Tensão em Correias

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Tensão em Correias Edição 3 | Abril de 2008 Esta newsletter é uma publicação da Metso Brasil para o segmento de Construção ENDEREÇO AVENIDA INDEPENDÊNCIA, 2500 - SOROCABA - SP TELEFONE 15 2102 1300 E-MAIL [email protected] Caso tenha alguma dúvida ou queira fazer alguma sugestão de tema para as próximas edições, favor enviar e-mail para [email protected] Qual o procedimento correto para tensio- namento das correia de transmissão de potência? Um tensionamento correto nas correias de transmissão sem dúvida traz muitos benefícios e evita diversos aborrecimentos. Devemos lembrar sempre de algumas regras básicas: - A tensão ideal é aquela tensão mais baixa, na qual a correia trabalha sem "patinar" na polia, mesmo quando o equipamento for submetido ao torque mais alto. - A tensão excessiva encurta a vida das correias, dos rolamentos/buchas e pode causar danos internos no motor/equipamento; por outro lado, uma baixa tensão provocará o deslizamento, gerando calor excessivo nas correias e ocasionando falhas prematuras; - Após a troca de correias, checar a tensão das mesmas nas primeiras 48 horas de operação; - Fazer inspeções periódicas no conjunto de acionamento, tensionando corretamente as correias quando necessário; - Para um tensionamento uniforme nas correias é recomendável não misturar marcas diferentes, instalar jogos com diâmetros/comprimentos da mesma série e não utilizar correias novas junto com correias velhas. - O uso do equipamento com uma ou mais correias faltantes por períodos prolongados pode diferenciar o desgaste dos canais das polias e o tensionamento ficará incorreto após a substituição do conjunto de correias. Como efetuar o tensionamento correto ? Com baixo custo, pode-se adquirir em empresas que comercializam correias de transmissão o instrumento "medidor de tensão". As instruções para utilização e medição da tensão são fornecidas junto com o instrumento e são muito simples, possibilitando ao seu pessoal de campo efetuar o tensionamento correto nas correias de transmissão, atendendo às recomendações dos fabricantes do equipamento. Medidor de tensão

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Tensão em CorreiasEdição 3 | Abril de 2008

Esta newsletter é uma publicação da Metso Brasil para o segmento de Construção

ENDEREÇO AVENIDA INDEPENDÊNCIA, 2500 - SOROCABA - SP TELEFONE 15 2102 1300 E-MAIL [email protected]

Caso tenha alguma dúvida ou queira fazer alguma

sugestão de tema para as próximas edições, favor

enviar e-mail para [email protected]

Qual o procedimento correto para tensio-

namento das correia de transmissão de

potência?

Um tensionamento correto nas correias de transmissão sem dúvida traz muitos benefícios e evitadiversos aborrecimentos.

Devemos lembrar sempre de algumas regras básicas:

- A tensão ideal é aquela tensão mais baixa, na qual a correia trabalha sem "patinar" na polia, mesmo quando o equipamento for submetido ao torque mais alto.

- A tensão excessiva encurta a vida das correias, dos rolamentos/buchas e pode causar danos internos no motor/equipamento; por outro lado, uma baixa tensãoprovocará o deslizamento, gerando calor excessivo nas correias e ocasionando falhas prematuras;

- Após a troca de correias, checar a tensão das mesmas nas primeiras 48 horas de operação;

- Fazer inspeções periódicas no conjunto de acionamento, tensionando corretamente as correiasquando necessário;

- Para um tensionamento uniforme nas correias érecomendável não misturar marcas diferentes, instalar jogos com diâmetros/comprimentos da mesma série e não utilizar correias novas junto com correias velhas.

- O uso do equipamento com uma ou mais correiasfaltantes por períodos prolongados pode diferenciar o desgaste dos canais das polias e o tensionamentoficará incorreto após a substituição do conjunto de correias.

Como efetuar o tensionamento correto ?

Com baixo custo, pode-se adquirir em empresas que comercializam correias de transmissão o instrumento"medidor de tensão".

As instruções para utilização e medição da tensão sãofornecidas junto com o instrumento e são muitosimples, possibilitando ao seu pessoal de campoefetuar o tensionamento correto nas correias de transmissão, atendendo às recomendações dos fabricantes do equipamento.

Medidor de tensão

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Britador de MandíbulasEdição 5 | Junho de 2008

Esta newsletter é uma publicação da Metso Brasil para o segmento de Construção

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Melhore a performance do seu britador!

Respeitar a "boca" de seu britador é muito importante para a

melhoria da performance.

Constantemente nos deparamos com seguidos

engaiolamentos na boca de alimentação dos britadores de

mandíbulas, sendo necessária a intervenção por parte dos

operadores, seja com a utilização de alavancas e do

conhecido "sapinho", ou através de rompedores hidráulicos.

Esse fato ocasiona, ao longo da jornada de trabalho, uma

perda significativa de produção que muitas vezes passa

despercebida.

É relevante constatar que um engaiolamento na boca de um

britador primário pode levar cerca de 6 minutos para ser

solucionado (mataco removido, fragmentado ou

direcionado para a câmara). Assim, se ao longo de um dia

acontecerem 10 engaiolamentos, uma hora de produção

será perdida no total.

Se esse problema acontecer, por exemplo, em um britador

Metso modelo C 125 com capacidade produtiva de 200

m3/h, a perda diária pode chegar a até 5 mil reais,

dependendo da região onde a máquina estiver instalada.

Como o estado das mandíbulas pode afetar

a produção?

Nos britadores, as mandíbulas são responsáveis pela

proteção da carcaça e do queixo, além de serem um item

importante para a performance da máquina.

Precisamos estar atentos ao desgaste destas peças, pois ao

longo da vida útil da máquina esse desgaste geralmente

provoca uma perda na produção devido ao aumento do

ângulo de britagem, perda da geometria do perfil do dente,

redução da "APF" para compensar o efeito de lamelas, etc.

Desta forma, temos que trabalhar no sentido de encontrar o

momento ideal para o giro ou troca da mandíbula (custo x

benefício), pois poderemos ter uma redução de 10 a 20% na

produção em caso de desgaste excessivo.

Exemplificando a partir do caso anterior, teríamos uma

redução de aprox. 40 m3/h, ou seja, uma diminuição de 5 a

10 mil reais no faturamento em um dia, em um britador

modelo C 125.

Figura ilustrativa.

Cap

acid

ade

(M³/

ho

ra)

Tempo (desgaste)

Produção máxima

Períodoideal para

troca

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Britador de Mandíbulas

Edição 12 | Janeiro de 2009

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Peças de DesgasteQUAL O PERFIL IDEAL?A escolha do perfil mais adequado não é simples e não hánenhuma regra, já que em cada aplicação existem diferentesvariáveis de alimentação, abertura, necessidade de produtoe problemas.Certos tipos de perfis diminuem ou aumentam a produçãohorária do britador. Portanto, para a escolha correta épreciso ter um bom conhecimento de britagem e observar o que se passa no interior da câmara do britador (materialmuito lamelar, umidade em excesso, muitos finos,necessidade de abertura pequena, etc).

MANDÍBULAS - O QUE FAZER?Quando o desgaste da mandíbula é acentuado sabemosque o rendimento do britador não é o ideal, pois diminuem os espaços vazios entre os dentes, ocorrem engaiolamentoscom frequência, o ângulo de britagem é alterado, ou seja, háredução de produção.Desta forma, a análise do custo-benefício para troca da mandíbula desgastada deve ser levada a sério, pois num determinado momento a diferença de produção justifica o investimento numa peça nova. Ainda observamos usuáriosbritando até mesmo com a mandíbula trincada e furada,sem fazer um correto controle e análise do custo x produção.

QUANDO GIRAR A MANDÍBULA?O ideal seria um desgaste igual em toda área da mandíbula,aproveitando todo manganês dos dentes, eliminando a necessidade de executar o "giro", sem alterar a produção.Como é impossível, pois existem regiões onde nãoconseguimos evitar desgaste mais acentuado que as demais, em função principalmente da geometria do movimento de britagem, como é o caso da ponta inferior da mandíbula fixa e a região central da móvel, devemos realizaro giro para melhor performance e aproveitamento.Recomendamos um giro duplo, ou seja:Mandíbula Fixa - utilizar até desgastar aprox. 50% da vida útilna região inferior e realizar o 1° giro. Desgastar de 90 a 100% da vida útil nesta nova região inferior e realizar o 2° giro.Finalizar utilizando os 50% de vida útil restante desta extremidade.

Mandíbula Móvel - o mesmo procedimento vale para a móvel, pois embora o desgaste seja na região central,dificilmente ocorre exatamente no meio da mandíbula.NOTA: consulte a edição nº 5 do Services Tips parainformações sobre vida útil.

Início 1º Giro 2º Giro

50% 90~100% Final

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Britador de Mandíbulas Série C

Edição 18 | Julho de 2009

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Tensionamento da mola do tirantetensorO ajuste da abertura do Britador de Mandíbulas da Série C éfeito através da aproximação ou afastamento de duas cunhas,geralmente através de ajuste mecânico. Opcionalmente, existeum sistema comandado hidraulicamente.

Nesta edição trataremos do ajuste mecânico.

Esse ajuste deve ocorrer periodicamente, variando de acordocom o desgaste das mandíbulas de seu britador para que possagarantir e manter a abertura nominal do britador primário.

Após a realização do ajuste, é fundamental regular o tensionamento da mola do tirante tensor, que também éconhecido como haste de retorno.

Componentes:1 - Tirante tensor / Haste de retorno.2 - Comprimento da Mola.3 - Guia da Mola e Porcas de Travamento.4 - Placa de Proteção.

ADVERTÊNCIA! Aperte e alivie a mola sempre lateralmente.Nunca retire a placa de proteção para realizar este ajuste!

COMO REGULAR?

Verifique na tabela abaixo o comprimento correto da mola de acordo com o modelo do seu Britador de Mandíbulas Série C.Essa medida deve ser controlada a partir da face de apoio do suporte da mola, até a face interna do guia da mola. Este ajusteé realizado através do "aperto" ou "alívio" das porcas de travamento.

POSSÍVEIS PROBLEMAS POR REGULAGEM INCORRETA:

Pouca folga: poderá ocorrer o batimento das espirais da mola,ocasionando a quebra do tirante tensor ou até mesmo a quebrada mola.

Excesso de folga: poderá ocorrer o batimento da abanadeira nas calhas, a quebra ou queda da abanadeira e quebra do tirante do queixo.

Conforme o manual de instruções, capítulo de manutenção, o tensionamento deve ser conferido diariamente.

Modelo Comprimento da MolaX = mm (pol)

C80 310 (12 1/4”)

C96 385 (15 1/4”)

C100 370 (14 1/2”)

C106 365 (14 1/4”)

C110 365 (14 1/4”)

C116 365 (14 1/4”)

C3054 440 (17 1/3”)

C125 425 (16 3/4”)

C140 540 (21 1/4”)

C145 540 (21 1/4”)

C160 540 (21 1/4”)

C200 540 (21 1/4”)

Cunhasde ajuste

Mecânico Hidráulico

Suporteda mola

Guia damola

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Service Tips

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ABRIL/2010 | EDIÇÃO 27

Construção

Terminologias do Britador de Mandíbulas

No Manual de Instruções do Britador de

Mandíbulas existem certos termos usados

para descrever o britador, seus componentes

e sua operação. Para que não existam

confusões e possíveis mal entendidos,

seguem as definições desses termos:

Alimentação:

O material bruto a ser britado, tal como as

rochas (calcário, basalto, granito, etc.) ou

materiais feitos pelo homem, como concreto e

asfalto. O tamanho da alimentação é

tipicamente definido em termos de uma

distribuição granulométrica ou baseado no

tamanho máximo.

Granulometria do produto:

A granulometria do material depois de ter sido

britado. Similar ao tamanho da alimentação, a

granulometria do produto é tipicamente

definida em termos de uma distribuição

granulométrica ou baseada no tamanho

médio superior (máximo).

Capacidade:

A produção do britador computada em

toneladas por hora.

Tamanho de alimentação máximo recomen-

dado:

Como um guia geral, a média máxima

recomendada para o tamanho da alimentação

deve ser cerca de 80% de abertura de

alimentação. Tal medida irá garantir que

qualquer evento passageiro resultante de

sobrecarga na alimentação seja mantido em

um mínimo.

(A1 e A2) Abertura de alimentação:

A abertura por onde o material entrará no

britador. A abertura de alimentação possui

duas dimensões: a largura e a profundidade. A

profundidade da abertura de alimentação A1

é uma dimensão crítica porque dita o

tamanho máximo da alimentação que um

britador de mandíbula pode aceitar.

(B) Ângulo de britagem:

O ângulo entre a mandíbula fixa e a móvel. O

ângulo de britagem é frequentemente

referido como o ângulo de “mordida”.

(C) Mandíbulas:

As peças que britam são normalmente

chamadas de mandíbulas. As mandíbulas são

compostas por uma fixa e uma móvel, e

dependendo do modelo podem ter 1 ou 2

peças. Diferentes perfis de mandíbulas estão

disponíveis para diferentes aplicações.

(D) Ajuste de descarga:

A menor distância entre a parte inferior das

mandíbulas fixa e móvel, medida no ponto em

que as mandíbulas estão mais próximas

durante seu ciclo de trabalho: ajuste na

posição fechada, ou APF. O ajuste deve ser

medido de acordo com o perfil da mandíbula.

Estas diferenças são explicadas com detalhes

na seção AJUSTE DO BRITADOR.

Britador Mandíbulas Série C – Terminologias

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A lubrificação é vital para o motor!

Como fazer a lubrificação correta?

Para os motores que possuem a graxeira, é

recomendada a relubrificação durante seu

funcionamento. Se, por questões de segurança,

não for possível realizar a lubrificação com o

motor em funcionamento, recomenda-se que

seja injetada metade da quantidade de graxa

necessária (de acordo com o tipo do motor) com

o mesmo parado, girar o motor durante 1 minuto

em plena rotação, pará-lo e injetar o restante da

graxa.

Cuidado! Injetar a quantidade total de graxa de

uma única vez com o motor parado pode

provocar a penetração do lubrificante na parte

interna (enrolamento), danificando o motor.

O lubrificante recomendado é a graxa para

rolamento à base de Lítio com viscosidade de 100

a 140 cSt a 40ºC, consistência NLG1 grau 2 ou 3,

com temperatura de trabalho contínua de -30ºC

até +130ºC

Veja abaixo a tabela de intervalos de lubrificação

de acordo com a carcaça do motor e sua rotação:

Para maiores detalhes, o manual do motor que

acompanha o equipamento Metso deverá ser

consultado.

Sempre que for necessário realizar uma interven-

ção em um motor elétrico, recomenda-se que a

Autorizada do Fabricante seja consultada.

Quais cuidados devemos ter com os motores

elétricos instalados nos equipamentos Metso?

Os motores elétricos são o coração do equipa-

mento e geram o movimento necessário para

o processamento do material.

O mau funcionamento do motor pode causar

paradas não previstas no equipamento devido

a vibrações, ruídos ou até mesmo seu

travamento.

Quando compramos um equipamento Metso

e não o colocamos imediatamente em

operação, devemos tomar alguns cuidados no

armazenamento.

Cuidados necessários durante o armazena-

mento dos Motores Elétricos

Características do local:

- Deve ser um local coberto e seco

- Isento de poeira

- Livre de vibrações

- Livre de gases

- Em posição normal

- Sem objetos apoiados sobre o motor

Recomendações:

- Girar o eixo do motor com a mão 1 vez por

mês

- Caso o motor possua resistência de aqueci-

mento, esta deverá ser energizada durante

todo o período de armazenagem

- Nunca embalar o motor com plásticos, pois

reterá umidade interna

Para motores armazenados por mais de 2

meses:

- Medir a resistência de isolamento antes do

início da operação.

- Substituir totalmente as graxas

- Trocar os rolamentos caso necessário

Após o início da operação, quais verificações

devemos realizar mensalmente?

- Inspeção visual

- Manter o motor sempre limpo para assegurar

a circulação da corrente de ar, garantindo a

refrigeração

- Verificar o aperto dos parafusos de fixação do

motor

- Monitorar: ruído, vibração, temperatura

Edição 33 | Outubro de 2010

Britador de Mandíbulas Série C

Motores elétricos

Carcaça

Tipo

Quant.Graxa

(g)

3600

rpm

3000

rpm

1800

rpm

1500

rpm

1000

rpm

900-500

rpm

Intervalo de Lubrificação, em horas(Rolamentos de esferas)

160-180 10 4300 5900 10900 12700 144009500

200 15 3800 5400 10300 12400 143009300

225 30 1100 2000 4700 5700 65004100

250 30 1100 2000 4700 5700 65004100

280 30 1100 2000 4700 5700 65004100

315 40 700 1600 5400 5400 61003700

355 50 - 800 4000 5000 57003100

Intervalo de Lubrificação, em horas(Rolamentos de rolos)

200 15 1600 2700 8300 9600 107006800

225 30 700 1100 3600 4400 50002800

250 30 1100 2000 4700 5700 65004100

280 30 1100 2000 4700 5700 65004100

315 40 700 1100 3600 4400 50002800

355 50 - - 2600 3900 44001900

Page 7: Tensão em Correias

Britadores de mandíbulas

Alimentação incorreta dos britadoresNormalmente, nas instalações com grandes volumes processados, é

observada a alimentação incorreta dos britadores de mandíbulas, onde há

uma grande velocidade juntamente com grandes granulometrias.

Edição 36 | Janeiro de 2011

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Desta forma o material é direcionado à

proteção do queixo, o que terá como

consequências:

Alteração das cargas dinâmicas

Esforços desnecessários nos mancais

Quebra do sistema de ajuste

Queda da abanadeira

mandíbulas

A velocidade de alimentação nos britadores de

mandíbulas deve ser controlada. Para manter a

velocidade em um nível desejado, a altura de

alimentação não deverá exceder um metro.

Arranjo típico da correta alimentação do

britador:

Como resolver esse problema?

Para solucionar o problema de velocidade

excessiva na alimentação dos britadores de

mandíbulas é necessário instalar “barreiras”, de

forma a criar freios para diminuir a velocidade

do material.

deverá ser de acordo com cada aplicação, ou

seja, cada condição de operação.

Quais os cuidados na instalação de

barreiras/ freios na alimentação dos

britadores?

possuir robustez para suportar os esforços

e impactos da alimentação, caso contrário

poderá ocorrer o seu desprendimento,

ocasionando sérios danos ao britador caso elas

caiam na câmara de britagem.

Devido ao risco de soltura destas barreiras,

um ponto importante é a correta escolha do

tipo e a quantidade de barreiras instaladas.

A) Quadro de proteção superior.

B) Parede traseira que protege a parte superior do

queixo de impactos diretos.

B

ACorrentes (acima) e pneus (abaixo) usados como

barreiras.

Page 8: Tensão em Correias

Impactores NP

Terminologias dos impactores NP

Edição 43 | Agosto de 2011

NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO

AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Manuel Navarro

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No manual de instruções do impactor de

eixo horizontal NP existem certos termos

usados para descrever seus componentes

e sua operação. Para que exista um bom

entendimento, vamos conhecer as definições

desses termos:

Alimentação - o material que será britado.

Tamanho máximo da alimentação - como

regra geral, o tamanho máximo da alimentação

deve ser inferior a 80% da abertura de

alimentação, dependendo do tipo de material

a ser processado. Consultar o manual para

ver a abertura da boca de alimentação de seu

modelo de NP.

Tamanho ou altura da alimentação (D) - o

tamanho de uma pedra deve ser considerado

em suas três dimensões principais: o

comprimento, a altura (D) e a largura.

Abertura de alimentação (FO) - abertura pela

qual o material entra no impactor.

Boca de alimentação (FC) - abertura real

do impactor para passagem dos materiais de

alimentação.

Tamanho do produto - o tamanho do

material depois de processado.

Câmara de processamento (C) - volume

interno do impactor limitado pelas placas de

impacto, revestimentos da carcaça e martelos

do rotor.

Regulagem do impactor (S1) (S2) - é a menor

distância entre a placa de impacto e o martelo

do rotor, estando alinhado com o último

revestimento da placa de impacto. Consultar o

manual para ver a regulagem da primeira placa

(S1) em função da regulagem de abertura

requerida da segunda placa (S2).

Martelos (H) - barras de impacto, montadas

no rotor (R) que golpeiam o material a medida

que entra dentro da câmara de processamento.

Revestimento da placa de impacto (BPL)

- peças de desgaste montadas nas placas de

impacto (BP) contra o qual o material que

entra se fragmenta.

BPL

BPL

H

R

C

BP

FOFC

S1

S2

D

Page 9: Tensão em Correias

Britador de mandíbulas

Medindo a abertura do britador

Edição 44 | Setembro de 2011

NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO

AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Caio Grosso

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Para maximizar o desempenho de produção

da sua planta de britagem, é fundamental que

todos os equipamentos estejam regulados e

ajustados adequadamente.

A abertura do britador primário, por exemplo,

influenciará na produção do secundário, a do

secundário influenciará no terciário e assim por

diante.

Como verificar a abertura do britador de

mandíbulas?

Sempre que o britador de mandíbulas

estiver desligado na condição de repouso, ele

permanecerá na abertura na posição aberta (APA).

Porém a regulagem do seu britador é feita através

da abertura na posição fechada (APF).

APA é medida enquanto o britador está

parado.

APF é calculada deduzindo-se um valor (o

curso médio) da APA, valor este fornecido na

tabela a seguir:

Modelo Curso

mm polegada

C80 24 1

C96 32 1 1/4

C100 32 1 1/4

C106 34 1 3/8

C110 36 1 7/18

C116 37 1 1/2

C3054 32 1 1/4

C125 41 1 5/8

C140 41 1 5/8

C145 41 1 5/8

C160 41 1 5/8

C200 50 2

Após medir a APA do britador, deverá ser

calculada a APF para saber qual a abertura do

britador e poder regular a abertura desejada.

A maneira de medir a abertura varia de

acordo com o perfil da mandíbula: topo-topo,

topo-fundo ou fundo-topo. As tabelas de

cavidade deverão ser consultadas para verificar

qual forma deverá ser utilizada.

Vejamos a seguir o cálculo que deverá ser

realizado para achar a abertura na posição

fechada do britador:

As dimensões mostradas na tabela deverão

ser deduzidas da abertura na posição aberta

(APA) para calcular a abertura na posição

fechada (APF) de acordo com o tamanho do

britador a ser regulado.

Exemplo: Se a medida APA no C160 for

191mm (7 1/2”), então a APF será: 191 - 41 =

150 mm (7 1/2” – 1 5/8” = 5 7/8”)

Identificando a APF será conhecida a abertura

do britador, sendo possível realizar a abertura

ou fechamento do mesmo de acordo com a

necessidade da planta.

Para mais informações, o manual de

instruções deverá ser consultado - capítulo

3 (informações gerais sobre o britador)

item 3.7 (ajuste do britador).

A

APF (A), APA (B) e parado (C)

B

C

Page 10: Tensão em Correias

Britadores de mandíbulas

Lubrificação dos rolamentos do queixo e dos mancais

Edição 47 | Dezembro de 2011

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AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Caio Grosso

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É de extrema importância que o seu britador

seja corretamente lubrificado para garantir o

bom funcionamento e sua durabilidade.

A tabela à seguir fornece algumas das marcas

de lubrificante à base de lítio recomendadas:

Marca Tipo

Castrol APS 2

BP Energrease LS-EP 2

Esso Mobilux EP 2

Gulf

Kluber C

Gulfcrown Grease EP 2

Centoplex 2 EP

Mobil

Shell

SKF

Caltex

Total

Mobilux EP 2

Alvania Grease EP 2

LG EP 2

Starplex EP 2

Complex EP 2

Aviso: Não use lubrificantes contendo

molibdênio ou cálcio, pois seus componentes

sólidos provocam um maior desgaste dos

rolamentos, reduzindo assim a vida útil deles.

A Metso não recomenda a mistura de

diferentes marcas de lubrificante!

A lubrificação dos rolamentos, do queixo

e do mancal, deve ser feita utilizando uma

pistola de lubrificação manual através de

quatro bicos graxeiros.

Cuidado: Sempre limpe o bico das graxeiras

antes de lubrificar para não contaminar a graxa

que entrará nos rolamentos!

A periodicidade e quantidade de graxa por

bico é apresentando na tabela abaixo:

Modelo

Lubrificação Manual

Condições normais(a cada 80 horas)

Condições com muita poeira (a cada 40 horas)

Quantidade de lubrificante/ graxeira gramas (oz.)

Quantidade de lubrificante/ graxeiragramas (oz.)

C80 60 (2.1) 30 (1.1)

C96 125 (4.4) 63 (2.2)

C100 175 (6.1) 88 (3.1)

C106 125 (4.4) 63 (2.2)

C110 175 (6.1) 88 (3.1)

C116 175 (6.1) 88 (3.1)

C3054 175 (6.1) 88 (3.1)

C125 250 (8.8) 125 (4.4)

C140 300 (10.5) 150 (5.3)

C145 300 (10.5) 150 (5.3)

C160 400 (14) 200 (7)

C200 500 (17.5) 250 (8.8)

Alguns britadores são equipados com

distribuidor de graxa com uma única graxeira.

Esta graxeira distribui a lubrificação a todos os

quatro rolamentos.

A periodicidade e quantidade de graxa para

o bloco distribuidor é apresentado na tabela

abaixo:

Modelo

Lubrificação Manual (distribuidor com graxeira)

Condições normais(a cada 80 horas)

Condições com muita poeira (a cada 40 horas)

Quantidade de lubrificante gramas (oz.)

Quantidade de lubrificantegramas (oz.)

C80 240 (8.4) 120 (4.4)

C96 500 (17.6) 252 (8.8)

C100 700 (24.4) 352 (12.4)

C106 500 (17.6) 252 (8.8)

C110 700 (24.4) 352 (12.4)

C116 700 (24.4) 352 (12.4)

C3054 700 (24.4) 352 (12.4)

C125 1000 (35.2) 500 (17.6)

C140 1200 (42) 600 (21.2)

C145 1200 (42) 600 (21.2)

C160 1600 (56) 800 (28)

C200 2000 (70) 1000 (35.2)

Nota: Adicione a massa lubrificante

imediatamente após desligar, quando os

rolamentos ainda estão quentes. Assim, a

massa lubrificante fluirá com mais facilidade.

Para mais informações o manual de instruções

do equipamento MB 321 deverá ser consultado no

capítulo 5 – Manutenção. Item 5.3 Lubrificação.

Page 11: Tensão em Correias

Britadores de mandíbulas

Cuidados na lubrificação dos mancais

Edição 50| Março de 2012

NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO

AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Caio Grosso

PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Perguntas devem ser enviadas para o e-mail abaixo. Sua questão pode ser o tema de futuras edições.

E-MAIL [email protected] | WEBSITE www.metso.com.br Direitos reservados.

Continuação da edição 47

A lubrificação dos mancais é extremamente

importante para a vida útil dos rolamentos.

O óleo contido na graxa forma uma película

protetora separando e evitando o contato

entre as partes girantes, protegendo contra

desgaste e corrosão.

Além da função de lubrificação dos

rolamentos, a graxa veda os labirintos

impedindo a entrada de contaminantes nos

mancais.

Ao injetar graxa nova nos mancais do

britador, a pressão faz com que a graxa antiga

seja expulsa pelos labirintos ao meio externo

limpando os canais de contaminantes como o

pó, minérios e água, conforme figura abaixo:

A presença de contaminantes nos mancais

prejudica severamente os rolamentos

reduzindo sua vida útil.

Dessa forma, é muito importante que a

periodicidade e quantidade de graxa sejam

seguidas, além de cuidados básicos no

momento da lubrificação como, por exemplo,

limpar o bico das graxeiras antes de lubrificar.

Excesso de graxa

Além dos problemas relacionados à falta de

lubrificação, o excesso de graxa nos mancais

também pode gerar problemas.

Importante: Evite usar graxa acima

da quantidade especificada, pois a

lubrificação excessiva poderá ocasionar

superaquecimento e com isto reduzir a vida

útil do rolamento.

A presença de altas temperaturas nos

mancais faz com que a graxa se liquefaça

e escorra pelas chapas laterais e queixo.

Nesse caso, lubrifique os mancais conforme

o recomendado pelo manual de operação e

manutenção.

Temperatura dos mancais

O monitoramento diário da temperatura pode

auxiliar na detecção de problemas no britador.

A leitura deve ser feita com o britador parado

quando os sensores não forem instalados nos

mancais.

Temperaturas dos rolamentos dos mancais

e do queixo

A temperatura normal de operação varia de 40

a 70°C (104 a 158°F).

Caso a temperatura operacional atinja 75°C

(167°F), ou em condições muito quentes 90°C

(194°F), inspecione o mancal para verificar a

causa.

Faça também uma inspeção cuidadosa se um

mancal apresentar temperatura de 10 a 15°C

(18-27°F) acima dos demais.

Foto de graxa expelida pelo rolamento do mancal

Page 12: Tensão em Correias

Britadores de mandíbulas

Quebra dos parafusos de fixação das mandíbulasQuando ocorre a quebra dos parafusos de fixação das mandíbulas, as

mandíbulas podem trabalhar soltas e cair dentro do britador, podendo

causar sérios danos ao equipamento.

Edição 61 | Maio de 2013

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Perguntas devem ser enviadas para o e-mail abaixo. Sua questão pode ser o tema de futuras edições.

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A quebra dos parafusos de fixação das

mandíbulas não deve ser considerada normal

em uma planta de britagem.

Essas quebras são frequentemente causadas

por um desses motivos:

Falta ou excesso de aperto nos parafusos

Montagem incorreta das molas

Montagem incorreta das mandíbulas e

cunhas de aperto

Para garantir o aperto correto dos parafusos,

as arruelas devem estar niveladas com o

alojamento da mola entre 0 mm e 0,5 mm.

Com que frequência devo verificar o aperto

dos parafusos?

O aperto dos parafusos de fixação das

mandíbulas deve ser verificado após as

primeiras 8 horas de britagem após a troca

ou giro das mandíbulas. Após esse período,

devem ser verificados diariamente antes do

início da operação.

Como montar corretamente as molas?

Atenção

A montagem incorreta das molas é prejudicial

ao equipamento pois pode gerar o batimento

da mandíbula nos tirantes, excesso de tensão

nos tirantes, ou eliminação do poder de

absorção das molas.

1) Arruela

2) Molas

3) Invólucro das molas

4) Placa de borracha

Para mais informações, o manual de

instruções do equipamento deverá ser

consultado.

Montagem correta (esquerda) e incorreta (direita).

0 - 0,5mm