Post on 07-Apr-2016
SISTEMA LINFÁTICO
**DRENAGEM LINFÁTICA
Técnicas de Massagem CorporalProfª. Amanda Maireno
DEFINIÇÃO é considerado uma via alternativa
de drenagem que funciona em conjunto com o sistema vascular numa constante mobilidade de líquidos, onde exerce a função de manter o equilíbrio hídrico e protéico tissular
SISTEMA VASCULAR X SISTEMA LINFÁTICO
Artérias e veias compõem o sistema circulatório circulação fechada ou completa impulsionada pelo coração
O sistema de vasos linfáticos meia circulação, é impelido principalmente pela contração dos linfângions, pela respiração e atividade muscular
SISTEMA CIRCULATÓRIO – CIRCULAÇÃO FECHADA + SISTEMA LINFÁTICO – MEIA CIRCULAÇÃO
FUNÇÕES
SANGUE : suprir as células com nutrientes e oxigênio
LINFA : transportar para fora do interstício as macromoléculas, e a maioria dos produtos residuais do metabolismo celular.
REVISÃO DO TECIDO CONJUNTIVO Estabelece conexões e une os demais tecidos; Sustentação e manutenção da forma; Caminho para vasos e fibras nervosas;
CARACTERÍSTICAS GERAIS formado por matriz extracelular
abundante e vários tipos celulares especializados;
TECIDO CONJUNTIVO
MATRIZ EXTRA CELULAR Matriz fibrilar Fibras do sistema colágeno Fibras do sistema elástico
MATRIZ EXTRACELULAR Matriz não fibrilar (substância
fundamental)
Colágenos não fibrilares Glicosaminoglicanos livres – ácido
hialurônico Proteoglicanos = Proteína + GAGs Glicoproteínas Fatores solúveis, água, gases, nutrientes Enzimas: Proteases, Glicoronases e
Metaloproteinases
MATRIZ EXTRACELULAR
FORMAÇÃO DA LINFA É na matriz extra celular do tecido
conjuntivo que se dá início à concentração de substâncias que irão formar a linfa.
Passagem destas substâncias através dos capilares sanguíneos (venosos e arteriais) e capilares linfáticos
Diferença de pressão entre o meio intersticial e os vasos.
MECANISMO DE FORMAÇÃO DA LINFA
Ultrafiltração Absorção Venosa Absorção Linfática
PRESSÃO HIDROSTÁTICA PRESSÃO ONCÓTICA DIFUSÃO
MECANISMO DE FORMAÇÃO DA LINFA
ULTRAFILTRAÇÃO:Passagem de substâncias do capilar arterial
interstício
ABSORÇÃO VENOSAPassagem de substâncias do interstício
capilar venoso
ABSORÇÃO LINFÁTICAPassagem de substâncias do interstício
capilar linfático
ESQUEMA DO INTERSTÍCIO E CAPILARES
DIFERENÇA DE PRESSÃO
PRESSÃO HIDROSTÁTICA E ONCÓTICAConcentração de líquido e proteínas
Capilar arterial (+) interstício (-) Interstício (+) capilar venoso (-) Interstício (+) capilar linfático (-)
PASSAGEM DO FLUXO DOS CAPILARES SANGUÍNEOS PARA OS LINFÁTICOS INICIAIS
LINFA• É o líquido que está contido nos vasos
que compõem o sistema linfático.• Semelhante ao plasma sanguíneo • É incolor e viscosa composta por água,
substâncias orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas resultantes do trabalho do metabolismo originado dos espaços intersticiais.
• Cerca de 2 a 3 litros /dia
PROPULSÃO DA LINFAMECANISMOS DE ESCOAMENTO DA LINFA AO LONGO DO SISTEMA LINFÁTICO:
MECANISMO DE PRESSÃOBOMBEAMENTO DOS VASOS LINFÁTICOSMUSCULATURA ESQUELÉTICACIRCULAÇÃO SANGUÍNEA (VEIAS)Uma das causas principais é a contração periódica dos próprios vasos linfáticos – o que ocorre a cada 6 a 10 segundos
PROPULSÃO DA LINFA
“ Quando um mecanismo movimenta a linfa, todos tendem a acompanhar ”
Guirro( 2004)
ESTRUTURA DO SISTEMA
LINFÁTICO
SISTEMA LINFÁTICO A rede linfática é formada por:
linfáticos iniciais ou capilares linfáticos pré-coletores vasos coletores ductos linfáticos linfonodos
LINFÁTICOS INICIAIS Vasos iniciais - em forma de dedos de
luva
Apresentam filamentos de ancoragem
Tracionam as fendas
Função – absorção das macromoléculas
LINFÁTICOS INICIAIS
FILAMENTOS DE ANCORAGEM FIXAM OS LINFÁTICOS INICIAIS NO
TECIDO CIRCUNDANTE IMPEDEM QUE OS FRÁGEIS CAPILARES
VENHAM A SE COLABAR TRACIONAM AS FENDAS
INTERCELULARES OU PORTAS LINFÁTICAS PARA A ENTRADA DO LÍQUIDO
FILAMENTOS DE ANCORAGEM
PRÉ - COLETOR Igual ao capilar linfático
com o cilindro endotelial recoberto de tecido conjuntivo
maior calibre Vaso mais ‘forte’
COLETORES Estrutura semelhante as veias
Valvulados
Vasos revestidos com fibras elásticas e musculatura lisa CONTRATILIDADE
Vasos superficiais e profundos
VASOS COLETORES
LINFÂNGION Espaço entre 2 válvulas no vaso coletor
CAPILARES ATE OS COLETORES
VÁLVULA
DUCTO LINFÁTICO• Vasos da porção final da drenagem
linfática
• Desembocam no sistema venoso
• Recebem as denominações de:
Ducto Linfático direito Ducto Torácico
DUCTOS LINFÁTICOS
DUCTO LINFÁTICO DIREITO
DUCTO TORÁCICO
ESQUEMA DOS LINFONODOS E CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
LINFONODOS• Ao longo dos coletores há vários
linfonodos, de modo que a linfa, em seu trajeto, tenha que atravessar ao menos um, mas, na maior parte das vezes, diversos linfonodos.
• Não diminuem o número com a idade, mas podem tornar-se menores e acumular gordura.
• São extraordinariamente regenerativos e, por isso, após cirurgias, novos podem-se formar, mesmo a partir de restos mínimos.
• Participam da defesa do nosso corpo.
FUNÇÃOFiltrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias
Atuam na defesa do organismo
LINFONODOS
LOCALIZAÇÃO Linfonodos que acolhem os vasos
linfáticos de determinadas regiões são chamados de linfonodos regionais, como, por exemplo:
Membro superior linfonodos axilaresMembro inferior linfonodos inguinaisPulmão linfonodos pulmonares Intestino linfonodos mesentéricosCabeça linfonodos cervicais
LOCALIZAÇÃO
EPIDERME
DERMEc. arterial
c. venoso
Capilar linfático
Vaso pré-coletor
Vaso coletor
Líquido intersticial
Linfonodo
DRENAGEM
LINFÁTICA
DRENAGEM LINFÁTICA
• 1883 Sappey – trajeto de vasos e gânglios linfáticos
• 1892 Winiwarter – 1º utilizar massagem
• 1936 Vodder – pai da DLM **• 1970 Foldi – fisioterapia complexa
descongestiva• 1970 Casley – Smith – fisioterapia
descongestiva• 1975 Leduc – DLM **• 1983 Marx e Camargo - Linfoterapia
PRINCIPAL OBJETIVO
Aumentar o volume da linfa admitido pelos capilares linfáticos e o aumento da velocidade de seu transporte através dos vasos linfáticos
INDICAÇÕES GERAIS
Edema tecidualCirculação sanguínea de retorno
comprometidoMusculatura tensaSistema nervoso abalado
ESTÉTICORejuvenescimentoPré e pós cirurgias plásticasFibro edema gelóide ( celulite )
EXECUÇÃO DA MANOBRA TÉCNICA DE DESLIZAMENTO
Pressão suave Ritmo
monótono Repetição
5 a 7 vezes Ponto de partida
Região ganglionar mais próximaSubdividir os segmentos corporais
DRENAGEM ABDOMEN INFERIOR E MEMBRO INFERIOR
DRENAGEM SUPRA ABDOMINAL E MEMBROS SUPERIORES
EXECUÇÃO DA MANOBRA Erros mais comuns
Movimentos muito rápidosPressão excessivaMovimentos muitos abruptosFalta de amplitude de movimentoAusência de relaxamento no
intervalo dos movimentosNão usar as mãos na posição plana e
relaxadaFalta de repetição dos movimentos e
sessões muito curtas ou muito compridas
Estimular muito pouco os linfonodos durante a drenagem
TÉCNICA DE LEDUC Reabsorção ou Captação:- nível de
capilares linfáticos - no local do edema - ulnar do 5 dedo para radial - cotovelos de adução para
abdução. - quantas vezes necessário
para diminuir o edema.
REABSORÇÃO OU CAPTAÇÃO
TÉCNICA DE LEDUC Chamada ou Demanda: - nível dos coletores
(lifângions) - zona sã próximo ao edema - mão de radial para ulnar - cotovelo: abdução para adução. - realizar no mínimo 5 vezes
CHAMADA
SEQUÊNCIA COMEÇO, MEIO E FIM DA DRENAGEM
LINFÁTICA:
1 – Respiração diafragmática – 3 vezes2 – Bombeamento ducto torácico – 3 posições
– 7 vezes cada 3 – Mergulho ângulo Venoso-linfático – 7
vezes4 – Bombeamento dos linfonodos
SEQUÊNCIA5 – DRENAGEM LINFÁTICA – (escolher as técnicas)
6 – Bombeamento linfonodos – 20 vezes7 – Ângulo venoso8 – Estímulo do Ducto Torácico9 - Respiração diafragmática – 3 vezes
UFA,PRÁTICA!!!!!!