Post on 09-Dec-2014
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Universidade Federal do Oeste do Pará
Instituto de Biodiversidade e Florestas
Entomologia GeralSistema Sensorial dos Insetos
Prof. Dr. Aden <adenomarc@yahoo.com.br>
Tópicos da aula
COMO OS INSETOS, EMBORA BLINDADOS
(ISOLADOS) PELO EXOESQUELETO PODE
PERCEBER OS ESTÍMULOS AMBIENTAIS?
TermorrecepçãoTermorrecepção
VisãoVisão
GustaçãoGustaçãoOlfaçãoOlfação
AudiçãoAudiçãoTatoTatoPressãoPressão
Uma vez emitida as ondas EM propagam-se no espaço
até serem absorvidas pela matéria ou captadas por
estruturas receptoras - olhos.
Fotorrecepção
Ondas eletromagnéticas
Inseto Homem
300 390 490440 550 620
570 770
Esquerda - olho de Drosophila melanogaster
Direita - olho de Xenos peckii
(Strepsiptera)
Olho compos
toOcelo media
no
Ocelo
dorsal
lente corneal
cristalinorabdoma
célula retinul
ar
nervo
célula envelo
pePigmentar
ESTEMAnervo
OCELO
Estemas e Ocelos
Omatídio
Córnea
Conecristalino
Lentes
Célularetinulares
Célula pigmentar
Rabdoma
Células pigmentares
OMATÍDEOS
Olh
os c
ompo
stos
Aposição
Rabdoma
Retínula
Córnea
Cristalino
Célula pigmentar
SuperposiçãoCrepusculare e noturnos
Célula pigmentar
Córnea
Cristalino
Rabdoma
Retínula
Se tivéssemos olhos com
omatídeos, para ter uma visão
parecida com a de uma mosca
precisaríamos de olhos com no
mínimo 1 metro de diâmetro.
ESTÍMULOS MECÂNICOS
Os estímulos agrupados aqui são aqueles associados à distorção causada pelo movimento mecânico resultante do próprio ambiente, do inseto em relação ao ambiente, ou de forças internas provenientes dos músculos.
Cerdas (pêlos) sensoriais:
A forma mais simples de sensilas mecânicas é
encontrada em todas as partes do corpo, porém estão
mais concentradas nas partes que entram em contato
com o substrato (tarsos, antenas e peças bucais).
Mecanorrecepção tátil
Mecanorrecepção tátil
FIGURA . Corte longitudinal de uma sensila tricógena (tátil)
Base da cerda
Membrana articular
Epiderme
Vacúolo em cél. tricógena
Célula tormógena
Célula tricógena
Lâmina basal
Cutícula
Neurônio sensorial
Neurilema
Escolopódio dendrito do neurônio sensorial
Três células estão diretamente envolvidas:
• Células tricógenas, as quais produzem a cerda;
• Células tormógenas, as quais produzem a cavidade;
• Neurônio sensorial, que projeta um dendrito na
cerda, e um axônio que integra um nervo conectado ao
sistema nervoso central.
Mecanorrecepção tátil
Proprioceptores:
São órgãos dos sentidos capazes de responder
continuamente às deformações do corpo (alterações no
comprimento) e stress.
Eles informam tanto a posição quanto a postura do
corpo.
Mecanorrecepção de postura
FIGURA. Proprioceptores: Sensila de uma placa pilosa localizada em uma articulação entre a coxa e a pleura.
Hemocele
Sensila do tipo placa pilosa
Cutícula membranosa da articulação
Cutículaesclerotizada
Músculo
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Mecanorrecepção de postura
Proprioceptores:
FIGURA. Proprioceptores: Sensila de uma placa pilosa localizada em uma articulação entre a coxa e a pleura.
Hemocele
Sensila do tipo placa pilosa
Cutícula membranosa da articulação
CutículaesclerotizadaMúsculo
MecanorrecepçãoCerda
Dendrito do neurônio sensorial
Cutícula
Cavidade do receptor linfático
Célula epidérmica
Célula tricógena
AxônioCélula tormógena
Neurônio sensorial(célula nervosa)
Proprioceptores:
Mecanorrecepção de postura
FIGURA. Proprioceptores: Sensila Campaniforme encontradas na base das asas (haltere) e pernas.
Célula tormógena
Célula tricógena
Neurônio sensorial
Axônio
Célula epidérmica
Cavidade do receptor linfático
Cutícula
Placa cuticular (Domo)
MecanorrecepçãoAudiçãoAudiçãoTatoTatoPressãoPressão
peloCélulas tricógenas placa
cuticular
células tormógenas
placa cuticul
ar
neurônio sensorial
Tricóide
Celocônico
Ampuláceo
Campaniforme
Placóide
Sensilos do flagelo
antenal da abelha
Tricóide
Celocônico
Campaniforme
Placóide
Basicônico
Celocônico
Placóide
Sensilos do flagelo
antenal da abelha
RECEPÇÃO SONORA
Recepção sonoranão timpânica
• Órgãos cordonais
Consiste de 1 a vários escolopídios, cada um dos quais formado por 3 células ordenadas linearmente:
Célula apical
Célula do escolopalo
Célula da bainha
Cabeça do escolopalo
Escolopalo
Aparelho da raiz
Raiz do cílio
Dendrito
Núcleo
Neurônio sensorial(Cél. Nervosa)
Célula de Schwann
Axônio
Epiderme
Cutícula
Cílio
Figura. Secção longitudinal de um escolopídio, unidade básica de um órgão cordonal. (Modificado de Gray 1960.)
Órgão de JohnstonCerda
Base do flagelo
Nervos sensorial
Pedicelo
Cél. Nervosas do órgão de Jhonston
Anel interno do escolopídio
Anel externo do escolopídio
Placa basal
Complexo nervoso do órgão de Johnston
Processo cuticular
Recepção sonora não timpânica
FIGURA. Órgão de Johnston’s. [After H. Autrum, 1963, Anatomy and physiology of sound receptors in invertebrates, in: Acoustic Behaviour of Animals (R. G. Busnel, ed.). By permission of Elsevier/North-Holland Biomedical Press, Amsterdam.]
Machos de Aedes aegypti são atraídos pelo som na frequência de 500–550 Hz, que se compara à freq. emitida pelo vôo da fêmea, 449–603 Hz.
Recepção sonora timpânica
Pescoço
Membrana acessória interna
Membrana timpânica do prosterno
Câmara do prosternoProsterno
Ligamento suspensório
Traquéia
Espiráculo metatorácico
Órgão auditivo
Apódema auditivo Bulbo acústico
Localização auricular de um hospedeiro por uma mosca parasitóide
Produção sonora
projeções
Produção sonora
Recepção sonora timpânica
Tíbia
Órgão timpânico
Traquéiaacústica
Espiráculo acústico
Fig. Órgão timpânico de uma esperança: secção transversal passando pelas pernas anteriores e protórax para mostrar os espiráculos e traquéias acústico.
AUMENTAR IMAGEM
Recepção sonora timpânica
Cél. sensorial
Nervoauditivo
Cavidade timpânica
Seio anterior
Membrana timpânica anterior
Ramo traquealanteriorNervo
Seio posterior
Músculo
Tranquéia
Ramo traqueal
posterior
Membrana divisora da
tranquéia
Membrana timpânica posterior
Abertura em fenda da cavidade
timpânica
Tíbia
Órgão timpânico
Traquéiaacústica
Espiráculo acústico
Fig. Órgãos timpânicos de uma esperança: secção transversal passando pela base da tíbia anterior.
AUMENTAR IMAGEM
Recepção sonora timpânica
Cél. sensorial
Nervo
auditivo
Cavidade timpânica
Seio anterior
Membrana timpânica anterior
Ramo traquealanterior
Nervo
Seio posterior
Músculo
Tranquéia
Ramo traqueal
posterior
Membrana divisora da
tranquéia
Membrana timpânica posterior
Abertura em fenda da cavidade
timpânica
Fig. Órgãos timpânicos de uma esperança: projeção longitudinal da tíbia anterior.
Membrana timpânicaanterior
Células sensoriais da crista acústica
Órgãointermediário
Cutícula da perna
Nervo auditivo
Traquéia
Anéis de suporte da crista acústica
Cavidade timpânica
Ramo da traquéia posterior
Membrana timpânica posterior
Ramo da traquéia anterior
Cél. Distais dos escolopídios
Escolopídios proximais da
crista acústica
Órgão subgenal
Nervo de parte do órgão subgenal
5 e 50 kHz
Cutícula
Músculo
Membrana
vibratória
Produção sonora timpânica
QUIMIORRECEPÇÃO
QUIMIORRECEPÇÃO
Olfato Gustação
terminações nervosastormógena
tricógena
poros
Neurônios sensoriaisSensila multiporosa Sensila uniporosa
Câmara porosa
Túbulo poroso
Cavidade linfática das sensilas
Cutícula
Célula epidérmica
Seio ciliar
Célula tecogênica
Célula tricógena
Célula tormógena
Axônio
Neurônio sensorial
Dendritos
Recepção de moléculas de comunicaçãovia aerosol.
FIGURA. Secção longitudinal em sensila multiporosa
Recepção de moléculas de comunicação
Vento
Padrão de vôo do macho de mariposa
Fêmea de mariposa liberando ferormônio Macho de mariposa
AUMENTAR IMAGEM
Recepção de moléculas de comunicação
Fig. Antena de um macho de mariposa: (a) visão anterior da cabeça mostrando a antena pectinada desta espécie; (b) Secção transversal através da antena os três ramos; (c) Ampliação da extremidade de um ramo externo de uma antena pectinada mostrando as sensilas olfatórias.
Bibliografia