safrinha de milho

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educação: Olimpíadas de Língua Portuguesa vai começar em grande parte das escolas públicas das cidades da região Nesta Edição: empresas: Cidades da região criam cooperativa de crédito P.11 Foto: Flavia Rocha|360 nº 28 ano III P.18 CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar • Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes ‹‹JUNHO_JULHO/2008›› Serviços Ofertas: produtos Guca Domenico ensina a SER FELIZ bem viver: A Dra. Deborah Epelman fala sobre o prazer de dizer não, como propusemos na edição anterior agenda: Festival de Teatro em Bernardino e de Música em Ourinhos. Aproveite o mês de férias e divirta-se com arte Arte: Brother | 360 P.10 P.12 P.5 “Falsa seringueira” em praça de Sta. Cruz. Fica ou sai? Foto: Daniela Dalmatti|360 www. caderno 360 .com.br Plantação de milho no bairro Kaete, entre Santa Cruz e Bernardino. O verde e o amarelo reluzindo sob o céu anil REGIÃO desfruta da PAOLA prova o sorvete de milho verde da Sorveteria União, em Sta. Cruz P.17 P.15 P.23 Foto: divulgação Foto: Bruno Figueira | 360 P.12 safrinha de milho segurança: Finalmente, a entrevista com o Dr. Renato Mardegan EXCLUSIVA P.6 LEIA o 360 na internet: ÁRVORE levanta questão sobre o que preservar

Transcript of safrinha de milho

educação: Olimpíadas deLíngua Portuguesa vai começar emgrande parte das escolas públicas

das cidades da região

Nesta Edição:

empresas: Cidades daregião criam cooperativa de crédito

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nº28ano III

P.18

CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • ÓleoTimburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar • Águas de Sta. Bárbara • Fartura• São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes ‹‹JUNHO_JULHO/2008››

ServiçosOfertas:produtos

Guca Domenico ensina a SER FELIZ

bem viver: A Dra.Deborah Epelman fala sobre o

prazer de dizer não, como propusemos na edição anterior

agenda:Festival de Teatro em Bernardino e de Música em

Ourinhos. Aproveite o mês de fériase divirta-se com arte

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Plantação de milho nobairro Kaete, entre

Santa Cruz e Bernardino.O verde e o amarelo

reluzindo sob o céu anil

REGIÃO desfruta da

PAOLA prova osorvete de milhoverde daSorveteria União,em Sta. Cruz

P.17 P.15 P.23

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safrinha de milho

segurança:Finalmente, a entrevista com oDr. Renato Mardegan EXCLUSIVA

P.6

LEIA o 360 na internet:

ÁRVORE levanta questãosobre o que preservar

Era para ser uma edição maisfotográfica do que qualquer ou-ra coisa. Mas as notícias foramchegando, sendo apuradas e…como deixar de usar as palavraspara informar o leitor? Para co-meçar, uma questão que ilustra oquanto estamos perdidos quandose trata de preservar nossas his-tórias e riquezas aparece emMEIO AMBIENTE. E foi precisoouvir diversos especialistas parareportar o assunto com isenção.

Depois foi a vez do milho, que, aliás,avançou da seção GASTRONOMIApara aparecer também emAGRONEGÓCIO. Em EDUCAÇÃOE CULTURA, um dos eventos maisabrangentes em termos de municípiosnos convenceu: seria mesmo difícil atal edição fotográfica. Mas ela virá.Enquanto isso, nos rendemos à impor-tância das palavras para nos dar umabase de conhecimento capaz de nosgarantir o direito de opinar.

Saber é algo bom demais. E só temum jeito: lendo. Ouvir falar é muitoarriscado, pois pode-se ter uma opi-nião distorcida por conta da interpre-tação de quem narra o fato. Pesquisarum tema e ler tudo sobre ele é que nosgarante ter a melhor opinião.

Para quem não gosta de ler, a dica énão pensar na leitura, mas na vanta-gem que ela traz. Se você é curioso,vai ficar sabendo de muitas coisas, se évaidoso e não gosta de ser surpreendi-do ignorando algo, vai poder se preve-nir e estar por dentro dos fatos. Se édeprimido, vai achar muitas razõespara encarar a vida com mais alegria,se é tímido, vai encontrar companhia,

se é sonhador, vaiencontrar inúmerosmodelos de felicida-de, se não é nadadisso, no mínimo,vai se conhecermelhor.

Criança sabedas coisas. “Lerajuda a ficar maisinteligente”, têm

afirmado diversos leitores mirins, queaparecem a cada edição em MENINA-DA. Revistas, jornais, livros.Vale tudo,mas é importante olhar a qualidade e aorigem do material, pra não ficarlendo porcaria. Os solitários de plan-tão devem saber que as bibliotecas sãoótimos lugares para conviver comquem tem hábitos semelhantes. E oque não falta é novidade, como aCasinha da Esquina, aberta emOurinhos, que aparece em AGENDA.

Mês de férias_ Julho tem aquelamistura de friozinho com vontade denão fazer nada, já que os estudantesestão de férias. Aproveitar a programa-ção do festival de Música de Ourinhose do Festival de Teatro de Bernardino,que é grátis, é a balada da vez. Culturae moçada. Arte a velhos amigos.Diversão e criançada.

Dá pra dizer que ainda falta algo nanossa terra?Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrineditora 360

2 | editorial 2:°Editorial • OraAção4:°Achado 5:°Ponto de Vista 6:°Cidadania _ ELEIÇÕES

8:°Drops9:°Empresas10:°Gastronomia11:°Agronegócio12:°Meio Ambiente14:°Meninada15:°Bem Viver16:°Gente_NOITE |opinião17:°Esporte18:°Bacana ‹CLASSIFICADOS›20:°Gente_DIA |opinião21:°Onde ir22:°Educação e Cultura23:°Agenda

"A palavra de Cristopemaneça entre vós

em toda a sua riqueza, de sorte que com todasabedoria vos possais

instruir e exortar mutuamente."

Ora,Ação!Colossenses 3, VS 16

xpediente360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitosreservados. Tiragem mínima: 8 mil exemplares. Circulação: Sta. Cruz do Rio Pardo, Ourinhos,Avaré, Piraju, Chavantes, Bernardino de Campos, São Pedro do Turvo, Ipaussu, Espírito Sto. doTurvo, Timburi, Águas de Sta Bárbara, Manduri, Fartura, Cerqueira César e Óleo. Redação: FláviaRocha Manfrin ‹editora e jornalista responsável | Mtb 21563›, Juliana Barbosa ‹produção› OdetteRocha Manfrin ‹assistente de produção›, José Adauto de Andrade Junior ‹arte e pesquisa›, MarcoBrother Boaventura ‹arte›, Jussara Alves ‹limpeza, copa e separação›, Guca Domenico, José MarioRocha de Andrade, Fernanda Lira, Claudio Antonioll e Tiago Cachoni ‹colunistas›, FrancoCatalano Nardo, Wellington Ciardulo e Rodrigo Biancão ‹ilustrações›, Luiza Sanson Menon‹revisão›, Fullgraphics ‹impressão›, Fernando Bitencourt ‹distribuição›. ARTIGOS ASSINADOS NÃOEXPRESSAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DESTA PUBLICAÇÃO. Redação: Pç. Dep. LeônidasCamarinha, 38 | SCRPardo/SP | Cartas: Caixa Postal 89 – cep 18900.000 – SCRPardo/SP [email protected] |Publicidade: [email protected] Contatos e assinaturas14 3372.3548 e 14 9126.2342 www.caderno360.com.br| jun_jul/2008

e

Novamente muitos erros de digi-tação “passaram batido”. Uma“barriga” (como se chama uma

gafe jornalística) apareceu, como erro na data do Festival de

Teatro de Bernardino.

erramos!na edição 27

cartas!na edição 27

Existem milmaneiras de

encontrar prazerem ler, algo fundamental

para fazer da vidaalgo realmente

consistente

Índice

LER é fundamental

Prezada Flávia,Fico super feliz quando vejo osucesso de seu trabalho expressosob a forma de um excepcionaljornal, o qual evidencia asbelezas de nossa cidade eregião!!! Parabéns a toda equipe360 e principalmente a você que éa mentora de todo esseempreendimento!!! Abraços, da amiga de sempre...

Elaine Valim Camarinha MarcosBauru - SP

*A reportagem sobre os japonesesno 360 me deixou emocionada.Me fez voltar à adolescência emSanta Cruz, o que é muito bom. Eu adoro receber o 360!Obrigada!!

Maria Inocência Rocha de AndradeSão Luis - MA

Conhecer a história por meio de objetos é algo que todomundo gosta, ou não haveria tantos museus por aí. E todoseles se valem de pessoas muito especiais para poder narrara história da humanidade: os colecionadores. Aficcionadospor peças antigas, eles viajam longe e aplicam suas econo-mias ao encontrar objetos raros, que não se usam mais.Carlos Alberto Nunes é um desses sujeitos. Ele fala com

paixão de suas peças,que ocupam boa partede sua residência, emSta. Cruz do RioPardo. Da cadeira debarbeiro à bala de can-

hão (devidamente descarregada de pólvora) ele reúne um acervo muito vari-ado de peças. Carlinhos admite que não gosta muito de vender, mas não pôderecusar a proposta da Estação Kafé, atração turística que a rede Graal instalounum dos postos de abastecimento que possui na rodovia que liga Santa Cruza Bauru. Ali é possível encontrar em exposição vários objetos que pertenciama ele, incluindo uma lambreta totalmente original. Outro endereço onde hápeças do colecionador ‹à venda, aliás› é o Orquidário Cyber Café, que tam-bém fica numa rodovia, entre Santa Cruz e Ourinhos.

Info: Posto RestauranteGraal Kafé RodoviaJoão Batista CabralRennó (SP225), km316,5 F: 14 3372.1353• Orquidário CyberCafé Rod. OrlandoQuagliato (SP352) km14 • Carlinhos daChica F: 14 9706.1667

Nas fotos, a antiga estação ferroviária de Santa Cruz e afachada da réplica do Posto Kafé, onde pode ser vista a lam-breta dos anos 60. Da coleção de Carlinhos, a bicicleta comluz solar que tem a placa nº1, cadeira de barbeiro e a TV,ainda com a propaganda de venda original

4 | achado

MUITA história pra mostrar

... que entende que cada um vive noseu tempo e, mesmo que isso nãofizesse parte de sua época, permitiaque os filhos - meninos e menina -tivessem a liberdade de levar respecti-vos namoradas e namorados paradormir em sua casa, com eles, emseus quartos?... que depois de 40 anos de casa-mento - portanto com mais de 60anos de idade - consegue ter a atitudede pedir o divórcio?... que mantêm com o ex-marido umaamizade sólida, mantendo-o presenteem todos os encontros familiares efaz dele a casa dela enquanto eleconvalesce de uma delicada cirurgia,recebendo, ainda, a visita de todas asnovas amigas dele?... que ouve sem julgar, nem fazerfofoca, as mais diversas histórias econfissões, envolvendo homossexualis-mo (um tabu em sua época), drogas(tabu até hoje) e outros temas contro-versos com naturalidade, sem cons-tranger ou julgar ninguém?... que toma whisky 12 anos, no míni-mo, preferencialmente sem gelo? Semnunca dar vexame?... que fala dos pais com admiração erespeito tão grande?... que enaltece os filhos até nãopoder mais?... que sempre recebeu parentes, ami-gos e até quase desconhecidos emsua casa para o tempo que eles jul-gassem necessário?... que despertou amores, paixões eentusiasmos sem perder a elegância e

a nobreza?... que passados mais de 50 anos,tirou do baú um violino e dele fezuma linda história de musicista, mar-cando sua presença em concertos deorquestras, saraus e tantos outroseventos e inspirando uma linda valsaque tem seu nome?... que nunca foi excessivamente vai-dosa, mas procurou manter-se sempresaudável?... que nunca demonstrou a vaidadede precisar ser a mais bela, semnunca perder a elegância?... que sempre gostou de viajar?... que soube amar suas irmãs comespecial atenção?... que teve especial desenvoltura paralidar com crianças e fazer delas suasamigas?... que teve a paciência de lecionar,alfabetizando meninos e meninas de6 a 7 anos?... cujo primeiro amor até hoje dizque ela foi o grande amor da vidadele, mesmo sem ter se tornado suaesposa?Com certeza uma mulher assim valepor muitas e, antes de mais nada, éuma mulher moderna. À frente de seutempo. E com uma alma diferenciada. Se ela existe? Quem conhece, sabe dequem estou falando.E quem não conhece, saiba: AldaRocha acaba de fazer 80 anos. Ecomemorou, claro, tomando seuJohnny Walker Black Label de sempre.Legítimo, senão ela devolve.

Quem pode ser mais abençoado do queaquele que tem a natureza feliz? Aquele quenão depende de ter carro zero ou mil, de ves-tir roupa de grife ou farrapo, de morar no pa-lácio ou no barraco? O ser de natureza felizé especial por sua santa felicidade e se é cer-to que Deus gosta de todo mundo, dele gostamais e é justo que goste. Sim, porque o ser denatureza feliz pode não freqüentar os rituaismas é a própria expressão da religião: fé navida, auto-confiança e bondade em relaçãoàs pessoas - o que pode ser mais sagrado?

Eu que não sou santo e tenho por profissãoexpor pecados em público através da arte,confesso que não sin-to inveja de quemtem um bem materialesplendoroso, porqueestando vivo, istoposso alcançar comsorte, trabalho e mé-rito. É questão dequerer, acreditar, per-severar e atingir. Po-rém, o que as pessoasde natureza feliz tem,não há força nestemundo que possaalcançar. Cristo disse"ajuntai para vós te-souros do céu que atraça não come" - anatureza feliz é umdesses tesouros.

Mas nem tudo estáperdido totalmente se temos - e temos! - acapacidade de nos moldarmos para aquiloque desejamos, basta ter um exemplo paracopiar. Sim, copiar. Parece estranho, na esco-la quem "cola" faz feio, mas na vida "colar"comportamentos justos não é feio, é alta-mente recomendável. Sorte nossa se conhe-cemos alguém de natureza feliz, fica bem

mais fácil entender como funciona a pessoade bem com a vida.

Tive a sorte de conhecer alguém assim, sorri-so fácil e bondade. Éramos jovens, ele cativa-va com magnetismo e simpatia. Quando euera jovem, não se chamava professora de tia.Tia era irmã do pai ou da mãe. Também nãose chamava de tio o cara que não é jovem etambém não é velho. Os pais dos amigos, porexemplo. Chamar alguém de tio supõe inti-midade.

Esse cara que conheci nos tempos de escolafazia auto-referência à sua pessoa como Tio.

Era invejável comoele expressava o sen-timento de amor pe-las pessoas. O Tionão se revoltava comnada. Às vezes, eusentia revolta por ele,uma injustiça que omundo teimava empraticar contra seutalento, mas o Tionão entristecia. Con-tava pra gente, rindo.O Tio não sabe queeu o copiei a vida in-teira. Não sinto ver-gonha de contar isso,porque é coisa boa.Eu melhorei comopessoa por agir comoo Tio. Quando decidiser feliz pelo resto da

vida, independente do que acontecesse, ima-ginei que o Tio pensava do mesmo jeito.Depois de um tempo praticando este estadode espírito, sem perceber, um dia já estavaagindo como o Tio. Comprei um revólver prame defender dos perigos da vida, mas aopuxar o gatilho... saíram flores como as dacerejeira!

5 | ponto de vista NATUREZA feliz

*escritor e músico santa-cruzense radicado em São Paulo [email protected]

Guca Domenico*

Flávia Manfrin

QUE mulher é essa?

“Alda, você é amelhor lição quetemos nesta vida,porque acima detodos os papéisque você desem-penhou nestes 80anos, o principaldeles é aquele queDeus designou: O papel de mulherque sabe vivercom amor.”Marinho, seu filho

Alda Rocha, mulher rara,admirável, moderna,elegante e especial faz 80 anos. E , claro, mereceum brinde. Tim! Tim!

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Mara, gerente da AssociaçãoComercial de Sta. Cruz: É possível haver na cidade a políciamunicipal? Quais os meios, e a partirdisso diminuir a violência urbana?É possível, mas existem critérios e re-gras, como número de habitantes e deocorrências. Ela é criada através de umprojeto de lei, do chefe do executivo,no caso o prefeito, que vai encaminhara Câmara e a Câmara vai fazer a apro-vação. O objetivo da guarda municipalé tomar conta do patrimônio públicomunicipal, então ela já liberaria a polí-cia civil e a polícia militar para fazerum outro tipo de trabalho, porque hojeacabamos abrangendo tudo, tem quetomar conta de tudo.

E o senhor acha que em Santa Cruzisto seria uma boa saída?Seria interessante. São mais pessoasauxiliando na segurança do municípioe ela também trabalharia na parte defiscalização de trânsito, além de cuidardo patrimônio municipal. Então aarrecadação de autuações, a receitadas infrações de trânsito iria com todaa sua totalidade para o município ehoje ela é mandada para o Estado e oEstado manda uma porcentagem.

Luiz Vuolo (empresário): A instalação de câmeras na cidadetraria benefícios para a população?Diminuiria a violência?

Sem dúvida. Quando existe um moni-toramento feito, as pessoas que estãopossivelmente cometendo umainfração, uma contravenção ou umcrime, serão identificadas.

Tem alguma coisa que possa ser feitaem curto prazo para diminuir a vio-lência e aumentar a segurança?Ampliação do policiamento, médio alongo prazo. Falta muito convíviosocial, muitos não tem apoio nem paraestudar. O problema é social e acabatudo desaguando na segurança pública.

Funcionários da ACE Sta. Cruz:Quando há receptação, aumenta onúmero de furtos e roubos. Já houvena cidade prisão de pessoas que par-ticipavam dessas atividades crimi-nosas que porventura podem tervoltado a atuar no mesmo segmentoe outras empresas, bastantes sus-peitas. Qual a postura da polícia? Faz"vista grossa" ou há uma estratégiapara inibir esse tipo de ação?Apuramos todo tipo de crime quechega ao nosso conhecimento. Todocrime, grave ou não, é investigadotodas as denúncias, só que investigaçãoé um processo demorado, e o volumede serviço é maior.

Seria interessante uma campanha deconscientização para que a popula-ção não incentivasse a compra desses

produtos como forma de prevenir aviolência e criminalidade? Todo tipo de campanha é interessante,a conscientização da população éimportante. Sobre os furtos de fiaçãoem Santa Cruz fizemos rastreamentodos ferros velhos que são os comer-ciantes que recepcionam este material.Campanhas de orientação seriamextremamente interessantes.

Segundo o Escritório das NaçõesUnidas contra as Drogas e Crimes, noBrasil o consumo de drogas, princi-palmente cocaína, aumentou cerca de30% de 2002 a 2007. Certamente emSCRPardo a realidade não é diferente.Quais medidas vêm sendo tomadaspara coibir o tráfico e uso de entor-pecentes?A medida da polícia civil é o trabalhoefetivo, todo dia se prende um trafi-cante em Santa Cruz. Nunca se pren-deu tanto com relação às drogas.

Presenciamos em SCRPardo garotas egarotos que se prostituem. Há casosem de pessoas que vivem da explo-ração sexual? Há algo no sentido de prevenir essaprática? Algumas pessoas se envolveme acabam se tornando vítimas de pros-titutas em programas sexuais, a políciamilitar faz policiamento preventivo.

O que as famílias podem fazer para

evitar que seus filhos se envolvamcom o mundo do crime, seja atravésde entorpecentes, exploração sexual,furtos etc.? Bater na tecla da educação. Saber comquem os filhos andam, onde eles vão.Falta orientação, carinho e amor.Existem muitas famílias desestruturadas,os filhos ficam revoltados e passam ater mais facilidade para se envolver nomundo do crime.

Quais comportamentos devem des-pertar maior atenção dos pais?Todo comportamento que fugir da nor-malidade, atitudes estranhas, andarcom outros amigos, prestar atenção seobjetos começam a sumir de casa.

A ACE teve conhecimento de diversasreclamações de comerciantes queestão sofrendo com a violência nacidade, principalmente com a açãode menores que praticam furtos. Oque a polícia pode fazer para evitaresse tipo de violência?A polícia civil comanda toda a áreacomercial, mas grande parte das ocor-rências o comerciante nem vem fazerocorrência. Está ficando comum a faltade atenção e cuidado do próprio co-merciante, o que facilita os furtos. Porisso tem que haver fiscalização docomerciante também.

Luis Edson Ricardo (empresário): Por que não se fiscaliza melhor osbairros mais críticos da cidade?Se fiscaliza sim. Todo dia é presoalguém em flagrante, Só que não possosair prendendo as pessoas porquetodos tem o direito de ir e vir.

Por que a polícia espera acontecermortes e assaltos para fazer as ron-das?Não se espera. Quando se descobre atempo a polícia age. Quando desconfi-amos tomamos as providências paraagir.

Por que não tem polícia comunitáriaem cada bairro?Pela falta de efetivo. Em Ourinhos já

prevenção • crimes • tendências

A apreensão que boa parte dascidades vive em relação à violência urbana assusta quemvem da capital (onde ela écrônica) para o interior. Numaconversa franca e longa, umdelegado nos conta como é anova realidade da pequenacidade paulista. Membros dacomunidade também partici-param com envio de perguntas.Saiba o que ele diz nesta entre-vista exclusiva ao 360

O Delegado do 1º DistritoPolicial de Santa Cruz Dr. Renato Mardegan

SEGURANÇA está ameaçada no interiorentrevista com o Dr. Renato Mardegandelegado de Sta. Cruz

| cidadania _ EXCLUSIVO

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ficou provado que se investe em bases,mas ficam grande parte do tempovazias. Em Santa Cruz já tivemos eacabou em nada.

Celina Lopes Tavares (doméstica):Por que é mais fácil para vocês pren-der um pobre inocente do que umrico culpado? Rola grana?O rico tem uma série de fatores que obeneficiam, como bons advogados queusam a própria lei, para dar oportu-nidade de ampla defesa. Mas, não quea polícia prende mais pobres.

Doracy Campideli de Oliveira(Empresária): As mulheres têm que conquistar lugarcomo os homens, mas a segurança éa mesma, por ser um sexo frágil? A lei é igual para todos, as mulherestêm até delegacia própria. Delegaciasda Mulher foram criadas e temos tam-bém a lei Maria da Penha que defendea mulher.

Fernanda Lira (jornalista): As drogas são apontadas como prin-cipal causa da violência por conta dotráfico. Na verdade o tráfico, tradi-cionalmente, é um mercado violento.Não será, então, a violência do tráfi-co a principal questão?O tráfico hoje dominou praticamentetoda a situação relacionada à violência,porque o cara furta, vende para o re-ceptador para tentar levantar dinheiropara comprar droga, a maioria dasvezes. Realmente o tráfico é o granderesponsável pelo maior índice de crimi-nalidade em toda a esfera, do códigopenal, dos crimes existentes no Brasil.

Se o tráfico é violento e existe nacidade e no nosso país. Como a co-munidade deve lidar com isso? Comoa polícia avalia e trata a questão?A comunidade deve se unir às institui-ções constituídas, no caso a polícia e opoder público, e tentar ajudar nadenúncia. Mostrar aonde são os pontosde tráfico, mostrar onde está aconte-cendo a traficância, denunciar as pes-soas que estão envolvidas com estetipo de crime, porque a polícia não éonipresente, ela não consegue estarpresente em todos os locais, ela traba-lha com estatísticas e pontos identifica-dos aonde ocorre o crime. A políciaestá correndo atrás do tráfico, por quê?Porque ela demorou a acordar, o poderconstituído no Brasil, todo dia seprende um traficante, todo dia se pren-

dem usuários de drogas, todo dia é le-vado alguém à delegacia envolvidoneste tipo de situação.

O senhor vê alguma mudança? Deonde ela vai surgir? Da polícia, dajustiça, governos, do Congresso, dacomunidade ou do próprio tráfico?Acredito que a minimização da violên-cia com o tráfico de drogas só vaiacontecer com a mudança da legis-lação. Acredito que só através de leis,

pelo Congresso Nacional, que se vaiconseguir minimizar a violência do trá-fico. O traficante só vai parar de agirem uma região quando ele perceberque a comunidade não o aceita

360: Recebemos uma pesquisa queconstata que em oito cidades, das 15que o jornal 360 abrange, nenhumroubo de veículo foi registrado em2006 e 2007. Isto mostra que oscidadãos estão tomando mais cuida-dos, inclusive gastando mais commedidas de segurança? Ou mostramais eficiência da polícia?Eu acredito que seja um conjunto desituações, e outra coisa, a repressão. Aseccional de Ourinhos que congrega12 municípios , inclusive Santa Cruz doRio Pardo, desencadeou uma operação

nos últimos anos de combate exata-mente aos possíveis receptadores daspeças de veículos furtados e roubados,quais sejam os desmanches de carro. E,também com a tecnologia do própriodo veículo acaba tendo à sua disposi-ção instrumentos que ajudam a coibireste tipo de furto. Acredito que graçasà tecnologia disponível para a popu-lação e também ao efetivo combateespecífico e direcionado, acabacoibindo este tipo de crime.

360: Pode-se dizer que a violênciaestá se deslocando dos grandes cen-tros para o interior?Eu imputo realmente a violência nointerior é a própria globalização, afacilidade de hoje ter acesso às infor-mações e muitos dos crimes que agente presencia no interior os indiví-duos acabaram praticando porque assi-stiram na televisão. Hoje se ensinacomo praticar o crime na mídia, temque haver cautela por parte da mídiaem determinadas divulgações hoje seconta como é rentável traficar drogas,como é rentável vender arma.

360: Que medidas tomar para queesta situação não aumente e, conse-quentemente, não afete a vida daspessoas que vivem no interior?

É justamente a comunidade ficar maisatenta, porque o povo do interior é umpovo tranqüilo e ainda tem a falsa idéiade que se dá para dormir de portaaberta, de janela aberta, que podedeixar a chave no contato do carro etem muitas pessoas que deixam a bolsaem cima do bando do carro.

360: Isto é uma viagem sem volta,nunca mais vamos viver assim deporta aberta? Eu acredito que não, porque o Brasilno geral está preocupado em crescer,mas em acertar a base, que é a edu-cação. E começa a haver uma distânciamuito grande entre as pessoas que têmuma condição financeira boa e as pes-soas que são extremamente pobres,que estão ficando marginalizadas, semeducação, saúde e sem condição deter uma vida digna. E algumas delas,não todas, porque a maioria trabalha etrabalha muito, mas uma pequena par-cela deste número de pessoas margi-nalizadas acaba partindo para o crime.Acredito que só vai mudar quandorealmente houver um equilíbrio socialno Brasil, quando todo mundo fortratado igual, com respeito. Aí sim nóspoderemos voltar àquele tempo antigo.No passado ser criminoso era uma coi-sa vexatória para a sociedade e hoje osjovens menos favorecidos têm umaidéia de que viver no crime dá status emais condições. E ele consegue com-prar um tênis bonito, consegue ter umcarro que trabalhando honestamenteele vai levar séculos para conseguir isto.

360: Quais práticas imediatas devemser tomadas para diminuir a violêncianas cidades?O policiamento ostensivo e a união daspolícias juntamente com o ministériopúblico, o poder judiciário, dando todoo respaldo para que a polícia trabalhedentro da legalidade com as prisões.Nunca se prendeu tanto em Santa Cruzdo Rio Pardo como nos últimos anos.O número de prisões é bastante gran-de, então este é um dos pontos imedi-atos para se tentar coibir a violência.

360: Em relação às leis, além de tersurgido a questão de lacunas no Bra-sil para que se pratique qualquer tipode crime a gente vê ouve muito que é

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Dr. João A. Pereira Nantes

jovens • drogas • tráfico

“No passado ser criminoso era uma coisa vexatória para a sociedade e hoje osjovens menos favorecidos têm uma idéia de que viver no crime dá status e muitomais condição, ele consegue comprar um tênis bonito, consegue ter um carro que

trabalhando honestamente ele vai levar séculos para conseguir isto.”

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INICIATIVA verdeA cidade de Sertãozinho ganhouum novo órgão preocupado com ocompromisso em relação ao meioambiente: o Departamento de

Responsabilidade Ambiental, vin-culado ao Centro Nacional das

Indústrias do Setor Sucroalcooleiroe Energético.

ÓTIMA notíciaO trecho da Rodovia RaposoTavares que vai de Piraju a

Ourinhos, passando por Ipaussu eChavantes e pelos acessos de Sta.Cruz, Timburi e Bernardino, serão

recuperados pelo DER, conformedivulgou o governo do Estado deSão Paulo. A obra compreenderá

58,7 km, chegando até o entronca-mento com a Rodovia Orlando

Quagliato. Empresas interessadasna concorrência devem adquirir o

edital até o dia 25 de julho. Info: www.der.sp.gov.br.

Natura musicalO programa Natura Musical, daNatura tem sua quinta ediçãonacional e procura valorizar

diferentes etapas de produçãomusical. As inscrições gratuitas

podem ser feitas até 4 de agosto por pessoas

físicas e jurídicas. O valor total de recursos

investidos pela Natura é de R$ 1 milhão e cada projeto

pode solicitar até R$ 500 mil.Os interessados podem se

inscrever de 3 maneiras no sitewww.natura.net/patrocinio:preenchimento de formulário

online; download de formulárioe envio para o e-mail:

[email protected] ou down-load de formulário e envio via

correio para Caixa Postal 31296 -CEP: 01309-970, São Paulo - SP

: se a suacidade estácom obras

atrasadas, quepodiam ter sido concluídas,

esperando a época daseleições, cuidado: pode ser campanha eleitoral

com ações de rotina. NÃO SE DEIXE INFLUENCIAR

NA HORA DE VOTAR!

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fácil se safar. A pessoa mata e ficasolta, coisas assim. Como avalia estasituação, há alguma pespectiva demelhorar nessa situação?É bastante complexo este tema por-que não depende apenas da políciaeste tipo de situação, teria que haveruma mudança na legislação, fazercom que fosse mais dura. O que euposso identificar no tempo como de-legado de polícia é que os recursosdisponíveis, o código de processopenal que rege o código penal ondeestão principalmente os crimes,disponibiliza para quem age nestaárea, no caso os advogados, umagama gigantesca de recursos, deoportunidades e defesas a seremlançadas, até por conta da próprialegislação existente, e no decorrer doprocesso a lei permite que o causídi-co lance mão de vários recursos quefacilitam com que o réu fique a solta.

360: A polícia de alguma forma tra-balha com o objetivo de que esta leiseja mudada? Sim. Existem delegados de políciaeleitos deputados que apresentamprojetos, existem deputados que têmconsciência deste problema e apre-sentam projetos, então acredito que ocongresso tenha estes projetos lá.

360: Santa Cruz, que é uma cidadecom a maior renda per capita daregião, tem casas suntuosas. É co-mum as pessoas viverem muito bemaqui. Por outro lado, a cidade os-tenta favelas. Qual é o caminhopara que esta diferença social deixe

de ser tão gritante? E como a comu-nidade pode integrar os moradoresdas favelas de maneira que eles nãofiquem marginalizados?O principal objetivo, na nossa opi-nião, é o desfavelamento. É fazer comque aquilo ali vire um bairro bonito,e não um local com pessoas menosfavorecidas, com barracos e casebressem a mínima condição de higiene,até de convivência no local. Acredito

que o poder público tem que investirnesses locais, tentar fazer conjuntoshabitacionais no lugar das favelas.

360: A respeito do jovem: o mundodo crime tem como principal atrati-

vo o dinheiro fácil e mais volumoso.Se você for pagar uma diária deserviço, você está falando de pagarR$15,00 por dia para uma pessoa. Eo jovem não está interessado nessevalor. Além disso ele não pode tra-balhar antes dos 14 anos. Como asmães devem agir em relação a estajuventude que fica ociosa e sendoseduzida pelo mundo do crime?As famílias, especificamente as mães,devem mostrar para seus filhos o ladoruim disso tudo. Que este dinheirorápido e fácil que chega as mãosdele, vai embora da mesma formaporque quando ele é descoberto tudoaquilo que ele ganhou acaba gastan-do para tentar se defender, acaba gas-tando para tentar se safar daquelasituação, então é bastante ilusório. Asmães devem mostrar que é ruimdeste caminho para o filho, acho queé uma das formas de tentar livrá-lo domundo da criminalidade porque eunão conheço nenhum bandido rico enão conheço nenhum traficante quepode usufruir do que ele ganhou econquistou com o mundo do crime.

360: Qual é a vantagem do uso dedrogas ser um crime?Eu acredito que diminui. Porque éum círculo vicioso. Eu já citei a recep-tação, só se furta fio porque temalguém que compra. E só se vendedroga e tem o tráfico de entorpecen-tes porque tem quem consome. E seeu criminalizar com penas pesadas eo Estado der condições para se trataresta pessoa, que na minha opinião éum doente, eu acredito que diminui.

Acredito que o Brasil tem jeito. Vai precisar se repensar bastante algumas coisasporque hoje se pensa muito no Eu e não no coletivo. E quando se pensa muito no

Eu fica muito pequeno para o Brasil, uma extensão tão enorme como essa.”

Dr. Renato Mardegan dizque a escolha da profissãofoi por vocação e amor

família • igualdade

9 | empresas

Iniciativa da Associação Comercial –ACE – de Santa Cruz de criar umacooperativa de crédito transformou-senuma ação coletiva, envolvendo associ-ados da ACE Ourinhos, Piraju e maisoito cidades da região.

A criação de uma Cooperativa deCrédito sediada em Santa Cruz do Riopardo, anunciada no início do ano pelonovo presidente da ACE – AssociaçãoComercial – da cidade, o empresárioJosé Sanches, já pode ser consideradauma realidade. E com resultados sur-preendentes. A busca por sócios-fun-dadores, que puderam aderir à iniciati-va até o dia 20/06, superou a expecta-tiva dos organizadores, que con-seguiram somar R$ 500 mil investidospor 55 sócios.

O que é – Tal qual um banco, umaCooperativa de Crédito atua com asmesmas regras e cuidados estabeleci-dos pelo Banco Central, que é a enti-dade que autoriza seu funcionamento.A vantagem é o valor do crédito – que

tende a ser mais baixo que nos bancos– e o destino do lucro, que passa a apli-cado na própria comunidade. Para osempresários do comércio e da indús-tria, é uma nova alternativa, tanto paracapitação como financiamento, comtaxas de serviços menores. “O clientepassa a ser sócio do banco. É algoorganizado e regularizado pelo BancoCentral”, explicou José Sanches.

Para quem – Com a premissa detornar viável também o micro crédito, aCooperativa irá atender também osfuncionários do comércio e da indús-tria sem que tenham que pagar taxasdos bancos e financiamentos ou cairnas mãos de um agiota. “Já oempresário, poderá usar a Cooperativapara tomar dinheiro e ampliar o seunegócio”, diz Sanches. Pra total segu-rança do negócio, a Cooperativa seráauditada pelo Banco Central, como éregra no país.

O projeto está em fase de montagem.Já foi feito estudo de viabilidade

econômica e está sendo concluída adocumentação dos sócios fundadores,que não podem ter restrições nos cam-pos fiscal, jurídico econômico. Será,então, protocolado no Banco Central.“O prazo de aprovação varia de 6 a 12meses, mas trabalhamos com a expec-tativa de começar a funcionar até ofinal do ano”, informa o presidente daACE de Sta. Cruz.

Rede de atendimento – O primeiroPAC (Posto de Atendimento ao Coope-rado) funcionará em Santa Cruz. Emseguida será aberto o PAC de Ouri-nhos. “A projeção é que cada cidadetenha seu PAC”, afirma Sanches

Os cooperados – Além dos sócios-fun-dadores, que constituiram o dinheiroque dá base à Cooperativa, assim quecomeçar a funcionar, empresas associ-adas à ACE e seus funcionáriospoderão tornar-se cooperados. O valorpara Pessoas Físicas e Jurídicas serádefinido em assembléia com os sóciosfundadores. Segundo o presidente da

ACE, também será por meio de umaassembléia, da qual participarão coo-perados e sócios-fundadores, avaliaráo balanço anual e decidirá onde aplicareventuais “sobras”. “Será decidido seos valores serão rateados ou investidos.E, caso haja rateio, será dividido pro-porcionalmente ao valor de cada cota eproporcionalmente a movimentaçãofinanceira realizada pelo cooperado”,explica Sanches.

Cidades envolvidas – Tanto Asso-ciações Comerciais como empresáriosde Bernardino de Campos, CerqueiraCésar, Chavantes, Echaporã, Ipaussu,Manduri, Ourinhos, Palmital, Piraju,Santa Cruz do Rio Pardo e Tarumãaderiram idéia por avaliarem que trarábenefícios ao comércio das cidades.Info: Ace Sta. Cruz – 14 3332.5900

COOPERATIVA de créditoune as cidades da região

Por que aderi?Conheça alguns sócio-fundadoress

“Para ter um banco diferente na cidade,que ajude os pequenos comerciantes.

Para poder gerar mais créditos às peque-nas empresas e consequentemente maisempregos. Espera que dê certo, pois hágrande possibilidade de crescimento.”

Artur Allberto Andrade Araujo, da Araujo eCia ‹Loja de Brinquedos de SCRP›

“Porque acho que vai ser muito bom,pois os custos com banco serão mais

baixos. Espero um retorno positivo não sóo meu negócio mas para todos os comer-ciantes.” Vanda Maria Botelho Verdelone,

da Foto Shop Telma ‹Ipaussu›

“Para dar crédito à Cooperativa, para obem da cidade, pois assim o municípioterá mais movimento comercial. As fir-

mas terão mais dinheiro para investir emmaquinário. Os empréstimos serão mais

fáceis, com juros baixos. Todas ascidades que possuem Cooperativa deCrédito tiveram muito sucesso de dois

anos pra cá.” Luiz Edson Ricardo, daLuvicar Comércio de Auto Peças ‹SCRP›

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360

Cristina Nascimento‹Sta Cruz›Há 13 anos, ela faz pratos típi-cos de milho verde que sãogrande sucesso. O bolo demilho doce é mesmo delicioso.Ingredientes2L litros de massa de milho raladonão muito mole.Sal ou açúcar a gosto2 colheres de óleoPreparoDespejar a massa em assadeirauntada. Assar em forno médio por2h (dependendo do forno). Retirardo forno quando estiver dourado.

Costumo dizer que se tivesse queescolher apenas um alimento para avida na terra escolheria o milho.Ótimo óleo de cozinha, quando estáainda verde o cereal nos permiteuma série de gostosuras, como mos-tra o quadro de receitas. Maduro,vira farinha e fubá, duas outras basespara pães, polentas, bolos e outrospratos deliciosos. Ainda tem a pipo-ca, essa delícia que a gente carregadesde a infância, doce ou salgada. Omilho ainda alimenta uma série deanimais da nossa dieta alimentar,como aparece na página ao lado.Quer planta mais completa?

Super alimento – O milho é rico emfibras que atuam na eliminação dastoxinas do organismo. Além dissocontém carboidratos, proteínas e vi-taminas do complexo B. Possui bompotencial calórico, sendo constituídode grandes quantidades de açúcarese gorduras. O milho contém aindavários sais minerais como ferro, fós-foro, potássio e zinco. Em resumo:tem quase tudo que precisamos.Para completar, sua aplicação naculinária costuma envolver poucosingredientes. As receitas são aparen-temente fáceis de fazer. É praticar epronto, você preparou uma delícia.

10 | gastronomia

Odette Rocha ‹Sta Cruz›Um dos sucessos damesa da dona Odette éo milho frito. Nada derefogar com água.Omilho no entanto deveser mais miúdo e bemnovinho. Ótimo paracompanhar carnes.Ingredientes1 colher de sopa de óleo1 colher de sopa decebola picada bemmiúda

1 colher chá alho moído6 espigas de milho PreparoRetire os grãos das espi-gas, coloque numa pa-nela grossa o óleo, adi-cione o alho e a cebolapicadinha. Doure a cebo-la e acrescente o milho.Vá mexendo sempre nofogo mínimo. Adicioneum pouco de sal.Quando estiver frito,colocar a salsinha bempicada. Mexa mais umpouco e pronto.

DELÍCIAS de milho

MILHO FRITO

BOLO DOCE Uma grande vantagem de preparar asreceitas de milho, populares em todo oBrasil, é que elas são muito fáceis elevam poucos ingredientes. O que faz mais ou menos gostoso é oponto. Da massa do bolo, da pamonha, do curau…Até acertar o ponto do seu gosto, aproveite para experimentar as

versões mais e menos moles, porque de todo jeito é gostoso.

Luiza Sanson Menon‹Sta Cruz›Muita gente faz pamo-nha gostosa. A que asirmãs Sanson fazem,deixam ótimas lembranças. Ingredientes2 dúzias de espigas demilho + açúcar + leite agosto + óleo (se o milho,estiver mais seco, adi-cione mais óleo)PreparoRale o milho e passe em

peneira de feijão paraseparar a massa fina. Acrescente o óleo, o açúcar e o leite a gosto.Cuidado para o leite nãodeixar a massa muitomole. Despeje nas cesti-nhas de palha verdefeche e amarre bem.Coloque numa panelagrande com água ferven-do, umas sobre as outras.deixe por 1/2 hora.Retire uma e veja se estácozida. É só servir.

PAMONHA

“O milho de safrinhadeixa as receitasmais moles.” Cristina

Onde ela vende:Quiosque do Pontilhão:3ª e 5ªs_15h às 20hFeira da Lua: 4ªs-feiras_16h às 22hFeira Livre: domin-gos_5h às12hContato: 14 3372.5332_ 9787.2903 ‹SCRP›

RECEITASDoce(Luiza, revisora 360)1 xícara (café) milho 1 xícara (café) açúcar1 xícara (café) óleo1 xícara (café) águaColoque os ingredientesna panela ou pipoquei-ra, mexendo sempre.

Salgada (Flávia, editora 360)O segredo é a quanti-dade de óleo. Deve sersuficiente pra o milhoficar “dançando” e apipoca ficar crocante.Um pouco de alecrimdesidratado antes dafritura dá um toqueespecial.

PIPOCA:doce &salgada

Bolo doce de milho daCristina. Testado e aprovadoSimplesmente delicioso

Em toda a região pipocam vistosasplantações de milho e muitos quitutesdo cereal que serve para uma série decoisas – alimentar o homem e os ani-mais, virar óleo de cozinha e óleo com-bustível são algumas delas. É o tempoda safrinha, como é conhecida a co-lheita do meio do ano. E de onde vemesse alimento tão completo, tão nutriti-vo e tão propício ao cultivo e à apli-cação de tecnologia?

Cultivado em grande parte do globo, omilho tem muitas espécies e varieda-des. Sua origem, segundo pesquisado-res, converge para a América e chegama datar de 7 mil anos atrás. No Brasil,os índios o utilizavam e os portuguesesacabaram por criar novas receitas como cereal. Em termos de consumo, omilho fica em terceiro lugar no globo,atrás do arroz e do trigo. A versatili-dade também se aplica ao cultivo: omilho é produzido em larga escala porgrandes corporações, especialmentenos Estados Unidos, que produzem50% da produção mundial. Mas naagricultura familiar ele também se fazpresente, seja para consumo ou venda.

Dieta animal – Além do homem, omilho serve para alimentar muitos ani-mais que são a base da pecuária, como

bovinos, ovinos, suínos, equinos, avese… peixes. A silagem do cereal é feitanas pequenas propriedades, que o uti-lizam especialmente no período daseca, quando o pasto está inadequadopara alimentar os animais.

Ao contrário da maioria dos grãos, queacabam sendo consumidos pelo ho-mem depois de processados, como otrigo, o arroz e o feijão, o milho temuma versatilidade muito mais amplapara o consumo humano. Mesmo ver-de ele já rende uma série de receitas,algumas das quais constam na páginaao lado. Em meio a tudo isso, é usadopara produção de outros itens da cozi-nha, como farinhas e óleo. Todas asdiferentes versões são consideradassaudáveis. O milho é antes de maisnada um alimento altamente nutritivo,contendo diversos agentes que o quali-ficam na dieta humana (saiba mais na

página ao lado).

O milho nosso de cada dia – O Brasiltem um índice de produção conside-rável, que o coloca na lista de princi-pais exportadores, ao lado da China,Índia, França, Indonésia, África do Sule dos Estados Unidos. No nosso país,onde os maiores produtores são os

Estados de São Paulo e Paraná, omilho é usado largamente para apecuária e também para a produção debiocombustível. Chama a atenção ovolume do cereal dedicado à mesa dobrasileiro: as fontes consultadas osci-lam entre 5% a 15%. * significado de milho, palavra deorigem indígena caribenha

11 | agronegócio

MILHO: SUSTENTO DA VIDA*é época da safrinha

Um dos alimentos mais completos que se tem notí-cia, o milho é versátil também na hora do cultivo.O cereal, plantado em setembro para a colheita deverão, também aparece novinho durante o inverno

Numa praça de Santa Cruz, que está sendo revitaliza-da numa parceria da Prefeitura da cidade com o gover-no do Estado, uma árvore tornou-se exemplo da faltade critérios pré-existentes quando o assunto é preser-var. A princípio, a “falsa seringueira”, ou “ficus elásti-ca”, como é denominada a planta não originária doBrasil (comumente confundida com a seringueirabrasileira, que produz o látex), é motivo de polêmica.Desde o início a paisagista que se propôs a fazer pro-jeto de jardinagem, de forma voluntária, defende a su-bstituição da árvore por uma muda adequada parapraças. Alguns cidadãos, no entanto, reclamaram daderrubada da grande árvore que tomou grandes pro-porções numa das esquinas da praça, fazendo com queo prefeito decidisse pela sua manutenção.

A questão que tal situação instaura é: qual a melhordecisão? O que deve ser levado em conta, aspectos téc-nicos, do ponto de vista histórico e botânico, ou adecisão emocional ou política? Leis poderiam ser asolução para essas questões, mas ainda não temos umalegislação para a nova realidade preservacionista. Aquestão torna-se mais importante quando conside-ramos que, se for tomada a decisão errada quem saiperdendo é a própria comunidade.

A reforma da praça, vale dizer, já ganhou as páginas do360 numa matéria sobre espaços públicos e sua preser-vação. Naquela edição, a paisagista esclareceu a der-rubada de algumas poucas árvores por razões técnicas

(cupim numa quaresmeira e inadequação, com geraçãode danos, no caso da falsa seringueira). “Por avaliarque era importante para a comunidade manter a árvore,o prefeito Mira acabou por criar alguns mecanismos demanutenção”, explicou a jornalista Tânia Guerra,assessora de imprensa da prefeitura.

Os mecanismos a que ela se refere – poda e contençãoda raiz por meio de uma parede de concreto subter-rânea – são ineficazes na opinião de especialistas. “Apoda dos galhos requer um trabalho de cicatrização,com curativos mensais para evitar cupins e doenças.Quanto à contenção, deve ter no mínimo dois metrosde profundidade, mas ainda assim corre-se o risco daraiz ‘escapar’ por baixo e avançar sobre as áreas emtorno”, explica o arquiteto e paisagista Elias SahadeJúnior, que conhece o local. “É uma árvore condenávelpara uma praça por causa do porte e da raiz, que cresceem direção à umidade, em busca de água. Minha su-gestão é a substituição da árvore”, afirma Sahade, quedoou mudas de Pau Brasil para o projeto paisagísticoda praça. Segundo ele, em Piraju havia uma falsaseringueira na praça Brasilinha. A raiz atravessou a ruae comprometeu toda a estrutura hidráulica de umaresidência. A prefeitura retirou a árvore da praça.

A paisagista que aceitou fazer o projeto da praça volun-tariamente, Maria Odila de Giácomo Rodrigues, tam-bém é categórica em defender a substituição da árvore.“Não justifica mantê-la, pois não faz parte do projetooriginal, não é adequada para praças e comprometetanto os prédios vizinhos quanto a própria reforma queestá sendo feita”, explica Dila, como é conhecida. Cre-denciada a realizar o projeto pelo respeitável currículoque possui, com uma série de cursos realizados em SãoPaulo e uma pós graduação feita em universidade deMinas Gerais, Dila teve o cuidado de consultar “a tur-

12 | meio ambiente

A onda da preservação ambiental chegou emtodo o planeta e veio para ficar. Hoje emdia, quem não estiver disponível a preservar construções históricas e a natureza estámesmo por fora. O desafio das adminis-trações públicas é saber como agir emdeterminados casos. O que vale a pena preservar, entreconstruções e plantas? Informar-se sobre aquestão, tratando de pesquisar e ouvir especialistas torna-se importante para agiracertadamente. Em Santa Cruz, uma grandeárvore plantada na mais antiga praça dacidade – atualmente em reforma – ilustra omomento atual: quais critérios adotar?

F:14 3372.1173

Praça de Paraguaçu Paulista:Exemplo de preservação.Pedras portuguesas, lâmpadasde época, ausências de fioseletrícos aéreos e canteirosque recebem cuidados constantes de jardinagem ,manutenção e limpeza

Praça de Paraguaçu Paulista:Exemplo de preservação.Pedras portuguesas, lâmpadasde época, ausências de fioseletrícos aéreos e canteirosque recebem cuidados constantes de jardinagem ,manutenção e limpeza

Praça de Paraguaçu Paulista:Exemplo de preservação.Pedras portuguesas, lâmpadasde época, ausências de fioseletrícos aéreos e canteirosque recebem cuidados constantes de jardinagem ,manutenção e limpeza

Praça de Paraguaçu Paulista:Exemplo de preservação.Pedras portuguesas, lâmpadasde época, ausências de fioseletrícos aéreos e canteirosque recebem cuidados constantes de jardinagem ,manutenção e limpeza

PRESERVAR requeragir com ponderação

ma do Ibirapuera”, como descreve ogrupo de profissionais que trabalhamno Depave – Departamento de Par-ques e Áreas Verdes de São Paulo –,órgão bastante respeitado que tam-bém vive o desafio de zelar pelo res-peito às áreas verdes numa metrópo-le criada com base no concreto. “Elesforam unânimes em opinar pela reti-rada da árvore”, informa Dila.

Orientados pela assessora Tânia,procuramos a bióloga da Secretariade Agricultura e Meio Ambiente de Santa Cruz, CíntiaDelarissa. Perguntada se o fato de não constar no pro-jeto original da praça, de comprometer as edificaçõesem torno – algumas de caráter histórico – e de compro-meter a própria reforma que está sendo feita não seri-am razões suficientes para a retirada, ela explicou: “Foiuma decisão do prefeito manter a árvore, acredito queporque ela está ali há algum tempo e muitos moradoresqueriam que fosse mantida.” A bióloga confirmou queum trabalho de contenção das raízes está sendo feito eque só o tempo vai mostrar a eficiência da medida.

Do ponto de vista arquitetônico, a árvore também geracontrovérsias. Em fotos antigas, a quadra superior dapraça tinha uma fileira de árvores de tamanho médio,que formavam um conjunto homogêneo. A falsa serin-gueira, plantada há cerca de 20 anos segundo informoua prefeitura, acabou por desequilibrar o jardim,crescendo na esquina e estourando todo o canteiro.

A melhor decisão – O cerne da questão é o que fazer.

Pautar-se na política e na emoção ou a preservaçãodeve ser tratada com técnica? O arquiteto MarcosBlumer, que criou um vistoso projeto urbanístico paraos prédios históricos em torno da praça, diz que adecisão deve ser técnica. “Situações dessa natureza nãodevem ser decididas com base na paixão. Não faz sen-tido realizar uma pesquisa, um plebiscito para decidirisso. O que deve ser feito é reunir pessoas que enten-dem do assunto e pedir que elas avaliem tecnicamente”,defende Marcos, que opina pela retirada da árvore.

Para evitar essas situações, algumas cidades já tomarammedidas que melhoram a discussão. Em Piraju, cidadeque está implantando as premissas de Município Verde,um programa estadual com vistas à consciência e açãoecológica, há anos existe o Conselho do MeioAmbiente, formado por especialistas, que deve avaliar apertinência das iniciativas da administração pública.

Individual e coletivo – A questão nos leva a pensar nãoapenas no melhor destino da falsa seringueira, ou no

que deve pesar mais, se ela ou a praça, ou,ainda, nos prédios antigos ao redor. Antes demais anda, a questão nos mostra que temosmuita lição de casa para fazer quando o as-sunto é preservação ambiental. Então, mãosà obra. Cidadãos podem tratar de se infor-mar e ponderar sobre o assunto, especialis-tas podem organizar-se para defender osacertos e representantes públicos podem cri-ar mecanismos que preservem nossas ri-quezas, ao menos para que possam ser de-vidamente avaliadas, como a criação de umConselho de Meio Ambiente, como aconte-

ceu em Piraju. Essas medidas podem ser um bomcomeço para todas as cidades que querem se manterintegradas à nova ordem mundial.

O que virá – Leis de preservação mais claras e ade-quadas à realidade. Essa é a aposta de alguns especia-listas em tendências que são ouvidos pela imprensa nomundo todo. Falta, no planeta é bom dizer, a ade-quação da responsabilidade de cada cidadão sobre apreservação. E esta é a base de uma sociedade: trans-formar em regras atitudes e limites que garantam o bemcomum. Com as áreas verdes e os patrimônios cultu-rais e arquitetônicos deverá acontecer o mesmo. Sejamde âmbito municipal, estadual, nacional e, até, mundi-al, novas regras vão ficar cada vez mais definidas e pro-tegidas pelos Estados. Caberá aos eleitores elegeremrepresentantes capazes de zelar pelo seu patrimônio,sob pena de perdê-lo ou de infringir leis de outrasesferas ou, ainda, de não saberem como agir.

F:14 3302.4444 ›Ourinhos

F:14 3372.7124 ›SCRP

A Praça deputado LeônidasCamarinha em 1930, quando

ainda era Praça da República:sem a “falsa seringueira” e

com árvores médias ao longodo canteiro ‹indicação na foto›

| meninada14

ALVINHO andatão calado III

gostoso de LERNome: Elder Teixeira PereiraIdade: 7 anos | São Pedro do TurvoEscola: EMEF José Teodoro de Souza

“Gosto de ler e de estudar. Acho importante ler bastante,porque assim eu aprendo mais. O livro que mais gostei foi “Os

três porquinhos”. É uma história muito divertida e foi gostoso deler. Tenho várias coleções de livros. A maioria é de histórias de

aventura. Ganho vários livros da minha tia e já ganhei umacoleção de livros da minha professora. Não tenho preguiça de

ler, gosto de ler sempre. Ler me ajuda a ficar mais inteligente.”DICA DO ELDER: O Saci Pererê

coleção: Folclore Divertido | adaptação e diagramação: EquipeCiranda Cultural | editora: W Kids ‹www.wkids.com.br›

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A tia de Alvinho tinha 2 cachorros.Beta, que era a fêmea, morreu.Valente, o macho, ficou a procurá-la em desespero, dia após dia,e caiu numa tristeza de dar dó.Como é que se conta pracachorro que sua companheiramorreu? Não sei, eu ainda sou umcachorro criança, mas já percebique o Alvinho, que pelo jeito cala-do anda apaixonado e a meninanem sabe, ainda vai cair em muitatristeza de dar dó.

Que não tem cabelona cabeça, mas quequando envelhece,fica careca?Por que o pato temciúmes do cavalo?

PINGO

Interessante este tema levantadopela Flávia na última edição destejornal, pois ele abrange muitosaspectos diferentes. Começandopela questão específica de dizernão, segundo pesquisas ouvimosmuito mais nãos do que simsdesde a infância e, talvez o piordesta história, é que os nãos alémde não ter explicações, ainda mui-tas vezes vêm depois de sims.

Deixe-me dar alguns exemplos:após o bebê mamar, é levantadopara que arrote... Isso acontecepor alguns meses até que o médi-co fala que não precisa mais arro-tar, então ele se alimenta e, comosempre, arrota: a maioria das pessoasnessa hora simplesmente fala “Que feio!Que porco! Não pode fazer isso não!!!”.

Outro exemplo típico é da criança queconsegue finalmente subir na cadeirasozinha e é aplaudida por isso, com di-reito a beijos e abraços e a afirmações deque ela está ficando grande... Poucotempo depois ela sobe no sofá super felize ouve: “Não suba no sofá!!! Está sujan-do tudo, que coisa!!!”. Por estas e maisaquelas, crescemos sem saber se esta-mos fazendo o que é certo ou errado,pois não nos é explicada esta diferença!

Depois que crescemos as coisas conti-nuam acontecendo de forma que omundo vai cada vez mais nos confun-dindo... “Não minta que é feio!” e, emseguida toca o telefone e: “Atende, filho,e se for fulano fala que eu não estou!”...

E o ser humano, além destas distorçõesna aprendizagem, recebe outra tãodesafiante quanto estas: a do Poder!!!!!Somos ensinados que ter Poder é muitoruim, com todos os exemplos querecebemos de políticos e autoridades dediversos escalões, que exercem o Poderem geral para tirar proveito das coisas e

não para um bem maior. Alémdisso, somos ensinados pela maio-ria das religiões que temos que serhumildes, de uma forma que em ge-ral se confunde com a não utiliza-ção do chamado Poder Pessoal,uma capacidade maravilhosa de al-cançar resultados e que não usamospara sermos humildes. Na realidadeuma coisa não tem nada a ver coma outra. Ser humilde é não terorgulho e não exercer o poder...Mas poucos compreendem isso.

E assim, fica cada vez mais comumo fato descrito no artigo anterior, depessoas exercendo o poder de dizernão nas horas mais inconvenientes.

Pois se não aprendemos direito comousá-lo, acabamos por usar quando nossentimos com poder para isso. E geral-

mente sentimos este poder em relação aoutras pessoas, já que não nos permiti-mos senti-lo em relação a nós mesmos.

O mais adequado nesta história é ser-mos educados tendo consciência esabendo usar nosso poder Pessoal paracrescermos tendo discernimento parasaber, a cada momento quando falar sime quando falar não.

15 I bem viver Especialista em comportamento, a Dra. Deborah nosbrinda com mais um artigo temático: dizer não!

O PRAZER de dizer não(2)* Deborah Epelman

* Psicóloga e NLP Advanced Trainnere membro da “Comunidade Mundial

de PNL Sistêmica” com sede em SantaCruz - CA | www.pahc.com.br

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16 I gente_NOITE |opinião

De uns dias pra cá tenho pre-senciado um “senhor” de 66anos na capa da Bravo!, daCaros Amigos, destaque naRolling Stone, no Faustão,Luciano Huck, programa intei-ro no Canal Brasil, etc, etc,etc. E esse cara tem sido man-chete há quase 40 anos!Trata-se de Ney Matogrosso,um dos artistas mais inquietosdo cenário nacional.

Ney surgiu no início dos anos70, à frente do seminal Secos& Molhados, que em plenaditadura pegou os moralistasde surpresa, num sucessoestrondoso que durou somen-te dois discos.

Após tantos anos, Ney resol-ve inovar novamente: seu últi-mo show, intitulado“Inclassificáveis”, tem sidodestaque em todo o país,mostrando que é possível serrelevante, criativo e principal-mente inovador na chamada“terceira idade”.

Idade que ele não nega emmomento algum, e sim assu-me em toda sua plenitude,

mostrando que a velhice podecombinar com sexo, rebeldiae ruptura, palavras normal-mente associadas à juventude,que por sua vez continua aidolatrar os “gênios” doNXZero, CPM22 e afins...

Pra que driblar a passagem dotempo, negando-a, se ela éinevitável e atinge a todos?“Não vou lamentar a mudan-ça que o tempo traz, o que jáficou pra trás, e o tempo apassar sem parar. Jamais! Jáfui novo sim! De novo? Não!Ser novo pra mim é algovelho!”, brada Ney na faixa“Lema”. “É preciso estar aten-to e forte, não temos tempode temer a morte”, na regra-vação da clássica “DivinoMaravilho”.

Dispa-se do preconceito eouça de coração aberto esseexcelente disco do artista que“é homem, é bicho, é umamulher, o que sempre estevevivo, mas nem sempre atento”(“Mal Necessário”).

Disco: Ney Matogrosso,Inclassificáveis (2008)

*Vocalista da banda Landau69 que há alguns anos tenta conciliar ovício pela música, cinema e literatura com os estudos jurídicos

sou o novoo antigo, o quenão tem tempo

Tiago Cachoni*

Sta. Cruzfesta noICA

FINAsintonia

Fotos: Flávia Rocha | 360

O oriente está mesmo na moda. Ou 2008 émesmo um ano ocidental, especialmente noBrasil. Enquanto celebramos o centenário da

imigração japonesa no país, com uma agendanacional que contempla o ano todo com eventoscelebrando o momento, estamos cada vez maispróximos das XXIX Olimpíadas, que serão rea-lizadas pelos chineses.

Assunto desde o início do ano, os japonesesganharam ainda mais destaque em junho, comuma concentração maior de eventos comemo-rativos por ser o mês da chegada do primeironavio trazendo imigrantes japoneses ao país,continuam a ser assunto até o final do ano, comeventos de toda natureza. A China, que já cau-sou alvoroço por causa da tocha – e dos mani-festos contrários a seu regime autoritário emrelação ao Tibete, que ainda vive sob domíniochinês – está prestes a atrair todo o globo pra si,

com o início dos jogos no dia 6 de agosto.

Brasil em Pequim – Dentre os mais de 200atletas que representam o Brasil, muitos podemtrazer medalhas, como a ginástica, atletismo,vôlei, basquete. A competição termina no dia24/8. Até lá teremos que lidar com a diferençade 11 horas de fuso horário. Os jogos serãotransmitidos ao vivo pelas emissoras Globo eBandeirante. Uma opção para quem tem TVpor assinatura é o Sport TV.

Olá amigos esportistas do nosso 360 apergunta que você mais deve ter ouvi-do nas ultimas semanas é o que seráque esta acontecendo com nossaseleção brasileira de futebol que nãoconsegue jogar um bom futebol… euconfesso que já faz muito tempo nãoestou preocupado com o que acontececom nossa seleção canarinho que infelizmentesó é movida à interesse de patrocinadores e empresários… sósão convocados jogadores que atuam na Europa e que nemsempre são os melhores… então meu amigo minha amiga nãofiquem preocupados não pois bem ou mal nossa seleção vaiestar na próxima Copa do Mundo… mesmo jogando com 350volantes e com um técnico que não é técnico nocomando....bem que o coro do Mineirão poderia ter contagia-do (nem gosto de falar nesse nome) Ricardo Teixeira e elechamar nosso treinador e dizer… ADEUS DUNGA…

COPA DO BRASIL… A mãe Dinah que se cuidepois este repórter está bem nas suas previsões esteano, após eliminar o Internacional na Copa do Brasileu já apostava no Band Esportes da Band Fm que o timepernambucano seria o campeão e não é que acertei… carambasó não consigo acertar as 6 dezenas na Mega Sena… e comoando abusado vou fazendo minhas próximas previsões, naEurocopa apesar do ótimo futebol da Holanda acho que o titu-lo vai acabar ficando com a Itália ou a Alemanha(para o bemdo futebol tomara que eu erre essa) e na Copa Libertadoresnão sei não algo me diz que vamos ter zebra e Fluminense vaiacabar perdendo o taça para a LDU de Quito… também se euacertar mais essas duas peço minha aposentadoria…

SANTACRUZENSE... E mais uma vez 6 pessoas estão aílutando para angariar recursos para que nossa Santacruzenseconsiga prosseguir representando nossa região pelos gramadosde todo o Estado de São Paulo… a luta dessas pessoas é árduamas tomara que eles não desistam e que nossos empresários

comprem a nova idéia da diretoria para que possamoscontinuar tendo o tricolor mais que vivo que nunca,

já que em breve estará disputando a primeiradivisão do campeonato paulista sub-20.

Atletas do judô deOurinhos se classificarampara a final doCampeonato Paulista da 2ªDivisão, que aconteceráem Campinas no mês desetembro. A conquista davaga aconteceu no dia 21,em Araçatuba.

A equipe também participados Jogos Regionais quecomeçam dia 03 de julho,em Dracena. Segundo oprofessor e técnico Átila deCastro Silveira, a equipeainda tem a fase final dosJogos da Juventude para

disputar.

Os atletas que treinam naSecretaria Municipal deEsportes eRecreação/Centro Esportivode Ourinhos(Semespor/CEO) classifica-dos são: Yasmim GomesSilva (juvenil leve), JéssicaCristina Gomes (adultoleve), Guilherme JustinoCândido (pré-juvenil superligeiro), Matheus JustinoCândido (juvenil meio leve)e Giuliano PinheiroMachado (adulto pesado).Info: www.fpj.com.br

*repórter da Band FM

*por Claudio Antoniolli

E a nossa SELEÇÃO?17 | esportes

ORIENTE é a bolada vez no Brasil

Atletismo, basquete, boxe, ca-noagem, ciclismo, esgrima, fute-bol, ginástica artística, ginásticarítmica, jandebol, hipismo, judô,levantamento de peso, lutas,nado sincronizado, natação, pen-tatlo moderno, remo, saltos orna-mentais, taekwondo, tênis, tênisde mesa, tiro esportivo, triatllo,vela, voleibol, vôlei de praia

bBRASILcompete em 27 modalidades esportivas

JUDÔ em altaOurinhos se destaca em competições

Atletas de judô e o técnico fazem Ourinhos vibrar

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Desde criança lembro-me deescutar estórias em que uma pes-soa culta chegava em Santa Cruze, menosprezando a capacidadedo caipira, era superada emesperteza. “Doutor, o senhor ébom de letra, eu sou bom detreta”, assim terminavam todasessas estórias, para nossa alegria.

Num tempo em que não haviaTV, nem computador, perguntou-se a uma pessoa que havia lidouma infinidade de livros: “aindasobra tempo para o senhor pen-sar?”. E hoje, com TV, computa-dor, Internet, ainda sobra tempo

para pensar?

Existem pessoas que convencem,não com argumentos, mas peloseu poder de sedução, carisma,personalidade forte e convicção, equando todos são conquistados,instala-se a burrice, segundo oditado: “a unanimidade é burra”.

Ser bom de letra é ótimo.Monteiro Lobato disse que umpaís se faz com homens e livros.Mas, sempre que posso volto aSanta Cruz. Percebi que pra serbom de letra sem emburrecer,tem que ser bom de treta.

COISAS que emburrecemJosé Mário Rocha de Andrade*

*Médico santacruzense radicado em [email protected]

OurinhosProva eLeilão deOvinos_FAPI

20 | gente_DIA |opinião

Fotos: Patrícia Bernardo| 360

CINEMASCine Veneza :AvaréTodo dia. ProgramaçãoF: 14 3732.5058Cinemax :PirajuTodo dia. ProgramaçãoF: 14 3351.1555Cinecenter 1 e 2:Ourinhos Todo dia.Programação F: 14 3325.1266Cine São Pedro :Sta.Cruz Todo dia. $4, e $2,até p/ adultos F: 14 3373.2910CAFETERIASEstação Baguete:Ourinhos Salgados,doces, sucos e cafés. Ar livre, padaria. Tododia 6h30_22hF: 3325.4124Estação Café :AvaréSalgados, doces, sucose cafés. 2ª_sab. após10h, dom após 19h F: 14 3731.2828Dona Ica Café:OurinhosLocal charmoso ecuidadoso cardápio dedoces e salgados semfrituras. Destaque paradelícias de café.Tododia 8h-19h F: 14 3326.3498Sabor da Fazenda:Sta. Cruz Bom cardápioe ambiente gostoso. 2ªa 6ª : 8h às 6h | sab:9h_15h F: 14 3372.3871RESTAURANTESAl Faiat :OurinhosCozinha variada.Propõe requinte semperder o despojamentodo interior. Boa carta devinhos e cervejas.

Almoço executivo 2ª_6ªF: 14 3326-9700Cantina Donana_•:360:Bernardino Cozinhamais “metropolitana”que “interiorana” comacerto em peixes, riso-tos, massas e entra-das. Ambiente tipo VilaMadalena. Só jantar18h 3ª a domF: 14 3346.1888 Boticelli :PirajuCozinha variada. Servecom buffet no almoço.3ª-dom:11h-0h|6ª sabaté 1h F: 14 3351.5458Pirabar :PirajuAlmoço à beira doParanapanema, viramovimentada casanoturna. 3ª a dom F: 14 3351.4387Pizzaria Alcatéia_•:360:Sta. Cruz Pizzas crocantes, mas-sas e carnes. Música daboa e quadros à venda.À beira da piscina. 3ª-dom.: 19h à_23h F: 14 3372.2731Rancho do Peixe:Sta. Cruz Talento parapreparar peixes, espe-cialmente a tilápia.Lugar simples e barato.2ª a dom: 8h30-14h30.2ª a sab: 17h30 até 0hF: 14 3372.4828Rei Arthur :Sta. CruzComida italiana muitobem preparada, agoraem novo endereço: noG hotel F: 14 3373.2219Rosinha :S. PedroComida caseira queatrai gente de todolugar. As misturas vão àmesa aos poucos,

quentinhas. 2ª a sáb:11h30 às 15h F: 14 3377.1241BARESAdrenalina’s :PirajuTilápia no alho porpreço incrível. Cortesiaé marca registrada.Todo dia após 17h F: 14 3351.3370 Alternativo :Piraju

Petiscos, lanches edrinks. Baladas. A va-randa mais charmosada região, vale até vaziopara uma parada solitá-ria ou a dois. Dentro dacidade e à beira doParanapanema. 3ª-dom | 15h_22hF: 14 3351.1752Dú-BAR :Sta. CruzEspetinhos em versõesque vão do simplesqueijo coalho ao exóticoavestruz. Após 17hFecha domingo. F: 14 3372.7910São Sebastião :PirajuBoteco de salgados esinuca. A simpatia dosdonos garante tomfamiliar. 2ª a sab: 8h-22h Dom.: 8h-14h F: 14 3351.4276

Sasel Haus :Sta. CruzBar moderno e bemestruturado com restau-rante e loja de carros. Éa nova sensação daregião F: 14 3372.5656Taças e Cachaças_•:360 :Piraju Instaladona Fecapi tem estilorústico e acolhedor.Cachaças são

destaque, petiscos,pratos e boa música.Tudo sob a incrível cor-tesia dos donos. 2ª a 6ª: 18h| sab-dom: desde10h F: 14 3351.0811 LANCHESPiraju Lanches :PirajuLanches para entrega,também atende no salão atrás da igrejamatriz. Ótimas combi-nações. Todo dia após18h| F: 14 3351.5115Nina :Sta. CruzTradicional lanchoneteda cidade onde os ir-mãos Ziloti pilotam achapa preferida das cri-anças, inclusive dasque já cresceram. Tododia 18h_0h. F: 14 3372.6555FRUTAS & SORVETES

Frutaria do Baiano:Sta. Cruz As mais deli-ciosas laranjas descas-cadas e geladinhas. Oumelancia fatiada. Servetambém outras frutas esucos naturais em gar-rafinhas. Esquina daMal. Bittencourt eBenjamin Constant 8h_23h. No verão até

madrugada.Sorveteria União :Sta.Cruz Sorvete artesanalno endereço mais anti-go da cidade. Não per-ca o de chantilli, nem ode frutas da época. R.Cons. Dantas Todo dia09h_23hAçaí Wave :OurinhosNovo nome e maisespaço no mesmoendereço capitaneadopelo açaí. 2ª a 6ª: 14h-23h | sab.: 18h-0h |dom.: 15h-0hF. 14 3324.3358 MADRUGADAAltas Horas :TimburiLanches a qualquerhora. “É só perguntaronde é na cidade”Xiró :Sta. CruzCozinha variada,

talvez o maior cardápio.A partir das 19h. Fechaàs 3ªs F: 14 3372.4960Zuk :OurinhosClube de músicaeletrônica bem arruma-do 6ª e sáb ‹agendasob consulta› F: 14 3325.2006RODOVIASPIRAJU/CHAVANTES

SP 270 ‹RAPOSO›Cia. da FazendaLanches e refeições.Loja. Palmito é des-taque km 334F: 14 3346.1175Sabor Caipira Fogão alenha.km 352 F: 14 3344.2362 OURINHOS/STA.CRUZ

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Onde IR: aproveite nossa região!360 - Recomendados

Falar direito faz uma diferença enormequando a gente quer conquistar algo navida. Seja o coração de alguém, seja umemprego, seja a atenção de alguém quepossa nos ajudar, nos dar aquilo que so-nhamos, quem conhece a Língua Portu-guesa sempre tem vantagens e maischances de conseguir o que quer.

Todo mundo diz, no entanto, que Por-tuguês é difícil. Melhor ainda, pois seconseguimos domar um idioma tão com-plexo nos sentimos ainda mais segurospara conquistar qualquer outro objetivo.Paradoxalmente, a nossa língua tem sidocada vez mais avacalhada, seja por contada correria de comunicar via torpedos emsns, seja por querermos ser globais e,portanto, interessados em outros idio-mas, como o Inglês e o Espanhol.

Neste cenário em que nossa Língua éposta à prova, a Olimpíada de LínguaPortuguesa “Escrevendo o Futuro"apare-ce como uma "luz no fim do túnel".A ra-zão é simples: ela não se resume aum concurso nacional que, vale destacar

as-sumiu proporções gigantescas commais de 6,5 mil escolas inscritas de todosos cantos do país. O interessante do pro-grama é que ele promove o aprendizadopara depois avaliar os trabalhos dosinscritos.

O ganho também não se restringe aoaluno que produz o trabalho. Tanto pelaaplicação das oficinas do programa quepreparam os participantes, cujo apren-dizado permanece, professores, a escola ea cidade também saem ganhando. E,quando acontece de haver classificaçãopara fases de seleção, esses ganhosaumentam, culminando com medalhas,livros e computadores, entre outrosinstrumentos de aprendizado.

Hora de aprender – Encerradas asinscrições, começa agora a fase dasoficinas de texto em salas de aulas. Asescolas ins-critas começam a aplicar omaterial para desenvolver a habilidadedos alunos. Já os estudantes são convida-dos a discutir a realidade em que estãoinseridos para desenvolver os textos. Otema O Lugar Onde Vivo deverá serexplorado nas versões poesia, memória eartigo de opinião.

Otimização – Quem chegar à semi-finalparticipará de oficinas de leitura e escritanas cidades-pólo do programa espa-lhadas pelo país. A última etapa prevê oencontro dos 150 finalistas, em Brasília,onde serão escolhidos os 15 vencedores.

O programa visa a estimular a leitura e odesenvolvimento de competências para oensino da escrita em professores de esco-las públicas brasileiras. É um esforçorealizado em parceria da Fundação ItaúSocial e do MEC (Ministério de Edu-cação e Cultura).

O LUGAR ONDE VIVO é o tema

Escolas inscritasrecebem materialpara aplicar oficinascom objetivo dedesenvolver acapacidade de leitura e de redaçãodos alunos

22 I educação e cultura

NÚMEROS 5.445cidades inscritas = 98% dos

municípios brasileiros.6.677 escolas inscritas emSão Paulo = 59,94% dos

participantes. 202.280 pro-fessores inscritos no país

ETAPAS1ª: representantes dos pais,

professores e da comunidadeselecionam até 134 mil textos

2ª: especialistas em língua por-tuguesa e representantes das

secretarias de ensino, universi-dades e comunidade escolhem

os 25 mil melhores trabalhos3ª: definidos 500 semifinalistas.

4ª: semifinalistas seguem para a etapa regional, que

resulta em 150 finalistas5ª: a final terá 15 vencedores

CRONOGRAMAAté 18/08: Envio do texto p/ o municípioAté 08/09: Envio do texto para o Estado1 a 10/10: Comissões estaduais 21/10 a 19/11: Oficinas regionais20/11: Comissão finalistas21 a 30/11: Comissão final1/12: Premiação nacional

PRÊMIOS500 semifinalistas

Alunos e Professores: medalhas debronze e coleção de livros

150 finalistas Alunos e Professores: medalhas de

prata e aparelhos microsystem15 vencedores

Alunos e Professores: medalhas deouro, computadores e impressoras

Escolas: livros para a biblioteca e umlaboratório de informática com dez

microcomputadores e uma impressoraMunicípios: selo concedido pelo MEC

Info: www.escrevendoofuturo.org.br

começa a Olimpíada da Língua Portuguesa

Águas de Sta. Bárbara (5p/1e), Avaré (38p/12e), Bernadino de Campos (27p/4e),Cerqueira César (51p/6e), Esp. Santo doTurvo (3p/1e), Fartura (5p/2e), Ipaussu(18p/4e), Manduri (16p/4e), Óleo (4p/1e),Ourinhos (98p/21e), Piraju (30p/10e), StaCruz do Rio Pardo (48p/11e), São Pedro doTurvo (7p/2e), Timburi (2p/1e) - p= professores e= escolas públicas (municipais ou estaduais)

REGIÃO participa:

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AVARÉII FESESTE 20h30_Teatro Municipal.R$10,00 e R$5,00 (meia)27/6: A hora e a vez deAugusto Matraga – Cia.Arteatrando (Amparo)28/6: Candim - Cia da CasaAmarela (Amparo)29/6: Loucos de amorEspetáculo de encerramento.Homenagem a UmbertoMagnani em seguidaPremiação.Info: 14 3732.5057CHAVANTES24ª Festa Julina Comunitária Mais de 40 barracas comcomidas e bebidas típicas,quadrilha, distribuição de quen-tão, fogueira etc.0h30_Teatro Municipal.R$10,00 e R$5,00 (meia)11 a 13/07 Entrada francaInfo: 14 3342.9200 ramal 219OURINHOSEnsaio” – Circuito CulturalPaulista: Espetáculo teatralcom o renomado Grupo TAPA29/06: 20h | GrátisTeatro Municipal.Exposição de Mangás - Até 30/6: Centro deConvivência “JornalistaBenedicto da Silva Eloy”Exposição “Centenário daImigração Japonesa” até30/6:Galeria de Artes do TeatroMunicipal Info: 14 3302.3344SÃO PEDRO DO TURVO XXI Festa do Peão de SãoPedro do Turvo 02 a 06/07_20h GrátisLeilão de gado 29/6: 14h _

Centro de lazer do trabalhadorInfo: 14 3377.1320BERNARDINO 4º Festival de TeatroAmador_ 4 a 12/7_14h e20h_Clube Igarapé_Grátis Info: 14 3346.20105/7: Passagem das horas(São Paulo) 20h30 espetáculoconvidado6/7: Raimundo e Marieta.Muda o mundo e Salva oPlaneta (Rezende/ RJ) _14h6/7: O Pavão Misterioso ( S. José Rio Preto) _16h6/7: O Beijo no Asfalto(Tupã) _20h7/7: A Espera_de Valentina(Presidente Prudente) _19h7/7: Mal Secreto - SessãoMaldita (Pres. Prudente) _22h.8/7: A Noite que NuncaAcabava (Marília)_14h:8/7: Memorial do AmorInquieto (Araçatuba) _20h9/7: E não Foram Felizespara Sempre (Bauru)_14h9/7: Chico no Teatro(Ourinhos )_19h9/7: O Imperador e oArquiteto - Sessão Maldita(Itápolis) _22h10/7: O Mágico de OZ(Itapira)_14h10/7: O Sonhode Pandora(Vinhedo) _ 20h11/7: Até mais Tarde

(Ourinhos)_14h11/7: Burandanga (Itapira)19h11/7: Fala Você (Marília) 22h12/7: Rosa Choque _ 19h12/7: Os dois Cumpadi -espetáculo convidado(Paraguaçu Pta.)_21h:30

Divulgue seu evento :[email protected]

23 | agenda VIII Festival de Música de Ourinhos20 a 27/07: 32 cursos, shows,exposições, workshops

Músico convidado: Cristóvão BastosMúsico homenageado: Chico BuarqueInscrições: 2 a 7/07 Info: 14 3302-3344

festival de música em Ourinhos

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confira a programação

no sitewww.festivalde

musicadeourinhos.com.br

nãoperca!!!

AGENDA regional

Uma das melhores surpresas culturais da região desde que vim para cáé o evento realizado a cada em Ourinhos em torno da música. A

começar pela organização, prestimosa, e a culminar com shows e con-certos seguramente dignos de qualquer canto do mundo. Músicos degrande reconhecimento da crítica especializada é algo corriqueirodurante a longa jornada composta por cursos, palestras, apresentaçõesentre outras atividades cuidadosamente preparadas. Para quem gostade música é como um oásis em meio a tantas atrações pautadas emcantorias sertanejas e de pagodes de qualidade bastante questionável.Para quem estuda música é ter aqui perto, muito perto, a oportunidadede aprender com grandes mestres. A começar pelo Pré Festival, quedesde o ano passado foi introduzido na cidade para antecipar o climamusical, o evento deste ano merece muita atenção. Afinal, ninguémmenos que Chico Buarque será o homenageado. Infelizmente a progra-mação não estava disponível no fechamento desta edição, mas vocêpoderá tê-la em detalhes no site indicado ao lado, não deve demorar.Importante: Está prometida a presença do músico e maestro JoãoCarlos Martins numa das apresentações que prometem ser memoráveis.

‹FRM›

Importante:Programado para o mês deagosto, o Dança Ourinhoschega à terceira edição e se

firma como um grande encon-tro da dança contemporânea

no Estado de São Paulo. Sob o tema Emoção em

Movimento - A dança comomanifestação artística universal,expressão de nossa alma e de

nossa cultura, o evento prometetrazer à cidade grandes nomesdo universo da dança, comoocrreu nas edições anteriores.O projeto foi selecionado pelo

PAC 15 - Festivais de Artes,Plano de Ação Cultural da

Secretaria da Cultura do Estadode S. Paulo, com apoio da

Prefeitura Municipal deOurinhos.

•O festival terá simultamea-

mente espetáculos da MostraProfissional e uma Mostra

Paralela, composta por gruposselecionados por meio de

inscrição pública. Interessadosdevem se inscrever até 15 dejulho. É a chance de artistas

independentes mostrarem seutrabalho. Quem passar na

seleção terá todas as despesaspagas e cachê artístico

pela apresentação.Info:

www.dancasaopaulo.com.br

Maisumendereçocultural em Ourinhos. A “Casinha daEsquina”, é dedicada à leitura e dispõe deacervo de revistas, jornais, livros e gibis. O local também é usado para exposições,como a de Mangás em comemoração aocentenário da imigração japonesa, que per-manece até 30/6. Localizada no Centro deConvivência Jornalista Benedicto da SilvaEloy, a Casinha de Esquina já está funcio-nando. Quem quiser ajudar a aumentar oacervo de obras litetrárias, deve visitar olocal, que fica no Centro de Convivêncianº 272, em frente ao lanchódromo.

Info: (14) 3326-3254 - Com Karina

novo espaçode leitura em Ourinhos

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