Tensionamento de Correias 1.pdf

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Britador Cônico

Tensão em correias

Edição 16 | Agosto de 2011NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE MINERAÇÃO

AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Edimilson SantanaPUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAPerguntas devem ser enviadas para o e-mail abaixo. Sua questão pode ser o tema de futuras edições.E-MAIL marketing.br@metso.com | WEBSITE www.metso.com.br Direitos reservados.

Qual o procedimento correto para tensionamento das correia de transmissão de potência?Um tensionamento correto nas correias de transmissão sem dúvida traz muitos benefícios e evita diversos aborrecimentos. Devemos lembrar sempre de algumas regras básicas:● A tensão ideal é aquela tensão mais baixa, na qual a correia trabalha sem “patinar” na polia, mesmo quando o equipamento for submetido ao torque mais alto● A tensão excessiva encurta a vida das correias, dos rolamentos/buchas e pode causar danos internos no motor/equipamento; por outro lado, uma baixa tensão provocará o deslizamento, gerando calor excessivo nas correias e ocasionando falhas prematuras● Após a troca de correias, checar a tensão das mesmas nas primeiras 48 horas de operação● Fazer inspeções periódicas no conjunto de acionamento, tensionando corretamente as correias quando necessário● Para um tensionamento uniforme nas correias é recomendável não misturar marcas diferentes, instalar jogos com diâmetros/comprimentos da mesma série e não utilizar correias novas junto com correias velhas● O uso do equipamento com uma ou mais

correias faltantes por períodos prolongados pode diferenciar o desgaste dos canais das polias e o tensionamento ficará incorreto após a substituição do conjunto de correias.

Como efetuar o tensionamento correto?Com baixo custo, pode-se adquirir em empresas que comercializam correias de transmissão o instrumento “medidor de tensão”. As instruções para utilização e medição da tensão são fornecidas junto com o instrumento e são muito simples, possibilitando ao seu pessoal de campo efetuar o tensionamento correto nas correias de transmissão, atendendo

às recomendações dos fabricantes do equipamento. Com um dinamômetro em ângulo reto, com referência ao centro do comprimento da distância medida no item 2, aplique uma força no dinamômetro que flexione uma das correias o equivalente a 0,016 vezes a medida do comprimento em milímetros.

A força deve ser aproximadamente as listadas na tabela abaixo para que a transmissão mantenha-se bem tensionada. ■

Verificação da força para defletir a correia em 16mm por metro da distância entre centros das polias

Seção da correia

Diâmetro da menor polia (mm)

Força correia usada (N) (Kgf )

SPZXPZ & QXPZ

56 a 71 16 1.6 20 2.0

75 a 90 18 1.8 22 2.2

95 a 125 20 2.0 25 2.5

maior 125 22 2.2 28 2.8

SPAXPA & QXPA

80 a 100 22 2.2 28 2.8

106 a 140 30 3.0 38 3.9

150 a 200 36 3.7 45 4.6

maior 200 40 4.0 50 5.1

SPB XPB& QXPB

112 a 160 40 4.0 50 5.1

170 a 225 50 5.1 62 6.3

236 a 355 62 6.3 77 7.9

maior 355 65 6.6 81 8.3

SPC& QXPC

224 a 250 70 7.1 87 8.9

265 a 355 92 9.4 115 12.0

maior 375 115 12.0 144 15.0

8V 335& mais 150 15.0 190 19.0

Z 56 a100 5 a 75 0.5 a 0.8

A (& HA banded) 80 a 140 10 a 15 1.0 a 1.5

B 125 a 200 20 a 30 2.0 a 3.1

C 200 a 400 40 a 60 4.1 a 6.1

D 355 a 600 70 a 105 7.1 a 10.7

Dinamometro

Força

Correia

Dispositivo/ régua para nivelação

Polia do motor

Tração / puxador

Distância totaldo comprimento

Deflexão: 4 mm (1.64’’) para cada 26 mm (1’’) de distância

Metade (1/2) do comprimento

Polia dapeneira

Indicador de tensão em correia com a força aplicada no meio da distância central

CentroDistância

16mm deflexão por 1 metro da distância do centro