Semiotica

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O código no qual se estrutura determinada linguagem, ou seja, a sua forma, está ligada a certos traços da matéria de expressão.

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  • O cdigo no qual se estrutura determinada linguagem, ou seja, a sua forma, est ligada a certos traos da matria de expresso.

  • Assim ento, cada linguagem uma combinao especfica de cdigos, isto significa que o agrupamento total de cdigos de uma linguagem nunca idntico de uma linguagem para outra.

  • Existem em cada linguagem cdigos de expresso e cdigos de contedo especficos.A multimdia ( hipermdia) uma forma eletrnica de informao tecnolgica, um modo de publicao, e uma linguagem.

  • Seu espao pode materializar o dilogo de mltiplas mdias. So informaes tecnolgicas, algortimicas sem matria visvel.

  • O designer ou o artista da multimdia relaciona-se com dados numricos, com funes e operaes lgicas. Concebendo e elaborando modos flexveis de realidades paralelas.

  • Sua matria-prima abstrata, so nmeros e leis conceituais que permitem dar forma simulaes por meio de programas tradutores desses nmeros em imagens, texto e som.

  • Multimdia um retalho de linguagens, e os procedimentos do percurso criativo reproduzem algumas etapas de produo das mdias que compem o seu retalho.

  • LINGUAGEMO termo usado para determinar um sistema de signos. Esse sistema pode ser verbal, visual e/ou oral. A linguagem d forma construo do pensamento.

  • A linguagem um instrumento que d lugar composio de signos, ou sistema de signos para possibilitar a comunicao.

  • Onde quer que uma informao seja transmitida tem-se um ato de comunicao. No h comunicao sem informao.

  • No h tambm transmisso de informao sem um canal ou veculo atravs do qual essa informao transite.

  • Para que haja comunicao preciso que partilhe-se, pelo menos parcialmente, o cdigo atravs da qual essa informao se organiza na forma de mensagem.

  • A linguagem um instrumento que d lugar composio de signos, ou sistema de signos para possibilitar a comunicao

  • A linguagem usada para significar todos os tipos de signos e smbolos. Desta forma, no existe pensamento sem linguagem.

  • teoria geral dos signos

  • Phaneron, ou fenmeno, tudo aquilo que podemos sentir, perceber, inferir (deduzir por raciocnio), lembrar ou algo que podemos localizar na ordem espao-temporal, melhor, o que identificamos como mundo real.

  • Fenmeno qualquer coisa que aparece mente, seja ela sonhada, imaginada, concebida, vislumbrada, alucinada...Um devaneio, um cheiro, um desejo, uma idia geral e abstrata. Enfim, qualquer coisa.

  • Peirce observou como os fenmenos se apresentam experincia. Esse exame tinha como objetivo revelar os diferentes tipos de elementos detectveis nos fenmenos.

  • Agrupou os fenmenos a partir dos seus modos de combinao. E conclui que h trs elementos formais, ou categorias universalmente presentes em todos os fenmenos.

  • Essas trs categorias so to gerais que podem ser vistas como tons, humores ou finos esqueletos de pensamentos, pontos para os quais tendem a convergir.

  • categoria dos fenmenosprimeiridade: acaso, indeterminao, frescor, originalidade, qualidade.secundidade: fora bruta, ao-reao, conflito, aqui-e-agora, esforo, resistncia.terceiridade: diz respeito s idias de generalidade, continuidade, crescimento, representao, lei.

  • O QUE SIGNO ?Signo uma coisa que representa uma outra coisa. S signo se ele carregar com ele esse carter de representar, ou seja, de substituir uma coisa que diferente dele.

  • interpretanteobjetosigno

  • Signo alguma coisa que representa algo para algum. Dirige-se algum, ou uma mente. Para esse signo criado ele denominou interpretante do primeiro signo

  • Signo e representameno signo representa algo para algum, mas no condiciona a sua existncia percepo desse algum.

  • Estas definies apontam para um engedramento lgico entre os trs termos. Algo gerado, produzido, originado da relao entre os termos: signo - objeto - interpretante.

  • Peirce afirma que o signo determinado pelo objeto, isso nos leva a pensar que o objeto tem primazia sobre o signo. Mas na forma ordenada de um processo tridico, o objeto um segundo em relao com o signo que um primeiro.

  • O objeto s acessvel pela mediao do signo.

    O objeto algo diverso do signo, da haver determinao do signo pelo objeto e no uma mera substituio.

  • O terceiro nesta relao tridica o interpretante. Aqui aparece a forma de agir do signo, aqui est a sua lgica, a sua ao.

  • O interpretante aquilo que determinado pelo signo ou pelo prprio objeto atravs da mediao do signo.

  • O interpretante um vir a ser, um tornar-se da interpretao, portanto anterior interpretao.

  • Uma relao de representao uma relao tridica. Representao no se confunde com representamen ou signo. Representao est relacionada com a relao tridica.

  • cones: d nfase qualidade, ao acaso, indeterminao, presentidade, imediaticidade. Signo compartilha os caracteres do objeto.

  • ndices: relao existencial, material, de resistncia. Existe uma conexo existencial. Existe realmente uma conexo direta com o objeto.

  • smbolos: quando o fundamento da relao de pende de um carter imputado, convencionado ou de lei.