, ou então ela é inquisição (O Homem Revoltado, 1951)”.
•Risco de resposta militar à ataques terroristas•Um terrorista sem uma causa não é um terrorista.• Com o término da Guerra Fria e o colapso da URSS
uma parte dos analistas dedicados ao estudo das relações internacionais passou a acreditar que estavam lançadas as bases para uma Nova Ordem Mundial pautada no triunfo do liberalismo e, conseqüentemente, na paz.
Eric Hobsbawm•Nascido em Alexandria, 9 de Junho de 1917;•Estudou história em Cambridge
•Acredita que o imperialismo contribui para o aumento da disseminação do terror no mundo;
•O povo dominado pelo Estado:▫Falsa democracia participativa;▫Leis e regras;▫Diminuição da soberania com o aumento do
comércio internacional Empresas transnacionais – fuga
•Dualismo: nacionalismo X globalização•Democracia como “desculpa” para o imperialismo;
•Globalização de mercadorias justificaria a globalização da democracia;
•Todos os impérios tem um Inimigo nacional;•Distribuição desigual nas relações de intercâmbio;•Televisão;•Grupos terroristas com características em comum:▫Minorias com simpatia das massas;▫Conseguem fazer grandes mobilizações
governamentais para combatê-los;▫Perigo real é desprezível.
• Clima de terror sem fundamentos:▫Minimização da publicidade.
Referências bibliográficas• Globalização e Terrorismo:
▫ http://www.globalenvision.org/library/8/703
• Terrorismo e Globalização:
▫ http://www.glocaleye.org/terglo.htm
• HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e Terrorismo. Cia. Das Letras, São Paulo. 2007.
• CARRION, Eduardo. Terrorismo Globalizado.
• Graduandos em Ciências Sociais.Neoterrorismo na pós-modernidade: Uma análise sociológica. UFRJ.
• HELD, David e MCGREW, Anthony. Prós e contras da Gloalização.
• BAUMAN, Zygmund. Globalização: as conseqüências humanas.