À LUPA 02 # Junho 2014
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Transcript of À LUPA 02 # Junho 2014
UM DIA COM
JARDINS SILVESTRES
DESTAQUE
FEIRÃO 21 DE JUNHO
OS SABORES DA NOSSA TERRA
Número 02 Junho de 2014 Trimestral
À LUP A
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+ NOTÍCIAS+ EXPOSIÇÕES+ EVENTOS
FICHA TÉCNICA
ANO I | n.º 02
Revista “À Lupa” Direção José Maria Costa Textos/Revisão CMIA Design CMIA Fotografia CMIA
Centro de Monitorização e Interpretação
Ambiental de Viana do Castelo
Rua da Argaçosa
4900-394 Viana do Castelo
Tel: 258 809 362
www.cmia-viana-castelo.pt
Município de Viana do Castelo
Passeio das Mordomas da Romaria
4900-877 Viana do Castelo
Tel: 258 809 300
www.cm-viana-castelo.pt
Índice 04 Destaque
08 Notícias
10 Um dia com…
12 Sabia que … ?
14 Eventos
16 Exposições
18 Em foco
04
10
08
14
18
À Lupa junho 2014 . 3
Nota de Abertura
O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA)
de Viana do Castelo apresenta a segunda edição da revista “À Lupa!”
num ano em que se comemora o Ano Internacional da Agricultura Fa-
miliar. Ao longo do ano de 2014, as quatro edições serão dedicadas, na
sua essência, a temáticas relacionadas com a agricultura e os produtos
que a natureza nos oferece.
De destaque, os feirões “Sabores na Nossa Terra” que decorrem
no início de cada estação do ano no Mercado Municipal, onde os produ-
tores locais são convidados a apresentar o que de melhor produzem na
nossa terra. Em paralelo, a programação traz sempre outras novidades
a quem visitar o mercado nesse dia— dramatização de peças infantis,
workshops de culinária, entre outras.
Regista-se também nesta edição, o sucesso que a exposição
“Insetos em Ordem” alcançou nos dois meses e meio que esteve em Via-
na do Castelo. Cerca de 4 000 pessoas visitaram o espaço cultural do
Estação viana Shopping para conhecer alguns insetos emblemáticos dos
nossos espaços naturais, muitos deles auxiliares nos processos produtivos
agrícolas tradicionais.
Durante os próximos meses, o CMIA oferece programação di-
versa a públicos heterogéneos. Os temas vão desde o conhecimento pro-
fundo da flora silvestre até temáticas relacionadas com o mar e os ecos-
sistemas costeiros. Em agosto, poderá visitar a equipa do CMIA nas oito
praias galardoadas com a Bandeira Azul da Europa onde estarão a
dinamizar atividades de sensibilização ambiental sobre a biodiversidade
marinha e a proteção dos oceanos.
Aproveite e venha usufruir das valências que este espaço tem
para lhe oferecer!
O Presidente da Câmara
José Maria Costa
EQUIPA MÃOS NA MASSA
COZINHA DIVERTIDA, REFEIÇÕES SAÚDAVEIS
A UNIÃO PERFEITA PARA A EQUIPA DESTES
TRÊS AMIGOS
E a sugestão da Equipa Mãos na Massa é … Púcaras
Ingredientes (4 pessoas) Azeite 6 folhas de massa filo Sementes de sésamo 100gr de bacon/presunto aos cubinhos 2 embalagens de cogumelos Paris frescos 2 dentes de alho picadinhos Pimenta a gosto 200gr queijo mozzarela Ervas aromáticas a gosto
Ligar o forno 180º
Colocar as formas de queques voltadas para baixo no tabuleiro do
forno e pincelá-las com azeite
Pincelar a massa filo com azeite
Dividir as folhas em 8 partes e colocar sobre as tacinhas (4 camadas)
Levar ao forno 5 minutos;
Deixar as formas arrefecer e desenformar
Entretanto saltear na workshop, com um fio de azeite, o alho e o ba-
con e deixar cozinhar durante uns minutos
Acrescentar os cogumelos e temperar com pimenta
Juntar o queijo e as ervas aromáticas
Preencher as púcaras com o recheio e finalizar com sementes de sésa-
mo e coentros.
ESTAQUE D
À Lupa junho 2014 . 4
Uma paixão comum de três amigos, pela vida,
pela culinária e pela partilha.
QUEM SÃO? A Teresa, mãe dos gémeos! Economista habituada
à frieza dos números, decidiu seguir o seu sonho e
investir na sua paixão pela gastronomia saudável.
Criativa e dedicada, é quem se encarrega de tor-
nar as nossas receitas mais simples e os emprata-
mentos mais apetitosos!
A Bárbara, arquiteta, quatro filho! Acostumada a
gerir cenários domésticos complicados e a alimen-
tar um regimento, é uma mãe moderna e despa-
chada! É também a espinha dorsal deste projeto, a
que tem os pés na terra e quem orienta as hostes!
O Mário, bombeiro, agricultor e apaixonado pela
cozinha! Destemido ao ponto de ter participado
num programa de televisão—foi o grande vence-
dor da primeira edição da Chefs’ Academy da
RTP. É o responsável pelos pratos mais elaborados
e pelas receitas sofisticados.
ESTAQUE D
À Lupa junho 2014 . 5
HORTAS NAS ESCOLAS As hortas escolares são um excelente recurso para converter as escolas
em laboratórios vivos. Permite que os alunos realizem várias experi-
ências sobre o seu ambiente natural e o desenvolvimento rural, com-
preender as relações e as dependências que temos com ele, e imple-
mentar atitudes e hábitos de responsabilidade ambiental.
Pela EB 2,3/S de Monte da Ola:
“Era uma vez, uma estufa… abandonada, cheia de ervinhas. Um dia, alunos do 8º ano do Curso Vocacional, decidiram ocupar
algumas horas das suas aulas no projeto “Da terra para a terra”. Limparam, organizaram os espaços e começaram a semen-
teira. Em pouco tempo, a estufa passou a ser um espaço verde, onde aqui e acolá se viam crescer legumes. E, paralelamente,
sentimentos de responsabilidade, de trabalho em grupo e de dedicação, se tornaram constantes. Foram meses de trabalho
contínuo mas valeu a pena. Quando começámos a colher os frutos do nosso trabalho ficámos felizes.
Mas, este projeto não se confina a este ano letivo. Para o ano lá estaremos, para continuar o que começámos!”
Levar as hortas às escolas Foi uma tarefa salutar Porque agora todos podemos Tirar de lá e manjar.
É bom ver crescer as couves Tomates, alface e feijão Melhor ainda será Colher de lá o coração.
A horta de Vila Fria Fica mesmo junto à estrada Todos os que lá passam Ficam de cara pasmada.
A horta de Vila Fria Está toda catita a nascer É ver quem lá passa Como ela está a crescer.
A horta de Vila Fria Está viçosa e verdinha Já tem a couve e a cebolinha Para fazermos a comidinha.
Pela E.B.1 de Vila Fria:
Viana do Castelo celebrou, com uma grande festa, os ali-
mentos frescos do nosso concelho no passado dia 21 de junho -
II Feirão “Sabores da nossa Terra”.
Para além da venda de produtos de diversas freguesias do
concelho, a manhã foi preenchida com diversas atividades
em paralelo, como a Hora do Conto dinamizada pelo serviço
educativo do CMIA— interpretando a história “A Horta do
Senhor Lobo” e a realização de um showcooking pela mão
da Masterchef Lígia Santos, que nos presenteou com inúme-
ras receitas de batidos e gelados que nos irão refrescar ao
longo deste verão .
Nesta edição contamos ainda com a excelente participação
de espaços gourmet desta cidade como o espaço “Fontinha”,
“À Moda Antiga”, entre outros...
ANO INTERNATIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR
21 DE JUNHO— II FEIRÃO
Uma manhã de frescura e novos sabores
ESTAQUE D
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III Feirão “Sabores da Nossa Terra” em Outubro
Vamos brindar o outono com muitas surpresas e novidades..!!
Estejam atentos….
“As fruta e os legumes mais frescos de Viana do
Castelo estão no mercado municipal”
ESTAQUE D
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As grandes cidades vivem atualmente o dilema da queda do pequeno comércio face ao comércio de
grande escala. Viana do Castelo, não é exceção. Ora bem, nós somos otimistas e acreditamos que o Mer-
cado Municipal tem muito a dizer neste capítulo. Numa lógica de proximidade entre o cidadão e os pro-
dutores regionais, quem procura produtos de qualidade poderá fazê-lo sem recorrer ao mercado inter-
nacional ou às grandes superfícies. Compre as frutas e os legumes mais frescos e de melhor qualidade no
Mercado Municipal!
Maria de Fátima Barros, vende legumes e fru-
ta há 30 anos. É natural de Darque, tem 52 anos
e vive em Viana do Castelo desde os seus 3 anos
de idade. A sua família já vendia frutas e legumes
no antigo mercado. “Tinha um lugar de venda no
mercado que foi passando de geração em gera-
ção. Já era da minha falecida avó, que depois
passou para a minha mãe que depois, por moti-
vos de doença, passou para mim”.
Gosta muito deste trabalho, apesar de se estar a
atravessar um momento muito difícil. Confia nos
produtos que vende, pois conhece bem os produ-
tores (todos eles são da região) e as técnicas de
produção que estes utilizam: “Hoje em dia os con-
sumidores deveriam ter muito cuidado nos pro-
dutos que compram pois cada vez mais se utili-
zam produtos químicos nas terras”.
Susana Maria Calçada Pinto tem 33 anos de idade, é
de Darque. A sua família vende legumes e frutas no mer-
cado municipal já desde o tempo da sua avó. Susana her-
dou o negócio de família há 4 anos. Gosta muito deste tra-
balho e, assim como herdou este negócio, também herdou
os seus clientes de longa data. “Tenho alguns clientes que
já compravam as frutas e legumes à minha avó, depois
passaram a comprar à minha mãe e agora compram-me
a mim!” Os clientes confiam nos nossos produtos pois são,
todos eles, da nossa região.
Para “chamar” mais gente ao mercado seria importante
abrir mais lojas ou serviços uteis aos munícipes como, por
exemplo, mais lojas, uma loja de registos de jogos santa
casa, etc.
CERCA DE 4 000 VISITANTES !
SALDO POSITIVO PARA A EXPOSIÇÃO “INSETOS EM ORDEM”
OTÍCIAS N
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Pouco mais de dois meses foi o tempo suficiente para a exposição
“Insetos em Ordem” fosse visitada por cerca de 4 000 pessoas no es-
paço cultural da Estação Viana Shopping em Viana do Castelo. Todos os
visitantes receberam, à entrada da exposição, um inseto conservado em
resina, tendo como objetivo identificar a Ordem do inseto (borboletas,
libélulas, besouros, gafanhotos, etc.) e conhecer as suas características.
Para o conseguir fazer, o visitante utilizava uma chave de identificação
dicotómica, construída no espaço expositivo, através da qual tinha de
fazer escolhas até chegar à identificação final. A versão original dos Inse-
tos em Ordem abriu ao público a 28 de Maio de 2010, no Antigo Pica-
deiro do Colégio dos Nobres do Museu Nacional de História Natural e da
Ciência (MNHNC) em Lisboa, integrada no programa de Comemoração
do Ano Internacional da Biodiversidade do MNHNC e do Centro de Bio-
logia Ambiental da Universidade de Lisboa intitulado Bioeventos 2010.
Testemunho “O projeto é excelente!!! Foi oportuno mediante a conjuntura económica que vivemos, pois mui-tos agregados familiares estão a criar as suas hortas citadinas, caseiras, etc. Embora, também há casos em que já praticam este conceito por estilo de vida, ou seja, produzir para saber o que se come que é o nosso caso. Utilizamos a compostagem há muito tempo, pois é uma forma de não aumentar a nossa pegada no planeta a nível de poluição e, temos um fertilizante grátis para as nossas plantações. A formação é importante e foi muito útil, pois nunca sabemos tudo. Em relação a equipa de acompanhamento é excelente e prestável. Um muito obrigado. Carlos Marques”
COMPOSTAGEM DOMICILIAR UMA NOVA APOSTA ...
Em 2007 os Serviços Municipalizados de Saneamento Básico de Viana do Castelo (SMSBVC) em parceria com o
CMIA desenvolvem o projeto “Da terra para a Terra” que se iniciou com uma componente experimental de
compostagem nas escolas e evoluiu para uma vertente pedagógica de promoção de hortas escolares, permitindo
que os alunos acompanhassem o ciclo de vida da matéria orgânica. Em 2014, avançamos para a composta-
gem domiciliar, na qual já foram distribuídos mais de nove dezenas de compostores domésticos. Os cidadãos
que integraram este projeto são acompanhados por técnicos de forma individual e personalizada.
OTÍCIAS N
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CMIA NAS PRAIAS BANDEIRA AZUL DA EUROPA
PARTICIPAÇÃO GRATUITA!
VENHA VISITAR-NOS NA...
M DIA COM U
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Jardins Silvestres Nesta segunda edição da revista, e no seguimen-
to das comemorações do Ano Internacional da
Agricultura Familiar, o CMIA passou um dia na
empresa Jardins Silvestres de Viana! O Eng.º Luís
Magalhães e João Sobral acompanharam-nos
nesta visita.
A empresa Jardins Silvestres de Viana iniciou a
atividade em 2004 dedicando-se à comercializa-
ção e produção de plantas ornamentais de exteri-
or e à manutenção e construção de jardins. “Em
2007 a empresa sofreu uma reestruturação e a
partir daqui a empresa dedicou-se quase exclusi-
vamente à produção e comercialização de plan-
tas ornamentais de exterior. A estratégia de ne-
gócio assenta na especialização e inovação com o
objetivo principal de obter um produto de quali-
dade, direcionado para o mercado nacional e in-
ternacional. A manutenção e construção de jar-
dins passaram para segundo plano pois é uma
atividade muito competitiva.”
Localizada a norte de Portugal, junto a Viana do
Castelo, na freguesia de Serreleis, com o clima ca-
racterístico da região, é favorável à produção de
plantas de exterior, contando atualmente com
uma área de produção de 4 hectares e 10 funcio-
nários.
“São produzidas cerca de 30 espécies arbustivas diferentes”
M DIA COM U
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São produzidas cerca de 30 espécies arbustivas diferentes que perfazem um total anual de aproxima-
damente 100.000 plantas. Neste momento as mais comercializadas são os Ceanothus e as Grevilleas.
As plantas são compradas em estacas enraizadas
em alvéolos são, posteriormente, transplantadas
para vasos de 2,5 litros onde é feita a “engorda”
até ao momento de serem comercializadas. “O
único trabalho mecânico aqui desenvolvido
é a colocação do substrato nos vasos. Tudo o
resto é manual: transplantação das estacas,
arranque de infestantes, podas e aduba-
ções”. Para a rega das plantas é utilizado um sis-
tema de rega gota-a-gota e aspersão. A rega go-
ta-a-gota é mais eficiente e menos dispendiosa
em água. A água utilizada para a rega é proveni-
ente de duas nascentes existentes nos terrenos da
quinta. A água das nascentes assim como as
águas pluviais alimentam um reservatório onde,
posteriormente a água é bombeada para o siste-
ma de rega.
As vendas são feitas através de um técnico co-
mercial, através do envio mensal, por correio
eletrónico, de uma Tabela de Disponibilidades e
ainda através de um Folheto com fotos de todas
as plantas que estão a ser comercializadas. A
grande maioria das plantas são comercializadas
em Portugal (75%) e apenas 25% vão para o
Mercado Externo.
Os resíduos verdes resultantes das atividades de-
senvolvidas são encaminhados para local apro-
priado onde é feita a compostagem. O compos-
to é depois utilizado na produção de algumas
espécies.
“A grande maioria das plantas são co-
mercializadas em Portugal (75%), apenas
25% vão para o Mercado Externo .”
Tarefas na HORTA ... O verão já chegou e temos que cuidar muito bem da nossa horta!
O melão é uma das frutas mais consumidas, assim
como uma das mais saborosas e benéficas para a
saúde? Entre as variadas propriedades do melão
destaca-se o teor calórico e sua riqueza em vitami-
nas A e E. O sabor suculento do melão deve-se ao
facto de este conter 90% de água na sua composi-
ção. Em termos de calorias, representa cerca de 30
calorias por cada 100 gramas consumidos.
Mês Tarefas Dicas
JULHO
Semear: acelgas, agriões, alface de Outono e
Inverno, beldroegas, brócolos tardios, cenoura,
chicória, couve-bruxelas, couve-nabo, couve-
flor-tardia, ervilhas, feijão (de trepar e anão),
nabo, rabanetes, repolho de inverno, salsa.
.Reforce a dose adubo orgânico e regue
bem depois! Tomates, pimentos e berin-
gelas amadurecem forçadamente. Para
que fiquem mais saborosos, aplique adu-
bo orgânico procedente da composta-
gem. Misture o adubo com o solo e de-
pois regue bem.
AGOSTO
Proceda à colheita dos feijões, dos tomates,
courgettes, pepinos, etc. Recolha as batatas
que plantou em Abril. Depois de desenterrar
as batatas, estas devem ser deixadas ao sol
durante algumas horas e depois conservadas
em caixas colocadas num local escuro.
Para favorecer o aumento do volume
dos tubérculos, depois da sua floração,
efetue o corte da zona aérea da planta.
Não regue as batatas. A única água re-
cebida deve ser a da chuva!
ABIA QUE ..? S
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O primeiro sinal que indica que um melão está maduro é o seu aroma, quan-
to mais intenso for, melhor. O próximo passo é pressionar o melão em ambas
as extremidades, as quais devem ser um pouco macias, embora não muito.
Finalmente, é recomendável escolher o melão mais pesado. Devemos ter um
cuidado especial com a nossa escolha, pois comer um melão que ainda não
está maduro pode causar indigestão.
Como escolher um MELÃO ?
ABIA QUE ..? S
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MERCADO MUNICIPAL MELHOR DO QUE TER PRODUTOS FRESCOS É CONHECER QUEM OS PRODUZ!
Segunda a sexta-feira: das 7h30 às 19h00 | sábado das 7h30 às 13h00
Dias principais: Terça e sexta-feira ( bissemanal)
Avenida Gaspar de Castro / 4900-462 Viana do Castelo
No mercado municipal de Viana do Castelo encontra variedade de
produtos e serviços desde a venda de hortícolas e legumes, carne,
peixe, flores e até mesmo um posto dos SMSBVC. Encontra ainda es-
paços como venda de têxteis, vestuário, sapateiro, cabeleireiro e café.
JULHO
VENTOS E
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5 | Compotas e Licores com uma pontinha de Aroma Oficina de Aprendizagem
19 | Introdução ao Mundo da Apicultura Oficina de Aprendizagem
11 | Plantas que curam plantas Conversas Fim de Tarde
5 | Ecotecnologia para a gestão sustentável da água Oficina de Aprendizagem
12 | Bio-Hortas Gourmet Oficina de Aprendizagem
SETEMBRO 5 | Controlo de Pragas e Doenças em Agricultura Biológica Oficina de Aprendizagem
20 | Curso de Criação de Hortas em pequenos espaços– horta de outono/inverno
16 a 22 | Semana Europeia da Mobilidade
VENTOS E
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PERMANENTES
“MOINHO DE MARÉ”
Entrada Livre
XPOSIÇÕES E
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Azenhas de D. Prior é o nome pelo qual os vianenses conhecem o Moinho de Maré situado no limite da cidade
com a freguesia da Meadela, onde o ribeiro de S. Vicente desagua no rio Lima. A história deste moinho inicia-se
em 1803, quando António Pereira Pinto Araújo, Abade de Lobrigos e Dom Prior da Colegiada de Barcelos - que
veio a dar o nome às azenhas -, solicitou autorização à Câmara para “fazer todo seu” o terreno pantanoso, “por
não ser útil a algum indivíduo” a fim de o drenar e tornar cultivável e assim “assegurar a pública felicidade a to-
dos os viventes desta vila”.
Com o Programa Polis, as Azenhas de D. Prior reto-
mam uma nova fase da sua vida, não com intuitos
saudosistas, mas, muito pelo contrário, integrando o
novo Parque Ecológico urbano com o objetivo de
mostrar aos mais novos como é possível e desejável
o aproveitamento de uma fonte de energia não
poluente, gratuita e inesgotável.
ITINERANTES
XPOSIÇÕES E
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Requisição gratuita
Para requisitar as nossas exposições itinerantes preencha o formulário disponí-
vel em www.cmia-viana-castelo.pt > exposições itinerantes. A requisição é gratuita!
Os espaços naturais selecionados para este trabalho foram os seguintes: a veiga da Areosa, dunas e rochedos
litorais, o estuário do Rio Lima e os seus juncais salgados, os caniçais e juncais da veiga de S. Simão, o mosaico
de campos agrícolas e sebes florestais, bem como os bosques de folhosas envolventes às margens do Rio Lima.
Nesta exposição apresentam-se registos
fotográficos realizadas por membros da
Associação Guarda-Rios-do-Lima sobre
algumas das aves mais emblemáticas de
espaços naturais de Viana do Castelo. As
espécies representadas correspondem a
uma seleção em função da sua importân-
cia no espaço a que foram associadas as-
sim como do valor estético da fotografia.
“DE OLHOS BEM ABERTOS!”
M FOCO E
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Fotografia de Pedro Gomes
Parablennius gattorugine
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Blenniidae
Género: Parablennius
Nome comum: Marachomba-babosa
O marachomba-babosa é um dos maiores blénios da
zona intertidal, podendo atingir os 30cm de compri-
mento. Tal como todos os elementos da família dos blé-
nios, estes peixes são relativamente fáceis de ver e iden-
tificar uma vez que possuem um par de tentáculos por
cima dos olhos e apresentam uma longa barbatana
dorsal. Além disso não possuem escamas e a suas bar-
batanas peitorais são grandes e arredondadas que
usam para se deslocar sobre o fundo.
É um peixe bentónico e vive associado aos fundos ro-
chosos, entre os 2 e os 20m de profundidade, em bura-
cos ou fendas nas rochas ou entre as algas, alimentando
-se de pequenos invertebrados associados a estas.
A fêmea põe os ovos em fendas e é o macho que os
protege até á sua eclosão. Como todos os blénios, é um
animal muito territorial, guardando ferozmente os seus
domínios.
M FOCO E
À Lupa junho 2014 . 19
Asterina gibbosa (Pennant, 1777)
Reino: Animalia
Filo: Echinodermata
Classe: Asteroidea
Ordem: Valvatida
Família: Asterinidae
Género: Asterina
Asterina gibbosa tem uma velocidade de apenas 2,5 cm por
minuto sendo das estrelas-do-mar mais lentas da sua classe.
Uma outra curiosidade relacionada com esta espécie prende-se
com o facto de esta espécie ser hermafrodita e, a seguir à fase
juvenil, onde iniciam como machos, vão-se desenvolvendo em
fêmeas à medida que vão crescendo.
Asterina gibbosa é uma pequena estrela-do-mar pertencente à ordem Valvatida, cujo tamanho
pode variar entre os 2 e os 6 cm de diâmetro, caracterizando-se facilmente por possuir 5 braços curtos
e uma base alargada. O seu habitat estende-se desde a superfície até aos 125m de profundidade, onde
é comumente encontrada na zona entre marés, frequentemente em piscinas tidais, tanto em substra-
tos rochosos (onde se agarra às rochas) como em substratos arenosos (enterrando-se frequentemente
na areia). uma velocidade de apenas 2,5 cm por minuto sendo das estrelas-do-mar mais lentas da sua
classe. Uma outra curiosidade relacionada com esta espécie prende-se com o facto de esta espécie ser
hermafrodita e, a seguir à fase juvenil, onde iniciam como machos, vão-se desenvolvendo em fêmeas à
medida que vão crescendo.
Fotografia de Pedro Gomes
“A MARÉ DESCEU, E AGORA..??!”
Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo
Rua da Argaçosa
4900-394 Viana do Castelo
T. 258 809 362
www.cmia-viana-castelo.pt