Post on 05-Dec-2018
TERMO DE GARANTIA SOLID
A SOLID oferece garantia contra defeitos de fabricação ou de materiais, para seus produtos, por um período de 12 (doze) meses, contados a partir da data de emissão da nota fiscal fatura da fábrica. No caso de produtos adquiridos por revendas, distribuidores ou fabricantes, a garantia será de 12 (doze) meses a partir da data de emissão da nota fiscal da revenda, distribuidor ou fabricante, limitado a 18 (dezoito) meses da data de fabricação.
A garantia independe da data de instalação do produto e os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:
Transporte, manuseio e armazenamento adequados;
Instalação correta e em condições ambientais especificadas e sem a presença de agentes agressivos, não informados para a seleção do produto;
Operação dentro dos limites de suas capacidades conforme as informações contidas nos manuais técnicos, desenhos, catálogos e artigos emitidos pela SOLID;
Realização das devidas manutenções preventivas e periódicas quando ou se recomendados;
Realização de reparos e/ou modificações executados somente por pessoas notoriamente qualificadas autorizadas por escrito pela SOLID.
Que o acoplamento, na ocorrência de uma anomalia ou falha, esteja disponível para o fornecedor pelo período mínimo necessário para a identificação da causa da anomalia e seus devidos reparos;
Aviso imediato, por parte do comprador, dos defeitos ocorridos e que os mesmos sejam posteriormente comprovados pela SOLID como defeitos de fabricação.
A garantia não inclui serviços de desmontagem nas instalações do comprador, custos de transportes do produto e despesas de locomoção, hospedagem e alimentação do pessoal da Assistência Técnica quando solicitado pelo cliente. Os serviços em garantia serão prestados exclusivamente em oficinas de Assistência Técnica autorizadas pela SOLID ou na própria fábrica. Excluem-se desta garantia os componentes cuja vida útil, em uso normal, seja menor que o período da garantia.
O reparo e/ou substituição de peças ou produtos, a critério da SOLID durante o período de garantia, não prorrogara o prazo de garantia original.
O presente termo de garantia se limita ao produto fornecido, não se responsabilizando a SOLID por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos ou instalações, lucros cessantes ou quaisquer outros danos emergentes ou consequentes do uso impróprio.
Importante
Esta publicação possui informações de caráter técnico, com orientações gerais sobre o produto e suas
principais características; seu manuseio permite selecionar um acoplamento para qualquer aplicação, para tal,
recomenda-se que a seleção do acoplamento seja feita por pessoa experiente e gabaritada tecnicamente.
Princípio de Funcionamento dos Acoplamentos Flexíveis de Laminas
Os acoplamentos flexíveis de lâminas para transmissão de potência foram desenvolvidos há 60 anos, constituindo
uma confiável alternativa aos outros tipos de acoplamentos então em uso nas máquinas rotativas.
Em particular, estes tipos de acoplamentos foram desenvolvidos para atender as exigências dos processos
industriais contínuos, dentre quais: Processos nas Refinarias; Instalações Petroquímicas; Unidades de Cogeração
de Energia e Usinas Elétricas, que são instalações onde as paradas não programadas das máquinas tornam-se
muito custosas.
Antes da introdução dos acoplamentos flexíveis de lâminas, estas indústrias utilizavam acoplamentos dentados
ou com vários outros elementos fabricados com elastômeros (pinos ou buchas). A confiabilidade dos
acoplamentos flexíveis de lâminas resultou totalmente convincente que a maioria das companhias de engenharia
que projetam as instalações químicas e petroquímicas no mundo inteiro especificam hoje estes tipos de
acoplamentos nas bombas de processo e nas principais máquinas rotativas. Os acoplamentos flexíveis de lâminas
ganharam esta excelente reputação devido a alguns fatores importantes.
PRIMEIRO: Por tratar-se de acoplamentos robustos, de alta qualidade, projetados para maior
confiabilidade conforme os mais altos padrões de precisão.
SEGUNDO: A construção inteiramente metálica utiliza a deformação elástica das lâminas para absorver os
desalinhamentos entre as máquinas acopladas, não requerendo lubrificação; que é essencial para o
funcionamento dos acoplamentos dentados.
TERCEIRO: As laminas em aço inoxidável estão livres da influência das condições ambientais externas,
como: temperatura, impurezas, etc., que criam problemas aos elementos flexíveis de borracha ou plástico
e engrenamentos, de uma forma geral.
Os acoplamentos flexíveis de lâminas não sofrem a ação de desgaste e, quando usados corretamente, duram pelo
menos tanto quanto as máquinas acopladas. Estes acoplamentos garantem economia de tempo nas operações de
manutenção reduzindo o custo na gestão, não necessitam óleo ou graxa de lubrificação, nem de trocas
constantes de sobressalentes, a exemplo dos elementos flexíveis elastoméricos.
Estas excelentes qualidades explicam o fato de muitos construtores de turbinas e compressores no mundo inteiro
utilizarem os acoplamentos flexíveis de lâminas para aplicações críticas e mesmo nas aplicações corriqueiras.
Vantagens das Laminas Múltiplas nos Acoplamentos Flexíveis
Muitos tipos de acoplamentos flexíveis para transmissão foram utilizados pelos fabricantes de turbinas,
bombas e compressores em baixas, médias e altas velocidades de rotação. Especificamente, dois tipos de
acoplamentos têm predominado nas aplicações críticas nos trabalhos de processo, de geração de
potência e nos oleodutos. Estes dois tipos são os acoplamentos dentados e os acoplamentos flexíveis de
lâminas ou de diafragmas.
Os acoplamentos dentados necessitam de lubrificação e constantes intervenções para manutenção,
sofrem desgaste e inevitavelmente devem ser substituídos; situação esta que nem sempre é aceita em
muitas aplicações críticas.
Os acoplamentos flexíveis com laminas metálicas já são utilizados por mais de 60 anos em vários setores
industriais, é justo evidenciar que a sua utilização inicial foi no trabalho de processo e na indústria de
energia em máquinas rotativas de 2 a 4 polos.
Não existe nenhuma dúvida que a invejável reputação adquirida pelos acoplamentos de lâminas flexíveis
é devida à confiabilidade que os lançou de forma crescente nas aplicações mais críticas de alta velocidade
onde as vantagens sobre os acoplamentos lubrificados foram ulteriormente constatadas, conforme as
vantagens que relacionamos abaixo:
1. Não requer nenhum sistema de lubrificação, diferentemente dos acoplamentos dentados para
aplicações a altas velocidades. Portanto, os problemas associados a estes sistemas e a manutenção
requerida foram eliminados. Os sistemas de lubrificação estão sujeitos a rupturas e a problemas de
funcionamento, portanto, a eliminação destes problemas significa um menor fator de risco para o
acionamento das máquinas.
2. Com os acoplamentos flexíveis de lâminas é possível uma durabilidade praticamente
ilimitada.Foram encontrados acoplamentos trabalhando satisfatoriamente há 25 anos. Isto permite um
longo período de funcionamento das máquinas sem paradas acidentais. As últimas especificações API
671, efetivamente detalham muitos aspectos do desenho do acoplamento a fim de obter garantia de
longa vida.
3. Rolamentos de escora menores. Os acoplamentos dentados com bloqueio axial não absorvem o
impulso axial, portanto, obrigam a escolha de rolamentos de escora mais capazes com uma conseguinte
maior potência absorvida e maior custo.
4. O equilíbrio dinâmico do acoplamento flexível de lâminas não é prejudicado pelas partes que
sofrem desgaste, portanto o equilíbrio dinâmico se mantém com o tempo não existindo peças com folgas
obtendo-se, sem dificuldade, graus de balanceamento mais elevados.
5. Os acoplamentos flexíveis de lâminas podem ser desenhados com a maior parte da massa
próxima aos rolamentos das máquinas acopladas. Isto permite um benefício na velocidade crítica
flexionais dos eixos das máquinas acopladas.
Tipos de Laminas
6. As lâminas dos acoplamentos geralmente possuem forma anular e o movimento é transmitido por
tração alternada nos braços (links). Os braços (links) que estão em compressão permitem a capacidade de
rigidez radial e a capacidade de transmissão bidirecional (fig. 1). A capacidade de transmissão do
movimento é determinada pelo número de braços (links) existente no anel, pelo número de lâminas que
compõem a membrana, enquanto a capacidade de desalinhamento depende do diâmetro do anel e do
comprimento do braço. Existe uma relação definida entre o percentual do comprimento do braço, a
espessura do pacote e a capacidade total do acoplamento.
7. Uma forma de membrana única entre todos os acoplamentos de lâminas está representada na
figura 2. Neste caso, o movimento é transmitido do diâmetro externo ao diâmetro interno do disco no
lado conduzido e vice-versa no lado oposto. Também neste caso, diâmetro, número de raios (spokes),
espessura do pacote das membranas determinam a capacidade do acoplamento.
8. Ambos os tipos de lâminas oferecem
uma característica de rigidez axial não linear
como demonstrado no gráfico a seguir.Esta
característica é positivamente aproveitada nos
casos onde uma das máquinas é posicionada
axialmente pelo rolamento existente na outra
máquina. A baixa rigidez para pequenos
desalinhamentos permite às máquinas
trabalhar em melhores
condições.Acrescentando, esta rigidez não
linear ajuda a anular qualquer natural
tendência da máquina a induzir vibrações
axiais o acoplamento e impede eventuais
fenômenos de ressonância.
Solicitações nas Lâminas
9. Em cada acoplamento a lamina dos tipos demonstrados nas fugiras 1 e 2, os esforços estáticos e
alternados estão contidos em níveis que permitem uma vida adequada. A forma usual para analisar
estes esforços é através do diagrama de GOODMAN.
As solicitações fixas são aquelas induzidas na montagem e/ou do desalinhamento axial do eixo. Os
esforços cíclicos devem-se à frequência da velocidade de rotação e do ângulo pelo qual a membrana é
flexionada.
A amplitude da flexão das membranas depende do relativo desalinhamento lateral e angular dos eixos,
é bom botar que os acoplamentos de lâminas possuem uma rigidez radial muito alta e podem, portanto,
absorver desalinhamentos laterais somente através da flexão angular de dois pacotes de membranas.
Resulta que para dois eixos com um sistema de 4 rolamentos deve-se sempre prever um acoplamento
com espaçador (figura 5). Também é oportuno lembrar que os esforços cíclicos são habitualmente
considerados os mais destrutivos de todos os esforços induzidos, portanto, o cuidado no alinhamento e
na montagem será retribuído sucessivamente pela longa vida, isento de problemas.
.
Desalinhamento de 1
2° =
σB
σA= 𝟐
Desalinhamento de 1
4° =
σD
σC= 𝟒
10. Na prática, o fabricante do acoplamento pode projetar o mesmo sem variações desde que o fator
de segurança dado pelo DIAGRAMA DE GOODMAN seja pelo menos 2 quando transmite plena potência
à máxima velocidade, e, ao mesmo tempo absorvendo o máximo desalinhamento. Prefere-se
normalmente produzir aslaminas de uma fita contínua de aço inox a fim de se obter uma qualidade
constante na produção seriada. Para assegurar-se das mínimas variações na espessura do pacote de
lâminas, exige-se uma tolerância muita apertada nas espessuras das fitas de aço inox.
11. Com o incremento dos números de braços (links) na série de acoplamentos de lâminas, aumenta-
se a capacidade de transmissão de torqueem cerca de: 25% a 40% sem aumento significativo de
peso.Existe, porém, uma redução de capacidade de absorção dos desalinhamentos determinados pela
redução no comprimento dos braços (links). Estes novos acoplamentos absorvem um desalinhamento
angular de cerca de 1/3 de grau por pacote de laminas, mas, sendo estes acoplamentos instalados em
máquinas de alta velocidade onde o alinhamento é tido em máxima consideração, esta redução
normalmente não é prejudicial.
12. Projetando estes acoplamentos para torque elevados, com as devidas considerações às
prescrições ditadas pelas normas API 671.
Cada subconjunto de elemento flexível é fixado com tolerâncias apertadas nas guias de centro a fim de
permitir que o acoplamento seja montado e remontado sem variações, mesmo que sensíveis, do nível
de equilíbrio dinâmico.
O peso do acoplamento deve ser o menor possível utilizando aços de elevada resistência e excelentes
propriedades mecânicas para os principais componentes.
As lâminas com formato do tipo disco foram escolhidas com o intuito de permitir a utilização de cubos
externos convencionais ou invertidos, para permitir a máxima separação entre os dois feixes de laminas
e minimizar o peso e redução dos diâmetros.
Balanceamento Dinâmico
13. Com o crescente uso, especificamente das turbinas a gás de alta velocidade como aparato de
propulsão, torna-se imperativo prever acoplamentos que:
Tenham um alto grau de balanceamento dinâmico intrínseco em virtude do seu projeto.
Tenham condições de serem balanceados no limite das possibilidades.
Mantenham esta condição durante toda a vida operativa.
14. Se considerarmos que um pequeno acoplamento pesando 10kg; girando a 6000rpm com as
massas deslocadas radialmente 0,02mm gera um desbalanceamento de 79N (sendo F=M*r*w²), a
importância do balanceamento torna-se evidente sobretudo se considerarmos que alguns acoplamentos
alcançam o peso de 300kg. Por conseguinte, as forças de desbalanceamento e o nível de vibração
devem ser mantidos entre os limites de tolerâncias, portanto, mais uma vez os acoplamentos flexíveis
de lâminas sem partes que sofrem desgaste possuem a vantagem sobre os outros acoplamentos que
tem no projeto previsto mínimas folgas de construção entre as partes rotativas.
15. Nas aplicações de alta velocidade onde existe a necessidade de se manter em ótimo estado de
balanceamento em toda a linha após a montagem, a unidade de transmissão do acoplamento deve
possuir um sistema de balanceamento “in-loco” de fácil operação.
Os acoplamentos poderão ser fornecidos com pré-furos ou com furos rosqueados nos cubos com o
escopo de permitir uma correção de eventuais desbalanceamentos acontecidos durante o transporte, e
uma afinação do balanceamento após a montagem do acoplamento entre as máquinas.
Materiais
16. Os componentes mais críticos dos acoplamentos flexíveis são certamente as membranas. Como já
indicado, as mesmas estão sujeitas seja a solicitações estáticas, seja as solicitações alternadas e aos
efeitos da corrosão em geral. Através da utilização da análise dos elementos finitos, agora
indispensáveis para o projeto das membranas, foi possível representar graficamente a complexidade das
tensões nos modelos das membranas em função das cargas aplicadas.
O estudo destes gráficos permite a melhor forma das membranas. Para a escolha dos materiais para a
fabricação das lâminas são consideradas as seguintes propriedades físicas e mecânicas:
Alto valor da carga de ruptura ao cisalhamento para as membranas do tipo com “raios” e o
alto valor da carga de ruptura à tração permitem obter uma ótima capacidade de transmissão.
Elevada resistência à fadiga para obter a máxima confiabilidade na existência de
desalinhamentos.
Elevada resistência à fadiga para obter a máxima confiabilidade na existência de
desalinhamentos.
Consistente módulo de elasticidade para assegurar a repetibilidade das características elásticas
do acoplamento.
Consistente módulo de elasticidade para assegurar a repetibilidade das características elásticas
do acoplamento.
Boa resistência à corrosão, a fim de reduzi-la ao mínimo nas condições de “STRESS” e
“FRETTING”.
Boa ductilidade para permitir a estampagem das lâminas em precisa forma geométrica.
17. Considerações sobre todas estas especificações junto à disponibilidade e custos nos levaram a
escolha do aço inoxidável austenítico para a maior parte das aplicações, com INCONEL como alternativa
onde existe a possibilidade de ruptura por ‘STRESS CORROSION” devido a presença de cloretos. Outro
material alternativo para a construção das lâminas é o “MONEL” que foi utilizado a fim de vencer a
agressão química devido à presença de IONS-CLORADOS “STRESS-CORROSION” nas aplicações em
ambiente marinho (plataformas, pontes, torres de resfriamento). Construções com materiais ultraleves
(HIDUMINIUM, TITÂNIO, etc.) são efetuadas para especiais aplicações navais, onde casos de velocidade
elevada necessitam de uma redução de peso que envolve todos os equipamentos (por exemplo, aparato
propulsivo por acoplamento turbina à gás, bomba a hidrojato) Considerando estas características únicas
dos acoplamentos flexíveis de lâminas pode-se entender que as máquinas a eles acopladas beneficiam-
se de fatores que aumentam a confiabilidade não somente na transmissão da potência como no inteiro
grupo no qual foram montadas. Muitas aplicações foram amadurecidas e definidas com a colaboração
direta dos escritórios técnicos das sociedades construtoras de máquinas e com o interesse de várias
firmas de engenharia.
Acoplamento De Uso Geral
Acoplamento
Flexível de Lâminas SLG
Aspectos e Benefícios:
Alta capacidade de acomodação de
desalinhamentos.
Ótima relação Peso-Potência.
Furos para saque nos cubos.
Fácil instalação.
Opera em rotações médias
Componentes internos preveem altas
sobrecargas torcionais; protegendo os
elementos elásticos.
Elementos flexíveis em Aço Inoxidável.
Baixa intensidade de forças impostas ao
maquinário:
- Reduz vibração.
- Maximiza a vida útil dos rolamentos.
Alto grau de balanceamento intrínseco, AGMA
Classe 9.
Permite inspeção visual com a máquina em
funcionamento.
Baixo custo de manutenção pela diminuição de
tempo e ocorrência de paradas da máquina.
Acoplamento Flexível de Laminas – SLG
Os acoplamentos flexíveis, metálicos, do tipo “G”, são projetados e fabricados para atender a toda a
indústria, nas aplicações de uso geral, tendo sido projetado para uma operação eficiente e segura, com uma
construção simplificada, visando minimização de custos sem perder sua característica principal, que é a
robustez, aliada a facilidade de manuseio em qualquer tipo de planta.
Estes acoplamentos podem, também, ser aplicada a toda a indústria de um modo geral, tal como, papel e
celulose, química, farmacêutica, sucroalcooleira, cítricos, mineração, petroquímica, cimenteira, ente outras;
proporcionando uma ótima relação custo benefício para a manutenção dos equipamentos, assim como,
longevidade e confiabilidade de operação.
Ideal para projetos com longos eixos espaçadores, garantindo a rigidez torsional necessária, sem os
indesejáveis “backlashes”, comuns aos outros tipos de acoplamentos usados em aplicações de eixos longos.
1.0 Acoplamentos SLG:
2.0 Materiais Disponíveis de Fabricação:
Padrão Resistente à Corrosão Anti Centelhamento
Espaçadores; Luvas e Discos de Proteção
Aço Carbono Aço Inoxidável Aço Carbono
Unidades de Elementos Flexíveis
Aço Inoxidável; Aço Carbono Aço Inoxidável Monel; Aço Inoxidável; Aço Carbono
Conjunto de Fixadores Aço Carbono de Alta liga Aço Inoxidável Aço Carbono de Alta liga
Tratamento * Nota 3 Superficial Fosfatização NA Fosfatização
3.0 Range Dimensional e de Operação:
Séries
400 600 800
Torque 29 a 4393 216 a 18142 3256 a 497748 N*m
Rotação * Nota 11 a 10500 * Nota 11 a 18500 * Nota 11 a 13500 RPM
Temperatura Até 150 Até 150 Até 150 ºC
Ø Furos Para Eixos * Nota 2 25.0 a 121.0 * Nota 2 30.0 a 135.0 * Nota 2 65.0 a 355.0 mm
Notas:
1- Para rotações mais elevadas, o departamento de vendas deverá ser consultado. Para rotações altas é imprescindível proceder com
o balanceamento dinâmico estacionário no acoplamento.
2- A capacidade de acomodação das pontas dos eixos dos equipamentos nos cubos é padronizada, podendo ser estudados os casos
excepcionais para atender a qualquer projeto. Consulte nossa engenharia.
3- Tratamentos superficiais especiais poderão ser aplicados para casos de trabalhos em ambientes mais agressivos e marinhos.
Pinturas poderão ser aplicadas atendendo a normas específicas conforme solicitação do cliente.
4- Para aplicações especiais consulte a engenharia da SOLID.
Com Espaçador
1- Cubo Lado Acionado
2- Cubo Lado Acionador
3- Espaçador
4- Unidade do Elemento Flexível - Lamela
5- Conjunto de Fixação do Cubo
Sem Espaçador
1- Cubo Lado Acionado
2- Cubo Lado Acionador
4- Unidade do Elemento Flexível - Lamela
5- Conjunto de Fixação do Cubo
4.0 Dados Técnicos e de Aplicação:
4.0.1 Os valores indicados para os
desalinhamentos máximos referem-se ao
acoplamento em regime de operação,
sendo que para a instalação do
acoplamento no trem de equipamentos, os
desalinhamentos dos eixos das máquinas a
serem acopladas não poderão exceder a
10% dos valores máximos indicados nas
tabelas e/ou gráficos. O alinhamento a
laser é altamente recomendado.
4.0.2 Limite transitório refere-se a curtos
circuitos de pico de movimentação,
potência e velocidade das máquinas
acopladas, quer sejam anomalias
operacionais os regimes cíclicos previstos
e/ou informados na etapa de seleção e
aplicação do acoplamento. O trem de
equipamento bem alinhado garante uma
vida útil longa ao acoplamento minimizando
o custo de manutenção.
4.0.3 O desalinhamento angular
recomendado será sempre em função da
rotação de operação, combinado com o
desalinhamento axial, nos gráficos abaixo
são demonstradas as condições ideais para
a aplicação e seleção de um acoplamento
baseando-se na sua condição de operação.
Para o que está demonstrado no gráfico foi
considerado o balanceamento padrão ISO
1940Gr. 2.5 e o acoplamento fabricado a
partir de materiais padrão.
4.0.4 O desalinhamento angular máximo
permissível é 45 min. (3/4°) para os
acoplamentos da série 400; 30 min. (1/2°)
para os acoplamentos da séria 600 e 15
min. (1/4°) para os acoplamentos da série
800 nas camadas da membrana. O
desalinhamento máximo lateral do
acoplamento é especificado para o GAP
padrão. O desalinhamento lateral, extra,
pode ser acomodado em função do aumento do GAP (dimensão
S3).
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Torque Rotação Máxima Desalinhamento Massa
Nominal N* m
Pico N*m
Balanc. RPM
Ñ Balan. RPM
Angular min.
Axial mm
Lateral mm
Peso kg
402 29 51 10500 7100
45’
1.7 1,20 1.7
404 49 86 8100 6500 1.9 1,19 2.2
406 69 121 7600 5200 2.7 1,17 4.1
408 98 172 6800 5080 2.9 1,16 5.2
410 235 411 6500 4200 3.2 1,11 7.3
412 383 670 6200 4050 4.0 1,09 11.5
414 912 1596 5800 3850 5.1 1,07 24.7
416 2000 3500 5700 3550 5.5 1,05 29.2
418 2961 5181 5600 3250 6.3 1,04 51.2
420 4393 7688 5300 3020 7.0 1,52 98.5
602 216 378 18500 7000
30’
1.0 0,82 2.4
604 471 824 19300 6000 1.1 0,81 4.4
606 981 1717 17400 5200 1.3 0,79 7.7
608 2059 3603 13500 4800 2.0 0,78 12.6
610 3530 6178 11500 4400 2.4 0,78 27.9
612 5198 9097 10000 4000 2.5 0,75 30.9
614 7355 12871 8700 3800 2.8 0,74 50.7
616 10493 18363 7750 3700 3.2 0,73 69.3
618 13729 24026 6700 3600 3.7 0,72 93.7
620 18142 31749 6100 3500 4.3 1,06 115.7
802 3256 5698 13500 5700
20’
1.4 0,52 13.4
804 5396 9443 12800 5000 1.7 0,51 25.7
806 8373 14652 11300 4300 1.9 0,74 31.1
808 11164 19537 10100 4200 2.1 0,73 51.6
810 16281 28492 9000 3900 2.4 0,73 70.2
812 21399 37448 8200 3700 2.8 0,95 96.3
814 27911 48844 7400 3400 3.0 0,94 118.7
816 34424 60242 6900 3200 3.1 0,94 139.8
818 43262 75709 6300 3000 3.5 0,93 178.8
820 63265 110714 5600 2580 3.8 1,33 200.7
822 93027 162797 5000 2500 4.1 1,31 246.8
824 139556 244223 4200 2200 4.8 1,29 296.5
826 186074 325629 3800 2050 5.4 1,56 373.9
828 218637 382615 3600 1950 6.0 1,54 458.5
830 372148 651259 3100 1750 7.0 1,78 772.0
832 497748 871059 2800 1600 8.0 2,05 1105.6
4.1 Relação Linear do Desalinhamento Angular Máximo, Por Camada de Lamela: TAM 802 804 806 808 810 812 814 816 818 820 822 824 826 828 830 832
X (S1)
0.43 (11.3)
0.51 (12.0)
0.58 (13.0)
0.65 (14.0)
0.73 (15.2)
0.80 (17.0)
0.83 (18.2)
0.95 (19.0)
1.02 (20.1)
1.14 (21.0)
1.31 (25.0)
1.48 (29.0)
1.65 (32.0)
1.78 (35.4)
2.10 (43.6)
2.35 (48.0)
TAM 602 604 606 608 610 612 614 616 618 620
X (S1)
0.34 (6.5)
0.44 (7.5)
0.55 (9.5)
0.65 (10.3)
0.8 (11.0)
0.88 (14.2)
0.99 (15.0)
1.09 (16.2)
1.21 (17.0)
1.32 (18.6)
TAM 402 404 406 408 410 412 414 416 418 420
X (S1)
0.41 (8.0)
0.49 (9.0)
0.57 (11.0)
0.64 (11.5)
0.74 (15.5)
0.95 (16.5)
1.15 (18.5)
1.34 (19.5)
1.50 (20.5)
1.80 (23.6)
4.2 Momentos de Forças e de Restauração:
4.2.1 Forças axiais são extremamente pequenas
em deslocamentos axiais pequenos. O acoplamento
tem uma característica de rigidez angular não linear.
Veja o gráfico. Esta capacidade inerente de auto
amortecimento limita o movimento axial, devido à
excitação cíclica externa. Em condições transitória,
curtíssimo circuito, tolera-se até uma vez e meia o
desalinhamento máximo permitido, de operação
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Momento de Inércia Rigidez
S3 Kg*m2
Extra p/m Kg*m2
Torsional RS3
MN*m/rad
Extra RSE
MN*m/rad
Angular N*m/grau
Força Axial
N
402 0.001 0.0005 0.010 0.005 0,4 50
404 0.002 0.0010 0.018 0.010 0.7 90
406 0.004 0.0015 0.038 0.016 1.6 112
408 0.005 0.0046 0.062 0.046 2.5 440
410 0.017 0.0077 0.165 0.081 5.2 580
412 0.039 0.0203 0.287 0.213 8.0 660
414 0.134 0.0462 0.723 0.484 11.0 730
416 0.286 0.0834 1.087 0.872 20.0 1020
418 0.498 0.1839 1.374 1.901 23.0 1110
420 0.832 0.1500 1.924 1.570 31.0 1205
602 0.002 0.0010 0.032 0.010 8 197
604 0.006 0.0016 0.075 0.016 13 289
606 0.021 0.0085 0.184 0.089 19 396
608 0.049 0.0230 0.445 0.240 27 614
610 0.104 0.0445 0.735 0.466 31 698
612 0.196 0.0861 1.584 0.902 72 812
614 0.320 0.1343 1.912 1.405 85 1121
616 0.547 0.2146 2.721 2.246 98 1295
618 0.850 0.2952 3.997 3.089 110 1489
620 1.402 0.4720 5.821 4.939 127 1691
802 0.053 0.0230 0.445 0.240 70 1187
804 0.129 0.0445 0.735 0.466 125 2215
806 0.237 0.0862 1.584 0.902 200 2786
808 0.462 0.1343 1.912 1.405 310 4045
810 0.776 0.2146 2.721 2.246 450 4987
812 1.287 0.2952 3.997 3.089 650 5962
814 1.981 0.4720 6.821 4.939 825 7075
816 3.139 0.6623 9.953 6.931 1060 8321
818 4.094 0.9176 14.621 9.602 1350 9489
820 8.647 1.7188 23.905 17.987 1900 11368
822 15.749 2.7999 41.383 29.300 2700 13584
824 33.250 4.7999 66.716 52.320 4130 17032
826 67.725 6.8282 90.954 71.456 5400 19685
828 96.097 9.5200 128.102 99.627 6650 23895
830 215.956 17.8921 246.623 187.241 11430 29067
832 350.562 27.7767 351.255 290.683 15600 33894
Relação Não Linear de Força / Desalinhamento
Exemplo:
Acoplamento_______________: SLG 806
Máximo Desalinhamento Axial_: 1.9 mm
Força Axial ao Máx. Desal._____: 2786 N
Desalinhamento Axial Real____: 1.14 mm (60%)
Força Axial Atuante__________: 1065.9 N (38.3%)
Obs.: Os espaçadores podem ser ajustados torsionalmente quando ocorrerem
condições críticas de velocidade; a modificação é, frequentemente, um
processo simples de reprojetar o espaçador no seu corpo tubular, ajustando
os cubos, usando as unidades flexíveis padrão. Para maiores informações,
consulte a SOLID.
4.2.2 Para os cálculos de rigidez torsional, peso e momento de inércia foram considerados o GAP padrão (dimensão S3),
cubos padrões com furos máximos e materiais padrões.
4.2.3 Para o cálculo de rigidez torsional do conjunto completo, considera-se que não há folga no ajuste cubo/eixo, com uma
área efetiva de contato acima dos 2/3 entre os dois.
4.2.4 Os valores de rigidez torsional foram calculados para acoplamentos sem qualquer tolerância de montagem de
cubo/eixo. Conforme já mencionado, estes valores foram calculados para o GAP padrão (dimensão S3). Para acoplamentos
mais longos, use a fórmula:
RS3 * RSE
Rt= ---------------------- = MN*m/rad
L*RS3 + RSE
4.2.5 Para valores abaixo dos mencionados, de acordo com suas respectivas séries, assume-se uma relação linear.
4.2.6 Os limites de velocidade demonstrados no gráfico são orientativos, aplicados aos acoplamentos fabricados a partir de
materiais padrões e com balanceamento conforme a norma ISO 1940 Gr. 2.5, padrão SOLID. Outras condições podem ser
obtidas com aplicação de materiais especiais e balanceamento mais apurado.
4.2.7 Cubos, anéis protetores e espaçador poderão contemplar nas suas geometrias o embutimento das cabeças dos
parafusos e porcas externos minimizando o efeito da resistência aerodinâmica; podendo, ainda, ser incorporado ao
acoplamento, dispositivos que encapsulam totalmente estas partes.
4.3 Limites de Rotação dos Acoplamentos Relacionados ao Balanceamento Dinâmico Estacionário:
5.0 Dimensões Gerais:
5.0.1 As cotas de furo máximo dos cubos
foram determinadas para eixos com
Chavetas retangulares, normalizadas
conforme DIN 6885; para outras situações, os
valores descritos na tabela deverão ser
multiplicados por 0.9.
5.0.2 As dimensões dos cubos: ‘D’; ‘L’:
‘d1’ e ‘S3’ são referenciais, calculadas para
os cubos padrões; não obstante o fato dos
acoplamentos serem projetados para
equipamentos de baixa e média performance,
já contemplando características peculiares
dos equipamentos a serem acoplados,
poderá vir a serem adaptadas às condições
específicas, técnicas e dimensionais das
máquinas acopladas, mediante consulta à
engenharia da SOLID.
5.0.3 Em caso de grandes dimensões das
pontas dos eixos, é preferível a utilização de
eixos flangeados, adaptando aos flanges da
unidade central, padrão ou vice-versa. Sendo
a primeira opção menos dispendiosa.
5.0.4 Os comprimentos dos espaçadores
poderão ser maiores que o comprimento
padrão, citado na tabela, desde que
respeitados o limite da relação comprimento
versus diâmetro do tubo formado pelo corpo
do espaçador, entre flanges do carretel,
consultar a SOLID para grandes GAPS.
5.0.5 O GAP é determinado pela distância
entre as faces dos eixos das máquinas a
serem acopladas. Aunidade central de
transmissão espaçadora, do acoplamento é o
conjunto composto pelo espaçador e as
unidades flexíveis, que é será fixada aos
seus respectivos cubos ou eventuais flanges,
ou a unidade flexível, propriamente dita,
quando se tratar de acoplamento sem
espaçador.
Dimensões Gerais
TAM D D1 d1
L J S1 S3 S3
Máximo Mínimo Padrão
402 63.0 37.0 25.0 25.0 34.0 8.0 40.0 100.0
404 75.0 42.0 28.0 30.0 36.0 9.0 40.0 100.0
406 87.0 51.0 34.0 35.0 38.0 11.0 50.0 100.0
408 97.0 61.0 41.0 35.0 40.0 11.5 60.0 100.0
410 117.0 73.0 49.0 45.0 56.0 15.5 70.0 100.0
412 145.0 95.0 63.0 55.0 65.0 16.5 80.0 100.0
414 175.0 118.0 79.0 65.0 85.0 18.5 90.0 100.0
416 205.0 125.0 83.0 70.0 90.0 19.5 100.0 100.0
418 230.0 150.0 100.0 85.0 105.0 20.5 100.0 100.0
420 275.0 182.0 121.0 100.0 115.0 23.6 140.0 140.0
602 77.0 45.0 30.0 30.0 32.0 6.5 40.0 100.0
604 100.0 58.0 40.0 35.0 41.0 7.5 43.0 100.0
606 125.0 79.0 51.0 45.0 52.0 9.5 54.0 100.0
608 148.0 93.0 62.0 55.0 56.0 10.3 65.0 100.0
610 183.0 115.0 77.0 60.0 70.0 11.0 72.0 100.0
612 202.0 132.0 88.0 75.0 78.0 14.2 80.0 100.0
614 227.0 150.0 100.0 85.0 95.0 15.0 90.0 100.0
616 250.0 169.0 113.0 95.0 100.0 16.2 100.0 100.0
618 277.0 186.0 124.0 105.0 100.0 17.0 100.0 100.0
620 302.0 202.0 135.0 115.0 105.0 18.6 140.0 140.0
802 148.0 95.0 65.0 57.0 56.0 11.3 90.0 100.0
804 175.0 115.0 77.0 65.0 70.0 12.0 100.0 100.0
806 200.0 132.0 89.0 75.0 78.0 13.0 110.0 140.0
808 224.0 151.0 102.0 90.0 90.0 14.0 115.0 140.0
810 250.0 165.0 112.0 100.0 90.0 15.2 135.0 140.0
812 277.0 182.0 121.0 110.0 95.0 17.0 150.0 180.0
814 300.0 201.0 138.0 120.0 95.0 18.2 160.0 180.0
816 325.0 220.0 148.0 125.0 105.0 19.0 170.0 180.0
818 350.0 235.0 157.0 135.0 125.0 20.1 175.0 180.0
820 390.0 265.0 178.0 150.0 135.0 21.0 190.0 250.0
822 450.0 290.0 195.0 160.0 140.0 25.0 215.0 250.0
824 510.0 335.0 225.0 180.0 155.0 29.0 240.0 250.0
826 565.0 365.0 245.0 200.0 180.0 32.0 265.0 300.0
828 610.0 395.0 265.0 220.0 205.0 35.4 290.0 300.0
830 720.0 480.0 320.0 265.0 245.0 43.6 340.0 350.0
832 810.0 530.0 355.0 290.0 270.0 48.0 370.0 400.0
5.0.6 A unidade central de transmissão é composta pelas unidades flexíveis e o espaçador, projetada para suportar grandes
esforços torsionais com perfeito equilíbrio de massa em balanço, promovendo uma excelente relação peso potência, aliada a
alta rigidez. Este tipo de montagem confere ao acoplamento alto grau de balanceamento, assegurado pelo perfeito ajuste dos
conjuntos de fixação das unidades flexíveis com os pilotos dos flanges dos cubos e do espaçador.
5.0.7 Sua instalação ou remoção é totalmente facilitada sem que haja a necessidade de movimentação da uma das
máquinas, havendo apenas a necessidade de utilização dos parafusos de trava para transporte e armazenamento, para
comprimir as unidades flexíveis o suficiente para liberar a unidade central dos pilotos dos cubos.
5.0.8 Caso a usinagem final do cubo fique a cargo da SOLID, mandatório o fornecimento do calibrador padrão pelo cliente
ou cobrada, adicionalmente, a fabricação de um calibrador exclusivo para cada ponta de eixo.
5.0.9 A superfície da ponta do eixo cônica onde será instalado o cubo deverá receber acabamento de usinagem por retífica,
com rugosidade 0.4 Ra.
5.1 Padrão Dimensional, Limite, dos Cubos Para Eixos de Pontas Cônicas:
5.1.1 Os torques nominais são calculados para
serviços com Fator de Aplicação (Fa) mínimo de 1.5,
(mandatório).
5.1.2 As dimensões demonstradas na figura obedecem
a uma relação de proporcionalidade que deverá ser
mantida sempre, orientando-se invariavelmente pelo
dimensional da ponta do eixo. Esta proporcionalidade
garante a diminuição de massa em balanço na ponta do
eixo acoplado, promovendo devido equilíbrio
peso/potência transmitida, a melhor condição
rotodinâmica do conjunto girante, com baixo momento de
inércia transversal.
5.1.3 As cotas demonstradas na figura e relacionadas
na tabela referem-se às cotas máximas permitidas para
cada cubo, de acordo com o respectivo tamanho do
acoplamento selecionado.
5.1.4 As porcas referenciadas na tabela são
diretamente proporcionais aos diâmetros dos seus
respectivos eixos, tendo o seu torque de aperto definido
pelo torque de aplicação e a tolerância requerida para
montagem do cubo na sua ponta de eixo, em função da
potência a ser transmitida.
5.1.5 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia
da SOLID, características especiais poderão ser
incorporadas ao projeto e a silhueta do cubo para atender
a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
Dimensões para Cubos com Furos Cônicos
TAM Torque Porca
A B C E L N*m ISO
402 29 M18 25.0 37.0 32.0 12.0 46.5
404 49 M20 28.0 42.0 36.0 12.0 50.0
406 69 M24 34.0 51.0 43.5 12.0 57.5
408 98 M27 41.0 61.0 50.0 13.0 67.5
410 235 M36 49.0 73.0 62.0 15.0 79.5
412 383 M45 63.0 95.0 81.0 16.0 98.0
414 912 M60 79.0 118.0 101.0 20.0 122.0
416 2000 M65 83.0 125.0 107.0 20.0 127.0
418 2961 M75 100.0 150.0 130.0 23.0 151.0
420 4393 M95 121.0 182.0 160.0 30.0 184.5
602 216 M20 30.0 45.0 37.0 12.0 52.5
604 471 M27 40.0 58.0 50.0 13.0 66.0
606 981 M36 51.0 79.0 67.0 15.0 82.0
608 2059 M45 62.0 93.0 81.0 16.0 96.5
610 3530 M60 77.0 115.0 101.0 19.0 118.5
612 5198 M65 88.0 132.0 110.0 21.0 134.0
614 7355 M75 100.0 150.0 130.0 23.0 151.0
616 10493 M85 113.0 169.0 145.0 23.0 167.5
618 13729 M95 124.0 186.0 162.0 33.0 191.0
620 18142 M105 135.0 202.0 170.0 33.0 205.0
802 3256 M45 65.0 95.0 80.0 18.0 102.5
804 5396 M55 77.0 115.0 96.0 20.0 119.5
806 8373 M65 89.0 132.0 112.0 20.0 134,5
808 11164 M75 102.0 151.0 128.0 23.0 153.5
810 16281 M85 112.0 165.0 140.0 23.0 166.0
812 21399 M95 121.0 182.0 155.0 30.0 184.5
814 27911 M105 138.0 201.0 172.0 33.0 208.5
816 34424 M110 148.0 220.0 187.0 33.0 221.0
818 43262 M115 157.0 235.0 198.0 35.0 234.5
820 63265 M130 178.0 265.0 225.0 35.0 260.5
822 93027 M140 195.0 290.0 245.0 38.0 285.0
824 139556 M170 225.0 335.0 290.0 40.0 324.5
826 186074 M180 245.0 365.0 310.0 40.0 349.5
828 218637 M200 265.0 395.0 340.0 45.0 379.5
830 372148 M270 320.0 480.0 440.0 66.0 469.0
832 497748 M300 355.0 530.0 490.0 66.0 512.5
5.2 Aplicação Com Volantes e Discos de Inércia Para Acionadores Alternativos:
As dimensões são referenciais e não devem ser usadas
para a construção. Dimensões finais certificadas serão
fornecidas para aprovação, após colocação do pedido.
O volante do motor é a parte do motor que transfere o torque obtido na cambota (virabrequim ou eixo de manivelas) para caixa de transmissão (redutor/multiplicador). Também é responsável por absorver vibrações do motor e manter estável ou dificultar oscilações, marcha lenta. Trata-se de uma peça de material pesado, unido ao acionador ajudando a manter o equilíbrio e contribuindo para a redução das vibrações e os esticões provocados pela explosão do carburante. É contra o volante do motor que, neste caso, utilizamos um disco adaptador.
Esta gama de acoplamentos foi projetada especificamente para fornecer uma solução eficaz de baixo custo, exigida para
aplicações com gás a compressão, principalmente. Os acoplamentos são selecionados por sua capacidade de torque
combinados ao dimensional do disco adaptador para o volante que está sendo aplicado, que serve a uma gama padrão de
tamanhos dos volantes. O disco adaptador do volante ajusta-se perfeitamente ao volante do motor ou equipamento acionador,
nos padrões SAE e de parafusos para trabalhos pesados.
Características principais:
a- Feixes de laminas de aço inoxidável como o padrão.
b- Proteção a sobrecarga e “antifly” são características inerentes.
c- Tratamento superficial por fosfatização para proteção anticorrosiva.
d- Elemento flexível tipo cartucho para facilitar a montagem e desmontagem do acoplamento.
e- O disco adaptador do volante possui entalhes para permitir a movimentação do parafuso do conjunto de fixação sem
movimentação dos equipamentos acoplados.
f- Parafuso do conjunto de fixação ajustado, no seu peso, para permitir a integridade do balanceamento.
g- Disco adaptador universal para servir ao padrão SAE e ao padrão de parafusos para trabalhos pesados.
Notas:
1- Os parafusos que compõem o conjunto de fixação do disco adaptador ao volante não são fornecidos em conjunto com o
acoplamento, seu fornecimento sempre será feito à parte.
2- Os cálculos de momentos de força, restauração e características torsionais serão elaborados e executados mediantes as condições
particulares de cada aplicação, para as devidas análises e adequações torsionais.
3- Balanceamento dinâmico estacionário mínimo requerido para o volante e o disco adaptador do volante é o ISO 1940 Gr. 2.5.
Dimensões Gerais
TAM A B C D E F
Mínimo G
412
Con
f. D
isco
145 95 63 65 140
Con
f. D
isco
414 175 118 79 85 140
416 205 125 83 90 140
418 230 150 100 105 180
420 275 182 121 115 180
608
Con
form
e D
isco
148 93 62 55 140
Con
form
e D
isco
610 183 115 77 60 140
612 202 132 88 75 140
614 227 150 100 85 180
616 250 169 113 95 180
618 277 186 124 105 180
620 302 202 135 115 250
802
Con
form
e D
isco
148 95 65 57 140
Con
form
e D
isco
804 175 115 77 65 140
806 200 132 89 75 140
808 224 151 102 90 180
810 250 165 112 100 180
812 277 182 121 110 180
814 300 201 138 120 250
816 325 220 148 125 250
818 350 235 157 135 300
820 390 265 178 150 300
822 450 290 195 160 350
824 510 335 225 180 400
826 565 365 245 200 450
5.3 Dimensões Padrões da Furação Para Interface Com Volantes e Discos de Inércia:
Pilotos, pinos de guia ou quaisquer outras formas de centralização e posicionamento devem ser informados, obrigatoriamente,
quando da seleção do acoplamento, ainda na fase de consulta / proposta.
Apesar de haver um padrão de balanceamento dinâmico definido, que atende eficazmente a maioria das aplicações, os discos
adaptadores poderão ser balanceados conforme determinação, em comum acordo, das engenharias envolvidas na aplicação.
Um grau de balanceamento mais apurado implica em aumento de custo, devendo ser criteriosa a sua exigência.
5.3.1 Seleção Simplificada Para Discos Adaptadores Relacionado Aos Acoplamentos:
5.3.1.1. Os discos adaptadores oferecem um
grande ganho de massa ao acoplamento, por
isso, é necessário que nunca esteja em balanço,
sendo obrigatória a aplicação de um mancal
suportando o volante para a proteção do
sistema, como um todo.
5.3.1.2. Com a aplicação de um mancal os
efeitos das frequências axiais restringem-se
única e exclusivamente a combinação dos
desalinhamentos axiais com a massa da unidade
central de transmissão do acoplamento, em
balanço, composta pelo espaçador e lamelas.
5.3.1.3 Nos campos demonstrados como
“Especiais”, na tabela ao lado, permite-se o
estudo de aplicação de discos adaptadores
especiais, para volantes especiais, mediante
consulta a engenharia da SOLID.
Tamanho Padronizado do Disco Adaptador (mm)
TAM A G
Fixação Normalizada – SAE Fixação Para Trabalho Pesado
Centro de
Furação
Quant. de Furos
Diâmetro Do Furo
Centro de
Furação
Quant. de Furos
Diâmetro Do Furo
10” 265.0 13.0 244.5 6 10.0 241.3 8 12.0
12” 315.0 13.0 295.3 8 10.0 292.1 8 13.5
14” 355.0 16.0 333.4 8 10.0 317.5 8 17.0
16” 415.0 19.0 384.2 8 12.0 371.5 8 17.0
18” 465.0 22.0 438.2 8 13.5 425.5 8 20.0
20” 520.0 25.0 489.0 8 13.5 469.9 8 23.0
22” 572.0 28.0 542.9 6 17.0 520.7 8 26.5
26” 675.0 30.0 614.4 12 17.0 622.3 12 26.5
28” 735.0 36.0 692.2 12 20.0 682.6 12 26.5
Tamanho Disco Adaptador do Volante
Tamanho do Acoplamento
10 –
(26
5)
12 –
(26
5)
14 –
(26
5)
16 –
(26
5)
18 –
(26
5)
20 –
(26
5)
22 –
(26
5)
26 –
(26
5)
28 –
(26
5)
412 Não Aplicável
414
416
418
420 Especial
608 Não Aplicável
610
612
614
616
Especial
618
620
802 Não Aplicável
804
806
808
810
812
814
816
818
Especial
820
822
824
826
Acoplamento Bipartido
Acoplamento
Flexível de Laminas SLB
Aspectos e Benefícios
Alta capacidade de acomodação de
desalinhamentos.
Ótima relação Peso-Potência.
Furos para saque nos cubos.
Fácil instalação.
Opera em rotações médias
Componentes internos preveem altas
sobrecargas torsionais, protegendo os
elementos elásticos.
Elementos flexíveis em Aço Inoxidável
Baixa intensidade de forças impostas ao
maquinário:
- Reduz vibração.
- Maximiza a vida útil dos rolamentos.
Alto grau de balanceamento intrínseco,
AGMA Classe 9.
Permite inspeção visual com a máquina em
funcionamento.
Baixo custo de manutenção pela diminuição
de tempo e ocorrência de paradas da
máquina.
Acoplamento Flexível de Lamina - SLB
Os acoplamentos flexíveis, metálicos, da série “B” são projetados e fabricados para aplicações de
uso geral; visando substituir acoplamentos com GAP’s mínimos, já instalados, oferecendo muitas
vantagens na excelente relação custo benefício.
Atende aos requisitos da API 610, com desvios; opera em altas rotações e potências, minimizando o
tempo de parada de máquina para eventual troca de sobressalentes.
Elimina a necessidade de paradas para lubrificação e troca, por quebra prematura, de elementos de
transmissão promovendo ganhos no aumento de horas produtivas de máquina, bem como a
eliminação de graxas e outros lubrificantes.longos.
1.0 Acoplamentos SLB:
2.0 Materiais Disponíveis de Fabricação:
Padrão Resistente à Corrosão Anti Centelhamento
Espaçadores; Luvas e Discos de Proteção
Aço Carbono Aço Inoxidável Aço Carbono
Unidades de Elementos Flexíveis Aço Inoxidável; Aço Carbono Aço Inoxidável Monel; Aço Inoxidável; Aço Carbono
Conjunto de Fixadores Aço Carbono de Alta liga Aço Inoxidável Aço Carbono de Alta liga
Tratamento * Nota 3 Superficial Fosfatização NA Fosfatização
3.0 Range Dimensional e de Operação:
Séries
600 800
Torque 216 a 18142 3256 a 497748 N*m
Rotação * Nota 11 a 18500 * Nota 11 a 13500 RPM
Temperatura Até 150 Até 150 ºC
Ø Furos Para Eixos * Nota 2 30.0 a 135.0 * Nota 2 65.0 a 355.0 mm
Notas:
1- Para rotações mais elevadas, o departamento de vendas deverá ser consultado. Para rotações altas é imprescindível proceder com
o balanceamento dinâmico estacionário no acoplamento.
2- A capacidade de acomodação das pontas dos eixos dos equipamentos nos cubos é padronizada, podendo ser estudados os casos
excepcionais para atender a qualquer projeto. Consulte nossa engenharia.
3- Tratamentos superficiais especiais poderão ser aplicados para casos de trabalhos em ambientes mais agressivos e marinhos.
Pinturas poderão ser aplicadas atendendo a normas específicas conforme solicitação do cliente.
4- Para aplicações especiais consulte a engenharia da SOLID.
Padrão
6- Cubo Lado Acionado
7- Cubo Lado Acionador
8- Anel Protetor
9- Espaçador Bipartido
10- Unidade do Elemento Flexível - Lamela
11- Conjunto de Fixação da Lamela
12- Conjunto de Fixação do Espaçador
4.0 Dados Técnicos e de Aplicação:
4.0.1 Os valores indicados para os
desalinhamentos máximos referem-se ao
acoplamento em regime de operação,
sendo que para a instalação do
acoplamento no trem de equipamentos, os
desalinhamentos dos eixos das máquinas a
serem acopladas não poderão exceder a
10% dos valores máximos indicados nas
tabelas e/ou gráficos. O alinhamento a
laser é altamente recomendado.
4.0.2 Limite transitório refere-se a curtos
circuitos de pico de movimentação,
potência e velocidade das máquinas
acopladas, quer sejam anomalias
operacionais os regimes cíclicos previstos
e/ou informados na etapa de seleção e
aplicação do acoplamento. O trem de
equipamento bem alinhado garante uma
vida útil longa ao acoplamento minimizando
o custo de manutenção.
4.0.3 O desalinhamento angular
recomendado será sempre em função da
rotação de operação, combinado com o
desalinhamento axial, nos gráficos abaixo
são demonstradas as condições ideais para
a aplicação e seleção de um acoplamento
baseando-se na sua condição de operação.
Para o que está demonstrado no gráfico foi
considerado o balanceamento padrão ISO
1940Gr. 2.5 e o acoplamento fabricado a partir de materiais padrão.
4.0.4 O desalinhamento angular máximo permissível é 45 min. (3/4°) para os acoplamentos da série 400; 30 min. (1/2®)
para os acoplamentos da séria 600 e 15 min. (1/4®) para os acoplamentos da série 800 nas camadas da membrana. O
desalinhamento máximo lateral do acoplamento é especificado para o GAP padrão. O desalinhamento lateral, extra, pode ser
acomodado em função do aumento do GAP (dimensão S3).
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Torque Rotação Máxima Desalinhamento Massa
Nominal N* m
Pico N*m
Balanc. RPM
Ñ Balan. RPM
Angular min.
Axial mm
Lateral mm
Peso kg
602 216 378 18500 7000
30’
1.0 0,82 2.4
604 471 824 19300 6000 1.1 0,81 4.4
606 981 1717 17400 5200 1.3 0,79 7.7
608 2059 3603 13500 4800 2.0 0,78 12.6
610 3530 6178 11500 4400 2.4 0,78 27.9
612 5198 9097 10000 4000 2.5 0,75 30.9
614 7355 12871 8700 3800 2.8 0,74 50.7
616 10493 18363 7750 3700 3.2 0,73 69.3
618 13729 24026 6700 3600 3.7 0,72 93.7
620 18142 31749 6100 3500 4.3 1,06 115.7
802 3256 5698 13500 5700
20’
1.4 0,52 13.4
804 5396 9443 12800 5000 1.7 0,51 25.7
806 8373 14652 11300 4300 1.9 0,74 31.1
808 11164 19537 10100 4200 2.1 0,73 51.6
810 16281 28492 9000 3900 2.4 0,73 70.2
812 21399 37448 8200 3700 2.8 0,95 96.3
814 27911 48844 7400 3400 3.0 0,94 118.7
816 34424 60242 6900 3200 3.1 0,94 139.8
818 43262 75709 6300 3000 3.5 0,93 178.8
820 63265 110714 5600 2580 3.8 1,33 200.7
822 93027 162797 5000 2500 4.1 1,31 246.8
824 139556 244223 4200 2200 4.8 1,29 296.5
826 186074 325629 3800 2050 5.4 1,56 373.9
828 218637 382615 3600 1950 6.0 1,54 458.5
830 372148 651259 3100 1750 7.0 1,78 772.0
832 497748 871059 2800 1600 8.0 2,05 1105.6
4.1 Relação Linear do Desalinhamento Angular Máximo, Por Camada de Lamela: TAM 802 804 806 808 810 812 814 816 818 820 822 824 826 828 830 832
X (S1)
0.43 (11.3)
0.51 (12.0)
0.58 (13.0)
0.65 (14.0)
0.73 (15.2)
0.80 (17.0)
0.83 (18.2)
0.95 (19.0)
1.02 (20.1)
1.14 (21.0)
1.31 (25.0)
1.48 (29.0)
1.65 (32.0)
1.78 (35.4)
2.10 (43.6)
2.35 (48.0)
TAM 602 604 606 608 610 612 614 616 618 620
X (S1)
0.34 (6.5)
0.44 (7.5)
0.55 (9.5)
0.65 (10.3)
0.8 (11.0)
0.88 (14.2)
0.99 (15.0)
1.09 (16.2)
1.21 (17.0)
1.32 (18.6)
4.2 Momentos de Forças e de Restauração:
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Momento de Inércia Rigidez
S3 Kg*m2
Extra p/m Kg*m2
Torsional RS3
MN*m/rad
Extra RSE
MN*m/rad
Angular N*m/grau
Força Axial
N
602 0.002 0.0010 0.032 0.010 8 197
604 0.006 0.0016 0.075 0.016 13 289
606 0.021 0.0085 0.184 0.089 19 396
608 0.049 0.0230 0.445 0.240 27 614
610 0.104 0.0445 0.735 0.466 31 698
612 0.196 0.0861 1.584 0.902 72 812
614 0.320 0.1343 1.912 1.405 85 1121
616 0.547 0.2146 2.721 2.246 98 1295
618 0.850 0.2952 3.997 3.089 110 1489
620 1.402 0.4720 5.821 4.939 127 1691
802 0.053 0.0230 0.445 0.240 70 1187
804 0.129 0.0445 0.735 0.466 125 2215
806 0.237 0.0862 1.584 0.902 200 2786
808 0.462 0.1343 1.912 1.405 310 4045
810 0.776 0.2146 2.721 2.246 450 4987
812 1.287 0.2952 3.997 3.089 650 5962
814 1.981 0.4720 6.821 4.939 825 7075
816 3.139 0.6623 9.953 6.931 1060 8321
818 4.094 0.9176 14.621 9.602 1350 9489
820 8.647 1.7188 23.905 17.987 1900 11368
822 15.749 2.7999 41.383 29.300 2700 13584
824 33.250 4.7999 66.716 52.320 4130 17032
826 67.725 6.8282 90.954 71.456 5400 19685
828 96.097 9.5200 128.102 99.627 6650 23895
830 215.956 17.8921 246.623 187.241 11430 29067
832 350.562 27.7767 351.255 290.683 15600 33894
Relação Não Linear Força / Desalinhamento
Exemplo:
Acoplamento_______________: SLB 806
Máximo Desalinhamento Axial_: 1.9 mm
Força Axial ao Máx. Desal._____: 2786 N
Desalinhamento Axial Real____: 1.14 mm (60%)
Força Axial Atuante__________: 1065.9 N (38.3%)
Obs.: Os espaçadores podem ser ajustados torsionalmente quando
ocorrerem condições críticas de velocidade; a modificação é,
frequentemente, um processo simples de re-projetar o
espaçador no seu corpo tubular, ajustando os cubos, usando
as unidades flexíveis padrão. Para maiores informações,
consulte a SOLID.
4.2.1 Forças axiais são extremamente pequenas em deslocamentos axiais pequenos. O acoplamento tem uma
característica de rigidez angular não linear. Veja o gráfico. Esta capacidade inerente de auto amortecimento limita o movimento
axial, devido à excitação cíclica externa. Em condições transitória, curtíssimos circuitos, tolera-se até uma vez e meia o
desalinhamento máximo permitido, de operação.
4.2.2 Para os cálculos de rigidez torsional, peso e momento de inércia foram considerados o GAP padrão (dimensão S3),
cubos padrões com furos máximos e materiais padrões.
4.2.3 Para o cálculo de rigidez torsional do conjunto completo, considera-se que não há folga no ajuste cubo/eixo, com uma
área efetiva de contato acima dos 2/3 entre os dois.
4.2.4 Os valores de rigidez torsional foram calculados para acoplamentos sem qualquer tolerância de montagem de cubo/eixo. Conforme já mencionado, estes valores foram calculados para o GAP padrão (dimensão S3). Para acoplamentos
mais longos, use a fórmula:
RS3 * RSE Rt= --------------- = MN*m/rad
L*RS3 + RSE
4.2.5 Para valores abaixo dos mencionados, de acordo com suas respectivas séries, assume-se uma relação linear.
4.2.6 Os limites de velocidade demonstrados no gráfico são orientativos, aplicados aos acoplamentos fabricados a partir de
materiais padrões e com balanceamento conforme a norma ISO 1940 Gr. 2.5, padrão SOLID. Outras condições podem ser
obtidas com aplicação de materiais especiais e balanceamento mais apurado.
4.2.7 Cubos, anéis protetores e espaçador poderão contemplar nas suas geometrias o embutimento das cabeças dos
parafusos externos e porcas minimizando o efeito da resistência aerodinâmica; podendo, ainda, ser incorporado ao
acoplamento, dispositivos que encapsulam totalmente estas partes.
4.3 Limites de Rotação dos Acoplamentos Relacionados ao Balanceamento Dinâmico Estacionário:
5.0 Dimensões Gerais:
5.0.1 As cotas de furo máximo dos cubos
foram determinadas para eixos com
Chavetas retangulares, normalizadas
conforme DIN 6885; para outras situações,
os valores descritos na tabela deverão ser
multiplicados por 0.9.
5.0.2 As dimensões dos cubos: ‘D’; ‘L’:
‘d1’ e ‘S3’ são referenciais, calculadas para
os cubos padrões; não obstante o fato dos
acoplamentos serem projetados para
equipamentos de baixa e média
performance, já contemplando
características peculiares dos equipamentos
a serem acoplados, poderá vir a serem
adaptadas às condições específicas,
técnicas e dimensionais das máquinas
acopladas, mediante consulta à engenharia
da SOLID.
5.0.3 Em caso de grandes dimensões
das pontas dos eixos, é preferível a
utilização de eixos flangeados, adaptando
aos flanges da unidade central, padrão ou
vice-versa. Sendo a primeira opção menos
dispendiosa.
5.0.4 Os comprimentos dos espaçadores
poderão ser maiores que o comprimento
padrão, citado na tabela, desde que
respeitados o limite da relação comprimento
versus diâmetro do tubo formado pelo corpo
do espaçador, entre flanges do carretel,
consultar a SOLID para grandes GAPS.
Dimensões Gerais (mm)
TAM D D1 d1
L J C S3 S3
Máximo Padrão Máximo
602 84 38 26 42 26 93 3 35
604 103 51 35 49 31 107 3 31
606 128 69 46 66 40 145 4 41
608 152 82 55 76 49 168 5 47
610 180 102 68 83 52 183 6 36
612 203 116 78 87 57 193 7 25
614 230 131 88 93 60 206 8 18
616 254 147 98 98 65 219 9 9
618 285 160 108 108 68 240 9 9
620 305 174 117 117 77 262 11 11
802 152 82 55 76 49 168 5 47
804 180 102 68 83 52 183 6 36
806 203 116 78 87 57 193 7 25
808 230 131 88 93 60 206 8 18
810 254 147 98 98 65 219 9 9
812 285 160 108 108 68 240 9 9
814 305 174 117 117 77 262 11 11
816 335 202 135 135 88 305 13 13
818 360 223 149 149 88 333 13 13
820 405 249 166 166 98 373 15 15
822 450 278 187 187 108 419 15 15
824 510 318 212 212 120 474 18 18
826 580 351 234 234 137 524 20 20
828 620 378 252 252 148 565 21 21
830 750 453 302 302 182 679 25 25
832 820 496 332 332 195 741 27 27
Furo Máximo
5.0.5 O GAP é determinado pela distância entre as faces dos eixos das maquinas acopladas e a unidade central de
transmissão espaçadora é o conjunto composto pelo espaçador e as unidades flexíveis, que é será fixada aos seus respectivos
cubos ou eventuais flanges, ou a unidade flexível propriamente dita, quando se tratar de acoplamento sem espaçador.
5.0.6 A unidade central de transmissão é composta pelas unidades flexíveis e o espaçador, projetada para suportar grandes
esforços torsionais com perfeito equilíbrio de massa em balanço, promovendo uma excelente relação peso potência, aliada a
alta rigidez. Este tipo de montagem confere ao acoplamento alto grau de balanceamento, assegurado pelo perfeito ajuste dos
conjuntos de fixação das unidades flexíveis com os pilotos dos flanges dos cubos e do espaçador.
5.0.7 Sua instalação ou remoção é totalmente facilitada sem que haja a necessidade de movimentação da uma das
máquinas, havendo apenas a necessidade de utilização dos parafusos de trava para transporte e armazenamento, para
comprimir as unidades flexíveis o suficiente para liberar a unidade central dos pilotos dos cubos.
5.0.8 Caso a usinagem final do cubo fique a cargo da SOLID, mandatório o fornecimento do calibrador padrão pelo cliente
ou cobrada, adicionalmente, a fabricação de um calibrador exclusivo para cada ponta de eixo.
5.0.9 A superfície da ponta do eixo cônica onde será instalado o cubo deverá receber acabamento de usinagem por retífica,
com rugosidade 0.4 Ra.
5.1 Padrão Dimensional Limite dos Cubos Para Eixos de Pontas Cônicas:
5.1.1 Os torques nominais são calculados
para serviços com Fator de Aplicação (Fa)
mínimo de 1.5, (mandatório).
5.1.2 As dimensões demonstradas na figura
obedecem a uma relação de proporcionalidade
que deverá ser mantida sempre, orientando-se
invariavelmente pelo dimensional da ponta do
eixo. Esta proporcionalidade garante a
diminuição de massa em balanço na ponta do
eixo acoplado, promovendo devido equilíbrio
peso/potência transmitida, a melhor condição
rotodinâmica do conjunto girante, com baixo
momento de inércia transversal.
5.1.3 As cotas demonstradas na figura e relacionadas na tabela referem-se às cotas máximas permitidas para cada cubo,
de acordo com o respectivo tamanho do acoplamento selecionado.
Dimensões Padrões Para Cubos Com Furo Cônico
TAM A B C D E L Porca ISO
Torque Nominal
N*m
602 26 38 34 41 12 55 M18 216
604 35 51 50 55 12 69 M24 471
606 46 69 65 75 13 87 M27 981
608 55 82 76 88 15 102 M30 2059
610 68 102 94 110 16 123 M33 3530
612 78 116 108 127 19 141 M60 5198
614 88 131 122 141 21 158 M65 7355
616 98 147 137 159 21 173 M75 10493
618 108 160 150 175 23 190 M80 13729
620 117 174 162 186 30 211 M85 18142
802 55 82 76 88 15 102 M30 3256
804 68 102 94 110 16 123 M33 5396
806 78 116 108 127 19 141 M60 8373
808 88 131 122 141 21 158 M65 11164
810 98 147 137 159 21 173 M75 16281
812 108 160 150 175 23 190 M80 21399
814 117 174 162 186 30 211 M85 27911
816 135 202 190 204 33 232 M100 34424
818 149 223 210 225 35 265 M105 43262
820 166 249 235 256 35 290 M120 63265
822 187 278 260 288 38 325 M140 93027
824 212 318 300 334 40 365 M155 139556
826 234 351 330 360 40 400 M170 186074
828 252 378 355 392 45 433 M180 218637
830 302 453 430 470 66 530 M220 372148
832 332 496 470 512 66 574 M250 497748
5.1.4 As porcas referenciadas na tabela são diretamente proporcionais aos diâmetros dos seus respectivos eixos, tendo o
seu torque de aperto definido pelo torque de aplicação e a tolerância requerida para montagem do cubo na sua ponta de
eixo, em função da potência a ser transmitida.
5.1.5 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia da SOLID, características especiais poderão ser incorporadas ao
projeto e a silhueta do cubo para atender a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
5.2 Aplicação de Cubos com Buchas Cônicas:
5.2.1 Os torques de aperto dos parafusos, mencionados
na tabela, foram calculados para a transmissão do torque
nominal do respectivo acoplamento para serviços com
Fator de Aplicação (Fa) mínimo de 1.5, (mandatório).
5.2.2 As quantidades dos parafusos e os torques de
aperto aplicados finais serão definidos pelas condições
reais de operação, limitando-se aos valores referenciados
na tabela, nunca inferior a um Fator de Aplicação (Fa) de
1.5.
5.2.3 Os cubos com buchas cônicas são conjuntos formados peças calibradas chamadas de par casado, corpo e bucha,
não sendo recomendada a reposição de qualquer uma delas em separado. As cotas demonstradas na figura e relacionadas
na tabela foram definidas pela combinação de esforços aos limites seguros de resistência dos aços aplicados na fabricação,
bem como seu tratamento térmico.
5.2.4 Estes cubos servem às aplicações com eixos maciços sem cavidades, rasgos de chaveta, reentrâncias ou
irregularidades na sua superfície. Para aplicações em eixos recuperados ou já utilizados há algum tempo será mandatória a
sua preparação com a operação final de usinagem por retífica na região de interface com cubo, garantindo uma superfície
com rugosidade 0.4 Ra. Estas aplicações estão sujeitas, invariavelmente, a aprovação de desenhos.
5.2.5 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia da SOLID, características especiais poderão ser incorporadas ao
projeto e a silhueta do cubo para atender a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
Dimensões Gerais
TAM A B C D L Rosca Aperto
N*m
602 Consultar SOLID
604 31.0 51.0 2.0 -- 49.0 M4 2.0
606 41.0 69.0 2.0 -- 66.0 M5 4.0
608 50.0 82.0 2.0 -- 76.0 M5 5.0
610 62.0 102.0 3.0 -- 83.0 M6 7.0
612 72.0 116.0 3.0 127.0 100.0 M8 14.0
614 82.0 131.0 3.0 141.0 100.0 M8 15.0
616 92.0 147.0 3.0 159.0 110.0 M8 19.0
618 100.0 160.0 3.0 175.0 120.0 M8 23.0
620 109.0 174.0 3.0 186.0 130.0 M8 24.0
802 50.0 82.0 3.0 88.0 95.0 M5 6.0
804 62.0 102.0 3.0 110.0 105.0 M6 10.0
806 72.0 116.0 3.0 127.0 110.0 M8 19.0
808 82.0 131.0 3.0 141.0 120.0 M8 23.0
810 92.0 147.0 4.0 159.0 130.0 M10 37.0
812 100.0 160.0 4.0 175.0 140.0 M10 44.0
814 109.0 174.0 4.0 186.0 155.0 M10 45.0
816 127.0 202.0 4.0 204.0 165.0 M10 57.0
818 141.0 223.0 4.0 225.0 182.0 M10 55.0
820 158.0 249.0 5.0 256.0 200.0 M12 75.0
822 176.0 278.0 5.0 288.0 220.0 M12 87.0
824 200.0 318.0 5.0 334.0 245.0 M12 95.0
826 222.0 351.0 6.0 360.0 285.0 M14 133.0
828 240.0 378.0 6.0 392.0 300.0 M14 145.0
830 290.0 453.0 8.0 470.0 360.0 M20 270.0
832 314.0 496.0 8.0 512.0 380.0 M20 330.0
Acoplamento de API
Acoplamento Flexível de Laminas SLA
Aspectos e Benefícios:
Projeto permite isolamento elétrico.
Baixa intensidade forças de restauração impostas ao maquinário:
- Reduz vibração.
- Maximiza a vida útil dos rolamentos e mancais.
Alta capacidade de acomodação de desalinhamentos.
Ótima relação Peso-Potência.
Furos para saque nos cubos.
Fácil instalação.
Opera em altas rotações.
Elementos flexíveis padrão fabricados em Aço Inoxidável.
Componentes internos preveem altas sobrecargas, protegendo os elementos flexíveis.
Unidade central tipo cartucho facilita a montagem e repetibilidade de balanceamento.
Alto grau de balanceamento intrínseco, conforme AGMA Classe 9.
Permite inspeção visual com a máquina em funcionamento.
Baixo custo de manutenção pela diminuição de tempo e ocorrência e paradas da máquina.
Sistema “Anti-Fly” evita que o espaçador saia da sua posição em casos de falha grave ou quebra dos elementos elásticos.
Acoplamento Flexível de Lamina – SLA
Os acoplamentos flexíveis, metálicos, do tipo “A” são projetados e fabricados para aplicações gerais e em
equipamentos turbo acionados, focados na indústria petroquímica e petrolífera; são acoplamentos de alto
desempenho, para operar em altas rotações e potências, com altíssimo grau de responsabilidade.
São acoplamentos que podem, também, ser aplicados à indústria de modo geral, tal como, papel e
celulose, química, farmacêutica, sucroalcooleira, cítricos, ente outras. São fornecidos em duas formas; para
trabalhos de média e de alta performance, adequando seu custo à aplicação.
O projeto dos acoplamentos desta série pode atender na íntegra aos requisitos das normas API 610 e API
671.
1.0 Acoplamentos SLA:
2.0 Materiais Disponíveis de Fabricação:
Padrão Resistente à Corrosão Anti Centelhamento
Espaçadores;
Luvas e Discos de
Proteção
Aço Carbono Aço Inoxidável Aço Carbono
Unidades de Elementos
Flexíveis Aço Inoxidável; Aço Carbono Aço Inoxidável Monel; Aço Inoxidável; Aço Carbono
Conjunto de Fixadores Aço Carbono de Alta liga Aço Inoxidável Aço Carbono de Alta liga
Tratamento * Nota 3
Superficial Fosfatização NA Fosfatização
3.0 Range Dimensional e de Operação:
Séries
400 600 800
Torque 29 a 4393 216 a 18142 3256 a 497748
N*m
Rotação * Nota 1 1 a 14600 * Nota 1 1 a 25500 * Nota 1 1 a 13500
RPM
Temperatura Até 150 Até 150 Até 150
ºC
Ø Eixos * Nota 2 32.0 a 151.0 * Nota 2 38.0 a 170.0 * Nota 2 80.0 a 520.0
mm
Notas:
1. Para rotações mais elevadas, o departamento de vendas deverá ser consultado. Para rotações altas é imprescindível proceder com o
balanceamento dinâmico estacionário no acoplamento.
2. A capacidade de acomodação das pontas dos eixos dos equipamentos nos cubos é padronizada, podendo ser estudados os casos
excepcionais para atender a qualquer projeto. Consulte nossa engenharia.
3. Tratamentos superficiais especiais poderão ser aplicados para casos de trabalhos em ambientes mais agressivos e marinhos. Pinturas
poderão ser aplicadas atendendo a normas específicas conforme solicitação do cliente.
4. Para aplicações especiais consulte a engenharia da SOLID.
Com Espaçador
1. Cubo Lado Acionado 2. Cubo Lado Acionador 3. Anel Protetor 4. Espaçador 5. Unidade do Elemento Flexível - Lamela 6. Conjunto de Fixação do Cubo
4.0 Dados Técnicos e de Aplicação:
4.0.1. Os valores indicados para os
desalinhamentos máximos referem-se ao
acoplamento em regime de operação, sendo
que para a instalação do acoplamento no
trem de equipamentos, os desalinhamentos
dos eixos das máquinas a serem acopladas
não poderão exceder a 10% dos valores
máximos indicados nas tabelas e/ou gráficos.
O alinhamento a laser é altamente
recomendado, aumentando a garantia do o
acoplamento.
4.0.2 Limite transitório refere-se a curtos
circuitos de pico de movimentação, potência e
velocidade das máquinas acopladas, quer
sejam anomalias operacionais os regimes
cíclicos previstos e/ou informados na etapa de
seleção e aplicação do acoplamento. O trem
de equipamento bem alinhado garante uma
vida útil longa ao acoplamento minimizando o
custo de manutenção.
4.0.3 O desalinhamento angular
recomendado será sempre em função da
rotação de operação, combinado com o
desalinhamento axial, nos gráficos abaixo são
demonstradas as condições ideais para a
aplicação e seleção de um acoplamento
baseando-se na sua condição de operação.
Para o que está demonstrado no gráfico foi
considerado o balanceamento padrão ISO
1940Gr. 2.5 e o acoplamento fabricado a
partir de materiais padrão.
4.0.4 O desalinhamento angular máximo
permissível é 45 min. (3/4°) para os
acoplamentos da série 400; 30 min. (1/2°)
para os acoplamentos da séria 600 e 15 min.
(1/4°) para os acoplamentos da série 800 nas
camadas da membrana. O desalinhamento
máximo lateral do acoplamento é especificado
para o GAP padrão. O desalinhamento lateral, extra, pode ser acomodado em função do aumento do GAP (dimensão S3).
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Torque Rotação Máxima Desalinhamento Massa
Nominal N* m
Pico N*m
Balanc. RPM
Ñ Balan. RPM
Angular min.
Axial mm
Lateral mm
Peso kg
402 29 51 14600 7100
45’
1.7 1.01 2.5
404 49 86 11250 6900 1.9 0.93 3.3
406 69 121 9000 5900 2.7 0.85 5.8
408 98 172 8400 5400 2.9 0.85 10.8
410 235 411 8050 5190 3.2 0.71 12.5
412 383 670 7100 4590 4.0 1.11 20.3
414 912 1596 7100 4050 5.1 1.06 46.3
416 2000 3500 6400 3650 5.5 0.84 57.8
418 2961 5181 5700 3250 6.3 1.40 71.9
420 4393 7688 5300 3020 7.0 1.23 112.8
602 216 378 18500 7000
30’
1.0 0.62 3.5
604 471 824 18000 6000 1.1 0.57 6.0
606 981 1717 17400 5200 1.3 0.51 12.5
608 2059 3603 13500 4800 2.0 0.80 20.3
610 3530 6178 11500 4400 2.4 0.74 30.8
612 5198 9097 10000 4000 2.5 0.68 42.2
614 7355 12871 8700 3800 2.8 0.69 63.7
616 10493 18363 7750 3700 3.2 0.97 89.5
618 13729 24026 6700 3600 3.7 0.92 112.8
620 18142 31749 6100 3500 4.3 0.88 156.1
802 3256 5698 13500 5700
20’
1.4 0.30 20.3
804 5396 9443 12800 5000 1.7 0.49 30.8
806 8373 14652 11300 4300 1.9 0.45 44.7
808 11164 19537 10100 4200 2.1 0.42 65.1
810 16281 28492 9000 3900 2.4 0.61 113.5
812 21399 37448 8200 3700 2.8 0.57 140.9
814 27911 48844 7400 3400 3.0 0.54 184.3
816 34424 60242 6900 3200 3.1 0.94 355.9
818 43262 75709 6300 3000 3.5 0.87 461.8
820 63265 110714 5600 2580 3.8 0.80 654.9
822 93027 162797 5000 2500 4.1 1.01 1011.5
824 139556 244223 4200 2200 4.8 0.89 1680.7
826 186074 325629 3800 2050 5.4 1.07 2031.5
828 218637 382615 3600 1950 6.0 1.26 2389.6
830 372148 651259 3100 1750 7.0 1.28 2715.3
832 497748 871059 2800 1600 8.0 1.58 3788.4
4.1 Momentos de Forças e de Restauração:
4.1.1 Forças axiais são extremamente pequenas
em deslocamentos axiais pequenos. O acoplamento
tem uma característica de rigidez angular não linear.
Veja o gráfico. Esta capacidade inerente de auto
amortecimento limita o movimento axial, devido à
excitação cíclica externa. Em condições transitória,
curtíssimos circuitos, tolera-se até uma vez e meia o
desalinhamento máximo permitido, de operação.
4.1.2 Para os cálculos de rigidez torsional, peso e momento de inércia foram considerados o GAP padrão (dimensão S3),
cubos padrões com furos máximos e materiais padrões.
4.1.3 Para o cálculo de rigidez torsional do conjunto completo, considera-se que não há folga no ajuste cubo/eixo, com uma
área efetiva de contato acima dos 2/3 entre os dois.
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Momento de Inércia Rigidez
S3 Kg*m2
Extra p/m Kg*m2
Torsional RS3
MN*m/rad
Extra RSEMN*m/rad
Angular N*m/grau
Força Axial
N
402 0.001 0.0005 0.010 0.005 0,4 50
404 0.002 0.0010 0.018 0.010 0.7 90
406 0.004 0.0015 0.038 0.016 1.6 112
408 0.005 0.0046 0.062 0.046 2.5 440
410 0.017 0.0077 0.165 0.081 5.2 580
412 0.039 0.0203 0.287 0.213 8.0 660
414 0.134 0.0462 0.723 0.484 11.0 730
416 0.286 0.0834 1.087 0.872 20.0 1020
418 0.498 0.1839 1.374 1.901 23.0 1110
420 0.832 0.1500 1.924 1.570 31.0 1205
602 0.002 0.0010 0.032 0.010 8 197
604 0.006 0.0016 0.075 0.016 13 289
606 0.021 0.0085 0.184 0.089 19 396
608 0.049 0.0230 0.445 0.240 27 614
610 0.104 0.0445 0.735 0.466 31 698
612 0.196 0.0861 1.584 0.902 72 812
614 0.320 0.1343 1.912 1.405 85 1121
616 0.547 0.2146 2.721 2.246 98 1295
618 0.850 0.2952 3.997 3.089 110 1489
620 1.402 0.4720 5.821 4.939 127 1691
802 0.053 0.0230 0.445 0.240 70 1187
804 0.129 0.0445 0.735 0.466 125 2215
806 0.237 0.0862 1.584 0.902 200 2786
808 0.462 0.1343 1.912 1.405 310 4045
810 0.776 0.2146 2.721 2.246 450 4987
812 1.287 0.2952 3.997 3.089 650 5962
814 1.981 0.4720 6.821 4.939 825 7075
816 3.139 0.6623 9.953 6.931 1060 8321
818 4.094 0.9176 14.621 9.602 1350 9489
820 8.647 1.7188 23.905 17.987 1900 11368
822 15.749 2.7999 41.383 29.300 2700 13584
824 33.250 4.7999 66.716 52.320 4130 17032
826 67.725 6.8282 90.954 71.456 5400 19685
828 96.097 9.5200 128.102 99.627 6650 23895
830 215.956 17.8921 246.623 187.241 11430 29067
832 350.562 27.7767 351.255 290.683 15600 33894
Exemplo:
Acoplamento ________________: SLA 806
Máximo Desalinhamento Axial __: 1.9 mm
Força Axial ao Máx. Desal.______: 2786 N
Desalinhamento Axial Real _____: 1.14 mm (60%)
Força Axial Atuante___________: 1065.9 N (38.3%)
Obs.: Os espaçadores podem ser ajustados torsionalmente
quando ocorrerem condições críticas de velocidade; a
modificação é, frequentemente, um processo simples
de re-projetar o espaçador no seu corpo tubular,
ajustando os cubos, usando as unidades flexíveis
padrão. Para maiores informações, consulte a SOLID.
4.1.4 Os valores de rigidez torsional foram calculados para acoplamentos sem qualquer tolerância de montagem de
cubo/eixo. Conforme já mencionado, estes valores foram calculados para o GAP padrão (dimensão S3). Para acoplamentos mais
longos, use a fórmula a seguir:
RS3 * RSE
Rt= --------------- = MN*m/rad L*RS3 + RSE
4.1.5 Para valores abaixo dos mencionados, de acordo com suas respectivas séries, assume-se uma relação linear.
4.1.6 Os limites de velocidade demonstrados no gráfico são orientativos, aplicados aos acoplamentos fabricados a partir de
materiais padrões e com balanceamento conforme a norma ISO 1940 Gr. 2.5, padrão SOLID. Outras condições podem ser
obtidas com aplicação de materiais especiais e balanceamento mais apurado.
4.1.7 Cubos, anéis protetores e espaçador poderão contemplar nas suas geometrias o embutimento das cabeças dos
parafusos externos e porcas minimizando o efeito da resistência aerodinâmica; podendo, ainda, ser incorporado ao acoplamento,
dispositivos que encapsulam totalmente estas partes.
4.2 Limites de Rotação dos Acoplamentos Relacionados ao Balanceamento Dinâmico Estacionário:
5.0 Dimensões Gerais:
5.0.1 As cotas de furo máximo dos cubos
foram determinadas para eixos com chavetas
retangulares, normalizadas conforme DIN 6885;
para outras situações, os valores descritos na
tabela deverão ser multiplicados por 0.9.
5.0.2 As dimensões dos cubos: ‘B’; ‘L’: ‘L2’ e
‘D’ são referenciais, calculadas para os cubos
padrões; não obstante o fato dos acoplamentos
serem projetados para equipamentos de média
e alta performance, já contemplando
características peculiares dos equipamentos a
serem acoplados, poderão vir a ser adaptados
às condições específicas, técnicas e
dimensionais das máquinas acopladas,
mediante consulta à engenharia da SOLID.
5.0.3 Em caso de grandes dimensões das
pontas dos eixos, é preferível a utilização de
eixos flangeados, adaptando aos flanges da
unidade central, padrão ou vice-versa. Sendo a
primeira opção menos dispendiosa.
5.0.4 Os comprimentos dos espaçadores
poderão ser maiores que o comprimento
padrão, citado na tabela, desde que respeitados
o limite da relação comprimento versus
diâmetro do tubo formado pelo corpo do
espaçador, entre flanges do carretel.
5.0.5 A unidade central de transmissão é do
tipo cartucho, montada em fabrica, projetada
para suportar grandes esforços torsionais com
perfeito equilíbrio de massa em balanço,
promovendo uma excelente relação peso
potência, aliada a alta rigidez. Este tipo de
montagem confere ao acoplamento alto grau de
balanceamento, assegurado pelo perfeito
ajustecom os pilotos dos cubos.
5.0.6 O GAP é determinado pela distância
entre as faces dos eixos das maquinas acopladas e a unidade central de transmissão espaçadora é o conjunto composto pelo
espaçador, os anéis protetores e as unidades flexíveis, que é será fixada aos seus respectivos cubos ou eventuais flanges.
Dimensões Gerais
TAM A B C
D L L2 S3 S3
Padrão Padrão Cônico Mínimo Padrão
402 68.0 48.0 160.0 32.0 30.0 58.0 60.0 100.0
404 80.0 56.0 170.0 39.0 35.0 67.0 70.0 100.0
406 96.0 68.0 180.0 46.0 40.0 75.0 80.0 100.0
408 105.0 77.0 190.0 51.0 45.0 83.0 80.0 100.0
410 126.0 91.0 210.0 61.0 55.0 97.0 100.0 100.0
412 153.0 113.0 280.0 75.0 70.0 116.0 120.0 140.0
414 192.0 140.0 310.0 95.0 85.0 145.0 135.0 140.0
416 220.0 158.0 330.0 107.0 95.0 160.0 140.0 140.0
418 245.0 183.0 400.0 122.0 110.0 181.0 150.0 180.0
420 280.0 225.0 420.0 151.0 120.0 225.0 175.0 180.0
602 84.0 56.0 160.0 38.0 30.0 66.0 60.0 100.0
604 103.0 69.0 180.0 47.0 40.0 77.0 75.0 100.0
606 128.0 92.0 200.0 61.0 50.0 97.0 85.0 100.0
608 150.0 114.0 220.0 76.0 60.0 117.0 100.0 100.0
610 180.0 132.0 290.0 90.0 75.0 138.0 115.0 140.0
612 205.0 165.0 310.0 115.0 85.0 171.0 130.0 140.0
614 230.0 183.0 340.0 125.0 100.0 185.0 140.0 140.0
616 255.0 208.0 400.0 140.0 110.0 204.0 160.0 180.0
618 280.0 227.0 410.0 151.0 115.0 226.0 170.0 180.0
620 305.0 252.0 440.0 170.0 130.0 252.0 180.0 180.0
802 153.0 120.0 230.0 80.0 65.0 121.0 100.0 100.0
804 185.0 143.0 290.0 95.0 75.0 143.0 115.0 140.0
806 210.0 160.0 310.0 108.0 85.0 161.0 130.0 140.0
808 235.0 188.0 340.0 126.0 100.0 187.0 140.0 140.0
810 262.0 207.0 360.0 138.0 110.0 202.0 160.0 180.0
812 290.0 225.0 420.0 150.0 120.0 225.0 170.0 180.0
814 320.0 255.0 460.0 170.0 140.0 252.0 180.0 180.0
816 340.0 285.0 550.0 190.0 150.0 279.0 185.0 250.0
818 370.0 315.0 580.0 210.0 165.0 308.0 210.0 250.0
820 415.0 355.0 630.0 240.0 190.0 346.0 235.0 250.0
822 465.0 402.0 730.0 268.0 215.0 387.0 260.0 300.0
824 530.0 464.0 800.0 31.00 250.0 452.0 295.0 300.0
826 610.0 546.0 930.0 364.0 290.0 529.0 330.0 350.0
828 650.0 588.0 980.0 392.0 315.0 571.0 335.0 400.0
830 760.0 696.0 1190.0 464.0 370.0 671.0 435.0 450.0
832 835.0 770.0 1340.0 520.0 420.0 751.0 460.0 500.0
Ø ‘D’ - Furo Máximo Para Ponta de Eixo
5.0.7 . Sua instalação ou remoção é totalmente facilitada sem que haja a necessidade de movimentação da uma das
máquinas, havendo apenas a necessidade de utilização dos parafusos de trava para transporte e armazenamento, para
comprimir as unidades flexíveis o suficiente para liberar a unidade central dos pilotos dos cubos.
5.0.8 Caso a usinagem final do cubo fique a cargo da SOLID, mandatório o fornecimento do calibrador padrão pelo cliente
ou cobra, adicionalmente a fabricação de um calibrador exclusivo para cada ponta de eixo.
5.0.9 A superfície da ponta do eixo cônica onde será instalado o cubo deverá receber acabamento de usinagem por retífica,
com rugosidade 0.4 Ra.
5.1 Padrão Dimensional Limite dos Cubos Para Eixos de Pontas Cônicas:
5.1.6 Os torques nominais são calculados para serviços
com Fator de Aplicação (Fa) mínimo de 1.5, (mandatório).
5.1.7 As dimensões demonstradas na figura obedecem
a uma relação de proporcionalidade que deverá ser
mantida sempre, orientando-se invariavelmente pelo
dimensional da ponta do eixo. Esta proporcionalidade
garante a diminuição de massa em balanço na ponta do
eixo acoplado, promovendo devido equilíbrio peso/potência
transmitida, a melhor condição roto-dinâmica do conjunto
girante, com baixo momento de inércia transversal.
5.1.8 As cotas demonstradas na figura e relacionadas na tabela referem-se às cotas máximas permitidas para cada cubo, de
acordo com o respectivo tamanho do acoplamento selecionado.
5.1.9 As porcas referenciadas na tabela são diretamente proporcionais aos diâmetros dos seus respectivos eixos, tendo o
seu torque de aperto definido pelo torque de aplicação e a tolerância requerida para montagem do cubo na sua ponta de eixo,
em função da potência a ser transmitida.
5.1.10 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia da SOLID, características especiais poderão ser incorporadas ao
projeto e a silhueta do cubo para atender a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
Dimensões para Cubos com Furos Cônicos
TAM
Torque Nominal
Porca A B C E L
N*m ISO
402 29 M22 32.0 48.0 42.0 14.5 58.0
404 49 M27 39.0 56.0 50.0 14.5 67.0
406 69 M33 46.0 68.0 59.0 14.5 75.0
408 98 M36 51.0 77.0 68.0 15.5 83.0
410 235 M45 61.0 89.0 80.0 17.5 97.0
412 383 M55 75.0 113.0 100.0 18.5 116.0
414 912 M70 95.0 140.0 126.0 22.5 145.0
416 2000 M80 107.0 158.0 142.0 22.5 160.0
418 2961 M90 122.0 183.0 165.0 25.5 181.0
420 4393 M110 151.0 225.0 207.0 32.5 225.0
602 216 M27 38.0 56.0 49.0 15.0 66.0
604 471 M33 47.0 69.0 61.0 15.0 77.0
606 981 M45 61.0 92.0 83.0 18.0 97.0
608 2059 M55 76.0 114.0 102.0 19.0 117.0
610 3530 M70 90.0 132.0 121.0 22.0 138.0
612 5198 M85 115.0 165.0 152.0 24.0 171.0
614 7355 M90 125.0 183.0 168.0 26.0 185.0
616 10493 M100 140.0 208.0 191.0 26.0 204.0
618 13729 M110 151.0 227.0 208.0 34.0 226.0
620 18142 M125 170.0 252.0 231.0 36.0 252.0
802 3256 M55 80.0 120.0 110.0 18.0 121.0
804 5396 M70 95.0 143.0 128.0 21.0 143.0
806 8373 M80 108.0 160.0 142.0 23.0 161.0
808 11164 M90 126.0 188.0 172.0 26.0 187.0
810 16281 M100 138.0 207.0 190.0 26.0 202.0
812 21399 M110 150.0 225.0 200.0 34.0 225.0
814 27911 M125 170.0 255.0 220.0 36.0 252.0
816 34424 M140 190.0 285.0 240.0 38.0 279.0
818 43262 M155 210.0 315.0 275.0 42.0 308.0
820 63265 M170 240.0 355.0 310.0 43.0 346.0
822 93027 M190 268.0 402.0 360.0 49.0 387.0
824 139556 M230 310.0 464.0 420.0 60.0 452.0
826 186074 M270 364.0 546.0 500.0 70.0 529.0
828 218637 M300 392.0 588.0 540.0 76.0 571.0
830 372148 M360 464.0 696.0 646.0 86.0 671.0
832 497748 M400 520.0 770.0 714.0 96.0 751.0
5.2 Padrão Dimensional Limite dos Cubos Com Buchas Cônicas:
z
5.2.6 Os torques de aperto dos parafusos, mencionados
na tabela, foram calculados para a transmissão do torque
nominal do respectivo acoplamento para serviços com Fator
de Aplicação (Fa) mínimo de 1.5, (mandatório).
5.2.7 As quantidades dos parafusos e os torques de aperto aplicados finais serão definidos pelas condições reais de
operação, limitando-se aos valores referenciados na tabela, nunca inferior a um Fator de Aplicação (Fa) de 1.5.
5.2.8 Os cubos com buchas cônicas são conjuntos formados peças calibradas chamadas de par casado, corpo e bucha, não
sendo recomendada a reposição de qualquer uma delas em separado. As cotas demonstradas na figura e relacionadas na
tabela foram definidas pela combinação de esforços aos limites seguros de resistência dos aços aplicados na fabricação, bem
como seu tratamento térmico.
5.2.9 Estes cubos servem às aplicações com eixos maciços sem cavidades, rasgos de chaveta, reentrâncias ou
irregularidades na sua superfície. Para aplicações em eixos recuperados ou já utilizados há algum tempo será mandatória a
sua preparação com a operação final de usinagem por retífica na região de interface com cubo, garantindo uma superfície com
rugosidade 0.4 Ra. Estas aplicações estão sujeitas, invariavelmente, a aprovação de desenhos.
5.2.10 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia da SOLID, características especiais poderão ser incorporadas ao
projeto e a silhueta do cubo para atender a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
Dimensões para Cubos com Buchas Cônicas
TAM A B C E L Rosca ISO
Torque Aperto
N*m
402 28.0 48.0 68.0 2.0 33.0 M4 2.0
404 34.0 56.0 80.0 2.0 38.0 M4 2.0
406 42.0 68.0 96.0 2.0 42.5 M5 4.0
408 51.0 77.0 105.0 2.0 47.5 M5 5.0
410 60.0 89.0 126.0 2.0 55.0 M5 6.0
412 77.0 113.0 153.0 3.0 69.0 M6 7.0
414 100.0 140.0 192.0 3.0 92.0 M6 10.0
416 107.0 158.0 220.0 3.0 97.5 M8 16.0
418 127.0 183.0 245.0 3.0 113.0 M8 21.0
420 160.0 225.0 280.0 3.0 123.0 M10 35.0
602 35.0 56.0 84.0 2.0 32.0 M4 2.0
604 47.0 69.0 103.0 2.0 43.0 M4 2.0
606 61.0 92.0 128.0 2.0 53.0 M5 4.0
608 76.0 114.0 150.0 3.0 63.0 M6 8.0
610 90.0 132.0 180.0 3.0 78.0 M8 16.0
612 115.0 165.0 205.0 3.0 88.0 M8 24.0
614 127.0 183.0 230.0 3.0 103.0 M8 24.0
616 145.0 208.0 255.0 3.0 113.0 M10 39.0
618 160.0 227.0 280.0 3.0 118.0 M10 40.0
620 190.0 252.0 305.0 3.0 133.0 M10 46.0
802 76.0 120.0 153.0 3.0 68.0 M6 10.0
804 90.0 143.0 185.0 3.0 78.0 M8 19.0
806 105.0 160.0 210.0 3.0 93.0 M8 25.0
808 126.0 188.0 235.0 3.0 103.0 M10 40.0
810 138.0 207.0 262.0 3.0 113.0 M10 51.0
812 150.0 225.0 290.0 3.0 123.0 M10 53.0
814 170.0 255.0 320.0 4.0 143.0 M12 77.0
816 190.0 285.0 340.0 4.0 153.0 M12 89.0
818 210.0 315.0 370.0 4.0 165.0 M14 109.0
820 240.0 355.0 415.0 4.0 193.0 M16 164.0
822 268.0 402.0 465.0 4.0 219.0 M16 210.0
824 310.0 464.0 530.0 6.0 256.0 M18 276.0
826 364.0 546.0 610.0 6.0 291.0 M20 355.0
828 392.0 588.0 650.0 6.0 321.0 M20 389.0
830 464.0 696.0 760.0 6.0 376.0 M22 504.0
832 520.0 770.0 835.0 6.0 426.0 M22 599.0
Acoplamento de Alta Performance
Acoplamento
Flexível de Laminas SLD
Aspectos e Benefícios:
Boa capacidade de acomodação de
desalinhamentos, combinados;
Atende aos requisitos das normas API 610 e API
671;
Excelente relação Peso-Potência;
Furos para saque nos cubos;
Fácil instalação;
Opera em rotações altas e temperaturas;
Geometria dos cubos perfeita para a inclusão de
pinos limitadores de torque;
Elementos elásticos em Aço Inoxidável e/ou
Anti Centelhante;
Baixa intensidade de forças impostas ao
maquinário:
- Reduz vibração;
- Maximiza a vida útil dos rolamentos;
Alto grau de balanceamento intrínseco, AGMA
Classe 9;
Pode ser fornecido nas versões com ou sem
espaçador;
Indicado para aplicações em torres de
resfriamento para operação segura
em caso ruptura do elemento flexível;
Baixo custo de manutenção pela diminuição de
tempo e aocorrência de paradas da máquina.
1.0 Acoplamentos SLD:
Com Espaçador
1- Cubo Lado Acionado 2- Cubo Lado Acionador 3- Unidade do Elemento Flexível - Lamela
Acoplamento Flexível de Lamina – SLD
Os acoplamentos flexíveis, metálicos, da série “D” são projetados e fabricados para atender a toda a
indústria, nas aplicações de uso geral até as aplicações de alta performance, tendo sido projetado para
uma operação eficiente e segura, com uma construção simplificada de instalação e operação, visando
minimização de custos sem perder sua característica principal, que é a robustez aliada à facilidade de
manuseio em qualquer tipo de planta.
Estes acoplamentos podem, também, ser aplicados a toda indústria de um modo geral, tal como, papel e
celulose, química, farmacêutica, sucroalcooleira, cítricos, ente outras, proporcionando também uma ótima
relação custo benefício para a manutenção dos equipamentos, assim como, longevidade e confiabilidade
de operação.
Ideal para projetos com longos eixos espaçadores fabricados em fibra de carbono e outros compostos.
2.0 Materiais Disponíveis de Fabricação:
Padrão Resistente à Corrosão Anti Centelhamento
Espaçadores; Luvas e Discos de Proteção
Aço Carbono Aço Inoxidável Aço Carbono
Unidades de Elementos Elásticos
Aço Inoxidável; Aço Carbono Aço Inoxidável Monel; Aço Carbono; Bronze
Conjunto de Fixadores Aço Carbono de Alta liga Aço Inoxidável Aço Carbono de Alta liga
Tratamento * Nota 3
Superficial Fosfatização NA Fosfatização
3.0 Range Dimensional e de Operação:
400 – 600 - 800
Torque 33 a 10900 N*m
Rotação * Nota 1 1 a24000 RPM
Temperatura 150 ºC
Ø Eixos * Nota 231.5 a 348.0 mm
Notas:
1- Para rotações mais elevadas, o departamento de vendas deverá ser consultado. Para rotações altas é imprescindível proceder com o balanceamento dinâmico estacionário no acoplamento.
2- A capacidade de acomodação das pontas dos eixos dos equipamentos nos cubos é padronizada, podendo ser estudados os casos excepcionais para atender a qualquer projeto. Consulte nossa engenharia.
3- Tratamentos superficiais especiais poderão ser aplicados para casos de trabalhos em ambientes mais agressivos e marinhos. Pinturas poderão ser aplicadas atendendo a normas específicas conforme solicitação do cliente.
4- Para aplicações especiais consulte a engenharia da SOLID.
4.0 Dados Técnicos e de Aplicação:
4.0.1. Os valores indicados para os
desalinhamentos máximos referem-se ao acoplamento em regime de operação, sendo que para a instalação do acoplamento no trem de equipamentos, os desalinhamentos dos eixos das máquinas a serem acopladas não poderão exceder a 10% dos valores máximos indicados nas tabelas e/ou gráficos. O alinhamento a laser é altamente recomendado. 4.0.2 Limite transitório refere-se a curtos circuitos de pico de movimentação, potência e velocidade das máquinas acopladas, quer sejam anomalias operacionais ou regimes cíclicos previstos e/ou informados na etapa de seleção e aplicação do acoplamento. O projeto do acoplamento contempla em seus fatores de segurança a capacidade de assimilar tais anomalias, é de fundamental importância que o trem de equipamento esteja bem alinhado para garantir uma vida útil longa ao acoplamento minimizando o custo de manutenção. 4.0.3 O desalinhamento angular recomendado será sempre em função da rotação de operação, combinado com o desalinhamento axial, nos gráficos abaixo são demonstradas as condições ideais para a
aplicação e seleção de um acoplamento baseando-se na sua condição de operação. Para o que está demonstrado no gráfico foi considerado o balanceamento padrão ISO 1940Gr. 2.5 e o acoplamento fabricado a partir de materiais padrão.
4.0.4 O desalinhamento angular máximo permissível é 30 min. nas camadas da membrana. O desalinhamento máximo lateral
do acoplamento é especificado para o GAP padrão. O desalinhamento lateral, extra, pode ser acomodado em função do
aumento do GAP (dimensão S3).
4.1 Limites de Rotação dos Acoplamentos Relacionados ao Balanceamento Dinâmico Estacionário:
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Torque Rotação Máxima Desalinhamentos
Nominal
N*m
Pico
N*m
Balanc.
RPM
Ñ Balanc.
RPM
Angular
min
Axial Lateral S3 mm
S1 mm
S3 mm
402 33 58 24000 5000 30’
0.5 0.9 0.76
404 66 115 20000 5000 0.6 1.1 0.72
602 165 288 16000 5000
30’
0.6 1.1 0.72
604 329 577 14000 4500 0.6 1.2 0.77
606 659 1153 12000 4200 1.0 1.9 0.77
608 824 1441 11500 3900 1.0 2.0 0.68
802 1098 1922 10700 3800
30’
1.1 2.2 0.72
804 2196 3844 10000 3600 1.2 2.3 0.97
806 4942 8648 8800 3200 1.3 2.5 0.94
808 6589 11531 8200 3100 1.3 2.6 0.94
810 9884 17296 8200 3000 1.3 2.7 0.90
812 13178 23062 7800 2900 1.4 2.8 1.20
814 16473 28827 7300 2750 1.8 3.6 1.17
816 21963 38436 6600 2600 2.0 3.9 1.67
818 32945 57654 6000 2500 2.4 4.8 1.64
820 49418 86481 4900 2000 2.8 5.5 1.63
822 74676 130682 4300 1600 3.3 6.6 2.10
824 109817 192180 3900 1500 3.4 6.7 1.95
4.2 Combinação dos Desalinhamentos Angular e Axial e Rotação:
4.3 Relação Linear do Desalinhamento Angular Máximo, Por Camada de Lamela: TAM 802 804 806 808 810 812 814 816 818 820 822
X (GAP)
0.43 (11.3)
0.51 (12.0)
0.58 (13.0)
0.65 (14.0)
0.73 (15.2)
0.80 (17.0)
0.83 (18.2)
0.95 (19.0)
1.02 (20.1)
1.14 (21.0)
1.31 (25.0)
TAM 602 604 606 608
X (GAP)
0.34 (6.5)
0.44 (7.5)
0.55 (9.5)
0.65 (10.3)
4.4 Momentos de Forças e de Restauração:
TAM 402 404
X (GAP)
0.34 (26.8)
0.44 (26.8)
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Momento de Inércia Rigidez
S3 Kg*m2
Extra p/m Kg*m2
Torsional RS3
MN*m/rad
Extra RSE
MN*m/rad
Angular N*m/grau
Força Axial
N
402 0.002 0.0010 0.032 0.010 8 197
404 0.006 0.0016 0.075 0.016 13 289
602 0.049 0.0230 0.445 0.240 27 614
604 0.104 0.0445 0.735 0.466 31 698
606 0.196 0.0861 1.584 0.902 72 812
608 0.320 0.1343 1.912 1.405 85 1121
802 0.053 0.0230 0.445 0.240 70 1187
804 0.129 0.0445 0.735 0.466 125 2215
806 0.237 0.0862 1.584 0.902 200 2786
808 0.462 0.1343 1.912 1.405 310 4045
810 0.776 0.2146 2.721 2.246 450 4987
812 1.287 0.2952 3.997 3.089 650 5962
814 1.981 0.4720 6.821 4.939 825 7075
816 3.139 0.6623 9.953 6.931 1060 8321
818 4.094 0.9176 14.621 9.602 1350 9489
820 8.647 1.7188 23.905 17.987 1900 11368
822 15.749 2.7999 41.383 29.300 2700 13584
824 33.250 4.7999 66.716 52.320 4130 17032
826 67.725 6.8282 90.954 71.456 5400 19685
Obs.:
Para acoplamentos com espaçador
deverá ser usado o mesmo critério,
considerando a soma do GAP mais o
afastamento total dos flanges na leitura
total do indicador.
𝐗 = 𝐀 ∗ 𝐭𝐚𝐧𝟎. 𝟓°
Obs.: Os espaçadores podem ser ajustados torsionalmente quando ocorrerem condições
críticas de velocidade; a modificação é, frequentemente, um processo simples de re-
projetar o espaçador no seu corpo tubular, ajustando os cubos, usando as unidades
flexíveis padrão. Para maiores informações, consulte a SOLID.
4.4.1 Forças axiais são extremamente pequenas em
deslocamentos axiais pequenos. O acoplamento tem uma característica de rigidez angular não linear. Veja o gráfico. Esta capacidade inerente de auto amortecimento limita o movimento axial, devido à excitação cíclica externa. Em condições transitória, curtíssimos circuitos, tolera-se até uma vez e meia o desalinhamento máximo permitido, de operação.
4.4.2 Para os cálculos de rigidez torsional, peso e momento de
inércia foram considerados o GAP padrão (dimensão S3), cubos
padrões com furos máximos e materiais padrões.
4.4.3 Para o cálculo de rigidez torsional do conjunto completo,
considera-se que não há folga no ajuste cubo/eixo, com uma área
efetiva de contato acima dos 2/3 entre os dois.
4.4.4 Os valores de rigidez torsional foram calculados para acoplamentos sem qualquer tolerância de montagem de cubo/eixo. Conforme já mencionado, estes valores foram calculados para o GAP padrão (dimensão S3). Para acoplamentos mais longos,
use a fórmula:
RS3 * RSE Rt= ----------------- = MN*m/rad
L*RS3 + RSE
4.4.5 Para valores abaixo dos mencionados, de acordo com suas respectivas séries, assume-se uma relação linear.
4.4.6 Os limites de velocidade demonstrados no gráfico são orientativos, aplicados aos acoplamentos fabricados a partir de
materiais padrões e com balanceamento conforme a norma ISO 1940 Gr. 2.5, padrão SOLID. Outras condições podem ser
obtidas com aplicação de materiais especiais e balanceamento mais apurado.
4.4.7 Cubos, anéis protetores e espaçador poderão contemplar nas suas geometrias o embutimento das cabeças dos
parafusos externos e porcas minimizando o efeito da resistência aerodinâmica; podendo, ainda, ser incorporado ao acoplamento,
dispositivos que encapsulam totalmente estas partes.
Relação Não Linear Força / Desalinhamento
Exemplo:
Acoplamento_______________: SLD- 806 - 100
Máximo Desalinhamento Axial _: 2.5 mm
Força Axial ao Máx. Desal.____: 2786 N
Desalinhamento Axial Real____: 1.50 mm (60%)
Força Axial Atuante__________: 1065.9 N (38.3%)
5.0 Dimensões Gerais:
5.0.1 As cotas de furo máximo dos cubos
foram determinadas para eixos com Chavetas
retangulares, normalizadas conforme DIN 6885;
para outras situações, os valores descritos na
tabela deverão ser multiplicados por 0.9.
5.0.2 As dimensões dos cubos: ‘A’; ‘B’: ‘D’;
‘L’; ‘S1’ e ‘S3’ são referenciais, calculadas para
os cubos padrões; não obstante o fato dos acoplamentos serem projetados para equipamentos de baixa, média e alta
performance, já contemplando características peculiares dos equipamentos a serem acoplados, poderão vir a ser adaptadas às
condições específicas, técnicas e dimensionais das máquinas acopladas, mediante consulta à engenharia da SOLID.
5.0.3 Em caso de grandes dimensões das pontas dos eixos, é preferível a utilização de eixos flangeados, adaptando aos
flanges da unidade central, padrão ou vice-versa. Sendo a primeira opção menos dispendiosa.
5.0.4 Os comprimentos dos espaçadores poderão ser menores ou maiores que o comprimento padrão, citado na tabela,
desde que respeitados o limite da relação comprimento versus diâmetro do tubo formado pelo corpo do espaçador, entre flanges
do carretel, consultar a SOLID para grandes GAPS.
5.0.5 O GAP é determinado pela distância entre as faces dos eixos das maquinas acopladas e a unidade central de
transmissão espaçadora é o conjunto composto pelo espaçador e as unidades flexíveis, que é será fixada aos seus respectivos
cubos ou eventuais flanges, ou a unidade flexível propriamente dita, quando se tratar de acoplamento sem espaçador.
Dimensões Gerais
TAM A B C1 C3
D L S1 S3
Padrão Padrão Padrão Padrão
402 75.0 46.0 72.8 146.0 31.5 23.0 26.8 100.0
404 100.0 66.0 92.8 166.0 42.0 33.0 26.8 100.0
602 125.0 85.0 103.8 176.0 57.0 38.0 27.8 100.0
604 150.0 111.0 116.3 180.0 74.0 40.0 36.3 100.0
606 170.0 131.0 154.3 216.0 88.0 58.0 38.3 100.0
608 180.0 134.0 164.7 226.0 90.0 63.0 38.7 100.0
802 190.0 143.0 175.0 236.0 96.0 68.0 39.0 100.0
804 220.0 170.0 222.7 315.0 115.0 87.5 47.7 140.0
806 265.0 202.0 245.8 335.0 135.0 97.5 50.8 140.0
808 285.0 220.0 255.8 344.0 147.0 102.0 51.8 140.0
810 300.0 229.0 278.3 365.0 153.0 112.5 53.3 140.0
812 320.0 244.0 307.0 425.0 163.0 122.5 62.0 180.0
814 355.0 274.0 338.0 445.0 184.0 132.5 73.0 180.0
816 395.0 304.0 363.8 525.0 202.0 137.5 88.8 250.0
818 430.0 340.0 398.7 554.0 228.0 152.0 94.7 250.0
820 535.0 420.0 445.0 592.0 280.0 171.0 103.0 250.0
822 610.0 485.0 501.2 692.0 325.0 196.0 109.2 300.0
824 655.0 519.0 533.9 712.0 348.0 206.0 121.9 300.0
Furo Máximo
5.0.6 A unidade central de transmissão é composta pelas unidades flexíveis e o espaçador, projetada para suportar grandes
esforços torsionais com perfeito equilíbrio de massa em balanço, promovendo uma excelente relação peso potência, aliada a alta
rigidez. Este tipo de montagem confere ao acoplamento alto grau de balanceamento, assegurado pelo perfeito ajuste dos
conjuntos de fixação das unidades flexíveis com os pilotos dos flanges dos cubos e do espaçador.
5.0.7 Sua instalação ou remoção é totalmente facilitada sem que haja a necessidade de movimentação da uma das máquinas,
havendo apenas a necessidade de utilização dos parafusos de trava para transporte e armazenamento, para comprimir as
unidades flexíveis o suficiente para liberar a unidade central dos pilotos dos cubos.
5.0.8 Caso a usinagem final do cubo fique a cargo da SOLID, mandatório o fornecimento do calibrador padrão pelo cliente ou
cobrada, adicionalmente, a fabricação de um calibrador exclusivo para cada ponta de eixo.
5.0.9 A superfície da ponta do eixo cônica onde será instalado o cubo deverá receber acabamento de usinagem por retífica,
com rugosidade 0.4 Ra.
5.1 Padrão Dimensional Limite dos Cubos Para Eixos de Pontas Cônicas:
5.1.6 Os torques nominais são calculados para serviços com Fator de Aplicação (Fa) mínimo de 1.5, (mandatório).
5.1.7 As dimensões demonstradas na figura obedecem a uma relação de proporcionalidade que deverá ser mantida sempre,
orientando-se invariavelmente pelo dimensional da ponta do eixo. Esta proporcionalidade garante a diminuição de massa em
balanço na ponta do eixo acoplado, promovendo devido equilíbrio peso/potência transmitida, a melhor condição rotodinâmica
do conjunto girante, com baixo momento de inércia transversal.
5.1.8 As cotas demonstradas na figura e relacionadas na tabela referem-se às cotas máximas permitidas para cada cubo, de
acordo com o respectivo tamanho do acoplamento selecionado.
5.1.9 As porcas referenciadas na tabela são diretamente proporcionais aos diâmetros dos seus respectivos eixos, tendo o
seu torque de aperto definido pelo torque de aplicação e a tolerância requerida para montagem do cubo na sua ponta de eixo,
em função da potência a ser transmitida.
5.1.10 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia da SOLID, características especiais poderão ser incorporadas ao
projeto e a silhueta do cubo para atender a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
Dimensões Padrões Para Cubos Com Furo Cônico
TAM A B C E L Porca ISO
Torque Nominal
N*m TAM
402 31.0 46.0 40.0 14.0 56.5 M22 33 402
404 42.0 66.0 59.0 14.0 70.5 M33 66 404
602 57.0 85.0 76.0 17.0 92.0 M45 165 602
604 74.0 111.0 100.0 21.0 117.5 M60 329 604
606 88.0 131.0 120.0 23.0 137.0 M70 659 606
608 90.0 134.0 120.0 23.0 139.5 M70 824 608
802 96.0 143.0 128.0 23.0 147.0 M75 1098 802
804 115.0 170.0 152.0 27.5 175.0 M90 2196 804
806 135.0 202.0 182.0 32.5 205.0 M110 4942 806
808 147.0 220.0 200.0 36.0 223.5 M125 6589 808
810 153.0 229.0 209.0 38.0 233.0 M130 9884 810
812 163.0 244.0 220.0 38.0 245.5 M135 13178 812
814 184.0 274.0 250.0 41.0 275.0 M150 16473 814
816 202.0 304.0 280.0 41.0 297.5 M170 21963 816
818 228.0 340.0 310.0 43.0 332.0 M190 32945 818
820 280.0 420.0 390.0 48.0 402.0 M240 49418 820
822 325.0 485.0 450.0 69.0 479.0 M280 74676 822
824 348.0 519.0 470.0 69.0 508.0 M320 109817 824
5.2 Aplicação de Cubos com Buchas Cônicas:
5.2.11 Os torques de aperto dos parafusos, mencionados na tabela, foram calculados para a transmissão do torque nominal
do respectivo acoplamento para serviços com Fator de Aplicação (Fa) mínimo de 1.5, (mandatório).
5.2.12 As quantidades dos parafusos e os torques de aperto aplicados finais serão definidos pelas condições reais de
operação, limitando-se aos valores referenciados na tabela, nunca inferior a um Fator de Aplicação (Fa) de 1.5.
5.2.13 Os cubos com buchas cônicas são conjuntos formados peças calibradas chamadas de par casado, corpo e bucha, não
sendo recomendada a reposição de qualquer uma delas em separado. As cotas demonstradas na figura e relacionadas na
tabela foram definidas pela combinação de esforços aos limites seguros de resistência dos aços aplicados na fabricação, bem
como seu tratamento térmico.
5.2.14 Estes cubos servem às aplicações com eixos maciços sem cavidades, rasgos de chaveta, reentrâncias ou
irregularidades na sua superfície. Para aplicações em eixos recuperados ou já utilizados há algum tempo será mandatória a
sua preparação com a operação final de usinagem por retífica na região de interface com cubo, garantindo uma superfície com
rugosidade 0.4 Ra. Estas aplicações estão sujeitas, invariavelmente, a aprovação de desenhos.
5.2.15 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia da SOLID, características especiais poderão ser incorporadas ao
projeto e a silhueta do cubo para atender a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
Dimensões Gerais
TAM A B C D L Rosca Aperto
N*m
402 31.0 51.0 2.0 -- 49.0 M4 2.0
404 41.0 69.0 2.0 -- 66.0 M5 4.0
602 72.0 116.0 3.0 127.0 100.0 M8 14.0
604 82.0 131.0 3.0 141.0 100.0 M8 15.0
606 92.0 147.0 3.0 159.0 110.0 M8 19.0
608 100.0 160.0 3.0 175.0 120.0 M8 23.0
802 50.0 82.0 3.0 88.0 95.0 M5 6.0
804 62.0 102.0 3.0 110.0 105.0 M6 10.0
806 72.0 116.0 3.0 127.0 110.0 M8 19.0
808 82.0 131.0 3.0 141.0 120.0 M8 23.0
810 92.0 147.0 4.0 159.0 130.0 M10 37.0
812 100.0 160.0 4.0 175.0 140.0 M10 44.0
814 109.0 174.0 4.0 186.0 155.0 M10 45.0
816 127.0 202.0 4.0 204.0 165.0 M10 57.0
818 141.0 223.0 4.0 225.0 182.0 M10 55.0
820 158.0 249.0 5.0 256.0 200.0 M12 75.0
822 176.0 278.0 5.0 288.0 220.0 M12 87.0
824 200.0 318.0 5.0 334.0 245.0 M12 95.0
Acoplamento de Alta Performance
Acoplamento
Flexível de Laminas SLH
Aspectos e Benefícios:
A baixa intensidade das forças impostas ao maquinário:
- Reduz vibração.
- Maximiza a vida útil dos rolamentos.Projeto permite isolamento elétrico.
Alta capacidade de acomodação de desalinhamentos.
Ótima relação Peso-Potência.
Furos para saque nos cubos.
Fácil instalação.
Opera em altas rotações.
Componentes internos preveem altas sobrecargas torsionais,protegendoos elementos flexíveis.
Elementos elásticos em Aço Inoxidável
Unidade central tipo cartucho facilita a montagem
e repetibilidade de balanceamento.
Alto grau de balanceamento intrínseco, AGMA Classe 9.
Permite inspeção visual com a máquina em funcionamento.
Baixo custo de manutenção pela diminuição de tempo e ocorrência
de paradas da máquina.
Sistema “Anti-Fly” evita que o espaçador saia da sua posição em
casos de falha grave ou quebra dos elementos elásticos.
Acoplamento Flexível de Laminas –SLH Os acoplamentos flexíveis, metálicos, da série “H” são projetados e fabricados para aplicações em turbo
maquinário; são acoplamentos de alto desempenho, para operar em altas rotações e potências, com
altíssimo grau de responsabilidade. Uma grande vantagem dos acoplamentos desta série e diminuição de
massa suspensa, contribuindo para o equilíbrio roto-dinâmico do trem de equipamentos.
São acoplamentos que podem, também, ser aplicados à indústria de modo geral, tal como, papel e celulose,
química, farmacêutica, sucroalcoleira, cítricos, ente outras. São fornecidos em duas formas; para trabalhos
de média e de alta performance, adequando seu custo à aplicação.
O projeto dos acoplamentos desta série pode atender na íntegra aos requisitos da norma API 671.
1.0 Acoplamentos SLH:
2.0 Materiais Disponíveis de Fabricação:
Padrão Resistente à Corrosão Anti Centelhamento
Espaçadores; Luvas e Discos de Proteção
Aço Carbono de Alta Liga Aço Inoxidável Aço Carbono
Unidades de Elementos Flexíveis
Aço Inoxidável;Aço Carbono Aço Inoxidável Monel; Aço Inoxidável; Aço Carbono
Conjunto de Fixadores Aço Carbono de Alta liga Aço Inoxidável Aço Carbono de Alta liga
Tratamento * Nota 3
Superficial Fosfatização NA Fosfatização
3.0 Range Dimensional e de Operação:
Séries
600 800 1000
Torque 1500 a 46730 6850 a 505580 30180 a 671890 N*m
Rotação * Nota 1 1 a 37700 * Nota 1 1 a 31500 * Nota 1 1 a 20800 RPM
Temperatura Até 150 Até 150 Até 150 ºC
Ø Eixos * Nota 2 60 a 200.0 * Nota 2 60 a 395.0 * Nota 2 150 a 395.0 mm
Notas:
1. Para rotações mais elevadas, o departamento de vendas deverá ser consultado. Para rotações altas é imprescindível proceder com
o balanceamento dinâmico estacionário no acoplamento.
2. A capacidade de acomodação das pontas dos eixos dos equipamentos nos cubos é padronizada, podendo ser estudados os casos
excepcionais para atender a qualquer projeto. Consulte nossa engenharia.
3. Tratamentos superficiais especiais poderão ser aplicados para casos de trabalhos em ambientes mais agressivos e marinhos.
Pinturas poderão ser aplicadas atendendo a normas específicas conforme solicitação do cliente.
4. Para aplicações especiais consulte a engenharia da SOLID.
Com Espaçador 13- Cubo Lado Acionado 14- Cubo Lado Acionador 15- Anel Protetor 16- Espaçador 17- Unidade do Elemento Flexível - Lamela 18- Conjunto de Fixação do Cubo
4.0 Dimensões Gerais:
4.0.1 Esta publicação possui informações
de caráter técnico, com orientações gerais
sobre o produto e suas principais
características; seu manuseio permite
selecionar um acoplamento para qualquer
aplicação, para tal, recomenda-se que a
seleção do acoplamento seja feita por pessoa
experiente e gabaritada tecnicamente.
4.0.2 As cotas de furo máximo foram
determinadas para eixos com chavetas
retangulares, normalizadas conforme DIN
6885; para outras situações, os valores
descritos na tabela deverão ser multiplicados
por 0.9.
4.0.3 Para aplicações onde a solicitação
de torque na região da chaveta seja muito
elevada a SOLID recomenda a utilização de
múltiplas chavetas para aumentar os fatores
de segurança do cubo e do eixo, ao invés de
uma chaveta com dimensional no seu limite
máximo.
4.0.4 As dimensões dos cubos: ‘B’; ‘Li’:
‘L2’ e ‘D’ são referenciais, calculadas para os
cubos padrões; não obstante o fato dos
acoplamentos serem projetados para
equipamentos turbo acionados poderão vir a
ser adaptados às condições técnicas e
dimensionais das máquinas acopladas,
mediante consulta à engenharia da SOLID.
4.0.5 Em caso de grandes dimensões das
pontas dos eixos, é preferível a utilização de
eixos flangeados, adaptando-os aos flanges
da unidade central padrão, ou vice-versa.
Sendo a primeira opção menos dispendiosa.
4.0.6 O comprimento dos espaçadores poderá ser maior que o comprimento padrão, citado na tabela, desde que
respeitados o limite da relação comprimento versus diâmetro do tubo formado pelo corpo, entre flanges, do carretel.
4.0.7 A unidade central de transmissão é do tipo cartucho, montada em fabrica, projetada para suportar grandes esforços
torsionais com baixíssima massa em balanço, promovendo uma excelente relação peso potência, aliada a alta rigidez. Este
tipo de montagem confere ao acoplamento alto grau de balanceamento, assegurado pelo ajuste com os pilotos dos cubos.
Dimensões Gerais (mm)
TAM A B C D L1 L2 S3 S3
Mínimo Padrão
602 128.0 95.0 370.0 60.0 60.0 60.0 190.0 250.0
604 152.0 120.0 410.0 77.0 80.0 80.0 215.0 250.0
606 178.0 144.0 440.0 95.0 95.0 95.0 215.0 250.0
608 205.0 172.0 480.0 115.0 115.0 115.0 230.0 250.0
610 240.0 197.0 510.0 130.0 130.0 130.0 255.0 250.0
612 265.0 222.0 600.0 150.0 150.0 150.0 270.0 300.0
614 290.0 248.0 630.0 165.0 165.0 165.0 290.0 300.0
616 330.0 272.0 660.0 180.0 180.0 180.0 290.0 300.0
618 353.0 297.0 750.0 200.0 200.0 200.0 310.0 350.0
802 178.0 144.0 440.0 95.0 95.0 95.0 215.0 250.0
804 205.0 172.0 480.0 115.0 115.0 115.0 230.0 250.0
806 240.0 197.0 510.0 130.0 130.0 130.0 255.0 250.0
808 265.0 222.0 600.0 150.0 150.0 150.0 270.0 300.0
810 290.0 248.0 630.0 165.0 165.0 165.0 290.0 300.0
812 330.0 272.0 660.0 180.0 180.0 180.0 290.0 300.0
814 353.0 297.0 750.0 200.0 200.0 200.0 310.0 350.0
816 380.0 325.0 780.0 215.0 215.0 215.0 320.0 350.0
818 410.0 350.0 820.0 235.0 235.0 235.0 340.0 350.0
820 450.0 395.0 920.0 260.0 260.0 260.0 370.0 400.0
822 510.0 440.0 1030.0 290.0 290.0 290.0 415.0 450.0
824 570.0 500.0 1120.0 335.0 335.0 335.0 450.0 450.0
826 615.0 545.0 1230.0 365.0 365.0 365.0 475.0 500.0
828 665.0 590.0 1290.0 395.0 395.0 395.0 500.0 500.0
1002 265.0 222.0 600.0 150.0 150.0 150.0 270.0 300.0
1004 290.0 248.0 630.0 165.0 165.0 165.0 290.0 300.0
1006 330.0 272.0 660.0 180.0 180.0 180.0 290.0 300.0
1008 353.0 297.0 750.0 200.0 200.0 200.0 310.0 350.0
1010 380.0 325.0 780.0 215.0 215.0 215.0 320.0 350.0
1012 410.0 348.0 820.0 235.0 235.0 235.0 340.0 350.0
1014 450.0 390.0 920.0 260.0 260.0 260.0 370.0 400.0
1016 510.0 438.0 1030.0 290.0 290.0 290.0 415.0 450.0
1018 570.0 500.0 1120.0 335.0 335.0 335.0 450.0 450.0
1020 615.0 544.0 1230.0 365.0 365.0 365.0 475.0 500.0
1022 665.0 590.0 1290.0 395.0 395.0 395.0 500.0 500.0
Furo Máximo Para Ponta de Eixo
4.3 Padrão Dimensional dos Cubos Para Furos Cônicos:
4.3.1 As dimensões demonstradas nas figuras obedecem a uma relação de proporcionalidade que deverá ser mantida
sempre, orientando-se invariavelmente pelo dimensional da ponta do eixo. Esta proporcionalidade garante a diminuição de
massa em balanço na ponta do eixo acoplado, promovendo devido equilíbrio peso/potência transmitida, a melhor condição
roto-dinâmica do conjunto girante, com baixo momento de inércia transversal.
4.3.2 As cotas demonstradas na figura e relacionadas na tabela referem-se às cotas máximas permitidas para cada cubo,
de acordo com o respectivo tamanho do acoplamento selecionado.
4.3.3 As porcas referenciadas na tabela são diretamente proporcionais aos diâmetros dos seus respectivos eixos, tendo o
seu torque de aperto definido pelo torque de aplicação e a tolerância requerida para montagem do cubo na sua ponta de
eixo, em função da potência a ser transmitida.
4.3.4 Adicionalmente, mediante consulta à engenharia da SOLID, características especiais poderão ser incorporadas ao
projeto e a silhueta do cubo para atender a requisitos especiais de montagem e instalação do cubo na ponta do eixo.
4.3.5 Sua instalação ou remoção é totalmente facilitada sem que haja a necessidade de movimentação da uma das
máquinas, havendo apenas a necessidade de utilização dos parafusos de trava para transporte e armazenamento, para
comprimir as unidades flexíveis o suficiente para liberar a unidade central dos pilotos dos cubos.
5.0 Dados Técnicos e de Aplicação:
Dimensões para Cubos com Furos Cônicos (mm)
Tamanho A B C E L Porca
ISO
602 --- --- 60.0 95.0 75.0 17.0 95.0 M45
604 --- --- 77.0 120.0 97.0 18.0 117.0 M55
606 802 --- 95.0 144.0 117.0 22.0 144.0 M70
608 804 --- 115.0 172.0 140.0 25.0 172.0 M85
610 806 --- 130.0 197.0 160.0 25.0 191.0 M90
612 808 1002 150.0 222.0 180.0 32.0 223.0 M110
614 810 1004 165.0 248.0 205.0 35.0 245.0 M120
616 812 1006 180.0 272.0 225.0 38.0 267.0 M130
618 814 1008 200.0 297.0 250.0 45.0 298.0 M150
--- 816 1010 215.0 325.0 270.0 45.0 263.0 M155
--- 818 1012 235.0 348.0 290.0 50.0 345.0 M165
--- 820 1014 260.0 390.0 340.0 50.0 380.0 M180
--- 822 1016 290.0 438.0 365.0 55.0 430.0 M210
--- 824 1018 335.0 500.0 415.0 60.0 485.0 M240
--- 826 1020 365.0 544.0 450.0 65.0 530.0 M270
--- 828 1022 395.0 590.0 490.0 65.0 565.0 M300
5.1 Dados Técnicos Operacionais:
5.0.1 Os valores indicados para os desalinhamentos máximos referem-se ao acoplamento em regime de operação, sendo que para a instalação do acoplamento no trem de equipamentos, os desalinhamentos dos eixos das máquinas a serem acopladas não poderão exceder a 10% dos valores máximos indicados nas tabelas e/ou gráficos. O alinhamento a LASER é altamente recomendado. 5.0.2 Limite transitório refere-se a curtos circuitos de pico de movimentação das máquinas acopladas, quer sejam anomalias operacionais ou regimes cíclicos previstos e/ou informados na etapa de seleção e aplicação do acoplamento. O trem de equipamento bem alinhado garante uma vida útil longa ao acoplamento minimizando o custo de manutenção dos equipamentos acoplados.
5.0.3 O desalinhamento angular máximo recomendado será sempre em função da rotação de operação, no gráfico a seguir são demonstradas as condições ideais para a aplicação e seleção de um acoplamento baseando-se na sua condição de operação.Para o que está demonstrado no gráfico foi considerado o balanceamento padrão ISO 1940Gr. 1.0 e o acoplamento
fabricado a partir de materiais padrão.
5.0.4 O desalinhamento angular máximo permissível é 20 min. (1/3°) para os acoplamentos da série 600, 15 min. (1/4°) para os acoplamentos da séria 800 e 10 min. (1/6°) para os acoplamentos da série 1000 nas camadas da membrana. O acoplamento do tipo sem espaçador não absorve o desalinhamento lateral.O desalinhamento máximo lateral do acoplamento com espaçador é especificado para o GAP padrão. O desalinhamento
lateral, extra, pode ser acomodado em função do aumento do GAP (dimensão S3).
Dados Técnicos e Operacionais
TAM
Torque Rotação Máxima Desalinhamento Massa
Nominal N* m
Pico N*m
FH RPM
HH RPM
Angular min.
Axial mm
Lateral mm
Peso kg
602 1258 2039 37700 24500
20’
1.0 8.2
604 2746 4476 30200 19660 1.6 14.1
606 4806 7680 24100 15840 2.1 22.9
608 8009 12689 20000 13330 2.7 36.2
610 12585 19238 17360 11620 3.0 54.6
612 17162 30810 15400 10320 3.5 76.2
614 24026 38780 13800 9190 4.1 103.9
616 32036 53760 12300 8150 4.6 139.9
618 41190 68790 10970 7150 5.2 174.6
802 6850 12000 31500 20500
15’
1.2 23.1
804 11140 19500 26900 17980 1.7 36.5
806 16070 28120 23000 15600 1.8 54.9
808 22500 39360 20800 13500 2.2 76.7
810 34330 60070 18850 11800 2.5 104.5
812 48100 84170 16900 10400 3.0 140.7
814 61800 108160 15600 9300 3.4 175.7
816 81620 142840 14400 8500 3.7 226.2
818 99510 174140 13450 7930 4.1 280.6
820 143530 251180 12000 7500 5.0 394.3
822 200300 350530 10700 7070 5.6 552.7
824 308490 539850 9400 6550 6.8 793.7
826 400600 701060 8600 5950 7.5 1014.8
828 505580 884760 7800 5300 8.3 1285.4
1002 30180 52830 20800 14000
10’
1.5 78.1
1004 46740 81800 17200 12300 1.6 106.4
1006 62320 109600 16800 10750 2.0 142.7
1008 79850 139730 15600 9450 2.2 178.3
1010 105170 184040 14400 8500 2.7 228.3
1012 123670 216420 13300 7790 2.8 285.2
1014 173330 303330 12100 7230 3.5 400.3
1016 246360 431130 10700 6720 4.0 561.7
1018 405080 708790 9500 6230 4.7 806.7
1020 530700 928720 8700 5760 5.5 1032.8
1022 671890 1175810 8100 5300 6.0 1316.4
5.2 Limites de Rotação dos Acoplamentos Relacionados ao Balanceamento Dinâmico Estacionário:
5.2.1 Para valores abaixo dos mencionados, de acordo com suas respectivas séries, assume-se uma relação linear. 5.2.2 Os limites de velocidade demonstrados no gráfico são orientativos, aplicados aos acoplamentos fabricados a partir de materiais padrões e com balanceamento conforme a norma ISO 1940 Gr. 1.0, padrão SOLID. Outras condições podem ser
obtidas com aplicação de materiais especiais e balanceamento mais apurado.
5.2.3 Cubos, anéis protetores e espaçador contemplam nas suas geometrias o embutimento das cabeças dos parafusos externos e porcas minimizando o efeito da resistência aerodinâmica; podendo, ainda, ser incorporado ao acoplamento, dispositivos que encapsulam totalmente estas partes.
5.3 Momentos de Forças e de Restauração:
5.3.1 Forças axiais são extremamente pequenas em deslocamentos axiais pequenos. O acoplamento tem uma característica de rigidez angular não linear. Veja o gráfico. Esta capacidade inerente de auto amortecimento limita o movimento axial, devido à excitação cíclica externa. Em condições transitória, curtíssimos circuitos, tolera-se até uma vez e meia o desalinhamento máximo permitido, de operação. 5.3.2 O GAP é determinado pela distância entre
as faces dos eixos das maquinas acopladas e a unidade central de transmissão espaçadora é o conjunto composto pelo espaçador, os anéis protetores e as unidades flexíveis, que é será fixada aos seus respectivos cubos ou eventuais flanges. 5.3.3 Para os cálculos de rigidez torsional, peso e momento de inércia foram considerados o GAP padrão (dimensão S3),
cubos padrões com furos máximos e materiais padrões.
5.3.4 Parao cálculo de rigidez torsional do conjunto completo, considera-se que não há folga no ajuste cubo/eixo, com uma área efetiva de contato acima dos 2/3 entre os dois.
5.3.5 Os valores de rigidez torsional foram calculados para acoplamentos sem qualquer tolerância de montagem de cubo/eixo. Conforme já mencionado, estes valores foram calculados para o GAP padrão (dimensão S3). Para acoplamentos
mais longos, use a fórmula: Obs.: Para maiores informações, consulte a SOLID.Os
espaçadores podem ser ajustados torsionalmente quando
ocorrerem condições críticas de velocidade; a modificação
é, frequentemente, um processo simples de re-projetar o
espaçador no seu corpo tubular, ajustando os cubos,
usando as unidades flexíveis, padrão.
Dados Técnicos e Propriedades
TAM
Momento de Inércia Rigidez
S3 Kg*m2
Extra p/m Kg*m2
Torsional RS3
MN*m/rad
Extra RSEMN*m/rad
Angular N*m/grau
Força Axial
N
602 0.014 0.003 0.06 0.03 21.0 512
604 0.041 0.007 0.13 0.07 32.0 862
606 0.061 0.014 0.24 0.15 48.0 1210
608 0.191 0.030 0.46 0.30 85.0 2520
610 0.368 0.048 0.75 0.49 134.0 2794
612 0.667 0.080 0.81 0,81 191.0 4395
614 1.102 0.129 1.35 1.30 287.0 6265
616 1.798 0.190 1.82 1.91 362.0 7583
618 2.687 0.270 2.47 2.72 487.0 9187
802 0.086 0.014 0.31 0.15 88.0 1375
804 0.192 0.030 0.60 0.30 162.0 2994
806 0.396 0.048 1.03 0.49 257.0 3290
808 0.686 0.080 1.72 0.81 378.0 4990
810 1.152 0.129 2.51 1.30 568.0 7290
812 1.865 0.190 3.62 1.91 772.0 8920
814 2.817 0.270 4.97 2,72 937.0 11630
816 4.288 0.411 10.62 4.31 1289.0 14790
818 6.169 0.626 17.89 6.30 1612.0 17130
820 10.906 0.988 26.98 9,94 2284.0 23890
822 19.218 1.573 40.89 15.87 3112.0 29870
824 32.766 2.524 55.32 25.48 4389.0 38650
826 54.403 3.782 69.48 38.05 5468.0 44330
828 80.561 5.291 69.48 53.31 6612.0 51090
1002 0.053 0.0230 0.445 0.240 70 1187
1004 0.129 0.0445 0.735 0.466 125 2215
1006 0.237 0.0862 1.584 0.902 200 2786
1008 0.462 0.1343 1.912 1.405 310 4045
1010 0.776 0.2146 2.721 2.246 450 4987
1012 1.287 0.2952 3.997 3.089 650 5962
1014 1.981 0.4720 6.821 4.939 825 7075
1016 3.139 0.6623 9.953 6.931 1060 8321
1018 4.094 0.9176 14.621 9.602 1350 9489
1020 8.647 1.7188 23.905 17.987 1900 11368
1022 15.749 2.7999 41.383 29.300 2700 13584
Exemplo:
Acoplamento ________________: SLA 806
Máximo Desalinhamento Axial __: 1.8 mm
Força Axial ao Máx. Desal.______: 3290 N
Desalinhamento Axial Real _____: 1.08 mm (60%)
Força Axial Atuante___________: 1587.8 N (48.3%)
RS3 * RSE
Rt= ------------------ = MN*m/rad L*RS3 + RSE
6.0 Padrão Dimensional dos Cubos Para Furos Paralelos, Conforme DIN
6885:
6.1 Padrão de Ajuste Para Cubos e Chavetas, Conforme DIN 6885:
Tolerância da Chaveta = h9 De: 1 3 6 10 18 30 50 90
Até 3 6 10 18 30 50 90 120
Tolerância do Rasgo Ajuste
mm
h9 0 0 0 0 0 0 0 0
Eixo Cubo -25 -30 -36 -43 -52 -62 -74 -87
P9 P9 Interferência *
JS9 +/- 12.5 +/- 15 +/- 15 +/- 21.5 +/- 26 +/- 31 +/- 37 +/- 43.5
N9 JS9 Deslizante P9
-6 -12 -15 -18 -22 -26 -32 -37
Conforme especificado em desenho
-31 -42 -51 -61 -74 -88 -106 -124
N9 -4 -0 -0 -0 -0 -0 -0 -0
-29 -30 -38 -43 -52 -62 -74 -87
Dimensões para Cubos com Furos Cônicos (mm)
Eixo Chaveta Cubo
De Até Largura Altura B H Tol. L R
6 8 2 2 2 1.0
+ 0
.10
A +
H
0.15
8 10 3 3 3 1.4 0.15
10 12 4 4 4 1.8 0.15
12 17 5 5 5 2.3 0.20
17 22 6 6 6 2.8 0.20
22 30 8 7 8 3.3
+ 0
.20
0.20
30 38 10 8 10 3.3 0.30
38 44 12 8 12 3.3 0.30
44 50 14 9 14 3.8 0.30
50 58 16 10 16 4.3 0.30
58 65 18 11 18 4.4 0.30
65 75 20 12 20 4.9 0.50
75 85 22 14 22 5.4 0.50
85 95 25 14 25 5.4 0.50
95 110 28 16 28 6.4 0.50
110 130 32 18 32 7.4 0.50
130 150 36 20 36 8.4
+0.
30
0.80
150 170 40 22 40 9.4 0.80
170 200 45 25 45 10.4 0.80
200 230 50 28 50 11.4 0.80
230 260 56 32 56 12.4 1.40
260 290 63 32 63 12.4 1.40
290 330 70 36 70 14.4 1.40
330 380 80 40 80 15.4 2.00
380 440 90 45 90 17.4 2.00
7.0 Aplicação de Fatores de Serviço:
Para uma aplicação segura faz-se necessário que sejam checadas algumas características básicas de aplicação, entre elas, o
fator de serviços de aplicação.
Os valores demonstrados na tabela ao lado são aplicações típicas e servem como orientação para os técnicos e responsáveis
pela seleção e aplicação dos acoplamentos. Para sistemas com particulares características de repetidas situações de torque
de pico, situações de golpes intermitentes e assimilação de energia potencial e/ou residual, a engenharia, da SOLID deverá ser
consultada.
É de fundamental importância a escolha do fator correto para cada aplicação, implicando isto, na segurança das instalações,
na performance do acoplamento e na confiabilidade do sistema, como um todo.
Fatores de serviço aplicados a quem da real necessidade podem, em alguns casos, proporcionar falsa economia na aquisição
inicial, resultando, porém, em paradas e/ou intervenções inoportunas nos equipamentos. Fatores de serviços inapropriados,
aplicados sem o conhecimento da SOLID são itens excludentes de garantia do acoplamento. Adicionalmente poderá ser
fornecido um limitador de torque, incorporado ao acoplamento para a proteção de sistemas sensíveis que necessitem atuar
com fatores de serviço abaixo do mínimo recomendado para o acoplamento.
Fatores de Serviço
Máquina Acionada Tipo de Carregamento
Máquina Acionadora
Motor Elétrico; turbina a Gás ou a Vapor.
Motor a Vapor ou Turbina a Água.
Motor a Combustão Interna a Óleo ou a
Gás.
F 1
A Com serviço regular e reduzidas massas a acelerar: Bombas centrífugas para líquidos, geradores elétricos, ventiladores com N/n ≤ 0,05, etc.
1.15 1.50 2.50
B
Com serviço regular e pequenas massas a acelerar: Pequenos elevadores, exaustores, correias transportadoras para materiais a granel, agitadores para líquidos, máquinas têxteis, compressores rotativos, escadas rolantes, ventiladores com N/n = 0,05 a 0,01, etc.
1.25 1.50 3.00
C
Com serviço irregular e médias massas a acelerar: Sopradores de êmbolo rotativo, fornos giratórios, máquinas impressoras, correias transportadoras para materiais brutos, guinchos de pontes rolantes, máquinas para madeira, bombas rotativas para semilíquidos, elevadores de carga, agitadores para semilíquidos, ventiladores com N/n ≥ 0,1, etc.
1.30 1.75 3.00
D
Com serviço irregular e médias massas a acelerar, com choques leves:
Desfibradores de polpa, bombas e compressores de êmbolo com grau de irregularidade de 1:100 a 1:200, moinhos de bolas, bombas para substâncias pastosas, eixos de barcos, moinhos centrífugos, roscas transportadoras
1.45 2.00 3.00
E
Com serviço irregular e grandes massas a acelerar, com choques fortes:
Dragas, laminadores, trefiladores de arames, moinhos de martelo, calandras, bombas e compressores de êmbolo com volante pequeno, prensas, máquinas vibradoras, translação de carro e ponte rolante, etc.
1.50 2.00 3.00
F
Com serviço irregular e massas muito grandes a acelerar, com choques muito fortes:
Compressores e bombas de êmbolo sem volante, geradores de solda, serras alternativas e trens de laminação de metais, etc.
1.85 2.50 Sob Consulta
G Outros equipamentos Sob Consulta
Fatores de Correção
Regime de Operação Ciclo de Operação
Período de Funcionamento (Dia)
Horas - 8 16
Nº Partidas (Hora) 01 11 21 41 81
161 8 16 24 10 20 40 80 160
F 2 1.00 1.07 1.10
Tipo de Carregamento
Tabela F 1
F 4
A 1.00 1.10 1.20 1.25 1.40 1.50
Range de Temperatura Ambiente (°C)
°C - 75 85 B 1.00 1.10 1.15 1.20 1.35 1.40
75 85 - C 1.00 1.07 1.15 1.20 1.30 1.40
F 3 1.00 1.10 * D 1.00 1.07 1.12 1.15 1.20 1.30
* Sob Consulta
E 1.00 1.05 1.12 1.15 1.20 1.30
F 1.00 1.05 1.10 1.12 1.12 1.12
G Sob Consulta
7.0.1 Fatores de Serviços Para Uso Geral:
Segmento de Industria
CIMENTO
Betoneira de concreto 2.0
Britador de martelo 2.0
Britadores de minério 2.0
Forno de cimento 2.0
Fornos para mineração 2.0
Moinhos de bola 2.5
Moinhos de tubos e barras 2.0
Secador rotativo 2.0
INDÚSTRIA DA BORRACHA
Calandra 2.0
Entubador e colador 2.0
Laminador, máquina de pneus 2.5
Misturador Banbury 3.0
Moinho misturador, refinador 1.0
Plastificador 1.0
Prensa de pneus e câmeras 1.0
PAPEL E MADEIRA
Agitador 2.0
Alimentador de cavacos 2.0
Bomba de transf. alternativa 2.0
Bomba de transf. centrífuga 2.0
Bomba de transf.rotativa 1.5
Branqueadora 1.0
Caixa de transferência 1.5
Calandra 2.0
Chanfrador 2.0
Cabeçote triturador 2.0
Cilindro secador 2.0
Cilindros 2.0
Compl. hidrául. do descort. 2.5
Correntes aliment. da plaina 2.0
Correntes do chão da plaina 2.0
Descortiçador mecânico 2.5
Desfibrador, Transp. de toras 2.0
Enroladeiras 1.5
Enrolador exceto fresas
e lâminas 1.5
Feltro basculador 2.0
Fresas e lâminas 2.0
Guincho, inclinação da plaina 2.0
Jordan 2.0
Lavadora e espessadora 1.5
Máquina Foundrinier 2.0
Máquinas de polpa 1.5
Mesa separadora 1.5
Moinho de polpa 2.0
Picador 2.0
Plain 2.0
Prensa 2.0
Prensas 2.0
Roletes condutores 2.0
Roletes sem mancais 2.0
Rolos de sucção 2.0
Rolos não reversíveis 2.0
Rolos reversíveis 2.0
Serra fita, serra circular 2.0
Tambor descortiçador 2.5
Tensor de feltro 1.5
Transportador de serragem 2.0
Transportador de tábuas 1.5
INDÚSTRIA SIDERÚRGICA
Acionamento da tampa do poço
de encharcamento 2.0
Acionamento de carretéis 2.0
Alineador 2.0
Banco de trefilar 2.5
Bobinadora 2.5
Mesa de transf. com reversão 3.0
Mesa de transf. sem reversão 2.5
Rolos do transp. de tubos 2.0
Trefila de arame 2.5
INDÚSTRIA TEXTIL
Afelpadora 1.5
Calandra 2.0
Carda 1.5
Cilindro secador 2.0
Densidade variável 1.5
Dosificador
(hélice horiz. ou vert. e pá 1.5
Enroladeira 1.5
Ensaboador 1.5
Esticador 1.5
Líquido puro 1.0
Máquina de fiação 1.5
Máquina de passar 1.5
Máquina de tinturaria 1.5
Tear 1.5
Tipo de Equipamento
AGITADORES
Densidade Variável 1.5
Líquidos Puros 1.0
ALIMENTADORES
Cargas leves 1.5
Cargas pesadas 2.5
BOMBAS
Alternativa 1.5
Centrifuga aliment. caldeiras 1.0
Centrifuga c/ líquido 1.0
Centrífuga para draga 2.0
Centrífuga para lama 1.5
Engrenagem 1.5
Lóbulo 1.5
Palheta 1.5
Rotativa 1.5
CLARIFICADORES 1.0
COMPRESSORES
Alternativos 1.5
Axiais 1.0
Centrífugos 1.0
Rotativos, lóbulos e palhetas 1.5
Rotativos, parafusos 1.5
DESCARREGADOR MÓVEL 2.5
DINAMÔMETRO 1.0
DRAGAS
Bomba, peneira, transmissão 2.0
Empilhadeira 2.0
Enrolador de cabos 2.0
Guindaste de manobra 2.0
Guindaste de serviço 1.5
Suporte de transmissão 2.5
Transm. do cabeçote cortante 2.5
Transportador 1.5
ELEVADORES
Cubos, carga 2.5
Descarga contínua 1.5
Descarga por gravidade 1.5
Escaladores 1.5
EXTRUSORES
Metal 2.5
Plástico 2.0
GERADORES
argas uniformes 1.0
Guinchos ou serviço ferroviário 1.5
GRUAS, GUINCHOS E GUINDASTES
Principal – trabalho médio 2.0
Principal – trabalho pesado 2.0
Elevador de caçambas 2.0
Pontes, desloc. lateral, talhas 2.0
IMPRESSORAS GRÁFICAS 1.5
SOPRADORES
Centrífugos 1.0
Lóbulos ou palhetas 1.5
EXTRATOR MÓVEL 1.5
MISTURADORES 1.75
TRANSPORTADORES
Taliscas, Linhas de montagem 1.5
Correias, correntes, fornos 1.5
Alternativos 2.5
Rosca 1.0
VENTILADORES
Axiais, ventilação forçada
ou induzida 1.5
Centrífugos, ventilação forçada
ou induzida 1.5
Propulsor 1.5
Torres de resfriamento
1.5Ventilação de minas
2.5
7.1 Seleção do Acoplamento:
Para a seleção dos acoplamentos são necessárias informações primordiais para a escolha adequada destes. São muito
importantes informações adicionais que orientem quanto a condições reais do regime de operação dos equipamentos, a
exemplo de: Temperatura e, prováveis dilatações dos eixos, agentes agressivos que possam de alguma forma, atacar os
materiais dos quais são fabricados, identificação dos riscos das áreas de utilização e os requisitos das normas de segurança
internas da planta, quando necessário.
Na partida dos equipamentos todo o sistema é submetido a esforços de pico, estes valores devem ser informados para que
seja usado o fator correto na seleção do acoplamento, deverá ser informada a magnitude a frequência destas situações.
7.1.1 Seleção Simplificada do Acoplamento:
Convenções:
o 1.0 kW = 1.359 cv
o 1.0 HP = 1.010 cv
o 1.0 kgf. = 9.80665 N
Terminologia:
Pn = Potência Nominal de Serviço
N = Rotação de Serviço
Ts = Torque Nominal de Serviço
Ta = Torque de Aplicação
Fs = Fator de Serviço Recomendado
Fa = Fator de Serviço de Aplicação
Tna = Torque Nominal do Acoplamento
GAP = Distância Entre as Faces dos Eixos Acoplados
Cálculo de Torque de Aplicação:
Fórmulas: 𝐅𝐬 = F1 ∗ F2 ∗ F3 ∗ F4
𝐓𝐬 = Pn(cv) ∗7066.39
N(RPM)= N ∗ m
𝐓𝐚 = Ts ∗ Fs = N ∗ m
𝐅𝐚 =Tna
Ts
Seleção: 𝐅𝐬 = 1.5 ∗ 1.07 ∗ 1.00 ∗ 1.00 = 𝟏. 𝟔𝟎𝟓 𝐏𝐧 = 25000 kW ∗ 1.359 = 𝟑𝟑𝟗𝟕𝟓cv
𝐓𝐬 =33975(cv) ∗ 7066.39
6700(RPM)= 𝟑𝟓𝟖𝟑𝟐. 𝟗𝟑(N ∗ m)
𝐓𝐚 = 35832 ∗ 1.605 = 𝟓𝟕𝟓𝟏𝟏. 𝟖𝟓 N ∗ m
Acoplamento Selecionado:
SLH1006 700 1 00 000X
- Fabricado em Aço Carbono Padrão
- Cubos Standards Com Furos Guias
- Balanceamento Inerente
- Tratamento Superficial Padrão
Tna= 62230N*m
𝐅𝐚 =62230
35833= 𝟏. 𝟕𝟒
Exemplo:
Dados de Aplicação:
Equipamento Acionado Redutor
Acionante Turbina a Vapor
Potência Nominal 25000 kW
Rotação 6700 RPM
GAP 700.0 mm
Ø de Eixo do Redutor 155.0 mm
Ø de Eixo da Turbina 145.0 mm
Temperatura Ambiente 65 °C
Período de Funcionamento 180 Dia
Número de Partidas 2 Ano
Tipo de Partida Soft-Start
Formulário Padrão de Consulta
Identificação:
Empresa: Unidade:
Contato: Telefone: E-mail:
Aplicação:
Equipamento: TAG:
Acionadora: Modelo: TAM
Movida: Modelo: TAM
Eixo 1 – A – Ø mm L mm Chaveta: mm Norma:
Eixo2 – M – Ø mm L mm Chaveta: mm Norma:
Carregamento: L M P Fator de Serviço Recomendado:
Clas. de Área: Agentes Ambientais:
Observações:
Operação:
Potência: cv HP kW Rotação: RPM GAP: mm
Balancto.: Inerente AGMA Clas. 9 AGMA Clas. 10 ISO 1940 Gr. 1.0 2.5
Observações:
Acoplamentos a serem substituídos:
Legenda:
Carregamento: Baixa Flutuação de Torque - L – Balanceamento: Inerente - 1 - Média Flutuação de Torque - M – ISO 1940 Gr 2.5 - 2 - Alta Flutuação de Torque - P – ISO 1940 Gr 1.0 - 3 - ISO 1940 Gr 6.3 - 4 - Identificação dos Cubos: Padrão com Furo Guia - P - AGMA Classe 9 - 5 - Usinados - U - AGMA Classe 10 - 6 - Especial - E - API 671 - 7 –
Acoplamento: Engrenagem Elastômero Lâmina Rígido Grade
Identificação: Mod. TAM Cubo 1 Cubo 2 Balcto. GAP mm
Trat. Superf. Fosfatizado Pintura Norma Outro
Observações:
Sobressalentes
Além dos acoplamentos padrões SOLID, dispomos de uma gama bastante flexível de produtos para atender o mercado de sobressalentes para acoplamentos metálicos, flexíveis, de lâminas.
Contando com larga experiência em projeto, aplicação e processo de fabricação, a SOLID é a solução técnica, econômica e confiável para prover tranquilidade aos profissionais de manutenção.
Desde que observadas as condições de trabalho e aplicação, os sobressalentes têm a garantia padrão, de mercado.
Aspectos e Benefícios
Economia financeira
Produto nacional livre de importação e processos modernos de fabricação associados a pessoal técnico altamente qualificado, a SOLIDoferece larga economia na aquisição destes sobressalentes.
Economia de tempo.
Mesmo para itens nacionalizados o prazo para fabricação e fornecimento atende às necessidades dos clientes que não podem esperar.
Especificação técnica, rigorosa, de materiais e de projeto.
Matéria prima rigorosamente controlada, e critérios severos de projetos, fabricação e montagem, asseguram qualidade e precisão na reposição destes componentes.
Produtos.
- Elementos Elásticos Metálicos; - Conjuntos de Fixação; - Limitadores de Torque (Shear Pin); - Cubos; - Espaçadores; - Soluções completas para transmissão de potência.
Projetos de melhoria.
Onde há desgaste acentuado de acoplamentos lubrificados ou elastoméricos sempre há uma solução para eliminar custos excessivos de manutenção e ocorrência de máquina parada.
Melhoria da performance do acoplamento de lamelas, minimizando e otimizando esforços e desalinhamentos ao acoplamento já instalado.
Anotações Gerais:
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