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1Profª Isabel Henriques
Os cientistas começaram a
formar, no século XIX, uma
tabela do tempo geológico
baseadas:
unidades cronostratigráficas
da Europa e da América do
Norte;
litostratigrafia;
conteúdo fóssil das
diferentes rochas.
2Profª Isabel Henriques
Todas as datações efectuadas
eram relativas e baseavam-se nos
princípios estratigráficos já
estudados. Nas primeiras versões
da tabela cronostratigráfica, as
divisões foram estabelecidas com
base na existência de
descontinuidades no registo
geológico, resultantes de
interrupções na sedimentação,
evidenciando alterações profundas
nos paleoambientes.
3Profª Isabel Henriques
As primeiras
explicações previam
que a formação de
montanhas provocava
uma interrupção da
sedimentação,
formando lacunas no
registo estratigráfico.
4Profª Isabel Henriques
Com o desenvolvimento
dos métodos de datação
radiométrica e da
magnetostratigrafia, no
século XX, foi possível
datar com maior
precisão a formação de
muitas das rochas e
atribuir uma idade
absoluta às divisões da
tabela
cronostratigráfica.
5Profª Isabel Henriques
Para se caracterizar um conjunto de rochas
é necessário estudar a sua composição
mineralógica e estrutura, e descrever
detalhadamente o conteúdo fossilífero, caso
este exista.
6Profª Isabel Henriques
Recorrendo à datação relativa e absoluta
enquadram-se as rochas em estudo com as
referências presentes na coluna estratigráfica.
7Profª Isabel Henriques
Diversos cientistas começaram a correlacionar
amostras rochosas e fósseis presentes em
diferentes estratos, tendo iniciado a elaboração
de uma tabela cronostratigráfica global.
8Profª Isabel Henriques
Esta tabela corresponde a
uma escala de referência,
aceite pela comunidade
científica a nível mundial,
e está em constante
actualização.
9Profª Isabel Henriques
A tabela cronostratigráfica
permite condensar os
principais acontecimentos da
História da Terra, que assim
ganham um maior significado,
pois são colocados numa
perspectiva de tempo
geológico.
A tabela cronostratigráfica
surgiu para simplificar a
informação contida nas
diferentes escalas numa tabela.10Profª Isabel Henriques
As escalas foram construídas
devido à necessidade que o
Homem teve em determinar o
tempo em que ocorreram
certos acontecimentos, como
a origem da Terra ou da vida
ou até mesmo a quando da
formação de uma determinada
espécie.
11Profª Isabel Henriques
As tabelas crosnostratigráficas
são compostas pela sobreposição
de unidades cronostratigráficas
- correspondem aos volumes de
materiais rochosos
estratificados, processos ou
acontecimentos geológicos que
ocorreram durante um
determinado intervalo de
tempo.
Inclui o Eonotema, o Eratema, o
Sistema, a Série e o Andar.
12Profª Isabel Henriques
A organização
sistemática das rochas
em diferentes unidades
cronostratigráficas
permitiu elaborar a
tabela
cronostratigráfica, com
os correspondentes
intervalos do tempo
geológico (unidades
geocronológicas).
13Profª Isabel Henriques
Unidades geocronológicas -
Unidades do tempo
geológico durante a qual as
unidades cronostratigráficas
se formaram.
Inclui o Éon, a Era, o
Período, a Época e a Idade.
14Profª Isabel Henriques
Cronostratigrafia Geocronológicas
Eontema Eon
Eratema Era
Sistema Período.
Série Época.
IdadeAndar
15Profª Isabel Henriques
16Profª Isabel Henriques
O Andar é considerado a
unidade básica da
cronostratigrafia e é a
hierarquia mais baixa que
pode ser reconhecida numa
escala cronostratigráfica.
Esta divisão inclui todas as
rochas formadas numa
idade específica.
17Profª Isabel Henriques
Correspondem aos volumes de materiais
rochosos estratificados, processos ou
acontecimentos geológicos que ocorreram
durante um determinado intervalo de tempo.
Unidades Cronoestratigráficas:
Eontema - unidade cronoetratigráfica representativa
de um Eon.
Eratema - unidade cronoetratigráfica representativa
de uma Era.
Sistema - unidade cronoetratigráfica representativa
de um Período.
Série - unidade cronoetratigráfica representativa de
uma Época.
Andar - unidade cronoetratigráfica representativa de
uma Idade.
A unidade
cronostratigráfica com
maior importante é o
Andar.
18Profª Isabel Henriques
As unidades cronostratigráficas baseam-se nas
escalas Biostratigráficas e
magnetostratigráficas.
19Profª Isabel Henriques
O paleomagnetismo foi um
importante apoio para a
teoria da tectónica de
placas.
Devido ao seu estudo, surgiu
a escala
magnetostratigráfica
importante para datar
alguns acontecimentos que
ocorreram no passado, como
as inversões magnéticas.
20Profª Isabel Henriques
Esta escala é usada
como complemento da
escala biostratigrafia.
Formando as unidades
cronostratigráficas.
Completando a tabela
cronostratigráfica
Unidades concretas e
objectivas que podem
ser materializadas.
21Profª Isabel Henriques
Características:
Abstractas e de âmbito global.
Exprimem tempo.
Caracterizam a totalidade do planeta, num
intervalo de tempo definido.
22Profª Isabel Henriques
Estas unidades baseia-se principalmente na
escala litostratigráfica, dos
acontecimentos tectónicos e metamórficos
que ocorreram no passado.
23Profª Isabel Henriques
Escala BiostratigráficaEscala
magnetostratigráfica Escala Litostratigráfica
24Profª Isabel Henriques
25Profª Isabel Henriques
Após a observação da tabela,
podemos concluir que as
unidades cronostratigráficas e
as geocronológicas apresentam
uma relação, ou seja, para cada
unidade cronostratigráfica
existe uma unidade
geocronológica correspondente.
Eonotema – Eon
Eratema – Era
Série – Época
Andar - Idade
26Profª Isabel Henriques
Nesta tabela cronostratigráfica,
encontra-se também representado
as glaciações que ocorreram na
terra.
A tabela podia apresentar mais
informação, como por exemplo,
em que períodos ocorreram as
inversões magnéticas.
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Profª Isabel Henriques
Geologia 12º Ano
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