TEORIA OLHAR, PERSPECTIVA, LUPA, LENTE Síntese com hipóteses de um campo. Observação, análise,...

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TEORIA

OLHAR, PERSPECTIVA, LUPA, LENTE

Síntese com hipóteses de um campo. Observação, análise,Interpretação. Vivas, incorporam mudanças.Tensionar com o empírico, o concreto.Atualizar, mudar

Teorias da comunicação

“A função da teoria na pesquisa, isto é, a teoria concebida como parte integrante do processo metodológico, é realizar efetivamente, ser o meio de ruptura epistemológico em face das pré-noções do senso comum, através de um corpo sistemático de enunciados e de sua formulação conceitual visando captar e explicar fatos” (LOPES, 2005, p. 124).

Senso comum – reunião de sentidos que a maioria adota. Simplifica, oculta dados para melhor compreensão da realidade

É no confronto com o real que a teoria existe. Parte-se de determinadas formulações conceituais – empírico - retorno

Pesquisa

Produzir conhecimento Criar problemas Teoria Observação Interpretação Repensar as teorias Resultados

Contexto

Cenário Sociedade midiatizada

Cibercultura enquanto contexto e área de pesquisa

CIBER + CULTURACIBERNÉTICAMODOS DE VIDA, VALORES, TRADIÇÕES, REGRAS (ENTRE MUITOS OUTROS) COMPARTILHADOS POR UM GRUPO

Antecedentes - cibernética

Cibernética Norbert Wiener – livro Cibernética, 1948 Troca de informações entre organismos e seres diversos em uma busca

por equilíbrio e atividade. A expressão definia uma nova ciência baseada unicamente na transformação de informações, no uso e troca de dados entre sistemas (MARTINO, 2012, p. 268)

“Cibernetização do mundo”: controle de comunidades, processos etc por meio de máquinas (dicionário Houaiss de Comunicação e multimídia, 2013)

Cibercultura e as Teorias da Comunicaçãoperíodo histórico – pós-guerra1950 com a informática e cibernéticaanos 1970 com os microcomputadores consolidação nos anos 1980 e 1990 com surgimento da informática de massa e popularização da internet2000 – ubiquidade

área de pesquisa – teorias para compreender a ciberculturaNão há uma única teoria – pontuaremos algumas

Jornalismo e cibercultura

Compreensão do contexto Ir além do senso comum Análise e interpretação Fontes Papel social TCC PEX

Cibercultura – espírito do tempo Não há dissociação entre mundos – “real e virtual” no sentido de “verdade e mentira” Online e off-line estão entrelaçados

Consequências, hibridismo, relações:

Rolezinho – das redes para os shoppings para as tvs para as redes Rachel Sheherazade e os justiceiros – da tv para as redes para a tv

para os jornais Compartilhamento de vídeos íntimos – suicídios (memória e

esquecimento)

Glossário Antropologia Sociologia Ciências Sociais Mídia Pesquisa Epistemologia Campo Teoria Apropriação Cultura Identidade Metodologia Problematizar Comunicação – interacional, mediado Mediação -

Espaços de divulgação

GTs Cibercultura (Compós, Intercom) Abciber

Temas contemporâneos: seminários da disciplina

Técnica - tekhnè Atividades práticas – desde elaboração de leis, habilidades para contar

e medir, prática do artesão, médico, confecção do pão, artes plásticas etc

Modos de fazer, saber fazer – distinguir o fazer humano do fazer da natureza

“A técnica moderna, ou o que chamamos hoje de tecnologia, é produto da radicalização da segunda natureza, da naturalização dos objetos técnicos e da sua fusão com a ciência” (LEMOS, 2008, p.37)

Contexto histórico

“Aqueles que recorrem à internet como um novo tópico de estudo podem achar fácil esquecer que não fomos as primeiras pessoas a viver através dos tempos de mudanças tecnológicas, culturais ou disciplinares. Até mesmo os mais atualizados precisam saber o que permanece contínuo através dessas mudanças e o que a história tem a nos ensinar” (MARKHAM e BAYM, 2009, p.XIV)

Processo de cientifização: tecnologia Tecno- logia (logos da tekhnè) – razão/estudo da técnica Ciência aplicada – produção e aplicação do conhecimento A partir do século XVII, a atividade técnica vai estar ligada ao conhecimento

científico.

Fases:

Indiferença: idade médiaConforto: modernidadeUbiquidade: pós-modernidade

Ciberespaço, ciborgue, cyberpunk

O termo cyber logo escapou do controle de seu criador e se vinculou ao campo semântico das palavras relacionadas à tecnologia da informação. A palavra cyberespaço, por exemplo, foi usada para definir um espaço virtual de relações interpessoais baseado na simulação e reprodução do espaço cotidiano, enquanto cyberorganism, ou simplesmente cyborg, tornou-se a expressão corrente para nomear a interação entre organismos biológicos e circuitos eletrônicos. O termo cyberpunk ganhou força nos anos 1980 para designar uma série de romances escritos por autores como William Gibson, em particular por conta de seu Neuromancer, onde descreve uma sociedade do futuro no qual seres humanos podem se conectar diretamente a computadores e, com isso, entrar em um mundo virtual (...)” (MARTINO, 2008, p.269)

Ciberespaço – espaço das comunicações por rede de computação Cyberpunk – subcultura, DIY, irreverência, resistência, marginalizado, outsiders – cyberpunk

como valor da cibercultura. Distopias (desvio no tempo, passado em comum, regimes autoritários, resistência)

Kazuhiro NakamuraCyberpunk art

Conceitos

Fenômeno técnico, influência da tecnologia Tecnologia adquiriu significações e representações diversas Em alguns momentos é dominada, controlada; em outros somos controlados “A cibercultura pode ser entendida como uma formação histórica de cunho prático e cotidiano,

cujas linhas de força e rápida expansão, baseadas nas redes telemáticas, estão criando, em pouco tempo, não apenas um mundo próprio, mas, também, um campo de interrogação intelectual pujante, dividido em várias tendências de interpretação” (RÜDIGER, 2013, p.7)

“(...) conjunto dos fenômenos cotidianos agenciados ou promovidos com o progresso das telemáticas e seus maquinismos” (RÜDIGER, 2013, p.11)

“(...) formação histórica, ao mesmo tempo prática e simbólica, de cunho cotidiano, que se expande com base no desenvolvimento das novas tecnologias eletrônicas de comunicação” (RÜDIGER, 2013, p.11)

Conceitos

“(...) convergência do pensamento cibernético e da informática da comunicação, que aquele pensar agenciou intelectualmente, com os esquemas de uma cultura popular (...)” (RÜDIGER, 2013, p.11)

Buscar nas raízes do fenômeno técnico a compreensão da cultura contemporânea (LEMOS, 2008, p. 25)

Teorias pré-internet

Modelo matemático Escola canadense de mídia ou escola de Toronto: Harold Innis – mudanças sociais são causadas por alterações nas mídias

ou tecnologias de informação O cotidiano estrutura-se a partir das mediações tenológicas

Mediação – midiatização Centralidade dos meios – centralidade das mediações

Marshall McLuhan

Esgotamento da escrita diante da eletrônica representada pela tv, rádio e cinema. – A galáxia de Gutemberg (1962)

Meios de comunicação como extensões do corpo humano (walkman, óculos, garfo, carros)- Understanding media (1964)

Aldeia global – comunidades, neotribalismo (1962) O meio é a mensagem – transmídia – especificidades (1962)

CIBER + CULTURACIBERNÉTICAMODO S DE VIDA, VALORES, TRADIÇÕES, REGRAS ETC (COMPARTILHADOS POR UM GRUPO)

Video – Arquivo NEvolução dos computadores e internet

Vídeo “cibercultura”, André Lemos

Virtual – atual Leitura- escrita Produtor - receptor