Post on 05-Jul-2015
Simbolosdo
Natal
O Natal acontece dentro do
nosso coração! Não são as
luzes, as festividades, nem
o colorido das ruas, os
enfeites e os presentes,
que dão ao Natal, o seu
sentido real, nem são as
coisas exteriores que o
fazem acontecer.
Celebrar verdadeiramente
o Natal é reviver
concretamente a alegria
daquela noite esplendorosa
a qual teve como cenário a
simplicidade de uma
manjedoura em um
estábulo. Nada mais do que
um abrigo para animais.
Esse foi o único lugar que
José e Maria encontraram
para refugiar-se e receber
o seu filho, menino
Filho de Deus, o Messias
que todos esperavam como
um rei cheio de glória.
O homem não vive sem
sinais e símbolos. Seu
pensar, seu conhecer, seu
expressar o real e o
espiritual é realizado
através de símbolos. Ele
transforma tudo
m símbolos para ser
entendido pelos outros.
Assim a língua falada e
escrita e as artes nas
suas diversas
expressões (pintura,
escultura, música,
dança ...) são os
símbolos mais comuns.
O homem se expressa
simbolicamente também
através da fé e da cultura,
e o natal é uma expressão
de fé e de cultura.
Conheça melhor a
grandeza dos
significados dos símbolos
do Natal:
Árvore de Natal
No mundo, milhões de
famílias celebram o Natal
ao redor de uma árvore. A
árvore, símbolo da vida, é
uma tradição mais
antiga do que o próprio
Cristianismo, e não é
exclusiva de uma só
religião.
Muito antes de existir o
Natal, os egípcios traziam
galhos verdes de palmeiras
para dentro de suas casas
no dia mais curto do ano
em dezembro como um
símbolo de triunfo da vida
sobre a morte.
Já o costume de ornamentar
a árvore pode ter surgido do
hábito que os druidas tinham
de decorar velhos carvalhos
com maçãs douradas para as
festividades deste mesmo dia
do ano. A primeira referência
a uma " Árvore de Natal" é do
século XVI.
Na Alemanha, famílias ricas e
pobres decoravam árvores
com papel colorido, frutas e
doces. Esta tradição se
espalhou pela Europa e
chegou aos Estados Unidos
pelos colonizadores alemães.
Logo, a árvore de Natal passou
a ser popular em todo mundo.
Pinheiro
É a única árvore que não
perde suas folhas durante o
ano todo. Permanece sempre
viva e verde. Foi usado pela
primeira vez pela rainha da
Inglaterra Elizabete e por
ocasião do dia 25 de
Dezembro, quando oferecia
uma grande festa e recebia
muitos presentes.
Não podendo recebê-los todos
pessoalmente pediu que
fossem depositados em baixo
de uma árvore no jardim.
Origina-se daí, igualmente, o
costume depositar os
presentes em baixo da árvore.
Árvore verde também trás a
esperança , a alegria e a vida
nova .
Arranjos Secos
O que está seco é porque
não tem vida. Portanto,
sempre que estivermos
longe de Jesus, estaremos
secos, pois só Ele é a Vida
e comunica vida. Jesus
veio até nós para que tudo
se desenvolva, para que
tudo tenha vida.
Bolas coloridas
As bolas coloridas, que
adornam o pinheirinho querem
significar os frutos daquela
árvore viva que é Jesus.
Representam os dons
maravilhosos que o
nascimento de Jesus nos
trouxe. São as boas ações
daqueles que vivem em Jesus,
como Jesus.
Presépio
Um dos símbolos mais
comuns no Natal dos
países católicos é a
reprodução do cenário
onde Jesus Cristo nasceu:
uma manjedoura, animais,
pastores, os três reis
magos, Maria, José e o
Menino Jesus.
O costume de montar
presépios surgiu com São
Francisco de Assis, que pediu a
um homem chamado Giovanni
Villita que criasse o primeiro
presépio para visualizar,
sensibilizar, facilitar a
meditação da mensagem
evangélica, do, conteúdo, do
mistério de Jesus Cristo que
nasce na pobreza, na
simplicidade.
São Francisco, então,
celebrou uma missa em
frente deste presépio,
inspirando devoção a
todos que o assistiam.
Cartões de Natal
A prática de enviar cartões
de Natal surgiu na
Inglaterra no ano de 1843.
Em 1849 os primeiros
cartões populares de Natal
começaram a ser vendidos
por um artista inglês
chamado William Egly.
Independentemente da
sofisticação, beleza e
simplicidade,
os cartões são símbolos
do inter-relacionamento
do homem. O ser
humano é comunicação,
é relacionamento.
A dimensão dialogal, de
comunhão, de empatia vem
expresso pela palavra
escrita. Ao falarmos em
palavra, nos vem à mente o
prólogo do evangelho de
São João: Cristo é o Verbo,
a Palavra criadora,
unificadora e salvadora de
Deus (Jo 1,1-5).
Presentes
Existem muitas origens para
este símbolo. Uma delas conta
que São Nicolau, um anônimo
benfeitor, presenteava as
pessoas no período natalino.
Outra tradição mais antiga,
lembra os três reis magos que
presentearam Jesus. O dia e o
motivo de dar e receber
presentes varia de país para
país.
A origem dos presentes por
ocasião do final do ano tem
origem pagã e que a tradição
cristã foi aos poucos
assimilando.
Os romanos, há mais de 1500
anos, tinham o costume de
enviar presentes aos amigos
no início do ano novo.
Tal hábito coincidia aos
festejos ao deus Janus (um
deus bifronte, que olhava para
o ano que terminava e para o
que começava) e, talvez as
origens do nosso reveillon e
outras comemorações de fim
de ano. Esta festa
complementava a festa do sol
(25 de dezembro).
Com o crescimento do
cristianismo essas festas
foram ganhando sentido
cristão: Cristo é o Sol que
ilumina o caminho dos
homens; Ele é o Senhor da
História; é o grande
presente de Deus à
humanidade.
Dar presente é uma
maneira muito palpável de
demonstrar a solidariedade
e bondade humana em dar
sem interesse de receber. É
vivenciar de maneira
simples e ínfima a imensa e
infinita bondade de Deus.
Canções de Natal
A Igreja católica sempre
deu muita
importância para o valor da
música. As primeiras
canções natalinas datam
do século IV e são
cantadas até
hoje na véspera de Natal.
A Comida
O Natal significa comida na
maior parte do mundo cristão.
O simbolismo que o alimento
tem na mesa no dia de Natal
vem das sociedades antigas
que passavam muita fome e
encontravam em algum tipo de
carne - o mais importante prato
- uma forma de referenciar à
Deus e à Jesus.
Geralmente era servido
porco, ganso - mais tarde
substituído por peru, e
peixe. Uma série de bolos e
massas são preparados
somente para o Natal e são
conhecidos por todo
mundo.
Estrela
A estrela na sociedade
humana esteve sempre ligada
como "bússolas naturais" das
pessoas. Hoje os aparelhos
de navegação evoluíram de
tal forma que as estrelas se
tornaram apenas ornamentos
no céu, objeto de estudo.
Contudo durante milhares
de anos eram elas as
responsáveis em guiar os
navegadores pelos mares e
os viajantes pelos
desertos. Eram elas que
indicavam a direção, o
sentido, o porto seguro.
A estrela guiou os três reis
magros Baltazar, Gaspar,
Melchíor - desde o oriente até
local onde nasceu Jesus para
que pudessem presenteá-lo
com ouro, incenso e mirra , é
lembrada hoje pelo enfeite
que é colocado no topo da
árvore de Natal.
E Jesus Cristo é a
Estrela Guia da
humanidade. Ele é o
caminho, o Sentido, a
Verdade e a Vida.
Os Magos
"Eis que uns magos chegaram
do Oriente a Jerusalém
perguntando: 'onde está o rei
dos Judeus, que acaba de
nascer? ...viemos adorá-lo, '...
Eis que a estrela que tinham
visto no Oriente, ia-lhes à
frente até parar sobre o lugar
onde estava o menino ... e o
adoraram. Abriram seus cofres
e lhe ofereceram ouro, incenso
e mirra"(Mt 2,1-12).
Não eram reis e sim sábios,
estudiosos, mas o que isto
importa? A mensagem é mais
forte que esse detalhe. Esta
narração tão plástica e viva,
enriquecida posteriormente
com aspectos lendários, como
o nome dos três (Melchior,
Gaspar e Baltazar), traz duas
grandes mensagens
teológicas:
- Cristo não veio apenas
para os Judeus, mas para
redimir toda a humanidade,
Ele é o polo para o qual
convergem todas as raças.
- A segunda grande mensagem
está relacionada aos
presentes oferecidos pelos
magos: ouro, incenso e mirra.
O evangelista Mateus
expressa por esses
símbolos a fé vivenciada pelos
primeiros cristãos: Cristo é
Rei dos Reis (daí o ouro), é
filho Deus (o incenso)
encarnado (a mirra).
Anjos
Mensageiros de Deus na
história da salvação. São
sinal de que “os
Céus se abriram e Deus
visitou o seu povo”.
Simbolizam a
comunicação de Deus.
Vela
Por milhares de anos, até a
descoberta da energia elétrica
há 100 anos, a vela, a
lamparina ou lampião a óleo,
as tochas foram as fontes de
luz nas trevas noturnas.
A minúscula chama
afugentava as trevas, a
escuridão dando segurança e
calor.
Por isso na antiguidade
alguns povos chegaram
a cultuar o fogo como
divindade. Jesus Cristo é
a luz que ilumina nosso
caminho:
"Eu sou a luz do mundo, quem
me segue não andará nas
trevas, mas terá a luz da vida"
(Jo 8,12). E "vós sois a luz do
mundo ... não se acende uma
candeia para se pôr debaixo de
uma vasilha, mas num
candelabro para que ilumine
todos os da casa. É assim que
deve brilha vossa luz" (MT
5,14-16).
Balas e Bombons
Simboliza a doçura das
palavras divinas, a
doçura de participar de
sua Igreja, vivendo sua
Palavra: Jesus Cristo.
Papai Noel
Ele foi inspirado no bispo
Nicolau, que viveu e pontificou
na cidade de Myra, Turquia, no
século IV. Nicolau costumava
ajudar, anonimamente,
quem estivesse em
dificuldades financeiras.
Colocava o saco com moedas
de ouro a ser ofertado na
chaminé das casas.
Foi declarado santo depois que
muitos milagres lhe foram
atribuídos. Sua transformação
em símbolo natalino aconteceu
na Alemanha e daí correu o
mundo. Nos Estados Unidos, a
tradição do velhinho de barba
comprida e roupas vermelhas
que anda num trenó puxado
por renas ganhou força.
A figura do Papai Noel
que conhecemos hoje foi
obra do cartunista
Thomas Nast, na revista
Harper's Weeklys, em
1881.