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Seminário do Setor Químico do Brasil05/12/2012
“Quí
mic
a é
vida
”
Os Desafios e as Oportunidades da Indústria Química Brasileira
Fernando FigueiredoPresidente Executivo da Abiquim
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vida
”
Agenda
- Dimensões da indústria química brasileira
- Desafios e Oportunidades para 2020
- Pacto Nacional da Indústria Química e os projetos de investimento previstos de 2011 a 2016
- Conselho de Competitividade da Química
- O caso dos produtos derivados do gás natural
- Conclusões
“Quí
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”
Agenda
- Dimensões da indústria química brasileira
- Desafios e Oportunidades para 2020
- Pacto Nacional da Indústria Química e os projetos de investimento previstos de 2011 a 2016
- Conselho de Competitividade da Química
- O caso dos produtos derivados do gás natural
- Conclusões
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”
Relação da Indústria Química com os demais setores industriais
Produtos Farmacêuticos
Higiene pessoal, Perfumaria e Cosméticos
Adubos e Fertilizantes
Sabões eDetergentes
Defensivos Agrícolas
Tintas, Esmaltes e Vernizes
Outros
Produtos Inorgânicos• Cloro e Álcalis• Intermediários para fertilizantes• Gases Industriais
Produtos Orgânicos• Petroquímicos básicos• Intermediários para plásticos/resinas
termofixas/fibras sintéticas/ detergentes/plastificantes
• Corantes e pigmentos• Solventes industriais• Plastificantes
Resinas e ElastômerosProdutos e preparados químicos diversos (aditivos, colas, catalisadores e outros)
Produtos Químicos de Uso Industrial
Presença da Indústria Química
Indústria QuímicaPecuária
Alimentos eBebidas
Embalagens
Têxtil
Papel eCeluloseMóveisPetróleo e Gás
Eletroeletrônicos
AgriculturaConsumo e Bem-Estardas Famílias
ConstruçãoCivil
Automobilística
Aviação
Máquinas eEquipamentos
Calçados e Artigos de Couro
Fonte: Booz-Allen Hamilton e Abiquim.
US$ Bilhões
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
80.291.1
116.7
147.0
117.0
149.1
184.4
72.382.6
103.5
123.8
101.3
128.5
158.5
Mercado Faturamento líquido
Mercado = Faturamento líquido + Importação - Exportação.
Fontes: Abiquim e Associações de segmentos específicos.* estimado.
Indústria Química BrasileiraEvolução do Faturamento Líquido e do Mercado
– 2005/2011*
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”
Participação % no PIB
Nota: Admitindo-se que o valor agregado, em média, seja de 40%
Fonte: Abiquim.
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
2,1 2,0 2,1 2,12,5
2,7 2,83,0
3,33,6
3,33,0 3,0 3,0
2,5 2,5 2,6
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Balança comercial de produtos químicos – 1991 a 2011
Fonte: MDIC/Secex – Sistema AliceWeb – Janeiro de 2012
US$ bilhões
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12(*)
2,1 2,3 2,5 2,8 3,4 3,5 3,8 3,6 3,4 4,0 3,5 3,8 4,8 5,9 7,4 8,910,711,910,413,0
15,8 15,9
3,6 3,6 4,5 5,7 8,0 8,9 9,7 10,1 9,810,710,810,111,014,515,317,423,9
35,1
26,1
33,7
42,3 42,7
Exportações ImportaçõesDéficit cresceu de forma explosiva1991 = US$ 1,5 bilhão2011 = US$ 26,5 bilhões
91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12(*)
1,5 1,3 2,0 2,9 4,6 5,4 5,8 6,5 6,3 6,6 7,2 6,3 6,2 8,6 7,9 8,413,3
23,2
15,720,7
26,5
26,8
Déficit
DESCRIÇÃO ∆ 2011/2010 ∆ a.a. 2011/1991Últimos 12 meses
sobre o mesmo período do ano
anterior
IMPORTAÇÃO +25,5% +13,1% +0,9%
EXPORTAÇÃO +21,0% +10,6% +0,4%
SALDO/DÉFICIT +28,3% +15,3% +1,2%
(*) últimos 12 meses: julho/2011 a junho/2012
Até o fim de 2012, o setor deve fechar com déficit de US$ 28 bilhões
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Déficit PQ: US$26,5 bilhões
ÁSIA (Exceto Oriente Médio)
UNIÃO EUROPEIA
OUTROS (Resto do Mundo)
US$ 3,2 bi
US$ 12,0 biUS$ 8,8 bi
US$ 1,3 bi
ALADI (Exceto Mercosul e Mexico)
US$ 3,5 bi
US$ 2,2 bi
US$ 1,1 bi
US$ 2,3 bi
US$ 1,2 biUS$ 6,0 bi
US$ 3,3 bi
US$ 8,2 bi
US$ 6,0 bi BRASIL
US$ 11,5 bi
US$ 1,4 bi
US$ 7,4 bi
US$ 2,1 bi
US$ 8,1 bi
NAFTA
Exportações brasileiras de PQ
Importações brasileiras de PQ
Balança Comercial – 2011Blocos Econômicos Regionais
Fonte: MDIC/Secex – Sistema AliceWeb –Janeiro de 2012
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00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10*
309 310 305
331 338 342 351374
394 388 395
Chemical Industry Total
Fontes: IBGE e Abiquim *Estimado
Aprox. 20% dos recursos humanos
tem um BSc em Química ou Engenharia
Química.
Número de Empregados naIndústria Química Brasileira
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Qualificação da Mão-de-Obra
Superior incompleto e superior completo
SUP. INCOMP SUP. COMP0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
14.00%
16.00%
18.00%
6.43%
15.90%
3.49%
6.50%
Fabricação de Produtos Químicos Indústria de transformação
Fontes: RAIS / Caged – Ministério do Trabalho
Indústria Química Indústria Geral
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Qualificação da Mão-de-Obra
Remuneração Média
Fabricação de Produtos Químicos Indústria de transformação R$-
R$500.00
R$1,000.00
R$1,500.00
R$2,000.00
R$2,500.00 R$2,345.86
R$1,335.06
Fontes: RAIS / Caged – Ministério do Trabalho
Indústria Química Indústria Geral
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Produtos químicos de uso industrialInvestimentos em P&D - Brasil
0,60 0,60
0,50 0,500,55
0,580,54 0,53
0,660,70
0,78 0,77
0,70
0,58
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
% SOBRE FATURAMENTO LÍQUIDO
Fonte: Anuário da Indústria Química Brasileira; com base em pesquisa direta da ABIQUIM.
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Investimentos em P&DComparação entre Europa, EUA e Japão
Fonte: Cefic.
% P&D em relação às vendas
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Agenda
- Dimensões da indústria química brasileira
- Desafios e Oportunidades para 2020
- Pacto Nacional da Indústria Química e os projetos de investimento previstos de 2011 a 2016
- Conselho de Competitividade da Química
- O caso dos produtos derivados do gás natural
- Conclusões
Gargalos Indústria Química no Brasil
Ambiente geral de negócios
Tributação complexa e elevada
Elevado custo de capital
Limitações logísticas
Carência de recursos humanos qualificados
Baixa capacidade de inovação
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Atendimento ao crescimento do consumo interno;
Melhora da exportação de produtos químicos;
Diversificação da produção e ampliação da participação em segmentos de maior valor agregado;
Elevação dos investimentos em tecnologia e inovação.
Internacionalização de empresas químicas brasileiras.
Desafios “Q
uím
ica
é vi
da”
Concorrência internacional (atuação chinesa no comércio mundial de produtos finais)
Escala das novas plantas petroquímicas, com baixo custo de matérias-primas, principalmente nos complexos do Oriente Médio integrados até a produção de parques de transformados plásticos.
Redescoberta da petroquímica americana com o shale gas.
Restrições ambientais internacionais e fechamento das economias desenvolvidas com barreiras não tarifárias no caso da petroquímica (Reach, ChAMP etc.).
Ameaças Indústria Química no Brasil
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Perspectivas
– Projeção do crescimento econômico sustentável, com elevação do poder de compra;
– Aumento das reservas nacionais com o pré-sal, com perspectivas de matérias-primas petroquímicas (nafta e gás natural).
– Perspectivas de novos desenvolvimentos em química verde pela importância crescente da produção sustentável no plano mundial.
– Espaço econômico para integração da América Latina
Brasil com o Pré-sal passa de 30 para 120 Mm³/d (sem a Bolívia e LNG)
Com o Pré-sal, Brasil passa de 2,0 para 5,2 Mbpd – 2018 para 2020 (4º no ranking de produção de
óleo)“Quí
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Agenda
- Dimensões da indústria química brasileira
- Desafios e Oportunidades para 2020
- Pacto Nacional da Indústria Química e os projetos de investimento previstos de 2011 a 2016
- Conselho de Competitividade da Química
- O caso dos produtos derivados do gás natural
- Conclusões
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• Posicionar a indústria química brasileira
entre as cinco maiores do mundo até
2020
• Tornar o país superavitário em produtos
químicos
• Posicionar o Brasil como líder em
química verde
• Geração de 2 milhões de empregos
(diretos, indiretos e efeito renda)
Pacto Nacional da Indústria Química Intento Estratégico
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• O crescimento da economia demanda um enorme esforço de crescimento da indústria química, com investimentos intensivos em capital.
• Para que o País possa caminhar na direção das oportunidades previstas no Pacto serão necessários investimentos pelo menos três vezes mais elevados dos planejados no momento.
cresci-mento
econômico
recuper-ação do dé-
ficit
química renovável
pré-sal total
87
45
2015
167
Oportunidades de Investimento 2010- 2020
(em US$ bilhões)
Além dos investimentos em capacidade, a indústria química deverá realizar US$ 32 bilhões em P&D.
Total US$ 167 bilhões
Oportunidades de investimento na química para os próximos 10 anos
Fonte: Abiquim/Pacto Nacional da Indústria Química.
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Evolução dos Projetos de Investimento entre 1995 a 2016
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16
0.30.8
1.5
0.8
1.8
1.1 1.1 1.21 1 1 1.4
2.2
3.49
2.52.9
2.6
4.8
3.93.5
2.32
Chart Title
Inclui US$ 2,9 bi já investidos de projetos que ainda não entraram em operação
US$ 19,1 bilhões
Fonte: Anuário da Indústria Química Brasileira.
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Projetos para expansão da oferta Aprovados ou em andamento
Amônia (Petrobras)31%
Ácido tereftálico purificado (Petro-
química Suape)18%
Complexo Acrílico (Basf)9%
Tereftalato de poli-etileno (PET)
(Petroquímica Suape)
7%
Cloretos de polivinila (PVC) (Braskem)
6%
Coque de petróleo calcinado (Coquepar)
4%
Butadieno (Braskem)2%
Óxido de eteno (Ox-iteno)
2%Outros
20%
Total US$ 7,6 bilhões
Concluído
Concluído
Fonte: Anuário da Indústria Química Brasileira.
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Projetos para expansão da ofertaPlanejados ou em estudo
Petrobras - Comperj77%
Dow Brasil / Mitsui - Eteno/polietilenos (via
cana-de-açúcar)9%
Basf - Novos produtos4%
Innova - Estireno2%
Eka Chemicals - Dióxido de cloro
2%
Braskem - Propeno/polipropileno verde1%
Outros5%
Total US$ 11,1 bilhões
Destaque para outros projetos de investimento importantes: Polietileno verde – Braskem; ABS – Innova, Unigel e Videolar; Intermediários para fertilizantes – Petrobras e Vale Fertilizantes.
Fonte: Anuário da Indústria Química Brasileira.
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Necessidades de InvestimentoRequisitos
Matérias-primas competitivas em preço, disponibilidade de volume e prazo nos contratos; no caso do gás natural, margens para o SEGMENTO MATÉRIA- PRIMA
Infraestrutura logística: Transporte, dutos e acesso a gasodutos de gás, energia, portos, rodovias e outras soluções modais
Inovação e tecnologia: Apoio decisivo do Estado ao desenvolvimento tecnológico
Crédito: Acesso ao crédito para fortalecimento da cadeia, financiamento à exportação, inovação e tecnologia
Tributos: Solução das distorções do sistema, desoneração da cadeia, isonomia tributária com sucedâneos e defesa contra concorrência desleal
Dificuldade adicional: câmbio valorizado, em meio a uma crise internacional prolongada, gerando um quadro profundamente desfavorável para a indústria poder competir com a indústria de outros países
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”
Agenda
- Dimensões da indústria química brasileira
- Desafios e Oportunidades para 2020
- Pacto Nacional da Indústria Química e os projetos de investimento previstos de 2011 a 2016
- Conselho de Competitividade da Química
- O caso dos produtos derivados do gás natural
- Conclusões
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Trabalho conduzido com muita competência, profissionalismo e organização pelo Gabriel Gomes (BNDES) e Alexandre Lopes (Diretor de Química do
MDIC).
Participaram Abiquim, Abiplast, ANDA, Sindag, Abrafati, CUT, Força Sindical e UGT.
Todos os problemas que afetam a Indústria Química foram analisados e apresentada uma sugestão de
encaminhamento do assunto.
Conselho Competitividade Química
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Principais temas da Agenda
Tema Início Prazo Final de entrega
Órgão Responsável
REIQ Investimento Jun/12 Set/12 MDIC/MFREIQ Inovação Jun/12 Set/12 MDIC/MFDesoneração matérias-primas de 1ª e 2ª geração Jun/12 Set/12 MDIC/MF
Política para uso do gás natural como matéria-prima Out/12 Abr/13 MME/MDIC
Estudo sobre oportunidades para diversificação da indústria química Dez/13 BNDES
Incentivos especiais para exportação de plantas na fase inicial de produção
Set/12 Dez/12 MDIC/BNDES
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Principais temas da Agenda
Tema Início Prazo Final de entrega
Órgão Responsável
Criação de um fast track para registro de defensivos agrícolas e de um Órgão específico para registro
Jun/12 Mar/13Casa
Civil/MDIC/ Anvisa/Ibama/
MAPAEstimular políticas públicas para cadeias com oportunidades de produção local
Abr/14 Jul/14 MDIC/MF
Medidas que visam atender as demandas qualitativas e quantitativas de profissionais da química
Jan/13 Dez/13 MEC/MCT
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Principais temas da Agenda
Tema Início Prazo Final de entrega
Órgão Responsável
Analisar as medidas necessárias para estimular o transporte de produtos químicos por meio ferroviário
Set/12 Set/12 MDIC/BNDES
Normas de caráter sanitário, ambiental e qualidade/compras governamentais
Set/12 Abr/13 ABDI/MDIC
Equalização de IPI na cadeia até a transformação Jun/12 Jul/12 MPOG/
MDIC/MF
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Agenda
- Dimensões da indústria química brasileira
- Desafios e Oportunidades para 2020
- Pacto Nacional da Indústria Química e os projetos de investimento previstos de 2011 a 2016
- Conselho de Competitividade da Química
- O caso dos produtos derivados do gás natural
- Conclusões
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Gás – mudança de cenário nos EUA
• Aproveitamento do shale gas nos EUA, deixando de ser importador para chegar a autossuficiência em gás
• Várias unidades químicas paradas retomaram produção
• Ressurgimento da indústria petroquímica nos EUA (boom de investimentos)
• Descolamento dos preços do gás dos combustíveis fósseis nos EUA, fato não ocorrido ainda no mercado brasileiro (base julho de 2012):
• EUA: gás Henry-hub a US$ 3,2/MMBTU e WTI a US$ 88,1/barrilRelação Petróleo/Gás = 27.5
• Brasil: gás natural a US$ 12-13/MMBTU e Brent a US$ 105,9/barril.Relação Petróleo/Gás = 8.5
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Países
Produção (2009)
Consumo (2009)
% Importação líquidas sobre
consumo (2009)
GÁS NATURAL Convencional
Reservas provadas
SHALE GASRecursos
tecnicamente recuperáveis
Trilhões de pés cúbicosTrilhões de pés cúbicos
CHINA 2,93 3,08 5% 107,0 1.275
ESTADOS UNIDOS 20,6 22,8 10% 272,5 862
ARGENTINA 1,,46 1,52 4% 13,4 774
MÉXICO 1,77 2,15 18% 12,0 681
ÁFRICA DO SUL 0,07 0,19 63% - 485
AUSTRÁLIA 1,67 1,09 (52%) 110,0 396
CANADÁ 5,63 3,01 (87%) 62,0 388
ALGÉRIA 2,88 1,02 (183%) 159,0 231
BRASIL 0,36 0,66 45% 12,9 226
POLÔNIA 0,21 0,58 64% 5,8 187
FRANÇA 0,03 1,73 98% 0,2 180
Fonte: EIA/ARI, http://www.eia.gov/analysis/studies/worldshalegas; elaboração Gás Energy.
Advento do Shale gas no mundo: reservas
Falta de competitividade: Preço do Gás natural Brasil x EUA
Referência: em US$/MBTU
Fonte: Gas Energy, elaboração ABIQUIM.
Jan/
01
Jan/
02
Jan/
03
Jan/
04
Jan/
05
Jan/
06
Jan/
07
Jan/
08
Jan/
09
Jan/
10
Jan/
11
Jan/
12
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0
2
4
6
8
10
12
14
16
EUA (Henry Hub) Brasil (Média nacional e boliviano)
US$
/ MBT
U US$ / MBTU
Ressurgimento da petroquímica - América do Norte: Boom de investimentos
Empresa Projeto LocalizaçãoCapacidade Investimento Previsão
(mil t/a) US$ bilhões InícioDOW CHEMICAL Novo cracker US Gulf Coast 1.900 n.d. 2017EXXONMOBIL Novo cracker Baytown, TX 1.500 n.d. 2016CHEVRON Novo cracker Cedar Bayou, TX 1.500 n.d. 2017SASOL Novo cracker Lake Charles, LA 1.400 3,5-4,5 2016BRASKEM/IDESA Novo cracker Coatzacoalcos, México 1.000 3,0 2015SHELL CHEMICAL Novo cracker Monaca, PA 1.000 n.d. 2017FORMOSA Novo cracker Point Comfort, TX 800 1,7 2016LYONDELLBASELL Expansão Channelview, TX 600 n.d. 2014OXICHEM New cracker Ingleside, TX 500 n.d. 2015DOW CHEMICAL Repartida Hahnville, LA 360 n.d. 2012WILLIAMS Expansão Geismar, LA 270 0,4 2013NOCA CHEMICALS Expansão Sarnia, ON 230 n.d. 2014WESTLAKE Expansão Lake Charles, LA 100 n.d. 2012WESTLAKE Expansão Lake Charles, LA 110 n.d. 2014INEOS Desgargalamento Chocolate bayou, TX 100 n.d. 2013BRASKEM Novo cracker US n.d. n.d. n.d.INDORAMA Novo cracker US Gulf Coast n.d. n.d. 2017AITHER CHEMICALS Novo cracker US Northeast n.d. 0,8 2016SABIC Novo cracker US n.d. n.d. n.d.
Total 11,4
Fontes: Chemical Week (junho 2012) e ICIS (abril 2012).
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Fonte: ABIQUIM.
Utilização do Gás Natural como Matéria-Prima na Indústria Química Brasileira
1 AIR LIQUIDE – SP HIDROGÊNIO2 AIR PRODUCTS – BA CO e HIDROGÊNIO3 BANN – SP HIDROGÊNIO4 BAYER – RJ ISOCIANATOS5 BRASKEM - BA HIDROGÊNIO6 CABOT – SP NEGRO DE CARBONO7 CLARIANT – SP HIDROGÊNIO8 COLUMBIAN CHEMICALS – SP/BA NEGRO DE CARBONO9 COPENOR - BA METANOL
10 DOW BRASIL - BA CO e HIDROGÊNIO P/ ISOCIANATOS (fábrica desativada 2011)11 ELEKEIROZ – BA OXO-ÁLCOOOIS12 EVONIK – ES PERÓXIDO HIDROGÊNIO13 GPC QUÍMICA – RJ METANOL14 LINDE – SP HIDROGÊNIO (AINDA NÃO ESTÁ USANDO)15 ORION CARBONS - SP NEGRO DE CARBONO16 PAN-AMERICANA – RJ CARBONATO DE POTÁSSIO17 PERÓXIDOS DO BRASIL – PR PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO18 PETROBRAS-FAFEN – BA/SE AMÔNIA e URÉIA19 UNIGEL – BA CIANETOS, METACRILATOS e POLICARBONATOS 20 VALE FERTILIZANTES – PR/SP AMÔNIA e URÉIA21 WHITE MARTINS - RJ HIDROGÊNIO (AINDA NÃO ESTÁ USANDO)
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ANO TOTALBRASIL (*)
GÁS NATURAL MATÉRIA-PRIMA (**)
MATÉRIA-PRIMA SOBRE O TOTAL
2008 49,6 2,0 4,03%
2009 36,7 1,7 4,63%
2010 49,7 2,21 4,43%
2011 47,7 2,31 4,82%
Em milhões de m3/dia
(*) Total de vendas de gás natural nas distribuidoras. (**) NÃO INCLUI o consumo das unidades de fertilizantes da Petrobras-FAFEN. Inclui consumo potencial de 0,65 milhão de m3/dia, que atualmente está sendo substituído por gás de refinaria.Fontes: ANP, Abegás, Petrobras, MME e Abiquim.
Participação do consumo como matéria-prima no total do Brasil
Mundialmente, nos países produtores, o consumo como matéria-prima, em relação ao total consumido, é da ordem de 8%.
1 Preliminar.
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GT – Interministerial sobre Gás Natural
GT foi constituído pelo Ministro Lobão atendendo pedido da Abiquim
Participam Secretários e Diretores do MME, MF, MDIC e Casa Civil
Esse grupo deve apresentar uma proposta para o Conselho de
Competitividade, que poderá também ser levada ao CNPE, conforme
previsto na Lei do Gás
Em 2012, foram realizadas APENAS 3 reuniões
Na próxima reunião, em 11 de dezembro, mesmo com a oposição do
MME, o grupo deverá discutir tipos de instrumentos para que as
medidas de curto, médio e longo prazos sejam colocadas em prática
“Quí
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A Cadeia de Valor da Indústria Química do C1 (metano)Volume de investimentos necessários caso quiséssemos substituir as
importações (em 2020):
Total de U$ 10,18 Bilhões de investimentos para substituir U$ 8,45 Bilhões
de importações anuais
Importações Investimentos
1ª Geração U$ 3,5 bilhões U$ 4,2 bilhões
2ª Geração U$ 4,3 bilhões U$ 5,2 bilhões
3ª Geração US$ 0,5 bilhões US$ 0,6 bilhões
Oportunidades: Possibilidades de investimentos na cadeia do C1
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Agenda
- Dimensões da indústria química brasileira
- Desafios e Oportunidades para 2020
- Pacto Nacional da Indústria Química e os projetos de investimento previstos de 2011 a 2016
- Conselho de Competitividade da Química
- O caso dos produtos derivados do gás natural
- Conclusões
O que falta para que a indústria química possa efetivamente aproveitar as oportunidades que se colocam para os próximos anos: Garantia de fornecimento de matérias-primas em condições
competitivas (definição pelo CNPE de diretrizes para o uso do gás natural como matéria-prima);
Aprovação do Regime Especial para a Indústria Química (REIQ), em estudo no Governo;
Financiamento ao investimento em P&D, inclusive para pesquisa básica e plantas piloto;
Investimento em formação de mão de obra;
Mecanismos para favorecer o uso de matérias-primas alternativas e renováveis.
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