Sindicato faz valer HORA DE REFEIÇÃO recontratação de...

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Volta Redonda, 21/10/2016 - Boletim 1384.Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

34456 - PAULO ROBERTO DE S. CARREIRO34462 - PAULO MIRANDA DE NAZARÉ34463 - JOSÉ ELOIZIO DE SOUZA TEMPONE34474 - JOÃO BATISTA SOARES DE ALMEIDA34483 - ELVANDINO EUGENIO DE PAULA34486 - JULIO CESAR JANUARIO PAULINO34514 - MIZAEL FERREIRA SANTANA34518 - JOSÉ LUIZ MACHADO34519 - MAURICIO GOMES

Os trabalhadores abaixo relacio-nados deverão comparecer àsede do sindicato para receberseus alvarás. Será nesta próxima2ª-feira, dia 24/10, às 10h, naRua Gustavo Lira, 9 - Centro -Volta Redonda.

Justiçaautoriza

entrega demais alvarás

HORA DE REFEIÇÃO

O Departamento Jurídico do Sin-dicato ds Metalúrgicos do SulFluminense convoca, urgentemen-te, o ex-funcionário da CSN:NILTON LOURENÇO DA SILVA,matrícula CS 36461, a compa-recer a sede do sindicato, a fimde retirar o seu alvará, referenteao processo da Meia Hora deRefeição, que está na CaixaEconômica, desde outubro do anopassado. Já foram feitas diversastentativas de localização, inclusiveatravés de diligência no endereçoque a CSN forneceu.

CONVOCAÇÃOURGENTE

Sindicato faz valerrecontratação dedemitidos na CSN

O sindicato conseguiu, mais umavez, garantir que seja priorizadaa recontratação daqueles queforam dispensados pela CSN, nofinal do ano passado, em funçãoda baixa na produção do aço.Esta conquista é fruto de um acor-do feito logo após a demissão dos700 trabalhadores.Após anunciada a retomada daoperação do Alto-Forno 2, quepassou por reforma, a empresaabriu em torno de 450 vagas detrabalho. Neste momento, já estãosendo contratados em torno de250 metalúrgicos.“Cobramos da CSN honrar o com-promisso assumido conosco e comos seus trabalhadores, inclusiveaqueles que foram demitidos semjusta causa, no final do ano pas-sado, e que estão na expectativade voltar a trabalhar na empresa”,afirma o presidente Silvio Campos.

“A siderurgia brasileira está nolimite da sua resistência e buscamedidas de proteção para preser-var o seu parque produtivo. Estaé a maior crise já enfrentada pelosetor e já resultou até agora emmais de 30 mil demissões em todoo país. Aqui no sul Fluminense, osindicato vem lutando diariamentecom a CSN, assim como outrasempresas na região, para manteros direitos e evitar demissões”,descreve ele.

E para o ano que vem, a previsão éde início de um provável períodode recuperação. Ainda assim, ovolume previsto para a produçãoainda é inferior ao que foi con-sumido em 2015. “Torcemos todosos dias pelo fim da crise e pelaretomada da economia. Isso sig-nifica mais empregos, melhorias dedireitos e benefícios para ostrabalhadores”, concluí Silvio.

Pente-fino doINSS cancela 8

entre 10auxílios-doençaUm mês após o início das revisõesdos benefícios por incapacidade doINSS, o trabalho realizado pela perí-cia do órgão já levou ao cance-lamento de 82% dos cerca de 5 milbenefícios analisados desde o inícioda checagem.

A previsão inicial do órgão era cortarde 15% a 20% do total de auxíliosreavaliados. Os demais auxíliosrevisados foram transformados emaposentadorias por invalidez. Um dosprincipais sintomas de que as fraudessão comuns é a constatação de quemetade dos segurados periciadosestavam trabalhando e contri-buindocom a Previdência Social, o que nãoé permitido a cidadãos que recebemauxílios-doença ou aposentadoriaspor invalidez.

A revisão também identificou que20% dos beneficiários nunca tinhamfeito recolhimentos à Previdência ounão tinham atingido o númeromínimo de contribuições para ter odireito de receber esse benefício.

Em julho, o governo publicou amedida provisória 739, que deter-minou a revisão de 530 milauxílios-doença e 1,2 milhão deaposentadorias por invalidez quesão pagas há mais de dois anos.As convocações, por carta,tiveram início no dia 5 de novem-bro. O primeiro lote de convoca-dos é composto por 75 milbeneficiários de auxílios-doençacom até 39 anos de idade. Asegunda etapa chamará parapassar por nova perícia seguradosde 39 a 45 anos.

O governo federal anuncia, com certo ar deprovocação, que o sistema da PrevidênciaSocial só se salvará com a mudança da ida-de mínima para a aposentadoria aos 65 anos.

Nós defendemos que o governo apresenteum orçamento de seguridade social, comodetermina a Constituição de 1988. E sertransparente, o que é sempre imprescindível.Que fique bem claro: os trabalhadores nãosão responsáveis pelos desacertos daPrevidência Social e, portanto, não podempagar a conta como quer o governo.

Se essa idade mínima for implantada, isso sig-nificará, por exemplo, que em Alagoas, onde amédia de vida é de 66,8, a maioria das pessoasnão vai se aposentar. Elas vão morrer tra-balhando. Situação quase idêntica no Maranhão(67,6), Piauí (68,9) e na Paraíba (69).

É importante destacar que a inserção nomercado do trabalho na França, por exemplo,começa em média aos 24,5 anos - depois,portanto, de concluída a faculdade e escolhidaa profissão. Aqui no Brasil, um país pobre ede grande desigualdade social, as pessoas játrabalham desde os 16 anos, muito cedo esem tempo para estudar.

Somos um país muito mal administrado ea Previdência Social é uma prova disso.Dizem que é deficitária, mas não é verdade.Os números da seguridade social são positivos.Acumulou, de 2007 até 2015, um saldode R$ 439,503 bilhões. E seriam aindamaiores se fossem consideradas as desone-rações e renúncias fiscais que, no mesmoperíodo, chegaram a R$ 735,920 bilhões.

A Constituição de 1988 determina que areceita e as despesas da seguridade socialdevem formar um orçamento próprio, se-

parado, portanto, do orçamento fiscal dogoverno. E como a lei não é obedecida,embaralha-se tudo. Fica fácil montar umagigantesca farsa contábil. Segundo eles, odéficit da Previdência é crescente há maisde 20 anos. Ano passado, estaria em R$85 bilhões. Este ano, atingiria algo próximoa R$ 150 bilhões. Pois bem, só com adívida que a Previdência tem a receber,R$ 236 bilhões, já seria possível cobrir orombo.

Outro grande ralo é a falta de fiscalizaçãopara aperfeiçoar a gestão, além do controledos bens da Previdência, como imóveis eoutros tipos de propriedades.

Uma das principais ações para sanar ascontas da seguridade social, e as do própriogoverno, seria a criação de dois fundos: odo Regime Geral da Previdência Social e odo Conselho de Gestão Fiscal, com a partici-pação de trabalhadores e empresários.

Não resta dúvida de que as mudançasdemográficas precisam ser acompanhadasde perto. Essa janela, segundo estudos,só começa a fechar, no Brasil, entre 2025e 2030. A nossa população de idosos,segundo a Pnad (Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios), é da ordem de13%. Nos países mais desenvolvidos, essepercentual chega a 30%.

Portanto, ainda não é a transição demográ-fica que está criando o atual déficit da Pre-vidência. Temos é que melhorar o sistema degestão. Estamos sendo apoiados nesta lutaferrenha contra as reformas pela CNTM,Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiroe pela Forca Sindical.

Silvio Campos - Presidente

A reforma da previdênciaque queremos não é amesma que a do Temer

PALAVRA DO PRESIDENTE