Post on 22-Apr-2015
SORGO GRANÍFERO:
ESTENDA SUA SAFRINHA COM SEGURANÇA
1- INTRODUÇÃO1- INTRODUÇÃO
O Sorgo - Sorghum bicolor (L.) Moench
Origem: África
Adaptação: Ambientes favoráveis e desfaovráveio com déficit hídrico e altas temperaturas
Múltiplos usos:
- Grãos: Ração, alimentação humana, amido, álcool - Forragem: silagem, corte, pastejo, feno - Cobertura de solo: plantio direto - Bioenergia : álcool e biomassa - Vassoura: artesanato
SacarinoGranífero
Tipos de sorgo.
Silageiro
Vassoura Pastejo
Biomassa
Fonte: USDA
Tabela 1. Maiores produtores mundiais de sorgo granífero, entre 2010 e 2014
Estados Unidos é o maior produtor mundial de sorgo
O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é o quinto cereal mais plantado no mundo, ultrapassado somente pelo trigo, arroz, milho e cevada
No Brasil, a área cultivada de sorgo granífero é bastante expressiva, atingindo na safra 2013/14 área plantada de 731 mil hectares
Figura 1. Série histórica de área plantada com sorgo granífero no Brasil. Fonte: CONAB, 2014.
Na alimentação animal - na forma de ração ou silagem (de grãos secos ou úmidos);
Na alimentação humana, como fonte de fibra alimentar e compostos bioativos
Farinha, mingaus, pães, cuscuz, bolos, biscoitos e massas;
Snacks, barras de cereais, tortilhas;
Na produção de álcool;
Na produção de cervejas;
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Frango de corte
Sorgo em substituição ao milho na dieta de frangos de corte não interfere no peso vivo, rendimento de carcaça e rendimento dos cortes. Fonte: GARCIA, et al. Ciência Agrotécnica, v.29, n.6, p.1248-1257, 2005.
Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%;
Sorgo grão INTEIRO sem tanino pode ser usado na ração para frangos de corte na primeira semana de vida. Fonte: Silva, et al. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2014.
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Galinhas poedeiras
Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%;
O sorgo pode substituir totalmente o milho em rações para poedeiras comercias;
A adição de pigmentantes naturais ou artificiais é necessária para não comprometer a pigmentação da gema do ovo; Fonte: Assuena, et al., Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 1, p. 93-99, jan./mar. 2008
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Codornas
Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%;
O sorgo pode substituir totalmente o milho em rações para codornas japonesas em postura. Fonte: Moura, et al., R. Bras. Zootec. vol.39 no.12 Viçosa Dec. 2010
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGORação de suínos
Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%;
O sorgo pode substituir o milho até o nível de 100% em rações de leitões em recria (10 a 30 kg), sem prejudicar a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho dos animais.
Fonte : Fialho, et al. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.1, n.1, p.105-111, 2002.
Pode-se se usar silagem de grãos úmidos para suínosFonte : Patrício, et al. R. Bras. Zootec., v.35, n.4, p.1406-1415, 2006.
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Bovinos
Pode-se usar sorgo, com e sem tanino, em substituição ao milho em até 100%;
Sorgo pode ser usado em todas as categorias animais, desde bezerros a bovinos adultos, seja em confinamento ou em regime de pastejo;
A substituição integral de grão úmido de milho por grão úmido de sorgo não alterou o desempenho de bovinos jovens em confinamento;
Fonte : Igarasi, et al. R. Bras. Zootec., v.37, n.3, p.513-519, 2008
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Excelente para alimentação humana Sorgo com tanino é bom pois reduz obesidade Sem glúten, celíaco pode consumir Fibra alimentar – alimento funcional Compostos fenólicos - antioxidantes Amido resistente
Alimentação humana
VOCE SABE O QUE É DOENÇA CELÍACA?
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Sorgo para pets
O sorgo é bem digerido por cães e gatos
Utilizado em rações
Não contém micotoxinas
Pode-se usar sorgo, com e sem tanino, em substituição ao milho em até 100%;
SORGO AJUDA A REDUZIR OBESIDADE EM CÃES E GATOS
Sorgo
A indústria está usando o sorgo nas rações
Maior ingestão de proteínas, fibras e carboidratos integrais, como sorgo, auxiliam no programa de perda de peso aumentando a sensação de saciedade do cão
Sorgo com tanino pode ser consumido por pets?
Sim. Taninos são macromoléculas capazes de formar ligações com outras moléculas como proteínas e carboidratos, resultando em um menor aproveitamento destes nutrientes pelos animais. Por ser antidigestivo o sorgo com tanino pode inclusive reduzir a obesidade, o que é fator interessante para pets e humanos. Além disso o tanino irá prevenir possíveis oxidações no organismo, reduzindo problemas de câncer.
O consumo de sorgo ajuda na prevenção de algumas doenças devido à presença de antioxidantes
Outros produtos a base de sorgo
Cervejas Grãos
Xarope Farinha
O SORGO GRANÍFERO
Vantagens do plantio de sorgo
-Mais tolerante à seca do que outros cereais-Menor custo de produção-Fornecimento de palhada residual com alta relação C/N ( ideal para os Cerrados)-Produção de rebrota- ??? Qual a vantagem ?? -Cultura totalmente mecanizada-Boa liquidez-Menor incidência de micotoxinas nos grãos-Baixo fator de reprodução de nematóides
O sorgo requer
Temperatura: AT = 16 a 38 ºC
T > 38 ºC ou < 16 ºC Produtividade
Sensível a baixas temperaturas noturnas
Água: Sorgo 330 Kg H2O/1Kg MS
Milho 370 Kg H2O/1Kg MS
Trigo 500 Kg H2O/1Kg MS
Fonte: Aldrich et al. 1982Sorgo requer: 25 mm após plantio
250 mm crescimento
25-50 mm maturação (Dogget, 1970)
Total >= 300 mm ??
Principais problemas enfrentados pela cultura do sorgo Estresse hídrico por plantios muito tardios
Baixa utilização de insumos
Plantas daninhas
Pouca variabilidade genética dos híbridos lançados (Isso é um problema ???)
Alumínio tóxico, deficiência de fósforo (Cerrado)> Solos de Cerrados ainda são tão pobres ?? Fosforo é o elemento mais importante para o sorgo ?? - isso deveria ser tratado omo um vantagem, pois a mior parte dos hibrdos são tolerantes ao AL+ e fosfora não é de grande exigencia para cultura .
Doenças: antracnose e helmintosporiose – Essa doenças são realmentes tão limitadoras ??
Plantio tardio
Plantio em áreas pobres de nutrientes
Plantio em áreas degradadas
Preço relativo ao milho (- 20 a 25%) -
ÉPOCA DE PLANTIO DE SORGO GRANÍFERO
No Sul o sorgo é plantado no verão
No Centro Oeste o sorgo é plantado em sucessão à soja
No nordeste o sorgo é plantado na época da chuvas, geralmente em março
Quanto mais no final das chuvas o risco do plantio de sorgo aumenta
Em condições ótimas de umidade o sorgo perde em produtividade para o milho
No Centro Oeste/Suldeste (MG/SP), em cultivo de sucessão à soja, o sorgo granífero é recomendado plantar a partir de meados de fevereiro.
Figura 2. Produtividade Milho e Sorgo em diferentes épocas de semeadura. Fonte: Embrapa Milho e Sorgo – dados não publicados. Ensaios na COMIGO, Rio Verde-GO.
A partir de meados de fevereiro a produção de milho na safrinha reduz muito
Apesar de variar de ano pra ano, o risco de veranico na safrinha tem aumentado na última década
O SORGO SUPORTA PLANTIOS MAIS TARDIOS QUE O MILHO
REDUZA SEU RISCO
PLANTE O SORGO NA SAFRINHA
recomendo retirar esse grafico! Esse estudo mostra que não viáel plantar sorgo em nehuma epóca. precisamos de um estudo mais detalhodo para esse tipo de publicação.
Em trabalho realizado em 2014, em Rio Verde – GO, Gontijo et al. 2015. ( não publicado) obtiveram custos operacionais efetivos
• Milho transgênico = R$ 1.606,18 • Milho convencional = R$ 1.363,16 • Sorgo granífero = R$ 883,60
Este custo pode variar principalmente em relação ao custo das sementes do híbrido e com o nível tecnológico adotado
Figura 3. Lucratividade operacional milho x sorgo em quatro épocas de semeadura, em 2014. Rio Verde – GO. Fonte: Embrapa Milho e Sorgo – dados não publicados.
Os resultados mostram que a partir de fevereiro o plantio de sorgo é vantajoso em relação ao milho
Estudos mostram que a viabilidade econômica do plantio de sorgo está com produtividades acima 55 sacas/ha. Isso considerando todos os custos fixos e variáveis da propriedade
Se consideramos a não possibilidade de plantio de outro cereal na época em que atualmente é plantado o sorgo, este custo fixo poderia ser retirado dos estudos de viabilidade.
População de plantas e espaçamento entrelinhas
Espaçamento entre linhas = 45 a 50 cm
Deixar de 8 a 10 plantas por metro linear
População de plantas =180.000 a 200.000 por hectare
Quanto mais no final da safrinha menor deverá ser a população de plantas
Se optar por híbridos de maior porte reduzir densidade para 140.00 a 160.000 ptas/ha
Poderiamos ser mais informativos, população versus x epoca: vide proximo slide!!!
Tipo de Sorgo Consumo de sementes Condição de semeadura** População (plantas/ha)*
Granífero 8 a 10 kg Plantio de verão 200.000-220.0007 a 8 kg Abertura safrinha 180.000-200.0006 a 8 kg Fechamento safrinha 160.000-180.0005 a 6 kg Alto risco 140.000-160.000
Silagem 6 a 7 kg Condiçoes favoráveis 120.000-130.000
5 a 6 kg Condições desfavoráveis 100.000-110.000 6.5 a 7.5kg Safrinha 130.000-140.000 Forrageiro 12 a 15 kg Corte 350.000 - 400.000 20 a 30 kg Pastejo 400.000- 600.000
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Densidade de Plantio x Epóca de Plantio
**Plantio sob condição irrigadada: 220.000-240.000 planta/ha
Solos mais argilosos ou com maior umidade, a semente deve ser depositada a 3 cm de profundidade
Solos arenosos ou com menor umidade no máximo a 5 cm em relação à superfície do solo
Fazer deposição do adubo abaixo e ao lado das sementes
A velocidade de semeadura não deve ultrapassar 6 km/h. Velocidades maiores podem diminuir a quantidade de sementes depositadas no solo, reduzindo a população final
Especial atenção deve ser dada à regulagem do disco de corte da palhada, facilitando a deposição da semente e do fertilizante nas profundidades adequadas
Semeadura do sorgo granífero
Os agricultores têm duas opções básicas para o semeio de sorgo granífero em linhas, semeadoras-adubadoras a disco e pneumáticas
Semeadora-adubadora a disco é de menor custo, mas precisa de atenção maior durante o semeio no campo, para evitar redução da quantidade de semente
Semeadora-adubadora pneumática tem vantagens sobre a de discos na distribuição de sementes, mas tem custo inicial mais alto
Sempre fazer regulagem da distribuição de sementes e adubo.
Semeadura do sorgo granífero
•Estande final planejado: 180 mil plantas de sorgo granífero/ha•Espaçamento entre linhas: 0,50 m•Poder Germinativo = 75% • Cálculo do número de sementes/m 10.000 m2/0,50m = 20.000 m lineares180.000plantas/ha/20.000 = 9 sementes/m • Correção do Poder Germinativo-PG9 sementes/m /0,75 = 12 sementes/m • Correção por riscos adversos: falta de água, inseto, doença, etcAdicionar 10%: 12 + 10%= 13 sementes/m
Cálculo da quantidade de semente
• Para uma recomendação de 400 kg/ha de 4-14-8
• Espaçamento entre fileiras: 0,50m10.000 m2/0,50 m = 20.000 m lineares400.000 g/ha/20.000 m = 20 g/m • Testar em um local próximo ao de semeio;
• Marcar 10 m no chão e recolher em sacos plásticos, de cada uma das linhas da semeadora adubadora
20 g/m x 10m = 200 g/10 m
Na tabela do Manual do Operador, ver as combinações de engrenagens para a quantidade recomendada e iniciar a calibração.
Cálculo da quantidade de adubo
ESCOLHA DA CULTIVAR A PLANTAR
Existe um número elevado de cultivares no mercado
Ideal é que o produtor faça rotação de cultivares para reduzir a vulnerabilidade a doenças
Recomenda-se que o produtor plante mais de uma cultivar por safrinha
Começar plantando os híbridos mais tardios, geralmente de maior teto produtivo e finalizar safrinha plantando híbridos mais precoces
Comprar sementes de empresas idôneas (poder germinativo > 80%)
TESTE O HÍBRIDO POR DOIS ANOS ANTES DE PLANTAR EM LARGA ESCALA
Quebra da resistencia da antracnose é muito rapida. Temos que incentivar a adoção de novo hibrido
Material lançado ja foi testado quanto a adaptanilidade e
estabilidade por no minimo 3 anos.
ADUBAÇÃO DO SORGO
O sorgo é rústico e se adapta aos solos degradados e de baixa fertilidade.
O SORGO RESPONDE INTENSAMENTE A ADUBAÇÃO DO SOLO
Tabela 2. Extração de nutrientes pela cultura do sorgo para produção de uma tonelada de grãos.
Parte da Macronutrientes planta N S P K Ca Mg ------------ -------------------------------- kg/t ----------------------------------- Planta1 8,20 0,94 0,87 10,60 7,42 5,29 Grãos 17,50 0,83 2,60 2,53 0,18 1,38 Micronutrientes Cu Fe Mn Zn ------------ --------------------------------- g/t ------------------------------------ Planta 2,39 226,76 50,15 17,59 Grãos 2,98 34,55 8,92 12,64
1Planta refere-se a folha + caule. Cultivar BRS 330 – produtividade de 12,0 t de massa verde (50 % de matéria seca a 65ºC) e 6,0 t de grãos por hectare. Para converter P em P2O5 e K em K2O, multiplicar por 2,29 e 1,20, respectivamente.
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo.
DEVE-SE ADUBAR O SORGO PELO MENOS PARA REPOR OS NUTRIENTES EXTRAÍDOS NOS GRÃOS PARA NÃO CAUSAR
PROBLEMA NA CULTURA SUBSEQUENTE
ADUBAÇÃO DO SORGO
Tabela 3. Extração média de nutrientes pela cultura do milho destinada à produção de grãos, em diferentes níveis de produtividades.
1 Para converter P em P2O5; K em K2O; Ca em CaO e Mg em MgO, multiplicar por 2,29; 1,20; 1,39 e 1,66; respectivamente.Fonte: Coelho & França (1995).
O MILHO EXTRAI MAIS NUTRIENTES DO QUE O SORGO
N P K Ca Mgt/ha 3,65 77 9 83 10 105,8 100 19 95 7 177,87 167 33 113 27 259,17 187 34 143 30 28
10,15 217 42 157 32 33
Produtividade Nutrientes extraídos1
----------------------kg/ha --------------------------
Classes de Adubação de semeadura Adubação de cobertura Interpretação N P2O5 K2O N K2O ------------------ kg/ha------------------- ----------- kg/ha ----------- Muito bom 0 0 0 80 0 Bom 20 – 30 30 30 60 0 Médio 20 – 30 50 60 60 0 Baixa 30 - 40 80 80 80 50 Muito baixo 30 – 40 120 80 80 80
Tabela 4. Recomendações de adubação de manutenção para o sorgo granífero de acordo com a interpretação de classes de fertilidade dos solos.
Em solos com teores baixos de micronutrientes, aplicar a lanço na semeadura, 6 kg/ha de zinco, 2 kg/ha de boro, 2 kg/ha de cobre e 6 kg/ha de manganês
ADUBAÇÃO DO SORGO
O sorgo apresenta períodos diferentes de intensa absorção, com o primeiro ocorrendo durante a fase de desenvolvimento vegetativo (V7 – V12), quando o número potencial de grãos está sendo definido, e o segundo, durante a fase reprodutiva ou formação dos grãos, quando o potencial produtivo é atingido.
Até a época do florescimento, a planta absorve 65, 60 e 80 % de seu requerimento em N, P e K, respectivamente.
A absorção de potássio apresenta um padrão diferente em relação ao nitrogênio e ao fósforo, com a máxima absorção ocorrendo no período de desenvolvimento vegetativo, com elevada taxa de acúmulo nos primeiros 30 a 40 dias de desenvolvimento, com taxa de absorção superior ao de nitrogênio e fósforo, sugerindo maior necessidade de potássio na fase inicial como um elemento de "arranque”.
ADUBAÇÃO DO SORGO
Para o nitrogênio e o fósforo, o sorgo apresenta dois períodos de máxima absorção durante as fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo ou formação dos grãos.
Estas informações vislumbram três épocas para aplicação de fertilizantes na cultura: 1ª na semeadura, 2ª no início do crescimento rápido, ±25 dias após semeadura e, 3ª na fase de diferenciação floral, ±40 dias após semeadura
A maior exigência do sorgo refere-se ao nitrogênio e potássio, seguindo-se o cálcio, o magnésio e o fósforo.
O sorgo não exerce efeito alelopático na soja
Se não adubar o sorgo ocorrerá a soja da próxima safra será prejudicada, devido à não reposição dos nutrientes que o sorgo extraiu para produzir seu grão
ADUBAÇÃO DO SORGO- muitas frases resumir cortar o que não é informativo
ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE ADUBOS EM SORGO GRANÍFERO
Figura 4. Absorção de NPK pelo sorgo. As 1a , 2ª e 3ª aplicação referem-se aos períodos normalmente recomendados para aplicação de fertilizantes (modificado de Tisdale et al., 1985)
A adubação nitrogenada em cobertura deve ser efetuada quando as plantas atingirem entre 30 a 40 centímetros de altura (estádio de desenvolvimento V5 a V7 folhas).
Em áreas sem aplicação do gesso agrícola, sugere-se a aplicação de 30 Kg de S/ha por cultivo, utilizando-se uma fonte nitrogenada como o sulfato de amônio (24% S).
Em solos de textura arenosa ou em casos onde a recomendação da adubação potássica for superior a 80 kg de K2O/ha, sugere-se que a metade da dose deve ser aplicada por ocasião da semeadura e a outra metade juntamente com a adubação nitrogenada de cobertura
ADUBAÇÃO DO SORGO-
Faltou falar dos elementos mais importantes Ne K.
Fundamental nos estágios iniciais – síntese de
citocinina, fundamental para desenvolvimento do
sistema radicular;
Regulador do tamanho de panícula
Número e tamanho de grãos
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Nitrogenio: regulador de produtividade
POTÁSSIO: ELEMENTO ESSENCIAL PARA CULTURA DO SORGO (CONSUMO DE LUXO)
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Maior assimilação de CO2
Maior síntese de fotoassimilados e translocação de carboidratos das folhas para outros
órgão
Melhor uso da água devido ao controle estomático
Atual na resistência ao acamamento
Apenas 20% do K absorvido é exportado para grão (ciclagem de K para soja)
Sintomas de deficiência de K
K continua no sistema agrícola nos restos culturais !!!!!!
POSTÁSSIO X ACAMAMENTO
CUIDADOS NA ADUBAÇÃO:
Profundidade de plantio:• 3 cm solos pesados• 5 cm solos leves
• Adubo deve estar > 7 cm abaixo das sementes. Por serem menores, as sementes de sorgo são mais sensíveis ao efeito salínico dos fertilizantes
80 N TOTAL (20-30 kg/ha plantio)
90 P205 (100% plantio)
90 K20 (100% plantio ou 50%/50%) Doses de K >= 70 kg/ha (reduzem acamamento)
RECOMENDAÇÃO ADUBAÇÃO- SORGO GRANÍFERO
Nutrição é sinônimo de rentabilidade na propriedade Soja-Sorgo!!!!
• Plantio com maior nível tecnológico poderão aumentar esses níveis de adubação;
• Todos os sorgos comercializados pelas marcas da Monsanto (Agroceres, Agroeste e Dekalb) são altamente responsivos ao aumentos do nível tecnológico.
Rendimentos maiores que 100 sc/ha
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS
Um dos principais problemas na cultura do sorgo tem sido o controle de plantas daninhas;
Existem poucos herbicidas registrados no Ministério da Agricultura para a cultura do sorgo;
Somente o herbicida atrazine possui produtos comerciais registrados para uso na cultura do sorgo, com o objetivo principal de se controlar as folhas largas;
O controle de plantas daninhas de folhas estreitas é mais complicado na cultura do sorgo, devido à grande sensibilidade deste aos princípios ativos existentes do mercado
Tabela 5. Herbicidas recomendados e registrados para o controle pré e pós-emergente de plantas daninhas na cultura do sorgo.
Evitar plantar sorgo após utilização de dinitroanilinas (pendimethalin e trifluralin) ou imidazolinonas (imazaquin e imazethapyr)
Atrazinex WG 2,0 a 3,0 PÓSAtrazina Nortox 500
SC3,0 a 6,5 PRÉ e PÓS1
Coyote WG 2,0 a 3,0 PÓSGesaprim GrDa 2,0 a 3,0 PRÉ e PÓSGesaprim 500 4,0 a 5,0 PRÉ e PÓS2
Herbitrin 500 BR 4,0 a 5,0 PÓS inicial3
Proof 4,0 a 5,0 PRÉ e PÓS4
Atrazine
Princípio ativo Produtos comerciais Dose (kg/ha) Aplicação
1 Pós-semeadura da cultura.2 Condição de aplicação (pré ou pós) depende da espécie da planta daninha.3 Não deve ser aplicado na condição de pré-emergência.4 Aplicar quando as plantas estiverem com 2 a 4 folhas.Fonte: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (2015).
Controle de Plantas Daninhas
Manejo do mato na área • Reduzir o banco de sementes na área • Controle do mato no inicio dos chuvas de verão• Sementes certificas • Sementes baratas podem ser inóculo de capim-massambará
Plantio• Dessecação da áreas com glifosato/paraquat • Antrazina pre-emergente (até 3 dias após plantio)
• 3 -4 L/ha solos arenos• 4 – 5 L/ha solos argiloso
Pos-plantio
• Antrazina em área total 1-3 L/há• Até 20 dias/misturado com óleo 0,5% volume final
Herbicidas em soja: > problema em sorgo
Imidazolinona - Septer, Pivot
Sulfonilureias – Classic (em área irrigada, causa toxidez em milho)
Diclosulan - Spider (é o que mais pode causar problema no sorgo)
Herbicidas do milho ( silagem): >problema em sorgo
Fumesafen – Flex – (> milho em área irrigada)
Sulfonilureia - Sanson
Metalaclor - Primestra
Isoxaflutole - Alliance, Provence
PROBLEMAS DE RESÍDUO DE HERBICIDAS EM SORGO
Algumas formulações de produtos à base de dicloreto de paraquate, paraquate, simazina e 2,4-D, apesar de serem encontrados na literatura como seletivos ao sorgo só devem ser aplicados em pré-emergência
PROBLEMAS - USO DE HERBICIDAS
Sintomas de doenças foliares
Antracnose Helminstosporiose
Mildio Ferrugem
Ergot
MANEJO DE DOENÇAS FOLIARES
Antracnose é a doenças foliar mais comum, é favorecida por temperaturas entre 22 e 30 °C e alta umidade
A helmintosporiose é mais severa onde ocorrem temperaturas amenas e umidade, condições típicas nos plantios de safrinha
A ferrugem é favorecida por alta umidade e temperaturas mais amenas e ocorre na fase entre 45 e 90 dias de plantio
O míldio apresenta dois tipos de infecção, a sistêmica e a localizada.
Os sintomas sistêmicos são caracterizados por faixas de tecido verde alternadas com áreas de tecidos cloróticos distribuídos paralelamente ao comprimento das folhas. Os sintomas localizados caracterizam-se por lesões de formato retangular delimitado pelas nervuras das folhas.
O ergot é favorecido por temperaturas entre 13 e 18,7 °C e 76 a 84% de umidade.
MANEJO DE DOENÇAS FOLIARES
O patógeno do ergot infecta o ovário não fertilizado, ocupando o lugar do pólen e impedindo a produção de grãos ou sementes
A resistência genética é a primeira medida a ser considerada no manejo de doenças. Rotação de híbridos pode reduzir doenças foliares
O tratamento de sementes à base de metalaxyl ajuda no manejo do míldio
O sorgo foi inserido pelo MAPA como cultura “minor crops” do milho. Isto significa que fungicidas registrados para o milho poderão ser registrados para manejo de doenças do sorgo.
O uso de fungicidas poderá ser realizado após as empresas solicitarem o registro para o sorgo
Princípio ativo Patógenos Dose (P.C.)1
Captana
Alternaria alternata; Alternaria tenuissima; Aspergillus spp; Cladosporium cladosporioides; C. sublineolum; E. turcicum; F. verticillioides; Phoma sorghina; Rhizoctonia spp.;Rizophus spp.
120-160 g/100 kg sementes
Fipronil + piraclostrobina
+ tiofanato-metílico
Alternaria alternata; Aspergillus spp.; C.
sublineolum; F. verticillioides; Penicillium spp.
100 mL/100 kg sementes
Fludioxonil + metalaxil-M
Aspergillus spp.; C. sublineolum; F. verticillioides; Penicillium spp.; Pythium aphanidermatum ; Rhizoctonia solani
100 mL/100 kg sementes
Tabela 6. Princípios ativos registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para tratamento de sementes de sorgo visando controle de patógenos.
Fonte: MAPA, 2013, Embrapa, 2014. 1P.C= produto concentrado
Oande esta o tituo do assunto ?? Isso é tratamento de sementes
Principio Ativo Dose (P.C.)2
Doenças controladas
Tebuconazol* 1L/ha Ergot, ferrugem, helmintosporiose
Epoxiconazol + Piraclostrobina* 0,75L/ha Antracnose, helmintosporiose, ferrugem
Azoxistrobina + Ciproconazol* 0,3L/ha Antracnose, helmintosporiose, ferrugem
Tebuconazol + Trifloxistrobina*0,6-0,75L/
haAntracnose, helmintosporiose, ferrugem
Propiconazol + Trifloxistrobina* 0,6-0,8L/ha Antracnose, helmintosporiose, ferrugem
Carbendazim* 0,6L/ha Antracnose
Fonte: Embrapa, 2014. 1Produtos sem registro no MAPA para doenças foliares em sorgo. 2P.C= produto concentrado, *Adicionar óleo mineral 0,5% do volume de calda.
Tabela 7. Fungicidas e doses com potencial1 para a utilização no controle de doenças na cultura do sorgo. Sete Lagoas, MG –2015.
58
Fotos Dpto Tecnico Monsanto.
Antracnose (Colletotrichum sublineolium):
• Principal doença do sorgo, causando perdas de até 70% da produtividade • Favorecida por altas temperaturas (22 -30ºC) e umidade elevada.• Ocorre tanto em regiões altas quanto baixas. • Essa doença atinge o limbo foliar, colmo e panícula.• Geralmente se caracteriza por lesões de coloração palha no centro e avermelhadas,alaranjadas e/ou castanhas nas margens.• Patógeno tem alta capacidade de adaptação à novos cultivares resistentes.
Helmistorporiose (Exserohilum turcicum): • Doença favorecida por alta umidade e temperaturas amenas (18-27ºC). • Clima seco desfavorece a ocorrência desse patógeno. • Geralmente é mais comum em regiões de terras altas (> 700 m). • O patógeno sobrevive nos resto culturais. • As lesões são necróticas, alongadas, de formato elíptico, com bordo purpuro-avermelhadas ou acinzentadas. • Doença se inicia da base para ápice da planta.
60
Ferrugem (Puccinia purpurea):
• Ocorre em todas as regiões do Brasil, sendo favorecida por alta umidade (mais comum no verão).• Pode ocasionar perdas até 60% devido à alta extração de açucares do colmo aumentando a predisposição para outras doenças. • Sintomas de pústulas castanho-avermelhadas paralelas à nervura central.
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• O patógeno ocupa o ovário não fertilizado no lugar do pólen e impede a produção de grãos. • A doença é favorecida por temperaturas mínimas entre 13-18ºC e umidade acima de 70%.• Essa doença ganha destaque em regiões com entradas de frente frias estacionarias e terras altas e úmidas.• Regiões propensas à essas condições evitar plantios muito tardios e/ou de ciclo normal • Não existe resistência e sim tolerância à essa doença. • Híbridos de sorgo das marcas Monsanto tem apresentado um elevado nível de tolerância *
Doença açucarada – Ergot (Claviceps africana)
Podridão seca do colmo (Macrophomina phaseolina):
• Doença de ocorrência na fase de enchimento dos grãos e esta associada à períodos quente e secos, principalmente em terras baixas (< 700 m). • Danos podem ser superiores à 50% devido ao acamamento• Patógeno sobrevive no solo nos restos culturais por 2 a 3 anos• Não adubação com K potencializa o efeito da doença (relação N/K)• Uso de variedades tolerantes ao acamamento minimiza os efeitos da doença
Controle Químico: TRIAZÓIS + ESTROBILURINAS
Primeira aplicação antes do florescimento (45 DAP)
Segunda aplicação após o florescimento (> 60 DAP)- Considerar o híbrido, custo e nível de investimento da lavoura
Tebuconazol tem promovido bons resultados para Ergot
Combinação de Genetica+Quimico aumenta a produtividade e tempo de vida de um hibrido de sorgo no campo
Controle de Doenças: Antracnose, Helmitosporiose, Ferrugem e Ergot
Resistência Genética:
• Híbridos lançados pela Monsanto nas marcas Agroceres, Agroeste e Dekalb são
resistentes/tolerantes à doenças
Resistencia genética Fungicida+
Antracnose:• Patógeno tem alta capacidade de mutação e quebra de resistência de híbridos• Geralmente 4-6 anos após lançamento a resistência é quebrada• Adoção de novos híbridos deve ser rápida (alta sanidade)
NEMATÓIDES EM SORGO GRANÍFERO
O Fator de Reprodução de nematóides em sorgo é dependente da cultivar utilizada
De forma geral o Fator de Reprodução de sorgo granífero é menor que de sorgo forrageiro e milho
O sorgo granífero é utilizado nos Estados Unidos para rotação com soja em áreas infestadas com nematóides das galhas, pois os genótipos disponíveis são considerados maus hospedeiros de M. arenaria, M. Incognita e M. Javanica
No Brasil os trabalhos com nematóides em sorgo granífero são incipientes
Ribeiro et al. (2002) avaliou a resistência de dez híbridos de sorgo (CMSXS 378, 760, 761, 762, 9035, 9059, 9055, 9035, 01-04-27 e 01-04-014) a M. incognita raça 3 e M. Javanica.
Todos foram tolerantes aos nematoides avaliados
Carneiro et al. (2007), estudando sete híbridos de sorgo quanto a resistência às raças 1 e 3 de M. incognita, verificaram que os híbridos BRS 306 e BR 601 foram resistentes a M. incognita raça 3.
Já para a raça 1 de M. incognita o hibrido BR 601 comportou-se como imune. Para M. javanica todas as variedades foram consideradas imunes.
Inomoto et al. (2008), comparando diversos híbridos e variedades de sorgo, estabeleceu que, como regra geral:
• O sorgo granífero é mau hospedeiro de M. Javanica;
• O sorgo silageiro é bom hospedeiro de M. javanica, porém o sorgo híbrido ‘BRS 601’ foi exceção.
Tabela 8. Índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO), e fatores de reprodução (FR) de M. incognita raça 2 em híbridos de sorgo (Sorghum bicolor L.).
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Meloidogyne incognita Meloidogyne incognita
* Híbrido granífero / ** Híbrido Forrageiros /*** Híbrido pastejo
Tabela 9. Índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO), e fatores de reprodução (FR) de M. javanica em híbridos de sorgo (Sorghum bicolor L.).
Fonte
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Meloidogyne javanica Meloidogyne javanica
Sorgo granífero foi mais resistente do que sorgo forrageiro
Tabela 10. Índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO), e fatores de reprodução (FR) de M. enterolobii em híbridos de sorgo (Sorghum bicolor L.).
Híbrido IG MO FR Reação* Híbrido IG MO FR Reação*
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Meloidogyne enterolobii Meloidogyne enterolobii
Todos os híbridos de sorgo foram resistentes
* Híbrido granífero / ** Híbrido Forrageiros /*** Híbrido pastejo
Tabela 11. Fator de reprovação (FR) de Meloidogyne javanica em sorgo silageiros (S) e graníferos (G), soja e Crotalaria spectabilis em casa de vegetação
Fonte: Inomoto, et al., Tropical Plant Pathology, v.33, n.2, 2008
Sorgo granífero possui baixo fator de reprodução de
Meloidogyne
PRINCIPAIS PRAGAS DO SORGO
Lagarta de Elasmopalpus lignosellus
Dano lagarta elasmo no campo
Spodoptera frugiperda - Casal de adultos, lagarta e danos na lavoura
Diatraea saccharalis - Casal de adultos, ovos e lagartaPulgão verde
Casal de Adultos e lagarta de Helicoverpa armigera
A lagarta elasmo é uma praga que ataca a planta na fase inicial de desenvolvimento reduzindo o estande da lavoura
A lagarta penetra na base da planta, formando uma galeria no interior do colmo
A incidência desta praga se dá principalmente em período de estiagem, usualmente de maior ocorrência em plantios de safrinha e em solos mais arenosos
A praga de maior importância para a cultura do sorgo é a lagarta-do-cartucho
No inicio, raspam as folhas e deslocam-se para as partes mais protegidas da planta, denominado cartucho
Para o uso eficiente de inseticidas para o controle, é importante que o produto atinja o interior do cartucho da planta
PRINCIPAIS PRAGAS DO SORGO
Muita leitura: ser mais sucinto !!!!
A broca-da-cana (Diatraea saccharalis) inicialmente raspa a folha e dirige para a face interna da bainha, penetrando no colmo logo acima do nó
Ao se alimentar no interior do colmo, a lagarta cava uma galeria ascendente, que termina num orifício para o exterior.
O pulgão-verde é uma praga que ocorre durante todo estádio vegetativo.
Os adultos como as ninfas sugam seiva das folhas e introduzem toxinas que provocam bronzeamento e morte da área foliar afetada. são também importantes vetores de vírus como o do mosaico da cana-de-açúcar.
PRINCIPAIS PRAGAS DO SORGO
COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
O principal problema relacionado à colheita do sorgo granífero é programação adotada pelo agricultor, que em primeiro lugar procede a colheita de outras culturas, deixando o sorgo para ser colhido posteriormente
Atrasam a colheita do sorgo devido à falta de armazéns, já ocupados com outros grãos da safra de verão
O sorgo pode ser colhido com umidade abaixo de 28%
Uma recomendação mais adequada é colher em uma faixa de umidade intermediária, entre 18 e 20%, mas para tanto precisaria-se de secagem artificial
Na falta de secagem artificial, o grão deve ser colhido com um teor de umidade abaixo de 14%
COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
O sorgo é colhido com as mesmas máquinas utilizadas para colheita da soja, trigo e o arroz
É muito importante ter-se uma boa regulagem da velocidade de trilha para obter-se grãos de qualidade, sem alto índice de perdas e danos significativos
Para grãos com alta umidade (acima de 18%), o cilindro deve e pode operar com uma rotação maior, entre 700rpm a 800rpm
Para grãos com teor de umidade entre 16 e 18%, sugere-se operar o cilindro com uma rotação de 550rpm a 650rpm
Perdas totais excessivas, plataforma, trilha e antes da colheita, acima dos limites de até 10%, não são aceitáveis em práticas normais.
A recomendação para regulagem da distância entre cilindro e côncavo é geralmente entre 4 mm a 12mm, dependendo do tamanho do grão.
COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
Semelhante a outros cereais o grão de sorgo pode ser conservado em armazéns, silos metálicos e silos bolsa.
Em armazém: deve ser projetado de modo a possuir boa ventilação, conforto térmico e reduzida umidade. Em geral, utiliza-se sacaria para o armazenamento do sorgo nestas instalações.
Em silos metálicos: este tipo de instalação permite a secagem e aeração dentro do próprio silo.
Em silos bolsa: O silo bolsa consiste em um túnel de polietileno de alta densidade constituído em camadas. Por ser hermeticamente fechado, a massa de grãos consome todo o oxigênio (O2) interno da bolsa e gera dióxido de carbono (CO2).
COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOSA conservação de grão na forma úmida com o uso da técnica de
“silagem de grão úmido” tem se mostrado vantajosa para suínos e bovinos por se apresentar como uma técnica prática e econômica de conservação do grão.
A silagem de grão úmido pode ser definida como o produto da conservação, em meio anaeróbico, de sementes ou grãos de cereais logo após a maturação fisiológica, com teor de umidade ao redor de 28%, na amplitude de 25 a 30%.
Dentre os benefícios desta prática pode-se destacar a antecipação da colheita, reduzindo perdas no campo por ataques de pássaros, fungos e insetos e também a diminuição das perdas por ataque de fungos e insetos durante o período de armazenamento, inclusive reduzindo riscos de contaminação por micotoxinas.
SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS As práticas de ensilagem para o grão úmido são as mesmas usadas em silagem
da planta inteira, sendo que, no momento da ensilagem, os grãos devem ser moídos finos (para alimentação de suínos), quebrados ou laminados (para alimentação de bovinos), facilitando a compactação e fermentação da massa ensilada.
Nos casos em que se tem tentado a adição de água ao grão seco, parece que a melhoria do aproveitamento dos nutrientes se deve mais ao processamento dos grãos do que à reconstituição em si.
LAVOURA DE SORGO DE ALTA TECNOLOGIA
OBRIGADO !Embrapa Milho e Sorgo
www.embrapa.br/milho-e-sorgo