Post on 29-Mar-2016
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FAÇA VOCÊ MESMO TRANSFORME PUXADORES EM CABIDES
FERNANDO MELIGENI
O TENISTA MOSTRA SEU LADO CASEIRO
SEGREDOS PARA SUA OBRA TERMINAR BEMACABAMENTOESPECIAL
R E V I S T A
EDIÇÃO 04 - MAIO/JUNHO 2013
V O C Ê F E L I Z É O N O S S O F O R T E
ARGAMASSA E REJUNTESEM ELES NÃO TEM LIGA
BOAS IDEIAS DICAS PARA
DEIXAR SUA CASA ACONCHEGANTE
SUMÁRIOCARTA AO LEITOR
A história de um dos
tenistas mais conhecidos
do país se assemelha
à de muita gente. Longe das
quadras, Fernando Meligeni, atual
comentarista de TV, encontrou um
apartamento que, em suas palavras,
estava “destruído”. O atleta teve
de encarar uma reforma de cinco
meses para deixá-lo em ordem para
a família. O sacrifício valeu a pena.
Tanto que, simpático como sempre,
Meligeni recebeu em sua cobertura
da Vila Madalena, em São Paulo, a
reportagem da Revista Telhanorte, que pôde conferir o resultado de seu
esforço. E, pelo que ele nos conta, vem mais reforma pela frente...
Por falar em reforma e construção, não podemos nos esquecer do
acabamento, uma das etapas mais custosas da obra. E nada melhor do
que contar com a opinião de bons profissionais para escolher pisos, forros,
louças, metais, pinturas e esquadrias. Foi pensando nisso que trouxemos,
em nossa quarta edição, sugestões e dicas preciosas de especialistas para
você finalizar sua obra com perfeição e economia.
São ideias de planejamento para deixar sua casa do jeito que você
sempre sonhou, sem escorregar em custos a mais nem sofrer com dores
de cabeça. A seção Soluções Práticas vai ajudar você a ficar por dentro
quanto aos cuidados para a compra e a aplicação da argamassa e do
rejunte. Se a dúvida é o acabamento externo, a página de Serviços traz
dicas para a texturização de paredes. Aproveite.
Um abraço e até a próxima edição!
Manuel CorrêaManuel CorrêaDiretor-Geral
À frente do escritório Palladino
Arquitetura, localizado no bairro
de Pinheiros, em São Paulo, a
arquiteta desenvolve projetos para
áreas residenciais, comerciais e
corporativas. Adepta de um estilo
limpo e contemporâneo, Camila
gosta de mesclar estilos e épocas,
além de trabalhar com cores e
texturas para criar espaços cheios
de sofisticação. Camila integra o
time de profissionais de arquitetura
do programa de relacionamento
Obra-Prima, uma exclusividade
da rede de lojas Telhanorte.
CAMILA PALLADINO
EXPEDIENTE
www.telhanorte.com.br
PROFISSIONAL DO MÊS
CONSELHO EDITORIAL Juliano Ohta, Suzana Almeida, Fredson Souza
PUBLISHERS André Cheron e Fernando Paiva EDITORA-EXECUTIVA Juliana Amato DIRETOR DE ARTE Ken Tanaka EDITORA DE ARTEKaren Yuen PREPRESS Rpr Studio CTP, IMPRESSÃO e ACABAMENTO Ibep Gráfica COLABORADORES Chris Campos, Camila Palladino,
Julio Vilela, Katia Calsavara, Marcelo Bormac, Marion Frank e Ronaldo Bressane
MAIS CONTEÚDO NA EDIÇÃO DIGITALdisponível no revisteirobaixe o aplicativo na apple store /google play
BOAS & NOVAS 07
ANTES E DEPOIS 10
SOLUÇÕES PRÁTICAS 14
BOAS IDEIAS 18
MATÉRIA DE CAPA 20
ESPECIAL PISOS 26
SERVIÇOS 30
FAÇA VOCÊ MESMO 32
PERGUNTE AO
ESPECIALISTA 34
Os vidros da nova linha Smart Reflex Sasazaki oferecem mais durabilidade e conforto, reduzindo em até 60% a entrada de calor. Os ambientes ficam muito mais agradáveis e aconchegantes para sua família. Confira as ofertas dos produtos Sasazaki, com exclusividade, nas lojas Telhanorte.
Nova Linha Smart Reflex, uma exclusividade Telhanorte.
Deixe a luz entrar, o calor não.
MAIO/JUNHO 2013 TELHANORTE 7
BOAS & NOVASLAUFEN É EXCLUSIVIDADE DA TELHANORTE CONCEITO
ILBAGNOALESSI ONE A parceria entre a Laufen e o arquiteto e designer Stefano Giovannoni resultou numa coleção de linhas sinuosas, designer Stefano Giovannoni resultou numa coleção de linhas sinuosas, designer
com soluções inovadoras para banheiros: IlbagnoAlessi One. Ano após ano, a coleção é atualizada por Giovannoni,
convidado pela renomada Alessi para criar a coleção. Entre os destaques está o lavatório de 1.600 mm, cuja cuba
assimétrica dá um toque diferenciado à peça. A borda deste ícone se sobressai sobre o mobiliário, lembrando o
desenho de uma onda. A coleção inclui ainda a linha de lavatórios Tam Tam. Altas, são feitas em peça única para serem
apoiadas no piso, além da versão semialta, para apoio em bancada. A coleção traz ainda lavatórios bem ovais. Além do
branco, peças como lavatórios, bacias e banheiras estão disponíveis também na cor cinza matte.
PALACE Assinada pelo designer Andreas Dimitriadis, a coleção Palace é um designer Andreas Dimitriadis, a coleção Palace é um designer
conjunto de soluções inteligentes para hotéis e residências. Com
design contemporâneo e atemporal, as peças podem ser feitas sob
medida, adaptando-se a qualquer projeto. Destaque para o vaso
sanitário e bidê suspensos. O vaso pode ser equipado com móvel
de fechamento suave. O conjunto que reúne bacia, caixa e tampa
soft close foi premiado com o Red Dot Design Award 2011.
A Laufen também lançou no Brasil quatro coleções de metais:
Curveprime, Citypro, Cityprime e Twinprime, com grande
variedade de modelos de monocomandos para lavatórios e para
bidês. Design, funcionalidade e tecnologia caracterizam as peças
de formas minimalistas.
MAIO/JUNHO 2013 TELHANORTE 9
ILBAGNOALESSI DOT Criada pelo arquiteto holandês Wiel Arets, a coleção
IlbagnoAlessi Dot traz peças com traços marcantes, com
ângulos e formas geométricas. O preto-fosco, marca registrada
desse conjunto, permite inúmeras combinações com materiais
como madeira, pedra natural e até acabamentos de superfícies
brilhantes. Atenta aos detalhes, a Laufen também oferece o
assento da bacia em preto-fosco. IlbagnoAlessi Dot é a alma
gêmea da coleção IlbagnoAlessi One, projetada por Stefano
Giovannoni a convite da Alessi. Os lavatórios Tam Tam, as
bacias e os bidês também estão disponíveis na cor branca,
possibilitando, inclusive, a combinação de peças nas duas cores.
Em 2009, recebeu os prêmios IF Product Design e Red Dot
Product Design, além do Good Design Award em 2010.
PALOMBA COLLECTION A também premiada Palomba Collection
caracteriza-se pela diversidade de
combinações de itens para banheiros.
Desenvolvida em 2005, com uma parceria
entre a Laufen e os designers e arquitetos
Ludovica+Roberto Palomba, a coleção traz,
entre os destaques, a cuba de apoio com
interior assimétrico. O usuário ainda dispõe
de espaço na superfície e de um elegante
toalheiro cromado. Os criadores da coleção
Palomba afirmam que suas louças sanitárias
têm um “desenho orgânico, inspirado na
natureza”. A coleção levou os prêmios Red
Dot Design, o Design Plus e Manufacturer
Design Award em 2005, ADI Design Index
em 2006, seguido dos prêmios IF Product
Design Award e Red Dot Design, pela
extensão da linha, em 2007.
LAUFEN PRO Coleção voltada principalmente para
atender empreendimentos comerciais, a
Laufen Pro reúne todas as qualidades da
marca suíça, com mais algumas vantagens:
louças sanitárias fáceis de instalar,
integração total a qualquer ambiente,
design atemporal e uma ótima relação
custo-benefício. Desenvolvida pelo designer
Peter Wirz, a série tem lavatórios e bacias
com dimensões compactas. Além disso,
as peças são fáceis e rápidas de limpar,
pois não têm detalhes que possam reunir
sujeira. A coleção Laufen Pro tem ainda
linha própria de móveis, que se integra
perfeitamente a qualquer ambiente. A
coleção foi premiada com o Manufacturer
Design Awards em 2004 e Universal Design
Award+Consumers Favorite em 2011.
BOAS & NOVAS
TELHANORTE CONCEITO Av. Brasil, 1987, Jardins, SP Tel. (11) 2139-9650
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TELHANORTE MAIO/JUNHO 201310
A arquiteta Camila Palladino costuma
dizer que seu estilo é ser flexível.
Com o objetivo de deixar o proje-
to sempre com “a cara do cliente”,
ela conta que gosta de conhecer ao
máximo os costumes deles. Mas o
bom senso deve prevalecer. “Cabe a mim orientar quan-
do os desejos não são plausíveis, seja em termos técni-
cos, financeiros ou estéticos”, afirma.
Adepta de uma linguagem clean e contemporânea,
Camila recebeu a missão de modernizar o banheiro de
um advogado de 55 anos, divorciado e fanático pelo São
Paulo Futebol Clube. A ideia do cliente era trazer as cores
do time (vermelho, preto e branco) para esse ambiente
usado exclusivamente por ele. Os pisos e acabamentos
já estavam velhos e ultrapassados, com louças em tom
de azul-escuro e metais dourados, além das estruturas
elétrica e hidráulica também precisarem de reforma.
Para favorecer a amplitude do ambiente, Camila suge-
riu um porcelanato branco brilhante para o piso e para o
rodapé da área seca. O destaque ficaria por conta da pa-
rede do box, na qual foi usado um revestimento com tex-
tura, nas cores cinza e branco (do fabricante Porcelanosa),
e da pedra da bancada da pia, de Silestone, na cor cinza-
-escuro. “Escolhi criar esses detalhes em áreas menores
para não deixar o ambiente carregado. A janela em forma-
to irregular já chamava muito a atenção”, explica Camila.
O piso do box, em tom de cinza e com leve textura
rugosa, dá mais segurança na hora do banho. As louças
brancas e os metais com design arredondado contribu-
íram para modernizar o espaço. Um espelho amplo foi
instalado na parede e recebeu desembaçador elétrico. A
marcenaria foi executada na cor bordô. “Foi importante
trocar as cores iniciais por cinza, branco e bordô. Essa
mudança possibilitou a criação de um ambiente mais so-
fisticado e contemporâneo, mantendo o desejo do cliente
são-paulino. Não ficou tão óbvio e o conceito está lá.”
GOSTO TRICOLORPARA REFORMAR O BANHEIRO DE UM CLIENTE SÃO-PAULINO, A ARQUITETA
OPTOU POR CORES, REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS SUPERMODERNOS
DICA DO PROFISSIONALCAMILA PALLADINO
ANTES
Na hora de escolher os revestimentos para o banheiro, é importante pensar que estes serão pontos essenciais da decoração do espaço. “A textura dos revestimentos deve ser sutil para ser sofisticada”, afirma Camila. No banheiro ao lado, ela cuidou para que as peças não fossem volumosas. “Peças com muito volume não podem ser instaladas em paredes que terão misturadores e chuveiros, porque não favorecem o acabamento dos metais. Daí eu ter escolhido um revestimento com textura extremamente leve”, diz. Camila também reforça a importância de definir bem o piso da área molhada. “A textura não deve ser muito áspera para não ser incômoda ao toque e não dificultar a limpeza, mas é possível escolher materiais que proporcionem visuais interessantes e arrojados, que conseguem fugir das paginações tradicionais.”
TEXTURAS AJUDAM O VISUAL
ANTES E DEPOIS
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POR KATIA CALSAVARA
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201312
P A R A O B A N H E I R O
CUBA DE APOIO BRANCA60x45 cm, Ref. L19
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SE
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MISTURADOR LAVATÓRIO SLIDEBica alta, cromado, mesa
85,65
À VISTA R$ 1.629,30TOTAL R$ 2.055,60
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CONJUNTO SUPREME
56,20
À VISTA R$ 1.069,10TOTAL R$ 1.348,80
24x
Armário de MDF laqueado + toucador 60 cm
MISTURADOR LAVATÓRIO TWISTBica alta, mesa cromado
178,70
À VISTA R$ 3.399,30TOTAL R$ 4.288,80
24x
CONJUNTO PEROLAArmário lateral L530-30-RB + cuba quadrada
80,95
À VISTA R$ 1.539,80TOTAL R$ 1.942,80
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68,35
À VISTA R$ 1.300,20TOTAL R$ 1.640,40
24x
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Promoção válida de 24/05 a 30/06 ou enquanto durarem os estoques. Garantimos a quantidade mínima de 5 unidades, 100 m2 ou 180 L. Reservamo-nos o direito de limitar por cliente a quantidade dos produtos anunciados. Os pagamentos parcelados no Cartão Telhanorte em até 24 vezes fixas, com juros, poderão ser feitos mediante parcela mínima de R$ 20,00. A taxa de juros aplicada no parcelamento em 24 vezes é de 1,99% a.m. + IOF. Para mais informações sobre parcelamento, consulte o stand da financeira na loja. Consulte o CET (Custo Efetivo Total) no momento da contratação. Fotos apenas para efeito ilustrativo. Preço do frete não incluso nos preços anunciados. Produtos não disponíveis em todas as lojas.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO
BACIA CAIXA ACOPLADA HALL COM SAÍDA DUAL 3 E 6 LBranca
Trabalhos de acabamento são, em geral, os mais onerosos de uma reforma
ou construção. A escolha dos materiais e da mão de obra especializada exige
investimento e pode representar até 35% do custo total da obra. Para controlar
gastos em excesso, os especialistas batem em uma tecla: planejamento. E, por
planejar, entenda-se: a) saber o que se quer fazer e onde; b) analisar o ambiente
que se deseja reformar, se ele aceita ou não todas as mudanças e detalhar quais
são; c) antes de iniciar a obra, determinar até quanto se pode gastar; d) pesquisar
produtos e tendências na internet, selecionando os que realmente cabem no
bolso; e) calcular tudo em metro quadrado (as medidas do ambiente que se deseja
reformar) para fazer compras na medida certa – estocar argamassa, por exemplo,
pode resultar em prejuízo se não for utilizada com rapidez; f) organizar o trabalho
por etapas de acordo com a importância dos ambientes no dia a dia – primeiro o
dormitório, depois o banheiro, a cozinha e assim por diante.
PROGRAMAR É ECONOMIZAR
DR
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CHUVEIRO CROMOTERAPIATeto ou parede 110 V ou 220 V CR 1979
262,80
À VISTA R$ 4.999,20TOTAL R$ 6.307,20
24x
BANHEIRA EURA COM HIDRO
299,60
À VISTA R$ 5.699,10TOTAL R$ 7.190,40
24x
Branca, 10 jatos, 183x120 cm
BACIA CAIXA ACOPLADA HALL COM SAÍDA DUAL 3 E 6 L
52,50
À VISTA R$ 998,70TOTAL R$ 1.260,00
24x
SE
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MAIO/JUNHO 2013 TELHANORTE 15
Colocar pedra sobre pedra para dar for-
ma ao sonho. E, entre as pedras, apli-
car a mistura capaz de dar firmeza à
construção. Desde os persas (portan-
to há mais de 2.500 anos), a argamas-
sa é utilizada com essa função. Coube
aos romanos dar notoriedade ao seu uso, utilizando cinza
vulcânica como elemento de ligação. Hoje a receita mais
simples de argamassa leva cimento, areia e água. O rejun-
te, outro item fundamental no acabamento, dá o toque
final, preenchendo o espaço entre placas de cerâmica,
porcelanato etc. “Em uma obra, o grau de importância da
argamassa e do rejunte é enorme”, ressalta Airton Dias, do
escritório SAAS Gestão e Arquitetura.
Para tudo correr bem é fundamental que a composi-
ção de cada material esteja de acordo com a sua função
– as grandes marcas do mercado destacam no saco do
produto as especificações necessárias para a sua apli-
cação. Há inúmeros tipos de argamassa para diferentes
locais e usos. É preciso, por exemplo, considerar se a
aplicação será em ambiente interno ou externo, se a
área é molhada, se é de intensa circulação. “Também se
deve levar em consideração o modelo de revestimento
colocado sobre a argamassa e qual o tamanho”, diz a
arquiteta Carolina Leal, da SAAS. A mesma preocupa-
ção deve existir ao escolher a argamassa para revestir
paredes. Pedir orientação na hora da compra é sempre
sinal de bom senso.
Depois de definida a função e o tipo de argamassa,
é hora de saber a correta aplicação. A regra elementar
é criar um gabarito, puxando linhas para marcar o qua-
drado de 1 metro – uma vez acertado o padrão, basta
segui-lo para evitar erros de alinhamento. Na parede, ela
deve acontecer de baixo para cima, deixando a emenda
do revestimento no alto, onde é menos visível. No chão,
o procedimento deve ser iniciado no sentido oposto ao
da porta, para evitar pisar sobre o que acaba de ser apli-
cado. “Tanto no chão como na parede, é preciso deixar a
argamassa secar. O fabricante dá instruções a respeito”,
avisa Airton.
O rejunte, que sela o espaço entre as placas de re-
vestimento, é a cereja do bolo. Há uma cartela variada
de cores, o que exige cuidado estético para adequar o
tom do rejunte ao do revestimento. Nas áreas molhadas,
vale investir no rejunte epóxi, de pouca porosidade. É
importante limpar as sobras do rejunte logo após a apli-
cação. “Sempre ocorre um excesso ao colocar a mas-
sa. Basta usar uma esponja úmida para o resultado ficar
perfeito”, garante Airton.
DOBRADINHA PERFEITAA ARGAMASSA E O REJUNTE EXIGEM CUIDADOS DESDE A HORA DA
COMPRA ATÉ O MOMENTO DA APLICAÇÃO
POR MARION FRANK
DICA DO PROFISSIONALCAMILA PALLADINO
Depois de comprar o revestimento ou o piso para seu
ambiente, é importante ficar atento na hora de escolher
a cor da argamassa e do rejunte. Para peças claras, a
arquiteta Camila Palladino indica a argamassa nas cores
branca, cinza-claro ou nos tons de areia; para as de cor
mais escura, ela prefere a argamassa cinza. No caso dos
rejuntes, Camila ensina um truque: “É importante molhar
as amostras antes, para saber como a cor ficará após a
aplicação”, diz. “Para os revestimentos e pisos brancos, a
saída é mesmo o branco; os de tom bege e cinza pedem
um rejunte um pouco mais claro que a peça, porque a
tendência é o material escurecer. Já para as coloridas,
indico sempre o branco ou os tons de areia, porque, se
tiver a mesma cor da peça, cria-se uma sensação de plano
único, que sobrecarrega o ambiente”, ensina Camila.
CORES CERTASPARA REJUNTESE ARGAMASSAS
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TELHANORTE MAIO/JUNHO 201316
52,90 45,90
ARGAMASSA LIGAMAX RÁPIDA 20 KG
P A R A C O N S T R U I R
16,90
ARGAMASSA EXTERNA AC II 20 KG
ARGAMASSA PARA PASTILHABranca, SC 20 kg
argamassa
ARGAMASSA PARA PORCELANATO TÉCNICO 20 KG
28,90
Exclusividade
42,90
REJUNTE EPÓXI QZT PAREDEChocolate, cinza e tabaco, Cx. 1,5 kg
24,90
ESPAÇA PISO 1MM COM 100 PEÇAS
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REJUNTE PORTO FLEX PARA PORCELANATO 4KGVárias cores
10,90
REJUNTE TOTAL BRANCO PLUSCx. 4 kg
Promoção válida de 24/05 a 30/06 ou enquanto durarem os estoques. Garantimos a quantidade mínima de 5 unidades, 100 m2 ou 180 L. Reservamo-nos o direito de limitar por cliente a quantidade dos produtos anunciados. Os pagamentos parcelados no Cartão Telhanorte em até 24 vezes fixas, com juros, poderão ser feitos mediante parcela mínima de R$ 20,00. A taxa de juros aplicada no parcelamento em 24 vezes é de 1,99% a.m. + IOF. Para mais informações sobre parcelamento, consulte o stand da financeira na loja. Consulte o CET (Custo Efetivo Total) no momento da contratação. Fotos apenas para efeito ilustrativo. Preço do frete não incluso nos preços anunciados. Produtos não disponíveis em todas as lojas.
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Chocolate, cinza e tabaco, Cx. 1,5 kg
10,90
CANTONEIRA MODELO L ¾Branca
17,90
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201318
T er uma casa aconchegante é uma mis
T er uma casa aconchegante é uma mis
T -
são realizada em partes. Um pouco por T são realizada em partes. Um pouco por T dia. Um tapete felpudo aqui, uma lumiT dia. Um tapete felpudo aqui, uma lumiT -
nária posicionada estrategicamente ali T nária posicionada estrategicamente ali T e, devagarinho, vai-se construindo um T e, devagarinho, vai-se construindo um T ambiente de sonho. Um lugar para onde T ambiente de sonho. Um lugar para onde T se quer voltar sempre. Casa aconchegante tem ilumina-
ção indireta, música boa de fundo e perfume que remete
imediatamente ao morador. Casa perfumada é acolhedo-
ra e você consegue isso com velas cheirosas e aromati-
zadores de ambiente. Ou, então, apele para uma poção
caseira infalível: ferva por alguns minutos, em uma pane-
linha com água, alguns paus de canela com um punhado
de cravos-da-índia, e sinta a diferença no ar.
Casa em que dá vontade de ficar tem atrativos aos
quais às vezes damos pouca importância – mas que fa-
zem toda a diferença em nome de um dia a dia mais pra-
zeroso nos próprios domínios. Exemplos? Uma ducha
daquelas que lavam todo o cansaço do dia, torneira de
água quente na pia da cozinha e do banheiro, lâmpadas
econômicas – mas com luz amarela, cálida, que não es-
tressa a pessoa já tão (mal) acostumada à iluminação do
tipo “branco total radiante” do ambiente de trabalho.
Alguns mimos que remetem a aconchego têm a ver
com a época do ano. Ventilador de teto que refresca tar-
des calorentas de verão e aquecedor (a óleo) para dei-
xar o quarto quentinho no inverno. Já o clima seco (e às
vezes massacrante para as vias respiratórias) do outono
pede umidificadores de ambientes.
Até no quintal ou na varanda é possível uma boa dose
de aconchego. Decks de madeira, além de lindos, dão Decks de madeira, além de lindos, dão Decks
aquela sensação boa de pisar com os pés descalços em
um material naturalmente agradável ao toque. Já para
uma cozinha mais acolhedora, não hesite na hora de inves-
BOAS IDEIAS
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tir em acessórios como uma coifa poderosa, que irá salvar
suas noites de uma casa com cheiro de batata frita.
O que mais uma casa aconchegante tem que outras
ficam devendo: janelas com cortinas fluidas, daquelas em
que se consegue ver o balançar do vento. Boas almofa-
das no sofá da sala. No quarto, um colchão decente, que
irá tornar suas noites mais bem dormidas. Experimente
pingar umas gotinhas de essência de lavanda sobre os
travesseiros e tenha uma sensação extra de relaxamento.
A essa altura, você pode estar reclamando que dá mui-
to trabalho ter uma casa assim. Mas se fizer um pouquinho
por dia, como sugerido no início deste texto, não vai nem
se dar conta da labuta. Com a vantagem de começar a
desfrutar do conforto a partir da primeira iniciativa para
conquistar um verdadeiro lar, doce lar.
LAR, DOCE LARTAPETES, VELA PERFUMADA, ALMOFADAS, TORNEIRA DE ÁGUA QUENTE...
A SEGUIR, DICAS SIMPLES PARA DEIXAR A CASA SUPERACONCHEGANTE
POR CHRIS CAMPOS
DICA DO PROFISSIONALCAMILA PALLADINO
Nessa época do ano, a queda brusca na umidade relativa do ar faz com que a poeira acumulada prejudique os moradores. O ideal é lavar cortinas, almofadas, tapetes e capas de sofá. “Dê preferência aos tecidos naturais, que são mais fáceis de manter e limpar”, diz Camila. A arquiteta também lembra que é importante abrir as janelas, mesmo nos dias mais frios do inverno, para a troca do ar. “Poucos minutos já bastam. Deixar o sol entrar também ajuda, além de aquecer.” Durante a limpeza da casa, é indicado usar apenas panos úmidos e aspirador (mesmo nos pisos frios), em vez de utilizar espanadores e vassouras. Camila lembra que algumas plantas têm o poder de purificar ambientes. “É o caso da gérbera, do lírio-da-paz e da azaleia. Folhagens como dracena, espada-de-são-jorge e palmeira-bambu também ajudam a purificar o ar.”
AR PURONO INVERNO
MAIO/JUNHO 2013 TELHANORTE 21
DE FININHODEPOIS DO PRIMEIRO FILHO, O
TENISTA E COMENTARISTA DE TV
FERNANDO MELIGENI, O ‘FININHO’,
FICOU TÃO CASEIRO QUE QUASE NÃO
SAI MAIS DE SUA COBERTURA NA VILA
MADALENA: “AQUI TENHO TUDO”, DIZ
POR RONALDO BRESSANE FOTOS MARCELO BORMAC
Meligeni em casa:
o violão é uma de
suas grandes paixões
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201322
“Este apartamento foi um achado”, diz Fi-
ninho, ou melhor, Fernando Meligeni,
sobre a cobertura em que mora, num
quarteirão tranquilo da Vila Madalena.
Um prédio de 15 anos e 15 andares, cuja vista volta-se dire-
tamente para o fórum de Pinheiros, região que concentra
casas e prédios baixos – ao longe, vê-se o espigão da Pau-
lista acupunturado pelas antenas das redes de TV, rádio e
internet. Uma das antenas é da ESPN, onde Fininho traba-
lha como comentarista, blogueiro e, agora, também como
apresentador de um novo programa. “Podia ir e voltar de
tirolesa; amarrava uma corda na antena e outra no meu pré-
dio”, brinca. Trabalhando tão perto de casa, se dá ao luxo de
ficar mais tempo com seu filhote, o Gael, sua cria com a atriz
Carol Hubner – que, aliás, estava em cartaz em um espaço
próximo, o Teatro do Centro da Terra, em Perdizes.
“É muito gostoso morar na Vila, a gente aproveita pra
caramba”, diz. Meligeni é um vilamadalênico há cinco anos,
desde que se casou com Carol. Achou o apê “destruído”:
a ex-dona havia abandonado o local por quase dois anos.
“Compramos com o preço lá embaixo para os padrões da-
qui, mas tivemos de mexer. Foram cinco meses de reforma.”
O filho de 3 anos modificou a rotina do casal esportista-
-atriz. Mas não muito. “A gente ia a um restaurante e bar
diferente por dia: Piratininga, Jacaré, Kabuki, Santa Gula. Só
que agora, com o moleque, as motivações são outras. Há
praças, uma locadora de filmes aqui perto, as padarias Villa
Grano, DeliParis, Le Pain, serviços de todo tipo... A gente
usufrui muito da Vila Madalena.”
Hoje comentarista de grandes eventos de tênis na TV
ESPN e na Band, o ex-top 25 do mundo participa de varia-
dos eventos ao redor do esporte. Mas não joga todo dia.
“Hoje minha prioridade é levar o Gael à escola. Agora, jogo
em clube, com amigos, em academia, para quando rolar
uma clínica ou evento eu não aparecer barrigudo e ter velo-
cidade pra chegar na bola”, ri. Meligeni também fica muito
em casa resolvendo seus negócios, só saindo para passear
com o filho. Individualista como todo tenista, não gosta de
MAIO/JUNHO 2013 TELHANORTE 23
Hora do relax:
nosso herói descansa
sobre o tapete, entre
almofadas e algumas
das raquetes que já
utilizou nas quadras
ter empresário ou assessor: negocia seus contratos, é seu
contador, agente e motoboy. “O tênis te ensina isso – é uma
vergonha alguém levar as raquetes para você”, diz.
Fininho viajou muito pelo mundo e, extrovertido, sem-
pre gostou de sair à noite — mas agora prefere ficar cur-
tindo a própria casa. Livros de tênis podem ser vistos por
todos os cantos, bem como fotos de seus bons tempos de
ATP. “Existe uma diferença grande em ser o número 1 do
mundo”, explica. “O número 1 nunca tem tempo pra nada:
a vida dele é dos outros. Já o trigésimo do mundo pode se
divertir e ninguém se lembra dele. Nunca fui obcecado por
ser o número 1, sempre fui feliz com as coisas que tive.” Mes-
mo sem ter estado no topo, suas premiações superaram os
2 milhões de dólares — o que lhe rendeu um bom pé-de-
-meia. “Nunca fui de fazer desaforo com o dinheiro, porque
um dia ele cobra”, ensina. E talvez por conta do jeito desen-
canado é que Fininho passou numa boa da aposentadoria
nas quadras ao novo posto diante dos microfones. Desde
os tempos em que reinava com sua canhotinha, já era co-
“COMPRAMOS COM O PREÇO LÁ EMBAIXO PARA OS PADRÕES DO BAIRRO, MAS TIVEMOS DE MEXER BASTANTE NO IMÓVEL. FORAM CINCO MESES DE REFORMA”, CONTA MELIGENI SOBRE A COBERTURA ONDE VIVE EM SÃO PAULO, NA VILA MADALENA
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201324
CAPA
NOS FINS DE SEMANA, MELIGENI E A MULHER, A ATRIZ CAROL HUBNER, GOSTAM DE RECEBER OS AMIGOS PARA UM CHURRASCO EM CASA. E, COM A CHEGADA DE UM SEGUNDO FILHO, PRETENDEM FAZER OUTRA REFORMA
nhecido por falar muito e ser um tanto polêmico. “Esportis-
ta precisa ter opinião. E as pessoas têm medo de se colocar:
se o atleta fala algo em tom crítico, perde patrocinador, o
estado não dá grana, ninguém o chama pra nada. O atleta é
dependente, por isso tem medo de falar o que pensa.”
BRASIL, PAÍS DO TÊNIS
E logo Fininho sai disparando opiniões – ele não foge de
nenhum tema. Olimpíada, Copa? “Não sei se estamos prepa-
rados para dois eventos. Copa sim, mas Olimpíada também?
O dinheiro deveria ir para os atletas. E não ser tão em cima
da hora. A Inglaterra planejou sua Olimpíada oito anos antes,
por isso chegou em terceiro lugar. Um atleta não se faz em
três anos”, detona. Política e esporte? “Romário está surpre-
endendo, se metendo em vespeiros, é admirável. Mas eu não
entraria em política nem em cartolagem: não tenho talento
como administrador.” Rivalidade Brasil x Argentina? “Tenho
enorme carinho pela Argentina, é o país onde nasci, a terra
da minha família. Mas torço pelo Brasil. Agora, acho que tem
MAIO/JUNHO 2013 TELHANORTE 25
uma rivalidade muito boba. O brasileiro vai pra lá e é querido,
o argentino vem pra cá e é bem tratado. Me incomodam os
âncoras das TVs que instigam uma rivalidade e depois vão
beber vinho na Argentina...”, sorri.
Brasil, país do futebol? “Sou contra. Temos de valorizar
todos os esportes. Ninguém sabe quem é o [jogador de tênis
de mesa] Hugo Hoyama, por exemplo, que é um monstro: se
fosse americano, seria ziliardário.” E tênis não é muito mais
desgastante do que futebol? “É o grande tira-teima, né? Tudo
bem que no futebol tem impacto direto, mas jogar tênis des-
gasta mais: treinamos seis horas por dia. O jogador de fute-
bol treina mais... suave. Por isso é que a gente dura pouco,
30 anos no máximo. E tenista só depende dele mesmo, não
tem salário, ganha por prêmios, não adianta reclamar que o
companheiro errou o pênalti, é tudo na sua conta.”
Esportistas fazendo papel de jornalista? “Demorei pra
comentar jogos porque queria estar em uma emissora que
me desse liberdade para falar o que eu quisesse. Mas não sou
jornalista, sou um comentarista que fala de tênis do ponto de
vista do tenista. É difícil, viu? Você vê ao vivo Federer x Djoko-
vic, eles são rapidíssimos... Às vezes eu esquecia o microfone
e ficava curtindo o jogo, o diretor me dava bronca: Não vai
trabalhar não?”, conta Meligeni, fã assumido de Nadal, ca-
nhoto e caliente como ele.
Polêmicas à parte, Fininho é um cara caseiro mesmo.
Adora receber amigos, principalmente os amigos artistas e
boêmios da mulher Carol – ficam até altas horas papeando
e cervejando. “A gente curte um churrasco, mas não sei fa-
zer, é uma vergonha... É que gosto de ouvir a música, não de
tocar”, resume. Planos? Além do novo programa na ESPN,
Meligeni vai passar férias com Carol em Nova York, para co-
memorar os cinco anos de casamento. E programa também
um segundo filho. Por causa disso é que, em breve, sua co-
bertura passará por nova reforma. “Quando quebramos um
quarto para o Gael, fizemos outro, para ser escritório — pro-
vavelmente vai ser para o segundo filho”, diz. “Pensamos
até em procurar outro apartamento, mas não queremos sair
daqui; onde vou encontrar outra vista como esta?”
“Já pensamos
até em mudar,
mas onde vamos
encontrar outra
vista como esta?”,
pergunta Meligeni
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201326
Escolher a paginação do piso pode ser um tra-
balho mais difícil do que parece. O assunto,
aliás, figura na lista dos arquitetos como um
dos mais complexos a serem resolvidos, antes
mesmo de forros, pinturas e instalação da parte elétri-
ca. Mas tudo pode ser resolvido com um projeto de pa-
ginação benfeito. De acordo com a arquiteta paulistana
Monique Figueiredo, com ele você resolve a questão da
metragem, do número de peças necessárias, além da
porcentagem de perda do material. Para ela, a pagina-
ção de piso também é uma ótima maneira de valorizar o
ambiente. “Acredite, dependendo do formato das peças,
você pode aumentar ou até diminuir o ambiente”, revela.
São diversos tipos de paginação existentes. A pri-
meira recomendação da arquiteta é prestar atenção ao
formato do piso. “Num piso de madeira, o interessante é
posicionar as réguas no sentido da abertura da porta, ou
seja, no sentido vertical, para ampliar o ambiente.” Se-
gundo Monique, a paginação angulada é a mais difícil de
ser executada. Outros tipos de paginação que estão em
alta são a espinha de peixe, que remete aos anos 70, e a
dama, mais usado em cozinhas e que lembra um tabulei-
ro daquele jogo. “Com este último é preciso ter cuidado
para não limitar demais o ambiente”, diz. “Nesse caso,
quanto menos detalhes, maior o ambiente parecerá”.
Se a sua dúvida é usar diferentes tipos de pisos em um
mesmo espaço, saiba que é possível, sim. “Mas depende
muito do lugar. Num apartamento pequeno, com sala e a
cozinha integradas, o melhor é usar o mesmo piso para
os dois”, explica. “Quando misturamos pisos diferentes, os
ambientes ficam mais limitados. Num lugar grande, a mis-
tura de peças diferentes pode ser interessante.” A reco-
ESPECIAL PISOS
DIAGRAMAÇÃO CORRETACUIDADO NA HORA DE PAGINAR SEU PISO. ESSA TAREFA PODE
SER MAIS COMPLEXA DO QUE PARECE
POR JULIANA AMATO
mendação da arquiteta é fazer um detalhe em áreas como
o hall, onde é possível indicar o centro do cômodo.
Se você está pensando em usar uma soleira para divi-
dir as paginações, talvez seja melhor rever a sua escolha.
“A soleira só deve ser usada quando temos desnível do
piso. Mas, se sua opção for essa, escolha um material para
a soleira com a cor aproximada do piso, assim o detalhe
não chama tanta atenção.” Outro artifício usado pela pro-
fissional para diminuir frestas, quebra de peças e barrigas
é ter um contrapiso perfeito. “É o segredo de tudo. Se ele
estiver regularizado, sem buracos e com o mínimo de im-
perfeições, a probabilidade de erros é pequena”, afirma.
E uma velha máxima aqui tem força redobrada: “Mão de
obra qualificada sempre evita dores de cabeça.”
DICA DO PROFISSIONALCAMILA PALLADINO
Pisos e revestimentos de cores quentes estão cada vez mais em alta. “Essa tendência vem para quebrar um pouco uma linha que se seguia há anos, de usarmos apenas pisos claros, brancos e cinza, sempre em grandes formatos”, diz Camila. A arquiteta lembra que a tradição da azulejaria é rica em detalhes, formas e cores. “Mas é importante dosar para não ficar com cara de restaurante fast-food. Escolher as cores de acordo com o gosto pessoal, e não apenas por estarem na moda, também é importante”. Camila indica as linhas de porcelanato que imitam madeira, tendência que se mantém no mercado nos últimos anos e confere aconchego e requinte aos espaços. “As cores, apesar de ficarem na família do marrom, estão mais quentes, com os veios mais marcados e um aspecto bem natural.”
SEM MONOTONIA
PORCELANATO CESANO GRIS 60x60x cm, cx 1,44 m2, Extra
PISO CHANEL BRANCO RETIFICADO51x51 cm, cx 1,28 m2, Extra
PORCELANATO ADHARA 80x80 cm, cx 1,92 m2, Extra
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PISO TRAVERTINO BEGE RETIFICADO51x51 cm, cx 1,28 m2, Extra
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PISO 8062 JETPLUS57x57 cm, cx 1,62 m2, Extra
PORCELANATO ESMALTADO RAPOLANO ALMOND84x84 cm, cx 1,41 m2, Extra
59,90 m2
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Promoção válida de 24/05 a 30/06 ou enquanto durarem os estoques. Garantimos a quantidade mínima de 5 unidades, 100 m2 ou 180 L. Reservamo-nos o direito de limitar por cliente a quantidade dos produtos anunciados. Os pagamentos parcelados no Cartão Telhanorte em até 24 vezes fixas, com juros, poderão ser feitos mediante parcela mínima de R$ 20,00. A taxa de juros aplicada no parcelamento em 24 vezes é de 1,99% a.m. + IOF. Para mais informações sobre parcelamento, consulte o stand da financeira na loja. Consulte o CET (Custo Efetivo Total) no momento da contratação. Fotos apenas para efeito ilustrativo. Preço do frete não incluso nos preços anunciados. Produtos não disponíveis em todas as lojas.
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201328
P A R A C O N S T R U I R
PORCELANATO CESANO GRIS 60x60x cm, cx 1,44 m2, Extra
PORCELANATO ADHARA 80x80 cm, cx 1,92 m2, Extra
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PORCELANATO ESMALTADO RAPOLANO ALMOND84x84 cm, cx 1,41 m2, Extra
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PORCELANATO POLIDO CREMA VALENCIA 60x120 cm, cx 1,43 m2, Extra
136,90 m2
PORCELANATO ROSS WHITE60x120 cm, cx 1,44 m2, Extra
139,90 m2
PORCELANATO DIAMANTEPOLARIS100x100 cm, cx 2,00 m2, Extra
129,90 m2
REVESTIMENTO DIAMANTE BRANCO ACETINADO RETIFICADO44x88 cm, cx 1,55 m2, Extra
PORCELANATOBOTTICELLI BIANCO POLIDO90x90 cm, cx 1,61 m2, Extra
149,90 m2
59,90 m2
REVESTIMENTO 2963 JET PLUS COLUN REALE43,2x91 cm, cx 1,96 m2, Extra
132,90 m2
REVESTIMENTO ÁRTICO SNOW RETIFICADO30x90 cm, cx 1,08 m2, Extra
79,90 m2
REVESTIMENTO CALACATA HD RETIFICADO29,1x87,7 cm, cx 1,53 m2, Extra
115,90 m2
PORCELANATO CREMA ACETINADO87,7x87,7 cm, cx 1,54 m2, Extra
99,90 m2
Promoção válida de 24/05 a 30/06 ou enquanto durarem os estoques. Garantimos a quantidade mínima de 5 unidades, 100 m2 ou 180 L. Reservamo-nos o direito de limitar por cliente a quantidade dos produtos anunciados. Os pagamentos parcelados no Cartão Telhanorte em até 24 vezes fixas, com juros, poderão ser feitos mediante parcela mínima de R$ 20,00. A taxa de juros aplicada no parcelamento em 24 vezes é de 1,99% a.m. + IOF. Para mais informações sobre parcelamento, consulte o stand da financeira na loja. Consulte o CET (Custo Efetivo Total) no momento da contratação. Fotos apenas para efeito ilustrativo. Preço do frete não incluso nos preços anunciados. Produtos não disponíveis em todas as lojas.
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201330
SERVIÇOS
AS TEXTURAS DA BELEZAEM ACABAMENTOS EXTERNOS, A ARGAMASSA APRESENTA DIFERENTES
ASPECTOS. O BOM SENSO ESTÉTICO FAZ TODA A DIFERENÇA
Revestimento de parede, sobretudo em ambien-
tes externos, pode ter inúmeras texturas – e, em
cada uma delas, a argamassa faz o seu papel,
ajudando a imprimir um toque pessoal no acabamento
da fachada, do muro ou da parede lateral. Em geral, a
parede de uma construção recebe três camadas de ar-
gamassa: o chapisco (base do revestimento), o emboço
(para regularizar a superfície) e o reboco (acabamento
final). No muro, é frequente ter apenas a camada do cha-
pisco, enquanto a parede lateral de uma casa apresenta,
em muitos casos, o chapisco como textura do embasa-
mento, nome que se dá à faixa horizontal desse tipo de
argamassa aplicada a 7 mm do chão. “Em ambos os ca-
sos, o chapisco funciona como elemento estético e tam-
bém hidrorrepelente, protegendo contra a umidade”,
explica o arquiteto Airton Dias.
O ideal é comprar a argamassa com a textura já pronta:
além de chapisco, há as opções chamadas de ranhurado,
grafiato e espatulado. Todas apresentam pedrinhas (po-
límeros, quartzos etc.) em sua composição – segundo o
movimento da mão durante a aplicação, o desenho da tex-
tura será mais ou menos acentuado. Aplica-se na parede
esse tipo de argamassa de cima para baixo, usando uma
espátula (efeito espatulado), uma desempenadeira (efeitos
grafiato e ranhurado) ou um rolo (efeito chapiscado).
A argamassa chapiscada, por sinal, é bastante utilizada
no acabamento externo de uma construção por ser mais
econômica do que a massa acrílica, além da sua qualidade
de proteger contra a água. Seja qual for o caso, contudo,
não há necessidade de seguir um gabarito – ao contrário:
as “imperfeições” obtidas com a aplicação das argamas-
sas com textura fazem parte da linguagem estética que se
deseja realçar. O bom senso estético vai fazer o resultado
final. “Hoje a tendência em alta é a estética clean, lisa”, res-
salta a arquiteta Carolina Leal. “A sugestão é aplicar a tex-
tura apenas como detalhe e não em grandes superfícies.” FO
TO
SU
VIN
IL
POR ALICE MORAES
P A R A C O N S T R U I R
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TINTA ACRÍLICA ACETINADA SUPER LAVÁVELBranca, uso interno ou externo, 18L
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LÁTEX ACRÍLICO CONTRA MOFO E MARESIABranco, 18L
379,90
TEXTURA MARMORATTO BASE2,88L
62,90
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ESMALTE SINTÉTICO SECAGEM RÁPIDA3,6L
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90
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TEXTURIZADO RÚSTICO BASE PM REVESTIMENTO ACRÍLICOCores claras, 14LCores claras, 14L
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TEXTURA ACRÍLICA CORALPLUS18L
TINGIMENTO
GRÁTIS
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201332
FAÇA
VOCÊ
MESMO! Além de artista plástica e professora de mosaico e artesanato, Cláudia
Soares Cassiano também é coordenadora de oficinas do Reciclázaro,
associação que ajuda pessoas carentes por meio de ações sociais
sustentáveis. Para esta seção, a artista nos ensina a fazer um porta-colares
com materiais simples, todos encontráveis nas lojas Telhanorte.
PORTA-COLARES COM ESTILO
MATERIAL
• 01 madeira de demolição ou compensado (20 x 40 cm, medida usada na foto) • 01 lixa para madeira
número 150 • puxadores de madeira de sua preferência • 01 lata de tinta spray para uso geral • 02 ganchos
pequenos • 01 pedaço de cordão ou barbante colorido • furadeira • alicate • tesoura • régua • lápis
1 2
3 4
Lixe cuidadosamente para tirar o verniz dos puxadores antes de
pintá-los. Assim você garante uma boa fixação da tinta
Faça a marcação com lápis na madeira, distribuindo os furos por
igual para fixar os puxadores. Use a régua para alinhá-los
Pinte os puxadores com spray a uma distância de 20 cm. Espere
secar por meia hora. Depois, dê outra demão de tinta
Na parte superior, meça três dedos a partir de cada borda e faça a
marcação para os ganchos
DICA: Você pode utilizar diferentes materiais para fazer sua própria peça. Use a criatividade!
MAIO/JUNHO 2013 TELHANORTE 33
FO
TO
S J
UL
IO V
ILE
LA
5 6
Para atravessar a madeira, use a furadeira. Se a espessura for menor
que o parafuso, corte-o com uma serra de metal (segueta)
Com a furadeira, faça um furo pequeno em cima, para posicionar os
ganchos. Se precisar, use o alicate para ajudar na colocação
7
Depois, limpe o furo com o lápis e coloque os puxadores
8
Coloque o cordão e corte o excesso com a tesoura. Você pode usar
a mesma fórmula para fazer um porta-chapéus ou um cabideiro
TELHANORTE MAIO/JUNHO 201334
PERGUNTE AO ESPECIALISTA
O QUE SIGNIFICA ACABAMENTO EM UMA PINTURA?
Acabamento é como ficará o aspecto visual e
tátil da pintura, seja de uma parede, metal ou
madeira. Existem várias características e fato-
res que contribuem para o bom acabamento
em uma pintura. Dentre elas, destacamos o nível de brilho
do acabamento, lembrando que brilho é reflexão da luz.
Confira abaixo os níveis de brilho dos acabamentos
mais comuns:
FOSCO: é o acabamento mais utilizado; remete a uma pin-
tura sóbria e com aspecto neutro, é de fácil aplicação e muito
utilizado em pintura de paredes ou em vernizes para madeira.
ACETINADO: é um acabamento mais sofisticado, elegan-
te. Seu nível de brilho é bem sutil, podendo ser visto contra a
luz. É utilizado em todos os tipos de superfície como paredes,
metais, madeiras e vernizes. É também o acabamento preferi-
do para locais com necessidade de limpeza frequente.
SEMI-BRILHO: com nível de brilho superior ao acetina-
do, é percebido quando visto de qualquer ângulo e utilizado
em ambientes amplos, com pé-direito alto, quando o objeti-
vo é destacar a pintura e criar um efeito sofisticado.
BRILHANTE OU ALTO BRILHO: encontrado principal-
mente nos esmaltes para pintura de metais e madeiras e ver-
nizes para madeira. Esse nível de brilho confere ao acabamen-
to a característica de impedir a impregnação de sujeira, pois
cria uma espécie de película protetora, facilitando a limpeza.
Quanto ao aspecto tátil, podemos destacar os acaba-
mentos liso e texturizado. O acabamento liso é obtido
com aplicação de CORAL MASSA CORRIDA ou CORAL
MASSA ACRíLICA para paredes ou ainda CORAL MAS-
SA PARA MADEIRAS. A aplicação de massa confere um
acabamento liso e muito elegante às paredes. A aplicação
da MASSA (CORRIDA OU ACRíLICA) antes das tintas
ACETINADAS e SEMI-BRILHO é ideal, pois o brilho reflete
melhor, valorizando a pintura. O acabamento texturiza-
do, como o próprio nome diz, confere à superfície um
aspecto rústico e permite criar diversos desenhos e efeitos
diferenciados e exclusivos. Ele pode ser utilizado com
duas finalidades principais. Uma é a funcional, na qual se
escolhe o acabamento texturizado para disfarçar imper-
feições da superfície e proteger paredes externas. A outra
é decorativa, que permite o uso de um contraste entre o
acabamento liso e o texturizado, criando um ambiente
moderno e descontraído.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre acaba-
mento, vamos à escolha da tinta.
PAREDES E TETOS: CORAL DECORA acabamento
FOSCO, SEMI-BRILHO, ou CORAL DECORA ACABAMENTO
ACETINADO. A linha DECORA é uma tinta acrílica premium
sem cheiro da Coral, disponível em mais de 2 mil opções de
cores inspiradas em momentos da vida.
METAIS E MADEIRAS: a família CORALIT é composta
pelo CORALIT TRADICIONAL, CORALIT SECAGEM RÁPIDA
E CORALIT ZERO ODOR (à base de água), disponível nos aca-
bamentos ALTO BRILHO, BRILHANTE, ACETINADO E FOSCO.
Para acabamento TEXTURIZADO a CORAL tem uma completa
linha de texturas (RÚSTICA, DESIGN, DESENHO).
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