Tema: Equipamentos e Estrutura Portuária Prof. Orientador: Noburo Minei Disciplina: Portos, rios e...

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Tema: Equipamentos e Estrutura Portuária

Prof. Orientador: Noburo MineiDisciplina: Portos, rios e canaisApresentação: Jacó Aguiar

Mario SergioThainá Conde

Faculdade De Engenharia São Paulo

Considerações Iniciais

I - Estrutura Portuária II - Equipamentos* Estrutura física * Guindastes* Estrutura administrativa * Rebocadores* Estrutura operacional * Transportadores

* Tubulações

* Correias

I – Estrutura PortuáriaEstrutura Física

A estrutura portuária é muito complexa e pode ser composta de infinitas instalações. Abaixo seguem algumas delas para uma idéia geral para entendimento de um porto e sua estrutura.

Porto do Rio Grande

Porto de Santos

PortoÉ a denominação geral dada ao complexo composto por vários

terminais, equipamentos portuários, canal de acesso ao porto, vias de acesso ferroviárias, rodoviárias e fluviais, etc.•Porto Marítimo: À beira de mares e/ou oceanos.•Porto Fluvial: À beira de rios e/ou estuários.

Porto de Itajaí/SC

Terminal Portuário-Unidade menor em que é dividido um porto;-Administrada independentemente por um operador portuário

privado ou, quando a administração é estatal, pela União, Estado ou Município;

-Pode ser composto por um ou mais berços de atracação.

Terminal de Cargas - Porto de Santos

Cais ou Berço de Atracação

Cais ou pier de atracação : Estrutura, uma plataforma, onde os navios efetuam embarque e desembarque de carga ou passageiros.

Berço: Posição de atracação de um terminal ou porto onde a embarcação entra para as suas operações.

Berço do Cais de Atracação do Porto de Barra do Riacho, no Espírito Santo.

Cais / Pier – Porto de Santos

Pátios ou Armazéns São os locais utilizados para acomodação das cargas a

serem embarcadas, ou aquelas desembarcadas dos navios.

Estrutura Administrativa

1993 – Lei da Modernização dos Portos Lei 8630/93

•GEMPO (Grupo Executivo para Modernização dos Portos)

•CAP (Conselho de Autoridade Portuária)

•OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra)

•CODESP (Companhia Docas do Estado de São Paulo)Sociedade de economia mista, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República, regendo-se pela legislação relativa à sociedades por ações, no que lhe for aplicável, e pelo Estatuto.

Sede na cidade de Santos, Estado de São Paulo, estabelecida na Av. Conselheiro Rodrigues Alves s/nº, Bairro do Macuco, Cep 11015-900

Estrutura Operacional

Dentro da estrutura portuária existe toda uma gama de empresas prestadoras de serviços, como as que serão detalhadas adiante que, em conjunto com a administradora portuária, oferecem os serviços necessários a operação do porto.

•Arrendatário: Exploração determinais portuários

•Operador Portuário:Responsávelpelas operações alfandegadas portuárias, dentro das áreas dos portos organizados, suas atividades são todas aquelas que envolvem a movimentação de cargas provenientes e/ou destinadas ao transporte aquaviário.

• Práticos (pilotos marítimos): Trata-se de pessoal técnico especializado, com grande

conhecimento marítimo e náutico, além de total domínio da região, no porto em que trabalham e nos canais de navegação. Eles orientam os comandos dos navios nas manobras de entrada e saída dos portos e passagens pelos canais de navegação.

• Conferentes: Conferência de entrada e saída de cargas.

• Estivadores: Movimentam as cargas a bordo do navio.

• Bloquistas: Fixam as cargas nos navios.

• Consertadores: Consertam embalagens ou cargas.

• Vigias: Guardam entrada de pessoas nos navios atracados.

II – Equipamentos portuáriosSão os guindastes, empilhadeiras, transportadores, correias,

rampas, tubulações, enfim, todos os equipamentos ou estruturas adequadas para movimentação, embarque e desembarque de carga geral, carga granel sólida, carga granel líquida, containers, pessoas, etc.

Investimento em equipamentos portuários aliados a infra-estrutura -> valorização da capacidade e eficiência das operações -> maximização dos serviços e a conseqüente redução de custos.

A modernização do transporte marítimo influência cada porto de acordo com suas características funcionais e principalmente pela estrutura de governo que o administra.

RebocadoresSão pequenas embarcações dotadas de motores de grande

potência e utilizadas no auxílio das manobras dos grandes navios na entrada, atracação e saída dos portos e canais em todo o mundo. Também atuam nos serviços de rebocagem de navios nos portos, alto mar e em salvamentos.

Mais Equipamentos

Guindaste de Pórtico

Torre Sugadora

Porteiner

Reach-Stacker Transtêiner

Spreader Container Tractor

Mais sobre o Porto de Santos

• Cais acostável: 11.042m de extensão e profundidades variando entre 6,6m e 13,5m;

• 521m de cais para fins especiais, com profundidade mínima de 5m, e 1.883m para uso privativo, com profundidades de 5m a 11m.

• A armazenagem é atendida por 45 armazéns internos, sendo 34 na margem direita e 11 na margem esquerda do estuário, e 39 armazéns externos.

• O porto dispõe de 33 pátios de estocagem, internos e externos, somando 124.049m2, com capacidade estática de 99.200t.

• Para contêineres são utilizados quatro pátios: um no Saboó para 1.000TEU, outro junto ao Armazém XXXVI para 800TEU, um terceiro, ao lado do Moinho Pacífico, comportando 450TEU, e o do Terminal de Contêineres (Tecon), com suporte para 6.700TEU.

• As instalações de tancagem compreendem: na Ilha do Barnabé, 39 tanques para 149.726m3, e 131 para 112.484m3; no Cais do Saboó, 24 para 2.712m3 e 28 para 14.400m3; no terminal do Alamoa, 10 tanques totalizam 105.078m3 e 50 somam 390.780m3.

Terminais especializados:

• Tecon: terminal para contêineres, localizado na margem esquerda do porto, com área de 350.000m2, cais de 510m e profundidade de 13m. Permite atracação simultânea de três navios. Conta com três armazéns representando 1.530m2 e pátios com o total de 198.450m2, podendo operar 140.000TEU por ano.

• Tefer: terminal para fertilizantes, também na margem esquerda, utiliza um cais de 567m com dois píeres acostáveis de 283,5m e profundidade de 17,5m. Possui seis armazéns para 30.000t cada um.

• Carvão: instalado no Saboó, tem área de 10.800m2 e capacidade para 50.000t.

• Granéis líquidos: no Alamoa, na margem direita do estuário, com um cais de 631m e profundidade de 11m. Está ligado à Ilha do Barnabé, na margem esquerda – com 341m de cais e 10m de profundidade –, por meio de dois dutos submarinos.

• Ro-ro: o porto oferece seis berços, sendo dois no Saboó, dois junto ao pátio do armazém 35, um no cais do armazém 29, e um no cais do futuro armazém 37.

INVENTÁRIO

EQUIPAMENTOS

Para movimentação (transferência) de carga na linha do cais.

DESCRIÇÃO QUANTIDADE CAPACIDADE Cais Comercial

guindaste elétrico 96 1,5 a 40,0t descarregadora de trigo 4 150,0 a 700,0t/h embarcadora de cereais 5 600,0 a 1.500,0t/h esteira 10 300,0 a 900,0t/h cábrea 2 150,0 a 250,0t Portêiner (Terminal 37) 3 20 a 30u/h Terminais Especializados no Porto

portêiner 6 20 a 30 u/h guindaste elétrico 10 10,0t guindaste elétrico 1 6,3t esteira 52 300,0t/h esteira 26 1.210,0t/h

Facilidades Porto de Santos:

• Fornecimento próprio de energia elétrica, suprida pela usina situada em Itatinga, o que possibilita operações noturnas, sendo a linha do cais, armazéns e pátios dotados de iluminação, com o terminal de contêineres e alguns pátios dotados de tomadas para ligação de contêineres frigoríficos. • Suprimento de água é feito pela Sabesp, com hidrômetros instalados ao longo do cais, permitindo fornecimento medido a navios. • Provido de malha ferroviária para trânsito de vagões próprios e de ferrovias que o servem, e conta com locais para armazenagem de carga geral, inclusive contêineres, sólidos e líquidos a granel, sendo todo o complexo administrado pela Codesp e policiado pela guarda portuária.

REFERÊNCIAS Referências: IBGE, site do Porto de Santos. http://www.portodesantos.com.br/

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABRgEAJ/trab-eq-portuario

http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/9451/9451_5.PDF