Morfofisiologia do sistema sensorial

93
Morfofisiologia do sistema Sensorial

Transcript of Morfofisiologia do sistema sensorial

Page 1: Morfofisiologia do sistema sensorial

Morfofisiologia do sistema Sensorial

Page 2: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 3: Morfofisiologia do sistema sensorial

Informações e Sentidos

Estímulos ambientais e percepção sensoriala) Energia eletromagnética e térmica:

luz, radiação infravermelha, elétrica e magnética;

b) Energia e força mecânicas:som/sonar, tato e vibração, pressão,gravidade,

inércia;c) Agentes químicos:

paladar, olfato e umidade

Page 4: Morfofisiologia do sistema sensorial

• Embora haja uma ampla variedade deestímulos e enormes diferenças estruturaisdos órgãos sensoriais a sequência geral deeventos será a mesma;

• Estruturas acessórias complexas (olhos eouvidos) e simples (receptores táteis da pele);

FIGURA 13.1

Page 5: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sistemas sensoriais

Vias sensoriais >> ativados por estímulos ambientais

Os receptores no sistema visual, gustativo e auditivo são células epiteliais especializadas

Os receptores do sistema somatossensorial e olfativo são neurônios de 1ª ordem

Neurônios de 1ª ordem são os mais próximos aos receptores sensoriais e os de 4ª ordem, são os mais

próximos ao SNC

Page 6: Morfofisiologia do sistema sensorial

Tipos de receptores

Mecanorreceptores (ligados à pressão e inclui os barorreceptores)

Fotorreceptores

Quimiorreceptores

Termorreceptores

Nocirreceptores

Page 7: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 8: Morfofisiologia do sistema sensorial

Transdução sensorial >> é o processo pelo qual um estímulo do ambiente ativa um receptor e é

convertido em atividade elétrica

Estímulo >> provoca abertura ou fechamento dos canais iônicos da membrana do receptor

sensorial, mudando a corrente iônica

A modificação da polaridade elétrica no potencial de membrana, é chamada de potencial receptor ou

potencial gerador (não é potencial de ação)

Page 9: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 10: Morfofisiologia do sistema sensorial

Código sensorial ou codificação sensorial(Codifica os estímulos do ambiente)

Características que podem ser codificadas:

a) Modalidade >> estímulo é frequentemente codificado pelas rotas específicas

Exemplo: via neuronal dedicada à visão se inicia nos receptores na retina, portanto, essa via não é ativada

por estímulos auditivos ou olfativos

Page 11: Morfofisiologia do sistema sensorial

b) Localização

c) Limiar >> estímulo mínimo que é detectado

d) Intensidade

e) Duração

Page 12: Morfofisiologia do sistema sensorial

Adaptação dos receptores sensoriais

Adaptação >> observada quando um estímulo constante é aplicado em um período de tempo

Sistema somatossensorial e dor

Processa informação sobre tato, posição, dor e temperatura

Page 13: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e

propriocepção;

a) Sensações viscerais: sensações de fome e sede =indicam deficiência nutricional e hídrica equilíbriode fluidos corporais (homeostasia);

Geralmente originadas em órgãos cavitários como tratogastrointestinal e porções do trato urinário receptores elásticos = detecção de alterações(extensão da parede) provocadas por bolhas nointestino, cálculo ou litíase = DOR!!! “dor referida”.

Sensação de bexiga cheia;Pleura e peritônio vários receptores sensoriais

pleurite ou peritonite resultam em dores severas.

Page 14: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;

b) Tato (toque e pressão) = sensação de algo emcontato com a superfície do corpo;

mecanorreceptores

Page 15: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 16: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 17: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sistema do cordão dorsal e sistema anterolateral (espinotalâmico)

S. cordão dorsal – usado para transmitir informações somatossensoriais sobre tato discriminativo,

pressão, vibração, discriminação de dois pontos e propriocepção

S. anterolateral (espinotalâmico) – informação somatossensoriais sobre dor, temperatura e toque

suave

Page 18: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 19: Morfofisiologia do sistema sensorial

Dor Referida (origem visceral)

A dor é “referida” de acordo com a regra de Dermátomo, que estabelece que as áreas cutâneas são inervadas por nervos originados nos mesmos

segmentos da medula espinal que aqueles que inervam as vísceras.

Ex.: - dor isquêmica do coração é referida no tórax ou no ombro

- dor na vesícula biliar é referida no abdômen- dor no rim é referida na região lombar

Page 20: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;

c) TemperaturaTermorreceptores para aumento e diminuição de

temperaturas correção de hipo e hipertermia;Receptores:Superficial = localizados na epiderme

envolvimento da consciência quando astemperaturas saem do equilíbrio (homeostase);

Centrais = monitoramento através da temperaturado sangue e localizados no hipotálamo;

T° retal é a mais indicada como temperatura centraldo corpo, método considerado menos invasivo,para animais, CALMA!!!;

Page 21: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e

propriocepção;c) TemperaturaTermorregulação início de correção pelo SNC:Controle de fluxo sanguíneo da epiderme e

hipoderme;Sudorese;Piloereção;Termogênese;Aumento de hormônios da tireóide (aumento da

TMB);Controle comportamental;

Page 22: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e

propriocepção;d) Dor = nociceptores localizados no interior e

superfície corporal, exceto no cérebro!!! (algumascirurgias cerebrais são realizadas com pacientes acordados somente comanestesia local);

Detectam substâncias tóxicas e/ou eventosnocivos;

1º passo para a nocicepção é a transdução =conversão do estímulo doloroso para estímulonervoso;

2º passo é a transmissão do impulso nervosopara a medula espinhal;

Page 23: Morfofisiologia do sistema sensorial

Percepção da dor

3º passo é a modulação permite amplificar ousuprimir os impulsos sensoriais importantes ecasos de dores crônicas;

4º passo é a percepção córtex cerebral e outrasáreas envolvidas no SNA (luta ou fuga, medo eansiedade, memória, comportamento e emoção);efeitos no bem-estar animal;

Diferenças na sensação de dor em diferentes pessoas(pacientes/doenças), espécies e raças animais;

Instinto de sobrevivência dos animais faz com que osmesmos escondam a dor;

Page 24: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e

propriocepção;d) DorAnestesia, analgesia???Anestesia é a perda de estesia (perceber ou sentir

algo);Local = bloqueio de impulsos nervosos locais;Geral = perda da consciência e necessidade de

monitoramento de sistemas vitais comorespiratório e cardiovascular;

Analgesia = percepção à dor diminuída e nãoausente; realizada através de drogas analgésicas(aspirina, morfina).

Page 25: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e

propriocepção;d) DorAlgumas classificações para a dor:Superficial (áreas cutâneas e subcutâneas);Profunda (músculos e articulações);Visceral;Ou classificada em aguda (forte e intensa) ou

crônica (lenta e imprecisa);

Page 26: Morfofisiologia do sistema sensorial

Nocirreceptores

>> são ativados >>substância P é liberada >> vasodilatação local, aumento da

permeabilidade capilar, seguidos de vermelhidão, calor e edema

**opiáceos – inibem liberação de substância P

Page 27: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;

e) Propriocepção:Senso de propriocepção permite o senso da

posição e do movimento do corpo;Onde estão os seus braços e pernas neste

momento?Opera em nível subconsciente;Importante durante avaliação de lesão do SNC;

Page 28: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos gerais:Sensações viscerais, tato, temperatura, dor e propriocepção;

e) Propriocepção:Fornece informações ao SNC sobre os

movimentos dos membros, as posições dasarticulações, o estado de contração dosmúsculos e quantidade de tensão a serexercida sobre tendões e ligamentos =importante para que o SNC envie a combinaçãoadequada de impulsos nervosos motores para oalcance de bons movimentos corporais;

Page 29: Morfofisiologia do sistema sensorial

• Sentidos especiais:Paladar ou gustativo detecta sentido químico;Localizado na boca botões gustativos papilas

(língua, mucosa bucal e faringe);

Substâncias químicas dissolvidas na saliva entramem contatos com os processos sensoriais impulsos nervosos cérebro interpretadoscomo sabores específicos.

Animais não-humanos sentem gosto como nós?Os animais diferem entre si no tocante a sentir

gosto?

Page 30: Morfofisiologia do sistema sensorial

Paladar (gustação)

Substâncias químicas são detectadas e transduzidas por quimiorreceptores localizados nos corpúsculos

gustativos

Sabores:

- Salgado- Doce- Azedo

- Amargo- UMAMI???

Page 31: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 32: Morfofisiologia do sistema sensorial

• Sentidos especiais:Olfato ou sentido olfativo sentido químico;Semelhante ao paladar;Moléculas de odor se dissolvem no muco e

entram em contato com processossemelhantes a pelos (dendritos modificados) =geração de impulsos nervosos cérebro interpretação de odores específicos.

Page 33: Morfofisiologia do sistema sensorial

Epitélio e receptores olfativos

Epitélio:

- células de sustentação

- células basais

- células receptoras olfativas

Page 34: Morfofisiologia do sistema sensorial

- células receptoras olfativas – também são neurônios primários aferentes, locais de contato,

detecção e transmissão dos odores

c. receptoras olfativas- sofrem contínua neurogênese (únicos neurônios dos humanos adultos que são

continuamente substituídos)

Transdução olfativa – envolve a conversão de um sinal químico em um sinal elétrico que possa ser

transmitido ao SNC

Page 35: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 36: Morfofisiologia do sistema sensorial

AUDIÇÃO

Envolve a transdução das ondas sonoras em sinal elétrico, que então pode ser transmitido no sistema

nervoso

Som é transmitido por ondas de compressão (pressão) e descompressão ( pressão), que são transmitidas em um meio elástico (ar ou água)

Page 37: Morfofisiologia do sistema sensorial

Unidade utilizada para expressar a pressão do som = decibéis (dB)

Frequência do som é medida em ciclos por segundo, ou Hertz (Hz)

O ouvido é sensível à tons com frequências entre 20 e 20.000 Hz e é mais sensível entre 2.000 e 5.000 Hz

Aparelho = decibelímetro

Page 38: Morfofisiologia do sistema sensorial

• Sentidos especiais:• Audição ou sentido auditivo sentido

mecânico;• Conversão das vibrações das moléculas do ar em

sentidos nervosos interpretados como som;• Divisão física ou funcional da orelha ou pavilhão

auditivo:- orelha externa = funil de captação das vibraçõesdas ondas sonoras e encaminhá-las ao tímpano;- orelha média = amplifica e transmite dotímpano para a orelha interna;- orelha interna= contém receptores sensoriais,converte vibrações mecânicas em impulsosnervosos e, possuem receptores para sentido doequilíbrio;

Page 39: Morfofisiologia do sistema sensorial

• Sentidos especiais:• estruturas que compõem:• Orelha externa = pavilhão auditivo+canal

auditivo+membrana timpânica (tímpano);• Orelha média = área de osso temporal

revestida por membrana de tecido mole;-preenchida por ar e possui 3 ossículos +abertura da tuba auditiva que se conectacom a faringe

– ossículos: martelo, bigorna e estribo;– ossículos transmitem as vibrações do tímpano

para cóclea = diminuindo a amplitude (tamanho)das vibrações mas amplificando a força;

Page 40: Morfofisiologia do sistema sensorial

• Sentidos especiais:• estruturas que compõem:• Orelha externa• Orelha média

• Tuba auditiva = conecta cavidade da orelha média comafaringe;

• Função de equilibra a pressão do ar sobre os dois ladosda membrana timpânica;

• Durante deglutição ou bocejo = ajuste da pressão;

Page 41: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 42: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos especiais:• estruturas que compõem:• Orelha externa• Orelha média

• Orelha interna estruturas que contribuempara a audição e equilíbrio;

• Porção auditiva situa-se numa cavidade emforma de espiral no osso temporal = cóclea;

• Dentro da cavidade óssea da cóclea existeuma porção macia com múltiplas camadaspreenchida por fluido onde se encontra oórgão receptor da audição = órgão de Corti.

Page 43: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 44: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos especiais:• estruturas que compõem:• Orelha externa• Orelha média

• Orelha interna ducto coclear é preenchidopor endolinfa;

• Um tubo em forma de U possui outro fluido, aperilinfa, e está alocado em ambos os ladosdo ducto coclear;

• As aberturas das membranas nasextremidades do U, janela oval e redonda,estão localizadas na base da cóclea;

• O estribo está anexado à janela oval;

Page 45: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 46: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos especiais:• estruturas que compõem:• Orelha externa• Orelha média

• Orelha interna órgão de Corti percorretodo o ducto coclear sobre uma plataformachamada de membrana basilar;

• Membrana basilar = células ciliadas + célulasde apoio + membrana tectorial;

Page 47: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos especiais:• estruturas que compõem:• Orelha externa• Orelha média• Orelha interna

Ondas sonoras tímpano ossículos vibração doestribo para frente e para trás movimentação damembrana que cobre a janela oval da cócleaperilinfa em torno do ducto coclear vibre para frente epara trás movimento do ducto coclear membrana tectorial e células ciliadas do órgão de Cortise esfregam entre si = dobram os pelos sensoriais,geram impulsos nervosos cérebro interpretadoscomo som.

*A membrana que cobre a janela redonda funciona como um“amortecedor” a medida que o fluido se move para frente e para trás.

Page 48: Morfofisiologia do sistema sensorial

Sentidos especiais:• estruturas que compõem:• Orelha externa• Orelha média

• Orelha internaDiferentes frequências das vibrações das ondas

sonoras estimulam diferentes áreas ao longo doórgão de Corti;

Áreas próximas da janela oval = sons de altafrequência (altos);

Área da ponta da cóclea = sons de baixa frequência(baixos);

Impulsos nervosos gerados em diferentes áreas doórgão auxilia o cérebro a distinguir os “sons”;

Page 49: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 50: Morfofisiologia do sistema sensorial

Equilíbrio• Receptores localizados nas porções da orelha

interna = vestíbulo e canais semicirculares;• A manutenção do equilíbrio envolve também

informações vindas dos olhos e dosproprioceptores;

Page 51: Morfofisiologia do sistema sensorial

Equilíbrio• Vestíbulo porção da orelha interna situada

entre a cóclea e os canais semicirculares;• Composto por dois espaços (“sacos”) = utrículo e

sáculo, são contínuos com o ducto coclear dacóclea e preenchidos de endolinfa e rodeados porperilinfa;

• Utrículo e sáculo possuem fragmento de epitéliosensorial = mácula;

• Mácula = células ciliadas + células de apoiocobertas por matriz gelatinosa contendo cristaisde carbonato de cálcio (otólitos);

Page 52: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 53: Morfofisiologia do sistema sensorial

Equilíbrio• A gravidade faz com que os otólitos e a matriz

gelatinosa promovam pressão constante sobre ospelos sensoriais (cabeça imóvel);

• Movimento da cabeça = movimento dos pelossensoriais = impulsos nervosos no cérebro =informações sobre posição da cabeça

Page 54: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 55: Morfofisiologia do sistema sensorial

Equilíbrio• Canais semicirculares situado no lado oposto

ao vestíbulo da cóclea;• Cada canal s. é orientado em um diferente plano,

perpendicular aos outros dois;• Dentro do canal semicircular ósseo há um tubo

de endolinfa membranoso, rodeado por perilinfa;– *obs.: cada uma das estruturas da orelha interna

preenchida por endolinfa é contínua, assim como asestruturas preenchidas por perilinfa;

• No final da cada canal, próximo do utrículo há umalargamento = ampola = contém receptores(crista ampullaris ou crista);

Page 56: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 57: Morfofisiologia do sistema sensorial

Equilíbrio• canais semicirculares:• A crista é fixada em uma estrutura gelatinosa

chamada de cúpula;• Cúpula = bóia que se move com a endolinfa no canal

membranoso;• Quando a cabeça se move no plano de um dos

canais, a inércia faz com que a endolinfa fique paratrás do movimento do seu canal (“ semelhante a inclinar umcopo com água e gelo, o vidro gira mas o líquido e o gelo ficam para trás”);

• O movimento relativo da endolinfa puxa a cúpulafazendo os pelos sensoriais se dobrarem, gerandoimpulsos no cérebro e fornecendo informações sobremovimento da cabeça, principalmente rotativo;

Page 58: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 59: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 60: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 61: Morfofisiologia do sistema sensorial

Equilíbrio• Resumindo:

Sistema vestibular promove o movimento derotação da cabeça com os canais semicirculares, omovimento linear, bem como a posição da cabeçacom o vestíbulo;

Integração das informações faz com que o cérebro“entenda” o que está acontecendo com a cabeçae, consequentemente, com o corpo todo;

Page 62: Morfofisiologia do sistema sensorial

VISÃO

Sistema visual detecta e interpreta o estímulo luminoso (ondas eletromagnéticas)

Luz visível: entre 400 e 750 nanômetros

Olho distingue duas qualidades da luz: brilho e comprimento de onda

Receptores sensoriais – fotorreceptores (retina): bastonetes e cones

Page 63: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 64: Morfofisiologia do sistema sensorial

• VISÃO• Visão ≈ câmera

• Cobertura para as lentes (pálpebras);• “janela” para permitir entrada de luz (córnea);• Diafragma ajustável para controlar a quantidade

de entrada de luz (irís);• Uma lente que pode ser focalizada, detectores

de luz na qual a imagem é formada (bastonetes e cones na retina);

• Cabo para carregar as imagens a um gravador (nervo óptico);

Page 65: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 66: Morfofisiologia do sistema sensorial

Camadas do globo ocular• Camada fibrosa: camada exterior do olho que

permite a passagem de luz;Composta por:

• córnea = “janela” transparente, arranjo de fibras de colágeno sem vasos;

• Esclera = “branco” do olho, denso tecido conjuntivo fibroso;

Page 67: Morfofisiologia do sistema sensorial

Camadas do globo ocular• Camada vascular ou úvea;

Composta de coroide, íris e corpo ciliar:• Coroide situada entre a esclera e a retina;• Pigmentos (maioria melanina) e vasos que

suprem a retina;• Coroide (exceto em suínos e humanos) forma

uma área altamente reflexiva = tapete lúcido responsável pela reflexão de luz quandoapontamos uma lanterna para o animaldurante a noite;

Page 68: Morfofisiologia do sistema sensorial

Camadas do globo ocular• Camada vascular ou úvea;

Composta de coroide, íris e corpo ciliar:Íris = parte colorida do olho, diafragma muscular

pigmentado que controla entrada de luz no olho;

Abertura no centro da íris = pupila;Sob controle SNA fibras musculares lisas

multiunitárias: fibras radiais (ampliam a pupila/midríase) e circulares (reduzem a

pupila/miose);

Page 69: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 70: Morfofisiologia do sistema sensorial

Camadas do globo ocular• Camada vascular ou úvea;

Composta de coroide, íris e corpo ciliar:corpo ciliar estrutura em forma de anel situada atrás da íris que possuem minúsculos músculos que ajustam a lente (visão de perto

e de longe);

Page 71: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 72: Morfofisiologia do sistema sensorial

Camadas do globo ocular• Camada nervosa camada nervosa interior =

retina = parte de trás do olho = filme;• Contém os reais receptores sensoriais =

bastonetes e cones;

Page 73: Morfofisiologia do sistema sensorial

Globo ocular• Possui dois compartimentos aquosos:• Humor aquoso = fluido (mais líquido) que está

na frente da lente ou cristalino e do corpo ciliar;

• Humor vítreo ou corpo vítreo = fluido (mais gelatinoso) que está atrás da lente ou cristalino e do corpo ciliar;

• Canal de Schlemm = drena o fluido de volta a corrente sanguínea

Page 74: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 75: Morfofisiologia do sistema sensorial

Lente (cristalino)• Ajuda a focar a imagem nítida sobre a retina,

independente se o objeto está perto ou longe, com auxílio de músculos do corpo ciliar = acomodação;

Page 76: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 77: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 78: Morfofisiologia do sistema sensorial

Miopia = falta de visão de longe;

Hipermetropia = falta de visão de

perto;

Page 79: Morfofisiologia do sistema sensorial

Retina

• “filme na câmera” onde a imagem éformada, sentida e convertida em impulsosnervosos e decodificados no cérebro;

• As fibras nervosas de dentro da superfície daretina convergem para o disco óptico lugaronde deixam o olho para formar o nervoóptico = não possuem células fotorreceptoras= ponto cego do olho;

Page 80: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 81: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 82: Morfofisiologia do sistema sensorial

Cones e bastonetes• Bastonetes são mais sensíveis à luz do que os cones;• Formam imagens um pouco grosseira em tons de cinza;

• Cones são mais sensíveis à cores e detalhes mas não funcionam com pouca luz;

• Animais domésticos não são cegos para cores eles apenas enxergam as cores pálidas e desbotadas (“fotografia velha”);

• Animais domésticos não percebem detalhes como nós somente primatas (humanos) possuem um acúmulo denso de cones em uma depressão chamada fóvea central” no centro da retina;

Page 83: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 84: Morfofisiologia do sistema sensorial

• “para os animais, o nossosenso limitado do olfatoparece tão deficiente quantoas suas limitações visuaisparecem para nós” (Colville eBassert, 2010)

Page 85: Morfofisiologia do sistema sensorial

Formação da imagem• Imagem deve ser formada clara na retina para ser

transmitida ao cérebro;• Estruturas dever refratar (curvar) os raios luminosos

para que entrem em foco na retina;• Refração = é a flexão dos raios luminosos, que ocorre

com o passar dos raios para um meio de diferente densidade óptica, o que afeta a velocidade da transmissão luminosa;

• Meios refratores do olho que ajudam a formar a imagem na retina = córnea (principal), humor aquoso, cristalino e humor vítreo;

• Imagem é formada na retina invertida “de cabeça para baixo” e o cérebro corrige;

Page 86: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 87: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 88: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 89: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 90: Morfofisiologia do sistema sensorial

Membrana nictante

Page 91: Morfofisiologia do sistema sensorial

Exemplos de receptores da escala animal

Page 92: Morfofisiologia do sistema sensorial
Page 93: Morfofisiologia do sistema sensorial