Post on 04-Oct-2015
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O cdigo no qual se estrutura determinada linguagem, ou seja, a sua forma, est ligada a certos traos da matria de expresso.
Assim ento, cada linguagem uma combinao especfica de cdigos, isto significa que o agrupamento total de cdigos de uma linguagem nunca idntico de uma linguagem para outra.
Existem em cada linguagem cdigos de expresso e cdigos de contedo especficos.A multimdia ( hipermdia) uma forma eletrnica de informao tecnolgica, um modo de publicao, e uma linguagem.
Seu espao pode materializar o dilogo de mltiplas mdias. So informaes tecnolgicas, algortimicas sem matria visvel.
O designer ou o artista da multimdia relaciona-se com dados numricos, com funes e operaes lgicas. Concebendo e elaborando modos flexveis de realidades paralelas.
Sua matria-prima abstrata, so nmeros e leis conceituais que permitem dar forma simulaes por meio de programas tradutores desses nmeros em imagens, texto e som.
Multimdia um retalho de linguagens, e os procedimentos do percurso criativo reproduzem algumas etapas de produo das mdias que compem o seu retalho.
LINGUAGEMO termo usado para determinar um sistema de signos. Esse sistema pode ser verbal, visual e/ou oral. A linguagem d forma construo do pensamento.
A linguagem um instrumento que d lugar composio de signos, ou sistema de signos para possibilitar a comunicao.
Onde quer que uma informao seja transmitida tem-se um ato de comunicao. No h comunicao sem informao.
No h tambm transmisso de informao sem um canal ou veculo atravs do qual essa informao transite.
Para que haja comunicao preciso que partilhe-se, pelo menos parcialmente, o cdigo atravs da qual essa informao se organiza na forma de mensagem.
A linguagem um instrumento que d lugar composio de signos, ou sistema de signos para possibilitar a comunicao
A linguagem usada para significar todos os tipos de signos e smbolos. Desta forma, no existe pensamento sem linguagem.
teoria geral dos signos
Phaneron, ou fenmeno, tudo aquilo que podemos sentir, perceber, inferir (deduzir por raciocnio), lembrar ou algo que podemos localizar na ordem espao-temporal, melhor, o que identificamos como mundo real.
Fenmeno qualquer coisa que aparece mente, seja ela sonhada, imaginada, concebida, vislumbrada, alucinada...Um devaneio, um cheiro, um desejo, uma idia geral e abstrata. Enfim, qualquer coisa.
Peirce observou como os fenmenos se apresentam experincia. Esse exame tinha como objetivo revelar os diferentes tipos de elementos detectveis nos fenmenos.
Agrupou os fenmenos a partir dos seus modos de combinao. E conclui que h trs elementos formais, ou categorias universalmente presentes em todos os fenmenos.
Essas trs categorias so to gerais que podem ser vistas como tons, humores ou finos esqueletos de pensamentos, pontos para os quais tendem a convergir.
categoria dos fenmenosprimeiridade: acaso, indeterminao, frescor, originalidade, qualidade.secundidade: fora bruta, ao-reao, conflito, aqui-e-agora, esforo, resistncia.terceiridade: diz respeito s idias de generalidade, continuidade, crescimento, representao, lei.
O QUE SIGNO ?Signo uma coisa que representa uma outra coisa. S signo se ele carregar com ele esse carter de representar, ou seja, de substituir uma coisa que diferente dele.
interpretanteobjetosigno
Signo alguma coisa que representa algo para algum. Dirige-se algum, ou uma mente. Para esse signo criado ele denominou interpretante do primeiro signo
Signo e representameno signo representa algo para algum, mas no condiciona a sua existncia percepo desse algum.
Estas definies apontam para um engedramento lgico entre os trs termos. Algo gerado, produzido, originado da relao entre os termos: signo - objeto - interpretante.
Peirce afirma que o signo determinado pelo objeto, isso nos leva a pensar que o objeto tem primazia sobre o signo. Mas na forma ordenada de um processo tridico, o objeto um segundo em relao com o signo que um primeiro.
O objeto s acessvel pela mediao do signo.
O objeto algo diverso do signo, da haver determinao do signo pelo objeto e no uma mera substituio.
O terceiro nesta relao tridica o interpretante. Aqui aparece a forma de agir do signo, aqui est a sua lgica, a sua ao.
O interpretante aquilo que determinado pelo signo ou pelo prprio objeto atravs da mediao do signo.
O interpretante um vir a ser, um tornar-se da interpretao, portanto anterior interpretao.
Uma relao de representao uma relao tridica. Representao no se confunde com representamen ou signo. Representao est relacionada com a relao tridica.
cones: d nfase qualidade, ao acaso, indeterminao, presentidade, imediaticidade. Signo compartilha os caracteres do objeto.
ndices: relao existencial, material, de resistncia. Existe uma conexo existencial. Existe realmente uma conexo direta com o objeto.
smbolos: quando o fundamento da relao de pende de um carter imputado, convencionado ou de lei.